APB acusa Concorrência de lançar consulta enviesada e com "resultados predeterminados"

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Glos, que foi o primeiro ministro da economia proveniente da CSU desde a fundação da República Federal da Alemanha, em 1949, entrou para o governo em finais de 2005, após o acordo entre democratas-cristãos e sociais-democratas para formar uma grande coligação dirigida por Angela Merkel.

Antes disso, era chefe do grupo de deputados da CSU no Parlamento Federal, tornando-se conhecido pela truculência das suas intervenções.

O seu consulado nem sempre foi pacífico, porque é considerado um político da linha dura, e com firmes convicções liberais, que o levaram a ter divergências, por exemplo, com os colegas sociais-democratas do gabinete, sobretudo com o ministro do Ambiente, por ser contra o encerramento das centrais nucleares alemãs.
No auge da críse financeira, foi muito notada a sua ausência em várias ocasiões ao lado da chanceler Angela Merkel, o que levou a imprensa a dizer que Glos se tinha conformado com um papel secundário perante o ministro das finanças, o social-democrata Peer Steinbrueck.

Esta semana, Glos foi notícia pelas piores razões, porque o seu motorista passou com o carro de serviço por cima do pé de um polícia que o mandou parar, e o ministro saiu do carro ameaçando o agente da autoridade de acabar com a sua carreira, segundo a imprensa alemã. Glos não confirmou ter feito ameaças ao polícia, mas pediu desculpas, admitindo que ferve em pouca água.

Diário Digital

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sábado, 7 de Fevereiro de 2009 | 16:44 Imprimir Enviar por Email

Ministro da Economia alemão apresenta demissão


O ministro da economia alemão, Michael Glos, pôs hoje inesperadamente o seu cargo à disposição, em carta enviada ao presidente do seu partido, a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, Horst Seehofer.
O próprio Seehofer, que recebeu a notícia à saída da Conferência de Segurança a decorrer em Munique, mostrou-se surpreendido, dizendo aos jornalistas que teria de falar com Glos.

Também o vice-chanceler alemão, Frank-walter Steinmeier, disse à margem da conferência que não tinha ainda qualquer informação sobre o pedido de demissão do seu colega de gabinete.

Na carta a Seehofer, que será publicada no domingo no semanário Bild am Sonntag, e da qual já se conhecem excertos, Glos afirma que a sua intenção é dar o lugar a outro político ainda antes das legislativas de Setembro, porque não pretendem continuar em funções num futuro executivo.

O ministro democrata-cristão lembra que vai fazer 65 anos e que apesar de considerar o cargo que ainda desempenha o ponto alto da sua carreira, acha que chegou a hora de sair.

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