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Caldeirão da Bolsa

Cinco bancos nacionais integram Top500 mundial

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 13/2/2009 9:31

BANCOS BONS BANCOS MAUS


António Perez Metelo
Redactor principal
Não há duas crises financeiras exactamente iguais, mas é sempre possível aprender com as anteriores. Começa a chegar ao centro da discussão o estudo do caso sueco na primeira metade da década de 90. Cinco dos sete bancos daquele país, responsáveis por 90% do mercado, foram dando sinais de crescente vulnerabilidade pela detenção de maus créditos imobiliários, cada vez mais incobráveis. A conta calada atingiu valores astronómicos, face a uma economia em recessão de 4% do produto interno.

Tal como tem sido feito nos EUA, na Zona Euro ou no Reino Unido, o Governo da Suécia tentou a injecção pontual de capitais, até que, em 1992, se decidiu pela criação de dois chamados "bancos maus", o Securum e o Retriva, aos quais os bons bancos foram forçados a vender todos os seus activos tóxicos a preços realistas, ou seja, baixos. O Estado entrou no capital de todos aqueles que precisavam de ser fortalecidos depois da limpeza total do seu balanço, ao mesmo tempo que os depósitos e os contratos eram garantidos pelo Estado. O efeito foi fulminante: os bons bancos voltaram aos seus negócios normais, voltando a fluir o crédito a preços comportáveis para empresas e famílias, enquanto especialistas em incobráveis reestruturavam as carteiras dos dois bancos maus e conseguiam, no espaço de cinco anos, minimizar o custo para os contribuintes para menos de 2% do PIB. As participações accionistas do Estado nos bancos bons foram sendo vendidas ao longo de dois anos, com lucro. Os anteriores accionistas, expropriados pelas nacionalizações, acabaram por pagar o grosso dos custos de uma política creditícia temerária.

Será extrapolável este exemplo para todo um sector financeiro na Europa e nos EUA, no qual impera ainda a desconfiança do malparado escondido? É difícil responder taxativamente. Já que a operação na Suécia só foi possível graças ao consenso nacional estabelecido, com o apoio de sociais-democratas e centristas, dos sindicatos e da opinião pública. Entre nós, nada disto parece ser necessário. O que pode estar a minar a imagem da banca é a sucessão de casos de actividades delituosas, ao mais alto nível, em instituições que deviam honrar sem falhas a confiança dos depositantes. A criação de bancos maus na Zona Euro poder-nos-á ajudar a dinamizar o crédito no grande espaço monetário de que fazemos parte. Mas, em Portugal, o que é verdadeiramente urgente é que a justiça actue, antes que a paciência da população se esgote.|

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por Açor3 » 6/2/2009 19:54

Banca
CGD no "top" 100 das marcas com mais valor
O valor das 500 marcas bancárias mundiais mais valorizadas caiu com a crise financeira. O HSBC mantém a liderança e cinco das dez marcas mais valorizadas são bancos norte-americanos. Dois bancos chineses estão em os dez maiores. E a CGD encontra-se entre os cem mais.

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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt


O valor das 500 marcas bancárias mundiais mais valorizadas caiu com a crise financeira. O HSBC mantém a liderança e cinco das dez marcas mais valorizadas são bancos norte-americanos. Dois bancos chineses estão em os dez maiores. E a CGD encontra-se entre os cem mais.

No último ano, em plena crise dos mercados financeiros, as 500 marcas bancárias mundiais perderam um terço do seu valor. No seu conjunto, a elite do sector financeirosofreu uma desvalorização de 170 mil milhões de euros. A análise é feita pela consultora Brand Finance em colaboração com a “The Banker Magazine”, que anualmente elaboram este índice de avaliação do valor e da forças das marcas do sector bancário.


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por mquinaz » 5/2/2009 20:13

E nos primeiros lugares do top500, que bancos estão? :wink:
Carteira mquinaz

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mquinaz
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Cinco bancos nacionais integram Top500 mundial

por Açor3 » 5/2/2009 19:58

quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009 | 09:19 Imprimir Enviar por Email

Marcas: Cinco bancos nacionais integram Top500 mundial
António Eduardo Ferreira

A Caixa (CGD) é o banco português com o melhor rating de Marca, embora outras quatro instituições portuguesas integrem o Top500 das marcas financeiras mais valiosas do mundo, de acordo com a classificação de 2009 elaborada pela Brand Finance em colaboração com a revista The Banker.
Na terceira edição do «Global 500 Banking Brands Index», a CGD é a 77ª marca mais valiosa do mundo, com um brand value de 1 300 milhões de dólares (ao câmbio de 2008). A segunda instituição portuguesa entre as marcas financeiras mais fortes e valiosas é o Banco Comercial Português (BCP), no 138º lugar da lista e a cotar 694 milhões de dólares (15% da capitalização bolsista, segundo números do final de Novembro de 2008). Na lista de 2008 o BCP ocupava o 145º posto, subindo na tabela deste ano mas com o valor da marca a sofrer uma erosão de 142 milhões face aos 836 M€ que lhe eram atribuídos em 2008.

O Banco Espírito Santo (BES), que à semlhança da CGD não estava na lista de 2008, ocupa este ano a 221ª posição da lista global e com um brand value de 288 milhões de dólares (8% da respectiva capitalização em bolsa
O quarto mais valioso entre as marcas nacionais do sector é o BPI, ocupando o 303º posto do ranking mundial (241º em 2008). A marca do banco liderado por Fernando Ulrich vale hoje 170 milhões de dólares, menos de metade em comparação com os 356 milhões do ano passado, embora acima do BES quando analisado o peso da marca face à capitalização (10%).

Por fim, o Banif (491º da lista mundial), ostenta 78 milhões de brand value, equiparando-se ao BCP na relação entre marca e valor em bolsa (15%).

Lusa
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