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Caldeirão da Bolsa

Fábrica comprada por 1 euro resiste à crise

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por The Mechanic » 5/2/2009 9:49

Já vi uma reportagem sobre eles. Foi uma especie de "Nacionalização Popular" . Quando as pessoas trabalham para o que é seu, a motivação é outra e eles parecem ir-se aguentando .
Infelismente, nem sempre pode ser assim e a instabilidade social em termos de emprego , continua a alastrar todos os dias . Hoje saem dados sobre o Desemprego nos EUA , e não devem vir nada bons, como é esperado.


Um abraço ,

The Mechanic
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Fábrica comprada por 1 euro resiste à crise

por DC89 » 5/2/2009 4:16

Aquisição feita há 4 anos

Cenário futuro é sempre incerto, diz trabalhadora
A fábrica de confecções de Arcos de Valdevez, que uma trabalhadora comprou há quatro anos por um euro após uma tentativa frustrada de deslocalização, resiste à crise internacional e até já aumentou o número de operárias.

Segundo Conceição Pinhão, a trabalhadora que liderou a luta contra a deslocalização e conseguiu convencer os patrões alemães a venderem-lhe a fábrica por aquele preço simbólico, o segredo está no trabalho e na qualidade.

Em declarações à Lusa, Conceição Pinhão admitiu que, neste cenário de crise, o futuro «é sempre incerto».

Acrescentou, no entanto, que a fábrica que dirige desde 2005 não se pode queixar porque encomendas «não têm faltado».

«O ano passado é que foi um bocadinho pior, mas neste início de 2009 até estamos bastante bem», disse.

A fábrica conta actualmente com 99 trabalhadores, mais dez do que na altura da tentativa de deslocalização e da compra simbólica.

A «Afonso - Produção de Vestuário» funciona há 19 anos na Zona Industrial de Paçô, em Arcos de Valdevez, sendo a sua gestão assegurada por Conceição Pinhão desde 29 de Novembro de 2004, dia em que os patrões, dois empresários alemães, «desapareceram» depois de uma alegada tentativa frustrada de deslocalização.

«Nesse dia, e já fora do horário laboral, eles tentaram retirar do interior da fábrica tecidos e máquinas para levar tudo para a República Checa, deixando-nos de mãos a abanar, o que só não conseguiram devido à pronta oposição dos trabalhadores», disse na altura, à Lusa, Conceição Pinhão.

A partir desse dia, e para evitar «uma qualquer surpresa desagradável», os trabalhadores revezaram-se durante longos meses em vigílias nocturnas nas instalações da empresa, para que nada de lá fosse retirado.
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