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Euromilhões: Pastora de Melgaço que ganhou 68 mil euros comprou um Mercedes e continua a tratar das cabras
Viana do Castelo, 13 Fev (Lusa) - Uma pastora de Melgaço que em 2005 ganhou 68.580 euros no Euromilhões gastou o dinheiro "quase todo" na compra de um Mercedes e continua diariamente a levar as suas 135 cabras a pastar no monte.
"Há muito que o meu sonho era ter um Mercedes e a sorte no Euromilhões permitiu-me concretizar esse sonho. O dinheiro foi quase todo para o carro", confessa, com simplicidade, Maria do Carmo Faria, 47 anos de idade, moradora em Fiães, concelho de Melgaço.
Com a mesma simplicidade, Maria do Carmo acrescenta que "não se ajeita lá muito bem" com o Mercedes, "porque não tem travão de mão e é muito comprido", e que, por isso, "não se desfez" do seu velhinho Opel, que continua a utilizar.
"Faço assim: para ir às cabras, à missa ou fazer outras coisas aqui por perto, vou no Opel, e quando vou à vila ou faço uma viagem maiorzinha levo o Mercedes", conta.
Maria do Carmo foi premiada no sorteio de 12 de Agosto de 2005, mas só em Outubro é que se apercebeu que tinha um prémio para receber, já que nem se dera ao trabalho de conferir o boletim.
Como se estava a esgotar o prazo para reclamação do prémio, o dono do quiosque decidiu pôr um anúncio no jornal da terra, que surtiu imediatamente efeito, até porque o pai de Maria do Carmo, que na altura tinha 81 anos, é assinante desse jornal.
"Estava em casa a ler o jornal e aquilo chamou-me a atenção. O meu genro acabou também por ler e, pelo sim pelo não, foi conferir os boletins que tinha na gaveta. E não é que a sorte grande saiu mesmo à minha filha?", referiu, na altura, emocionado, o octogenário.
Maria do Carmo acertou nos cinco números da sorte (15-23-30-37-40), mas não teve pontaria para nenhuma das estrelas, o que lhe valeu o 3º prémio.
Um prémio que, no entanto, não alterou em nada a rotina de Maria do Carmo, que todos os dias, de manhã, continua a levar as suas 135 cabras a pastar no monte, recolhendo-as ao final da tarde.
O resto do dia dedica-o às lides da casa e a tratar da horta.
"Claro que o dinheiro, sobretudo quando nos entra assim pela casa dentro sem nós contarmos, nos dá muito jeito. Mas também não ganhei nenhuma fortuna, não é?", acrescenta.
O prémio nem sequer alterou a rotina de jogo daquela pastora, que todas as semanas aposta os mesmos dois euros de sempre, ou seja, uma única chave.
"Olhe, sempre joguei por jogar, quase por descarga de consciência. Muitas vezes nem sequer conferia os boletins, para ver se tinha prémio. Não sou rica mas, graças a Deus, tenho quase tudo o que preciso. Sou feliz e isso é o mais importante de tudo", confessa.
Maria do Carmo está casada com um agente da GNR e tem uma filha de 23 anos que está "a acabar Farmácia", na Universidade, no Porto.
VCP.
Lusa/Fim
Viana do Castelo, 13 Fev (Lusa) - Uma pastora de Melgaço que em 2005 ganhou 68.580 euros no Euromilhões gastou o dinheiro "quase todo" na compra de um Mercedes e continua diariamente a levar as suas 135 cabras a pastar no monte.
"Há muito que o meu sonho era ter um Mercedes e a sorte no Euromilhões permitiu-me concretizar esse sonho. O dinheiro foi quase todo para o carro", confessa, com simplicidade, Maria do Carmo Faria, 47 anos de idade, moradora em Fiães, concelho de Melgaço.
Com a mesma simplicidade, Maria do Carmo acrescenta que "não se ajeita lá muito bem" com o Mercedes, "porque não tem travão de mão e é muito comprido", e que, por isso, "não se desfez" do seu velhinho Opel, que continua a utilizar.
"Faço assim: para ir às cabras, à missa ou fazer outras coisas aqui por perto, vou no Opel, e quando vou à vila ou faço uma viagem maiorzinha levo o Mercedes", conta.
Maria do Carmo foi premiada no sorteio de 12 de Agosto de 2005, mas só em Outubro é que se apercebeu que tinha um prémio para receber, já que nem se dera ao trabalho de conferir o boletim.
Como se estava a esgotar o prazo para reclamação do prémio, o dono do quiosque decidiu pôr um anúncio no jornal da terra, que surtiu imediatamente efeito, até porque o pai de Maria do Carmo, que na altura tinha 81 anos, é assinante desse jornal.
"Estava em casa a ler o jornal e aquilo chamou-me a atenção. O meu genro acabou também por ler e, pelo sim pelo não, foi conferir os boletins que tinha na gaveta. E não é que a sorte grande saiu mesmo à minha filha?", referiu, na altura, emocionado, o octogenário.
Maria do Carmo acertou nos cinco números da sorte (15-23-30-37-40), mas não teve pontaria para nenhuma das estrelas, o que lhe valeu o 3º prémio.
Um prémio que, no entanto, não alterou em nada a rotina de Maria do Carmo, que todos os dias, de manhã, continua a levar as suas 135 cabras a pastar no monte, recolhendo-as ao final da tarde.
O resto do dia dedica-o às lides da casa e a tratar da horta.
"Claro que o dinheiro, sobretudo quando nos entra assim pela casa dentro sem nós contarmos, nos dá muito jeito. Mas também não ganhei nenhuma fortuna, não é?", acrescenta.
O prémio nem sequer alterou a rotina de jogo daquela pastora, que todas as semanas aposta os mesmos dois euros de sempre, ou seja, uma única chave.
"Olhe, sempre joguei por jogar, quase por descarga de consciência. Muitas vezes nem sequer conferia os boletins, para ver se tinha prémio. Não sou rica mas, graças a Deus, tenho quase tudo o que preciso. Sou feliz e isso é o mais importante de tudo", confessa.
Maria do Carmo está casada com um agente da GNR e tem uma filha de 23 anos que está "a acabar Farmácia", na Universidade, no Porto.
VCP.
Lusa/Fim
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Empresas
Equivalente a uma habitação de luxo em Lisboa
Estradas de Portugal pede 500 mil euros por inauguração
2009/02/03 08:14Redacção / CPSAAAA
Concessionárias pagam sem poder escolher fornecedores
A Estradas de Portugal (EP) está a pedir às concessionárias de auto-estradas que paguem meio milhão de euros por cada um dos eventos de assinatura de contratos de adjudicação das novas concessões rodoviárias, avança o «Jornal de Negócios».
As concessionárias limitam-se a pagar a conta, não tendo palavra na escolha dos fornecedores ou sequer dos serviços prestados.
O dinheiro é entregue directamente aos fornecedores, que recebem um valor que as concessionárias consideram elevado face à dimensão do serviço.
As cerimónias de adjudicação, que se realizaram até agora, contaram sempre com as presenças do primeiro-ministro, José Sócrates e do primeiro-ministro das Obras Públicas, Mário Lino.
IOL
Equivalente a uma habitação de luxo em Lisboa
Estradas de Portugal pede 500 mil euros por inauguração
2009/02/03 08:14Redacção / CPSAAAA
Concessionárias pagam sem poder escolher fornecedores
A Estradas de Portugal (EP) está a pedir às concessionárias de auto-estradas que paguem meio milhão de euros por cada um dos eventos de assinatura de contratos de adjudicação das novas concessões rodoviárias, avança o «Jornal de Negócios».
As concessionárias limitam-se a pagar a conta, não tendo palavra na escolha dos fornecedores ou sequer dos serviços prestados.
O dinheiro é entregue directamente aos fornecedores, que recebem um valor que as concessionárias consideram elevado face à dimensão do serviço.
As cerimónias de adjudicação, que se realizaram até agora, contaram sempre com as presenças do primeiro-ministro, José Sócrates e do primeiro-ministro das Obras Públicas, Mário Lino.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Justiça
Pagamentos a advogados de Fátima Felgueiras são ilegais e deve ser exigida a sua devolução
03.02.2009 - 09h27 José Augusto Moreira
Os pagamentos que têm sido feitos a advogados pela Câmara de Felgueiras são ilegais e deve ser exigida a devolução de todas aquelas verbas aos cofres do município. A conclusão consta de um parecer emitido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, onde é referido que "o eleito local apenas poderá exigir o pagamento das despesas [com processos judiciais] após a decisão final" e que "os pagamentos feitos noutras circunstâncias são ilegais, pelo que deve ser exigida a devolução das respectivas quantias". Um inquérito está já a correr no Ministério Público.
Considerando que o pagamento previsto na lei se refere aos casos em "que não se prove dolo ou negligência por parte dos eleitos", o parecer salienta que, "sobretudo em relação aos crimes imputados aos eleitos locais, não se vêem razões para que possa ser feito antes de o processo terminar (...) e não vemos que deva ser deixado ao critério dos órgãos autárquicos decidir, em cada caso, se o pagamento pode ser feito antes ou depois de o processo terminar, assim fazendo uma espécie de 'pré-julgamento'".
O parecer foi solicitado pelo procurador-geral distrital do Porto, na sequência de uma exposição apresentada pelos órgãos concelhios do PSD de Felgueiras, em Novembro de 2007, juntando documentos dando conta de que a autarquia tinha então despendido quantias à volta de meio milhão de euros para pagamento de despesas com os advogados de Fátima Felgueiras, de alguns vereadores e ex-vereadores da autarquia.
Considerando que o apoio a conceder "depende da verificação cumulativa de dois pressupostos", ou seja, que o acto que deu origem ao processo "tenha sido praticado no exercício de funções e por causa delas" e que ao mesmo tempo "não se prove que foi praticado com dolo ou negligência", o documento aponta para que essa avaliação implica que seja feita caso a caso e só depois de terminado o respectivo processo.
Referindo-se ao caso dos pagamentos que foram feitos ao advogado que a autarca contratou quando fugiu para o Brasil, o parecer deixa claro que em circunstância alguma tais despesas poderiam ter sido consideradas. "O arguido que se ausenta para o estrangeiro foge à justiça do seu país. O seu comportamento já não está relacionado com a condição de autarca, actuando completamente fora do exercício de funções."
No processo do "saco azul" Fátima Felgueiras foi condenada a uma pena (suspensa) de três anos e três meses, mas o caso está em recurso, estando agora a ser julgada pelos financiamentos ao futebol.
Jornal Publico
Pagamentos a advogados de Fátima Felgueiras são ilegais e deve ser exigida a sua devolução
03.02.2009 - 09h27 José Augusto Moreira
Os pagamentos que têm sido feitos a advogados pela Câmara de Felgueiras são ilegais e deve ser exigida a devolução de todas aquelas verbas aos cofres do município. A conclusão consta de um parecer emitido pelo Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, onde é referido que "o eleito local apenas poderá exigir o pagamento das despesas [com processos judiciais] após a decisão final" e que "os pagamentos feitos noutras circunstâncias são ilegais, pelo que deve ser exigida a devolução das respectivas quantias". Um inquérito está já a correr no Ministério Público.
Considerando que o pagamento previsto na lei se refere aos casos em "que não se prove dolo ou negligência por parte dos eleitos", o parecer salienta que, "sobretudo em relação aos crimes imputados aos eleitos locais, não se vêem razões para que possa ser feito antes de o processo terminar (...) e não vemos que deva ser deixado ao critério dos órgãos autárquicos decidir, em cada caso, se o pagamento pode ser feito antes ou depois de o processo terminar, assim fazendo uma espécie de 'pré-julgamento'".
O parecer foi solicitado pelo procurador-geral distrital do Porto, na sequência de uma exposição apresentada pelos órgãos concelhios do PSD de Felgueiras, em Novembro de 2007, juntando documentos dando conta de que a autarquia tinha então despendido quantias à volta de meio milhão de euros para pagamento de despesas com os advogados de Fátima Felgueiras, de alguns vereadores e ex-vereadores da autarquia.
Considerando que o apoio a conceder "depende da verificação cumulativa de dois pressupostos", ou seja, que o acto que deu origem ao processo "tenha sido praticado no exercício de funções e por causa delas" e que ao mesmo tempo "não se prove que foi praticado com dolo ou negligência", o documento aponta para que essa avaliação implica que seja feita caso a caso e só depois de terminado o respectivo processo.
Referindo-se ao caso dos pagamentos que foram feitos ao advogado que a autarca contratou quando fugiu para o Brasil, o parecer deixa claro que em circunstância alguma tais despesas poderiam ter sido consideradas. "O arguido que se ausenta para o estrangeiro foge à justiça do seu país. O seu comportamento já não está relacionado com a condição de autarca, actuando completamente fora do exercício de funções."
No processo do "saco azul" Fátima Felgueiras foi condenada a uma pena (suspensa) de três anos e três meses, mas o caso está em recurso, estando agora a ser julgada pelos financiamentos ao futebol.
Jornal Publico
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Milhões gastos no Estado com pouca transparência
RUDOLFO REBÊLO
Desperdícios. Uma viagem ao 'site' transparencia.gov revela um mundo de contratos e remates a preços fabulosos. Em apenas três meses o Estado, câmaras e empresas públicas gastaram um milhão de euros só em cadeiras. Em móveis de escritório foram dispendidos sete milhões de euros
Rolos de papel higiénico a preço de papel couché, arranjos de fotocopiadoras ao custo de Bentleys, cadeiras, armários, computadores ao valor unitário de dezenas de milhares de euros... adjudicações de causar inveja, há de tudo um pouco no site da "transparência. gov", para promover a limpidez das contas públicas.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo é a que revela compras de produtos a preços mais estranhos. Veja-se esta listagem: "Aquisição de 14 módulos de três cadeiras em viga e 10 módulos de duas cadeiras em viga" está apreçado por 375,6 mil euros. Outro exemplo. "Um armário persiana, duas mesas de computador, três cadeiras com rodízios, braços e costas altas" está para adjudicar por 97 560 euros.
Uma distracção com cifrões? Não é a primeira, nem a segunda... a mesma ARS terá mandado proceder a reparações de duas fotocopiadoras por 45,1 mil euros.
Não é de excluir que alguns destes números sejam eventuais erros do domínio da digitalização, da responsabilidade dos intervenientes. Mas são demasiados exemplos: a Câmara de Ílhavo adjudicou três computadores por 380,7 mil euros... e a lista continua. Voltando ao mobiliário, conclui-se que entre Outubro do ano passado e meados de Janeiro deste ano, o Estado e empresas na sua órbita gastaram um milhão de euros em cadeiras. Em 252 "recostos" de auditório, por exemplo, a edilidade de Amarante, norte do País, gastou 123,8 mil euros. Quase 500 euros "investidos" em cada "sofá".
Em Lagoa, no Algarve, a respectiva câmara deliberou a "remoção e reboque da viatura 19-91-SN". Pois, este serviço foi adjudicado por 8500 euros. Sem mais informação, é de supor que a referida viatura ter-se-á avariado no Pólo Norte...
Mas, isto de viagens, tem que se diga. Ao abrigo do "projecto Tempus" chegou a estar no site da "transparência" um retiro de três dias, de Faro a Zagreb, para uma pessoa, no valor de 33,745 mil euros. Um provável engano, já removido. Ao contrário, ainda lá figura uma viagem da GNR (uma pessoa) a Timor por 10,2 mil euros.
Um olhar critico sobre as contas das entidades públicas reserva algumas surpresas. Em Setembro do ano passado, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5806 euros em papel higiénico. Encomendou 9072 rolos de papel "folha dupla tipo jumbo" para, esclarece, "utilização interna dos serviços".
Um valor discutível. Um leitor atento fez uma pesquisa "rápida pela Net" e descobriu rolos de papel ("de folha dupla claro", acrescenta) a 16 cêntimos.
Nesta história do papel higiénico e afins, esclareça-se que isto é sério, mas os gastos podem ser díspares. Em Janeiro deste ano, a Câmara de Cascais gastou 50 mil euros na compra de papel higiénico, toalhetes e sabonete em creme "para stock". No mesmo mês, no norte, o município de Penafiel gastou 9927 euros, "para o ano de 2009"...
Claro, há casos incríveis com as compras... que já foram retirados do site, mas que não escaparam ao arquivamento de leitores curiosos. É o que sucede com um autocarro de 16 lugares que custaria 2,9 milhões de euros... ou, um router (para ligar computadores à Net) por 35 mil euros, quando o preço de mercado ronda os 400. Ou os 1,9 milhões de euros que supostamente custaria a iluminação natalícia de Estremoz... |
Diário Noticias
RUDOLFO REBÊLO
Desperdícios. Uma viagem ao 'site' transparencia.gov revela um mundo de contratos e remates a preços fabulosos. Em apenas três meses o Estado, câmaras e empresas públicas gastaram um milhão de euros só em cadeiras. Em móveis de escritório foram dispendidos sete milhões de euros
Rolos de papel higiénico a preço de papel couché, arranjos de fotocopiadoras ao custo de Bentleys, cadeiras, armários, computadores ao valor unitário de dezenas de milhares de euros... adjudicações de causar inveja, há de tudo um pouco no site da "transparência. gov", para promover a limpidez das contas públicas.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo é a que revela compras de produtos a preços mais estranhos. Veja-se esta listagem: "Aquisição de 14 módulos de três cadeiras em viga e 10 módulos de duas cadeiras em viga" está apreçado por 375,6 mil euros. Outro exemplo. "Um armário persiana, duas mesas de computador, três cadeiras com rodízios, braços e costas altas" está para adjudicar por 97 560 euros.
Uma distracção com cifrões? Não é a primeira, nem a segunda... a mesma ARS terá mandado proceder a reparações de duas fotocopiadoras por 45,1 mil euros.
Não é de excluir que alguns destes números sejam eventuais erros do domínio da digitalização, da responsabilidade dos intervenientes. Mas são demasiados exemplos: a Câmara de Ílhavo adjudicou três computadores por 380,7 mil euros... e a lista continua. Voltando ao mobiliário, conclui-se que entre Outubro do ano passado e meados de Janeiro deste ano, o Estado e empresas na sua órbita gastaram um milhão de euros em cadeiras. Em 252 "recostos" de auditório, por exemplo, a edilidade de Amarante, norte do País, gastou 123,8 mil euros. Quase 500 euros "investidos" em cada "sofá".
Em Lagoa, no Algarve, a respectiva câmara deliberou a "remoção e reboque da viatura 19-91-SN". Pois, este serviço foi adjudicado por 8500 euros. Sem mais informação, é de supor que a referida viatura ter-se-á avariado no Pólo Norte...
Mas, isto de viagens, tem que se diga. Ao abrigo do "projecto Tempus" chegou a estar no site da "transparência" um retiro de três dias, de Faro a Zagreb, para uma pessoa, no valor de 33,745 mil euros. Um provável engano, já removido. Ao contrário, ainda lá figura uma viagem da GNR (uma pessoa) a Timor por 10,2 mil euros.
Um olhar critico sobre as contas das entidades públicas reserva algumas surpresas. Em Setembro do ano passado, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5806 euros em papel higiénico. Encomendou 9072 rolos de papel "folha dupla tipo jumbo" para, esclarece, "utilização interna dos serviços".
Um valor discutível. Um leitor atento fez uma pesquisa "rápida pela Net" e descobriu rolos de papel ("de folha dupla claro", acrescenta) a 16 cêntimos.
Nesta história do papel higiénico e afins, esclareça-se que isto é sério, mas os gastos podem ser díspares. Em Janeiro deste ano, a Câmara de Cascais gastou 50 mil euros na compra de papel higiénico, toalhetes e sabonete em creme "para stock". No mesmo mês, no norte, o município de Penafiel gastou 9927 euros, "para o ano de 2009"...
Claro, há casos incríveis com as compras... que já foram retirados do site, mas que não escaparam ao arquivamento de leitores curiosos. É o que sucede com um autocarro de 16 lugares que custaria 2,9 milhões de euros... ou, um router (para ligar computadores à Net) por 35 mil euros, quando o preço de mercado ronda os 400. Ou os 1,9 milhões de euros que supostamente custaria a iluminação natalícia de Estremoz... |
Diário Noticias
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Saco azul: autarquia já gastou 530 mil euros com advogados
PSD de Felgueiras contra «gastos sumptuosos e imorais» em tempos de «enorme crise social»
Por: Redacção / CR Vota 12345Resultado 12345 votos
O presidente da concelhia de Felgueiras do PSD acusou esta quarta-feira a câmara local de já ter gasto 530 mil euros com advogados no âmbito de processos judiciais que envolvem a presidente Fátima Felgueiras e outros arguidos, refere a Lusa.
Segundo disse João Sousa, os cofres municipais estão a suportar «despesas avultadas» para pagar «aos melhores advogados do país» que têm defendido a presidente da autarquia no âmbito do processo «saco azul».
«Só à sua conta pessoal, Fátima Felgueiras já custou ao município 260 mil euros», acrescentou o dirigente social-democrata.
João Sousa recorda que só em 2008, durante o julgamento do «saco azul», a autarquia gastou 173 mil euros.
«Os advogados têm sido pagos a peso de ouro com os escassos recursos do município», frisou.
O PSD de Felgueiras «diz ter feito as contas» e concluiu que só nos processos que envolvem a autarca, ao longo dos anos, o município já gastou 260 mil euros.
Além de Fátima Felgueiras, também os ex-presidentes da câmara, Júlio Faria e António Pereira, e o ex-assessor da autarca, Horácio Costa - todos arguidos no «saco azul» - beneficiaram das transferências dos cofres da autarquia.
O PSD salientou que os custos com advogados vão continuar a crescer com o início, terça-feira, do julgamento do chamado «caso do futebol».
Neste processo, Fátima Felgueiras está acusada de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poderes sob a forma continuada, a propósito da alegada atribuição irregular de subsídios ao Futebol Clube de Felgueiras.
O PSD felgueirense considera que a presidente da autarquia, por já ter sido condenada no processo «saco azul» a três anos e três meses de prisão, com pensa suspensa, devia restituir o dinheiro despendido pela autarquia na sua defesa.
João Sousa pergunta ainda se Fátima Felgueiras, apesar da «enorme crise social em que está mergulhado o concelho», terá «o descaramento de continuar a utilizar o dinheiro das receitas camarárias para pagar a sua defesa luxuosa?».
O PSD insurge-se também contra «os gastos sumptuosos e imorais com advogados» da Câmara de Felgueiras, numa altura em que têm sido impostos aos felgueirenses aumentos nas tarifas da água, do lixo e de várias licenças camarárias.
IOL
PSD de Felgueiras contra «gastos sumptuosos e imorais» em tempos de «enorme crise social»
Por: Redacção / CR Vota 12345Resultado 12345 votos
O presidente da concelhia de Felgueiras do PSD acusou esta quarta-feira a câmara local de já ter gasto 530 mil euros com advogados no âmbito de processos judiciais que envolvem a presidente Fátima Felgueiras e outros arguidos, refere a Lusa.
Segundo disse João Sousa, os cofres municipais estão a suportar «despesas avultadas» para pagar «aos melhores advogados do país» que têm defendido a presidente da autarquia no âmbito do processo «saco azul».
«Só à sua conta pessoal, Fátima Felgueiras já custou ao município 260 mil euros», acrescentou o dirigente social-democrata.
João Sousa recorda que só em 2008, durante o julgamento do «saco azul», a autarquia gastou 173 mil euros.
«Os advogados têm sido pagos a peso de ouro com os escassos recursos do município», frisou.
O PSD de Felgueiras «diz ter feito as contas» e concluiu que só nos processos que envolvem a autarca, ao longo dos anos, o município já gastou 260 mil euros.
Além de Fátima Felgueiras, também os ex-presidentes da câmara, Júlio Faria e António Pereira, e o ex-assessor da autarca, Horácio Costa - todos arguidos no «saco azul» - beneficiaram das transferências dos cofres da autarquia.
O PSD salientou que os custos com advogados vão continuar a crescer com o início, terça-feira, do julgamento do chamado «caso do futebol».
Neste processo, Fátima Felgueiras está acusada de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poderes sob a forma continuada, a propósito da alegada atribuição irregular de subsídios ao Futebol Clube de Felgueiras.
O PSD felgueirense considera que a presidente da autarquia, por já ter sido condenada no processo «saco azul» a três anos e três meses de prisão, com pensa suspensa, devia restituir o dinheiro despendido pela autarquia na sua defesa.
João Sousa pergunta ainda se Fátima Felgueiras, apesar da «enorme crise social em que está mergulhado o concelho», terá «o descaramento de continuar a utilizar o dinheiro das receitas camarárias para pagar a sua defesa luxuosa?».
O PSD insurge-se também contra «os gastos sumptuosos e imorais com advogados» da Câmara de Felgueiras, numa altura em que têm sido impostos aos felgueirenses aumentos nas tarifas da água, do lixo e de várias licenças camarárias.
IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Off-Topic-Assim vai o nosso pobre País...
Ministro Alberto Costa garante que venda de canivetes nas cadeias está a ser tratada «com conhecimento e inteligência»
Hoje às 12:42
O ministro da Justiça, Alberto Costa, garantiu esta quarta-feira que a venda de canivetes em alguns refeitórios de estabelecimentos prisionais está a ser tratada com «conhecimento e inteligência» pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP).
Ministro Alberto Costa garante que a venda de canivetes nas cadeias está a ser tratada pelas entidades competentes «com conhecimento e inteligência»
Na edição do passado domingo, o jornal Diário de Notícias revelou que estão a ser vendidos na cantina do Estabelecimento Prisional de Coimbra pequenos canivetes, com quatro centímetros de lâmina e dez de comprimento, incluindo o cabo, para que os reclusos possam, por exemplo, cortar alimentos.
Em declarações à TSF, o ministro da Justiça, Alberto Costa, afirmou que o «assunto tem sido tratado com competência pela Direcção-Geral dos Serviços prisionais», que tem «toda a minha confiança para abordar esse assunto».
À margem do seminário «Segurança e responsabilidade social na prisão», que decorre entre hoje e quinta-feira na Torre do Tombo, em Lisboa, o ministro Alberto Costa sublinhou porém que não é ao ministro da Justiça que «compete estar a traçar as diferenciações ao longo do sistema prisional».
No entanto, referiu que «o problema [da venda dos canivetes] não pode ter uma solução uniforme», mas está a ser tratado com «conhecimento e inteligência» pelos serviços responsáveis.
O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) já anunciou que vai pedir explicações à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais sobre a venda de canivetes em alguns refeitórios de estabelecimentos prisionais.
TSF
Hoje às 12:42
O ministro da Justiça, Alberto Costa, garantiu esta quarta-feira que a venda de canivetes em alguns refeitórios de estabelecimentos prisionais está a ser tratada com «conhecimento e inteligência» pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP).
Ministro Alberto Costa garante que a venda de canivetes nas cadeias está a ser tratada pelas entidades competentes «com conhecimento e inteligência»
Na edição do passado domingo, o jornal Diário de Notícias revelou que estão a ser vendidos na cantina do Estabelecimento Prisional de Coimbra pequenos canivetes, com quatro centímetros de lâmina e dez de comprimento, incluindo o cabo, para que os reclusos possam, por exemplo, cortar alimentos.
Em declarações à TSF, o ministro da Justiça, Alberto Costa, afirmou que o «assunto tem sido tratado com competência pela Direcção-Geral dos Serviços prisionais», que tem «toda a minha confiança para abordar esse assunto».
À margem do seminário «Segurança e responsabilidade social na prisão», que decorre entre hoje e quinta-feira na Torre do Tombo, em Lisboa, o ministro Alberto Costa sublinhou porém que não é ao ministro da Justiça que «compete estar a traçar as diferenciações ao longo do sistema prisional».
No entanto, referiu que «o problema [da venda dos canivetes] não pode ter uma solução uniforme», mas está a ser tratado com «conhecimento e inteligência» pelos serviços responsáveis.
O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) já anunciou que vai pedir explicações à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais sobre a venda de canivetes em alguns refeitórios de estabelecimentos prisionais.
TSF
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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