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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 4/2/2009 15:50

Bolsas dos EUA iniciam mistas
Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão mistos, num dia em que as expectativas aumentam em relação ao plano do presidente Barack Obama para a recuperação do sector bancário. Contudo, a apresentação de resultados da Time Warner e da Walt Disney ficaram aquém das estimativas, o que está a condicionara negociação.

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Jornal de Negócios Online
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Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão mistos, num dia em que as expectativas aumentam em relação ao plano do presidente Barack Obama para a recuperação do sector bancário. Contudo, a apresentação de resultados da Time Warner e da Walt Disney ficaram aquém das estimativas, o que está a condicionara negociação.

O Dow Jones desce 0,14% para 8.066,97 pontos, o Nasdaq cresce 0,06% para 1.517,19 pontos e o S&P500 avança 0,07% para 839,10 pontos.
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por Nyk » 4/2/2009 14:57

EUA perdem 522 mil postos de trabalho em Janeiro
As empresas nos EUA reduziram 522 mil trabalhadores, em Janeiro, devido ao enfraquecimento económico do início do ano.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As empresas nos EUA reduziram 522 mil trabalhadores, em Janeiro, devido ao enfraquecimento económico do início do ano.

A queda do índice elaborado pela ADP Employer Services foi inferior ao declínio de 535 mil postos de trabalho esperado pelos economistas consultados pela Bloomberg e segue-se ao corte de 659 mil do mês anterior.

Os empregadores continuam a reduzir trabalhadores já que a crise do crédito e da habitação e mesmo da actividade industrial ameaça conduzir o país à mais longa recessão desde a Grande Depressão.

A constante queda no emprego vai provavelmente prejudicar os gastos dos consumidores que perfazem 70% da economia.
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por Nyk » 4/2/2009 11:38

Gestor que alertou para caso Madoff arrasa SEC
Investigação do regulador dos EUA é "incompetente"
A Securities and Exchange Commission (SEC) é incompetente nas investigações que efectua, acusou o gestor de fundos Harry Markopolos, que já há nove anos tentava convencer as autoridades norete-americanas que a empresa de Madoff era uma fraude.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Securities and Exchange Commission (SEC) é “incompetente” nas investigações que efectua, acusou o gestor de fundos Harry Markopolos, que já há nove anos tentava convencer as autoridades norete-americanas que a empresa de Madoff era uma fraude.

No testemunho que vai efectuar hoje no Congresso, Markopolos revela que contactou a SEC em 2000, depois de ter analisado a estratégia de investimento de Bernard Madoff.


Em apenas quatro horas, este gestor de fundos descobriu que os retornos sistemáticos acima de 10% eram “impossíveis”. Em 10 anos de contactos com responsáveis da SEC, apenas um conseguiu compreender o esquema Madoff.

“A minha experiência com outros responsáveis da SEC foram decepcionantes e levaram-me a concluir que advogados da SEC, apenas através da sua incompetência e ileteracia financeira, contribuíram para manter a mega-fraude que Madoff acabou por confessar mais tarde”, acrescentou, segundo a Bloomberg.

A fraude efectuada por Madoff, de cerca de 50 mil milhões de dólares, é a maior de sempre.
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por Nyk » 4/2/2009 9:15

Obama ataca salários de Wall Street
O presidente dos Estados Unidos vai hoje apresentar hoje uma proposta que pretende limitar os salários dos gestores das empresas que recebem ajuda estatal a 500 mil dólares por ano. O pagamento em acções só será permitido depois dos contribuintes serem ressarcidos.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O presidente dos Estados Unidos vai hoje apresentar hoje uma proposta que pretende limitar os salários dos gestores das empresas que recebem ajuda estatal a 500 mil dólares por ano. O pagamento em acções só será permitido depois dos contribuintes serem ressarcidos.

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes da administração Obama, o novo presidente vai apresentar uma lei que irá impor fortes condicionantes aos salários e bónus dos gestores das companhias que estão a receber ajuda para superar a crise, a maioria delas de Wall Street.

Obama responde assim às fortes críticas dos contribuintes americanos, que estão a suportar, com os seus impostos, as elevadas perdas dos bancos com a crise. Apesar de ter sido aprovado um pacote de ajuda ao sector de 700 mil milhões de dólares, as firmas de Wall Street concederam no ano passado bónus aos seus trabalhadores num total de 18,4 mil milhões de dólares.

Com a proposta de Obama, os empregados das empresas que recebam ajuda, só podem receber acções caso os contribuintes tenham sido já ressarcidos das ajudas efectuadas. As novas regras, que não são retroactivas, impõem ainda maior transparência na utilização de jactos privados, remodelações de escritórios e festas empresariais, bem como acordos para indemnizar gestores quando estes saiam das empresas.

Os detalhes do plano serão apresentados hoje pelo novo secretário do Tesouro, Timothy Geitner.
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por Nyk » 3/2/2009 19:00

Nos EUA
Vendas da Ford caem 39% em Janeiro
As vendas da Ford caíram 39% nos EUA, em Janeiro, registando a décima quarta redução mensal consecutiva, com a recessão a penalizar a actividade no maior mercado automóvel do mundo.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As vendas da Ford caíram 39% nos EUA, em Janeiro, registando a décima quarta redução mensal consecutiva, com a recessão a penalizar a actividade no maior mercado automóvel do mundo.

As vendas da Ford diminuíram para os 90.596 veículos, em Janeiro, quando no primeiro mês de 2007 tinham sido comercializados 148.355 automóveis, anunciou hoje a empresa em comunicado citado pela Bloomberg.

A quebra da procura foi superior às estimativas dos analistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, que estimavam uma redução de 33% nas vendas dos EUA.

Esta é já a décima quarta queda mensal consecutiva nas vendas da Ford, surgindo depois da fabricante automóvel norte-americana ter registado, em 2008, um prejuízo de 14,6 mil milhões de dólares (11 mil milhões de euros), a maior perda anual de sempre do principal fabricante automóvel americano.

“Nesta queda em espiral, é difícil para uma empresa planear a sua actividade e para um consumidor é difícil mudar o sentimento”, afirmou Joe Barker, analista da CSM Worldwide citado pela Bloomberg.

O aumento desemprego nos EUA, com as empresas a reduzirem os seus postos de trabalho para reduzir custos, e a crescente incerteza quanto ao futuro são alguns dos factores que estão a penalizar as vendas no mercado automóvel, uma vez que os consumidores não estão a reduzir a suas despesas.

Os títulos da Ford seguiam a desvalorizar mais de 3% para os 1,82 dólares.
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por Nyk » 3/2/2009 17:24

19 milhões de casas vazias nos EUA no final de 2008
No final de 2008, havia 19 milhões de casas vazias nos EUA, o que representa um valor recorde, numa altura em que os bancos penhoraram imóveis mais depressa do que os conseguiram vender.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


No final de 2008, havia 19 milhões de casas vazias nos EUA, o que representa um valor recorde, numa altura em que os bancos penhoraram imóveis mais depressa do que os conseguiram vender.

O quarto trimestre de 2008 fica marcado pelo recorde histórico de imóveis desabitados nos EUA. A subida foi de 6,7% face ao mesmo período do ano anterior, altura em que havia 17,8 milhões de propriedades vazias, revelou a Census Bureau dos EUA.

A taxa de imóveis vazios encontra-se nos 2,9%, um aumento face aos últimos dados e que representa o valor mais elevado desde que começaram a compilar estes dados (1956).
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por Nyk » 3/2/2009 17:20

Dólar cai
Fed prolonga programas de cedência de crédito até final de Outubro
A Reserva Federal norte-americana prolongou os programas de cedência de crédito de emergência por mais seis meses, até 30 de Outubro, justificando a decisão com a manutenção de tensões substanciais em muitos mercados financeiros . O dólar caiu mais de 1%, após o anúncio.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A Reserva Federal norte-americana prolongou os programas de cedência de crédito de emergência por mais seis meses, até 30 de Outubro, justificando a decisão com a manutenção de “tensões substanciais em muitos mercados financeiros”. O dólar caiu mais de 1%, após o anúncio.

A decisão aplica-se a cinco programas de emergência de concessão de crédito, feitos em conjunto com 13 bancos centrais, e que foram criados para enfrentar a crise de liquidez dos mercados financeiros. Os programas tinham sido autorizados até 30 de Abril mas foram agora prolongados até ao final de Outubro, de acordo com um comunicado citado pela Bloomberg.

A decisão indica que os responsáveis da Fed prevêm uma recuperação mais tardia do que o antecipado dos mercados de crédito nos Estados Unidos e no resto do mundo.

Depois do anúncio, o euro acentuou os ganhos face ao dólar, seguindo a valorizar 1,04% para 1,2977 dólares.






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por Nyk » 3/2/2009 16:22

Vendas de casas em segunda-mão aumentam inesperadamente nos EUA
As vendas de casas em segunda-mão aumentaram, em Dezembro, pela primeira vez em quatro meses. Os economistas previam uma estabilização do mercado, mas a queda dos preços dos imóveis e as descidas das taxas de juro estão a ajudar a aumentar as vendas do sector.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


As vendas de casas em segunda-mão aumentaram, em Dezembro, pela primeira vez em quatro meses. Os economistas previam uma estabilização do mercado, mas a queda dos preços dos imóveis e as descidas das taxas de juro estão a ajudar a aumentar as vendas do sector.

O índice de vendas de casas em segunda-mão nos EUA aumentou 6,3% para 87,7 pontos, em Dezembro, o que corresponde à primeira subida desde Agosto. No mês anterior o índice ficou nos 82,5 pontos.

Os economistas consultados pela Bloomberg estimavam que o índice estabilizasse no mês em análise.
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por Nyk » 3/2/2009 16:20

Wall Street inverte tendência e negoceia em queda
As praças norte-americanas inverteram a tendência positiva com que iniciaram a sessão e seguem agora a desvalorizar, com os números da Motorola e da Dow Chemical a pesarem mais no sentimento dos investidores. O Dow Jones perdia 0,09%, o Nasdaq desvalorizava 0,77% e o S&P500 recuava 0,06%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As praças norte-americanas inverteram a tendência positiva com que iniciaram a sessão e seguem agora a desvalorizar, com os números da Motorola e da Dow Chemical a pesarem mais no sentimento dos investidores. O Dow Jones perdia 0,09%, o Nasdaq desvalorizava 0,77% e o S&P500 recuava 0,06%.

O índice industrial seguia a negociar nos 7.930,06 pontos, o tecnológico nos 1.482,95 pontos e o S&P nos 824,94 pontos.

A penalizar os índices norte-americanos estão os resultados na Motorola e da Dow Chemical, uma vez que os números foram inferiores ao esperado pelos analistas.

A Motorola registou um prejuízo superior a 3 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) no último trimestre do ano e divulgou estimativas que apontam para um prejuízo superior ao esperado pelos analistas nos primeiros três meses de 2009.

A Dow Chemical anunciou prejuízos de 1,55 mil milhões de dólares (1,21 mil milhões de euros) no quarto trimestre devido a uma quebra da procura de plásticos e produtos industriais.

A Motorola desvaloriza 10,79% para os 4,05 dólares e o Dow Chemical perde 1,27% para os 10,90 dólares.

A evitar maiores quedas estão os resultados da Merck. As contas da farmacêutica foram mesmo as responsáveis pelo início de sessão em alta do mercado norte-americano, uma vez que impulsionaram os títulos do sector.

A farmacêutica Merck & Co anunciou um lucro de 1,64 mil milhões de dólares (1,28 mil milhões de euros) no quarto trimestre, recuperando dos prejuízos registados em igual período do ano anterior.

Os títulos da Merck seguiam a valorizar 3,76% para os 29,50.
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por Nyk » 3/2/2009 16:07

Wall Street inicia sessão em alta com resultados melhores que o esperado
As praças norte-americanas iniciaram a sessão em alta impulsionadas pelos resultados melhores que o esperado de algumas empresas, como é o caso da Merck. O Dow Jones ganhava 0,24%, o Nasdaq avançava 0,33% e o S&P500 valorizava 0,30%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As praças norte-americanas iniciaram a sessão em alta impulsionadas pelos resultados melhores que o esperado de algumas empresas, como é o caso da Merck. O Dow Jones ganhava 0,24%, o Nasdaq avançava 0,33% e o S&P500 valorizava 0,30%.

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 7.955,94 pontos, o tecnológico nos 1.499,43 pontos e o S&P nos 827,90 pontos
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por Nyk » 3/2/2009 11:55

Em 2008
Valor do mercado imobiliário dos EUA cai 2,58 biliões de euros
O valor do mercado imobiliário dos EUA recuou em mais de 3 biliões de dólares (2,58 biliões de euros) no ano passado com a economia do país a enfrentar uma recessão económica. Actualmente, cerca de um em cada seis proprietários possui um crédito superior ao valor da sua habitação.

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O valor do mercado imobiliário dos EUA recuou em mais de 3 biliões de dólares (2,58 biliões de euros) no ano passado com a economia do país a enfrentar uma recessão económica. Actualmente, cerca de um em cada seis proprietários possui um crédito superior ao valor da sua habitação.

O preço médio das casas norte-americanas caiu 11,6% em 2008 para os 192.119 dólares, o que levou o valor do mercado imobiliário dos EUA a recuar em 3,3 biliões de dólares, segundo o estudo da empresa de mercado imobiliário Zillow.com, citado pela Bloomberg.

Só no quarto trimestre de 2008 o valor dos imóveis norte-americanos diminuiu em 1,4 biliões de dólares (1,09 biliões de euros). Neste período a maior economia do mundo caiu o máximo desde 1982, contraindo 3,8%, anunciou o Departamento do Comércio a semana passada.

A contribuir para a queda do valor do mercado imobiliário está o aumento das casas hipotecadas na maior economia do mundo, com mais de 2,3 milhões de propriedades a receberem avisos de incumprimento ou a passarem para os credores.

Nos EUA cerca de um em cada seis proprietários estão a pagar um financiamento superior ao valor das suas habitações.

“É difícil dizer quando vamos ver o final [da crise] do mercado imobiliário” afirmou Stan Humphries, vice presidente da Zillow citado pela agência noticiosa norte-americana.
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por Nyk » 2/2/2009 21:15

Macy corta sete mil postos de trabalho
A Macy, a segunda maior retalhista não-alimentar dos EUA, anunciou que vai reduzir em sete mil o número de postos de trabalho, ou seja 3,9% da força labora. A empresa anunciou ainda que vai recomprar até 950 milhões de dólares (741,90 milhões de euros) de obrigações próprias durante este ano.

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A Macy, a segunda maior retalhista não-alimentar dos EUA, anunciou que vai reduzir em sete mil o número de postos de trabalho, ou seja 3,9% da força labora. A empresa anunciou ainda que vai recomprar até 950 milhões de dólares (741,90 milhões de euros) de obrigações próprias durante este ano.

Além dos despedimentos e da recompra de obrigações, a Macy adiantou que vai cortar o dividendo trimestral para cinco cêntimos, o que compara com os 13,25 cêntimos por acção pagos em igual período, de acordo com a Bloomberg.

Os anúncios hoje feitos vão permitir que a retalhista poupe 250 milhões de dólares este ano e 400 milhões de dólares por ano a partir de 2010.
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por Nyk » 2/2/2009 19:09

Barclays prevê queda das bolsas americanas para mínimos de 11 anos
O índice Standard & Poor’s vai eliminar o ganho de quase 10% obtido desde Novembro e terminar o primeiro trimestre em novos mínimos de 11 anos, segundo as previsões do Barclays, que aconselha mesmo os investidores a guardarem o champanhe.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O índice Standard & Poor’s vai eliminar o ganho de quase 10% obtido desde Novembro e terminar o primeiro trimestre em novos mínimos de 11 anos, segundo as previsões do Barclays, que aconselha mesmo os investidores a guardarem o champanhe.

O pessimismo do Barclays deve-se à perspectiva que o plano do novo presidente para o sistema bancário, vai demorar meses a ser implementado e a recessão ainda vai piorar.

“Sugerimos que guardem a garrafa de champanhe e bebam um café”, escreveu estratega, Barry Knapp, do banco de investimento para o mercado accionista norte-americano, numa nota citada pela Bloomberg.

O Barclays prevê que o S&P 500, índice que agrupa as 500 maiores acções norte-americanas, termine o primeiro trimestre nos 750 pontos, o que representa o nível mais baixo em 11 anos e uma queda de 8,9% face ao nível actual.

As acções norte-americanas reagiram em forte alta ao anúncio do presidente Barack Obama, de que vai criar uma instituição (já conhecida por “bad bank”) para absorver os activos tóxicos dos bancos americanos.

Mas o analista do Barclays acredita que este plano vai demorar meses a ser implementado. Além disso, os dados económicos ainda são “inequivocamente negativos”, o que irá impedir uma subida das acções.

Para o final do ano o Barclays estima que o S&P 500 se situe nos 874 pontos, o que representa uma subida de 6,1% face aos níveis actuais, mas abaixo do fecho de 2008.

Entre as previsões de 10 casas de investimento para este índice, compiladas pela Bloomberg, as do Barclays são as mais pessimistas.
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por Nyk » 2/2/2009 17:16

Presidente da Fed de Dallas considera que proteccionismo é a "morte da economia"
O presidente da Reserva Federal (Fed) de Dallas, Richard Fisher, alertou hoje para os riscos dos planos para "Comprar a América", com base num estímulo fiscal e avisou que estas medidas podem levar a um proteccionismo devastador.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


O presidente da Reserva Federal (Fed) de Dallas, Richard Fisher, alertou hoje para os riscos dos planos para "Comprar a América", com base num estímulo fiscal e avisou que estas medidas podem levar a um proteccionismo devastador.

“O proteccionismo é a cocaína da economia”, adiantou Fisher, numa entrevista à cadeia televisiva C-Span, citada pela agência Reuters.

O membro da autoridade monetária norte-americana acrescentou ainda que essas medidas demasiado proteccionistas levam à “morte da economia”, realçando que não podemos permitir que isso aconteça.

O recém-eleito presidente dos EUA, Barack Obama, propôs um plano de estímulos económicos no valor de 825 mil milhões de dólares, que vai ser hoje debatido pelos legisladores norte-americanos.

Fischer sublinhou ainda que o Congresso necessita ponderar a necessidade imediata de estimular o crescimento económico e as consequências a longo prazo de acumular dívida que pode ser um obstáculo para os próximos anos.

A Fed cortou os juros para níveis próximos dos 0%, numa tentativa de animar a economia do país e desbloquear o mercado interbancário, que atravessa a sua pior crise financeira desde a Grande Depressão.

Além dos cortes de juros, a autoridade monetária norte-americana injectou ainda milhares de milhões de dólares no sistema monetário do país.

O membro da Fed afirmou que apoia esta acção agressiva da instituição, no entanto avisou que é crucial que o banco central americano tenha uma estratégia alternativa para prevenir que esta liquidez massiva gerada nos últimos meses não alimente a inflação, uma vez que a economia comece a recuperar.
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por Nyk » 2/2/2009 17:01

Índice ISM para a indústria nos EUA sobe em Janeiro
A indústria manufactureira nos Estados Unidos contraiu menos do que o esperado, no mês de Janeiro, depois de uma quebra nas vendas que levou os inventários a aumentar no final de 2008. O índice ISM subiu para os 35,6 pontos no primeiro mês do ano.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


A indústria manufactureira nos Estados Unidos contraiu menos do que o esperado, no mês de Janeiro, depois de uma quebra nas vendas que levou os inventários a aumentar no final de 2008. O índice ISM subiu para os 35,6 pontos, no primeiro mês do ano.

O índice realizado pelo “Institute for Supply Management” para a indústria subiu para os 35,6 pontos em Janeiro, face aos 32,9 pontos do mês anterior. Recorde-se que leituras deste índice abaixo dos 50 pontos assinalam uma contracção e este índice tem estado abaixo deste nível desde Fevereiro do ano passado.

A média das estimativas dos economistas consultados pela agência Bloomberg apontava para uma leitura de 32,5 pontos.

Várias empresas manufactureiras como a General Motors e a Caterpillar estão a cortar a produção e a despedir colaboradores para lidar com a maior crise económica global na era pós Segunda Guerra Mundial. Esta conjuntura económica está a levar os inventários a aumentarem. Os “stocks” estão a um nível muito elevado em relação às vendas registadas.

O indicador ISM de novas encomendas subiu para 33,2 pontos face aos 23,1 pontos do mês precendente, quando alcançou o nível mais baixo desde que os registos começaram a ser efectuados em 1948.
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por Nyk » 2/2/2009 15:56

Receios de deterioração económica arrastam bolsas dos EUA para nova queda
Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão em queda, pressionados pelos receios de que o plano de recuperação dos bancos seja mais restrito, o que está a acentuar as preocupações em relação à recessão económica.

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Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão em queda, pressionados pelos receios de que o plano de recuperação dos bancos seja mais restrito, o que está a acentuar as preocupações em relação à recessão económica.

O Dow Jones desce 1,04% para os 7.917,95 pontos, o Nasdaq recua 0,88% para os 1.463,49 pontos e o S&P500 deprecia 1,17% para os 816,21 pontos.
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por Nyk » 2/2/2009 15:17

Em Dezembro
Despesas dos consumidores dos EUA caem pelo sexto mês consecutivo
As despesas dos consumidores norte-americanos caíram em Dezembro pelo sexto mês consecutivo, o que acontece pela primeira vez desde que há registos. O aumento do desemprego no país poderá ser responsável por uma continuação desta tendência.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As despesas dos consumidores norte-americanos caíram em Dezembro pelo sexto mês consecutivo, o que acontece pela primeira vez desde que há registos. O aumento do desemprego no país poderá ser responsável por uma continuação desta tendência.

Em Dezembro, os consumidores da maior economia do mundo reduziram as suas despesas em 1%, uma queda superior ao esperado, e que se segue a uma perda de 0,8% em Novembro, anunciou o Departamento do Comércio norte-americano.

Esta é a sexta queda consecutiva das despesas dos consumidores norte-americanos, tendência que poderá continuar com as empresas do país a recorrerem a cortes de postos de trabalho para reduzir os seus custos.

Em 2008, quase 2,6 milhões de pessoas perderam os seus empregos, o que contribuiu para a redução do poder de compra dos consumidores, levando-os a diminuir as suas despesa.

Também a contribuir para esta redução esteve a queda dos preços dos imóveis e os receios quanto ao futuro.




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por Nyk » 1/2/2009 15:17

Desemprego nos EUA atinge nível mais alto em 16 anos
Mafalda Aguilar
01/02/09 12:01


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Desemprego atinge mais 180 mil pessoas numa semana 31/01/09
O desemprego nos EUA terá disparado em Janeiro para o nível mais elevado dos últimos 16 anos, devido à crise económica que está a provocar uma vaga de despedimentos no país.

Depois de ter sido conhecido, na passada sexta-feira, que os Estados Unidos da América sofreram a maior contracção do PIB desde 1982 (caiu 3,8%), o país deverá ficar a saber esta semana que a taxa de desemprego subiu para 7,5% em Janeiro, o nível mais elevado dos últimos 16 anos.

As previsões são dos economistas consultados pela agência Bloomberg.

Em Dezembro, o desemprego na maior economia do mundo foi de 7,2%, num mês em que ficaram sem emprego 524 mil pessoas, elevando o total de desempregados em 2008 para 2,60 milhões, um máximo desde 1945.

Os especialistas explicam que o forte abrandamento do consumo, que no último trimestre de 2008 registou valores tão baixos como no final da Segunda Guerra Mundial, a par da crise de crédito e dos prejuízos sofridos no ano passado, está a levar os gestores das empresas a cortarem os postos de trabalho e a produção.

Em Janeiro, a Caterpillar, conhecida fabricante de escavadoras e ‘bulldozers', anunciou o despedimento de 20 mil trabalhadores em todo o mundo. A Home Depot, por sua vez, fez saber que vai cortar sete mil dos seus 300 mil funcionários. Também a Sprint Nextel, o terceiro operador norte-americano de telecomunicações móveis, anunciou o despedimento de oito mil funcionários.

"O mercado de trabalho irá estar muito difícil durante algum tempo", comentou um especialista à Bloomberg. "Se a tendência negativa não for travada, as consequências podem ser desastrosas. Os responsáveis precisam de agir rapidamente", sublinhou.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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por Nyk » 31/1/2009 17:00

Economia
Obama promete nova estratégia para relançar economia dos Estados Unidos

Shawn Thew, EPA

"Vamos ajudar a baixar os custos das hipotecas e alargar os depósitos a pequenas empresas para que possam criam empregos"
A Administração democrata está a ultimar as linhas de uma nova estratégia para o relançamento da economia norte-americana, adiantou este sábado o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Os últimos números apontam para um agravamento da recessão e aproximam o país do quadro da Grande Depressão dos anos de 1930.

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Nos últimos três meses do ano passado, a economia norte-americana sofreu uma contracção de 3,8 por cento. A nova Administração democrata, que elevou a crise ao topo das prioridades do Governo Federal, está encarar os últimos dados como mais um sinal de um “desastre contínuo” e “devastador”.

O Presidente norte-americano vê-se assim forçado a fazer uma nova revisão de estratégias para acudir às famílias mais afectadas pelo terramoto económico e financeiro. O primeiro objectivo, afirma Barack Obama, é conseguir que “o crédito volte a fluir”.

“Em breve o meu secretário do Tesouro, Tim Geithner, vai anunciar uma nova estratégia para revitalizar o nosso sistema financeiro, que faça com que o crédito chegue às empresas e às famílias”, prometeu o Presidente dos Estados Unidos, na alocução semanal transmitida pela rádio.

A equipa de conselheiros de Obama continua a avaliar as opções para a aplicação da segunda tranche (350 mil milhões dólares) do plano de resgate aprovado em 2008 pelo Congresso.

Realismo

No termo de uma semana que levou centenas de milhares de norte-americanos para o desemprego, Obama escolheu um tom sombrio para repetir que o colapso da economia não pode ser ultrapassado com uma única acção ou iniciativa de legislação.

“Nenhuma lei isolada, não importa a sua dimensão, pode curar o que está a assolar a nossa economia”, frisou.

Outra das ideias reforçadas pelo Presidente norte-americano prende-se com o horizonte da crise: “Os americanos sabem que serão precisos anos e não apenas meses para que a nossa economia recupere”.

Ataque aos abusos

Os detalhes das novas linhas estratégicas para a economia ficaram à margem do último discurso do Presidente norte-americano, que se limitou a enunciar os princípios de base subjacentes aos planos da Administração.

À cabeça das tarefas delineadas a partir da Sala Oval está agora a moralização do sistema financeiro. Barack Obama garante que quaisquer planos a lançar no futuro próximo tratarão de impedir os grandes executivos de se apropriarem de fundos federais para financiar o pagamento de bónus e de outras regalias, a expensas de milhares de postos de trabalho.

“Ficámos a saber, esta semana, que, enquanto pediam assistência dos contribuintes, firmas de Wall Street pagaram vergonhosamente perto de 20 mil milhões de dólares em bónus para 2008”, relembrou o Presidente dos Estados Unidos.

“Ainda que eu esteja empenhado em fazer o que for necessário para manter o fluxo de crédito, o povo americano não vai desculpar ou tolerar uma tal arrogância e uma tal ganância”, vincou Obama.

Apelo ao Senado

Barack Obama retomou também o apelo ao Senado no sentido da aprovação, a breve trecho, do plano de estímulo para a economia gizado por elementos da equipa do Presidente e congressistas democratas.

Na quarta-feira, a Câmara dos Representantes aprovou uma primeira versão do plano. Mas a receita do Presidente mereceu a reprovação de todos os membros republicanos daquela Câmara, num sinal de que o novo inquilino da Casa Branca continua longe de obter um dos objectivos que se propôs alcançar: congregar conservadores e liberais em torno do combate pela retoma.

O plano de estímulo deve subir ao Senado, para votação, na próxima semana. Se for aprovado, o pacote terá de ser vertido para um projecto de compromisso entre as duas câmaras do Congresso. Só então a lei será enviada à Casa Branca para receber a assinatura do Presidente.

A hemorragia no mercado de trabalho dos Estados Unidos, insiste Obama, justifica a rapidez do processo legislativo no Capitólio.
Carlos Santos Neves, RTP
2009-01-31 14:14:02

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por Nyk » 31/1/2009 12:36

sábado, 31 de Janeiro de 2009 | 10:29 Imprimir Enviar por Email

Davos: falta de água ameaça colheitas na Índia e EUA


O mundo arrisca uma grave penúria de água devido ao aumento constante da procura, mais rápida até que o crescimento da população mundial, previne um relatório divulgado na sexta-feira pelo Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça.
«Em menos de 20 anos, a escassez de água pode fazer perder à Índia e aos Estados Unidos a totalidade das suas colheitas», inquietam-se os autores do relatório, acrescentando que, paralelamente, a procura alimentar deverá explodir.

Segundo eles, muitos locais no mundo estão já à beira de um esgotamento das reservas de água na sequência de «bolhas» especulativas sobre este recurso nos últimos 50 anos.

«O mundo já não pode no futuro gerir a questão da água como o fez até agora», previnem.

Cerca de 40 por cento dos recursos de água dos Estados Unidos são utilizados para a produção energética. De facto, só 3 por cento das reservas de água são consumidas pelos clientes domésticos, assinala ainda o relatório.

As necessidades em água para a produção de energia deverão aumentar nos Estados Unidos 165 por cento e 130 por cento na União Europeia, de acordo com o relatório, que teme as consequências para a agricultura da redução destes recursos.
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por Nyk » 31/1/2009 12:36

Wall Street
S&P 500 regista pior mês de Janeiro de sempre
As principais praças norte-americanas encerraram em terreno negativo, com o Standard & Poor’s 500 a registar o pior Janeiro da sua história. A divulgação de novos resultados empresariais decepcionantes e a contracção do PIB norte-americano ao ritmo mais acelerado dos últimos 26 anos contribuíram para arrastar as bolsas dos EUA para o vermelho.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As principais praças norte-americanas encerraram em terreno negativo, com o Standard & Poor’s 500 a registar o pior Janeiro da sua história. A divulgação de novos resultados empresariais decepcionantes e a contracção do PIB norte-americano ao ritmo mais acelerado dos últimos 26 anos contribuíram para arrastar as bolsas dos EUA para o vermelho.

O S&P 500 perdeu 2,28% para 825,88 pontos. No acumulado do mês, o índice cedeu 8,6%, o que o torna no pior Janeiro de sempre, deixando para trás a queda de 7,6% de Janeiro de 1970.

Os lucros do quarto trimestre das 208 empresas listadas no S&P500 que apresentaram resultados desde o dia 12 de Janeiro afundaram 38%, segundo a Bloomberg. O último trimestre deverá ter sido o sexto consecutivo de queda dos lucros, o que corresponde ao mais longo período de sempre.

O Dow Jones encerrou a cair 1,82%, fixando-se nos 8.000,86 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 1.476,42 pontos, com uma desvalorização de 2,08%.

As perdas semanais das bolsas americanas foram de certa forma limitadas pela subida registada a 28 de Janeiro, devido às notícias de que Barack Obama estaria a preparar a criação de um “bad bank” para absorver activos tóxicos.

Na sessão de hoje, a P&G perdeu 6,4%, penalizada pelas vendas do quatro trimestre, que ficaram aquém das estimativas dos analistas. Além disso, a Procter & Gamble reviu em baixa as previsões para os seus resultados anuais.

A Alcoa deslizou 7,7%, depois de o JPMorgan Chase ter revisto em alta a sua projecção para as perdas da fabricante de alumínio este ano.

A Caterpillar, maior fabricante de equipamento para construção, caiu 3,1% depois de anunciar que planeia cortar mais postos de trabalho devido à redução da procura, decorrente da recessão.
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por Nyk » 30/1/2009 16:30

Bolsas norte-americanas invertem para terreno negativo
As bolsas norte-americanas inverteram para terreno negativo, depois de uma abertura em alta animada por um dado económico melhor do que o esperado. O Dow Jones cai 0,35%, o Nasdaq deprecia 0,31% e o S&P500 desliza 0,44%.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas inverteram para terreno negativo, depois de uma abertura em alta animada por um dado económico melhor do que o esperado. O Dow Jones cai 0,35%, o Nasdaq deprecia 0,31% e o S&P500 desliza 0,44%.

O índice tecnológico negociava nos 8.120,49 pontos, o tecnológico nos 1.503,14 pontos e o S&P500 cotava nos 841,41 pontos.

As bolsas abriram em alta depois de os EUA terem divulgado que o PIB do país caiu menos do que o esperado. Ainda assim, a economia norte-americana contraiu o máximo desde 1982, numa altura em que tanto os consumidores como as empresas estão a reduzir as suas despesas.

O produto interno bruto (PIB) dos EUA caiu 3,8% nos últimos três meses do ano, a maior contracção desde 1982.

A pressionar estão empresas como a INtel, que perde 1,27% para os 13,20 dólares e como a Microsoft, que desliza 1,08% para os 17,40 dólares.

Nas subidas, de sublinhar a Amazon.com, que dispara mais de 17% para os 58,96 dólares, depois de ter divulgado resultados melhores que o esperado pelos analistas e superado os seus rivais de comércio electrónico.
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por Nyk » 30/1/2009 16:27

Confiança dos consumidores norte-americanos aumentou em Janeiro
O índice de confiança dos consumidores, calculado pela Universidade de Michigan, aumentou para 61,2 pontos em Janeiro. A descida dos preços dos combustíveis e as expectativas de que as políticas que Obama vai implementar ajudem a recuperar a economia reduziram o pessimismo das famílias.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O índice de confiança dos consumidores, calculado pela Universidade de Michigan, aumentou para 61,2 pontos em Janeiro. A descida dos preços dos combustíveis e as expectativas de que as políticas que Obama vai implementar ajudem a recuperar a economia reduziram o pessimismo das famílias.

O índice calculado pela Reuters/Universidade de Michigan subiu para 61,2 pontos, em Janeiro, contra 60,1 pontos em Dezembro.

Os economistas contactados pela Bloomberg previam uma subida maior do índice, para 61,9 pontos.
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por Nyk » 30/1/2009 14:54

No quarto trimestre
Economia norte-americana contrai o máximo de 27 anos
A economia norte-americana contraiu o máximo desde 1982, embora menos que o esperado pelos economistas, numa altura em que tanto os consumidores como as empresas estão a reduzir as suas despesas. O PIB contraiu 3,8% no quarto trimestre.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A economia norte-americana contraiu o máximo desde 1982, embora menos que o esperado pelos economistas, numa altura em que tanto os consumidores como as empresas estão a reduzir as suas despesas.

O produto interno bruto (PIB) dos EUA caiu 3,8% nos últimos três meses do ano, a maior contracção desde 1982, anunciou o Departamento do Comercio norte-americano, segundo a Bloomberg.

As despesas dos consumidores foram dos factores que mais penalizaram a maior economia do mundo com os norte-americanos a depararem-se com uma quebra do poder de compra, essencialmente devido ao aumento do desemprego.

Os preços dos produtos também contribuíram para esta tendência uma vez que retraíram no quarto trimestre, com a procura a diminuir, enquanto os inventários aumentaram.

Os economistas acreditam que a economia contraia ainda mais nos primeiros três meses deste ano com as empresas dos EUA a recorrerem a cortes de postos de trabalho para diminuírem os seus custos e tentarem enfrentar a crise.

“Estamos no meio de uma forte contracção económica”, afirmou Dean Maki do Barclays Capital em Nova Iroque, citado pela agência noticiosa norte-americana.
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por Nyk » 29/1/2009 22:40

Resultados e dados económicos penalizam índices
Bolsas norte-americanas encerram a cair cerca de 3%
As bolsas norte-americanas encerram com fortes perdas, depois de terem registado ganhos nas últimas sessões. A pressionar, estiverem resultados decepcionantes e maus dados económicos acerca do país. O Dow Jones deslizou 2,70%, o Nasdaq depreciou 3,24% e o S&P500 escorregou 3,31%.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas encerram com fortes perdas, depois de terem registado ganhos nas últimas sessões. A pressionar, estiverem resultados decepcionantes e maus dados económicos acerca do país. O Dow Jones deslizou 2,70%, o Nasdaq depreciou 3,24% e o S&P500 escorregou 3,31%.

O índice industrial negociou nos 8.149,01 pontos, o tecnológico fechou nos 1.507,84 pontos e o S&P500 nos 845,14 pontos. Estes dois últimos interromperam uma série de quatro sessões a subir enquanto o Dow Jones registava, até hoje, ganhos pela terceira sessão consecutiva. Ontem mesmo, os índices valorizaram mais de 2% a beneficiar do plano de Barack Obama para socorrer a banca, que passará pela criação de um banco que irá absorver os activos tóxicos do sector.

No entanto, o facto de hoje terem sido divulgados resultados abaixo das estimativas e dados económicos piores do que o esperado, reacendeu os receios com o abrandamento económico.

A norte-americana Ford, por exemplo, registou em 2008 um prejuízo de 14,6 mil milhões de dólares (11 mil milhões de euros), que é agora a maior perda anual de sempre do principal fabricante automóvel americano, depois do resultado negativo de 12,6 mil milhões de dólares que a Ford teve em 2006.

A Allstate afundou 21% depois de ter registado o seu primeiro ano sem lucros, enquanto a Textron e a Eastman Kodak deslizaram mais de 29%, depois de divulgarem prejuízos.

A pressionar fecharam ainda empresas como a Intel, que depreciou 4,57% para os 13,37 dólares e como a AIG, que escorrgou 8,51% para os 92,51 dólares.

Quanto a dados económicos foi hoje divulgado que o número de norte-americanos a receber subsídio de desemprego disparou para um nível recorde, com as companhias a recorrerem ao corte de postos de trabalho para reduzir custos. Os novos pedidos também subiram, enquanto os economistas esperavam uma queda.

Já as encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos desceram em Dezembro acima do esperado pelos analistas, mostrando que os gastos das empresas continuam em queda devido ao acentuar da recessão na maior economia do mundo.
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