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Caldeirão da Bolsa

Salve-se quem puder

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 3/2/2009 11:19

Após reunião com gestor judicial
Pinho garante que há vários interessados na Qimonda
02.02.2009 - 13h53
Por Ana Rita Faria
Rui Gaudêncio (arquivo)

Manuel Pinho diz que a Qimonda Portugal poderá beneficiar da falência do grupo, já que é um dos seus activo principais, a par da unidade de Dresden
O ministro da Economia, Manuel Pinho, assegurou hoje que “existem vários interessados" na fábrica da Qimonda em Vila do Conde, após uma reunião com o gestor judicial da empresa e com o presidente da Qimonda.

Embora não tenha adiantado os nomes dos interessados, Manuel Pinho evidenciou que o actual processo de falência da empresa “poderá ter uma consequência, pois dá mais flexibilidade para a reestruturação das diversas partes do grupo, sendo que as melhores e mais competitivas são a unidade de Dresden e a de Vila do Conde”.

Segundo o ministro da Economia, “as alternativas existem e passarão, seguramente, por encontrar um ou mais investidores que agora estejam dispostos a pegar nas várias unidades da Qimonda”.

Manuel Pinho e o presidente da Qimonda, Loh Kin Wah, garantiram ainda que foram feitos avanços na reunião de hoje, mas que não podem ainda ser revelados.

“Estamos a fazer tudo o que é possível para preservar a unidade de Vila do Conde, que é onde está o negócio central da Qimonda, juntamente com a unidade de Dresden”, disse Loh Kin Wah.

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por Açor3 » 3/2/2009 11:05

Qimonda: Comissário diz que fundos europeus não são para salvar empresas
03 de Fevereiro de 2009, 08:54

Dresden, Alemanha, 03 Fev (Lusa) - O comissário europeu para a Indústria, Guenter Verheugen, afirmou não haver qualquer hipótese de ajudar a Qimonda, após a declaração de falência, e sublinhou que os fundos europeus "não se destinam a salvar empresas".

"Quando um empresário já não quer manter uma firma num determinado local, numa economia de mercado, os dados estão lançados", acentuou o vice-presidente da Comissão Europeia, em entrevista hoje publicada no Saechische Zeitung, de Dresden.

Verheugen reconhece depois que a União Europeia tem tido um problema de competitividade no sector de semi-condutores, resultante de concorrência desleal, mas também da falta de potencial europeu.

"Acho que temos de nos decidir, ou queremos estar na vanguarda deste sector, e então precisamos de um plano a longo prazo, apoiado pela política e pela economia, ou este sector desaparecerá da Europa", advertiu o comissário alemão.

Na actual situação, porém, "os fundos comunitários não podem ser utilizados para salvar uma empresa", afirmou.

"A Comissão só pode zelar para que não haja uma corrida aos subsídios, as nossas regras também são válidas em tempos de crise", acrescentou o vice-presidente da Comissão.

Inquirido sobre as hipóteses de salvar a Qimonda com ajudas europeias, Verheugen foi categórico.

"Ninguém pode salvar uma empresa que o proprietário não quer salvar", sublinhou o comissário europeu, aludindo ao papel do principal accionista, a Infineon, que detém 77,5 por cento do capital da Qimonda.

Em entrevista ao mesmo jornal, o ministro da Economia da Saxónia, Thomas Jurk, tinha exigido ajudas financeiras de Bruxelas para a Qimonda, que emprega 12 mil trabalhadores em todo o mundo, 1700 dos quais na unidade de produção de Vila do Conde.

"Há o risco de os países asiáticos saírem reforçados desta crise", advertiu Jurk.

O político alemão criticou ainda os limites à atribuição de ajudas comunitárias, lembrando que estes foram criados para que os países mais pobres tenham hipótese de estabelecer firmas no espaço comunitário.

Os trabalhadores da principal fábrica da Qimonda manifestam-se hoje em Dresden pela defesa dos seus postos de trabalho.

No comício de encerramento participará também um representante português do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro (STIENC).

FA

Lusa/Fim
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por Açor3 » 2/2/2009 16:09

Próximas oito semanas vão ser decisivas para o futuro da empresa
As próximas oito semanas são decisivas para o futuro da Qimonda, que terá de encontrar neste prazo um novo investidor para não fechar as portas, segundo a comissão de trabalhadores da fábrica em Dresden.

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Jornal de Negócios com Lusa


As próximas oito semanas são decisivas para o futuro da Qimonda, que terá de encontrar neste prazo um novo investidor para não fechar as portas, segundo a comissão de trabalhadores da fábrica em Dresden.

"Arranjar um investidor em oito semanas é muito difícil, porque em vários meses não o conseguimos, mas não é impossível", disse à Lusa Michael Greschner, membro da comissão de trabalhadores da principal fábrica da Qimonda, em Dresden.

A unidade de produção em Dresden, que emprega 3.200 pessoas, fornece diariamente as componentes necessárias à laboração em Vila do Conde, e é, simultaneamente, o único cliente da fábrica portuguesa.

"O gestor da falência disse-nos que já havia alguns interessados em comprar a Qimonda, mas não tinha recebido ainda propostas concretas, e por isso teria de tentar alargar o leque de compradores", contou Greschner.

"A nosso favor temos o facto de a tecnologia que vedemos ser muito desenvolvida, como a própria concorrência reconhece, mas contra ñós está a díficil situação económica, que afecta quase todas as empresas do ramo", disse o membro da comissão de trabalhadores.

Greschner é técnico de manutenção, já tem mais de 50 anos e nem quer pensar o que aconteceria se perdesse o seu emprego na Qimonda, porque na região de Dresden o cenário é pouco optimista.

"Ainda não me preocupei com isso, mas o que os meus colegas dizem é que é muito difícil arranjar outro emprego, para mais agora, que muitas firmas estão a reduzir a produção", afirmou.

Alguns trabalhadores da Qimonda em Dresden que aceitaram entretanto rescindir os seus contratos, com base num plano de reestruturação para reduzir cerca de 800 postos de trabalho, apresentado no Verão passado, ficaram em situação particularmente difícil após a declaração de falência.

"Temos entre 20 a 300 pessoas que agora estão impedidos de receber as indemnizações já acordadas, por causa do processo de falência, que não permite libertar esse tipo de verbas", sublinhou Michael Greschner.

No meio destes impasses, e com o futuro da empresa a representar um grande ponto de interrogação, os trabalhadores da Qimonda preferem remeter-se ao silêncio, e evitar declarações à comunicação social.

No domingo à noite, à saída do turno da Qimonda na Koenigsbruecker Strasse 180, junto ao Aeroporto de Dresden, a Lusa abordou dezenas de trabalhadores, mas só três acederam a falar sobre a situação da empresa, e só um deles revelou o nome.

Os contactos tiveram de ser feitos a distância razoável da entrada principal, e mesmo assim com violação das regras vigentes, hostis à presença da comunicação social. Tanto o porteiro como um elemento da segurança atento aos movimentos do jornalista não se cansaram de repetir que no perímetro da empresa, a presença de jornalistas "não é desejada".

Uma operadora da Qimonda, que não quis revelar o nome, aceitou travar o passo, apesar da neve e do vento gelado, e dizer, depois de alguma insistência, o que pensava sobre o futuro da empresa.

"Espero que haja um desfecho positivo e que eu possa manter o meu posto de trabalho", afirmou.

A jovem funcionária deixou ainda escapar que confia no trabalho do gestor judicial, Michael Jaffé, que foi a Portugal falar com representantes do governo e com os trabalhadores da fábrica Vila do Conde.

"Acredito no trabalho que o senhor Jaffé está a fazer, mas admito que não me resta mais nada do que ter esperança", disse ainda, antes de entrar apressadamente nas instalações da Qimonda, com um sorriso comprometido.

Já o seu colega Steffen Engelmann, a 10 anos a trabalhar na Qimonda, desde a criação da Infineon, agora o principal accionista da Qimonda,1999, pôs a tónica na urgência de encontrar um investidor para salvar a empresa.

"Espero que consigam encontrar um investidor, e acho que isso é possível, porque confio no que disse Jaffé, e acho temos uma boa tecnologia para vender", disse o engenheiro de 36 anos.

Engelmann admitiu, no entanto, que a sua opinião não é partilhada por muitos outros colegas, que acham que a Qimonda pode ter mesmo de encerrar.

"Alguns pensam que já não temos hipóteses, e outros, como eu, esperam que ainda haja uma solução. Acho que quanto a isso estamos claramente divididos", constatou.

A Qimonda, que emprega 12 mil pessoas a nível mundial, declarou falência a 23 de Janeiro, depois de fracassada a tentativa de obter um financiamento suplementar de cerca de 300 milhões de euros.

Em finais se 2008, a multinacional alemã já tinha obtido garantias de um empréstimo de 325 milhões de euros, 150 milhões do governo regional da Saxónia, 100 milhões de Portugal, através de um grupo de bancos, e 75 milhões do principal accionista, a Infineon.

A queda do preço dos "chips" de memória no mercado mundial e o atraso nos investimentos acelerou, no entanto, as dificuldades de tesouraria da Qimonda, que em Portugal é o maior exportador nacional.



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por Açor3 » 2/2/2009 15:16

Reunião com Manuel Pinho
Presidente da Qimonda não quer dar «falsas esperanças» aos trabalhadores
O ministro da Economia, Manuel Pinho, esteve hoje reunido com os responsáveis pela gestão da Qimonda. O ministro diz que o Governo continua à procura de investidores, mas o presidente da empresa não quer dar «falsas esperanças» aos 1700 trabalhadores portugueses

• Trabalhadores em Dresden entre esperança de solução e medo de perder emprego

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O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou à saída da reunião que o Governo está «fortemente empenhado» para resolver a situação da Qimonda.

O ministro disse ainda que a reunião ficou marcada pela preocupação com o futuro dos trabalhadores, e não com «politiquices e questões técnicas».

O Governo continua a estudar eventuais investidores. «Existem vários interessados, mas a situação é muito grave», afirmou Manuel Pinho.

Por seu lado, o presidente da Qimonda, Loh Kin Wah, afirmou que não quer «dar falsas esperanças» aos 1700 trabalhadores da fábrica de Vila do Conde.

«Eu não quero dar falsas esperanças, porque os bancos estão a ir ao fundo», afirmou o presidente da multinacional alemã, à saída de uma reunião, em Lisboa, com o ministro da Economia, Manuel Pinho, e o gestor do processo de falência da empresa, que garantiu, no entanto, que estão «a fazer tudo» o que podem «para manter os empregos no Porto [Vila do Conde]».

Loh Kin Wah revelou ainda que «o 'core-business' da Quimonda está em Dresden e no Porto». Masnuel Pinho defendeu, por seu lado, que «a falência da Quimonda pode ter uma consequência positiva: dar mais flexibilidade à reestruturação das diversas partes do grupo, sendo que as melhores unidades estão em Dresden e no Porto [Vila do Conde]» e por isso «têm mais hipóteses de encontrar investidores».

O ministro da Economia garantiu ainda que «estão a estudar alternativas que passarão por encontrar investidores dispostos a pegar nas várias unidades» e que «o emprego dos 1700 trabaladores de Vila do Conde esteve sempre presente na reunião».

«Existem vários investidores interessados mas não podemos esconder que é uma situação muito grave», afirmou o ministro da Economia, justificando com o «excesso de concorrência» do mercado de micro-processadores e «à dramática queda do preço dos micro-processadores».

Questionado sobre o valor da indemnização de 100 milhões de euros que o Estado poderá receber neste processo, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, não confirmou o valor, mas afirmou que «há um contrato estabelecido e se não for cumprido é claro que o Estado português pode ser ressarcido».

Basílio Horta rejeitou ainda a possibilidade da fábrica de Vila do Conde poder vir a ser aproveitada para outro tipo de negócio.

Lusa/SOL
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por Açor3 » 2/2/2009 14:35

Manuel Pinho
"Existem interessados na fábrica" da Qimonda Portugal
Manuel Pinho garantiu hoje, após uma reunião com o gestor judicial da Qimonda Portugal, que existem interessados na fábrica de Vila do Conde da empresa e que o Governo vai apoiar a viabilização da companhia que é a maior exportadora portuguesa.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Manuel Pinho garantiu hoje, após uma reunião com o gestor judicial da Qimonda Portugal, que “existem interessados” na fábrica de Vila do Conde da empresa e que o Governo vai apoiar a viabilização da companhia que é a maior exportadora portuguesa.

O ministro da Economia, Manuel Pinho, encontrou-se hoje, em Lisboa, com Machael Jaffé, o gestor judicial da Qimonda AG, depois de Jaffé ter dito que a multinacional alemã vai encerrar "inevitavelmente" se até Março não encontrar um investidor.

À saída dessa reunião, o ministro da Economia sublinhou que “esteve muito presente o problema dos trabalhadores da Qimonda” e que o Governo “está disposto a apoiar a viabilização da empresa”.

Manuel Pinho avançou ainda que “existem interessados na fábrica de Vila do Conde”, sem revelar nomes.

O responsável sublinhou também que o “conceito de casa-mãe não é o mais importante”. “O mais importante é a fábrica de Vila do Conde”, acrescentou.

Já Machael Jaffé, o gestor judicial da Qimonda AG referiu que “as possibilidades de salvar a empresa continuam em aberto” e que “continuamos à espera de um investidor” para salvar a empresa.

O gestor judicial da Qimonda AG, referiu que isto que está a acontecer com a unidade de Vila do Conde, enquadra-se na “crise mundial que afecta a todos” e que as possibilidades de salvar a empresa “continuam em aberto”. Por isso, continuam à espera de um investidor que possa salvar os trabalhadores.

A Qimonda Portugal emprega 1.700 trabalhadores e foi o maior exportador português em 2007, assegurando a produção de 5% do volume mundial de memórias DRAM, para telemóveis, consolas de jogos electrónicos, computadores, máquinas fotográficas digitais e leitores de MP3, entre outros.



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por Açor3 » 2/2/2009 10:33

Crise
Governo prepara-se para a falência da Qimonda
Sara Piteira Mota
02/02/09 00:10


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Indústria de semicondutores só volta a crescer em 2010 00:05

Trabalhadores da Qimonda em Dresden receiam perder emprego 08:52
Manuel Pinho e o gestor judicial da Qimonda decidem hoje o destino da maior exportadora nacional.

O destino do maior exportador nacional pode ficar decidido hoje na reunião que vai juntar os representantes do Governo português e o gestor judicial da Qimonda AG, Michael Jaffé. O objectivo deste encontro é dar a conhecer o plano de recuperação da fabricante de semicondutores. Mas o Executivo está a preparar-se para o pior.



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por Açor3 » 1/2/2009 17:51

Encerramento está no horizonte
Qimonda: gestor judicial reúne-se segunda com ministro da Economia
2009/02/01 16:30Redacção / SPPAAAA
Novo investidor não suporta dívidas acumuladas
A multinacional alemã Qimonda vai encerrar «inevitavelmente» se até Março o gestor judicial da empresa, Machael Jaffé, que se reunirá segunda-feira em Lisboa com o ministro da Economia, Manuel Pinho, não encontrar um investidor.

«Actualmente estamos a fazer o possível para eventualmente impedir o encerramento da Qimonda e já houve o interesse de investidores, mas num âmbito reduzido», alerta Machael Jaffé, avança a Lusa.

O governo português reconhece que tem «feito tudo o que é possível» e tem estado a acompanhar «muito de perto» o processo para impedir o encerramento da Quimonda Portugal, a unidade do grupo alemão instalada em Vila do Conde.

A visita do gestor, nomeado pelo Tribunal de Dresden, servirá também para «explicar a situação da falência» aos trabalhadores da empresa alemã em Portugal.

Situação é mais grave

A ameaça de colapso do único produtor europeu de semicondutores é «mais grave» do que até agora era conhecido, disse a um jornal alemão o gestor judicial nomeado para a empresa.

«Já sabemos que o Governo português continua empenhado em salvar a Qimonda e consideramos as conversações que vamos ter em Lisboa com os seus representantes um aspecto muito importante da nossa actividade», afirmou o porta-voz da empresa Sebastian Brunner.

Em Dezembro do ano passado, o governo tinha acertado a concessão de um financiamento de 100 milhões de euros para a Qimonda Portugal, situada em Vila do Conde.

O montante, desbloqueado por um consórcio de bancos liderado pela Caixa Geral de Depósitos, juntou-se aos 150 milhões de euros a outorgar pelo governo da Saxónia e aos 75 milhões da Infineon, o principal accionista da empresa.

Mas a 23 de Janeiro, a casa-mãe da Qimonda, na Alemanha, declarava falência no Tribunal Administrativo de Munique, surpreendendo o governo português.

Na ocasião, o ministro da Economia garantiu o Estado não gastou «um único cêntimo» da verba comprometida e que estava sobretudo preocupado com a situação dos trabalhadores, e que faria tudo para «salvar a Quimonda em Vila do Conde», mas tudo dependeria de investidores estrangeiros.

A multinacional europeia emprega 12 mil pessoas em todo o Mundo. Na Alemanha, a força de trabalho inclui 1.400 funcionários na sede, em Munique, e outros 3.200 na principal unidade de produção, em Dresden.

A unidade de Vila do Conde, que emprega perto de dois mil trabalhadores, é o maior exportador do tecido empresarial em território português e assegura cinco por cento do Produto Interno Bruto do país.

A ameaça de colapso é «mais grave do que até agora era conhecido», garantiu advogado nomeado pelo tribunal de Dresden para gerir a falência declarada a 23 de Janeiro.

O governo e os partidos da oposição mostraram a sua preocupação com a consequência no emprego e na economia do fecho da unidade de Vila do Conde, sabendo-se que a falência em curso declarada pela casa-mãe na Alemanha vai levar à rescisão de contratos, reduzir custos administrativos, apesar de manter o património para ser mais facilmente vendida.

«O novo investidor não suporta dívidas acumuladas», disse o gestor judicial da Quimonda, adiantando que «o produto à venda é apetecível».

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por Açor3 » 31/1/2009 2:03

Administração não comenta
Qimonda já está a despedir trabalhadores
Por Ana Isabel Pereira
Empresa anunciou que colaboradores não seriam afectados pela suspensão de laboração mas já começou a dispensar funcionários. O SOL falou com um técnico dispensado


A Qimonda já começou a dispensar os funcionários que tinham contrato de trabalho a termo, tendo inclusive acertado já os valores das indemnizações a pagar a essas pessoas. Durante o dia de ontem, o clima esteve tenso entre na fábrica de Vila do Conde.

«Chamaram-me para uma reunião e disseram-nos que não sabiam se a empresa ia voltar a abrir portas depois de parar este fim-de-semana», disse um técnico de electrónica abrangido pela primeira onda de despedimentos.

Ao que parece apenas os empregados que estão nos quadros da Qimonda vão permanecer para já na empresa. «Os subcontratados estão a ir embora», adiantou a mesma fonte. De uma equipa de quinze funcionários, a que pertencia, dez vieram ontem para o desemprego.

Contactada pelo SOL, a Qimonda Portugal não quis comentar ou adiantar qualquer informação sobre os despedimentos.

Ontem, a administração da empresa comunicou a suspensão da laboração entre o dia de hoje e segunda-feira, acrescentando que dessa decisão não resultava «qualquer prejuízo para os colaboradores, nomeadamente ao nível da sua retribuição».

A suspensão da produção prende-se com a «declaração de insolvência da Qimonda AG – seu único fornecedor de matéria-prima e único cliente – e a profunda crise da indústria de semicondutores, que inviabiliza, de momento, a possibilidade de se manter em
plena laboração», explicava a Qimonda em comunicado.

A empresa fala em «ajustar a produção à realidade actual». Ao que o SOL apurou, isso passou já ontem por dispensar os funcionários com vínculo precário, cujo número exacto falta ainda saber.

Ao todo a empresa empregava 1800 funcionários em Portugal. A Qimonda declarou falência depois de fracassadas as negociações para obter um financiamento suplementar de 300 milhões de euros para ultrapassar novas dificuldades de tesouraria.

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por Açor3 » 30/1/2009 13:01

Gestor judicial vem a Portugal para confirmar empenho e explicar falência
O gestor judicial da Qimonda estará na segunda-feira em Portugal para "confirmar o empenho" do governo na salvação da empresa e "explicar a situação da falência" aos trabalhadores em Vila do Conde, disse hoje o respectivo porta-voz.

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Jornal de Negócios com Lusa


O gestor judicial da Qimonda estará na segunda-feira em Portugal para "confirmar o empenho" do governo na salvação da empresa e "explicar a situação da falência" aos trabalhadores em Vila do Conde, disse hoje o respectivo porta-voz.

"Já sabemos que o governo português continua empenhado em salvar a Qimonda, e consideramos as conversações que vamos ter em Lisboa com os seus representantes um aspecto muito importante da nossa actividade", referiu Sebastian Brunner à Lusa.

No que se refere ao contacto com os trabalhadores, "o que pretendemos é explicar-lhes a situação decorrente da falência, como já fizemos na terça-feira em Dresden", adiantou.

Confrontado com a paragem da produção na Qimonda de Vila do Conde nos próximos três dias, o porta-voz lembrou que a actuação do gestor judicial, Michael Jaffé, está circunscrita às unidades da empresa na Alemanha.

"No entanto, temos perfeita consciência de que a manutenção da fábrica de Vila do Conde depende da continuidade da fábrica de Dresden, e da importância do apoio de Portugal a todo este processo", acrescentou Brunner.

No país de origem, a Qimonda emprega cera de 1400 trabalhadores na sede, em Munique, e 3200 na principal fábrica do grupo, em Dresden (Saxónia), que é simultaneamente o único fornecedor e cliente da fábrica portuguesa de Vila do Conde. Com quase 2000 mil trabalhadores, a maioria dos quais efectivos, a unidade de produção de Vila do Conde é o maior exportador português, responsável por cinco por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Brunner confirmou que "já há alguns interessados" na compra da Qimonda, embora ainda não há negociações concretas, "apenas primeiros contactos, cujos detalhes se escusou a revelar.

"De qualquer modo, continuamos a procurar mais interessados na aquisição da Qimonda", sublinhou o porta-voz.

Entretanto, "continuaremos a tentar manter a produção, e queremos resolver o problema o mais depressa possível, embora o prazo que temos para apresentar soluções vá até finais de Março", disse ainda Brunner.


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por Açor3 » 30/1/2009 12:10

Qimonda tem um mês para encontrar comprador
Económico
30/01/09 10:37


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Collapse Comunidade
Partilhe: A maior exportadora portuguesa tem um mês para encontrar um comprador que possa evitar a sua falência, disse uma fonte próxima do processo ao "Financial Times".

A empresa alemã de 'chips', que tem uma fábrica em Vila do Conde, tem quatro semanas para encontrar um investidor que possa evitar a sua falência e o despedimento dos seus 12 mil colaboradores.

Empresas concorrentes mostraram "os primeiros sinais de interesse" na Qimonda, a quarta maior fabricante de memórias para computadores, que declarou falência há uma semana, depois de não ter conseguido obter um financiamento adicional de 300 milhões de euros.

"Estão à procura de investidores, o que não deve ser difícil de encontrar", disse a mesma fonte ao "Financial Times".

Em finais de Dezembro, a empresa conseguiu obter ajudas de 325 milhões de euros, 150 milhões do Estado federado da Saxónia, 100 milhões de Portugal, através de um consórcio de bancos, e 75 milhões do principal accionista, a Infineon. No entanto, a Qimonda nunca chegou a receber este dinheiro e, com o agravar da crise, passou a precisar de mais 300 milhões de euros

A fábrica da Qimonda em Portugal, em Vila do Conde, anunciou ontem que vai suspender a produção entre os dias 30 de Janeiro e 2 de Fevereiro.

"Tendo em conta a declaração de insolvência da Qimonda, o seu único fornecedor e cliente, e a profunda crise da indústria de semicondutores, [a empresa] decidiu suspender a actividade de produção no período do fim-de-semana do dia 30 de Janeiro ao dia 2 de Fevereiro", referiu em comunicado.

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por Açor3 » 29/1/2009 19:15

Crise
Qimonda pára em Portugal
Cristina Barreto
29/01/09 17:28


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Collapse Comunidade
Partilhe: A fábrica da Qimonda em Portugal, em Vila do Conde, vai suspender a produção entre os dias 30 de Janeiro e 2 de Fevereiro.

"Tendo em conta a declaração de insolvência da Qimonda AG - seu único fornecedor de matéria-prima e único cliente - e a profunda crise da indústria de semicondutores, que inviabiliza, de momento, a possibilidade de se manter em plena laboração, decidiu suspender a actividade de produção no período do fim-de-semana do dia 30 de Janeiro ao dia 2 de Fevereiro, sem qualquer prejuízo para os colaboradores, nomeadamente ao nível da sua retribuição", pode ler-se no comunicado.

[Notícia em actualização

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por Açor3 » 29/1/2009 10:09

Semicondutores
Só um novo investidor pode salvar a Qimonda
Não há volta a dar. Apesar de o Governo do Estado alemão da Saxónia, onde está sediada a Qimonda, ter anteontem manifestado que "está pronto a ajudar [o grupo] na medida das suas possibilidades", parece certo que a empresa só poderá ser salva da falência caso seja comprada por um ou mais investidores.

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Rui Neves
ruineves@mediafin.pt
António Larguesa
alarguesa@mediafin.pt


Não há volta a dar. Apesar de o Governo do Estado alemão da Saxónia, onde está sediada a Qimonda, ter anteontem manifestado que "está pronto a ajudar [o grupo] na medida das suas possibilidades", parece certo que a empresa só poderá ser salva da falência caso seja comprada por um ou mais investidores.

"Falei hoje [ontem] com o administrador de insolvência, Michael Jaffé, que garantiu que a Qimonda fecha caso não seja encontrado um investidor até ao final de Março próximo", adiantou ao Negócios Ulrich Wolf, editor de Economia do "Säschsische Zeitung", conhecido diário de Dresden.

Ao mesmo jornalista alemão, que tem vindo a colaborar com o Negócios desde que a Qimonda foi declarada insolvente, Michael Jaffé revelou que estará em Portugal nas próximas segunda e terça-feira para conversar com o Governo português, a administração e os trabalhadores da fábrica de Vila do Conde.


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por Açor3 » 28/1/2009 21:27

quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009 | 19:18 Imprimir Enviar por Email

Qimonda: já surgiram primeiros interessados - gestor falência


O gestor da falência da Qimonda, Michael Jaffé, disse hoje que já surgiram os primeiros interessados em comprar a empresa, embora ainda não tenha havido negociações concretas.


«Há agora hipótese de sanear a empresa e de a oferecer, já sem dívidas, a um potencial investidor», disse Jaffé à emissora radiofónica Bayern 2, sem adiantar quem são os interessados que referiu.


Neste sentido, o advogado de Munique está a procurar «rapidamente e em todo o mundo obter contactos com todos os concorrentes da Qimonda, para despertar o respectivo interesse na moderna unidade de produção alemã de semicondutores em Dresden.


Jafé considerou também o facto de as diversas fábricas da Qimonda, incluindo a fábrica de Vilal do Conde, continuarem a laborar »um primeiro sucesso do trabalho« que iniciou há menos de uma semana.


A Qimonda declarou falência na sexta-feira, depois de não ter conseguido obter um financiamento adicional de 300 milhões de euros.

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por Açor3 » 28/1/2009 19:44

Sócrates
"Não tenho certeza que a ajuda do Governo seja suficiente" para salvar a Qimonda
O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu hoje que as ajudas do Estado podem não ser suficientes para salvar a Qimonda, depois da empresa-mão ter apresentado a insolvência na Alemanha.

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António Larguesa
alarguesa@mediafin.pt


O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu hoje que as ajudas do Estado podem não ser suficientes para salvar a Qimonda, depois da empresa-mão ter apresentado a insolvência na Alemanha.

Criticado pelo PCP pela “precipitação” ao ter garantido anteriormente “o que não podia garantir” para salvar a multinacional alemã, o primeiro-ministro referiu não ter a “certeza que a ajuda do Governo seja suficiente” para conseguir evitar o fecho.

Segundo disse hoje Sócrates durante o debate quinzenal que decorreu hoje no Parlamento, a sobrevivência da empresa germânica, a maior exportadora em Portugal, “dependerá também das ajudas do governo federal alemão.”



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por Açor3 » 28/1/2009 14:38

O gestor da falência da Qimonda Michael Jaffé, sublinhou em reunião com os trabalhadores da principal fábrica do grupo, em Dresden, que o seu principal objectivo «é manter a empresa».

Jaffé, que estava acompanhado pelo presidente executivo da Qimonda, Kin Wah Loh, e pelo chefe do departamento financeiro, Thomas Seifert, referiu também que se pretende manter a produção «pelo menos até finais de Março», diz o jornal Sueddeutsche Zeitung, citado pela Lusa.

No entanto, a continuidade da produção «depende das encomendas, dos fornecedores e também do empenho dos trabalhadores», disse ao jornal berlinense Morgenpost o porta-voz do gestor da falência, Sebastinan Brunner.

Os trabalhadores que estiveram na reunião com Jaffé, em Dresden, adiantam que o advogado de Munique sustentou que, com a declaração de falência, é mais fácil encontrar um investidor para a Qimonda. Para isso, é necessário «o apoio do Estado», referiu.

Depois de um encontro entre o gestor da falência e o ministro-presidente da saxónia, Stanislav Tillich, o respectivo porta-voz disse que este Estado federado mantém a sua oferta de 150 milhões de euros para refinanciar a Qimonda.

Emprega 12 mil pessoas em todo o mundo

O acordo para refinanciamento da Qimonda apresentado em finais de Dezembro totalizava 325 milhões de Euros, 150 do Estado da Saxónia, 100 milhões de Portugal, através de um consórcio de bancos, e 75 milhões do principal accionista, a Infineon.

Na semana passada, porém, a Qimonda requereu uma ajuda suplementar de 300 milhões de euros aos mesmos protagonistas, que lhe foi negada, e na sexta-feira declarou falência no Tribunal Administrativo de Munique.

O fabricante de «chips» e semicondutores utilizados em memórias de computadores, telemóveis e consolas de jogos emprega cerca de 12 mil pessoas em todo o mundo, das quais perto de 1990 na unidade de produção de Vila do Conde, que é o maior exportador português.



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por Açor3 » 28/1/2009 11:01

Qimonda só tem dinheiro para salários até Março
00h30m
ANA TROCADO MARQUES
Se a Qimonda não encontrar um grande investidor até 1 de Abril, a multinacional alemã será obrigada a fechar portas. O dinheiro para salários e fornecedores só chega até ao final de Março. Foi este o recado que o administrador de insolvência, Michael Jaffé, deixou, esta segunda-feira, aos trabalhadores da fábrica de Munique.

Jaffé já tinha admitido que só com um "investidor potente" a multinacional alemã, que na sexta-feira se apresentou à insolvência, poderia sobreviver. Agora, contou, ao JN, Bernhard Fisher, membro da comissão de trabalhadores da unidade da Qimonda, em Dresden (a fábrica-mãe, no estado alemão da Saxónia), a mensagem é clara: o dinheiro só chega até ao final de Março, pelo que se esse investidor não chegar, a multinacional de semicondutores, que emprega cerca de 12 mil trabalhadores, dos quais 1700 na unidade portuguesa, em Vila do Conde, irá mesmo fechar as portas.

Em Dresden, ontem houve três assembleias de trabalhadores. O ambiente é cada vez pior, descreve Bernhard. "Pela primeira vez, os fornecedores e todos os trabalhadores começam a perceber que a situação é realmente muito grave", explica o membro da comissão de trabalhadores, já descrente no aparecimento "milagroso" de um grande investidor.

Em Portugal, o clima na fábrica vila-condense também é tenso. A produção, conforme o JN ontem noticiou, já foi reduzida em 75% - de 14 para quatro milhões de chips por semana - e, a partir de amanhã, teme-se que, com o plano de produção semanal cumprido, a empresa comece a enviar trabalhadores para casa ao abrigo do "lay-off".

Anteontem, ao final do dia, foram dispensados mais 100 subcontratados da Critical Software e da Novabase.

O ministro da Economia acredita na salvação da empresa que, em 2007, foi o maior exportador nacional e tem, em Portugal, a maior fábrica de montagem e teste de memórias da Europa. Anteontem à noite, no programa "Prós e Contras" da RTP, Manuel Pinho anunciou que, na próxima segunda-feira estará, em Portugal, Michael Jaffé, para se reunir com os trabalhadores e com o Governo, na busca de uma solução para a multinacional alemã. O Governo, acrescentou, "está disponível para colaborar numa solução que salve a Qimonda".

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por Açor3 » 27/1/2009 18:09

Sector têxtil terá perdido 12 mil empregos em 2008
15h48m
O número de desempregados no sector textil deverá ter aumentado em 12 mil no ano 2008, afirmou o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. João Costa falava à margem de uma audição solicitada pelo grupo de trabalho que acompanha o sector têxtil, na Assembleia da República.

Salientando que o número de desempregados no ano 2008 ainda não é definitivo, o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) estimou que o sector tenha encerrado o ano passado "com menos 12 mil postos de trabalho".

Em 2007, o sector têxtil empregava directamente 160 mil pessoas, segundo dados apresentados pela ATP aos deputados do grupo de trabalho.


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por Açor3 » 27/1/2009 16:21

Empresas

Fim da Qimonda desencadearia avalancha de falências
Hoje às 13:43
Só com muito dinheiro será possível salvar a Qimonda, reconheceu o gestor alemão do processo de falência da multinacional. Na Alemanha, os políticos estão preocupados, mas não desesperados. Já os pequenos empresários que, directa ou indirectamente, trabalham com a Qimonda receiam ser arrastados para a falência.
A Qimonda é o coração do grupo de cerca de 1200 empresas onde trabalham mais de 40.000 pessoas, com e para a Qimonda.

Segundo um membro do Conselho de Administração da Silicon Saxony (associação das empresas produtoras de semi-condutores do Estado da Saxónia), o fim da Qimonda desencadearia uma avalanche de falências de muitas pequenas empresas.

Existem, portanto, muitos pequenos prejudicados com a falência da Qimonda e alguns deles já estão a planear despedimentos.

Apesar da crise abranger todo o sector internacional (tanto na Ásia como nos EUA), os políticos na Alemanha mostram-se preocupados, mas não estão desesperados.

Não se vislumbrarem melhoras para a situação da multinacional, uma vez que os construtores de automóveis e computadores também foram atingidos pela crise e vão consumir primeiro as reservas que têm nos seus armazéns e só depois comprar novos produtos.

O gestor alemão do processo de falência da Qimonda, Michael Jaffé, vai estar na próxima semana em Portugal, para negociações com o Governo.

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por Açor3 » 27/1/2009 11:09

27 Janeiro 2009 - 02h00

Promotores: Empresa cessou actividade após reunião em Haia
Intermediários facturam 1 milhão
Foi o melhor ano da empresa Smith & Pedro. O negócio com o Grupo Freeport triplicou a facturação da sociedade fundada por Charles Angus Smith e Manuel Carlos Abrantes Pedro Nunes em 5 de Julho de 2000. Em 2004, ano em que o Freeport inaugurou em Alcochete o maior outlet da Europa, a sociedade facturou mais de um milhão de euros, quase três vezes mais do que aquilo que ganhou em 2003. Com efeito, o Grupo Freeport foi a galinha dos ovos de ouro da Smith & Pedro, dando origem a proveitos de 1,3 milhões de euros em dois anos (2003 e 2004).

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por Açor3 » 27/1/2009 11:02

Qimonda reduz em 75% a produção em Portugal
A Qimonda Portugal reduziu em 75% a produção para esta semana. A multinacional alemã que, na sexta-feira, se apresentou à insolvência, prevê já despedir até Março mil trabalhadores na casa-mãe, em Dresden, segundo o "Jornal de Notícias".

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A Qimonda Portugal reduziu em 75% a produção para esta semana. A multinacional alemã que, na sexta-feira, se apresentou à insolvência, prevê já despedir até Março mil trabalhadores na casa-mãe, em Dresden, segundo o "Jornal de Notícias".

"Já há gente a chorar. Há duas semanas, tínhamos uma produção de 14 milhões de chips por semana. Ontem [anteontem] recebemos a alteração: esta semana passa para quatro milhões", explicou ao jornal um dos trabalhadores da Qimonda, sob anonimato.

Em Vila do Conde, a fábrica, a maior unidade de montagem e teste de memórias da Europa, que tem na Qimonda AG o seu único fornecedor e cliente, poderá ter em risco imediato mais de mil trabalhadores, entre temporários e contratados a prazo.

Os cortes na produção em Portugal são confirmadas pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro (STIENC), que ontem se reuniu com delegados sindicais. Também a deputada do BE, Alda Macedo, ouviu o mesmo dos trabalhadores, ao final do dia.

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por tonirai » 26/1/2009 12:36

Relembro que fazer dumping é ilegal, e suponho que haja fiscalização quanto a isso.

Por isso, o que quis focar é que existem outras possíveis formas/razões para uma empresa apresentar prejuízos, sem estar a fazer dumping.

Mas não sou a pessoa indicada para explicar tais situações, pois não é a minha área de formação.
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por tonirai » 26/1/2009 12:20

fosgass Escreveu:Peço desculpa que desconhecia totalmente que eram as mais caras... No entanto isso não invalida o que disse. Dumping é quando vendemos abaixo do preço de custo, ora se a Qimonda apresenta prejuízos brutais só posso concluir que está a vender o que produz abaixo do preço de custo - sim, porque a Qimonda vende tudo o que produz!!!

Nota: Eu disse das mais caras (não as mais caras).

Eu sei o que é dumping.

Deixo-te 2 pensamentos:
- Se tens uma estrutura montada para produzir/vender, por exemplo, 10 milhões de unidades por semana, e de repente a procura se reduz a 5 milhões, é óbvio que o preço de custo aumenta para o quase o dobro... mas isso aconteceu com todo o sector, não só com a Qimonda;
- Uma empresa pode estar a vender acima do preço de custo, mas paralelamente estar com grandes investimentos - estes nada têm a ver com o preço de custo, e no entanto a empresa pode por isso apresentar prejuízos.
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por fosgass » 26/1/2009 11:54

tonirai Escreveu:As perspectivas melhorarão para o sector, fruto da eliminação de um grande player, sim...
Mas não creio que inundasse o mercado a preços dumping, as memórias Qimonda (e Infineon antes do spin-off) sempre foram das mais caras.


Peço desculpa que desconhecia totalmente que eram as mais caras... No entanto isso não invalida o que disse. Dumping é quando vendemos abaixo do preço de custo, ora se a Qimonda apresenta prejuízos brutais só posso concluir que está a vender o que produz abaixo do preço de custo - sim, porque a Qimonda vende tudo o que produz!!!
 
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por tonirai » 26/1/2009 11:44

fosgass Escreveu: ... o prejuízo da casa-mãe será o prejuízo do grupo, nomeadamente das fábricas Portuguesa e Alemãs.

Não esqueçamos as Asiáticas, onde a Qimonda também está representada.

fosgass Escreveu:... será quase impossível encontrar quem queira a Qimonda porque eles próprios estão com prejuízo na fabricação das memórias e, as deles, são todas produzidas na Ásia a 1/10 do preço de produção na Europa.

Esta é também a minha visão das coisas - todo o sector está com prejuízo, logo não imagino nenhuma empresa do ramo a fazer este tipo de investimentos.

fosgass Escreveu:...agora (muito provavelmente) o preço das memórias irá disparar, fruto da eliminação de um grande player que inundava o mercado com memórias a preços dumping!

As perspectivas melhorarão para o sector, fruto da eliminação de um grande player, sim...
Mas não creio que inundasse o mercado a preços dumping, as memórias Qimonda (e Infineon antes do spin-off) sempre foram das mais caras.
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por fosgass » 26/1/2009 11:29

Devido a isso mesmo - ter 1 só cliente e 1 só fornecedor - é que é praticamente impossível saber se a empresa tem lucro ou prejuízo, isto é, se é viável ou não! A única coisa que podemos deduzir é que os custos de operação são reflectidos na casa-mãe e, assim, o prejuízo da casa-mãe será o prejuízo do grupo, nomeadamente das fábricas Portuguesa e Alemãs.

Pelos comentários de um amigo meu que é CEO de uma empresa de produção de memórias representada na Holanda (uma das maiores por sinal e concorrente da Qimonda), será quase impossível encontrar quem queira a Qimonda porque eles próprios estão com prejuízo na fabricação das memórias e, as deles, são todas produzidas na Ásia a 1/10 do preço de produção na Europa.

Este pequeno detalhe o governo não explicou e, tal como disse, vai ser muito complicado arranjar interessados!

Para o meu amigo são excelentes notícias, uma vez que agora (muito provavelmente) o preço das memórias irá disparar, fruto da eliminação de um grande player que inundava o mercado com memórias a preços dumping!
 
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