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Caldeirão da Bolsa

Sócrates é considerado suspeito em Inglaterra - bonito

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re

por JAS » 31/1/2009 13:58

tavaverquenao2 Escreveu:A ser verdade isto tudo, parece que a única coisa ainda em segredo é o ou os autores da carta anónima, ou na gíria popular, os bufos.

Isso não está em segredo.

Os autores da carta anónima são conhecidos e, segundo julgo, foram julgados e absolvidos.

O único condenado nesse julgamento foi um elemento da PJ por violação do segredo de justiça.

Neste País parece que os factos, em si, não são graves, o grave é divulgá-los...

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por tava3 » 31/1/2009 11:47

A ser verdade isto tudo, parece que a única coisa ainda em segredo é o ou os autores da carta anónima, ou na gíria popular, os bufos.

Os juízes também se queixam do programa Citius, por potencial violação de dados. Não se preocupem que não há segredos para ninguém, isto até trás vantagens, se algum disco der o berro pode ser que haja uma cópia novinha em folha na candonga.

:)
 
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por jeso » 30/1/2009 23:25

Em Portugal, segundo vários casos de um passado recente, quanto mais corrupto, mais votado é.
Palavras p'ra quê? :|
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por tava3 » 30/1/2009 21:22

E eu a pensar que era uma troca de informação confidencial entre policias, de um caso em investigação. Mas parece que os Ingleses são muito à frente e não temem quaisquer consequências para a investigação.

:)
 
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por artista_ » 30/1/2009 21:18

JAS Escreveu:Estão-se a esquecer que, se os factos forem dados como provados em Inglaterra, pouco interessará se cá se concluir o contrário ou se não se concluir nada.
Para a opinião pública seria sempre considerado culpado.


Para uma boa parte da opinião pública já é culpado! :)

Por acaso é uma coisa que não consigo compreender, agradecia que alguém me explique qual é a lógica de haver provas de um determinado crime mas que nao servem de nada porque não foram obtidas da forma correcta, nem estou a falar só deste caso... ontem fiquei preocupado quando a senhora disse que se não se conseguir encontrar o rasto do dinheiro será difícil condenar alguém!!!!!! A idéia com que fiquei é que mesmo que haja muitas provas de corrupção se não se encontrar o dinheiro desse crime isto não dá em nada?! :shock: :shock:

Mas começo a perceber melhor porque que é que há Casapianos abusados mas provavelmente não haverá ninguém que tenha abusado deles... ou porque é que há muito dinheiro que desaparece dos bancos mas é tudo legal!!!

Bom fim-de-semana

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A cart a rogatória...

por JAS » 30/1/2009 21:03

DN on-line Escreveu:Ingleses baseiam carta em dados fornecidos pela PJ


O documento no centro da polémica. O DN publica na quase totalidade a carta rogatória oficial que as autoridades inglesas enviaram ao DCIAP no último dia 19. A carta baseia o pedido de auxílio a Portugal em informações dadas pela própria PJ à polícia inglesa e ao Departamento de Investigação de Fraudes Graves (Serious Fraud Office) - nomeadamente as informações de alegados encontros entre José Sócrates e os responsáveis do Freeport e de"saques" bancários suspeitos feitos pela Smith&Pedro. A carta refere que houve uma reunião entre o MP e as autoridades inglesas em Julho do ano passado

Ingleses baseiam carta em dados fornecidos pela PJ

Neste documento a que o DN teve acesso, o Serious Fraud Office pede assistência judicial a Portugal para uma investigação que está a decorrer feita por este gabinete e pela Polícia da Cidade de Londres. O SFO invoca a lei inglesa, nos termos da qual tem jurisdição para investigar e abrir acções judiciais para crimes suspeitos em Inglaterra, País de Gales e na Irlanda do Norte que possam alegadamente parecer fraude grave ou complexa. Perante a lei, o Serious Fraud Office pode pedir aos tribunais portugueses que recolham provas para uma investigação criminal. Segue-se a transcrição da Carta Rogatória, no que se refere aos factos que a justificam e aos pedidos feitos pela polícia inglesa.

Pessoas a ser investigadas:

A Serious Fraud Office e a Polícia da Cidade de Londres estão a fazer uma investigação por suspeita de crimes. Esta investigação está relacionada com uma outra feita pelas autoridades portuguesas sob suspeita de suborno e corrupção relacionadas com o Freeport de Alcochete.

Os cidadãos do Reino Unido que se sabe terem ligações ao caso e que estão por isso a ser investigados são os seguintes:

1- Sean Collidge

2- Garry Russel

3- Jonathan Rawnsley

4- Rick Dattani

5 - Charles Smith

6 - William (Billy) Mc Kinney Jr

Há razões para acreditar que estas pessoas tenham cometido crimes de suborno e corrupção violando as leis de Inglaterra e do País de Gales. (...)

Os cidadãos indicados em baixo, que não são do Reino Unido, são considerados sob investigação por terem solicitado, recebido ou facilitado pagamentos que constituam os crimes indicados no anexo 1 (referência a todos os crimes que podem estar em causa)

7. José Sócrates

8. José Marques

9. João Cabral

10. Manuel Pedro

Resumo de factos e alegações

(...) A investigação relaciona-se com as circunstâncias seguintes:

A investigação centra-se no desenvolvimento comercial de um local onde estava localizada a antiga fábrica da 'Firestone', perto de Alcochete, junto da zona de protecção ambiental contígua à Ponte Vasco da Gama.

Em 1999, a empresa do Reino Unido R J McKinney conseguiu a pré-aprovação do projecto; o funcionário respectivo é William McKinney Jr. Uma empresa com sede em Portugal, a Smith&Pedro, foi usada como agente local para tornar mais fácil a concessão desta aprovação. Os líderes da Smith&Pedro eram Charles Smith e Manuel Pedro, e o empregado João Cabral.

As circunstâncias que levaram à concessão da aprovação estão a ser investigadas. Esta concessão acabou por ser concedida por José Marques, na altura o vice-presidente do Instituto de Conservação (da Natureza). A Polícia Judiciária de Portugal disse à SFO e à Polícia da Cidade de Londres que o facto de a aprovação ter sido concedida tendo em conta a existência de uma zona de protecção ambiental levanta uma forte suspeita de corrupção no procedimento de aprovação.

No ano 2000, a parte da RJ McKinney foi vendida a outra empresa do Reino Unido, a Freeport PLC. A Freeport tentou obter uma aprovada Avaliação de Impacto Ambiental, necessária para o desenvolvimento de um espaço comercial de comércio multifunções, que seria chamado Freeport.

Os representantes da Freeport para o desenvolvimento deste projecto na zona da Firestone eram Sean Collidge (Presidente do Conselho de Administração), Gary Russel (Director Comercial), Jonathan Rawnsley (Director de empreendimentos), Rick Dattani (assistente em Portugal de Jonathan Rawnsley).

A Freeport contratou a Smith&Pedro para ajudar a obter as licenças e aprovações, incluindo a Avaliação de Impacto Ambiental.

O primeiro e o segundo requerimento para a Avaliação de Impacto Ambiental foram reprovados pelo Ministério do Ambiente português no ano 2000. Charles Smith alegou, num interrogatório feito pela Polícia de Londres que a Smith&Pedro foi abordada entre estes dois requerimentos para o pagamento de um suborno considerável para que a aprovação fosse assegurada.

No dia 17 de Janeiro de 2002, os representantes da Smith&Pedro e da Freeport tiveram uma reunião com as entidades portuguesas, incluindo o ministro do Ambiente à época, José Sócrates, para discutir uma terceira apresentação da avaliação de impacto ambiental. Participaram nesta reunião Sean Collidge, Charles Smith, Gary Russel, Manuel Pedro, José Sócrates e outros funcionários públicos e municipais portugueses.

Foram discutidas nesta reunião as dificuldades com a Avaliação de Impacto Ambiental apresentada.

Alegadamente, neste mesmo dia, o ministro do Ambiente, José Sócrates, reuniu depois com Sean Collidge, Charles Smith, Gary Russel e Manuel Pedro. Nesta outra reunião, José Sócrates terá alegadamente feito um pedido equivalente a um suborno para assegurar que a Avaliação de Impacto Ambiental fosse aprovada favoravelmente.

Alegadamente, ter-se-á chegado a um acordo no qual a Freeport faria, por intermédio de Smith&Pedro, pagamentos a terceiros relacionados com José Sócrates.

Estas alegações são extraídas da Carta Rogatória da Procuradoria Geral da República do Montijo, de 12 de Agosto de 2005, suportada por uma série de emails retirados de computadores apreendidos nos escritórios da Smith&Pedro pela Polícia Judiciária portuguesa. Esta lista foi depois fornecida pela polícia judiciária à polícia de Londres.

(...)Estas alegações também foram feitas por Charles Smith numa reunião com Alan Perkins (ex-funcionário da Freeport) e com João Cabral no escritório da Freeport em Portugal no dia 3 de Março de 2006.

Alan Perkins gravou um vídeo da reunião sem o conhecimento de Charles Smith. Este vídeo encontra-se em anexo a um depoimento recolhido pela polícia de Londres, que foi divulgado às autoridades portuguesas (...).

Charles Smith negou mais tarde as alegações específicas de corrupção num interrogatório feito sob aviso no dia 17 de Julho de 2007 pela polícia de Londres.

Nas semanas depois do dia 17 de Janeiro de 2002, o ministério do Ambiente aprovou uma lei que alterava os limites da reserva natural que tinham impacto sobre o local do Freeport e o ministro do Ambiente apresentou um relatório favorável sobre a Avaliação de Impacto Ambiental. A terceira Avaliação de Impacto Ambiental foi aprovada a 17 de Março de 2002, dia das eleições das quais resultou que esse ministro tivesse perdido o lugar.

Mais tarde, a Freeport fez três ou quatro pagamentos em parcelas de 50 mil libras à Smith&Pedro. No vídeo de 3 de Março de 2006, Charles Smith alega que são pagamentos de subornos com o objectivo de satisfazer o acordo de 17 de Janeiro de 2002, a partir dos quais fez uma série de pagamentos em dinheiro a um primo de José Sócrates.

A SFO e a polícia de Londres foram informadas pela Polícia Judiciária na reunião no dia 9 de julho de 2008 de que tinham sido obtidas provas de uma série de saques em numerário que se julga estarem relacionados com esta alegação.

Foram feitas algumas alegações menos específicas de que teriam sido pagos montantes maiores - até 5 milhões de libras - a uma empresa de advogados em Portugal ligada a José Sócrates, e pagamentos de subornos a partir do Reino Unido. A SFO e a polícia de Londres foram informadas destas alegações na reunião de 9 de Julho de 2008.

A polícia de Londres e a SFO já deram informações às autoridades portuguesas através da assistência judiciária mútua, seguindo uma Carta Rogatória datada de 12 de Agosto de 2005 da Procuradoria Geral da República do Montijo.

Resumindo este foi o material fornecido:

1- Material bancário das contas do Freeport no Barclays;

2 - Material bancário da conta de Francesca Smith no HSBC;

3- Depoimento de Alan Perkins e documentos associados;

4- Transcrições de inquirições sob aviso de Jonathan Rawnsley e Charles Smith.

O autor desta carta pode dar mais pormenores sobre o material fornecido e alegações adicionais sobre a investigação no Reino Unido.

Assistência pedida

1. Lista de inquiridos

Podem, por favor, fornecer um índice ou uma lista de todos os indivíduos interrogados na investigação da da Freeport PLC e RJ McKinney e outros. Queiram confirmar se existe uma transcrição ou outro registo do interrogatório de cada um dos indivíduos se encontra disponível

2. Buscas

Queira confirmar as moradas nas quais foram feitas buscas ou a quem (com excepção dos bancos) foram formalmente entregues mandados judiciais obrigando a apresentar material relacionado com a investigação Freeport PLC e RJ McKinney e outros.

Queira confirmar as datas das buscas ou da entrega formal dos mandados de apresentação.

3. Índice do Material

Queira fornecer um índice ou uma lista do material, de computadores e de outro material digital (que não seja dos bancos) resultado de buscas, dos mandados de apresentação ou de outro modo relacionados com esta investigação na investigação do Freeport PLC e da RJ McKinney e outros

4.Material bancário

Forneçam, por favor, um índice ou lista de material bancário recolhido na investigação do Freeport PLC e da RJ McKinney e outros.

5. Material das vigilâncias

Queiram fornecer uma lista das escutas telefónicas ou outras vigilâncias realizadas nesta investigação na investigação do Freeport PLC e da RJ McKinney e outros.

6. Provas principais

Queiram fornecer uma colecção de documentos de prova centrais identificados que seriam usados para interrogatórios ou para a preparação de interrogatórios a serem feitos pela polícia de Londres e pela SFO na investigação do Freeport PLC e da RJ McKinney e outros.

7. Acesso a material e a testemunhas

No seguimento do pedido 6, para facilitar a investigação no futuro, queira por favor dar autorização para que os representantes da polícia de Londres e da SFO tenham acesso futuro ao conjunto completo de depoimentos de testemunhas e do material a que se referem estes pedidos, devendo ser isto acordado numa data futura.

8. Assistência pendente do Reino Unido

Queiram fornecer dados dos bancos, das contas bancárias e dos códigos de agência das contas bancárias de RJ Mckinney no Reino Unido que seriam solicitados por Portugal através da Assistência Judicial Mútua.

9.Material Bancário e de planeamento ainda pendente

Queiram por favor dar esclarecimentos actualizados sobre quais os dados bancários, para além daqueles do Reino Unido, que é considerado necessário para completar qualquer cadeia de provas relativas a quaisquer transacções que possam ter indícios de corrupção. Queiram por favor dar esclarecimentos actualizados sobre qual o material de planeamento que é identificado como necessário para completar qualquer cadeia de provas relativas a quaisquer procedimentos que possam ser corruptos.

10. Material na posse da Decherts

Está no anexo 2 um índice de material na posse da Decherts Solicitors (empresa de advogados) no Reino Unido. Além disso, a Decherts Solicitors tem imagens digitais do servidor da Freeport PLC. A SFO tentará obter a entrega deste material de forma voluntária ou por mandado judicial.

Queira identificar os artigos que constam do índice de materiais dos quais Portugal procuraria obter acesso por meio de assistência judicial mútua. Queira indicar uma lista de termos de busca que Portugal mandaria aplicar ao material digital através da Assistência Judicial Mútua, ou se é solicitada cópia completa da imagem".
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Re

por JAS » 30/1/2009 20:46

Pedro Santos Guerreiro
Em defesa da defesa de Sócrates
psg@mediafin.pt

--------------------------------------------------------------------------------


O que se está a passar em Portugal é gravíssimo: um julgamento popular ao primeiro-ministro. José Sócrates é inocente, a comunicação social é diligente, a Justiça é delinquente. Até prova em contrário, todas as provas são a favor dessa sentença.


Os portugueses estão sedentos de Justiça, desconfiam dos seus políticos, iram-se com os banqueiros, tresanda a corrupção. E esse é o contexto ideal para a manipulação das massas, para os apedrejamentos públicos, para uma qualquer forma de justiça popular que é, em si mesma, a negação da Justiça. Como escrevia Joseph Conrad no prodigioso "O Agente Secreto", o homem "não é um animal investigador. Adora o óbvio. Evita explicações." Venera condenações.

O mais fácil é entrar no festival alucinante do "cheira a esturro", "onde há fumo há fogo" para aqui, "a mulher de César" para ali e outras formas sonsas de acusar sem se comprometer. O Caso Freeport não é um invento político nem um intento mediático. Mas o dessegredo do processo é um reconhecimento prévio de que a Justiça desistiu do seu papel. Só quem não acredita num julgamento nos tribunais opta por fazê-lo pelas próprias mãos do povo. O público é incompetente para julgar. A divisão de um País entre os que condenam e os que ilibam o primeiro-ministro é uma perversão social. A entrevista em que Sócrates contestou as suspeitas sobre as suas habilitações literárias foi, então, um momento que cobriu o País de ridículo. Preparamo-nos para repeti-lo?

Quatro milhões de euros saíram de Inglaterra para, suspeita-se, pagar "luvas" para um licenciamento em Alcochete; esse licenciamento teve aprovação supersónica, três dias antes do fim de um mandato governamental. Há gravações de conversas, empresas criadas e mortas num ápice, cartas rogatórias pedindo acesso a contas bancárias. Tudo isto é verdade e, ao contrário do papel deplorável a que se prestou no Caso Casa Pia, a comunicação social está a noticiar os passos e os factos. Mesmo que as fugas de informação sejam selectivas (são-no sempre), os factos noticiados são relevantes. E o dever de informação, que nos leva por instinto a desafiar o segredo de Justiça, não significa desprezar a presunção de inocência.

Já tivemos um Presidente da República sob escuta; um líder partidário reformado compulsivamente por alegadas suspeições de indícios de ligações ao Caso Casa Pia. Agora temos um primeiro-ministro suspeito de ser suspeito, buscas em directo na TV a escritórios de advogados e de arquitectos, uma total incapacidade de se clarificar se está ou não envolvida no Caso Freeport a pessoa com mais poder em Portugal, que entretanto se deita numa câmara ardente de apedrejamento público.

O financiamento partidário é um cancro da democracia. Há interesses políticos obscuros no caso BPN, as aprovações aos casos Siresp ou Casino de Lisboa por governos de gestão criam um clima pestilento. Mas não é assim que se combate a corrupção, que existe e grassa. Não é denunciando tudo, como Marinho Pinto em tempos fez, que se consegue mais que nada. Pelo contrário: deitando corpos para a fogueira mediática vamos cobrindo os fautores, corruptores e criminosos que os tribunais não conseguem condenar. Isso não é justiça, é um espectáculo.

Se o processo está descontrolado, a manipulação parece controlada. O primeiro-ministro pode sair mal ou, até, sair vítima deste processo. Mas pisa terreno minado. Como disse César, que tinha uma mulher que tinha de parecer o que era, "é impossível não acabar sendo como os outros acreditam que você é".


Este tipo escreve bem e o bold é meu.

Convém esclarecer que o "segredo de justiça" existe em Portugal mas não em Inglaterra.
Para publicar a carta rogatória na íntegra não parece necessário existir qualquer violação do segredo de justiça.

O segundo ponto a ter em conta é que em Inglaterra não há "arguidos" coisa que, se bem se lembram, muita confusão fez aos ingleses no caso Maddie.
Não interessa muito que o PGR afirme que, neste caso, "não há arguidos" pois em Inglaterra chamam-se apenas "suspeitos"...

Também não me parece que exista qualquer diferença entre o vídeo "poder constituir prova em Inglaterra" e nós por cá, como de costume, termos leis que só o aceitam se a filmagem tiver sido "autorizada pelo próprio" ou seja pelo presumível criminoso...
Estão-se a esquecer que, se os factos forem dados como provados em Inglaterra, pouco interessará se cá se concluir o contrário ou se não se concluir nada.
Para a opinião pública seria sempre considerado culpado.

JAS
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por tava3 » 30/1/2009 20:42

O jornalista Mario Crespo diz que tem uma cópia, em mãos, da dita carta que veio do Reino Unido. Espero que ele saiba que, tanto incorre em crime quem desvia a informação como quem fizer uso dela.
 
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por mcarvalho » 30/1/2009 19:07

Foi deste pantano que o Guterres fugiu... antes que se atolasse :(
 
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por tava3 » 30/1/2009 18:55

Tem razão, parece que é mais isso.

8-)
 
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por JoJay » 30/1/2009 18:48

tavaverquenao2 Escreveu:Em Portugal, somos presos por ter cão e por não ter. O Freeport chumbo 2 vezes por alegadas incompatibilidades, já dizem que foi estratégia. Se não tivesse chumbado diriam que não olhou às incompatibilidades. Como já tinham dito, é o país que temos.


Eu acho que é mais: "Em Portugal, não somos presos por ter cão e por não ter"
 
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por tava3 » 30/1/2009 18:26

Em Portugal, somos presos por ter cão e por não ter. O Freeport chumbo 2 vezes por alegadas incompatibilidades, já dizem que foi estratégia. Se não tivesse chumbado diriam que não olhou às incompatibilidades. Como já tinham dito, é o país que temos.
 
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por JoJay » 30/1/2009 18:10

Uma vez mais, tendo presente a presunção de inocência, vos digo:

ISTO É TUDO MUITO ESTRANHO!

aprovações à pressa, alterações dos limites da ZPE à medida do projecto, tio e sobrinho lá metidos, Smith, declarações do tio do PM inacreditáveis, reuniões estranhas, dinheiro que foi pago não se sabe a quem, suspeitas da polícia inglesa, buscas efectuadas, declarações estranhas do PM, cartas...

Qualquer um pensa que alguma coisa não bate certo!
 
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por tava3 » 30/1/2009 18:06

Também acho que todos queremos que se apure a verdade, doa a quem doer e o mais rápido possível para dignificar as instituições da democracia.


P.S. Só falei neste caso dos sobreiros devido às semelhanças com o caso Freeport. Zonas protegidas, empreendimentos, celeridade entre aprovação e o abate, governo de gestão, financiamento de partidos, etc.

:)
 
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por fsma » 30/1/2009 18:04

!Com a Medida com que Tiverdes Medido, Também Vós Sereis Medidos (Mateus 7, 1-2)!


Deixem a Justiça investigar mas que entretanto se investigue a Justiça pois tudo indica que as fugas de informação não se lemitam a sé-lo mas que incluem omissões e deturpações!

Às pessoas que têm muitas certezas seria interessante usar toda uma panóplia de truques que os colocasse nas bocas do mundo e depois de devidamente enxovalhados explicar-lhes como foi fácil fazé-lo!
 
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por JoJay » 30/1/2009 17:51

Estamos quase totalmente de acordo.

Relativamente à questão do momento eleitoral não tenho opinião formada. Se a coincidência com os actos eleitorais é propositada (neste momento admito tudo) então estamos a apontar o dedo ao Ministério Público(e o PM fê-lo na sua 1ª declaração e depois corrigiu nas subsequentes). Não foi concerteza o PSD que desenterrou o caso...Mas isso para mim é acessório. Eu, e penso que falo por todos, quero é que se apure a verdade até ao fim. Nos outros casos que citaste estou de acordo que a justiça não funcionou.
 
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por tava3 » 30/1/2009 17:39

Claro que devemos falar, é um direito que nos proporciona a democracia. Mas também é um dever que temos o de respeitar as regras da mesma. Utilizar informação em segredo de justiça é ilegal, possivelmente até dá prisão.

Eu não acho que por outros se terem safado todos o podem, muito pelo contrário, acho que se o caso do PM está a ser investigado, e já vem desde 2004, podería-se investigar outros também. Recuar só uns meses a 2004 não deve fazer grande diferença ou vamos esperar que sejam candidatos a alguma coisa?
 
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por JoJay » 30/1/2009 17:22

tavaverquenao2 Escreveu:O Nobre Guedes pertencia a administração de várias empresas ligadas ao ambiente, foi nomeado ministro do ambiente e ninguém investigou as promiscuidades que pudessem existir. No fim do seu curto mandato, aprovou o abate de milhares de sobreiros em zona protegida. Ninguém foi devidamente investigado.

O Paulo Portas comprou os submarinos sem concurso público a pagar em 30 anos, independentemente de estar a hipotecar o futuro das criancinhas, como ele gosta de acusar agora o governo. Já estávamos de tanga nessa altura.

:)


Caro tavaverquenao2,

Estou de acordo que obviamente que temos que esperar pelo resultado das acusações antes de apontar o dedo a José Sócrates. Mas isso não impede que falemos do caso, que comentemos. A Sociedade Civil também presta um serviço à Justiça através da "pressão" para que esta seja feita.

Quanto aos comentários comparativos a outros casos, que eu cito em cima. Só posso dizer que se vamos ter este tipo de discurso: "ah e tal o outro também fez aquilo e não foi preso..." então estamos a nivelar tudo por baixo. Não é por os outros se terem "safado" que vamos dizer que o nosso PM deve ser deixado em paz.
 
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por Duarte » 30/1/2009 16:54

mais_um Escreveu:Caro Duarte,

Após ler o seu comentário, só posso concluir que não percebeu o que eu escrevi (provavelmente por culpa minha) e que desconhece o significado de jocoso.

Cumprimentos,

Alexandre Santos


Peço desculpa então, só agora entendi que o Alexandre foi perfeitamente coerente com as posições que defendeu nos vários casos que referiu.

Cumprimentos
 
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por mais_um » 30/1/2009 16:04

Caro Duarte,

Após ler o seu comentário, só posso concluir que não percebeu o que eu escrevi (provavelmente por culpa minha) e que desconhece o significado de jocoso.

Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por tava3 » 30/1/2009 15:54

Vamos lá acrescentar algumas coisas neste debate que parecem esquecidas:

Se houvesse uma carta anónima a acusar-me também lhe chamava de forças ocultas, já que não têm coragem para dar a cara.

Os jornalista só estão a fazer o seu trabalho a divulgar estas noticias, mas, divulgar informações que estão em segredo de justiça, também é o seu trabalho? Não me parece.

O Nobre Guedes pertencia a administração de várias empresas ligadas ao ambiente, foi nomeado ministro do ambiente e ninguém investigou as promiscuidades que pudessem existir. No fim do seu curto mandato, aprovou o abate de milhares de sobreiros em zona protegida. Ninguém foi devidamente investigado.

O Paulo Portas comprou os submarinos sem concurso público a pagar em 30 anos, independentemente de estar a hipotecar o futuro das criancinhas, como ele gosta de acusar agora o governo. Já estávamos de tanga nessa altura.

Por ultimo a SIC, que, ter um ex-primeiro ministro do PSD na direcção já dava pano para mangas mas, vir apoiar um dirigente de um partido acho que é demais. Todos sabemos que os media, hoje, são as ferramentas mais poderosas para influenciar as massas. Ficava-lhe bem uma completa neutralidade, até porque, é o que defende nos seus canais de noticias.

Vamos deixar as investigações decorrer e apurar os culpados. Até lá o PM foi eleito pela maioria dos portugueses e há que respeitar a vontade do povo, por muito que isso incomode.

Para os do contra só digo isto: Estão a cozinhar o renovar da maioria absoluta que já parecia perdida ou, caso ele seja culpado, a possibilidade da eleição do Manuel Alegre a PM, depois da popularidade que teve nas presidenciais. Aí é que vai ser bonito de ver as relações com o Sr. presidente.

:)
 
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por Duarte » 30/1/2009 13:46

mais_um Escreveu:
Duarte Escreveu:
mais_um Escreveu:
Duarte Escreveu:Em relação ao santana...

mais_um Escreveu:Essa do Santana, não sei se deva rir ou chorar, então esse que até é arguido num caso de corrupção em Lisboa já não é problema....eheheheh

Até hoje o Santana foi o pior 1º ministro após o 25 de Abril, foi só anedotas e casos que os deveria por a todos na cadeia, submarinos, portucale, siresp, fotocopias do ministerio da defesa, etc, etc...


Em relação ao Socrates

mais_um Escreveu:[...] sem as paixões/odios que minam o raciocino, não consigo ver qualquer indicio que ele tenha feito algo de errado, parece-me tal como noutras situações da vida publica portuguesa que há um empolamento propositado dos media para aumentar a facturação.



Caro Duarte,

Eu não escrevi que o Santana Lopes era culpado, disse que era arguido porque foi isso que o ministério publico anunciou. Essa é a diferença para o caso do Sócrates.

Em relação ao meu restante comentário, se tem acompanhado o desenrolar da vida politica e publica portuguesa nos últimos 10 anos, tenho a certeza que é suficientemente perspicaz para perceber o que eu escrevi.

Cumprimentos,

Alexandre Santos



Caro Alexandre,

Só fiz aquele comentário porque acho que existe ai uma incoerencia no discurso ... para o Santana e "amigos", escreveste "[...]foi só anedotas e casos que os deveria por a todos na cadeia [...]", com que provas afirmas isso?, para o caso Socrates escreveste "[...]não consigo ver qualquer indicio que ele tenha feito algo de errado, parece-me tal como noutras situações da vida publica portuguesa que há um empolamento propositado dos media para aumentar a facturação.", ou seja, para ti o Santana e "amigos" são culpados e deveriam ir para a cadeia mesmo sem serem julgados, no caso do Socrates é a comunicação social que está manipular e empolar a situação.

Cumprimentos e BN


Caro Duarte,

Presumi que tivesse percebido o meu comentário, provavelmente não fui tão claro quanto deveria ter sido. O meu comentário é um comentário jocoso ao comentário do fosgass, sobre a cabala contra o Santana Lopes.

Já agora agradeço que não afirme coisas que eu não escrevi ou as insinue como: "deveriam ir para a cadeia mesmo sem serem julgados"

Então porque afirma que deveriam todos ir para a cadeia? Existiu algum julgamento? Que eu saiba não. Como não existiu julgamento e acha que deveriam ser presos então, deveriam ir para a cadeia sem serem julgados, lógica


Sou contra a mentira e a desinformação, sou a favor do direito de todos nós estarmos inocentes até prova em contrário. Quando eu digo todos, é mesmo todos dai ter referido que o Santana é arguido e não culpado, só o direi se alguma vez ele for condenado, mas incompetente chamo-o de caras, basta ver as figuras tristes na tomada de posse do governo dele, foi em directo, se bem se lembra.

Não simpatizo de todo com o Santana, mas se o Alexandre acha que o critério para a competencia da governação se mede pelas figuras tristes ou não na tomada de posse, então está tudo explicado. Para mim o show-off (tão bem interpretado por este governo) não é um critério de avaliação para a actuação do Governo.


Se acompanhar os meus comentários verifica que eu nunca acuso ninguém, nem culpo a PGR de estar comprada quando manda arquivar processos como por exemplo o Siresp.


Não acusas mas escreves "Até hoje o Santana foi o pior 1º ministro após o 25 de Abril, foi só anedotas e casos que os deveria por a todos na cadeia, submarinos, portucale, siresp, fotocopias do ministerio da defesa, etc, etc..."


Cumprimentos,

Alexandre Santos
 
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por JoJay » 30/1/2009 13:28

Concordo em absoluto com o Lutav.

E cada vez mais me convenço que o PM está metido no caso Freeport até ao pescoço. E isso é terrível para o nosso país.

A última declaração do PM é sintomática. Para além de confusa, não disse nada de novo e falou em Forças Ocultas! Fez-me lembrar um discurso de Pinto da Costa no âmbito do apito dourado.

Tenho cá a impressão que este Governo pode não durar muito mais. Na minha opinião caso se torne claro a implicação do PM neste caso, então o PR demite-o imediatamente.
 
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por mais_um » 30/1/2009 13:23

Duarte Escreveu:
mais_um Escreveu:
Duarte Escreveu:Em relação ao santana...

mais_um Escreveu:Essa do Santana, não sei se deva rir ou chorar, então esse que até é arguido num caso de corrupção em Lisboa já não é problema....eheheheh

Até hoje o Santana foi o pior 1º ministro após o 25 de Abril, foi só anedotas e casos que os deveria por a todos na cadeia, submarinos, portucale, siresp, fotocopias do ministerio da defesa, etc, etc...


Em relação ao Socrates

mais_um Escreveu:[...] sem as paixões/odios que minam o raciocino, não consigo ver qualquer indicio que ele tenha feito algo de errado, parece-me tal como noutras situações da vida publica portuguesa que há um empolamento propositado dos media para aumentar a facturação.



Caro Duarte,

Eu não escrevi que o Santana Lopes era culpado, disse que era arguido porque foi isso que o ministério publico anunciou. Essa é a diferença para o caso do Sócrates.

Em relação ao meu restante comentário, se tem acompanhado o desenrolar da vida politica e publica portuguesa nos últimos 10 anos, tenho a certeza que é suficientemente perspicaz para perceber o que eu escrevi.

Cumprimentos,

Alexandre Santos



Caro Alexandre,

Só fiz aquele comentário porque acho que existe ai uma incoerencia no discurso ... para o Santana e "amigos", escreveste "[...]foi só anedotas e casos que os deveria por a todos na cadeia [...]", com que provas afirmas isso?, para o caso Socrates escreveste "[...]não consigo ver qualquer indicio que ele tenha feito algo de errado, parece-me tal como noutras situações da vida publica portuguesa que há um empolamento propositado dos media para aumentar a facturação.", ou seja, para ti o Santana e "amigos" são culpados e deveriam ir para a cadeia mesmo sem serem julgados, no caso do Socrates é a comunicação social que está manipular e empolar a situação.

Cumprimentos e BN


Caro Duarte,

Presumi que tivesse percebido o meu comentário, provavelmente não fui tão claro quanto deveria ter sido. O meu comentário é um comentário jocoso ao comentário do fosgass, sobre a cabala contra o Santana Lopes.

Já agora agradeço que não afirme coisas que eu não escrevi ou as insinue como: "deveriam ir para a cadeia mesmo sem serem julgados"

Sou contra a mentira e a desinformação, sou a favor do direito de todos nós estarmos inocentes até prova em contrário. Quando eu digo todos, é mesmo todos dai ter referido que o Santana é arguido e não culpado, só o direi se alguma vez ele for condenado, mas incompetente chamo-o de caras, basta ver as figuras tristes na tomada de posse do governo dele, foi em directo, se bem se lembra.

Se acompanhar os meus comentários verifica que eu nunca acuso ninguém, nem culpo a PGR de estar comprada quando manda arquivar processos como por exemplo o Siresp.


Cumprimentos,

Alexandre Santos
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por lutav » 30/1/2009 12:59

voces mentalizem-se disto.

o homem, socrates, tem la a moral e o caracter dele.
esse caracter, de homem adulto que o é ha algumas decadas, nao mudou.

ele é os projectos, ele é a licenciatura, ele é o facilitar as coisas à familia (e nada contra, todos sabemos que o sangue é espesso).

problema do homem, nessas coisas todas, é que nunca pensou que acabaria por ser mesmo PM. Foi o Ferro que passou ao lado do cadeirao, foi o Vitorino (começo a perceber agora porque) que nao quis o lugar, e prontos, caiu-lhe no colo o PS (a lutar apenas contra M. Alegre!) e o pais...

o homem é mesmo assim (ele, e nao como em casos passados, a côrte!): caciqueiro, trapaceiro, vigarista, e corrupto....

bem ou mal, ele é assim; e agora o problema é: quem votou nele, e ainda o defende, é o que? parvo? masoquista? vitima problema sociologico consequencia democracia recente ainda mal resolvida? ou de 40 de ditadura, e piores resolvidas?


Este é o nosso PM... mas nós, tal como muitas vezes na bolsa, nao admitimos o erro: o erro, de o termos escolhido...

beijos e abraços


edit: "mais um" aka Alexandre Santos... é agora que digo, que deves ser o mais velho do Teixeira dos Santos? :oops: :twisted:
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