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Caldeirão da Bolsa

O pântano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mfsr1980 » 29/1/2009 21:02

Meus amigos, acreditar em quê?
Nós não produzimos nem 30% do que consumimos. Os investimentos públicos a haver, deveriam no minímo reduzir a dependência do exterior e o que nós fazemos? Pomo-nos a fazer estradas a torto e a direito. Por acaso, isso reduz-nos a dependência? NÃO!
Agora que a crise chegou às grandes empresas, o Estado quer levá-las ao colo (como se houvesse dinheiro para isso) e para quê? Para competir com a Asia que produz o mesmo a 1/5 do valor?
Estes Xuxas são mesmo loucos! INTERNEM-NOS O MAIS RÁPIDO POSSIVEL! SALVEMO-NOS!

Um abraço de
Migule Rodrigues
 
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por jeso » 29/1/2009 20:56

NÃO HÁ NADA P’RA NINGUÉM

Vamos embora Manel !!! E não há fumos pra ninguém
Não há mulheres pa ninguém
Não há homens pra ninguém
Não há nada pra ninguém

Certo dia em Lagos ao passar de caminho
Para o Parque de Campismo gritei ‘Ai Toninho !!! `’
Qual não era o meu espanto
Que ao meu lado direito
Julgava estar a ver mal
Belisquei-me, estava feito
Um Parque de Campismo Especial de Corrida para os Senhores Militares, é
inacreditavel !!!

(refrão )
Em Lagos não há Piscinas, Parques Culturais
E todas as tentativas são cortadas pelos tais
Se dormires na praia, vem o Cabo do Mar
Se cantares na rua à Esquadra vais cantar (o Vira )
Bate baixo a bolinha bate bate pianinho se por cá queres andar
Que a Judite anda doidinha por te pôr a pata em cima e por te agarrar
E lá não há… lá não há…

(refrão)
Se jogam contigo, joga duro com eles
Se te batem de forte, dá-lhes mais forte ainda
E aplica-lhes a táctica, do papel higiénico
Rasga por todos os lados, menos pelo picotado
Joga-lhes na mesma moeda , meio tostão furado e uma volta ao bilhar grande
Paga-lhes na mesma moeda, meio tostão furado e uma volta ao bilhar grande
De:Mário Mata
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por Alemao » 29/1/2009 20:35

desculpem lá! estão a falar de quê?

acreditar em quê ...ou em quem?
devem pensar que é só de agora que o povo deixou de acreditar? estes anos todos o pessoal não viu nada?

ok... deixem-se estar!!
 
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por Elias » 29/1/2009 11:25

Claro, mas na política, como na vida, é tudo uma questão de percepção.
 
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por mais_um » 29/1/2009 2:22

Pois, foi por isso que o Obama ganhou, a malta acreditou...
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por Elias » 29/1/2009 2:18

"Continuar a acreditar no país, nos governantes que elegemos, nas autoridades judiciais que têm de zelar pela legalidade e pelo cumprimento da justiça, nas empresas que têm de criar riqueza. E, especialmente, não continuar a acreditar em fatalidades e resignações."

Não há maior cego que aquele que não quer ver.

E são muitos os que não querem ver a incapacidade (ou mesmo a incompetência) do Estado para pôr ordem nisto e preferem continuar a acreditar que um dia o futuro será melhor...

Concordo com o Panizzi, é preciso acreditar nalguma coisa.
 
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por Panizzi » 29/1/2009 2:01

"Continuar a acreditar no país, nos governantes que elegemos, nas autoridades judiciais que têm de zelar pela legalidade e pelo cumprimento da justiça, nas empresas que têm de criar riqueza. E, especialmente, não continuar a acreditar em fatalidades e resignações."


Mas a malta acredita. Acredita mesmo.

É preciso é ter alguma coisa para acreditar.
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O pântano

por luiz22 » 29/1/2009 1:34

O pântano
29/01/09 00:01 | António Costa


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Portugal está em risco de cair num pântano, ainda mais pantanoso do que aquele que levou António Guterres a demitir-se de primeiro-ministro na ressaca das eleições autárquicas de 2001.

A crise económica e o desemprego, os sucessivos ‘casos de polícia' que minam a confiança no sistema bancário e a crise política associada a um ano atípico de eleições e ao caso Freeport são os condimentos de um caldeirão que torna o ar quase irrespirável.

Neste momento, os portugueses assemelham-se a um suicida que está à beira do precipício e que julga ter no passo em frente a solução para todos os seus problemas. Impõe-se, por isso, mais do que nunca a emergência de liderança, no fundo das elites políticas e económico-empresariais que façam regressar a confiança dos portugueses nas instituições e no próprio regime político e democrático.

Justifica-se, primeiro, uma nota: nem a crise económica nem a crise política devem limitar ou condicionar a capacidade e a autonomia das autoridades judiciais nas investigações em curso ou a fazer, seja a bancos ou a qualquer político. E também não devem limitar a legitimidade da oposição de discordar das políticas do Governo e a propor alternativas. Mas, dito isto, impõe-se que os agentes políticos e as autoridades judiciais sejam os primeiros a defender o país e não os primeiros responsáveis, por omissão ou acto, a contribuir para o estado de sítio a que se chegou. Um exemplo concreto: a cabala política contra o Governo não é a existência de uma investigação ao caso Freeport, muito menos por autoridades inglesas, e José Sócrates não deve seguir o mesmo caminho. Mas o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, tem de garantir que um trabalho de investigação desta natureza, que envolve uma suspeita implícita sobre o primeiro-ministro de Portugal, não cai na praça pública como está a cair. Porque o que está em causa não é apenas a credibilidade de um governante, mas de um país. E esta reflexão serve, também, para os casos de buscas judiciais a bancos, por exemplo.

Não há uma fórmula óbvia para sair deste clima de suspeição generalizada em que o país caiu, em que ninguém confia em ninguém ou, se quisermos, em que todos desconfiam de todos e que, pior, está a espalhar-se como um vírus descontrolado. Há um pedido generalizado de todos para que, nos casos judiciais, as autoridades investiguem de forma célere o que está em causa e há o desejo, também generalizado, de que a crise económica não seja tão funda como parece ser. Mas, em qualquer destes casos, não há ninguém que possa assegurar nem uma coisa nem outra.

Qual é, então, a alternativa? Continuar a acreditar no país, nos governantes que elegemos, nas autoridades judiciais que têm de zelar pela legalidade e pelo cumprimento da justiça, nas empresas que têm de criar riqueza. E, especialmente, não continuar a acreditar em fatalidades e resignações.


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