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Caldeirão da Bolsa

Off-Topic: Finalmente a (auto) avaliação dos professores

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 18/6/2009 14:19

Tudo na boa.

8-)
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por artista_ » 18/6/2009 14:01

tavaverquenao2 Escreveu:Não é Travanquenho, é tavaverquenao2. E parece que percebeste o comentário.


Sorry :oops:

Acredita que cada vez que olhava para o teu nick era "Travanquenho" que "lia"... vá-se lá saber porquê?!?! :oops:

abraço

artista
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por tava3 » 18/6/2009 12:55

Não é Travanquenho, é tavaverquenao2. E parece que percebeste o comentário.

"A falta de motivação dos professores e de um sistema de incentivos ao desempenho adequado são dois dos pontos negativos revelados pelo inquérito da OCDE."


"2. A participação dos próprios professores é essencial para a contrução do mesmo;"

:)
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por artista_ » 18/6/2009 12:33

Pata-Hari Escreveu:mas acabaste de dizer que não tinhas lido, como é que concluis que não diz isso, Artista?


Pata, se repares no que escrevi, eu referi-me ao artigo do JN e não ao relatório de 525 páginas da OCDE...

A falta de motivação dos professores e de um sistema de incentivos ao desempenho adequado são dois dos pontos negativos revelados pelo inquérito da OCDE.


A mensagem-chave do documento internacional é a de que há necessidade de melhores mecanismos para avaliar e recompensar os bons professores, sublinhou à France Presse Aart de Geus, secretário-geral adjunto da OCDE.

Três quartos dos professores dizem não receber qualquer reconhecimento quando melhoram a qualidade do trabalho e estimam que o seu director não sanciona os maus professores.


A OCDE recomenda incentivos financeiros e de compensação profissional. O relatório sublinha também a necessidade de formação contínua e individualizada, reclamadas pelos professores - 55% defendem a formação contínua. Esta poderia incidir sobre a melhoria das práticas do ensino, nomeadamente na disciplina.


Travanquenho, não sei se percebi o comentário?! Se percebi penso que estás a dizer que os professores não querem ser motivados para o processo?! Eu não posso falar por 140 mil mas o próprio Governo reconheceu as falhas do modelo que andaram meses a tentar impor, era simplesmente impossível de implementar... e aquilo que ficou dele é uma teimosia ridicula, para não dizerem que voltaram atrás!

Já o disse antes, foram anos perdidos em relação à avaliação, a única coisa positiva pode ser o facto de os politicos eventualmente terem percebido duas coisas:
1. A definição de um modelo de avaliação de professores não é fácil, requer muito trabalho de analise e aperfeiçoamento, provavelmente terá de ser feito por etapas;
2. A participação dos próprios professores é essencial para a contrução do mesmo;

Ainda assim houve coisas que me desiludiram ultimamente nos professores... mas agora não tenho tempo de falar nisso! :)

Abraços

artista
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por tava3 » 18/6/2009 11:28

... se leres bem o artigo até diz algumas coisas que não são muito favoráveis para o Ministério da Educação, quando fala na necessidade de motivar os professores para esse processo, algo que este modelo obviamente não conseguiu...

O processo pode não ser perfeito mas, há que querer ser motivado.

:)
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por Pata-Hari » 18/6/2009 7:10

Majomo, estou como o artista, não li o teu artigo mas já aqui foi colocado no passado vários posts relativos ao tema, sim. O sistema não é de avaliação nacional mas existe um sistema de avaliação, sim. Se calhar mais equilibrado que o nosso dado os resultados conhecidos. O facto é que o nosso também não foi testado e por isso também não pode ser avaliado.
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por majomo » 17/6/2009 21:39

Pata-Hari Escreveu:giro seria eles publicarem a comparação com os paises. Aposto que numa buscazinha chegamos lá.


Essa é uma boa questão...

Fica aqui um artigo com algumas referências a isso, onde destaco o tão propagado sistema Filandês, onde não existe um sistema formal de avaliação.

Sendo que o sistema implementado em Portugal tem por referência o chileno, onde por sinal é um dos poucos países da OCDE que tem piores resultados que nós

Sistemas de avaliação docente: uma questão "conflituosa"
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por Pata-Hari » 17/6/2009 21:25

mas acabaste de dizer que não tinhas lido, como é que concluis que não diz isso, Artista?
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por artista_ » 17/6/2009 21:20

tavaverquenao2 Escreveu:OCDE recomenda sistema de avaliação dos professores. Diagnóstico revela que medidas do ministério estão acertadas.


Não revela nada! Isso é a conclusão conveniente do secretário de estado!

O que o diagonóstico revela é a necessidade de haver uma avaliação, nada diz sobre o modelo apresentado... se leres bem o artigo até diz algumas coisas que não são muito favoráveis para o Ministério da Educação, quando fala na necessidade de motivar os professores para esse processo, algo que este modelo obviamente não conseguiu...

Abraço

artista
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por artista_ » 17/6/2009 21:15

Pata-Hari Escreveu:Aqui fica o que penso ser o estudo completo.....!

http://www.oecd.org/dataoecd/23/46/41284038.pdf


525 páginas!!!! Gravei, talvez um dia tenha tempo de lhe dar uma vista de olhos mais aprofundada! :)

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por Pata-Hari » 17/6/2009 20:02

Aqui fica o que penso ser o estudo completo.....!

http://www.oecd.org/dataoecd/23/46/41284038.pdf
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por Pata-Hari » 17/6/2009 19:41

giro seria eles publicarem a comparação com os paises. Aposto que numa buscazinha chegamos lá.
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por tava3 » 17/6/2009 16:43

É um Comentário de Valter Lemos, na página 11 do jornal.
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por EALM » 17/6/2009 14:01

Não consegui vislumbrar onde é que vem referido que
"Diagnóstico revela que medidas do ministério estão acertadas."


OCDE recomenda avaliação e incentivos
Relatório compara condições de trabalho dos professores de 23 países
00h42m
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA

A OCDE alerta os países que não dispõem de sistemas de avaliação de professores formalizados e generalizados a introduzi-los rapidamente ou a melhorá-los. Portugal faz parte do estudo de onde saem estas recomendações.

Portugal é considerado um caso "preocupante" para as "carreiras e vidas profissionais dos professores" por falta de um sistema de avaliação do desempenho dos docentes, refere um documento do Ministério da Educação que integra o relatório TALIS (Teaching and Learning International Survey) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

O estudo comparativo das condições de trabalho e do ambiente de ensino e aprendizagem em escolas de 23 países, que decorreu entre Março e Maio de 2003 e Março e Maio de 2008, foi divulgado ontem. Recorde-se que Portugal implementou, entretanto, um processo de avaliação dos professores muito criticado pelos sindicatos.

A falta de motivação dos professores e de um sistema de incentivos ao desempenho adequado são dois dos pontos negativos revelados pelo inquérito da OCDE.

Porém, esta situação não é igual em todos os países. Segundo um comunicado do Ministério, Portugal aparece como o terceiro país com a percentagem mais elevada de professores em escolas que não tiveram nenhuma aferição de desempenho e também o terceiro país com mais elevada taxa de professores em escolas que não foram alvo de qualquer avaliação externa.

A mensagem-chave do documento internacional é a de que há necessidade de melhores mecanismos para avaliar e recompensar os bons professores, sublinhou à France Presse Aart de Geus, secretário-geral adjunto da OCDE.

Três quartos dos professores dizem não receber qualquer reconhecimento quando melhoram a qualidade do trabalho e estimam que o seu director não sanciona os maus professores.

"Isto pode ser desencorajante se os professores vêem colegas que não fazem bem o trabalho mas que não são penalizados por isso", sublinhou Aart de Geus.

A OCDE recomenda incentivos financeiros e de compensação profissional. O relatório sublinha também a necessidade de formação contínua e individualizada, reclamadas pelos professores - 55% defendem a formação contínua. Esta poderia incidir sobre a melhoria das práticas do ensino, nomeadamente na disciplina.

Um professor em cada quatro perde pelo menos 30% do seu tempo a pôr ordem na sala de aulas e com trabalhos administrativos, refere o relatório.

O estudo revela existirem grandes diferenças, menos de um país ou de um estabelecimento de ensino para outro do que de um professor para outro dentro do mesmo estabelecimento.

Isto sugere a necessidade de melhorar as competências dos professores tomadas individualmente, e não apenas o ambiente e a disciplina geral numa escola.

"Confirma-se que, na verdade, há um mal-estar, que não e só nacional, sobre o nível de satisfação dos professores e o seu desempenho", referiu ao JN o presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho.

Questionado sobre as recomendações propostas - implementar um sistema eficaz de avaliação e de incentivos ao desempenho dos docentes -, Grancho sustenta que "os professores não se sentem reconhecidos, nem pelos decisores públicos, nem pela sociedade".


in: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1264255
 
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por madoff » 17/6/2009 13:50

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por tava3 » 17/6/2009 11:46

OCDE recomenda sistema de avaliação dos professores. Diagnóstico revela que medidas do ministério estão acertadas.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1264255
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por Tojo » 23/2/2009 0:08

Com as aulas de substituição, a violência e a indisciplina passaram em grande medida dos pátios para as salas de aulas. Antes da imposição do sistema das aulas de substituição, havia maior tranquilidade e mais disciplina nas salas de aula.
Há cerca de 15 dias, as lutas entre bairros recomeçaram e os alunos envolvidos estão imparáveis. Deram em faltar às aulas para cumprir o "dever" de defender os seus "irmãos" e amigos. Rivalidades e vinganças pessoais e grupais são os motivos que alimentam estas lutas! Na quinta-feira, houve uma luta prolongada entre grupos de dois bairros rivais. A guerra começou nos bairros e estendeu-se à escola. Na sexta-feira de manhã, a guerra continuou. Desta vez, a guerra meteu facas e aconteceu dentro das instalações escolares. Os professores chamaram a brigada da Escola Segura. Foi necessário desarmar um rapaz. Os grupos rivais abandonaram a escola e, pelo caminho, deixaram alguns alunos com as cabeças partidas e despojos de guerra: uma faca com um lâmina de 30 centímetros. De repente, a guerra mudou-se para uma escola vizinha com o objectivo de vingar o "irmão" que fora agredido de manhã. Entre uma escola e a outra, alguns alunos atacaram um polícia. Enquanto à porta da escola um polícia era agredido, dentro da escola um aluno de grupo rival era esfaqueado na perna. Conclusão: um aluno detido e outro hospitalizado. Isto aconteceu nos dias 19 e 20 de Fevereiro em duas escolas vizinhas às portas de Lisboa. Os meios de comunicação social não noticiaram. Os PCEs e os professores não informaram os jornais. A ordem que vem de cima é para calar. A liberdade de expressão nas escolas já foi. Agora, reina a mordaça. Até que a violência juvenil volte a matar dentro da escola.





Os professores do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura cumpriram as ordens da DREN: realizaram, hoje, o desfile de Carnaval. Mas fizeram-no sob protesto e com o único propósito de expressar solidariedade à PCE, Cecília Terleira. Os docentes desfilaram amordaçados e acorrentados. Recordo que a PCE fora impedida de prestar declarações aos jornalistas. "Vamos contrariados e desmoralizados, mas vamos, porque fomos obrigados a ir por uma determinada directora regional", afirmou Cecília Terleira. Os professores tinham cancelado o desfile por falta de tempo para o preparar, queixando-se de estar atafulhados de trabalho com os processos de eleição para o CGT, avaliação de desempenho, provas de aferição e exames nacionais. A directora regional de educação do Norte enviara um email , na terça-feira passada, a ordenar a realização do desfile.


Foi ontem. A AR aprovou o projecto de lei do PS sobre educação sexual nas escolas. Votaram a favor: PSD, BE, Verdes e PCP. Absteve-se: CDS. Novidades: distribuição gratuita de preservativos nas escolas, 12 horas de aulas anuais sobre educação sexual e criação do coordenador de educação sexual.
Uma forma original de protesto contra os cortes orçamentais nas escolas.
Professores da Florida vão para a escola com pensos rápidos na face em protesto contra a diminuição dos orçamentos das escolas. Em Portugal, podíamos ir de mordaça em protesto contra o fim da liberdade de expressão nas escolas. Foi, aliás, o que fizeram hoje os professores e educadores de Paredes de Coura. Uma grande viva para eles.
Em Portugal, alunos e pais batem nos professores. Nos EUA, é ao contrário.
É a história de um director que foi detido por bater num aluno de 15 anos.
Paredes de Coura: professores de luto, amordaçados e acorrentados por serem obrigados a desfile de Carnaval
A PCE do agrupamento desfilou ao lado dos colegas com uma mordaça na boca. A DREN enviou ofício ao agrupamento de Paredes de Coura a ordenar a realização do desfile. Os professores tinham aprovado, em reunião do CP, o cancelamento do desfile devido a excesso de trabalho e burocracia. Os professores cumpriram a ordem da DREN mas fizeram-no sob protesto.
A DREN em Paredes de Coura: o relato da incursão
A DREN não se limitou a enviar ofício a ordenar a realização do desfile carnavalesco. Enviou, por duas vezes, vários membros do Centro da Área Educativa de Viana do Castelo e da DREN com o objectivo de pressionar a PCE de Paredes de Coura.



Olhem para este português . Esta coisa é o oficio que a directora regional de educação do Norte enviou à PCE do agrupamento de escolas de Paredes de Coura a ordenar a realização do desfile de Carnaval. No meu tempo de estudante, um aluno que escrevesse assim, chumbava na quarta classe.
"Sendo certo que muitos professores não se aceitam (sic), o uso dos alunos nesta atitude inaceitável (sic), acompanharemos de muito perto a defesa do bom nome da escola, dos professores e de toda uma população que muito tem orgulhado (sic) o nosso país pela valorização que à escola tem dado (sic)." Assinado: Margarida Moreira, directora regional de educação da região Norte.
Contem os erros de sintaxe: são, pelo menos, quatro num único parágrafo. Mas há mais. Olhem bem para mais este parágrafo:
"E na salvaguarda primeira das obrigações da escola - cumprir a sua missão de processos de socialização (sic) e de aprendizagem para os alunos (sic), razão central porque definiu as actividades de Carnaval (sic) nos documentos de acção educativa."
Tomem lá mais três erros de sintaxe. Dona Margarida Moreira! Por favor, tenha um pouco de respeito pela Língua Portuguesa. Bem sei que a sua concepção de escola a limita à socialização, mas não ofenda a nossa língua comum com frases destas. Está sempre a tempo de regressar à escola. Ainda há cursos nocturnos.
História: Paredes de Coura, relato de uma incursão da DREN
Mais história: DREN ordena realização de desfile de Carnaval


A partir da próxima semana, chegam aos tribunais administrativos centenas de processos tendo em vista impugnar os procedimentos da avaliação de desempenho realizados ao abrigo do decreto regulamentar 1-A/2009. Mário Nogueira afirmou, ontem, à saída da reunião com Jorge Pedreira, que a Fenprof já entregou 3 providências cautelares nos tribunais administrativos de Lisboa, Beja e Coimbra e vai entregar outra no Porto. A estas iniciativas judiciais, há que acrescentar uma outra contra a DGRHE, que a Fenprof acusa de ter induzido e pressionado os PCEs a agirem ilegalmente, ameaçando os professores que não entregaram os objectivos individuais. Mário Nogueira informou, ainda, que a Fenprof vai pedir ao ministério público a declaração de inconstitucionalidade do diploma que criou o Simplex2. Para além destas iniciativas a cargo dos sindicatos, a Fenprof dará apoio jurídico a todos os professores que pretendam accionar processos, nos tribunais, em nome individual. Há dezenas de professores dispostos a fazê-lo. O Sindep está, também, a ultimar a entrega de três providências cautelares.
A história: Professores entopem tribunais com processos
 
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Re...

por rufa » 10/2/2009 22:56

Desde notificações ilegais, a tentativas de pressão para entregar pós-prazo, a avisos sobre as próximas eleições para as escolas tudo um pouco, mas a luta continua....

Cumps.
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Re: Resistentes

por artista_ » 10/2/2009 22:51

rufa Escreveu:
rufa Escreveu:Por isso artista é que eu não entreguei os Objectivos......

Cumps.


E já começaram as "represálias"........... Mas a luta continua :idea: agora sem cartel e cada um por sí..... :wink:

Cumps.


De que represálias falas?

abraço

artista
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Re: Resistentes

por rufa » 10/2/2009 22:47

rufa Escreveu:Por isso artista é que eu não entreguei os Objectivos......

Cumps.


E já começaram as "represálias"........... Mas a luta continua :idea: agora sem cartel e cada um por sí..... :wink:

Há mais quem pense que isto está mal....

Da inexistência de qualquer obrigação legal válida de apresentação, pelos docentes, dos seus “objectivos individuais”
Especificamente quanto à “magna questão” da (não) entrega, pelos professores, dos objectivos individuais, há desde logo que ter presente o seguinte:

1º Não existe de todo qualquer normativo com natureza de acto legislativo que estabeleça o dever da entrega, pelo professor, dos seus principais objectivos individuais, sendo certo que a única obrigação legalmente estabelecida é, nos termos do artº 44º, nº 1, al. c) do ECD, a do preenchimento e, pressupõe-se, a entrega da chamada “ficha de auto-avaliação” sobre os objectivos alcançados na sua prática profissional, nada se estipulando no sentido de que os ditos objectivos tenham de ser propostos ou até fixados pelo próprio professor.

2º Como já atrás se demonstrou, onde a lei claramente não estatui não é lícito ao decreto-regulamentar pretender estatuir “ex novo”, pelo que qualquer divergência ou acrescento àquele regime legal que resulte de um dos diplomas com a referida natureza de decreto-regulamentar se terá de ter por manifestamente ilegal e, logo, não podendo vigorar na Ordem Jurídica, nem legitimar ordens ou exigências administrativas na base dessas mesmas “novas estatuições”.

3º Em qualquer caso, e sem conceder quanto ao que antecede, o que o artigo 9º do Decreto-Regulamentar nº 2/2008 dispõe - e já aí dispõe “a mais” do que a lei - é que os ditos “objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os avaliadores, através da apresentação de uma proposta do avaliado no início do período de avaliação (…)” (nº 1) e que “na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos avaliadores” (nº 4)- sic, com sublinhados nossos.

Ora, relativamente a tal normativo - que, repete-se, se reputa de ilegal, tem desde logo de se reconhecer que os pressupostos de facto da sua aplicação não estão no presente processo de avaliação de todo verificados (a apresentação da proposta dos objectivos individuais, até para poder estar conforme à “ratio” de todo o sistema de avaliação, deve naturalmente ocorrer no início do período de avaliação , e não a 5 meses do seu termo, e se os ditos objectivos individuais se destinam “a aferir o contributo do docente para a concretização dos objectivos constantes da alínea a) do artigo anterior, ou seja, para a concretização dos objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades e tal contributo não pode ser aferido de forma minimamente rigorosa se os objectivos individuais são apenas definidos quando os objectivos mais gerais já vão a mais de meio do período da sua da sua execução).

Mas, para além do que se vem de referir, o certo é que se o analisado artigo 9º estabelece que, em caso de desacordo entre avaliado e avaliador quanto à definição dos ditos objectivos individuais, prevalece sempre a posição dos avaliadores, então - e porque a ausência de fixação de objectivos individuais deve e tem que ser logicamente equiparada à fixação de tal modo redutora ou reduzida que os avaliadores dela discordem e logo imponham, por eles, outra definição dos mesmos - tal só poderá significar que, nesse caso, a ausência de apresentação de uma proposta de objectivos individuais por parte do avaliado não impossibilita o decurso do processo de avaliação, antes determinaria - não fosse a já apontada ilegalidade deste artigo 9º que o impede de vigorar na Ordem Jurídica - que o mesmo prossiga a partir de objectivos fixados pelos avaliadores, e nada mais do que isso !

E o artigo 10º do mesmo Decreto Regulamentar nº 2/2008 - que vem estabelecer que “em todos os parâmetros de avaliação em que haja lugar à fixação de objectivos individuais nos termos do artigo anterior” (sendo certo que dos oito parâmetros fixados no artigo 9º há dois que se não aplicam neste ciclo de avaliação e diversos outros que dependem de factores em absoluto estranhos ao professor - nota nossa), é o grau de cumprimento daqueles objectivos - e não do cumprimento da pretensa obrigação burocrática de definição dos mesmos - que constituirá referência essencial da classificação atribuída.

Tudo isto, para além de que o próprio artigo 15º do citado Decreto Regulamentar nº 2/2008 relativo às “fases do processo de avaliação” não contêm qualquer referência à apresentação dos objectivos individuais pelo docente.

Mais ainda ! O Decreto Regulamentar nº 1-A/2009 - que padece de igual vício de ilegalidade nos termos já anteriormente explanados - do mesmo passo que procura impôr aos Presidentes dos Conselhos Executivos uma calendarização apertada do processo, com a fixação de datas-limite para as diversas formas sequenciais, também em lugar algum estatui a obrigação de apresentação pelo docente dos referidos objectivos individuais.

Contém, todavia, uma curiosa modificação relativamente ao Decreto Regulamentar nº 2/2008 (onde sempre se referiam os “avaliadores” .- cfr. artº 9º, nº 1 e 4) ao vir estatuir agora no respectivo artigo 5º, nº 2, que afinal a proposta dos objectivos individuais agora já não é dirigida aos ditos avaliadores mas sim “é exclusivamente dirigida ao Presidente do Conselho Executivo em quem aquela competência tenha sido delegada” numa tão curiosa quanto significativa preocupação “centralista” do sistema.

(…)


Em suma: nenhuma obrigação existe fixada por norma legalmente válida, de apresentação pelos docentes dos respectivos objectivos individuais. E, consequentemente, entendemos que, por tal razão, rigorosamente nenhuma consequência, seja ela de natureza disciplinar (e inexistindo qualquer pretensa infracção disciplinar pois que, em Estado de direito, não é devida obediência aos actos ou regulamentos da Administração que contrariem a Lei) ou de outra (v.g. de uma pretensa “suspensão” da respectiva contagem do tempo de serviço. :idea:




Cumps.
Editado pela última vez por rufa em 10/2/2009 22:51, num total de 1 vez.
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por Açor3 » 5/2/2009 21:10

Professor enviou sapatos a Sócrates e ministra
Forma de protesto inspirada no jornalista iraquiano que atirou os seus a George W. Bush

António Morais está cansado de protestar. Habituado a percorrer o país, tanto a pé como de bicicleta, este professor da região de Aveiro não desiste de lutar e usar a imaginação como forma de atingir algum fim.

Desta vez, decidiu replicar o gesto do jornalista iraquiano que atirou os sapatos a George W. Bush, enviando os seus pelo correio (registado) ao primeiro-minstro e à ministra da Educação. «É um gesto simbólico, provavelmente a encomenda não vai ser recebida pelos destinatários, mas a indignação pelo que se está a passar neste país fica registada», explicou ao PortugalDiário.


A acompanhar os sapatos seguia uma missiva explicativa, datada de 28 de Janeiro. Os sapatos são caracterizados como algo importante, «porque palmilharam parte deste país, conhecem muitos dos meus dias, tecidos de ilusões e cansaços e, sobretudo, desespero e frustração pela degradação democrática deste país».

«Os sapatos transformaram-se, devido à acção daquele jornalista iraquiano, em símbolo de protesto contra autoritarismos desmedidos, gestão danosa dos países, manipulação e mentira como estratégia governativa das nações», explicou o prof. Morais a José Sócrates, acrescentando: «Representam o meu mais veemente protesto pela forma como tem governado este país que formalmente é democrático. No entanto, e graças a si, a palavra democracia está a afastar-se exponencialmente do seu significado original, cuja acepção etimológica era o "poder do povo" e que Abraham Lincoln definia como: "O governo do povo pelo povo e para o povo". Que longe nos encontramos deste conceito, no presente!!!»

Enviar os sapatos por correio é um acto que considera ser mais «pacífico» do que fazê-lo numa conferência de imprensa, tal como aconteceu no Iraque: «Pode estar descansado, apenas lhos envio como um gesto simbólico que remete para uma sintonia com a raiva sentida pelo autor original da acção. Com a certeza que lutarei contra este estado de coisas até ao limite das minhas forças».

A Maria de Lurdes Rodrigues, António Morais endereça uma mensagem mais consentânea, recordando que vestiu uma t-shirt negra durante 204 dias com a inscrição «Estou de luto pela educação».

Apenas de uma coisa se arrepende: não ter criticado o alegado estudo da OCDE, que afinal não foi realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento. «Aquilo que aconteceu foi uma mentira, mas este país nada faz. É algo diabólico o que está a acontecer, por isso temos de reagir, porque o medo está a perturbar o trabalho nas nossas escolas», frisou, não se cansando de assegurar que irá continuar a lutar, porque «o país está doente».



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por nunofaustino » 28/1/2009 17:15

artista Escreveu:Enviaram-me isto hoje:

Retirado da Ordem Trabalhos hoje ME / Plataforma:
Ponto 8.

Acesso à categoria de Professor Titular para os Professores
em exercício de funções ou actividades de interesse público,
designadamente, enquanto Deputados à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, Autarcas, Dirigentes da Administração Pública, Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.


Com alguns comentários... para já eu abstenho-me de comentar!

Agora é que não percebo nada!
Mas agora já se pode 'atingir o topo'... mesmo estando 'fora' da escola?
Todas as mudanças que o ME quis fazer não foi para acabar com 'isso'?
Não ia ser titular apenas quem provasse, 'no terreno', a sua excelência?
Dizem uma coisa, fazem outra... a toda a hora!
Depois de se terem 'esquecido' dos que antes estiveram nessas funções, no primeiro concurso....: mais um concurso extraordinário? Ou só conta
daqui para a frente, e os «tristes» que ficaram para trás?
Tem que ser o tribunal a dar-lhes razão?
O novo 4º escalão será, provavelmente, para os
'Professores-titulares-avaliadores'.
Deste modo, cria um 'estatuto' diferente para quem é avaliador e foge às incompatibilidades de avaliador e avaliado concorrerem às mesmas quotas.
Quantos chegaram a titular por haver uma vaga na escola e não ter mais ninguém a concorrer, no entanto escolas houve em que colegas com quase o dobro dos pontos não acederam a PT porque não havia vaga, e com isto só quero dizer e afirmar da injustiça desta peça, monstruosamente montada e maquiavelicamente posta em prática que é a dos professores
titulares.

Esta proposta do PM é inaceitável!!!!!
Espero que professores e sindicatos estejam bem conscientes desta proposta que é verdadeiramente ofensiva, para não dizer outra coisa!
Tenhamos dignidade e não nos deixemos vender.
Esta é das respostas mais repugnantes jamais feitas por um governo.
Oferecem tachos a boys e girls das direcções gerais dos
vários ministérios, há uma tentativa de oferecer aos professores avaliadores um 'acesso' ao 4º escalão de titular.
*Chegamos ao limite da indecência e a resposta só pode ser uma*: revisão do ECD, anulação da divisão da carreira e combate total a esta avaliação.


abraços

artista

Esse texto já tem mais de um ano (pelo menos circula na net hà mais do que 1 ano). Não sei se é verdadeiro ou não, mas acredito que fosse verdadeiro e que não levantasse nenhuma polémica nem aos sindicalistas nem aos negociadores do ministério. Ambos teriam a ganhar se a progressão dessas pessoas fosse automática sem qquer concurso.

Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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Resistentes

por rufa » 28/1/2009 17:07

Por isso artista é que eu não entreguei os Objectivos......

Cumps.
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por artista_ » 28/1/2009 16:42

Enviaram-me isto hoje:

Retirado da Ordem Trabalhos hoje ME / Plataforma:
Ponto 8.

Acesso à categoria de Professor Titular para os Professores
em exercício de funções ou actividades de interesse público,
designadamente, enquanto Deputados à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, Autarcas, Dirigentes da Administração Pública, Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.


Com alguns comentários... para já eu abstenho-me de comentar!

Agora é que não percebo nada!
Mas agora já se pode 'atingir o topo'... mesmo estando 'fora' da escola?
Todas as mudanças que o ME quis fazer não foi para acabar com 'isso'?
Não ia ser titular apenas quem provasse, 'no terreno', a sua excelência?
Dizem uma coisa, fazem outra... a toda a hora!
Depois de se terem 'esquecido' dos que antes estiveram nessas funções, no primeiro concurso....: mais um concurso extraordinário? Ou só conta
daqui para a frente, e os «tristes» que ficaram para trás?
Tem que ser o tribunal a dar-lhes razão?
O novo 4º escalão será, provavelmente, para os
'Professores-titulares-avaliadores'.
Deste modo, cria um 'estatuto' diferente para quem é avaliador e foge às incompatibilidades de avaliador e avaliado concorrerem às mesmas quotas.
Quantos chegaram a titular por haver uma vaga na escola e não ter mais ninguém a concorrer, no entanto escolas houve em que colegas com quase o dobro dos pontos não acederam a PT porque não havia vaga, e com isto só quero dizer e afirmar da injustiça desta peça, monstruosamente montada e maquiavelicamente posta em prática que é a dos professores
titulares.

Esta proposta do PM é inaceitável!!!!!
Espero que professores e sindicatos estejam bem conscientes desta proposta que é verdadeiramente ofensiva, para não dizer outra coisa!
Tenhamos dignidade e não nos deixemos vender.
Esta é das respostas mais repugnantes jamais feitas por um governo.
Oferecem tachos a boys e girls das direcções gerais dos
vários ministérios, há uma tentativa de oferecer aos professores avaliadores um 'acesso' ao 4º escalão de titular.
*Chegamos ao limite da indecência e a resposta só pode ser uma*: revisão do ECD, anulação da divisão da carreira e combate total a esta avaliação.


abraços

artista
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que confusão

por Pedro73 » 24/1/2009 3:46

O EÇA Escreveu:"cota" ?!
E porque não "quota" ?
Oh, sra. professora (?!)
Por esta...e outras...se vê porque é necessária a avaliação do ME.



São duas confusões que o Eça faz de uma só vez ! primeiro não sabe que quota e cota são sinónimos e depois confunde avaliação com formação.

De facto o que todos os professores precisam é de um bom sistema de formação continua para saberem ainda mais. Não é por certo com esta avaliação por pares sem qq critério nem rigor que eles aprenderão o que quer que sejam.

Quanto aos mais acho que uma boa alternativa a este modelo de avaliação patético é o modelo anterior, que pelo menos nunca gerou esta confusão, na qual os grande sacrificados são os alunos.
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