"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[limpaesgotos]

http://www.adnews.com.br/internet.php?id=94945

Twitter quer parceria nas buscas com MS e Google
O Twitter já negocia com Microsoft e Google para incluir os tweets nos resultados de busca das empresas. As negociações ocorrem separadamente.

De acordo com o IDGNow!, os acordos preveem o pagamento de milhões de dólares para o microblog, além de um possível compartilhamento de receitas das buscas envolvendo mensagens curtas do serviço.

Google e Microsoft tem como interesse principal os feeds das atualizações dos usuários (54 milhões) do Twitter. Isso pode facilitar o trabalho dos buscadores para rastrear acontecimentos em tempo real.

Larry Page, cofundador do Google, e Eric Schmidt, presidente da empresa, já admitiram que o Twitter é o melhor sistema de busca mais usado no planeta, em relação a conteúdo em tempo real.

Os acordos, se oficializados, não serão exclusivos, ou seja, outra empresa poderia fechar uma parceria parecida, para integrar as mensagens do microblog no seu índex.

[limpaesgotos]

http://wp.clicrbs.com.br/infosfera/2009 ... o-twitter/

Português é a segunda língua mais “falada” no Twitter

Um teste feito pelos pesquisadores do Web Ecology Project indica que a segunda língua mais “falada” no Twitter é o PORTUGUÊS. A primeira, claro, é o inglês, e a terceira não pode ser lida pelo software (?).

Segundo Jon Beilin, a descoberta foi feita através de um módulo da linguagem de programação Python, utilizando o sistema de detecção de línguas do Google. Foram analisados 1 milhão de tweets. Os resultados podem ser conferidos abaixo.



O Web Ecology já fez alguns relatórios sobre o microblog. Um deles, por exemplo, lista os usuários mais influentes da ferramenta. Uma das descobertas foi de que o site Mashable é mais influente no Twitter do que a grandiosa CNN (quem diria!).

Outro estudo legal deles é a detecção de tristeza nos 140 caracteres, por ocasião da morte de Michael Jackson.

Agora, sobre o português ser um dos idiomas mais tuitados.

Sei que não quer dizer que todos sejam do Brasil, e que há muitos internautas (pelo que se percebe nos comentários sobre posts tratando de Twitter aqui no blog) que não gostam do microblog. Ainda assim, não me admiro.

Para mim, só prova que o Brasil é um país sociável na internet. E me parece bastante fiel também – vide o exemplo do Orkut, mundialmente insignificante, mas unanimidade nacional.

Só para relembrar, o português é o sexto idioma nativo do mundo, perdendo para o Árabe, Hindi, Inglês, Espanhol e Mandarin (segundo a Wikipedia). Por falantes, nativos ou não, o português cai para oitavo, e o inglês sobe para segundo.

Nada disso vale no Twitter, no entanto.

[limpaesgotos]

Novos termos de serviço no twitter

Terms: http://www.twitter.com/tos

Overview: http://blog.twitter.com/2009/09/twitter ... rvice.html

Overview: Twitter's New Terms of Service



At the start, critics often said, "Twitter is fun, but it's not useful." At one point @ev responded dryly with, "Neither is ice cream." Things have come a long way in a short time. We recognized potential early but users and platform developers would demonstrate how much more Twitter could be. Fostering an open and increasingly important network is not as easily dismissed as it once was—but it's still fun!

Now that we know more about how Twitter is being used, we've made changes to our Terms of Service—these are the basic rules that go along with using Twitter. The revisions more appropriately reflect the nature of Twitter and convey key issues such as ownership. For example, your tweets belong to you, not to Twitter. With these revisions, we expect some discussion so here are a few highlights from the updated page.

Advertising—In the Terms, we leave the door open for advertising. We'd like to keep our options open as we've said before.

Ownership—Twitter is allowed to "use, copy, reproduce, process, adapt, modify, publish, transmit, display and distribute" your tweets because that's what we do. However, they are your tweets and they belong to you.

APIs—The apps that have grown around the Twitter platform are flourishing and adding value to the ecosystem. You authorize us to make content available via our APIs. We're also working on guidelines for use of the API.

SPAM—Abusive behavior and spam is also outlined in these terms according to the rules we've been operating under for some time.
These updates complement the spirit of Twitter. If we've left something out, or the nature of the service changes, then we'll revisit the Terms—there's a feedback link on the page. We're in the process of sending an email about the revisions now. It's important that everyone who tweets, develops apps, or is simply interested in Twitter understands that it's not about the technology, it's about how we all use the service that matters most.

[limpaesgotos]

Ainda não tinha dado a conhecer, já podem seguir os Preços-Alvo e dividendos dos states no twitter, ver link abaixo:

http://twitter.com/pricetarget_div

Actualização automática

[limpaesgotos]

Ultimas noticias de Negócios, Nyse Euronext Lisboa e CMVM no twitter, podem seguir no link abaixo:

http://twitter.com/InfoPriv

Actualização automática

[limpaesgotos]

A partir de hoje já podem seguir os Preços-Alvo PSI Euronext Lisboa no twitter, ver link abaixo:

http://twitter.com/preco_alvo

Actualização automática

[limpaesgotos]

Já podem seguir os Dividendos PSI Euronext Lisboa no twitter, ver link abaixo:

http://twitter.com/Dividendos




O twitter é fantástico

Vejam por exemplo esta maravilhosa ideia

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=396989

Britânico liga casa directamente ao Twitter

Um engenheiro informático britânico ligou toda a sua directamente ao Twitter, sendo que no seu perfil recebe mensagens como «a temperatura da sala de ginástica está fria» ou «o aquecedor da casa de banho está ligado».

[limpaesgotos]

http://exameinformatica.clix.pt/noticia ... 02689.html

Dell: ganhámos três milhões de dólares com o Twitter

Ou se adora, ou se odeia. A verdade é que o Twitter dá dinheiro a algumas empresas. A Dell diz já ter facturado três milhões de dólares com esta rede.

A Dell começou a facturar em 2007. Demorou 18 meses a fazer o primeiro milhão, depois mais seis a fazer o segundo milhão. A empresa conseguiu mais um milhão de pessoas que acederam ao site da Dell através de um link no Twitter.
As receitas da Dell provêm de cupões e promoções que a empresa publica no seu canal oficial e incentivam os utilizadores a comprarem produtos.

O outlet da Dell é seguido por 624 mil utilizadores e a equipa da Dell até aceita sugestões dos seguidores para o desenvolvimento dos novos Mini.

Lembre-se que o Twitter, entretanto, não facturou nada com as vendas da Dell.

[pedromrsll]

Viva

Não é um patinho! É um canário!
Morcon!

...encontrei, por acaso, o bloco de notas deste rapaz..., e não reisiti a revela-lo - acho que ele não se vai zangar (muito).

http://twitter.com/Quico017

PS: há muitos mais caldeireiros(as) no twitter..., mas não me sinto autorizado a revela-los

[pedromrsll]

Viva

http://www.webtuga.com/twitter-pago-a-partir-de-maio/

Twitter pago a partir de Maio

..é a melhor peta do dia

[limpaesgotos]

http://www.webtuga.com/twitter-pago-a-partir-de-maio/

Twitter pago a partir de Maio

O Twitter tem viciado milhares de pessoas que escrevem diariamente várias mensagens com um limite de 140 chars, infelizmente o dia do julgamento chegou.

A partir de Maio, o Twitter vai introduzir um novo sistema de subscrições, onde as contas gratuitas apenas poderão enviar 50 tweets por mês.

Para além disso a API irá apenas estar disponível por pagamento de uma subscrição anual e pacotes de créditos de 1000 requests.

Existem três tipos de subscrições para além da subscrição gratuita, deixo aqui os dados relativos aos 4 tipo de utilizadores:

Freemium:

» Preço: Gratuito
» Updates mensais: 100
» Número máximo de followers: 100
» Poderá seguir no máximo: 100
Premium Basic:

» Preço: 10$/mês
» Updates mensais: 500
» Número máximo de followers: 2000
» Poderá seguir no máximo: 2000
Premium Extra:

» Preço: 20$/mês
» Updates mensais: 1000
» Número máximo de followers: 4000
» Poderá seguir no máximo: 4000

Premium XL:

» Preço: 50$/mês
» Updates mensais: 5000
» Número máximo de followers: Ilimitado
» Poderá seguir no máximo: 10.000
Os pagamentos poderão ser efectuados via Paypal, Visa ou Google Checkout (apenas para os Estados Unidos).

Com estes limites o Twitter espera rentabilizar o serviço e evitar que os servidores fiquem sobrecarregados.

Em relação aos preços de cada pacote de 1000 requests à API ainda não foram divulgados grandes detalhes, mas será outra forma de reduzir a utilização excessiva dos servidores.

Desta forma o Twitter irá também dificultar a massificação dos spambots via Twitter.

Estas medidas, apesar de reduzirem o spam, irão provavelmente reduzir o número de pessoas que utilizam o serviço, pois não sei quantos meses irei aguentar a pagar pela subscrição "Premium Extra", visto que este mês enviei cerca de 1600 tweets.

[andren]

Bem, tb ja tento twitar

http://twitter.com/andrenunes

[pedromrsll]

Aposto com quem quiser que ainda verei o Ulisses promover votações para as suas analises (também) via twitter

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/PN2HAroA12w&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/PN2HAroA12w&hl=pt-br&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>

[rmachado]

http://www.techcrunch.com/2009/03/16/twitter-experimenting-with-text-advertising/

E eis a resposta ao "como é que eles vão arranjar dinheiro?"

[pvg80713]

já twitto.

não sei para que... mas pronto, se me perguntarem...

eu tambem nao percebia para que servia o youtube...

sempre achei que ninguem ia comprar Ice Tea...


a Google ia falir com a Microsoft, porque um dia todos iamos usar linux...

portanto, ja twitto, mas nao percebo porque...

[rmachado]

Vou dar uma achega de quem só agora chegou ao "Piador" e sinceramente ainda não percebeu o valor acrescentado do mesmo.

Sinceramente ainda não percebi quais são as vantagens do mesmo, contudo pode ser uma forma de divulgação de fácil utilização devido a capacidade de broadcasting da mesma. Aquilo pode parecer o SMS da net e sim é verdade que ainda não está "monetizado" mas penso que brevemente o será e se for vai ser explosivo.
Diz-se que google já anda de olho e se isso acontecer basta juntar os adwords/adsense e o twitter e já tá o efeito long tail a funcionar.

Quanto a "vida Curta"... pois não me parece que vá ter, e até achei piada ao artigo do senhor.

O que sei é que quem não tiver twitter está out... e na net estar out é não estar.

Se me permitirem a divulgação não me importo de o colocar aqui.

PS - O Twitter suporta RSS.

PS1 - http://www.techcrunch.com/2009/03/13/whoa-twitter-mania/

[pedromrsll]

Enfim..., parece que o Negócios aprendeu a utilizar o twitter: http://twitter.com/JNegocios

...mais vale tarde que nunca.

BN

[Porto_Moniz]

A estranha invasão de Twitter de deputado do PSD

18.02.2009

A conta da rede social Twitter de Pedro Duarte, deputado do PSD, terá sido invadida na noite de segunda-feira durante o debate do programa Prós e Contras na RTP. Assinado por Pedro Duarte, um comentário sobre Isabel Moreira, uma jurista que integrava o painel de convidados, chocou os habituais leitores do deputado: "Aquela jurista foi um erro de casting. Não sei, nem quero saber, a sua orientação, mas falta-lhe homem".
O comentário ofensivo foi tema de discussão no Twitter durante grande parte da noite. Muitos dos que estavam a debater on-line o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ao mesmo tempo que seguiam a RTP, entenderam-no como provocatório. Outros aventaram a hipótese de ser um comentário privado (no Twitter é possível fazê-los) que, inadvertidamente, teria sido tornado público.

Ontem de manhã, Pedro Duarte esclareceu todas as dúvidas com duas mensagens: "Alguém, ilegitimamente, twittou ontem em meu nome com conteúdos ofensivos, que lamento. Assim, encerro hoje a minha conta no Twitter até perceber o que se passou. Obrigado a quem me avisou e peço desculpa aos visados."
Contactado pelo PÚBLICO, Pedro Duarte confirmou que apenas uma mensagem ofensiva foi enviada da sua conta no Twitter e admitiu que a password era "bastante simples", pelo que diversas pessoas podiam ter tido acesso a ela. "Confesso que não conheço suficientemente o Twitter. Tenho de perceber melhor o que está em causa, mas não vou deixar de utilizar as novas tecnologias", disse, adiantando que esta é a primeira vez que algo do género lhe acontece.
Pedro Duarte acredita que pode voltar ao Twitter, tendo salientado: "Na política, as novas tecnologias são importantes porque nos aproximam dos cidadãos".
Esta não é a primeira vez que o envolvimento de figuras políticas no Twitter levanta polémica. Ainda a semana passada, o primeiro-ministro holandês não ficou nada agradado quando o ministro dos Negócios Estrangeiros disponibilizou uma imagem dos trabalhos do Conselho de Ministros através do Twitter.
O Twitter é uma rede social em que os utilizadores podem emitir comentários (com o máximo de 140 caracteres) que podem ser lidos por qualquer pessoa. Os comentários podem ser efectuados através da Internet ou por SMS. Nas últimas semanas, muitos utilizadores portugueses, incluindo várias figuras públicas, aderiram a esta rede social.

Rafael Pereira

in Público

[carf2007]

"não neguem à partida aquilo que não conheçem"

não sou grande adepto mas já experimentei : http://twitter.com/carferreira

Embora me pareça que o objectivo inicial fosse uma especia de diário, dai o slogan "what are you doing?", em que uma pessoa iria partilhar com amigos e familiares, em tempo real aquilo que estava a fazer, muitos estão a uliliza-lo para troca de informações, troca de mensagens, etc..


Além da facilidade em "postar" ( é possivel actualizar o twitter via sms), o Twitter funciona como uma espécie de Orkut. É possível seguir outros microblogs e responder aos posts - de maneira bem precária, é possível manter uma conversação.

O twitter tem feito muito sucesso entre os jornalistas, pois estes colocam em 1ª mao a noticia no twitter antes de a colocarem noutros meios de comunicação. Dai que acompanhar um twitter de um Jornal ou Jornalista de economia possa ser util, por exemplo para negociar em bolsa.

exemplos:
http://twitter.com/BreakingNewsOn
http://twitter.com/cnnbrk

A seguir uma explicação interessante retirada de um site brasileiro:

"O Twitter é uma plataforma de microblogging que está revolucionando a forma como nos comunicamos. Em apenas 140 caracteres é possível compartilhar conteúdo, expressar opiniões e se comunicar com outros contatos abertamente (ou em particular) como num messenger. No Twitter você segue (follow) e é seguido (followers) por pessoas interessadas em acompanhar o que você tem a dizer e ele já virou mania entre blogueiros e profissionais (inclusive jornalistas) principalmente da área de tecnologia. Mas por que o Twitter é importante para uma empresa?

- Jornalistas, parceiros, clientes. Ninguém aguenta mais e-mail (basta acompanhar a polêmica criada por Chris Anderson, editor-chefe da Wired). A tendência é concentrar a comunicação em um só lugar onde seja possível filtrar aquilo que interessa. Melhor, onde seja possível saber que tudo o que chega ali já é de quem interessa. Por isso o Twitter é uma ferramenta de micropitching: cria-se uma rede de jornalistas que passam a receber notícias dos nossos clientes por meio de links. Ou seja, isso gera relevância, rapidez e estreita relacionamento.

- Por conta dessa facilidade de divulgar informações, a tendência é que a mídia de forma geral se torne adepta do "Twitter mania". Basta ver como grande eventos têm utilizado a plataforma para anunciar novidades. Alguns bons exemplos são: Video Music Awards, da MTV, Planeta Terra Festival e Intercon.

- Aliás, quem esteve no Intercon sabe que em breve não precisaremos mais de sala de imprensa. Bastará uma boa conexão wi-fi e jornalistas farão a cobertura de um evento em tempo real por celulares ou smartfones via Twitter. Blogueiros vão comentar e discutir entre si cada detalhe, o público em geral poderá participar contribuindo com suas impressões. Feedback instantâneo.

- Em algumas palestras o Twitter ajuda como forma de obter de sugestão de perguntas no melhor estilo colaborativo.

- O Twitter é também um bom termômetro do que aquele jornalista ou contato gosta, seus hábitos, seus followers. É onde você pode encontrar o jeito certo de fisgar seu público-alvo. "

[pedromrsll]

Viva

O Económico já tem conta no twitter e faz um execelente uso dela: http://twitter.com/economicopt

[limpaesgotos]

http://blogues.publico.pt/tecnopolis/?p=190

A vida curta do Twitter

Por João Pedro Pereira

(..)

Neste momento, contudo, parece-me claro que o Twitter muito dificilmente será um sucesso. Ficar-se-à, nos tempos próximos, pelas mãos dos entusiastas e numa luta para conseguir receitas. A médio prazo, há fortes possibilidades de desaparecer.

(...)

Nesta segunda categoria, um indicador interessante da popularidade de um serviço na Web é a forma como é referido na comunicação social.

Quando, em 2006, escrevi pela primeira vez no PÚBLICO sobre o YouTube, usei algumas linhas de texto para explicar o que era o site. Hoje, qualquer pivô num telejornal em horário nobre (tendencialmente, aquele que é visto por uma audiência mais diversa) fala do YouTube sem se sentir obrigado a acrescentar qualquer explicação.

(...)

Quando se fala no Twitter, ainda quase ninguém sabe o que é e para que serve !

A vantagem que talvez possa ter é ser muito mais facil a difusão por PDA'S e telemoveis !

[pedromrsll]

Viva

http://blogues.publico.pt/tecnopolis/?p=190

A vida curta do Twitter

Por João Pedro Pereira

(...) o serviço conseguiu o entusiasmo de quem está na linha da frente da adopção das novas tecnologias. Mas, e apesar de muitos media de renome e de até alguns governos e políticos terem adoptado a ferramenta, é essencialmente na bolha de tecno-entusiasmo que o Twitter permanece.
(...)

Fizeste bem em ter puxado para aqui este texto.

Esta frase lembrou-me o que muitos cepticos ecreveram (e ainda escrevem) sobre a blogosfera. Dizem eles que é inutil, uma moda, para quem nada faz, coisa de putos, etc, bla, bla.

E ela, a blogosfera, ai está: pujante, vibrante, interessante, diria mais, fundamental. Prova disso mesmo é este caldeirão. Quantos caldeireiros animam blogues excelentes sobre os mercados???

Quanto ao resto limito-me a fazer copy-pste da resposta do já famoso Paulo Querido ao texto do jornalista do Público:


Mainstream significa sair do nicho e chegar ao cidadão comum. Dificilmente podes sustentar que os utilizadores do Twitter são as pessoas mais afoitas com as tecnologias. Ou então temos de rever o conceito: o número de pessoas (em todo o mundo, mas é claro que nos EUA a percentagem é maior) que podemos hoje considerar letradas em tecnologia e entusiastas do uso das ferramentas de rede é incrivelmente superior à 2, 3, 5 anos atrás.

Apesar dessa nítida evolução na literacia digital, continuamos a separar os “entusiastas” do “povo da rua”.

Ora, o Twitter há muito que deixou de ser um fenómeno reservado aos early-adopters (e ao menos esta expressão significa sempre o mesmo grupo). Não entrou no mainstream? Como dizer isso depois das eleições americanas e do papel do Twitter na comunicação em torno delas? Não eram geeks e adeptos a produzir a torrente de opinião, lixo e factos que podíamos ver — eram pessoas comuns.

Gaza? Os terramotos? Os grandes acontecimentos mundiais?

Mesmo em Portugal, dificilmente podemos sustentar a tese dos “entusiastas”. Olha — as tribos do surf / windsurf e kite usam o Twitter para comunicarem onde há ondas e vento.

“Mas não veio propriamente colmatar nenhuma necessidade existente (alguém sentia necessidade de comunicar com o mundo em 140 caracteres antes de o Twitter aparecer?)”

Sim. Eu. Muita gente. Toda a gente a quem a atenção é requisitada em grandes doses e que não tem, não tinha, filtros adequados à colossal quantidade de informação produzida. O Twitter veio (entre outras coisas) colmatar a necessidade de separação do que é (mais) relevante. E de uma forma brilhante: pedindo-me o mínimo de atenção. Pois que exige a quem comunica uma capacidade de síntese imensa.

Que diferença para a verborreia regular dos blogs, por exemplo. Onde muitas vezes o ego supera o valor da mensagem (ou é preciso descascar o ego para chegar à mensagem, isto só para avaliar da sua relevância).

A questão do modelo de negócio é pertinente, embora secundária no actual contexto. Qual é o modelo de negócio do Delicious? Achas que o Delicious se aguenta mais tempo? E os jornais? Não há modelos de negócio claros para os jornais, porque reforçam eles a sua presença online?

Sorri com o texto do Guardian porque é, como identificaste, optimista ao nível dos entusiastas. Mas, mais adjectivo menos verbo, tira-lhe a febre e verás que o Twitter dará um pulo significativo em 2009. Vai tornar-se uma medida de valor dos links — uma medida tão ou mais correcta, atrevo-me a especular, que as contagens do Technorati, Google, Alexa e Yahoo!

Agora, é certo que o Twitter não se enquadra nas formas de comunicação de todas as pessoas. Nao é fácil perceber para que serve, porque serve para o que formos capazes / quisermos que sirva. (É como eu e o Facebook: bem quero meter-me naquilo, mas ainda não lhe apanhei o jeito).

[i]

[limpaesgotos]

Acho muito mais util e prático os feeds RSS . Pelo menos com os feeds não é necessário fazer resumos e publicando o conteudo original, os feeds são automáticos ...

[jj boss]

mais uma especie de blogismo, detesto blogs.

Eu não tuwito eu nao blogo eu nao aii faivu, eu deixei de ircear, por enquanto ainda frequento foruns e abifo mp3 na net, tudo o resto, não tenho pachorra,tempo,vontade,empenho, paciencia, sei lá, também devo ser um bota de elastico empedrenido, até ir ao multi banco se arrepanha a espinha.

[limpaesgotos]

Um ponto de vista ...

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http://blogues.publico.pt/tecnopolis/?p=190

A vida curta do Twitter

Por João Pedro Pereira

O Twitter - uma ferramenta de micro-blogging em mensagens de 140 caracteres, no máximo - nunca me entusiasmou. Mas segui o projecto com atenção, particularmente na altura em que muitos o descreviam como o próximo grande serviço da Web 2.0.

Neste momento, contudo, parece-me claro que o Twitter muito dificilmente será um sucesso. Ficar-se-à, nos tempos próximos, pelas mãos dos entusiastas e numa luta para conseguir receitas. A médio prazo, há fortes possibilidades de desaparecer.

Antes de mais, o Twitter não tem argumentos para chegar ao mainstream.

Há vários indicadores da popularidade de um serviço. Os indicadores numéricos (como o número de utilizadores, por exemplo) são essenciais. Mas há outros aspectos (poder-se-iam chamar “indicadores empíricos”) aos quais é importante estar atento para se ir percebendo o impacto de uma novidade tecnológica. Entre estes, está, por exemplo, a frequência com que o tema surge em conversas informais.

Nesta segunda categoria, um indicador interessante da popularidade de um serviço na Web é a forma como é referido na comunicação social.

Quando, em 2006, escrevi pela primeira vez no PÚBLICO sobre o YouTube, usei algumas linhas de texto para explicar o que era o site. Hoje, qualquer pivô num telejornal em horário nobre (tendencialmente, aquele que é visto por uma audiência mais diversa) fala do YouTube sem se sentir obrigado a acrescentar qualquer explicação.

É certo que, pela própria natureza do projecto, o Twitter nunca poderia chegar ao patamar de popularidade do YouTube. Mas também é possível argumentar que não é preciso ganhar a dimensão do YouTube para se ser bem sucedido (e o sucesso do YouTube depende do ângulo com que o assunto é abordado: financeiramente, só uma companhia do calibre da Google se poderia dar ao luxo de manter o site).

A equipa do Twitter soube aproveitar uma das grandes facetas da Web 2.0: a socialização mediada pela Web, a necessidade de ligação constante, a medição exacta do número de “amigos” ou “contactos” - em suma, o novo mundo da intimidade digital. Mas não veio propriamente colmatar nenhuma necessidade existente (alguém sentia necessidade de comunicar com o mundo em 140 caracteres antes de o Twitter aparecer?).

A este esquema de rede social juntou-se a possibilidade de ser usado em várias plataformas (numa página Web, em programas de messenger e, com limitações e dependendo da localização geográfica, em telemóveis). Consequência: o serviço conseguiu o entusiasmo de quem está na linha da frente da adopção das novas tecnologias. Mas, e apesar de muitos media de renome e de até alguns governos e políticos terem adoptado a ferramenta, é essencialmente na bolha de tecno-entusiasmo que o Twitter permanece.

Outro fenómeno interessante na evolução do Twitter é muitos utilizadores terem abandonado o mote lançado pelos fundadores do serviço - “What are you doing?” - para, frequentemente, usarem a ferramenta como plataforma de conversação. Mais do que uma vez li e ouvi chamarem ao Twitter uma nova versão do IRC.

Soma-se a isto os factos de o serviço ter pesados encargos, de não ter ainda um modelo para gerar receitas e de a bolha da Web 2.0 (vale a pena este vídeo) estar em fase de esvaziamento. E, assim, reúnem-se as condições para que o Twitter tenha vida curta - o que, apesar de relativamente comum em fenómenos da Web, não deixa de ser irónico no caso de um serviço cujo nome significa “chilreio” e que foi construído precisamente em torno da efemeridade.