Salve-se quem puder
pedrom Escreveu:Era o maior exportador e pelos vistos o maior importador pois segundo o que se diz só tinha 1 cliente e 1 fornecedor, será realidade?
Quando se diz isso, penso que se está a deturpar a realidade.
É óbvio que a produção da Qimonda depende de vários fornecedores e se dirige a vários clientes;
O que acontece é que a Qimonda pertence a um grupo e a uma casa mãe (não é independente), que é por onde passa uma parte das encomendas de fornecedores, e todas as encomendas de clientes. Temos um fornecedor interno e um cliente interno.
Exemplo:
Até (pelo menos) recentemente, as Playstations eram quase exclusivamente equipadas com memórias produzidas na Qimonda PT;
Deste modo, a Sony vinha regularmente fazer auditorias a Portugal - no entanto, nós "vendemo-las" à casa mãe, não directamente à Sony.
É neste sentido que se diz que só tem um cliente.
Qimonda apresenta plano de reestruturação em Março
26/01/2009
A Qimonda, a fabricante de semicondutores e “chips” informáticos que, na sexta-feira, deu início a um processo de insolvência, vai avançar com um plano de reestruturação que deverá ser anunciado em Março.
Segundo o jornal “Berliner”, a companhia alemã, que está presente em Portugal, tem como prioridades a manutenção da actividade e também a garantia de que todos os credores serão reembolsados.
A empresa alemã, controlada pela Infineon, declarou falência no final da semana passada. Uma consequência da incapacidade da fabricante em concluir acordos de financiamento vitais para a sua sobrevivência.
A notícia deixou “muito desapontado” o ministro da Economia, Manuel Pinho, dado que em Dezembro tinha anunciado um plano de salvamento da Qimonda. Estava prevista a concessão de empréstimos por parte da Caixa Geral de Depósitos (CGD), da Alemanha e da Infineon, a “casa-mãe”.
Em conferência de imprensa, Manuel Pinho mostrou esperança que, com o processo de reestruturação que resulta do processo de falência, “seja possível que fábrica de Vila do Conde seja mantida em funcionamento”.
Para o ministro, que solicitou um “processo de reestruturação rápido”, a fábrica da Qimonda em Portugal “tem todas as condições para continuar, uma vez que é a melhor fábrica do grupo a nível mundial, de elevadíssima qualidade”.
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Banco BPI
26/01/2009
A Qimonda, a fabricante de semicondutores e “chips” informáticos que, na sexta-feira, deu início a um processo de insolvência, vai avançar com um plano de reestruturação que deverá ser anunciado em Março.
Segundo o jornal “Berliner”, a companhia alemã, que está presente em Portugal, tem como prioridades a manutenção da actividade e também a garantia de que todos os credores serão reembolsados.
A empresa alemã, controlada pela Infineon, declarou falência no final da semana passada. Uma consequência da incapacidade da fabricante em concluir acordos de financiamento vitais para a sua sobrevivência.
A notícia deixou “muito desapontado” o ministro da Economia, Manuel Pinho, dado que em Dezembro tinha anunciado um plano de salvamento da Qimonda. Estava prevista a concessão de empréstimos por parte da Caixa Geral de Depósitos (CGD), da Alemanha e da Infineon, a “casa-mãe”.
Em conferência de imprensa, Manuel Pinho mostrou esperança que, com o processo de reestruturação que resulta do processo de falência, “seja possível que fábrica de Vila do Conde seja mantida em funcionamento”.
Para o ministro, que solicitou um “processo de reestruturação rápido”, a fábrica da Qimonda em Portugal “tem todas as condições para continuar, uma vez que é a melhor fábrica do grupo a nível mundial, de elevadíssima qualidade”.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Açor3 Escreveu:Qimonda recebeu 400 milhões do Estado português
26/01/2009
Inicialmente constituída como Siemens Semicondutores, em 1996, a fábrica de Vila do Conde foi apoiada sistematicamente através dos sistemas de incentivos do Estado português, no âmbito dos três Quadros Comunitários de Apoio. Para um investimento inicial de 221 milhões de euros, recebeu a título de incentivo financeiro do então PEDIP cerca de 69 milhões de euros.
Inaugurada em Junho de 1998, é rebaptizada um ano como Infineon Technologies, em resultado de um "spin-off" da divisão de semicondutores decidida pela Siemens, que viria mais tarde a sair da estrutura accionista do novo grupo alemão.
A conclusão do chamado primeiro módulo fabril, no início do novo século, ascendeu a cerca de 372 milhões de euros, elevando o incentivo financeiro estatal a mais de 127 milhões de euros. Seguiu-se, em 2004, a inauguração do segundo módulo, num investimento aproximado de 230 milhões de euros, com as ajudas estatais directas a rondar os 60 milhões de euros.
Em 2006, já como Qimonda Portugal, investe mais 70 milhões na unidade e vê o Estado aprovar um incentivo financeiro de 17 milhões de euros. Entretanto, durante estes anos, a empresa realizou outros investimentos menores, mas de valores acrescentado elevado, sobretudo na área da investigação e desenvolvimento (I&D) e na ligação ao sistema universitário e tecnológico nacional.
Tudo somado, o investimento global na fábrica de Vila do Conde, em pouco mais de uma dezena de anos, ascendeu a cerca de 700 milhões de euros. Pelas contas do Negócios, os incentivos financeiros embolsados pela empresa, no âmbito dos famigerados PEDIP, POE e PRIME, deverão ter rondado os 220 milhões de euros.
Acresce ainda os incentivos fiscais atribuídos à subsidiária portuguesa do grupo alemão, que neste caso são muito significativos, pois valem cerca de três quartos do total dos financeiros, aproximando-se dos 170 milhões de euros.
Concluída a equação, chega-se a um total de ajud as estatais à unidade vilacondense da ordem dos 400 milhões de euros. Por contabilizar fica o investimento contratualizado com o Estado português, em Maio passado, de 70 milhões de euros na produção de células solares, que foi considerado pela AICEP como projecto PIN.
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Banco BPI
Era o maior exportador e pelos vistos o maior importador pois segundo o que se diz só tinha 1 cliente e 1 fornecedor, será realidade?
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Qimonda recebeu 400 milhões do Estado português
26/01/2009
Inicialmente constituída como Siemens Semicondutores, em 1996, a fábrica de Vila do Conde foi apoiada sistematicamente através dos sistemas de incentivos do Estado português, no âmbito dos três Quadros Comunitários de Apoio. Para um investimento inicial de 221 milhões de euros, recebeu a título de incentivo financeiro do então PEDIP cerca de 69 milhões de euros.
Inaugurada em Junho de 1998, é rebaptizada um ano como Infineon Technologies, em resultado de um "spin-off" da divisão de semicondutores decidida pela Siemens, que viria mais tarde a sair da estrutura accionista do novo grupo alemão.
A conclusão do chamado primeiro módulo fabril, no início do novo século, ascendeu a cerca de 372 milhões de euros, elevando o incentivo financeiro estatal a mais de 127 milhões de euros. Seguiu-se, em 2004, a inauguração do segundo módulo, num investimento aproximado de 230 milhões de euros, com as ajudas estatais directas a rondar os 60 milhões de euros.
Em 2006, já como Qimonda Portugal, investe mais 70 milhões na unidade e vê o Estado aprovar um incentivo financeiro de 17 milhões de euros. Entretanto, durante estes anos, a empresa realizou outros investimentos menores, mas de valores acrescentado elevado, sobretudo na área da investigação e desenvolvimento (I&D) e na ligação ao sistema universitário e tecnológico nacional.
Tudo somado, o investimento global na fábrica de Vila do Conde, em pouco mais de uma dezena de anos, ascendeu a cerca de 700 milhões de euros. Pelas contas do Negócios, os incentivos financeiros embolsados pela empresa, no âmbito dos famigerados PEDIP, POE e PRIME, deverão ter rondado os 220 milhões de euros.
Acresce ainda os incentivos fiscais atribuídos à subsidiária portuguesa do grupo alemão, que neste caso são muito significativos, pois valem cerca de três quartos do total dos financeiros, aproximando-se dos 170 milhões de euros.
Concluída a equação, chega-se a um total de ajud as estatais à unidade vilacondense da ordem dos 400 milhões de euros. Por contabilizar fica o investimento contratualizado com o Estado português, em Maio passado, de 70 milhões de euros na produção de células solares, que foi considerado pela AICEP como projecto PIN.
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26/01/2009
Inicialmente constituída como Siemens Semicondutores, em 1996, a fábrica de Vila do Conde foi apoiada sistematicamente através dos sistemas de incentivos do Estado português, no âmbito dos três Quadros Comunitários de Apoio. Para um investimento inicial de 221 milhões de euros, recebeu a título de incentivo financeiro do então PEDIP cerca de 69 milhões de euros.
Inaugurada em Junho de 1998, é rebaptizada um ano como Infineon Technologies, em resultado de um "spin-off" da divisão de semicondutores decidida pela Siemens, que viria mais tarde a sair da estrutura accionista do novo grupo alemão.
A conclusão do chamado primeiro módulo fabril, no início do novo século, ascendeu a cerca de 372 milhões de euros, elevando o incentivo financeiro estatal a mais de 127 milhões de euros. Seguiu-se, em 2004, a inauguração do segundo módulo, num investimento aproximado de 230 milhões de euros, com as ajudas estatais directas a rondar os 60 milhões de euros.
Em 2006, já como Qimonda Portugal, investe mais 70 milhões na unidade e vê o Estado aprovar um incentivo financeiro de 17 milhões de euros. Entretanto, durante estes anos, a empresa realizou outros investimentos menores, mas de valores acrescentado elevado, sobretudo na área da investigação e desenvolvimento (I&D) e na ligação ao sistema universitário e tecnológico nacional.
Tudo somado, o investimento global na fábrica de Vila do Conde, em pouco mais de uma dezena de anos, ascendeu a cerca de 700 milhões de euros. Pelas contas do Negócios, os incentivos financeiros embolsados pela empresa, no âmbito dos famigerados PEDIP, POE e PRIME, deverão ter rondado os 220 milhões de euros.
Acresce ainda os incentivos fiscais atribuídos à subsidiária portuguesa do grupo alemão, que neste caso são muito significativos, pois valem cerca de três quartos do total dos financeiros, aproximando-se dos 170 milhões de euros.
Concluída a equação, chega-se a um total de ajud as estatais à unidade vilacondense da ordem dos 400 milhões de euros. Por contabilizar fica o investimento contratualizado com o Estado português, em Maio passado, de 70 milhões de euros na produção de células solares, que foi considerado pela AICEP como projecto PIN.
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Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Qimonda rende-se às fábricas da China e de Taiwan
Semicondutores. Plano de salvamento não foi a tempo de evitar falência
Jornais alemães criticam Governo e União Europeia pela falência da Qimonda
O ministro-presidente da Saxónia considerou a falência da Qimonda, que ontem esteve em destaque na imprensa alemã, "uma segunda oportunidade" para relançar o fabricante alemão de semicondutores, cuja unidade de produção em Vila do Conde é o maior exportador português.
"A nossa tarefa agora é fazer o possível para possibilitar uma segunda oportunidade para a Qimonda, e para isso vamos iniciar rapidamente conversações com o gestor da falência", disse Stanislav Tillich à televisão pública germânica ZDF. Quando lhe perguntaram de quem é a responsabilidade, Tillich disse que é necessário ver quais foram as responsabilidades do Estado alemão, "mas também é preciso esclarecer qual é a responsabilidade da União Europeia".
A imprensa alemã chamou ontem a falência da Qimonda às primeiras páginas e o assunto é também alvo de comentário nos principais jornais. "Era evidente que a Qimonda não tinha salvação. E só com apoios irresponsáveis do Estado seria possível mantê-la, mas nunca a longo prazo", escreve o jornal Die Welt. O mesmo jornal acrescenta que "a morte da Qimonda já estava decidida há anos, e a separação da casa-mãe, a Infineon, em 2006, foi a confissão do fracasso", sublinhando que Taiwan e a China fabricam um produto tão bom como o da Qimonda, mas mais barato.
O principal jornal económico alemão, o Handelsblatt, afirma que "talvez só a compra por um concorrente pudesse salvar a Qimonda, mas eles nem a queriam se fosse oferecida" ,e considera "sábia" a decisão do governo regional da Saxónia, onde se situa a principal fábrica da empresa, de não investir ainda mais dinheiro na Qimonda.
O plano de salvação apresentado em Dezembro, que compreendia um investimento de 325 milhões de euros - 150 milhões do Estado federado da Saxónia, cem milhões de Portugal, através de um grupo de bancos liderado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), e 75 milhões da Infineon, não chegariam "para compensar as perdas da Qimonda num só trimestre", lembra o matutino. Já o Sueddeutsche Zeitung, de Munique, põe a tónica nas questões políticas, perguntando como é que o governo alemão pode assistir passivamente à falência da Qimonda e, simultaneamente, pensar num novo pacote de ajudas aos bancos. "O governo federal deixa uma empresa de alta tecnologia afundar-se, embora, devido à crise financeira, já tenha planos para apoiar outras indústrias", critica o jornal. Já o Tageszeitung, matutino da esquerda liberal, chama a atenção para o papel da UE, sublinhando que não pode ser o Estado da Saxónia a competir internacionalmente com uma indústria de semi-condutores altamente subsidiada. LUSA
Jornal Diário Noticias
Semicondutores. Plano de salvamento não foi a tempo de evitar falência
Jornais alemães criticam Governo e União Europeia pela falência da Qimonda
O ministro-presidente da Saxónia considerou a falência da Qimonda, que ontem esteve em destaque na imprensa alemã, "uma segunda oportunidade" para relançar o fabricante alemão de semicondutores, cuja unidade de produção em Vila do Conde é o maior exportador português.
"A nossa tarefa agora é fazer o possível para possibilitar uma segunda oportunidade para a Qimonda, e para isso vamos iniciar rapidamente conversações com o gestor da falência", disse Stanislav Tillich à televisão pública germânica ZDF. Quando lhe perguntaram de quem é a responsabilidade, Tillich disse que é necessário ver quais foram as responsabilidades do Estado alemão, "mas também é preciso esclarecer qual é a responsabilidade da União Europeia".
A imprensa alemã chamou ontem a falência da Qimonda às primeiras páginas e o assunto é também alvo de comentário nos principais jornais. "Era evidente que a Qimonda não tinha salvação. E só com apoios irresponsáveis do Estado seria possível mantê-la, mas nunca a longo prazo", escreve o jornal Die Welt. O mesmo jornal acrescenta que "a morte da Qimonda já estava decidida há anos, e a separação da casa-mãe, a Infineon, em 2006, foi a confissão do fracasso", sublinhando que Taiwan e a China fabricam um produto tão bom como o da Qimonda, mas mais barato.
O principal jornal económico alemão, o Handelsblatt, afirma que "talvez só a compra por um concorrente pudesse salvar a Qimonda, mas eles nem a queriam se fosse oferecida" ,e considera "sábia" a decisão do governo regional da Saxónia, onde se situa a principal fábrica da empresa, de não investir ainda mais dinheiro na Qimonda.
O plano de salvação apresentado em Dezembro, que compreendia um investimento de 325 milhões de euros - 150 milhões do Estado federado da Saxónia, cem milhões de Portugal, através de um grupo de bancos liderado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), e 75 milhões da Infineon, não chegariam "para compensar as perdas da Qimonda num só trimestre", lembra o matutino. Já o Sueddeutsche Zeitung, de Munique, põe a tónica nas questões políticas, perguntando como é que o governo alemão pode assistir passivamente à falência da Qimonda e, simultaneamente, pensar num novo pacote de ajudas aos bancos. "O governo federal deixa uma empresa de alta tecnologia afundar-se, embora, devido à crise financeira, já tenha planos para apoiar outras indústrias", critica o jornal. Já o Tageszeitung, matutino da esquerda liberal, chama a atenção para o papel da UE, sublinhando que não pode ser o Estado da Saxónia a competir internacionalmente com uma indústria de semi-condutores altamente subsidiada. LUSA
Jornal Diário Noticias
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Comunicado da empresa
Ainda não é possível determinar as consequências do actual cenário para a Qimonda Portugal
A administração da Qimonda Portugal afirma, em comunicado, que "perante a complexidade de toda esta situação", resultado da declaração de insolvência do grupo alemão, "ainda não é possível determinar as consequência do actual cenário para a Qimonda Portugal".
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Rui Neves
ruineves@mediafin.pt
A administração da Qimonda Portugal afirma, em comunicado, que “perante a complexidade de toda esta situação”, resultado da declaração de insolvência do grupo alemão, “ainda não é possível determinar as consequência do actual cenário para a Qimonda Portugal”.
“A administração da Qimonda Portugal vem por este meio confirmar que, conforme anunciado hoje pela Qimonda AG (Alemanha), foi solicitado junto dasautoridades oficiais na Alemanha a declaração de insolvência da Qimonda AG e Qimonda Dresden OHG, com o objectivo de manutenção da actividade ao abrigo de um programa de protecção dos credores”, começa por referir a empresa, em comunicado enviado há minutos para o Negócios.
“Esta decisão foi tomada dado não ter sido possível concretizar em tempo útil um conjunto de empréstimos junto de instituições financeiras, que estava a ser negociado na Alemanha, com apoios governamentais. Esta operação que foi anunciada em Dezembro último envolvia, entre outros, um Banco português. Além disso, no decurso das negociações a Qimonda Portugal contou sempre com o apoio determinado do Governo português para encontrar uma solução de forma a preservar os interesses nacionais, em particular o emprego”, lê-se no documento.
“Neste momento”, continua, “estão a ser avaliadas as implicações da decisão tomada na Alemanha e o seu impacto na unidade de Vila do Conde, dado que a Qimonda AG (Alemanha) é seu fornecedor de matéria-prima e o seu único cliente. É também o seu único accionista, através de uma participada (Qimonda Holding BV)”, sublinha a administração da subsidiária portuguesa do grupo. Conclui assim que, “perante a complexidade da toda esta situação, ainda não é possível determinar as consequências do actual cenário para a Qimonda Portugal”.
A empresa relembra que “a situação financeira da Qimonda AG é resultado das enormes dificuldades vividas nos dois últimos anos pela indústria de
semicondutores DRAM”. Acrescenta que “registaram-se quedas de preço superiores a 85%, o que se traduziu em grandes prejuízos para todas as empresas no mercado de memórias DRAM, prejuízos esses que foram ainda amplificados com a presente recessão económica mundial”, sublinha.
“A Qimonda AG (Alemanha) acredita que durante o processo de insolvência será capaz de reorganizar a empresa e o negócio, com o apoio dos seus colaboradores e do administrador temporário encarregado do processo. De resto, a empresa conta com um portfolio muito forte de produtos, mais de 20 mil patentes e, especialmente, a liderança na tecnologia inovadora denominada Buried Wordline, que permitirá seguramente obter vantagens competitivas”, enfatiza.
A administração da unidade de Vila do Conde, remata o comunicado, “reafirma uma vez mais que tudo fará para proteger o emprego e manter as actividades no País”.
Ainda não é possível determinar as consequências do actual cenário para a Qimonda Portugal
A administração da Qimonda Portugal afirma, em comunicado, que "perante a complexidade de toda esta situação", resultado da declaração de insolvência do grupo alemão, "ainda não é possível determinar as consequência do actual cenário para a Qimonda Portugal".
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Rui Neves
ruineves@mediafin.pt
A administração da Qimonda Portugal afirma, em comunicado, que “perante a complexidade de toda esta situação”, resultado da declaração de insolvência do grupo alemão, “ainda não é possível determinar as consequência do actual cenário para a Qimonda Portugal”.
“A administração da Qimonda Portugal vem por este meio confirmar que, conforme anunciado hoje pela Qimonda AG (Alemanha), foi solicitado junto dasautoridades oficiais na Alemanha a declaração de insolvência da Qimonda AG e Qimonda Dresden OHG, com o objectivo de manutenção da actividade ao abrigo de um programa de protecção dos credores”, começa por referir a empresa, em comunicado enviado há minutos para o Negócios.
“Esta decisão foi tomada dado não ter sido possível concretizar em tempo útil um conjunto de empréstimos junto de instituições financeiras, que estava a ser negociado na Alemanha, com apoios governamentais. Esta operação que foi anunciada em Dezembro último envolvia, entre outros, um Banco português. Além disso, no decurso das negociações a Qimonda Portugal contou sempre com o apoio determinado do Governo português para encontrar uma solução de forma a preservar os interesses nacionais, em particular o emprego”, lê-se no documento.
“Neste momento”, continua, “estão a ser avaliadas as implicações da decisão tomada na Alemanha e o seu impacto na unidade de Vila do Conde, dado que a Qimonda AG (Alemanha) é seu fornecedor de matéria-prima e o seu único cliente. É também o seu único accionista, através de uma participada (Qimonda Holding BV)”, sublinha a administração da subsidiária portuguesa do grupo. Conclui assim que, “perante a complexidade da toda esta situação, ainda não é possível determinar as consequências do actual cenário para a Qimonda Portugal”.
A empresa relembra que “a situação financeira da Qimonda AG é resultado das enormes dificuldades vividas nos dois últimos anos pela indústria de
semicondutores DRAM”. Acrescenta que “registaram-se quedas de preço superiores a 85%, o que se traduziu em grandes prejuízos para todas as empresas no mercado de memórias DRAM, prejuízos esses que foram ainda amplificados com a presente recessão económica mundial”, sublinha.
“A Qimonda AG (Alemanha) acredita que durante o processo de insolvência será capaz de reorganizar a empresa e o negócio, com o apoio dos seus colaboradores e do administrador temporário encarregado do processo. De resto, a empresa conta com um portfolio muito forte de produtos, mais de 20 mil patentes e, especialmente, a liderança na tecnologia inovadora denominada Buried Wordline, que permitirá seguramente obter vantagens competitivas”, enfatiza.
A administração da unidade de Vila do Conde, remata o comunicado, “reafirma uma vez mais que tudo fará para proteger o emprego e manter as actividades no País”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Desculpem mas tenho que partilhar isto convosco. Cada vez que o Ministro Manuel Pinho fala só me lembro destas imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=CXl1GkWWGmA
http://www.youtube.com/watch?v=s27Oq5ot0ZI
"They are not near Bagdad"
http://www.youtube.com/watch?v=CXl1GkWWGmA
http://www.youtube.com/watch?v=s27Oq5ot0ZI
"They are not near Bagdad"
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Re: se isso for viável
mcarvalho Escreveu:Quanto vamos perder com o negócio?
Quanto vamos ter de pagar todos pelas birras ou traumas infantis deste maluco maníaco das coisas megalómanas?
e continua... Pensa que está nas slot machine a jogar com o dinheiro dos outros?
milhões, milhões e milhões... dívida, dívida, dívida...
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se isso for viável
Quanto vamos perder com o negócio?
Quanto vamos ter de pagar todos pelas birras ou traumas infantis deste maluco maníaco das coisas megalómanas?
e continua... Pensa que está nas slot machine a jogar com o dinheiro dos outros?
Quanto vamos ter de pagar todos pelas birras ou traumas infantis deste maluco maníaco das coisas megalómanas?
e continua... Pensa que está nas slot machine a jogar com o dinheiro dos outros?
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Governo inicia hoje contactos com potenciais compradores internacionais para a Qimonda Portugal
23/01/2009
O Governo português vai hoje iniciar uma ronda de contactos com potenciais compradores da filial portuguesa da alemã Qimonda em Vila do Conde, soube o Negócios junto de fonte governamental.
Segundo a mesma fonte, o ministro da Economia Manuel Pinho, recebeu uma lista da própria Qimonda com eventuais interessados na fábrica em Portugal. “Em causa estão investidores internacionais”, disse a mesma fonte sem querer concretizar para já o nome das empresas.
“A lista foi fornecida ao Governo português no âmbito das reuniões que decorreram na Alemanha esta semana para tentar encontrar uma solução de viabilidade para a Qimonda e irá servir como base para o Governo português servir de intermediário nas negociações”, acrescentou.
“Hoje mesmo o ministro da Economia vai começar os contactos com potenciais compradores para tentar salvar os 1.800 postos de trabalho e minimizar todo o impacto que o fecho daquela unidade teria para economia nacional”, disse a mesma fonte.
O primeiro-ministro está hoje em Chaves para a cerimónia de adjudicação do complexo hidroeléctrico do Alto do Tâmega.
Banco BPI
23/01/2009
O Governo português vai hoje iniciar uma ronda de contactos com potenciais compradores da filial portuguesa da alemã Qimonda em Vila do Conde, soube o Negócios junto de fonte governamental.
Segundo a mesma fonte, o ministro da Economia Manuel Pinho, recebeu uma lista da própria Qimonda com eventuais interessados na fábrica em Portugal. “Em causa estão investidores internacionais”, disse a mesma fonte sem querer concretizar para já o nome das empresas.
“A lista foi fornecida ao Governo português no âmbito das reuniões que decorreram na Alemanha esta semana para tentar encontrar uma solução de viabilidade para a Qimonda e irá servir como base para o Governo português servir de intermediário nas negociações”, acrescentou.
“Hoje mesmo o ministro da Economia vai começar os contactos com potenciais compradores para tentar salvar os 1.800 postos de trabalho e minimizar todo o impacto que o fecho daquela unidade teria para economia nacional”, disse a mesma fonte.
O primeiro-ministro está hoje em Chaves para a cerimónia de adjudicação do complexo hidroeléctrico do Alto do Tâmega.
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Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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"É um golpe muito profundo" fechar a Qimonda em Portugal
23/01/2009
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte (STIEN) teme o encerramento da Qimonda em Vila do Conde e o despedimento dos 2.000 trabalhadores. Se a empresa fechar as portas “é um golpe muito profundo”, respondeu ao Negócios o coordenador do STIEN, Daniel Sampaio.
O sindicalista espera que o primeiro-ministro José Sócrates dê uma satisfação ao país porque a Qimonda “sempre foi a bandeira do Plano Tecnológico do Governo”. Daniel Sampaio mostra-se expectante devido à falta de informação à volta do processo e só espera que o eventual encerramento “não passe de uma mera possibilidade”.
É certo que “a provável queda da empresa na Alemanha se possa arrastar a Portugal, mas não veremos”, continuou.
Daniel Sampaio ainda não conseguiu entrar em contacto com a administração da empresa, que prometeu para a tarde de hoje esclarecimentos.
23/01/2009
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte (STIEN) teme o encerramento da Qimonda em Vila do Conde e o despedimento dos 2.000 trabalhadores. Se a empresa fechar as portas “é um golpe muito profundo”, respondeu ao Negócios o coordenador do STIEN, Daniel Sampaio.
O sindicalista espera que o primeiro-ministro José Sócrates dê uma satisfação ao país porque a Qimonda “sempre foi a bandeira do Plano Tecnológico do Governo”. Daniel Sampaio mostra-se expectante devido à falta de informação à volta do processo e só espera que o eventual encerramento “não passe de uma mera possibilidade”.
É certo que “a provável queda da empresa na Alemanha se possa arrastar a Portugal, mas não veremos”, continuou.
Daniel Sampaio ainda não conseguiu entrar em contacto com a administração da empresa, que prometeu para a tarde de hoje esclarecimentos.
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Aquilo é que era um homem! arrojado,inflexível,duro, porradão! Conseguiu dar cabo do défice num instante.
Fez as reformas do milénio! As reformas que era preciso fazer! Pôs tudo na linha! Encostou a plebe, os magistrados, os profs, os enfermeiros, os mecânicos, os pintores, enfim, todo o portuga com salário a descoberto entrou nos eixos.E o défice foi ao ar! Resolveu um problema impensável!
Ah, pois, mas foi à custa do roubo aos seus funcionários...
Gostava era de o ver a resolver estes problemas que se estão a levantar. E, principalmente, aqueles que resultaram de roubos sob a sua acção de timoneiro.
Até parecia fácil governar quando era também fácil botar a mão ao zé.
Mas o flop vai continuar. The show must go on porque agora é o " lá fora" lá fora" "isto não é só aqui" " lá fora" " se lá fora..." "se lá fora..."
Tenhamos fé que o SP desça mais cem pontinhos e haja deus.
bolsinho.
Fez as reformas do milénio! As reformas que era preciso fazer! Pôs tudo na linha! Encostou a plebe, os magistrados, os profs, os enfermeiros, os mecânicos, os pintores, enfim, todo o portuga com salário a descoberto entrou nos eixos.E o défice foi ao ar! Resolveu um problema impensável!
Ah, pois, mas foi à custa do roubo aos seus funcionários...
Gostava era de o ver a resolver estes problemas que se estão a levantar. E, principalmente, aqueles que resultaram de roubos sob a sua acção de timoneiro.
Até parecia fácil governar quando era também fácil botar a mão ao zé.
Mas o flop vai continuar. The show must go on porque agora é o " lá fora" lá fora" "isto não é só aqui" " lá fora" " se lá fora..." "se lá fora..."
Tenhamos fé que o SP desça mais cem pontinhos e haja deus.
bolsinho.
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Qimonda Portugal promete fazer "todos os esforços" para manter empregos e actividades no País
23/01/2009
A administração da Qimonda Portugal, presidida por Armando Tavares, garantiu aos seus dois mil trabalhadores, através de um “e-mail” enviado às 11h45, que está a fazer “todos os esforços no sentido de proteger o emprego e manter as actividades no nosso País”.
O Negócios teve acesso ao documento, que passa a transcrever:
“Caros colaboradores,
Como já é do vosso conhecimento, o “board” da Qimonda AG deu entrada hoje com um pedido de abertura de um processo de insolvência relativamente à Qimonda AG e à Qimonda Dresden. Na sequência desse comunicado, gostaríamos de partilhar convosco o seguinte: As implicações para a Qimonda Portugal estão a ser cuidadosamente analisadas; todos os esforços estão a ser feitos no sentido de proteger o emprego e manter as actividades no nosso País.
Este é o momento em que todos temos que unir esforços e manter a serenidade necessária para lidar com toda a complexidade da situação que vivemos. Apelamos aos profissionalismo que sempre caracterizou todos os nossos colaboradores e garantimos que os manteremos informados na medida em que se verificarem novos desenvolvimentos.
A administração da Qimonda Portugal”
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Banco BPI
23/01/2009
A administração da Qimonda Portugal, presidida por Armando Tavares, garantiu aos seus dois mil trabalhadores, através de um “e-mail” enviado às 11h45, que está a fazer “todos os esforços no sentido de proteger o emprego e manter as actividades no nosso País”.
O Negócios teve acesso ao documento, que passa a transcrever:
“Caros colaboradores,
Como já é do vosso conhecimento, o “board” da Qimonda AG deu entrada hoje com um pedido de abertura de um processo de insolvência relativamente à Qimonda AG e à Qimonda Dresden. Na sequência desse comunicado, gostaríamos de partilhar convosco o seguinte: As implicações para a Qimonda Portugal estão a ser cuidadosamente analisadas; todos os esforços estão a ser feitos no sentido de proteger o emprego e manter as actividades no nosso País.
Este é o momento em que todos temos que unir esforços e manter a serenidade necessária para lidar com toda a complexidade da situação que vivemos. Apelamos aos profissionalismo que sempre caracterizou todos os nossos colaboradores e garantimos que os manteremos informados na medida em que se verificarem novos desenvolvimentos.
A administração da Qimonda Portugal”
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Lá se vai o sonho tecnológico
e agora será que a tecnologia dá para transformar o cimento das instalações em terra cultivável e todo o lixo criado para adubo para a produção de alimentos para este pessoal todo?
E os responsáveis? Vão para os seus paraísos no Brasil e nas caimões?
E os responsáveis? Vão para os seus paraísos no Brasil e nas caimões?
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Qimonda Portugal absorveu investimento de 700 milhões em 10 anos
23/01/2009
Qimonda PortugalFábrica da empresa em
Vila do CondeÉ a maior exportadora portuguesa, tendo ultrapassado vendas de 1,4 mil milhões de euros no exercício de 2007. Na fábrica de Vila do Conde, onde foram investidos 700 milhões de euros nos últimos 10 anos, emprega cerca de duas mil pessoas. Veja aqui um retrato da Quimonda Portugal, filial da empresa que entrou hoje com um pedido de falência.
A fábrica de Vila do Conde é a principal responsável pela reconversão tecnológica operada na região Norte, respondendo por três quartos das exportações nacionais de produtos de alta tecnologia.
Depois de um investimento acumulado da ordem dos 700 milhões de euros em cerca de 10 anos, ainda há poucos meses se tinha comprometido a investir, no seu perímetro industrial, mais cerca de 100 milhões de euros na área das energias renováveis, com a construção de uma fábrica de produção de células solares a partir de silício, no quadro de uma “joint venture” com o também alemão grupo CentroSolar.
Agora insolvente, envolvida no processo de falência da casa-mãe, em Vila do Conde mora a maior fábrica europeia de montagem e teste de produtos de memórias, produzindo semi-condutores, nomeadamente memórias DRAM (“chips”) para computadores, servidores e outros terminais digitais, como leitores de MP3, telemóveis, câmaras fotográficas digitais e consolas de jogos, entre outros.
Responsável pela produção dos chamados produtos “high end”, isto é, componentes de maior valor acrescentado, concentra ainda nesta unidade industrial três centros de investigação e desenvolvimento (I&D) e o centro europeu de contabilidade de todo o grupo Infineon Technologies, num total superior a meia centena de empresas.
Em termos de capital humano, dos cerca de dois mil trabalhadores, mais de três centenas e meia têm estudos superiores e os restantes têm maioritariamente 12 anos de escolaridade.
Tudo isto é a Qimond a, tudo isto é aquilo que representa para Portugal. E é tudo isto que está em processo de falência.
23/01/2009
Qimonda PortugalFábrica da empresa em
Vila do CondeÉ a maior exportadora portuguesa, tendo ultrapassado vendas de 1,4 mil milhões de euros no exercício de 2007. Na fábrica de Vila do Conde, onde foram investidos 700 milhões de euros nos últimos 10 anos, emprega cerca de duas mil pessoas. Veja aqui um retrato da Quimonda Portugal, filial da empresa que entrou hoje com um pedido de falência.
A fábrica de Vila do Conde é a principal responsável pela reconversão tecnológica operada na região Norte, respondendo por três quartos das exportações nacionais de produtos de alta tecnologia.
Depois de um investimento acumulado da ordem dos 700 milhões de euros em cerca de 10 anos, ainda há poucos meses se tinha comprometido a investir, no seu perímetro industrial, mais cerca de 100 milhões de euros na área das energias renováveis, com a construção de uma fábrica de produção de células solares a partir de silício, no quadro de uma “joint venture” com o também alemão grupo CentroSolar.
Agora insolvente, envolvida no processo de falência da casa-mãe, em Vila do Conde mora a maior fábrica europeia de montagem e teste de produtos de memórias, produzindo semi-condutores, nomeadamente memórias DRAM (“chips”) para computadores, servidores e outros terminais digitais, como leitores de MP3, telemóveis, câmaras fotográficas digitais e consolas de jogos, entre outros.
Responsável pela produção dos chamados produtos “high end”, isto é, componentes de maior valor acrescentado, concentra ainda nesta unidade industrial três centros de investigação e desenvolvimento (I&D) e o centro europeu de contabilidade de todo o grupo Infineon Technologies, num total superior a meia centena de empresas.
Em termos de capital humano, dos cerca de dois mil trabalhadores, mais de três centenas e meia têm estudos superiores e os restantes têm maioritariamente 12 anos de escolaridade.
Tudo isto é a Qimond a, tudo isto é aquilo que representa para Portugal. E é tudo isto que está em processo de falência.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Presidente da Câmara de Vila do Conde reage ao pedido de falência da Qimonda
23/01/2009
O presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida, marcou para o meio-dia uma conferência de imprensa para falar sobre a Qimonda.
“A empresa tem vindo a crescer nos últimos anos, por isso nunca temi a insolvência da Qimonda”, dizia o autarca do PS em Dezembro último ao “Correio da Manhã”, quando os governos português e alemão decidiram ajudar as empresas em Portugal e na Alemanha.
Mário de Almeida afirmou também que caso se concretizasse o encerramento da Qimonda “era altamente preocupante. A Qimonda tem mais de dois mil trabalhadores directos, só em Vila do Conde, mas serão muitas mais pessoas, particularmente mão-de-obra qualificada na área das tecnologias.
O impacto não era apenas em Vila do Conde, até porque a empresa tem uma política de investimento local e prepara-se para um novo investimento, do qual detém quase 50%, que representa cerca de 100 milhões de euros, e que em 2009 deve assegurar mais 200 postos de trabalho.
23/01/2009
O presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida, marcou para o meio-dia uma conferência de imprensa para falar sobre a Qimonda.
“A empresa tem vindo a crescer nos últimos anos, por isso nunca temi a insolvência da Qimonda”, dizia o autarca do PS em Dezembro último ao “Correio da Manhã”, quando os governos português e alemão decidiram ajudar as empresas em Portugal e na Alemanha.
Mário de Almeida afirmou também que caso se concretizasse o encerramento da Qimonda “era altamente preocupante. A Qimonda tem mais de dois mil trabalhadores directos, só em Vila do Conde, mas serão muitas mais pessoas, particularmente mão-de-obra qualificada na área das tecnologias.
O impacto não era apenas em Vila do Conde, até porque a empresa tem uma política de investimento local e prepara-se para um novo investimento, do qual detém quase 50%, que representa cerca de 100 milhões de euros, e que em 2009 deve assegurar mais 200 postos de trabalho.
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Negociações financeiras não foram concluídas a tempo"
23/01/2009
No processo de falência entregue hoje no tribunal de Munique, a Qimonda refere que o pacote de financiamento, que estava a ser negociado com a Caixa Geral de Depósitos, o BES e o BCP, não foi concluído a tempo, "apesar das complexas e intensas negociações".
"O pacote de financiamento que envolve a Free State of Saxony, empresa da Infineon, uma instituição financeira líder em Portugal e outros bancos não foi concluída a tempo, apesar das intensas mas complexas negociações", refere o processo de insolvência entregue hoje pela empresa no tribunal de Munique.
Estava previsto a Caixa Geral de Depósitos emprestar 100 milhões de euros à Qimonda. Neste financiamento iriam participar também o BCP e o BES.
"O processo de insolvência é resultado da queda maciça dos preços e da dramática queda no acesso ao financiamento no mercado de capitais. Ambos levaram à deterioração da posição financeira da Qimonda nos últimos meses", refere ainda o processo de falência da empresa.
O tribunal de Munique vai agora nomear um administrador para a empresa "que vai analisar a situação da empresa nos próximos dias".
Entretanto, a empresa já começou a reduzir postos de trabalho na Alemanha. Na fábrica de Vila do Conde, a Qimonda emprega cerca de duas mil pessoas.
23/01/2009
No processo de falência entregue hoje no tribunal de Munique, a Qimonda refere que o pacote de financiamento, que estava a ser negociado com a Caixa Geral de Depósitos, o BES e o BCP, não foi concluído a tempo, "apesar das complexas e intensas negociações".
"O pacote de financiamento que envolve a Free State of Saxony, empresa da Infineon, uma instituição financeira líder em Portugal e outros bancos não foi concluída a tempo, apesar das intensas mas complexas negociações", refere o processo de insolvência entregue hoje pela empresa no tribunal de Munique.
Estava previsto a Caixa Geral de Depósitos emprestar 100 milhões de euros à Qimonda. Neste financiamento iriam participar também o BCP e o BES.
"O processo de insolvência é resultado da queda maciça dos preços e da dramática queda no acesso ao financiamento no mercado de capitais. Ambos levaram à deterioração da posição financeira da Qimonda nos últimos meses", refere ainda o processo de falência da empresa.
O tribunal de Munique vai agora nomear um administrador para a empresa "que vai analisar a situação da empresa nos próximos dias".
Entretanto, a empresa já começou a reduzir postos de trabalho na Alemanha. Na fábrica de Vila do Conde, a Qimonda emprega cerca de duas mil pessoas.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Acções afundam mais de 60%
Qimonda abre processo de falência
A Qimonda abriu hoje processo de falência no tribunal de Munique, noticia a agência Bloomberg. A notícia foi avançada pelo porta-voz do tribunal e já levou as acções da empresa a perderem mais de 65%.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Qimonda abriu hoje processo de falência no tribunal de Munique, noticia a agência Bloomberg. A notícia foi avançada pelo porta-voz do tribunal e já levou as acções da empresa a perderem mais de 65%.
De acordo com a agência noticiosa norte-americana, a Qimonda entrou hoje em processo de falência. O processo foi entregue no tribunal de Munique, de acordo com o porta-voz do tribunal.
As acções já caíram mais de 65% e seguem agora a recuar 60,20% para os 0,08 euros.
Além da fábrica principal em Dresden, a Infineon tem esta fábrica de Vila do Conde onde emprega cerca de duas mil pessoas.
Na semana passada, o ministro da Economia Manuel Pinho garantiu que o Estado português ainda não tinha dado qualquer empréstimo à empresa. Estava previsto a Caixa Geral de Depósitos emprestar 100 milhões de euros à empresa.
O Estado alemão emprestou 325 milhões de euros à Infineon no passado mês de Dezembro para evitar o colapso da empresa.
Qimonda abre processo de falência
A Qimonda abriu hoje processo de falência no tribunal de Munique, noticia a agência Bloomberg. A notícia foi avançada pelo porta-voz do tribunal e já levou as acções da empresa a perderem mais de 65%.
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Jornal de Negócios Online
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A Qimonda abriu hoje processo de falência no tribunal de Munique, noticia a agência Bloomberg. A notícia foi avançada pelo porta-voz do tribunal e já levou as acções da empresa a perderem mais de 65%.
De acordo com a agência noticiosa norte-americana, a Qimonda entrou hoje em processo de falência. O processo foi entregue no tribunal de Munique, de acordo com o porta-voz do tribunal.
As acções já caíram mais de 65% e seguem agora a recuar 60,20% para os 0,08 euros.
Além da fábrica principal em Dresden, a Infineon tem esta fábrica de Vila do Conde onde emprega cerca de duas mil pessoas.
Na semana passada, o ministro da Economia Manuel Pinho garantiu que o Estado português ainda não tinha dado qualquer empréstimo à empresa. Estava previsto a Caixa Geral de Depósitos emprestar 100 milhões de euros à empresa.
O Estado alemão emprestou 325 milhões de euros à Infineon no passado mês de Dezembro para evitar o colapso da empresa.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
fosgass Escreveu:Se o estado tivesse pegado nos 100 milhões de euros que injectou na Quimonda e tivesse criado um fundo para pagar o subsídio de desemprego aos seus funcionários, teria dinheiro para, pelo menos, pagar o salário mínimo aos 2000 durante 10 anos!
Que eu saiba não se chegou a injectar o dinheiro do Estado. É ler a notícia do DE e perceber.
Esteve previsto que os bancos portugueses - Caixa, BES e BCP - estivessem envolvidos num financiamento para tentar salvar a Qimonda, que envolvia também a acção de entidades alemãs. Mas, segundo soube também o Económico, o financiamento não se concretizou devido a problemas com as autoridades germânicas.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
fbatista72 Escreveu:Não quero defender ninguém, mas gostaria de saber quanto é que ela ja pagou de imposto desde o inicio da sua presença em Portugal.
Esta é fácil. Pagou zero de imposto porque nunca teve lucros. Não teve lucros quando era Siemens, não teve lucros quando passou a Infineon e não teve lucros enquanto Quimonda.
A única coisa que a Quimonda fez foi empregar muita gente que saiu da indústria têxtil falida e adiou a entrada deles no subsídio de desemprego!
Se o estado tivesse pegado nos 100 milhões de euros que injectou na Quimonda e tivesse criado um fundo para pagar o subsídio de desemprego aos seus funcionários, teria dinheiro para, pelo menos, pagar o salário mínimo aos 2000 durante 10 anos!
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- Registado: 13/7/2007 13:18
concordo plenamente com o que diz mfsr1980.
A meu ver estamos a passar por um ciclo de abrandamento económico de onde apenas as melhores empresas sairão vencedoras!
Se uma empresa não tem capacidade para gerar riqueza não acho correcto injectar dinheiro para que esta continue a afundar-se!
Digo-o por experiencia própria.. como ex-funcionário de uma empresa que andou a contrair dividas atrás de dividas até se tornar impossel produzir!
A que levou esta situação? A um aumento da divida com a banca.. A dividas aos fornecedores (que se ainda estavam bem deixaram de o estar).. Salários por pagar e trabalhadores no desemprego!
Por isso.. Injecções de capital não baixam o desemprego! Adiam-no..
A meu ver estamos a passar por um ciclo de abrandamento económico de onde apenas as melhores empresas sairão vencedoras!
Se uma empresa não tem capacidade para gerar riqueza não acho correcto injectar dinheiro para que esta continue a afundar-se!
Digo-o por experiencia própria.. como ex-funcionário de uma empresa que andou a contrair dividas atrás de dividas até se tornar impossel produzir!
A que levou esta situação? A um aumento da divida com a banca.. A dividas aos fornecedores (que se ainda estavam bem deixaram de o estar).. Salários por pagar e trabalhadores no desemprego!
Por isso.. Injecções de capital não baixam o desemprego! Adiam-no..
Eu fico "parvo" com as decisões politicas neste País.
Se a Quimonda (ou qualquer outra empresa) não é competitiva no mercado internacional é um ERRO CRASSO injectar dinheiro nela e a razão é simples. As empresas servem para criar riqueza, não servem para destruir riqueza.
Estes socialistas são loucos!!!
Se a Quimonda (ou qualquer outra empresa) não é competitiva no mercado internacional é um ERRO CRASSO injectar dinheiro nela e a razão é simples. As empresas servem para criar riqueza, não servem para destruir riqueza.
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