Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

objectivo é lutar para que não se destruam postos de trabalh

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 30/1/2009 14:28

Telecomunicações: Call Center da PT de Santo Tirso vai criar 1200 postos de trabalho e arranca no Verão
30 de Janeiro de 2009, 12:38

Porto, 30 Jan (Lusa) - A Câmara de Santo Tirso anunciou hoje que o novo Centro de Atendimento (Call Center) da Portugal Telecom (PT), que vai criar 1200 novos postos de trabalho, deverá estar em pleno funcionamento em meados do próximo Verão.

De acordo com a autarquia, as obras de construção do edifício vão arrancar de imediato, na medida em que já foi assinado o auto de consignação, estando o prazo de construção estimado em 170 dias.

O investimento da PT em Santo Tirso foi anunciado em Agosto de 2008, numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, e na qual o presidente da PT explicou que esta cidade foi seleccionada para acolher este projecto por reunir "vantagens comparativas em áreas consideradas muito importantes como as acessibilidades rodoviárias e a rede de transportes".

Zeinal Bava apontou ainda como factor determinante para a decisão "a população jovem" do município de Santo Tirso.

Desenvolvidas as parcerias entre a autarquia e a PT e entre esta empresa e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (Ministério do Trabalho), o novo Centro de Atendimento Técnico Especializado da PT em Santo Tirso vai começar a ser construído de raiz, num terreno localizado no centro da cidade de Santo Tirso, junto ao Complexo Desportivo Municipal.

De acordo com a informação disponibilizada pela autarquia, o centro vai ser devidamente infraestruturado com tecnologia de última geração de CRM (Customer Relationship Management) e terá 600 posições de atendimento, equivalente a, pelo menos, 1200 postos de trabalho qualificado. Contará ainda com salas de formação técnica contínua (para 100 pessoas) dotados com tecnologia de e-learning.

Tendo em conta a complexidade da sua implementação (construção, infraestrutura tecnológica e de sistemas de informação), o novo Call Center deverá entrar em funcionamento em meados do próximo Verão devendo a selecção e formação dos futuros colaboradores começar "em breve".

Segundo o presidente socialista da autarquia, Castro Fernandes, "o Gabinete de Emprego da Câmara abriu um espaço de pré-inscrição dos interessados, tendo até ao momento registado cerca de 800 candidaturas", que fará chegar à Portugal Telecom.

Castro Fernandes afirmou que "estes não serão empregos precários" e salientou que será dada prioridade aos candidatos desempregados que possuam o 12/o ano.

PM.

Lusa/fim
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 30/1/2009 13:06

Multinacional de produção de gruas
Manitowoc Crane vai despedir também em Portugal
2009/01/30 07:24Redacção / CPSAAAA
Tem duas fábricas e emprega 500 pessoas no mercado nacional
[Notícia actualizada às 10h20]

A empresa multinacional norte-americana Manitowoc Crane Group (MCG) vai eliminar 2.100 postos de trabalho ligados à produção de gruas em vários países, incluindo Portugal, um dia após a divulgação das perdas registadas no quarto trimestre de 2008.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânica do Norte já veio garantir que mais de 250 trabalhadores vão ser dispensados em Portugal.

Recorde-se que a produção de gruas, que emprega actualmente 9.700 pessoas na Manitowoc, representa cerca de 85% dos negócios da multinacional. A empresa tem sido severamente afectada devido à crise na construção.

Hitachi suprime 7 mil postos

Portugal, França, China, Índia e Pensilvânia, nos Estados Unidos, vão ser os países mais afectados.

A multinacional tem actualmente duas fábricas de produção de gruas em Portugal, em Baltar, Paredes, e Gondomar, onde emprega cerca de 500 pessoas.

IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 30/1/2009 10:10

30 Janeiro 2009 - 00h30

Crise económica: Empresas reduzem efectivos
Desemprego ameaça milhares em Portugal
Numa semana negra a nível mundial, 384 portugueses ficaram sem os respectivos postos de trabalho, até ontem, mas a ameaça do desemprego paira sobre milhares de trabalhadores cujas empresas podem optar por reduzir efectivos para resistir à crise e à quebra na procura.




Ecco’let, Conjuli, Euronadel, Qimonda, Aerosoles são nomes que na última semana se tornaram familiares de todos os portugueses. As três primeiras fecharam portas e deixaram os trabalhadores no desemprego. Já a Qimonda e a Aerosoles entraram em processo de falência, colocando 1900 e 680 postos de trabalho em risco, respectivamente.

Enquanto em Portugal, os funcionários da Qimonda aguardam para conhecer o seu futuro, na principal fábrica da marca na cidade alemã de Dresden, os trabalhadores saíram ontem para as ruas a pedir uma solução rápida que permita salvar 40 mil postos de trabalho.

Mas há mais. Em Santarém, 2500 trabalhadores receiam perder o emprego e estão com redução de salários ou têm ordenados em atraso ou estão de férias forçadas, segundo um levantamento realizado pela União dos Sindicatos de Santarém.

Em Coimbra, os 80 trabalhadores da Real Cerâmica – que encerrou em Dezembro por falta de encomendas – reúnem-se hoje para conhecer o seu futuro.

A esta juntam-se empresas multinacionais, algumas das quais representadas em Portugal, que na última semana anunciaram despedimentos de mais de 70 mil pessoas.

PORMENORES

ALEMANHA

O mercado do emprego deteriorou-se nitidamente em Janeiro na Alemanha, com a taxa de desemprego a subir para 8,3 por cento contra 7,4 por cento.

EUA

O número de norte-americanos a receber subsídio de desemprego disparou para um nível recorde, com 4,78 milhões de americanos a viverem deste subsídio.

JAPÃO

A Toshiba anunciou ontem um corte de 4500 postos de trabalho a nível mundial mas já foram dadas garantias de que Portugal não será afectado.



Sandra Rodrigues dos Santos

Correio Manhã
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 29/1/2009 13:10

Cerca de 400 portugueses perderam emprego mas milhares estão em risco
Um total de 384 trabalhadores foram despedidos em Portugal desde segunda-feira e 3.280 têm os seus postos de trabalho ameaçados, de acordo com as notícias publicadas nos últimos dias


No resto do mundo, foram despedidos pelo menos 45.818 trabalhadores e as notícias inidcam que estão em risco 62.763 postos de trabalho.

Em Portugal, a crise no sector de têxteis e calçado levou à dispensa de 202 trabalhadores desde segunda-feira: as fábricas Ecco'let Portugal, em Santa Maria da Feira, e Conjuli - Sociedade Confecções, em Vila Nova de Famalicão, fecharam as portas, despedindo 177 e 25 trabalhadores, respectivamente.

Em Cascais, a Euronadel, fábrica de agulhas do grupo alemão Groz-Beckert, encerrou hoje, deixando 182 trabalhadores no desemprego.

Já a Qimonda e a Aerosoles entraram em processo de falência, colocando 1.900 postos em risco, no primeiro caso, e 680, no segundo.

No que respeita à Aerosoles, a consultora Roland Berger concluiu hoje que empresa tem «as alavancas necessárias e suficientes que permitem a sua viabilidade», revelou Artur Duarte, accionista e fundador da empresa de calçado.

«É ainda um estudo preliminar, que obriga a um maior detalhe, mas a boa nova para toda a gente, para descansar as pessoas, é que a empresa tem as alavancas necessárias», afirmou Artur Duarte no final de uma reunião em que a Roland Berger apresentou um primeiro rascunho do estudo de viabilidade da Aerosoles.

Em Viana do Castelo, uma fábrica de produção de cablagens para automóveis, do grupo alemão Leoni, anunciou aos 700 trabalhadores que vai proceder, a partir de Fevereiro, à redução temporária do período normal de trabalho.

Fora destes números está ainda a Renault Cacia (Aveiro) que vai suspender a produção na sexta-feira e já tem novas paragens agendadas para Fevereiro, desconhecendo-se o número total de postos de trabalho que podem estar em causa.

No plano internacional, o grupo informático norte-americano IBM anunciou segunda-feira um plano de supressão de 2.868 empregos, um número um pouco inferior à decisão da alemã SAP, a maior produtora europeia de software empresarial, que vai eliminar 3 mil postos de trabalho.

Também a STMicroelectronics, fabricante franco-italiana de semi-condutores, vai eliminar 4.500 empregos em todo o mundo durante este ano, anunciou terça-feira um representante da empresa.

A Fiat, em Itália, informou que estão cerca de 60 mil postos de trabalho ameaçados e pediu a intervenção do governo de Berlusconi para salvar a empresa.

Em risco está também a casa-mãe da Qimonda, em Munique, que «só vai sobreviver se tiver um investidor potente», disse o gestor do processo de falência da empresa, Michael Jaffé, na terça-feira.

As empresas nacionais e internacionais têm sentido dificuldades financeiras desde 2008, uma situação que se tem traduzido em sucessivos despedimentos e processos de suspensão da actividade laboral.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima, num relatório hoje divulgado, que a taxa de desemprego das economias desenvolvidas e da União Europeia deve aumentar em 2009, podendo chegar aos 7,9 por cento.

Lusa/SOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

inJNeg

por mcarvalho » 29/1/2009 12:58

Indicador de clima económico cai pelo nono mês consecutivo em Portugal


29/01/2009


O indicador de clima económico em Portugal voltou a cair em Janeiro, o que representa a nona queda consecutiva e também o nono mínimo histórico. Em Janeiro, todos os indicadores de confiança mostraram uma tendência negativa.

“O indicador de clima económico voltou a diminuir em Janeiro, o que já se verifica consecutivamente desde Maio de 2008, atingindo um novo mínimo histórico desde o início da série em 1989”, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O mês de Janeiro foi também palco de uma queda em todos os indicadores de confiança, tal como aconteceu nos últimos três meses.

No caso da confiança dos consumidores, esta “diminuiu em Janeiro, prolongando o contínuo movimento observado nos três meses anteriores e a tendência descendente iniciada em finais de 2006”, acrescenta o INE.

A confiança no Comércio também registou mais um valor mínimo desde que começaram a ser recolhidos os dados em 1989, continuando a queda que iniciou em Abril do ano passado. No caso dos Serviços o mínimo foi de Junho de 2003.

O INE analisou ainda a confiança na Indústria Transformadora e na Construção e Obras Públicas, segmentos que também registaram uma tendência negativa.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por bossas » 29/1/2009 11:03

Açor3 Escreveu:Multinacional alemã Euronadel abandona Portugal


28/01/2009


A Euronadel – Indústria de Agulhas, vai fechar hoje a fábrica que tem em Albarraque, Sintra e iniciar o despedimento colectivo de 182 pessoas. A decisão foi comunicado há poucos minutos aos trabalhadores.

Esta unidade industrial pertence ao grupo alemão Groz-Beckert e produzia agulhas para as indústrias têxtil, do vestuário e couro.Os mercados alemão e norte-americano eram os seus principais clientes A crise internacional é a razão invocada para este encerramento


--------------------------------------------------------------------------------

Banco BPI


provavelmente não lhe deram nenhum subsidio :shock:
*ACE* - SEJA UM ÁS
-------
Use a Razão
-------
Seja inteligente
-------
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 211
Registado: 16/11/2008 0:44

por CerealKiler » 29/1/2009 10:50

protegeram tanto o investimento estrangeiro, e nos tempos de crise é o primeiro a abandonar o país.

Tomem medidas mas é para proteger as empresas nacionais, com melhoria nas cobranças nos tribunais, proteção às exportações com seguros abrangentes, crédito fiscal no iva (dilatação de prazos de pagamento), novo plano Mateus para a generalidade das empresas com impostos em atraso mas com prespectivas de futuro e de manutenção dos postos de trabalho.
 
Mensagens: 824
Registado: 1/4/2008 17:29
Localização: Aveiro

por Açor3 » 29/1/2009 10:11

Mais de 150 empregados afectados
Têxtil: trabalhadores só esperam por salários até sexta-feira
2009/01/29 07:44Redacção / CPSAAAA
Ameaçam avançar com pedido de insolvência
Os trabalhadores da empresa de confecções Intipor, em Amares, vão aguardar até sexta-feira que a empresa pague os salários em atraso, avançando com o pedido de insolvência durante a semana seguinte caso a empresa não honre o compromisso.

Francisco Parente, advogado que representa os trabalhadores, afirmou à Lusa que a reunião que teve com a empresa sediada em Figueiredo, Amares, sob mediação da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), foi delineado um acordo, mas que nada está consumado.

Salários de Dezembro e subsídios não foram pagos

«Se até sexta-feira ao meio-dia a empresa não pagar os salários, avançamos com o pedido de insolvência», afirmou o responsável.

A Intipor comprometeu-se esta quinta-feira perante a ACT a pagar os salários em atraso aos seus 154 trabalhadores, o que lhe irá permitir a continuidade da laboração, divulgou a ACT.

De acordo com a ACT, a Intipor deve os salários de Dezembro aos seus trabalhadores, assim como os subsídios de Natal e de férias do ano passado e, por isso, os trabalhadores decidiram colocar uma acção em tribunal e pedir a insolvência da empresa com sede em Amares, Braga.

Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/1/2009 17:08

Multinacional alemã Euronadel abandona Portugal


28/01/2009


A Euronadel – Indústria de Agulhas, vai fechar hoje a fábrica que tem em Albarraque, Sintra e iniciar o despedimento colectivo de 182 pessoas. A decisão foi comunicado há poucos minutos aos trabalhadores.

Esta unidade industrial pertence ao grupo alemão Groz-Beckert e produzia agulhas para as indústrias têxtil, do vestuário e couro.Os mercados alemão e norte-americano eram os seus principais clientes A crise internacional é a razão invocada para este encerramento


--------------------------------------------------------------------------------

Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/1/2009 11:40

Desemprego aumenta nos têxteis e diminui no calçado


HELDER ROBALO
HERNÂNI PEREIRA-ARQUIVO DN
Crise. Já fecharam sete empresas têxteis em 2009
Os efeitos da recessão mundial estão à vista de todos - só o sector têxtil nacional terá perdido, em 2008, cerca de 12 mil postos de trabalho, garantem as associações patronais. Já o calçado está a resistir à crise e terá fechado o último ano com um ligeiro aumento do número de trabalhadores... apesar dos recentes problemas anunciados na Ecco e na Aerosoles.

Os números não são definitivos, mas, segundo a Lusa, o sector têxtil nacional terá fechado o ano de 2008 com uma perda de cerca de 12 mil postos de trabalho. Ao DN, o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), João Costa, diz que "ainda não é possível avançar com números concretos, mas os dados disponíveis apontam para uma quebra semelhante à de 2007".

Desde início do ano, segundo Domingos Pinto, do sindicato do sector têxtil, "fecharam seis ou sete empresas que davam emprego a 800 pessoas". Segundo este dirigente sindical, "2008 só não foi mais calamitoso porque as empresas fizeram saldos e promoções de 60% a 70% a seguir ao Natal e que estimularam as vendas".

O presidente da ATP, que ontem reuniu com o grupo de trabalho que acompanha o sector na Assembleia da República, recorda que os têxteis, que dão emprego a 170 mil pessoas, "sofrem dos mesmos problemas que o resto das indústrias". "Só que, por vezes, dá-se pouca importância a este sector que, junto com o calçado, tem ajudado a aguentar a economia nacional".

Entre os problemas da indústria está "o euro ainda muito forte face ao dólar, a quebra do consumo e as restrições ao crédito". Por isso, em reunião com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, a ATP alertou para a importância de serem criadas medidas de apoio fiscal, em concreto a suspensão do pagamento do IVA nas importações de matéria-prima. O sector continua a debater-se com a forte concorrência dos mercados asiáticos e, também por isso, a ATP diz que é fulcral um aumento da fiscalização das mercadorias que chegam a Portugal.

Já no calçado, segundo o porta-voz da APICCAPS, Paulo Gonçalves, os dados são animadores. "De Janeiro a Outubro de 2008, o sector registou um aumento das exportações na ordem dos 1060 milhões de euros, mais 3,2%, ", destaca. "No emprego, em 2008 até conseguimos recuperar alguns postos de trabalho", explica, ao mesmo tempo que recorda que, "a meio do ano, houve casos de empresas com problemas de falta de mão-de-obra".

Num sector que emprega perto de 34 mil pessoas em cerca de 1 300 empresas, "o calçado até reforçou a sua importância". Depois de no ano de 2007 ter registado um saldo positivo na balança comercial de 800 milhões de euros, "de Janeiro a Outubro os dados disponíveis apontavam já para um saldo positivo de 760 milhões. "É bem provável que o ano tenha fechado perto dos 900 milhões", adianta o porta-voz da APICCAPS.

Mas numa coisa as duas associações estão de acordo: a crise é de tal forma incerta que "não é possível fazer previsões para 2009". |


Diario Noticias
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 25/1/2009 10:26

Crise - Grandes empresas preparam mais despedimentos
Ameaça para 1200 empregos
Os próximos dias vão ser fatais para mais de 1200 trabalhadores de grandes empresas portuguesas. Já amanhã, 180 recebem carta de despedimento na Ecco’let da Feira; a Peugeot de Mangualde tem uma lista de 400 a dispensar; o mesmo acontece com cem da Continental Mabor, Famalicão, cem da Aerosoles de Aveiro e 80 da Lactogal de Avis, que vai fechar, a que se devem juntar os 250 contratados dispensados pela Autoeuropa.


A incerteza é o sentimento dominante. Os trabalhadores têm medo de falar. "Isto é muito complicado. Não temos qualquer certeza em relação ao dia de amanhã e as despesas são certas. As prestações caem, com toda a certeza, na conta bancária", disse ao CM uma funcionária da Ecco’let de Santa Maria da Feira, sublinhando que "esta segunda-feira vai ser um dia terrível para todos".

Fonte do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte (STIE) disse ao CM temer despedimentos na Delphi de Braga, onde trabalham 585 pessoas e que acaba de iniciar um processo de lay-off. Também a Blaupunkt, na mesma cidade, com mais de dois mil funcionários, não se encontra, segundo o STIE, imune à crise. "Os contratados estão por um fio", disse a fonte.

SEGUNDA OPORTUNIDADE

O ministro-presidente da Saxónia, Stanislav Tillich, considerou a falência da Qimonda "uma segunda oportunidade" para relançar o fabricante alemão de semicondutores, cuja unidade de produção em Vila do Conde é um dos maiores exportador portugueses. "A nossa tarefa é fazer o possível para possibilitar uma segunda oportunidade para a Qimonda e, para isso, vamos iniciar conversações com o gestor da falência", afirmou.

Jornal Correio Manhã
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

Re: Atencao !

por limpaesgotos » 23/1/2009 23:57

bboniek00 Escreveu:Haa um lado positivo no Desemprego: o desafio lancado ao Individuo, aas suas potencialidades muitas vezes escondidas, o despertar dum Novo Futuro.
Visto por este prisma uma alta taxa de desemprego pode ser um autentico trampolim para um Povo lutador, interventivo civicamente.
Oremos para que assim aconteca.


A maioria com idades acima dos 45 anos, sem poupanças devido a uma vida inteira com baixos sálarios, sem formação e com dividas, realmente temos um individuo com futuro, um futuro triste ! :shock:
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

Re: Atencao !

por mcarvalho » 23/1/2009 23:32

bboniek00 Escreveu:Haa um lado positivo no Desemprego: o desafio lancado ao Individuo, aas suas potencialidades muitas vezes escondidas, o despertar dum Novo Futuro.
Visto por este prisma uma alta taxa de desemprego pode ser um autentico trampolim para um Povo lutador, interventivo civicamente.
Oremos para que assim aconteca.


também concordo contigo Espero que seja esse o Povo a despertar porque os chicos espertos e os ratos vão começar a abandonar o barco e ao contrário do que aconteceu nos Usa o comandante é o primeiro

abraço
mcarvalho
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por mais_um » 23/1/2009 23:03

RCF Escreveu:O governo tem o dever de proporcionar um bom sistema de saúde aos seus cidadãos, de lhes proporcionar um bom sistema de ensino, um bom sistema de justiça, de garantir a ordem pública, para isso os cidadãos lhe entregam o seu dinheiro - fruto do seu trabalho e esforço diario.
Não compete ao governo destruir, criar dificuldades acrescidas e evitaveis aos seus cidadãos, ser incompetente na administração do país.


Concordo em absoluto, para mim falta apenas mais um tarefa, proteger o cidadão do poder dos grupos economicos/financeiros. E em vez de governo diria Estado.

Alexandre Santos
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

Atencao !

por bboniek33 » 23/1/2009 22:32

Haa um lado positivo no Desemprego: o desafio lancado ao Individuo, aas suas potencialidades muitas vezes escondidas, o despertar dum Novo Futuro.
Visto por este prisma uma alta taxa de desemprego pode ser um autentico trampolim para um Povo lutador, interventivo civicamente.
Oremos para que assim aconteca.
Imagem
 
Mensagens: 2713
Registado: 22/4/2003 23:12

por RCF » 23/1/2009 20:10

Caros colegas do caldeirão, tenho acompanhado a discussão que a actual situação economica mundial e os reflexos que está a ter no nosso país tem gerado aqui no nosso forum, gostaria de juntar a minha opinião à dos restantes colegas.

Penso que a melhor política que o governo poderia ter implementado para combater os efeitos desta crise no nosso país era dar continuidade às politicas de disciplina das contas públicas.
O governo considerou que a melhor resposta à actual situação era fazer o oposto, incrementar o investimento público desleixando para isso o deficet orçamental e deixando deslizar a divida pública.
Os resultados desta atitude estão à vista, o que o governo conseguiu foi na pratica sabotar a economia Portuguesa, dificultando a capacidade desta se financiar.

A saúde das contas públicas parece-me em qualquer momento histórico de essencial importância (ainda mais tratando-se de um pequeno país como o nosso), penso ser uma base fundamental para que qualquer sociedade possa progredir economicamente mas neste momento essa importância ainda me parece mais acrescida.

No entanto, penso entender qual foi o raciocinio subjacente à política do governo, resulta de uma visão que é de que o estado pode ser uma fonte de criação de riqueza, perspectiva que na minha opinião está totalmente errada. O estado pode criar as condições para que o país crie riqueza mas o estado (ele próprio) nunca conseguirá criar riqueza e normalmente quando tenta a unica coisa que consegue é criar dificuldades acrescidas aos agentes economicos (é o que está acontecer agora).

O governo tem o dever de proporcionar um bom sistema de saúde aos seus cidadãos, de lhes proporcionar um bom sistema de ensino, um bom sistema de justiça, de garantir a ordem pública, para isso os cidadãos lhe entregam o seu dinheiro - fruto do seu trabalho e esforço diario.
Não compete ao governo destruir, criar dificuldades acrescidas e evitaveis aos seus cidadãos, ser incompetente na administração do país.

O que o governo está a conseguir com a abordagem que delineou para combater a crise é negar ao país os meios para que este possa trabalhar, é negar aos Portugueses o direito ao trabalho, ao crescimento e á ambição de uma vida melhor.

Cumprimentos,
RCF.
 
Mensagens: 134
Registado: 22/2/2008 12:02

por Açor3 » 23/1/2009 16:51

Empresas
Empresa justifica com quebra de encomendas
Mangualde: Citroen dispensa perto de 500 trabalhadores
2009/01/23 15:22Redacção / JFAAAA
Funcionários não vão regressar à fábrica após período de suspensão
A Peugeot-Citroën de Mangualde iniciou esta sexta-feira mais um período de suspensão da laboração, findo o qual perto de 500 trabalhadores não regressarão à fábrica, segundo as contas da comissão sindical, avança a Agência Lusa.

Jorge Abreu, coordenador da comissão sindical, disse à Lusa que, dos 1400 trabalhadores da fábrica, «só nesta ronda ficaram sem emprego perto de 500, entre temporários, contratados a prazo e efectivos».

«Houve 80 trabalhadores efectivos que acabaram por aceitar a rescisão amigável. Inicialmente foram os mais velhos, com 30/40 anos de casa, até aos últimos, com poucos anos de casa», contou o também trabalhador da Peugeot-Citroën de Mangualde e dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos.

Na sua opinião, estes trabalhadores acabaram por ser «empurrados» a rescindir, porque «houve o sentido de oportunidade da empresa de utilizar o argumento da necessidade de os mudar para outras secções».

«Ontem (quinta-feira), estes trabalhadores mostravam-se até um pouco envergonhados por terem aceite o acordo. Era visível no rosto deles a tristeza e o desgosto que sentiam». Estes sentimentos, acrescentou, «não eram tanto por perderem o seu posto de trabalho, mas pela forma como foram tratados pela empresa».

Quanto aos trabalhadores que ficaram e terão que mudar de secção, Jorge Abreu explicou que «vai haver um período de formação e de adaptação aos novos postos de trabalho. Mas a nossa organização sindical está muito preocupada. Estamos a deixar o alerta que fiquem preparados para a possibilidade de a não adaptação poder vir a ser usada contra eles».

Segundo o dirigente sindical, «ainda ficaram alguns trabalhadores temporários e com contrato a prazo que terminam em Abril», que «nem sabem muito bem qual vai ser a vida deles quando reabrir a fábrica», a 05 de Fevereiro, desconhecendo «que função vão ocupar, em que turno».

Este é já o segundo período de suspensão de actividade - depois de um primeiro de 10 dias que decorreu até 7 de Janeiro - que foram justificados pela empresa com a quebra de encomendas e os respectivos reajustes de produção.

IOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por mcarvalho » 23/1/2009 12:05

Negociações financeiras não foram concluídas a tempo"


23/01/2009


No processo de falência entregue hoje no tribunal de Munique, a Qimonda refere que o pacote de financiamento, que estava a ser negociado com a Caixa Geral de Depósitos, o BES e o BCP, não foi concluído a tempo, "apesar das complexas e intensas negociações".

"O pacote de financiamento que envolve a Free State of Saxony, empresa da Infineon, uma instituição financeira líder em Portugal e outros bancos não foi concluída a tempo, apesar das intensas mas complexas negociações", refere o processo de insolvência entregue hoje pela empresa no tribunal de Munique.

Estava previsto a Caixa Geral de Depósitos emprestar 100 milhões de euros à Qimonda. Neste financiamento iriam participar também o BCP e o BES.

"O processo de insolvência é resultado da queda maciça dos preços e da dramática queda no acesso ao financiamento no mercado de capitais. Ambos levaram à deterioração da posição financeira da Qimonda nos últimos meses", refere ainda o processo de falência da empresa.

O tribunal de Munique vai agora nomear um administrador para a empresa "que vai analisar a situação da empresa nos próximos dias".

Entretanto, a empresa já começou a reduzir postos de trabalho na Alemanha. Na fábrica de Vila do Conde, a Qimonda emprega cerca de duas mil pessoas.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

por Açor3 » 23/1/2009 10:27

Inscrições de desempregados com maior aumento em 15 anos


CATARINA ALMEIDA PEREIRA
Mercado de trabalho. Registos sobem 26% no último trimestre de 2008

Em Dezembro havia mais 25 mil desempregados do que há um ano

No último trimestre do ano passado, inscreveram-se nos centros de emprego 173 mil desempregados, numa média de quase 58 mil por mês, o que representa um aumento homólogo de 26%. Cálculos do DN, a partir de dados ontem divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pelo Banco de Portugal, mostram que este é o maior crescimento homólogo desde os três meses terminados em Novembro de 1993.

As conclusões são idênticas se for tido em conta apenas o mês Dezembro, altura em que cerca de 48 600 pessoas ficaram desempregadas, mais 37% do que no último mês de 2007. Também neste caso é necessário recuar 15 anos para encontrar uma variação homóloga tão expressiva.

A instabilidade sentida sobretudo no segundo semestre fez de 2008 um ano pior. De Janeiro a Dezembro os centros de emprego registaram mais de 608 mil inscrições, o maior valor anual desde o início da série (1979) e que representa num aumento de 11% face a 2007.

A informação apresentada refere-se às pessoas que, ao longo dos meses considerados, se inscreveram no IEFP como desempregados. Por reflectirem a instabilidade no mercado de trabalho, estes dados são tidos como indicadores de um possível agravamento futuro do desemprego. Isto porque, se aumenta de forma tão acentuada o número de pessoas à procura de trabalho, o mercado acaba por não as conseguir absorver.

É o que está a acontecer. O aumento do número dos que permanecem inscritos como desempregados no final dos meses é cada vez maior: em Outubro o acréscimo homólogo foi de 0,5%; em Novembro de 2,9%; em Dezembro, foi já de 6,6%, o maior desde meados de 2004.

Há agora 416 mil desempregados inscritos nos centros de emprego. O aumento foi transversal a todas as regiões do país, tendo o Algarve registado a maior subida.

Mais despedimentos

Quatro em cada dez pessoas inscreveram-se no centro de emprego por fim de trabalho não permanente, de que é exemplo a não renovação de contratos a prazo. Em Dezembro, esta situação afectou mais de 21 mil pessoas.

O despedimento unilateral está, contudo, a ganhar peso, tendo motivado quase 9 mil inscrições, num aumento de 62% em relação ao mês de Dezembro do ano anterior. Apesar de menos significativos, os despedimentos por mútuo acordo registam uma variação semelhante.

A região Norte é a mais instável, com 35% das 48 600 inscrições no Centro de Emprego ao longo de Dezembro passado. Apesar do Algarve ter registado uma subida mais expressiva, é no Norte que se concentra o maior número de pessoas desempregadas no final do mês: são quase 184 mil ex-trabalhadores, 44% do total.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 22/1/2009 16:03

Número de desempregados em Portugal aumentou mais de 25 mil em 2008


22/01/2009


O número de desempregados registados nos centros de emprego em Portugal atingiu 416 mil no final do ano passado, o que representa um aumento de 25.725 ao longo do ano passado, segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O número de desempregados inscritos aumentou 6,6% em termos homólogos (a maior subida desde Setembro de 2004, segundo a Lusa) e aumentou 1,8% em comparação com Novembro deste ano, o que representa um aumento de 7.407 desempregados.

Os pedidos de emprego totalizavam 490.056 em Dezembro, o que representa uma subida de 0,7% face ao mês anterior e de 4,6% face ao período homólogo.

Segundo o IEFP, o aumento do desemprego, atingiu homens e mulheres, apresentando os homens um acréscimo anual consideravelmente mais acentuado, de 14,9%.

O desemprego de longa duração, com inscritos há mais de um ano, atingiu 269.036 pessoas em Dezembro, uma subida de 17,9% contra o mesmo mês de 2007.

A procura de um novo emprego, situação que motivou o registo de 92,0% dos desempregados, teve um aumento de 8,2% face ao mês homólogo de 2007, enquanto a procura de primeiro emprego mostrava um decréscimo de inscrições de 8,8%.

Todos os níveis de habilitação escolar apresentavam mais desempregados do que há um

ano, com excepção do nível superior, assinala o IEFP.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 21/1/2009 12:53

160 trabalhadores de corticeiras em greve pelos salários em atraso
21 de Janeiro de 2009, 11:18

Cerca de 160 trabalhadores de duas empresas corticeiras na zona de Santa Maria da Feira estão em greve a partir de hoje e por tempo indeterminado. Os trabalhadores da Subercor e Vinocor, em Mozelos, estão em protesto para defender o pagamento dos salários em atraso.

Em declarações à Agência Lusa, Arílio Martins, do Sindicato dos Corticeiros do Norte, disse que o presidente das duas empresas do grupo Suberus, Henrique Martins da Silva, comunicou aos trabalhadores que não iria pagar nem o salário de Dezembro nem o Subsídio de Natal nem os salários futuros, incluindo já o de Janeiro.

«Ele diz que a empresa não tem liquidez financeira. A fundamentação dele é que 80 por cento da produção ia para a Austrália e Nova Zelândia, mas aí os vedantes sintéticos têm crescido», disse Arílio Martins.

O dirigente sindical referiu que os trabalhadores das duas empresas receberam cartas da administração para suspenderem os contratos de trabalho por sua iniciativa, apesar de as duas fábricas continuarem a laborar.

Arílio Martins afirmou que, no plenário realizado há uma semana, nenhum trabalhador manifestou intenção de suspender o contrato invocando salários em atraso, mas segunda-feira a delegada da Inspecção do Trabalho disse-lhe que tinha conhecimento que alguns operários já teriam suspendido o contrato.

O sindicalista referiu que o grupo Suberus tem outras unidades corticeiras em Portugal e no estrangeiro, empregando no total, incluindo a de Mozelos, cerca de 300 trabalhadores. Arílio Martins disse que «cerca de metade» dos «40 a 60 trabalhadores» da Subercentro, de Ponte de Sôr, também do grupo Suberus, «aderiu logo» à proposta da empresa de suspensão dos contratos de trabalho.

Segundo o dirigente sindical, o grupo Suberus tem mais «outros 300 trabalhadores» noutros sectores industriais, mas nestes não haverá salários em atraso. A Lusa tentou ouvir a administração das empresas, sem sucesso em tempo útil.

SAPO/LUSA
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

objectivo é lutar para que não se destruam postos de trabalh

por mcarvalho » 21/1/2009 12:30

Onde está o anterior? Criar 150 000

e daqui por uma semana?
qual será o objectivo?

Manter "ao menos" os postos de trabalho dos deputados?


"O nosso objectivo é lutar para que não se destruam postos de trabalho"


21/01/2009


O ministro do Trabalho admitiu que o actual objectivo do Governo é manter os postos de trabalho existentes, afirmando, em entrevista concedida hoje à TSF, que não se deve mexer nas regras de atribuição do subsídio de desemprego.

Vieira da Silva admitiu que a meta do Governo já não é criar 150 mil empregos, mas manter os postos de trabalho que existem numa altura em que as previsões do Governo para 2009 falam num aumento da taxa de desemprego para 8,5%.

“Seguramente que neste contexto o Governo não vai cumprir o seu objectivo de a economia portuguesa gerar 150 mil postos de trabalho. Seria algo de absolutamente espantoso que nos colocaria de certo como um exemplo único na economia mundial”, afirmou Vieira da Silva na entrevista à rádio.

Em entrevista à TSF, o titular da pasta do Trabalho recordou que a economia portuguesa não se pode alhear do mundo, uma vez que está integrada na União Europeia e no mundo.

“O Governo será julgado pelo que fez ou não fez. Agora, julgo que no contexto que estamos hoje a viver o nosso objectivo é lutar para que não se destruam postos de trabalho”, frisou Vieira da Silva.

Na entrevista que concedeu, Vieira da Silva considerou ainda que a previsão de 8,5% para a taxa de desemprego em 2009 não é demasiado optimista e que outras previsões mais pessimistas não têm em conta o plano anti-crise do Governo.

A evolução do desemprego, contudo, dependerá da “resposta da economia portuguesa e do grau de mobilização dos agentes económicos e da perspectiva como olharmos o futuro”.

Por esta razão, este ministro defende que não se deve mexer nas regras de atribuição do subsídio de desemprego e que o objectivo é fazer com que o maior número de pessoas mantenha o seu posto de trabalho.

“Vamos ajudar aquelas empresas que têm boas condições no mercado e boas condições tecnológicas e do ponto de vista da sua força de trabalho a u ltrapassar uma crise que desejamos que seja o mais curta possível, mas que é uma crise dura”, garantiu.

Contudo, Vieira da Silva assegurou que as empresas que se aproveitem da crise para aumentarem o desemprego em Portugal podem perder os apoios do Estado.
 
Mensagens: 7051
Registado: 17/2/2004 1:38
Localização: PORTO

Anterior

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], fatura.pt, Jonas74, navaldoc, Paulo Pereira 74, zulu404 e 209 visitantes