Escândalo Satyam deixa Índia em estado de choque
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Satyam inflacionou número de colaboradores em mais de 13 mil
A Satyam inflacionou em mais de 13 mil o número de colaboradores da empresa. Esta acusação, feita pelo procurador Ajay Kumar, surge duas semanas após o antigo presidente do grupo tecnológico indiano ter revelado que realizou uma das maiores fraudes que o país já assistiu, ao inflacionar os activos da empresa em mais de mil milhões de dólares.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
A Satyam inflacionou em mais de 13 mil o número de colaboradores da empresa. Esta acusação, feita pelo procurador Ajay Kumar, surge duas semanas após o antigo presidente do grupo tecnológico indiano ter revelado que realizou uma das maiores fraudes que o país já assistiu, ao inflacionar os activos da empresa em mais de mil milhões de dólares.
Ajay Kumar acusa ainda o anterior presidente Ramalinga Raju, de ter forjado documentos da empresa.
No tribunal, Ajay Kumar revelou que o grupo empregava aproximadamente 40 mil pessoas, e não 53 mil como era noticiado pela Satyam. Desta forma, Ramalinga Raju retirou milhões de rupias à empresa em nome de colaboradores que não existiam, acrescentou o procurador.
Nesta audiência, Ajay Kumar pediu o prolongamento da custódia de Ramalinga Raju e de mais dois executivos da empresa, enquanto continuam as investigações.
No dia 7 de Janeiro, o antigo presidente da Satyam enviou uma carta aos accionistas onde revelava, que durante anos, falsificou as contas da empresa, inflacionando os activos da empresa em mais de mil milhões de dólares.
Desde esse dia, as acções da empresa já caíram mais de 83%. Após ser conhecida a fraude, o Governo indiano despediu todo o conselho de administração e nomeou novos gestores para gerirem a empresa. As contas da empresa estão, actualmente, a ser auditadas pela KPMG e pela Deloitte.
A Satyam inflacionou em mais de 13 mil o número de colaboradores da empresa. Esta acusação, feita pelo procurador Ajay Kumar, surge duas semanas após o antigo presidente do grupo tecnológico indiano ter revelado que realizou uma das maiores fraudes que o país já assistiu, ao inflacionar os activos da empresa em mais de mil milhões de dólares.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
A Satyam inflacionou em mais de 13 mil o número de colaboradores da empresa. Esta acusação, feita pelo procurador Ajay Kumar, surge duas semanas após o antigo presidente do grupo tecnológico indiano ter revelado que realizou uma das maiores fraudes que o país já assistiu, ao inflacionar os activos da empresa em mais de mil milhões de dólares.
Ajay Kumar acusa ainda o anterior presidente Ramalinga Raju, de ter forjado documentos da empresa.
No tribunal, Ajay Kumar revelou que o grupo empregava aproximadamente 40 mil pessoas, e não 53 mil como era noticiado pela Satyam. Desta forma, Ramalinga Raju retirou milhões de rupias à empresa em nome de colaboradores que não existiam, acrescentou o procurador.
Nesta audiência, Ajay Kumar pediu o prolongamento da custódia de Ramalinga Raju e de mais dois executivos da empresa, enquanto continuam as investigações.
No dia 7 de Janeiro, o antigo presidente da Satyam enviou uma carta aos accionistas onde revelava, que durante anos, falsificou as contas da empresa, inflacionando os activos da empresa em mais de mil milhões de dólares.
Desde esse dia, as acções da empresa já caíram mais de 83%. Após ser conhecida a fraude, o Governo indiano despediu todo o conselho de administração e nomeou novos gestores para gerirem a empresa. As contas da empresa estão, actualmente, a ser auditadas pela KPMG e pela Deloitte.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
É assim um dia pobres outro dia ricos:
Acções dispararam mais de 60%
Satyam aguarda plano de salvamento
A possibilidade do governo indiano apresentar um plano para salvar a Satyam, levou as acções da empresa a dispararem perto de 68%. Após ter demitido todo o conselho de administração, o Executivo nomeou ontem três executivos para gerirem a empresa.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
A possibilidade do governo indiano apresentar um plano para salvar a Satyam, levou as acções da empresa a dispararem perto de 68%. Após ter demitido todo o conselho de administração, o Executivo nomeou ontem três executivos para gerirem a empresa.
Esta notícia levou as acções da Satyam a dispararem 67,58%, após uma queda superior a 80% em apenas duas sessões. Só na quarta-feira os títulos caíram mais de 82%, após ser conhecida a carta do presidente, Ramalinga Raju, onde este admitia que tinha falsificado as contas da empresa durante anos.
O novo conselho de administração, nomeado ontem pelo Governo indiano, vai agora tentar definir um plano de salvamento para a empresa. Deepak Parekh ( na foto), um dos novos membros do CA, deverá conceder ainda hoje uma conferência de imprensa.
"Primeiro temos que analisar a magnitude do problema. E depois vamos trabalhar para colocar as contas de novo em ordem", afirmou Parekh, 64 anos, numa entrevista telefónica, citado pela Bloomberg.
Entretanto, Ramalinga Raju e o irmão Rama – que também exercia um cargo de direcção na empresa - foram detidos acusados de conspiração e falsificação.
Raju admitiu, na semana passada, que falsificou as contas da empresa durante anos, incluindo a existência de mil milhões de dólares de reservas.
A polícia deteve também o director financeiro da empresa, Vadlamani Srinivas, para interrogatório.
Acções dispararam mais de 60%
Satyam aguarda plano de salvamento
A possibilidade do governo indiano apresentar um plano para salvar a Satyam, levou as acções da empresa a dispararem perto de 68%. Após ter demitido todo o conselho de administração, o Executivo nomeou ontem três executivos para gerirem a empresa.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
A possibilidade do governo indiano apresentar um plano para salvar a Satyam, levou as acções da empresa a dispararem perto de 68%. Após ter demitido todo o conselho de administração, o Executivo nomeou ontem três executivos para gerirem a empresa.
Esta notícia levou as acções da Satyam a dispararem 67,58%, após uma queda superior a 80% em apenas duas sessões. Só na quarta-feira os títulos caíram mais de 82%, após ser conhecida a carta do presidente, Ramalinga Raju, onde este admitia que tinha falsificado as contas da empresa durante anos.
O novo conselho de administração, nomeado ontem pelo Governo indiano, vai agora tentar definir um plano de salvamento para a empresa. Deepak Parekh ( na foto), um dos novos membros do CA, deverá conceder ainda hoje uma conferência de imprensa.
"Primeiro temos que analisar a magnitude do problema. E depois vamos trabalhar para colocar as contas de novo em ordem", afirmou Parekh, 64 anos, numa entrevista telefónica, citado pela Bloomberg.
Entretanto, Ramalinga Raju e o irmão Rama – que também exercia um cargo de direcção na empresa - foram detidos acusados de conspiração e falsificação.
Raju admitiu, na semana passada, que falsificou as contas da empresa durante anos, incluindo a existência de mil milhões de dólares de reservas.
A polícia deteve também o director financeiro da empresa, Vadlamani Srinivas, para interrogatório.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Governo indiano demite todo o conselho de administração da Satyam
O Governo indiano decidiu demitir todo o conselho de administração da Satyam. Esta decisão ocorre dois dias após o presidente da empresa ter admitido que falsificou as contas da empresa durante anos. Este é um dos maiores escândalos financeiros ocorridos no país.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
O Governo indiano decidiu demitir todo o conselho de administração da Satyam. Esta decisão ocorre dois dias após o presidente da empresa ter admitido que falsificou as contas da empresa durante anos. Este é um dos maiores escândalos financeiros ocorridos no país.
Numa conferência de imprensa concedida ontem o CEO Ram Mynampati afirmou aos jornalistas que ele e os outros membros do Conselho de Administração não tinham conhecimento da fraude financeira. "O nosso único objectivo agora é garantir que o negócio continua", disse Mynampati.
No entanto, o Executivo indiano optou por demitir todos os membros do conselho de administração. O presidente Ramalinga Raju tinha já apresentado a sua demissão na quarta-feira, dia em que enviou uma carta aos accionistas onde admitia que tinha falsificado as contas da empresa.
O Governo deverá anunciar o novo conselho de administração dentro de dez dias. "O Governo está a escolher as pessoas adequadas para ocupar os cargos da administração", disse o ministro dos Assuntos Empresariais, Prem Chand Gupta, citado pela BBC.
"Estamos determinados em apurar a verdade mas estamos, igualmente, preocupados com as consequências desta situação para os colaboradores e accionistas", acrescentou o responsável. Alguns analistas defendem já que o futuro da empresa pode estar em dúvida.
De acordo com a BBC, o presidente da Satyam deverá comparecer amanhã no regulador do mercado indiano.
O "The Times of India" noticiou, entretanto, que Srinivas Vadlamani, director financeiro da empresa, que alegadamente também está envolvido neste escândalo, tentou suicidar-se esta manhã.
A porta-voz da empresa desmentiu, no entanto, esta tentativa de suicídio, mas questionada sobre o paradeiro de Vadlamani respondeu apenas: "Não sabemos onde ele está".
Na carta que enviou aos accionistas, Raju não absolveu o director financeiro da empresa. O nome de Vadlamani era o único que faltava na lista das pessoas "que não tinham conhecimento da situação real".
O Governo indiano decidiu demitir todo o conselho de administração da Satyam. Esta decisão ocorre dois dias após o presidente da empresa ter admitido que falsificou as contas da empresa durante anos. Este é um dos maiores escândalos financeiros ocorridos no país.
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Ana Luísa Marques
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O Governo indiano decidiu demitir todo o conselho de administração da Satyam. Esta decisão ocorre dois dias após o presidente da empresa ter admitido que falsificou as contas da empresa durante anos. Este é um dos maiores escândalos financeiros ocorridos no país.
Numa conferência de imprensa concedida ontem o CEO Ram Mynampati afirmou aos jornalistas que ele e os outros membros do Conselho de Administração não tinham conhecimento da fraude financeira. "O nosso único objectivo agora é garantir que o negócio continua", disse Mynampati.
No entanto, o Executivo indiano optou por demitir todos os membros do conselho de administração. O presidente Ramalinga Raju tinha já apresentado a sua demissão na quarta-feira, dia em que enviou uma carta aos accionistas onde admitia que tinha falsificado as contas da empresa.
O Governo deverá anunciar o novo conselho de administração dentro de dez dias. "O Governo está a escolher as pessoas adequadas para ocupar os cargos da administração", disse o ministro dos Assuntos Empresariais, Prem Chand Gupta, citado pela BBC.
"Estamos determinados em apurar a verdade mas estamos, igualmente, preocupados com as consequências desta situação para os colaboradores e accionistas", acrescentou o responsável. Alguns analistas defendem já que o futuro da empresa pode estar em dúvida.
De acordo com a BBC, o presidente da Satyam deverá comparecer amanhã no regulador do mercado indiano.
O "The Times of India" noticiou, entretanto, que Srinivas Vadlamani, director financeiro da empresa, que alegadamente também está envolvido neste escândalo, tentou suicidar-se esta manhã.
A porta-voz da empresa desmentiu, no entanto, esta tentativa de suicídio, mas questionada sobre o paradeiro de Vadlamani respondeu apenas: "Não sabemos onde ele está".
Na carta que enviou aos accionistas, Raju não absolveu o director financeiro da empresa. O nome de Vadlamani era o único que faltava na lista das pessoas "que não tinham conhecimento da situação real".
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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- Registado: 1/4/2008 17:29
- Localização: Aveiro
Podemos encarar a coisa de duas maneiras;
1- complacência, incompetência, incapacidade de fiscalização das autoridades supervisionadoras, um pouco por todo o mundo.
2- Há fraudes que não é possivel "apanhar" ou prever, á la governador do BdP. É necessário que os responsaveis, num assomo de consciência se confessem, ou a situação descambar por si própria.
Eu pessoalmente inclino-me mais para a 1ª hipótese, essencialmente porque todas estas fraudes são continuadas, num vasto periodo de tempo, e com empresas/empresário/fundos, que muitas vezes já foram fiscalizados anteriormente, no periodo em que continuavam a fazer estas Fraudes.
De uma maneira ou outra, é a vida.
1- complacência, incompetência, incapacidade de fiscalização das autoridades supervisionadoras, um pouco por todo o mundo.
2- Há fraudes que não é possivel "apanhar" ou prever, á la governador do BdP. É necessário que os responsaveis, num assomo de consciência se confessem, ou a situação descambar por si própria.
Eu pessoalmente inclino-me mais para a 1ª hipótese, essencialmente porque todas estas fraudes são continuadas, num vasto periodo de tempo, e com empresas/empresário/fundos, que muitas vezes já foram fiscalizados anteriormente, no periodo em que continuavam a fazer estas Fraudes.
De uma maneira ou outra, é a vida.
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- Registado: 29/3/2007 12:40
- Localização: Odivelas
Escândalo Satyam deixa Índia em estado de choque
Acções já caíram mais de 86%
Escândalo Satyam deixa Índia em estado de choque e provoca queda da bolsa
Já é conhecida como a Enron indiana. Nos últimos dias o nome da quarta maior empresa de "software" indiana percorreu o mundo pelos piores motivos. O seu presidente é responsável pela maior fraude que o país já assistiu. Ramalinga Raju passou anos a falsificar as contas da empresa. Raju já se demitiu mas as ondas de choque continuam.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Já é conhecida como a Enron indiana. Nos últimos dias o nome da quarta maior empresa de "software" indiana percorreu o mundo pelos piores motivos. O seu presidente é responsável pela maior fraude que o país já assistiu. Ramalinga Raju passou anos a falsificar as contas da empresa. Raju já se demitiu mas as ondas de choque continuam.
O mercado receia que este escândalo financeiro afaste os investidores estrangeiros. Mas, acima de tudo, deixa no ar uma questão. Como foi possível que este escândalo tenha passado despercebido durante anos? "Não posso acreditar", comentou um investidor à BBC, logo após ter sido conhecida a carta que Raju enviou à bolsa de Bombaim.
Nesta carta, o presidente da Satyam (na foto) contava que durante anos falsificou as contas da empresa, incluindo mil milhões de dólares em reservas fictícias. Assim que o mercado teve conhecimento desta carta, as acções da empresa caíram mais de 82%.
"É muito preocupante e acontece na pior altura possível. Os mercados pareciam que estavam a recuperar. Mas esta notícia é muito má", comentou o mesmo investidor.
"As luzes vão estar viradas para as empresas indianas e os investidores estrangeiros vão ter muita cautela antes de investirem aqui", lamentou outro investidor.
A pergunta que todos fazem agora é: "O que correu mal?" Na carta que enviou aos accionistas, Raju afirmava que tentou cobrir as perdas mas ao fazê-lo foi apanhado num circulo vicioso de mentiras e dívidas.
De acordo com Raju, 94% do dinheiro que constava nas contas da empresa foi inventado. Após ter enviado esta carta, na passada quarta-feira, Raju desapareceu.
Numa conferência de imprensa, o CEO Ram Mynampati afirmou aos jornalistas que ele e os outros membros do Conselho de Administração não tinham conhecimento da fraude financeira.
"O nosso único objectivo agora é garantir que o negócio continua", disse Mynampati.
A partir da próxima segunda-feira as acções da Satyam deixam de negociar na bolsa indiana, onde nos últimos dois dias, já que ontem não negociaram, perderam mais de 86%. Nesta altura seguem a perder 40,99%.
O regulador do mercado indiano já começou a investigar a negociação das acções da Satyam.
A Satyam era vista como uma das mais importantes empresas de tecnologias do país e o seu presidente e fundador como um grande empreendedor. Na carta que escreveu, Raju afirma que vai assumir as consequências dos seus actos.
Escândalo Satyam deixa Índia em estado de choque e provoca queda da bolsa
Já é conhecida como a Enron indiana. Nos últimos dias o nome da quarta maior empresa de "software" indiana percorreu o mundo pelos piores motivos. O seu presidente é responsável pela maior fraude que o país já assistiu. Ramalinga Raju passou anos a falsificar as contas da empresa. Raju já se demitiu mas as ondas de choque continuam.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Já é conhecida como a Enron indiana. Nos últimos dias o nome da quarta maior empresa de "software" indiana percorreu o mundo pelos piores motivos. O seu presidente é responsável pela maior fraude que o país já assistiu. Ramalinga Raju passou anos a falsificar as contas da empresa. Raju já se demitiu mas as ondas de choque continuam.
O mercado receia que este escândalo financeiro afaste os investidores estrangeiros. Mas, acima de tudo, deixa no ar uma questão. Como foi possível que este escândalo tenha passado despercebido durante anos? "Não posso acreditar", comentou um investidor à BBC, logo após ter sido conhecida a carta que Raju enviou à bolsa de Bombaim.
Nesta carta, o presidente da Satyam (na foto) contava que durante anos falsificou as contas da empresa, incluindo mil milhões de dólares em reservas fictícias. Assim que o mercado teve conhecimento desta carta, as acções da empresa caíram mais de 82%.
"É muito preocupante e acontece na pior altura possível. Os mercados pareciam que estavam a recuperar. Mas esta notícia é muito má", comentou o mesmo investidor.
"As luzes vão estar viradas para as empresas indianas e os investidores estrangeiros vão ter muita cautela antes de investirem aqui", lamentou outro investidor.
A pergunta que todos fazem agora é: "O que correu mal?" Na carta que enviou aos accionistas, Raju afirmava que tentou cobrir as perdas mas ao fazê-lo foi apanhado num circulo vicioso de mentiras e dívidas.
De acordo com Raju, 94% do dinheiro que constava nas contas da empresa foi inventado. Após ter enviado esta carta, na passada quarta-feira, Raju desapareceu.
Numa conferência de imprensa, o CEO Ram Mynampati afirmou aos jornalistas que ele e os outros membros do Conselho de Administração não tinham conhecimento da fraude financeira.
"O nosso único objectivo agora é garantir que o negócio continua", disse Mynampati.
A partir da próxima segunda-feira as acções da Satyam deixam de negociar na bolsa indiana, onde nos últimos dois dias, já que ontem não negociaram, perderam mais de 86%. Nesta altura seguem a perder 40,99%.
O regulador do mercado indiano já começou a investigar a negociação das acções da Satyam.
A Satyam era vista como uma das mais importantes empresas de tecnologias do país e o seu presidente e fundador como um grande empreendedor. Na carta que escreveu, Raju afirma que vai assumir as consequências dos seus actos.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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