S&P corta "rating" de Portugal
Uma para a foguera
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(in JNegocios online)
A economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho, desvalorizou hoje a ameaça de descida do rating português pela Moody"s, notando que não houve uma subida significativa dos juros da dívida pública nacional.
Em declarações à Agência Lusa, no dia em que a agência de notação financeira Moody's anunciou ter posto em revisão o ‘rating’ da dívida de Portugal, com vista a um possível corte de um ou dois níveis, Cristina Casalinho disse que "as agência de rating perderam impacto".
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Tendo a estar de acordo.
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(in JNegocios online)
A economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho, desvalorizou hoje a ameaça de descida do rating português pela Moody"s, notando que não houve uma subida significativa dos juros da dívida pública nacional.
Em declarações à Agência Lusa, no dia em que a agência de notação financeira Moody's anunciou ter posto em revisão o ‘rating’ da dívida de Portugal, com vista a um possível corte de um ou dois níveis, Cristina Casalinho disse que "as agência de rating perderam impacto".
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Tendo a estar de acordo.
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Moody’s ameaça cortar "rating" de Portugal em um ou dois níveis (act)
21 Dezembro 2010 | 08:10
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
A agência de notação financeira mostra preocupação com a vitalidade da economia, capacidade de acesso aos mercados financeiros e possível necessidade de apoio ao sector financeiro.
A agência de notação financeira mostra preocupação com a vitalidade da economia, capacidade de acesso aos mercados financeiros e possível necessidade de apoio ao sector financeiro.
A Moody’s colocou hoje o “rating” da dívida portuguesa em revisão para possível corte, alertando que este poderá ser de um ou dois níveis.
No documento hoje divulgado, a Moody’s identifica as três preocupações que levaram a agência de notação financeira a ameaçar cortar o “rating”, afirmando que a dimensão da redução poderá ser de um ou dois níveis.
Portugal tem actualmente um “rating” de A1, sendo que se materializar o corte mais agressivo, Portugal passará a ter um “rating” de A3. A 5 de Maio a Moody's tinha colocado o "rating" de Portugal em revisão, tendo reduzido a notação para de Aa2 para A1 (dois níveis) a 13 de Julho.
A 17 de Dezembro a agência cortou o “rating” da Irlanda em cinco níveis e na véspera ameaçou cortar o “rating” da Grécia. A 15 de Dezembro também tinha colocado o “rating” da Espanha em revisão. No início deste mês a Standard & Poor´s tinha igualmente colocado o “rating” da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo “sob vigilância com implicações negativas”.
Economia, juros e banca
A primeira das preocupações identificadas pela Moody’s diz respeito às “incertezas quanto à vitalidade da economia portuguesa no longo prazo, que podem ser exacerbadas pelo impacto da austeridade orçamental”.
Diz a Moody’s que o fraco crescimento económico, devido sobretudo à frágil procura interna, é um motivo de preocupação. “Além disso, as pressões deflacionistas em resultado da consolidação orçamental e da desalavancagem da banca, colocam pressão adicional no crescimento do PIB”, refere o relatório.
A segunda preocupação assinalada pela Moody’s diz respeito à capacidade de Portugal aceder ao mercado de capitais a um preço “sustentável”. A agência de notação financeira alerta para o custo que o Governo pode ter que pagar para se financiar nos mercados ao longo dos próximos anos.
O analista Anthony Thomas lembra que Portugal tem conseguido acesso ao mercado de capitais, mas adverte que “tem pago um preço elevado, que se for prolongado, vai aumentar substancialmente o serviço da devida ao longo do tempo”.
A última questão assinalada pela Moody’s diz respeito ao aumento dos “desafios” que enfrenta o sector bancário, que podem “ter um impacto nas contas públicas”.
A Moody’s assinala a dependência da banca do financiamento junto do BCE e admite que o Governo tenha que providenciar “mais apoio” aos bancos, de modo a que estes possam ganhar a confiança dos mercados e assim voltarem a obter financiamento no mercado.
“Apesar de até agora o sector financeiro tenha necessitado de muito pouca assistência do Governo, qualquer ajuda que seja necessária no futuro pode afectar as metas orçamentais do Governo”, refere a Moody’s.
21 Dezembro 2010 | 08:10
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
A agência de notação financeira mostra preocupação com a vitalidade da economia, capacidade de acesso aos mercados financeiros e possível necessidade de apoio ao sector financeiro.
A agência de notação financeira mostra preocupação com a vitalidade da economia, capacidade de acesso aos mercados financeiros e possível necessidade de apoio ao sector financeiro.
A Moody’s colocou hoje o “rating” da dívida portuguesa em revisão para possível corte, alertando que este poderá ser de um ou dois níveis.
No documento hoje divulgado, a Moody’s identifica as três preocupações que levaram a agência de notação financeira a ameaçar cortar o “rating”, afirmando que a dimensão da redução poderá ser de um ou dois níveis.
Portugal tem actualmente um “rating” de A1, sendo que se materializar o corte mais agressivo, Portugal passará a ter um “rating” de A3. A 5 de Maio a Moody's tinha colocado o "rating" de Portugal em revisão, tendo reduzido a notação para de Aa2 para A1 (dois níveis) a 13 de Julho.
A 17 de Dezembro a agência cortou o “rating” da Irlanda em cinco níveis e na véspera ameaçou cortar o “rating” da Grécia. A 15 de Dezembro também tinha colocado o “rating” da Espanha em revisão. No início deste mês a Standard & Poor´s tinha igualmente colocado o “rating” da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo “sob vigilância com implicações negativas”.
Economia, juros e banca
A primeira das preocupações identificadas pela Moody’s diz respeito às “incertezas quanto à vitalidade da economia portuguesa no longo prazo, que podem ser exacerbadas pelo impacto da austeridade orçamental”.
Diz a Moody’s que o fraco crescimento económico, devido sobretudo à frágil procura interna, é um motivo de preocupação. “Além disso, as pressões deflacionistas em resultado da consolidação orçamental e da desalavancagem da banca, colocam pressão adicional no crescimento do PIB”, refere o relatório.
A segunda preocupação assinalada pela Moody’s diz respeito à capacidade de Portugal aceder ao mercado de capitais a um preço “sustentável”. A agência de notação financeira alerta para o custo que o Governo pode ter que pagar para se financiar nos mercados ao longo dos próximos anos.
O analista Anthony Thomas lembra que Portugal tem conseguido acesso ao mercado de capitais, mas adverte que “tem pago um preço elevado, que se for prolongado, vai aumentar substancialmente o serviço da devida ao longo do tempo”.
A última questão assinalada pela Moody’s diz respeito ao aumento dos “desafios” que enfrenta o sector bancário, que podem “ter um impacto nas contas públicas”.
A Moody’s assinala a dependência da banca do financiamento junto do BCE e admite que o Governo tenha que providenciar “mais apoio” aos bancos, de modo a que estes possam ganhar a confiança dos mercados e assim voltarem a obter financiamento no mercado.
“Apesar de até agora o sector financeiro tenha necessitado de muito pouca assistência do Governo, qualquer ajuda que seja necessária no futuro pode afectar as metas orçamentais do Governo”, refere a Moody’s.
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S&P alerta que pode cortar "rating" de Portugal (act2)
30 Novembro 2010 | 20:52
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
A agência de notação financeira colocou hoje o "rating" de Portugal em "vigilância com implicações negativas", alertando assim que pode vir a descer a classificação da dívida da República Portuguesa.
A Standard & Poor’s colocou o “rating” da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo em “vigilância com implicações negativas”, sendo este um alerta de que pode vir a rever em baixa o “rating” do país.
Portugal tem actualmente um “rating” para a dívida de longo prazo de “A-“ e para a dívida de curto prazo de “A-2”.
As agências de notação financeira colocam os “ratings” em vigilância (“creditwatch”) quando perspectivam uma alteração na classificação da dívida. Dado que a “vigilância” tem implicações negativas, se mexer no “rating”, será para descer.
Em Abril deste ano, antes do Governo português apresentar o PEC, a S&P tinha cortado o “rating” de Portugal em dois níveis, de A+ para A-, mantendo o “outlook” negativo.
A S&P diz que tomará a decisão se baixa ou não o “rating” de Portugal no espaço de três meses, sendo que esta estará em muito dependente de saber se Portugal vai recorrer a ajuda externa e se conseguirá melhorar a sua situação orçamental.
No relatório, a S&P diz que apesar da ameaça, não prevê cortar a classificação da dívida portuguesa para “junk”, ou seja, permanecer acima de BBB-. Com o “rating” actual em A-, a notação teria que descer quatro níveis, para BB+, para tal acontecer.
Entre os países da Zona Euro, apenas a Grécia tem um “rating” inferior ao de Portugal (BBB+). A Irlanda, que já recorreu a ajuda da UE e do FMI, tem um “rating” de A.
Economia contrai mais 2% em 2011
“A colocação do “rating” em ‘creditwatch’ reflecte a nossa perspectiva que aumentaram os riscos do perfil de crédito” de Portugal, justifica o analista Frank Gill, que alerta ainda para os riscos de Portugal ter que recorrer à ajuda do fundo de emergência da União Europeia e do FMI e as implicações que tal terá no sector privado.
A S&P considera mesmo que o elevado défice externo do país eleva a probabilidade de Portugal ter que recorrer a ajuda externa, alertando desde já que se tal acontecer, o “rating” de Portugal será revisto em baixa. Diz contudo que se Portugal não recorrer ao FMI, melhorar a sua situação orçamental e implementar medidas que fomentem o crescimento económico, o “rating” poderá manter-se nos níveis actuais.
Apesar de reconhecer que o Governo português está a implementar medidas de austeridade “ambiciosas”, a S&P considera que efectuou “apenas pequenos progressos” este ano e “nenhuma reforma que fomente o crescimento económico”, de modo a “compensar os efeitos dessas medidas de austeridade a implementar em 2011”.
“Acreditamos que políticas seguidas pelo Governo de pouco serviram para aumentar a flexibilidade laborar e a competitividade”, diz a S&P, que assim projecta uma forte recessão da economia em 2011.
As previsões da agência de notação financeira apontam para uma contracção do PIB em 2011 de “pelo menos” 2%, sendo que esta expectativa reflecte também o facto de Portugal não ter reduzido “o seu elevado défice de conta corrente ao longo de 2010”.
30 Novembro 2010 | 20:52
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
A agência de notação financeira colocou hoje o "rating" de Portugal em "vigilância com implicações negativas", alertando assim que pode vir a descer a classificação da dívida da República Portuguesa.
A Standard & Poor’s colocou o “rating” da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo em “vigilância com implicações negativas”, sendo este um alerta de que pode vir a rever em baixa o “rating” do país.
Portugal tem actualmente um “rating” para a dívida de longo prazo de “A-“ e para a dívida de curto prazo de “A-2”.
As agências de notação financeira colocam os “ratings” em vigilância (“creditwatch”) quando perspectivam uma alteração na classificação da dívida. Dado que a “vigilância” tem implicações negativas, se mexer no “rating”, será para descer.
Em Abril deste ano, antes do Governo português apresentar o PEC, a S&P tinha cortado o “rating” de Portugal em dois níveis, de A+ para A-, mantendo o “outlook” negativo.
A S&P diz que tomará a decisão se baixa ou não o “rating” de Portugal no espaço de três meses, sendo que esta estará em muito dependente de saber se Portugal vai recorrer a ajuda externa e se conseguirá melhorar a sua situação orçamental.
No relatório, a S&P diz que apesar da ameaça, não prevê cortar a classificação da dívida portuguesa para “junk”, ou seja, permanecer acima de BBB-. Com o “rating” actual em A-, a notação teria que descer quatro níveis, para BB+, para tal acontecer.
Entre os países da Zona Euro, apenas a Grécia tem um “rating” inferior ao de Portugal (BBB+). A Irlanda, que já recorreu a ajuda da UE e do FMI, tem um “rating” de A.
Economia contrai mais 2% em 2011
“A colocação do “rating” em ‘creditwatch’ reflecte a nossa perspectiva que aumentaram os riscos do perfil de crédito” de Portugal, justifica o analista Frank Gill, que alerta ainda para os riscos de Portugal ter que recorrer à ajuda do fundo de emergência da União Europeia e do FMI e as implicações que tal terá no sector privado.
A S&P considera mesmo que o elevado défice externo do país eleva a probabilidade de Portugal ter que recorrer a ajuda externa, alertando desde já que se tal acontecer, o “rating” de Portugal será revisto em baixa. Diz contudo que se Portugal não recorrer ao FMI, melhorar a sua situação orçamental e implementar medidas que fomentem o crescimento económico, o “rating” poderá manter-se nos níveis actuais.
Apesar de reconhecer que o Governo português está a implementar medidas de austeridade “ambiciosas”, a S&P considera que efectuou “apenas pequenos progressos” este ano e “nenhuma reforma que fomente o crescimento económico”, de modo a “compensar os efeitos dessas medidas de austeridade a implementar em 2011”.
“Acreditamos que políticas seguidas pelo Governo de pouco serviram para aumentar a flexibilidade laborar e a competitividade”, diz a S&P, que assim projecta uma forte recessão da economia em 2011.
As previsões da agência de notação financeira apontam para uma contracção do PIB em 2011 de “pelo menos” 2%, sendo que esta expectativa reflecte também o facto de Portugal não ter reduzido “o seu elevado défice de conta corrente ao longo de 2010”.
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Que buraco
O País vai de mal a pior. E este estilo de fazer de conta que não há governo, que um dia virão os maus porque nós até somos bonzinhos...
Temos o FMI à porta e o resto é conversa.
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O monstro das bolachas ataca novamente

S&P alerta que pode cortar “rating” de Portugal
30 Novembro 2010 | 20:52
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
A agência de notação financeira colocou hoje o “rating” de Portugal em “vigilância com implicações negativas”, alertando assim que pode vir a descer a classificação da dívida da República Portuguesa.
A Standard & Poor’s colocou o “rating” da dívida da República Portuguesa de longo e curto prazo em “vigilância com implicações negativas”, sendo este um alerta de que pode vir a rever em baixa o “rating” do país.
Portugal tem actualmente um “rating” para a dívida de longo prazo de “A-“ e para a dívida de curto prazo de “A-2”.
A informação está a ser avançada pela Bloomberg.
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Elias Escreveu:Estado paga até 75 mil euros por cada classificação de "rating"
Pedro Romano
promano@negocios.pt
O "selo de qualidade" da Standard & Poor's com que o Estado português carimba todos os anos as emissões de dívida pública tem um custo para os cofres nacionais: nunca menos de 60.000 dólares - e não mais de 100.000 dólares. Ou seja, um valor que pode ir até aos 75 mil euros, ao câmbio actual.
Este é o valor cobrado pela maior agência de "rating" para acompanhar as finanças públicas soberanas, o que implica analisar as contas do país e a economia em que se insere, produzir relatórios e, finalmente, avaliar o risco que o país em causa comporta, mediante a atribuição de uma nota final (um "A+", no caso de Portugal). O número exacto, adiantou a Standard & Poor's ao Negócios, é "confidencial".
Eheheh Não admira que não se enganem! Isso nem dá para pagar a uma pessoa extremamente competente durante um ano para nos "vigiar"... Talvez dê para pagar a dois júniores..
Ecotretas
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Estado paga até 75 mil euros por cada classificação de "rating"
Pedro Romano
promano@negocios.pt
O "selo de qualidade" da Standard & Poor's com que o Estado português carimba todos os anos as emissões de dívida pública tem um custo para os cofres nacionais: nunca menos de 60.000 dólares - e não mais de 100.000 dólares. Ou seja, um valor que pode ir até aos 75 mil euros, ao câmbio actual.
Este é o valor cobrado pela maior agência de "rating" para acompanhar as finanças públicas soberanas, o que implica analisar as contas do país e a economia em que se insere, produzir relatórios e, finalmente, avaliar o risco que o país em causa comporta, mediante a atribuição de uma nota final (um "A+", no caso de Portugal). O número exacto, adiantou a Standard & Poor's ao Negócios, é "confidencial".
Pedro Romano
promano@negocios.pt
O "selo de qualidade" da Standard & Poor's com que o Estado português carimba todos os anos as emissões de dívida pública tem um custo para os cofres nacionais: nunca menos de 60.000 dólares - e não mais de 100.000 dólares. Ou seja, um valor que pode ir até aos 75 mil euros, ao câmbio actual.
Este é o valor cobrado pela maior agência de "rating" para acompanhar as finanças públicas soberanas, o que implica analisar as contas do país e a economia em que se insere, produzir relatórios e, finalmente, avaliar o risco que o país em causa comporta, mediante a atribuição de uma nota final (um "A+", no caso de Portugal). O número exacto, adiantou a Standard & Poor's ao Negócios, é "confidencial".
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Fitch ameaça com corte de "rating" se consolidação das contas públicas for "insuficiente" (act)
9 de Março de 2010
paulomoutinho@negocios.pt
A Fitch ameaçou vir a efectuar um corte no “rating” atribuído à dívida de Portugal, isto se o programa de consolidação orçamental for “insuficiente”. Na perspectiva da agência de notação financeira, o risco de contágio da Grécia a Portugal e Espanha não é elevado.
Numa apresentação efectuada hoje, em Londres, Paul Rawlins e Chris Pryce, analistas da Fitch, deixaram o alerta para Portugal, um dia depois do Governo ter apresentado o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Contudo, os comentários foram efectuados no âmbito de uma conferência em Londres, onde os analistas da Fitch comentam a situação fiscal de vários países, não incidindo a análise no PEC ontem apresentado por Portugal.
Acerca das contas pública portuguesas, a Fitch reconhece, de acordo com a Bloomberg, que a performance fiscal de Portugal antes da crise foi “boa”, mas o país apresenta fraquezas ao nível da competitividade.
Recorde-se que a Fitch, que mantém o “outlook” negativo para Portugal, foi a primeira a reagir à proposta de Orçamento do Estado para 2010, apresentada no final de Janeiro, onde o Governo revelou uma projecção de défice para 2009 maior do que o esperado.
“É maior a probabilidade de cortar o ‘rating’ do que o contrário”, disse a agência de “rating” norte-americana, à data. Mais recentemente, a Fitch veio afastar a possibilidade de Portugal entrar em incumprimento no pagamento da sua dívida, sublinhando, no entanto, que o país teria fazer “ajustes muito maiores” à sua política de consolidação das contas públicas.
Risco de contágio da Grécia “não é elevado”
A Fitch aborda também a análise às contas públicas da Grécia, considerando que o país apresentou um orçamento “convincente”, mas alerta que a sua implementação “não é garantida”.
Acrescenta que o risco de contágio da crise grega “não é tão elevado quanto os mercados acreditam” e especifica que o risco de contágio a Portugal e Espanha “não é elevado”.
A Fitch considera que o Fundo Monetário Internacional é a instituição melhor colocada para ajudar a Grécia, mas o “rating” atribuído ao país não incorpora nesta altura qualquer resgate ao país.
Acerca da Espanha a Fitch considera que a Espanha pode ter “exagerado” no seu programa de estímulos, mas parte de uma posição “forte” na consolidação das contas públicas, tendo também delineado um forte programa de ajustamento do défice.
A agência de notação financeira acrescenta que não há pressão no médio prazo sob o “rating” dos Estados Unidos e que o Reino Unido precisa de efectuar um ajustamento fiscal mais forte.
9 de Março de 2010
paulomoutinho@negocios.pt
A Fitch ameaçou vir a efectuar um corte no “rating” atribuído à dívida de Portugal, isto se o programa de consolidação orçamental for “insuficiente”. Na perspectiva da agência de notação financeira, o risco de contágio da Grécia a Portugal e Espanha não é elevado.
Numa apresentação efectuada hoje, em Londres, Paul Rawlins e Chris Pryce, analistas da Fitch, deixaram o alerta para Portugal, um dia depois do Governo ter apresentado o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Contudo, os comentários foram efectuados no âmbito de uma conferência em Londres, onde os analistas da Fitch comentam a situação fiscal de vários países, não incidindo a análise no PEC ontem apresentado por Portugal.
Acerca das contas pública portuguesas, a Fitch reconhece, de acordo com a Bloomberg, que a performance fiscal de Portugal antes da crise foi “boa”, mas o país apresenta fraquezas ao nível da competitividade.
Recorde-se que a Fitch, que mantém o “outlook” negativo para Portugal, foi a primeira a reagir à proposta de Orçamento do Estado para 2010, apresentada no final de Janeiro, onde o Governo revelou uma projecção de défice para 2009 maior do que o esperado.
“É maior a probabilidade de cortar o ‘rating’ do que o contrário”, disse a agência de “rating” norte-americana, à data. Mais recentemente, a Fitch veio afastar a possibilidade de Portugal entrar em incumprimento no pagamento da sua dívida, sublinhando, no entanto, que o país teria fazer “ajustes muito maiores” à sua política de consolidação das contas públicas.
Risco de contágio da Grécia “não é elevado”
A Fitch aborda também a análise às contas públicas da Grécia, considerando que o país apresentou um orçamento “convincente”, mas alerta que a sua implementação “não é garantida”.
Acrescenta que o risco de contágio da crise grega “não é tão elevado quanto os mercados acreditam” e especifica que o risco de contágio a Portugal e Espanha “não é elevado”.
A Fitch considera que o Fundo Monetário Internacional é a instituição melhor colocada para ajudar a Grécia, mas o “rating” atribuído ao país não incorpora nesta altura qualquer resgate ao país.
Acerca da Espanha a Fitch considera que a Espanha pode ter “exagerado” no seu programa de estímulos, mas parte de uma posição “forte” na consolidação das contas públicas, tendo também delineado um forte programa de ajustamento do défice.
A agência de notação financeira acrescenta que não há pressão no médio prazo sob o “rating” dos Estados Unidos e que o Reino Unido precisa de efectuar um ajustamento fiscal mais forte.
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Ulisses Pereira Escreveu:iurp, essa coisa de uma nova ordem económica e financeira é o que ouvimos dizer há 2 anos em todo o lado. Mas ainda não ouvi nenhuma proposta que me pareça minimamente interessante.
É fácil dizer que se tem que mudar. O problema é quando se tem que especificar o quê e quando se mede as consequências disso.
Um abraço,
Ulisses
Claro que há muita gente bem mais capaz do que eu que tem dito o mesmo. Mas nessa altura não havia muita gente a dizer. Agora que é preciso mudar o actual estado de coisas...parece-me não haver dúvidas. E tanta gente douta...quem serei eu?
abraço
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iurp, essa coisa de uma nova ordem económica e financeira é o que ouvimos dizer há 2 anos em todo o lado. Mas ainda não ouvi nenhuma proposta que me pareça minimamente interessante.
É fácil dizer que se tem que mudar. O problema é quando se tem que especificar o quê e quando se mede as consequências disso.
Um abraço,
Ulisses
É fácil dizer que se tem que mudar. O problema é quando se tem que especificar o quê e quando se mede as consequências disso.
Um abraço,
Ulisses
Elias Escreveu:Este post já é de há um ano, mas parece-me oportuno recuperá-lo
Quem diz que as economias pouco ou nada contam para os mercados?
Muita especulação...sempre especulação...mas algumas vezes os mercados apercebem-se que esticaram demasiado a corda. E aí...não há dó nem piedade.
E vamos ver se os americanos não ajustam o mercado à sua economia...quanto a mim terá que ser feito.
há dois anos e meio eu advogava aqui que erta preciso uma nova ordem económica e efinanceira. Hoje, tenho quase a certeza que a solução passa por aí. e não mais mascarar.
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Isto é um desastre para as empresas Portuguesas que necessitem de cash fresco, já para não falar na divida pública que mais cara ficará. Um governo obsecado pelo défice que durante 4 anos consegiu-o dimunuir e bem , e no fim entera o país ao salvar o BPN.
AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Pata-Hari Escreveu:Não é surpreendente, era quase inevitável.
Concordo, mas não deixa de ser mau agoiro, com tanta obsessão (é assim que se escreve?) por orçamentos e ai e tal não...
Tem que haver coragem para colocar (ou obrigar a) competência nos cargos mais sensíveis, sob pena capital.
Não é uma questão de ego(s), mas de sobrevivência.
Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com
Be different, be better. Go a little wild. You’ll love every minute of it.
Acho justo !
Ainda bem para este pobre Paiis, passar de "-" para "+" ! Que bom, para a nossa equipa governativa e, por reflexo patriotico, para todos os Portugueses de Boa Vontade.

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Standard & Poor’s corta "ratings" do Metro, Estradas de Portugal e Parpública
A Standard & Poor’s cortou os "ratings" das empresas relacionadas com a República portuguesa. A Metropolitano de Lisboa, Estradas de Portugal, Parpública e Cidade de Cascais viram o "rating" reduzido para "A+".
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
A Standard & Poor’s cortou os “ratings” das empresas relacionadas com a República portuguesa. A Metropolitano de Lisboa, Estradas de Portugal, Parpública e Cidade de Cascais viram o "rating" reduzido para "A+".
A Metropolitano de Lisboa, a Estradas de Portugal, a Parpública e a Cidade de Cascais viram os “ratings” reduzidos de ‘AA-‘ para ‘A+’ ve been lowered to 'A+' com um “outlook” de estável.
A Standard & Poor’s cortou hoje o “rating” da dívida pública de Portugal, de AA- para A+, dias depois de ter colocado a notação financeira em vigilância negativa. O “outlook” é agora estável.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=350350
A Standard & Poor’s cortou os "ratings" das empresas relacionadas com a República portuguesa. A Metropolitano de Lisboa, Estradas de Portugal, Parpública e Cidade de Cascais viram o "rating" reduzido para "A+".
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Maria João Soares
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A Standard & Poor’s cortou os “ratings” das empresas relacionadas com a República portuguesa. A Metropolitano de Lisboa, Estradas de Portugal, Parpública e Cidade de Cascais viram o "rating" reduzido para "A+".
A Metropolitano de Lisboa, a Estradas de Portugal, a Parpública e a Cidade de Cascais viram os “ratings” reduzidos de ‘AA-‘ para ‘A+’ ve been lowered to 'A+' com um “outlook” de estável.
A Standard & Poor’s cortou hoje o “rating” da dívida pública de Portugal, de AA- para A+, dias depois de ter colocado a notação financeira em vigilância negativa. O “outlook” é agora estável.
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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S&P corta "rating" de Portugal
Publicado 21 Janeiro 2009 16:59
S&P corta "rating" de Portugal
A Standard & Poor’s cortou hoje o "rating" da dívida pública de Portugal, de "AA-" para "A+", dias depois de ter colocado a notação financeira em vigilância negativa. O "outlook" é agora estável.
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A Standard & Poor’s cortou hoje o “rating” da dívida pública de Portugal, de AA- para A+, dias depois de ter colocado a notação financeira em vigilância negativa. O “outlook” é agora estável.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=350346
S&P corta "rating" de Portugal
A Standard & Poor’s cortou hoje o "rating" da dívida pública de Portugal, de "AA-" para "A+", dias depois de ter colocado a notação financeira em vigilância negativa. O "outlook" é agora estável.
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A Standard & Poor’s cortou hoje o “rating” da dívida pública de Portugal, de AA- para A+, dias depois de ter colocado a notação financeira em vigilância negativa. O “outlook” é agora estável.
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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