APB: Venda do Novo Banco "valoriza o sistema financeiro"

[bolsinho]

Muito sinceramente,pouco ligo a essas contas.E causa-me espanto ver que há quem lhes dê importância. Não porque elas não o sejam mas, simplesmente, por já haver tempo suficiente para conhecermos quem manda neste país há quase quatro anos.
O governo sócrates teve uma entrada de leão e, com o fantasma do défice, fez de qualquer português um verdadeiro maltrapilho.
Foi buscar quanto pôde à função pública nomeadamente às escolas e apresentou contas coroadas de heroismo.
O povo aplaudiu. Eu não. E não aplaudi porque vi claramente visto que, cobrir a dívida com dinheiro dos funcionários públicos,era tiro de pólvora seca.
A verdadeira estratégia para se pagar o défice é fazê-lo com riqueza tirada da produção do país.(AMR já o referiu)O país produz ou tem qualquer coisa: (sardinha, madeira, ouro, terra, erva, sapatos, peças, sol,biquinis, mini-saias, minhocas etc, etc) seja lá o que for. O que conta é que os outros comprem os nossos produtos.Fazendo assim dinheiro, paga-se a dívida e o país melhora os seus níveis de vida.A inteligência dum 1º ministro e dum governo está aqui!! Está no poder de descobrir onde se pode fazer riqueza! É difícil? Ah, pois...o fácil é roubar o funcionário. Assim até eu! E não tirei o meu Einglês técnico por fax datado dum certo domingo de Agosto...
Não foi isto que aconteceu. O governo roubou algum do " seu" povo e, com essa massa, pagou.
Mas porque é que " toda " a gente aplaudiu? Simplesmente porque a obsessão socretina resumiu-se a espalhar a inveja e a raiva entre as classes e profissões.(atirou o médico contra o enfermeiro. O funcionário da secretaria contra o professor. O professor contra o juíz. O juíz contra o advogado etc etc. ) E, infelizmente, a táctica pegou de raiz.Por muito que me custe, nós portugueses, vivemos num clímax de inveja e rancor social. Passamos a vida a nivelar por baixo, comemo-nos uns aos outros.E, para enfeitar o bolo, sócrates põe uma belíssima e poderosíssima propaganda a fazer de cereja.
Vou puxar a brasa para a minha sardinha: Como é possível estar " o povo" a favor da política de Educação encetada por esta gente? Como é possível não se saber em que caos de autoridade está hoje uma Escola? Como é possível um pai aprovar a destruição do espaço que um seu filho frequenta? Como é possível aceitar que,hoje, um aluno que não vai à Escola há 30 anos, consiga obter um papel a que chamam diploma, com grau de 12º ano em sete meses? Como é possível aceitar isto? Que futuro terá esta sociedade com estes letrados? Mas " o povo" aplaude. E aplaude porque, simplesmente, vive na obsessão da inveja e do rancor. Não acredito que o faça por outros motivos.Fá-lo-á por racionalidade?__ Impossível! E pergunto novamente: Que sociedade é a nossa? Como é possível construir-se algum humanismo no meio deste esterco?
sócrates passou a vida a mentir. Continua a mentir.Há quem o aplauda.Eu não.
Não se riam do que vou dizer.Gostava que, para quem ainda o não fez, lessem Marx.Se alguém pôs as mãos à cabeça que se acalme porque, a única coisa que deve fazer é não o ler rsrsrsrsr.E, lendo Marx, não implica deixar de jogar na bolsa rsrsrs mas, talvez, passem a não causar espanto certos momentos e movimentos bolsistas.
ganhem muita nota.bolsinho.

[Cradle of Filth]

Já ando a dizer isso à cerca de um ano!

Falo do aumento da criminalidade. Violenta ainda por cima...

[deepo]

Isso é o que se consegue prever.

A realidade será ainda pior.

Pois...
Até sairem as "outras" previsões o cenário era mau. A partir de hoje vai piorar.

Hoje e após elas terem saído, o MF admitiu que previsões são só previsões e que todos se podem enganar (Isto é uma verdade absoluta)... podendo ser necessário elaborar um 2.º orçamento rectificativo. (Esperemos que não seja necessário o 3.º...)

Parece que é necessário "outros" preverem para termos noção que as coisas não se encontram como pensávamos. (Não vou presumir, mas parece que andam todos alheados da realidade. Da actual conjuntura económica internacional.)

Todavia, se me permitem, não posso deixar de fazer um pequeno apontamento.

Uma das mais graves consequências da actual crise e das medidas, boas, más ou assim-assim, que se venham a adoptar para a combater, será o crime.

O Crime vai aumentar... e isso é mau para todos nós.

[mcarvalho]

o problema é que até aqui , comias cogumelos para imaginares e daqui para afrente vais ter de imaginar se quiseres comer cogumelos


abraço
mcarvalho

[Cradle of Filth]

Quantos cogumelos tenho de comer para conseguir ver o que aí vêm ???

[AMR]

Então mas o pior já não tinha passado ?

Sim, o "pior" já passou.
O que vem a seguir é o "inimaginável".

Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com

[Cradle of Filth]

Então mas o pior já não tinha passado ?

[mcarvalho]

Infelizmente a essa luz ao fundo do túnel encontra-se temporáriamente desligada ... por tempo indeterminado
Manuel de Pinho e Mario de Lino resolvendo o problema de energia

abraço
mcarvalho

ps Caros amigos

por alguma experiencia de vida o que me preocupa é que esta gangada vai embora para os seus paraísos nobrasil e nas caimões e depois ou o poder fica na rua ou os que vierem ainda serão piores

[atomez]

... números que dificilmente poderiam ser mais negros para Portugal.

Isso é o que se consegue prever.

A realidade será ainda pior.

Ao contrário da narrativa "ora, para nós não há-de ser nada porque já estamos habituados às crises", este país está em muito piores condições para enfrentar a crise que os outros.


"Um optimista é um pessimista mal informado"

[bboniek33]

Hoje, depois da Longa Noite da Escuridao, os pobres Portugueses (assim como os Portugueses Pobres) podem divisar a Luz ao fundo do Tunel.

Ee uma Luz Ofuscante, parece vir do Alem. Tem algo de Divino, deixa-nos entrevados de tanto Brilho.

Devemos dar Gracas a Deus pelo caminho escolhido pelos nossos Timoneiros.

Viva Portugal !

[deepo]

O desfazamento de projecções do governo e das instituições internacionais é brutal...

Não sei onde isto irá parar. Não tenho confiança nos nossos dirigentes económicos (Manuel Pinho e Teixeira dos Santos).

Contudo e atendendo ao ano eleitoral é de esperar umas projecções optimistas, em relação às que posteriormente foram feitas por gente "lá de fora".

Agora vou esperar o contra ataque do PM & Comp.ª .

Lá vamos nós outra vez... (Nem me atrevo a calcular para onde.)

[AMR]

Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt


No dia em que, em Bruxelas, a Comissão Europeia actualiza as suas previsões macro-económicas, José Sócrates é confrontado em Lisboa com números que dificilmente poderiam ser mais negros para Portugal.

O primeiro-ministro reúne-se esta tarde com empresários e gestores, no âmbito de uma conferência promovida pelo Grupo que detém a revista "The Economist" e o instituto de análise "Economist Intelligence Unit" (EIU), que, para enquadrar o debate, preparou novas projecções que apontam para o cenário mais sombrio até agora traçado para economia portuguesa.

Nos cálculos da EIU, 2009, ano de "ciclo eleitoral exigente", será também ano de "recessão severa", com uma contracção de 2% do PIB, taxa de desemprego a colar-se perigosamente aos dois dígitos, défice praticamente no dobro do valor do ano anterior e dívida pública a caminho dos números mais altos alguma vez registados na era da democracia.

A solução é criar urgentemente soluções que permitam criar riqueza, autêntica, e não sugá-la.

Mas para isso é preciso saber o que se anda a fazer.

Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com

[pedrom]

Quem seguiu os conselhos do governo para apertar o cinto durante os últimos anos, é melhor começar a fazer mais furos......

[deepo]

Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt


No dia em que, em Bruxelas, a Comissão Europeia actualiza as suas previsões macro-económicas, José Sócrates é confrontado em Lisboa com números que dificilmente poderiam ser mais negros para Portugal.

O primeiro-ministro reúne-se esta tarde com empresários e gestores, no âmbito de uma conferência promovida pelo Grupo que detém a revista "The Economist" e o instituto de análise "Economist Intelligence Unit" (EIU), que, para enquadrar o debate, preparou novas projecções que apontam para o cenário mais sombrio até agora traçado para economia portuguesa.

Nos cálculos da EIU, 2009, ano de "ciclo eleitoral exigente", será também ano de "recessão severa", com uma contracção de 2% do PIB, taxa de desemprego a colar-se perigosamente aos dois dígitos, défice praticamente no dobro do valor do ano anterior e dívida pública a caminho dos números mais altos alguma vez registados na era da democracia.