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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 13/1/2009 15:45

Bolsas dos EUA perdem com receios de maus resultados
Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão a cair, penalizados pelos receios em relação aos resultados empresariais, depois de ontem a Alcoa ter dado início à época de apresentação dos números do quarto trimestre, revelando prejuízos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão a cair, penalizados pelos receios em relação aos resultados empresariais, depois de ontem a Alcoa ter dado início à época de apresentação dos números do quarto trimestre, revelando prejuízos.

O Dow Jones recuava 0,11% para 8.464,57 pontos, o Nasdaq cedia 0,09% para 1.537,42 pontos e o S&P500 desvalorizava 0,05% para 969,79 pontos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 13/1/2009 15:18

Défice da balança comercial dos EUA regista maior queda em 12 anos
O défice da balança comercial dos Estados Unidos caiu 23%, em Novembro, registando a maior queda em 12 anos. A descida dos preços do petróleo contribuiu para uma quebra recorde das importações que anulou o efeito da diminuição das exportações.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O défice da balança comercial dos Estados Unidos caiu 23%, em Novembro, registando a maior queda em 12 anos. A descida dos preços do petróleo contribuiu para uma quebra recorde das importações que anulou o efeito da diminuição das exportações.

O défice da balança comercial norte-americana desceu para 40,4 mil milhões de dólares, contra 26,7 mil milhões em Outubro, de acordo com os dados revelados hoje pelo Departamento do Comércio do país.

As importações caíram 12% para 183,2 mil milhões de dólares, o nível mais baixo em três anos, devido à redução da procura de petróleo internacional, automóveis, computadores e televisões, reflectindo a redução dos gastos dos consumidores.

As exportações desceram 5,8% para 142,8 mil milhões de dólares.

Os economistas contactados pela Bloomberg previam que o défice da balança comercial descesse para 51 mil milhões de dólares.

1 euro = 1,324 dólares
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por Nyk » 13/1/2009 14:43

Bernanke pede "medidas fortes" para estabilizar o sistema financeiro
O presidente da Reserva Federal (Fed), Ben Bernanke, avisou hoje que um estímulo fiscal não será suficiente para estimular uma recuperação económica e que o governo poderá necessitar comprar ou garantir os activos tóxicos dos bancos para reavivar o crescimento.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O presidente da Reserva Federal (Fed), Ben Bernanke, avisou hoje que um estímulo fiscal não será suficiente para estimular uma recuperação económica e que o governo poderá necessitar comprar ou garantir os activos tóxicos dos bancos para reavivar o crescimento.

“As acções fiscais são indesejáveis para promover uma recuperação duradoura, a não ser que sejam acompanhadas por medidas fortes para estabilizar ainda mais e fortalecerem o sistema financeiro”, afirmou Ben Benrnanke num comunicado do discurso que está a efectuar neste momento, citado pela Bloomberg.

“Mas injecções de capital e garantias poderão tornar-se necessárias para assegurar a estabilidade e a normalização do mercado de crédito”, acrescentou.

O discurso de Bernanke indicia que ele prevê mais ajudas governamentais ao sistema financeiro norte-americano como essenciais para uma recuperação económica. O Tesouro dos EUA já estabeleceu 350 mil milhões de dólares em fundos gerados pelos impostos dos contribuintes para recapitalizar os bancos e outras instituições financeiras.

O presidente da Fed recomendou três aproximações a activos problemáticos. As compras públicas dos activos mais tóxicos são uma das possibilidades originalmente planeadas pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson.

Ben Bernanke disse ainda que os esforços para reduzir falências previsíveis “poderão fortalecer o mercado habitacional, reduzir prejuízos com o crédito” e aumentar a estabilidade financeira.

O responsável conclui que a Fed tem ferramentas suficientemente poderosas para influenciar o crescimento e os preços.
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por Nyk » 13/1/2009 11:58

Bush apela ao Congresso para libertar os 350 mil milhões do fundo de salvação da banca
O presidente dos EUA George W. Bush, apelou ontem ao Congresso para libertar os restantes 350 mil milhões de dólares do fundo de salvação do sistema financeiro, depois do presidente eleito o ter pedido.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O presidente dos EUA George W. Bush, apelou ontem ao Congresso para libertar os restantes 350 mil milhões de dólares do fundo de salvação do sistema financeiro, depois do presidente eleito o ter pedido.

Bush apelou assim para que os órgãos soberanos libertem o dinheiro ainda disponível do fundo, numa altura em que continua a haver uma forte oposição para a libertação deste montante entre os representantes do Senado e da Câmara dos Representantes.

“Pedi ao presidente Bush para lançar a segunda metade do que é conhecido por TARP [programa de salvação do sistema financeiro norte-americano]”, afirmou Obama citado pela BBC. “Fi-lo porque, após consulta da comunidade empresarial e dos meus conselheiros económicos, é claro que o sistema financeiro, apesar de ter melhorado face a Setembro, continua frágil”, acrescentou a mesma fonte.
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por Nyk » 13/1/2009 11:43

Estimativas
Economia americana terá contraído 5% no quarto trimestre
As previsões dos economistas apontam para uma contracção de 5% no produto interno bruto (PIB) norte-americano no quarto trimestre e uma evolução negativa de 1,5% ao longo deste ano.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


As previsões dos economistas apontam para uma contracção de 5% no produto interno bruto (PIB) norte-americano no quarto trimestre e uma evolução negativa de 1,5% ao longo deste ano.

A sondagem mensal da agência Bloomberg sinaliza uma forte revisão em baixa das estimativas para a economia americana. A média das estimativas de 59 economistas aponta para uma contracção, a um rito anual, de 5% no quarto trimestre do ano passado.

A recessão irá prolongar-se em 2009, com o PIB a encolher 3% nos primeiros três meses deste ano e 0,8% no segundo trimestre.

Para a totalidade do ano as previsões dos economistas apontam agora para uma queda na actividade económica de 1,5%, uma revisão em baixa de 0,5 pontos percentuais face à sondagem do mês passado.

Todos os economistas reviram em baixa as suas projecções, sinalizando a deterioração das condições da economia americana, que entrou em recessão no final de 2007. Os mesmos economistas atribuem uma probabilidade de 55% ao cenário de a economia continuar em recessão nos próximos 12 meses.

A velocidade da recuperação da economia vai depender em muito do plano de 775 mil milhões de dólares do presidente eleito Barack Obama para reanimar a economia, assinalam os especialistas contactados pela Bloomberg.

Este plano, de acordo com os conselheiros de Obama, vai impulsionar o PIB americano em 3,7 pontos percentuais e criar 4 milhões de novos postos de trabalho.
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por Crómio » 12/1/2009 16:36

Aqui há uns meses o petróleo valorizava e logo as notícias justificavam as quedas com o oil.

Agora as bolsas descem e é porque o petróleo desvalorizou...

Então ficamos em quê?

Têm sempre que arranjar uma desculpa...

Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
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por Nyk » 12/1/2009 16:14

Queda do petróleo penaliza Wall Street
As praças norte-americanas negoceiam em terreno negativo com a queda acentuada dos preços do petróleo a penalizarem as empresas energéticas e produtoras de matérias-primas. O Dow Jones desvalorizava 0,70%, o Nasdaq perdia 0,90% e o S&P500 recuava 1,03%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As praças norte-americanas negoceiam em terreno negativo com a queda acentuada dos preços do petróleo a penalizarem as empresas energéticas e produtoras de matérias-primas. O Dow Jones desvalorizava 0,70%, o Nasdaq perdia 0,90% e o S&P500 recuava 1,03%.

O índice industrial negoceia nos 8.539,04 pontos, o tecnológico nos 1.557,46 pontos e o S&P500 nos 881,14 pontos.

A queda dos preços do petróleo está a levar as empresas energéticas e produtoras de “commodities” a desvalorizar, o que está a pressionar a negociação do mercado accionista norte-americano na sessão de hoje.

A matéria-prima segue a desvalorizar mais de 6% no mercado nova-iorquino, registando já a quinta sessão consecutiva em terreno negativo, acumulando uma desvalorização superior a 23% no período.

A Exxon Mobil, a maior petrolífera mundial, desvalorizava 0,81% para os 76,94 dólares, depois de já ter estado a cair mais de 1%, e a Alcoa, empresa produtora de alumínio, recuava 6,01% para os 10,16 dólares.

Esta é já a quarta sessão consecutiva de quedas para o índice industrial Dow Jones e a segunda para os outros dois índices. Na última sessão as praças da maior economia do mundo foram penalizadas pelos receios de que o aumento da taxa de desemprego seja um sinal de que a recessão mundial está a agravar-se.

Na Europa as principais praças também seguem a desvalorizar com os investidores a temerem uma deterioração dos resultados das empresas como consequência da crise económica.
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por Nyk » 12/1/2009 15:52

Bolsas norte-americanas iniciam sessão em queda pressionadas pelas empresas energéticas
As praças norte-americanas iniciaram a sessão a negociar em terreno negativo com a queda acentuada dos preços do petróleo a penalizar as empresas energéticas e produtoras de matérias-primas. O Dow Jones desvalorizava 0,14%, o S&P500 recuava 0,06%, enquanto o Nasdaq subia 0,12%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As praças norte-americanas iniciaram a sessão a negociar em terreno negativo com a queda acentuada dos preços do petróleo a penalizarem as empresas energéticas e produtoras de matérias-primas. O Dow Jones desvalorizava 0,14%, o S&P500 recuava 0,06%, enquanto o Nasdaq subia 0,12%.

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 8.587,23 pontos e o S&P500 nos 889,86 pontos. O índice tecnológico negociava nos 1.573,45 pontos.
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por Nyk » 9/1/2009 22:26

Desemprego nos EUA pressiona bolsas
As principais praças norte-americanas fecharam em terreno negativo, penalizadas pelos receios de que o aumento da taxa de desemprego seja um sinal de que a recessão mundial está a agravar-se.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As principais praças norte-americanas fecharam em terreno negativo, penalizadas pelos receios de que o aumento da taxa de desemprego seja um sinal de que a recessão mundial está a agravar-se.

O Dow Jones encerrou a perder 1,64%, fixando-se nos 8.599,18 pontos, e o S&P 500 cedeu 2,13% para 890,35 pontos. Os títulos tecnológicos e energéticos foram os que mais caíram nos grupos do Standard & Poor’s 500.

O índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 1.571,59 pontos, com uma desvalorização de 2,81%.

A Alcoa, a Target Corp. e a ConocoPhillips perderam mais de 2%, depois de as entidades patronais destas empresas terem cortado postos de trabalho em Dezembro. Desde 1945 que não havia um ano tão mau como o de 2008 em matéria de despedimentos.

A Alcoa marcou a segunda queda mais pronunciada de hoje no Dow Jones, logo a seguir ao Citigroup.

A CVS Caremark afundou 12% depois de prever que os seus lucros de 2009 vão ficar abaixo das estimativas dos analistas.
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por Nyk » 9/1/2009 20:51

Crise
Boeing vai despedir 4500 funcionários em 2009
O fabricante de aviões Boeing anunciou que vai extinguir 4500 postos de trabalho em 2009 devido à recessão económica global. Os cortes serão em áreas não ligadas directamente à produção aeronáutica


A empresa com sede em Chicago anunciou que os postos de trabalho a extinguir serão principalmente na área comercial, que tem vários escritórios em Seattle.

Os despedimentos não deverão afectar a área de produção. A maioria dos despedimentos deverá ocorrer no Estado de Washington no segundo trimestre deste ano.

A Boeing afirma que os trabalhadores deverão receber a partir de Fevereiro a carta de despedimento, sempre com 60 dias de antecedência.

Segundo os responsáveis da empresa, a Boeing deverá continuar a focar-se no desenvolvimento de projectos, aumento de produtividade e qualidade, assim como o apoio aos clientes.

SOL com agências
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por Nyk » 9/1/2009 19:08

Eliminação de empregos nos EUA atinge máximo dos últimos 63 anos
Há 21 mins
Os EUA perderam 2,5 milhões de empregos em 2008, o valor mais elevado em 63 anos, de acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano.

Só em Dezembro, foram eliminados 524 mil postos de trabalho, com a taxa de desemprego subiu para 7,2 por cento, mais 0,4 pontos percentuais do que em Novembro.

A taxa de desemprego encontra-se agora em máximos de 15 anos.

Os valores de Dezembro são piores do que o esperado pelos analistas, que tinham antecipado um agravamento da taxa de desemprego para os 7,0 por cento.

Na quinta-feira, o recém-eleito presidente dos EUA disse que a recessão actual pode ser longa se nada for feito, referindo que são necessárias medidas «dramáticas» para fazer face à crise.
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por Nyk » 9/1/2009 16:09

Bolsas norte-americanas em queda com aumento do desemprego
As praças norte-americanas seguiam a negociar em queda penalizadas pela perda de postos de trabalho registada na maior economia do mundo, no ano passado. O resultado anunciado pelos responsáveis dos EUA foi o pior desde que 1945. O Dow Jones recuava 1,5%, o Nasdaq perdia 2,50% e o S&P500 desvalorizava 1,92%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As praças norte-americanas seguiam a negociar em queda penalizadas pela perda de postos de trabalho registada na maior economia do mundo, no ano passado. O resultado anunciado pelos responsáveis dos EUA foi o pior desde 1945. O Dow Jones recuava 1,5%, o Nasdaq perdia 2,50% e o S&P500 desvalorizava 1,92%.

O índice industrial seguia a negociar nos 8.609,61 pontos, o tecnológico nos 1.576,66 pontos e o S&P500 nos 892,30 pontos.

A penalizar a negociação de hoje estão os dados relativos ao desemprego nos EUA em 2008, que atingiram o pior registo desde 1945, o que eleva as preocupações quanto à situação económica do país.

Em Dezembro, os EUA perderam 524 mil postos de trabalho elevando o valor anual para os 2,589 milhões, de acordo com os dados revelados hoje pelo Departamento do Trabalho do país.
Estes números levaram assim a taxa de desemprego subiu para 7,2%, no ano passado, o valor mais alto dos últimos 15 anos.

Estes dados elevam os receios quanto à situação da maior economia do mundo, uma vez que o aumento do desemprego leva a uma redução do poder de compra dos consumidores, antecipando uma quebra das despesas dos norte-americanos.

Esta redução das despesas poderá conduzir a uma deterioração dos resultados das empresas uma vez que a procura diminui.

“Estamos numa recessão e os resultados vão continuar a cair”, afirmou Michael Mullaney da Fiduciary Trust citado pela Bloomberg.

Entre as empresas mais penalizadas estão as da banca, com o Citigroup a cair 1,68% para os 7,04 dólares, o JPMorgan a recuar 1,54% para os 26,80 dólares e o Goldman Sachs a cair 0,62% para os 84,88 dólares.
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por Nyk » 9/1/2009 15:43

Bolsas dos EUA indecisas após divulgação do desemprego
As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão pouco definidas depois dos números relativos ao desemprego terem sido em linha com as estimativas. O Dow Jones avançava 0,13%, o Nasdaq perdia 0,12% e o S&P500 valorizava 0,09%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão pouco definidas depois dos números relativos ao desemprego terem sido em linha com as estimativas. O Dow Jones avançava 0,13%, o Nasdaq perdia 0,12% e o S&P500 valorizava 0,09%.

O índice industrial iniciou a sessão a cotar nos 8.754,01 pontos, o tecnológico nos 1.614,67 pontos e o S&P500 a negociar nos 910,51 pontos.
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por Nyk » 9/1/2009 15:02

Pior resultado desde 1945
Estados Unidos perderam 2,589 milhões de postos de trabalho em 2008
A economia norte-americana perdeu 2,589 milhões de postos de trabalho em 2008. Este é o pior resultado no mercado de emprego dos Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A economia norte-americana perdeu 2,589 milhões de postos de trabalho em 2008. Este é o pior resultado no mercado de emprego dos Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Em Dezembro, os EUA perderam 524 mil postos de trabalho o que torna as perdas no mercado de trabalho norte-americana nas piores desde o fim da Segunda Guerra Mundial, de acordo com os dados revelados hoje pelo Departamento do Trabalho do país. Em Novembro, as empresas cortaram 584 mil postos de trabalho.

A taxa de desemprego subiu para 7,2%, no ano passado, o valor mais alto dos últimos 15 anos.

As perspectivas para este ano não são melhores. O mercado de trabalho norte-americano deverá continuar a assinalar o ambiente de recessão que se vive no país com as principais retalhistas, como a Wal Mart e a Macy’s a reduzirem as previsões de resultados.

Estes dados deverão aumentar a pressão sobre o Congresso norte-americano para acelerar a proposta de estímulo fiscal feita por Obama num esforço de salvar ou criar três milhões de postos de trabalho
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por Nyk » 8/1/2009 20:31

Barack Obama defendeu esta quinta-feira uma injecção de verbas sem precedente na economia norte-americana caso o Congresso queira evitar que a actual recessão se prolongue por vários anos. Falando a uma plateia próximo de Washington, o Presidente eleito garante que essa é a prioridade da agenda que levará a 20 de Janeiro para a Casa Branca.

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Num discurso proferido na Universidade George Mason de Fairfax, na Virgínia, Obama traçou um quadro negro da actual situação da economia norte-americana que apenas poderá ser invertido mediante a acção imediata do Congresso na atribuição das ajudas governamentais aos sectores que enfrentam uma perspectiva de colapso.

Com a tomada de posse marcada para o dia 20 de Janeiro, o Presidente eleito dos Estados Unidos alertou para um cenário em que a crise poderá fazer perdurar a recessão por muitos anos, uma taxa de desemprego com dois dígitos e uma queda de um bilião de dólares na capacidade económica do país.

O alerta de Obama aponta para a possibilidade de a nação americana deitar a perder o potencial de toda uma geração - impossibilitada de prosseguir estudos académicos - e a capacidade competitiva que funda a posição dos Estados Unidos no Mundo.

"Se a situação é má, poderá ser ainda pior", considerou Barack Obama, para sublinhar que depois da perda de 700 mil postos de trabalho só em Dezembro, a situação continua a agravar-se com "novas pessoas desempregadas a cada dia".

"Existe o perigo de um naufrágio irreversível", advertiu o Presidente eleito, ao mesmo tempo que advogava uma estratégia inteiramente diferente das doutrinas económicas do passado.

Enumerando os erros que estiveram na origem da crise económica e financeira que está a estrangular nações por todo o planeta - desde as acções imponderadas dos responsáveis financeiros até às decisões pouco prudentes dos cidadãos cegos pelo crédito fácil -, Barack Obama afirmou que serão necessários anos para reparar os danos causados ao edifício económico americano.

No entanto, numa mensagem que procurou temperar com uma dose de esperança, Obama afirmou a sua crença nas capacidades dos americanos para restabelecerem a confiança, num ambiente de oportunidades e prosperidade. Para tal, sublinhou, bastará agir de imediato com a frontalidade que o momento exige.

"Não acredito que seja tarde para inverter o rumo, mas é preciso tomar uma atitude radical o mais depressa possível", declarou Obama.

Estratégia assente na injecção de capitais públicos

Para evitar um prolongar da crise económica por anos a fio, Barack Obama voltou a fazer fé numa estratégia assente na ajuda governamental aos vários sectores de actividade com dinheiros públicos.

Obama aludiu às últimas estimativas oficiais, que apontam para um défice do orçamento norte-americano de 1,2 biliões de dólares, três vezes superior ao recorde atingido em 2008, para advertir que outra decisão do Congresso que não seja uma injecção generosa de capital nas empresas nacionais fará com que a "recessão dure anos", pelo que essa será a principal prioridade deste seu primeiro mandato à frente da nação.

Depois de reafirmar a sua confiança em que os estímulos governamentais entretanto dados à economia estão já a ter efeitos na redução do défice, o Presidente eleito recorreu à linguagem figurativa para se referir ao crédito como o "sangue" que corre nas veias dos norte-americanos.

Obama avisou entretanto que apenas está disposto a salvar projectos viáveis e que respeitem as regras da transparência.
Paulo Alexandre Amaral, RTP
2009-01-08 19:02:46
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por Nyk » 8/1/2009 20:30

Presidente eleito dos EUA

Obama avisa que recessão pode "durar anos"

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu hoje que a "recessão durará anos" se o Congresso não injectar somas sem precedente na economia do país, um ponto considerado prioritário no seu primeiro mandato.

Lusa





Presidente eleito dos EUA
Obama diz que Congresso pacote de estímulo económico é importante porque recessão poder ser longaInfografia
Crise Financeira Internacional
Cronologia do "crash" de 2008 e consequências nos EUA e Europa "Não acredito que seja tarde para inverter o rumo, mas é preciso tomar uma atitude radical o mais depressa possível", afirmou Obama num discurso proferido na Universidade de Fairfax, Virginia, arredores de Washington.

"Se a situação é má, poderá ser ainda pior", reconheceu, pintando um quadro negro da economia norte-americana, com um bilião de dólares de perdas e uma taxa de desemprego galopante, só comparável à grande depressão de 1929.

A intervenção do presidente eleito, a 12 dias da tomada de posse, em 20 de Janeiro, voltou a estar marcada, como outras antes, pelo imperativo de injectar capital público visando a salvar a economia nacional.

Empresas e contribuintes sofrem o impacte do afundamento do mercado imobiliário, da falta de acesso a crédito e de uma crise económica generalizada que começou a ganhar dimensão em Dezembro de 2008.

No último mês foram suprimidos até 700.000 postos de trabalho nos Estados Unidos, sendo aguardada com expectativa, para sexta-feira, uma comunicação do governo.

"Todos os dias há mais pessoas desempregadas. Há o perigo de um naufrágio irreversível", disse hoje Obama, aludindo à perda de poupanças e ao gorar de expectativas.

A última estimativa - dada a conhecer na quarta-feira - aponta para um défice do orçamento federal dos Estados Unidos de 1,2 biliões de dólares, três vezes acima do recorde atingido em 2008.

Obama manifestou-se confiante em que o "estímulo" governamental entretanto dado à economia norte-americana "contribuirá para reduzir o défice" e chamou a atenção para o facto de o crédito ser como o "sangue" nas veias dos norte-americanos.

Mas, em nome da prudência, o presidente eleito só está disposto a abrir os cordões à bolsa em projectos viáveis e na maior transparência, porque os contribuintes querem saber para onde vai o seu dinheiro.

Obama assegurara previamente o controlo das derrapagens na segurança social pública e nos seguros de saúde privados, com a nomeação de uma autoridade de gestão.

Está sobre a mesa uma ajuda de 800.000 milhões de dólares ao sector, a assinar logo que o próximo presidente norte-americano inicie funções.

O "pacote" implica cortes nas contribuições fiscais das empresas e das classes médias, o reforço dos programas para assistência médica e dos custos operacionais, bem como um conjunto de investimentos em infra-estruturas, aproveitamento energético e tecnologias de informação.

"É um 'pacote' para enfrentar o problema", quando há milhões de norte-americanos sem nada, concluiu Obama.
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por Nyk » 8/1/2009 17:55

"Será tarde demais se não tomarmos medidas drásticas o mais rápido possível"
"Ainda não é tarde para mudarmos o curso [da situação economia] mas será se não tomarmos medidas drásticas o mais rápido possível", afirmou Barack Obama num discurso centrado na grave situação económica que os Estados Unidos atravessam. "Se nada for feito, a recessão pode prolongar-se por anos", alertou.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


"Ainda não é tarde para mudarmos o curso [da situação economia] mas será se não tomarmos medidas drásticas o mais rápido possível", afirmou Barack Obama num discurso centrado na grave situação económica que os Estados Unidos atravessam. "Se nada for feito, a recessão pode prolongar-se por anos", alertou.

Obama apelou, assim, ao Congresso norte-americano que aprove rapidamente o seu plano económico, logo após a tomada de posse, que vai ter lugar a 20 de Janeiro. Caso contrário, "se nada for feito, a recessão pode prolongar-se por anos".

O presidente eleito afirmou que é necessária "uma quantidade extraordinária de dinheiro" para recuperar a economia norte-americana. A apresentação do plano de recuperação económica – que deverá atingir 800 mil milhões de dólares – poderá ser das primeiras decisões de Obama assim que assumir o cargo.

Obama começou por recordar, no seu discurso de hoje, os mais de dois milhões de postos de trabalho perdidos em 2008, o valor mais elevado desde o final da II Guerra Mundial.

O Departamento Laboral deve anunciar amanhã que, só no mês de Dezembro, foram perdidos 510 mil postos de trabalho, o que a confirmar-se, elevará a taxa de desemprego para 7%, o nível mais elevado desde 1993.

O presidente eleito reafirmou que o seu plano económico prevê o salvamento e a criação de mais de três milhões de postos de trabalho e o investimento no sistema de saúde.

"É verdade que não podemos depender apenas do Governo para criar empregos, mas nesta momento tão particular, apenas o Governo pode fornecer o estimulo necessário para sairmos desta recessão profunda e severa", disse Obama.
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por Nyk » 8/1/2009 16:56

Antigo presidente da associação de imobiliárias dos EUA admite culpa na crise
O antigo presidente da Associação Nacional de Agências Imobiliárias dos EUA, David Lereah, anunciou que se enganou ao afirmar que a "bolha imobiliária não vai explodir" , assumindo assim parte da culpa na crise económica.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O antigo presidente da Associação Nacional de Agências Imobiliárias dos EUA, David Lereah, anunciou que se enganou ao afirmar que a “bolha imobiliária não vai explodir”, assumindo assim parte da culpa na crise económica.

“Enganei-me” afirmou Lereah dois anos depois de anunciar que os preços dos imóveis nos EUA não iriam cair, incentivando os norte-americanos a adquirir imóveis, o que os levou a endividar-se, segundo o jornal espanhol “El País”.

Apesar das expectativas que já apontavam para uma perda do valor das casas no mercado da maior economia do mundo, o então presidente da associação afirmou que “bolha imobiliária não vai explodir.”

“Trabalhava à frente de uma organização que estava encarregue de promover a construção de casas, e era minha obrigação representar os seus interesses”, acrescentou o responsável da associação numa entrevista ao “Money magazine” citada pelo jornal espanhol.

Lereah sublinhou que “no entanto, nunca pensei que todo o sistema hipotecário fosse destruído.”

O agora consultor privado acredita que os preços dos imóveis vão continuar a cair perante o excesso da oferta, a deterioração económica e as restrições ao crédito. “Vamos ter de esperar muito tempo para voltar aos altos preços que vimos no mercado habitacional”, concluiu David Lereah.
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por Nyk » 8/1/2009 16:22

Bolsas dos EUA caem pressionadas por cortes de estimativas de resultados (act.)
Os principais índices norte-americanos seguiam em queda, depois da Wal-Mart ter revisto em baixa as suas estimativas para os resultados do quarto trimestre. Os investidores estão a reflectir os receios de que as empresas sejam mais afectadas do que o esperado pela recessão económica.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os principais índices norte-americanos seguiam em queda, depois da Wal-Mart ter revisto em baixa as suas estimativas para os resultados do quarto trimestre. Os investidores estão a reflectir os receios de que as empresas sejam mais afectadas do que o esperado pela recessão económica.

O Dow Jones descia 0,87% para 8.693,40 pontos e o Nasdaq recuava 0,49% para 1.591,20 pontos. O S&P500 perdia 0,57% para 901,48 pontos.

A Wal-Mart, a maior retalhista do mundo, anunciou que os resultados do quarto trimestre vão falhar as suas estimativas e frisou que estima que as vendas de Janeiro possam ficar pouco alteradas numa altura em que os clientes continuam a diminuir o consumo.

As acções da Wal-Mart deslizavam 8,23% para os 50,97 dólares, em reacção ao anúncio.

Mas as perdas eram generalizadas, com a Alcoa a perder 2,39% para os 10,63 dólares e a General Motors a recuar 1,45% para os 4,07 dólares. A Home Depot descia 2,32% para os 24,00 dólares.

Os títulos da Amazon cediam 2,01% para os 55,07 dólares e a Dell, que hoje anunciou um corte de quase dois mil postos de trabalho numa fábrica da Irlanda, como forma de reduzir as suas despesas, perdia 2,51% para os 10,87 dólares.

Hoje foi ainda divulgado que o número de americanos que, pela primeira vez. pediu o subsídio de desemprego recuou inesperadamente, na semana passada. Contudo, o número total de pedidos atingiu um máximo de 26 anos, de acordo com os dados do Departamento do Trabalho norte-americano.
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por Nyk » 8/1/2009 15:38

Bolsas dos EUA caem pressionadas por cortes de estimativas de resultados
Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão em queda, depois da Wal-Mart ter revisto em baixa as suas estimativas para os resultados do quarto trimestre. Os investidores estão a reflectir os receios de que as empresas sejam mais afectadas do que o esperado pela recessão económica.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão em queda, depois da Wal-Mart ter revisto em baixa as suas estimativas para os resultados do quarto trimestre. Os investidores estão a reflectir os receios de que as empresas sejam mais afectadas do que o esperado pela recessão económica.

O Dow Jones descia 0,69% para 8.709,57 pontos e o Nasdaq recuava 0,55% para 1.590,25 pontos. O S&P500 perdia 0,41% para 902,95 pontos.

A Wal-Mart, a maior retalhista do mundo, anunciou que os resultados do quarto trimestre vão falhar as suas estimativas e frisou que estima que as vendas de Janeiro possam ficar pouco alteradas numa altura em que os clientes continuam a diminuir o consumo.
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por Nyk » 8/1/2009 15:02

Pedidos de subsídio de desemprego atingem mínimo de três meses
O número de americanos a efectuar pela primeira vez pedidos de subsídio de desemprego recuou inesperadamente, na semana passada, enquanto o número total de pedidos atingiu um máximo de 26 anos, anunciou hoje o Departamento do Trabalho norte-americano.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


O número de americanos a efectuar pela primeira vez pedidos de subsídio de desemprego recuou inesperadamente, na semana passada, enquanto o número total de pedidos atingiu um máximo de 26 anos, anunciou hoje o Departamento do Trabalho norte-americano.

Os novos pedidos de subsídio de desemprego desceram em 24 mil para os 467 mil na semana terminada a 3 de Janeiro, o que representa o nível mais baixo em cerca de três meses.

As previsões dos economistas consultados pela Bloomberg apontavam para que este indicador tivesse subido para 545 mil pessoas.

Quanto ao número total de pessoas a solicitar subsídio de desemprego subiu face à semana passada para os 4,6 milhões, o valor mais alto desde 1982.

O governo norte-americano pode anunciar amanhã que a economia perdeu mais 510 mil empregos em Dezembro, o que eleva o total do ano de 2008 para os 2,4 milhões, um máximo de seis décadas, segundo as estimativas da Bloomberg. A mesma fonte prevê que a taxa de desemprego tenha crescido para os 7%, um máximo desde 1993.
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por Nyk » 8/1/2009 13:05

Obama considera que sem ajuda governamental a economia não vai recuperar
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, considera que sem a ajuda governamental a economia não vai recuperar e as condições das famílias norte-americanas vai tornar-se mais difíceis.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, considera que sem a ajuda governamental a economia não vai recuperar e as condições das famílias norte-americanas vai tornar-se mais difíceis.

Segundo excertos do discurso que Obama vai realizar hoje em Washington, citados pela Bloomberg, o presidente eleito afirma que apesar do seu plano de estímulos económicos levar a um aumento do défice do país, que (sem incluir este pacote) deverá exceder um bilião de dólares (737 mil milhões de euros) , este é fundamental para reavivar a economia dos EUA.

Obama refere mesmo que se não existir ajuda governamental, o rendimento das famílias vai diminuir, o desemprego deverá atingir uma taxa de “dois dígitos” e a maior economia do mundo arrisca-se a perder “uma geração de potencial e promissora.”

“É verdade que não podemos depender apenas do governo para criar emprego ou um crescimento de longo-prazo”, afirma Obama acrescentando que “neste momento, apenas o governo pode dar um impulso de curto prazo necessário para elevar a economia de uma recessão tão funda e severa.”

O plano de estímulos apresentado por Barack Obama poderá atingir os 800 mil milhões de dólares (587 mil milhões de euros) em dois anos e deverá incluir uma redução de impostos de mais de 300 mil milhões de dólares (215,63 mil milhões de euros), como forma de aliviar o orçamento das famílias
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por Nyk » 7/1/2009 16:07

Bolsas norte-americanas afundam com dados negativos
As bolsas dos Estados Unidos seguiam a negociar em terreno negativo depois de ter sido conhecido que as empresas norte-americanas cortaram mais postos de trabalho do que o esperado no mês passado. A penalizar a sessão estão ainda os dados negativos que as empresas estão a divulgar. O Dow Jones perdia 1,42%, o Nasdaq recuava 2,11% e o S&P500 caía 1,64%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As bolsas dos Estados Unidos seguiam a negociar em terreno negativo depois de ter sido conhecido que as empresas norte-americanas cortaram mais postos de trabalho do que o esperado no mês passado. A penalizar a sessão estão ainda os dados negativos que as empresas estão a divulgar. O Dow Jones perdia 1,42%, o Nasdaq recuava 2,11% e o S&P500 caía 1,64%.

O índice industrial negociava nos 8.886,87 pontos, o tecnológico nos 1.617,53 pontos e o S&P500 cotava nos 919,34 pontos.

O mercado norte-americano regressa hoje às quedas, acompanhando a tendência dos índices europeus, depois de ontem ter sido animado pelo plano de Barack Obama para estimular a maior economia do mundo.

A penalizar a sessão de hoje está a divulgação dos números relativos aos cortes de postos de trabalho nos EUA, que aumentaram mais do que o esperado. As empresas norte-americanas eliminaram 693 mil postos de trabalho, em Dezembro, a maior redução desde que estes dados começaram a ser recolhidos, ou seja desde 2001.

Art Hogan, analista chefe de mercado na Jefferies&Co, referiu à Bloomberg que os números apresentados são “maus” e que “a economia está numa situação muito má e isso foi provado com os dados económicos do mês passado.”

Entre as empresas que mais estão a ser penalizadas está a Alcoa, a maior fabricante mundial de alumínio, que perde mais de 10% para os 10,89 dólares. A empresa anunciou ontem um corte de mais de 13 mil funcionários e um terceiro corte de produção e de encargos no valor de 950 milhões de dólares, em resposta à queda da procura e dos preços.

Também a contribuir para a tendência negativa dos índices dos EUA está a Time Warner, que anunciou que vai registar prejuízos referentes ao exercício de 2008, quando a anterior estimativa apontava para um lucro de 1,07 dólares por acção referente a operações já existentes.

A avançar com dados negativos para o mercado está ainda a Intel que registou uma queda das receitas de 23% no quarto trimestre.

Os títulos da Time Warner recuavam 6,01% para os 10,32 dólares e os da Intel desvalorizavam 5,92% para os 14,46 dólares.

Em terreno positivo segue a General Motors ao ganhar 0,51% para os 3,96 dólares, depois de garantir que não irá necessitar de novo apoio financeiro do governo dos Estados Unidos (EUA), caso a economia daquele país não se agrave.
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por Nyk » 7/1/2009 15:42

Wall Street inicia sessão a cair mais de 1% com aumento do desemprego
As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão a desvalorizar depois de ter sido conhecido que as empresas norte-americanas cortaram mais postos de trabalho do que o esperado no mês passado. O Dow Jones perdia 1,17%, o Nasdaq recuava 1,86% e o S&P500 caía 0,93%.

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Lara Rosa
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As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão a desvalorizar depois de ter sido conhecido que as empresas norte-americanas cortaram mais postos de trabalho do que o esperado no mês passado. O Dow Jones perdia 1,17%, o Nasdaq recuava 1,86% e o S&P500 caía 0,93%.

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 8.909,96 pontos, o tecnológico nos 1.621,63 pontos e o S&P500 cotava nos 925,99 pontos.

O mercado norte-americano regressa hoje às quedas, acompanhando a tendência dos índices europeus, depois de ontem ter sido animado pelo plano de Barack Obama para estimular a maior economia do mundo.
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por Nyk » 7/1/2009 15:40

Fed retoma debate sobre meta específica para a inflação
Os responsáveis da Reserva Federal reavivaram a perspectiva de definir um objectivo explícito para a inflação, de forma a contrariarem o risco de que a pior crise económica do pós-guerra leve a uma forte queda dos preços.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


Os responsáveis da Reserva Federal reavivaram a perspectiva de definir um objectivo explícito para a inflação, de forma a contrariarem o risco de que a pior crise económica do pós-guerra leve a uma forte queda dos preços.

O Comité do Open Market (FOMC) debateu, na sua reunião de 15 e 16 de Dezembro, as formas de evitar a deflação, ao mesmo tempo que aprovou um corte da taxa de juro directora para um intervalo compreendido entre 0% e 0,25%, segundo as minutas ontem divulgadas.

Os responsáveis da Fed “deparam-se com um grande nível de incerteza em relação à forma como as expectativas em torno da inflação poderão evoluir”, comentou à Bloomberg o director-adjunto da Macroeconomic Advisers, Brian Sack. “Este cenário apoia a ideia de adoptar um objectivo explícito para a inflação”, acrescentou.

O presidente do banco central norte-americano, Ben Bernanke, que assumiu o cargo há três anos, tem agora em mãos uma situação que justifica uma política mais expansiva, salientou a Bloomberg.
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