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Caldeirão da Bolsa

Balanço 2008 e bitaites para 2009

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 7/1/2009 14:45

malic, os mercados sempre foram especulativos. Não é de hoje. Ouço muitos falarem em regulação, mas ainda não vi uma proposta concreta. Porque uma coisa é a supervisão sobre as contas das empresas outra coisa é a regulação sobre os mercados. Qual a sua proposta?

Só uma nota final... o "outro" (como simpaticamente chamou a um homem que foi dos maiores criadores de emprego na europa e que acabou de se suicidar) não perdeu aquele dinheiro todo porque a acção tenha subido consistentemente por gerar muito dinheiro, como afirma. Acho que o pequeno gráfico que aqui deixo mostra bem o carácter especulativo daquele "spike" motivado pelo anúncio da OPA. Mas logo a seguir as cotações recuaram para os seus níveis naturais. Mas como foi uma subida, o malicias já não se queixa. :)

Um abraço,
Ulisses
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por malicias » 7/1/2009 14:19

Especuladores de uma figa. Já começaram a dizer que agora é que é.

Com as empresas todas nas ruas da amargura, só quem aposta nos casinos financeiros é que pode estar contente. Onde está o valor ? em 4 dias !?!?!?

O "outro", atirou-se para a frente do comboio, pois a roleta da VW ficou russa. Não é que aquela coisa não caiu? Nunca a VW vendeu tanto com tanta margem e estes senhores só queriam que aquilo fosse ao charco !! Santa paciência...


Regulem isto s.f.f, mas deixem esses jogadores cairem todos, mas mesmo todos.

Temos que nos livrar deles.

Malic x
 
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Então os 9000????????!!!!!!!!!!!!!

por rufa » 7/1/2009 10:16

Segundo os analistas
Época de resultados vai empurrar bolsas para novos mínimos
As bolsas europeias estão a ter o maior arranque de ano dos últimos 13 anos. Contudo, os analistas acreditam que este "rally" das acções terminará assim que as primeiras empresas divulguem os seus resultados. E temem que a forte quebra dos lucros empurre as cotações para novos mínimos.

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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


As bolsas europeias estão a ter o maior arranque de ano dos últimos 13 anos. Contudo, os analistas acreditam que este “rally” das acções terminará assim que as primeiras empresas divulguem os seus resultados. E temem que a forte quebra dos lucros empurre as cotações para novos mínimos.

Desde 1996 que o índice de referência para a Europa, o MSCI Europe, não tinha um início de ano tão positivo. Em 2009, este “benchmark” acumula uma expressiva valorização de 7,4%. Um movimento altista que, na opinião dos analistas, poderá ter os dias contados.

“Esta é uma forte subida característica de um mercado de acções em queda (‘bear market’). É mais uma oportunidade para vender do que para comprar”, explica, à agência Bloomberg, o responsável pela área de estratégia de investimento do Morgan Stanley, em Londres, Teun Draaisma.

A mesma fonte acredita que os preços actuais das acções europeias ainda não reflectem da forte queda dos resultados das empresas que está para vir. Por isso, receia que, assim que sejam divulgados os primeiros resultados corporativos, as acções possam sofrer acentuadas perdas e chegar mesmo a novos mínimos.

Também o director do departamento de investimento em acções europeias da Allianz Global Investors, Neil Dwane, considera que o mercado ainda está “muito optimista em relação aos resultados de 2009”.

Apesar da expectativa de novos mínimos nos próximos meses, as estimativas do Morgan Stanley, assim como o Goldman Sach, apontam para que 2009 venha a ser um ano positivo para as acções europeias.

O primeiro banco de investimento prevê uma subida de 13% dos índices europeus, enquanto o segundo estima um ganho de 20%, perante a expectativa de recuperação do mercado de crédito e o abrandamento do ritmo de deterioração da economia europeia.

Cumps.
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9000 pontos.

por rufa » 7/1/2009 10:14

Estimativa
Analistas prevêem o melhor ano desde 1997 para a bolsa nacional
Depois do pior ano de sempre, o PSI-20 está, neste início de ano, a registar o melhor arranque desde 1999. Ainda só passaram três sessões, mas a valorização já é elevada, em linha com o movimento altista das restantes praças da Europa.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


Depois do pior ano de sempre, o PSI-20 está, neste início de ano, a registar o melhor arranque desde 1999. Ainda só passaram três sessões, mas a valorização já é elevada, em linha com o movimento altista das restantes praças da Europa.

A perspectiva é de que 2009 seja um ano de ganhos. E poderá mesmo ser o melhor desde 1997. Pelo menos a julgar pelas avaliações dos analistas para as cotadas, que apontam para um potencial de subida de quase 45% para o índice nacional.

O PSI-20, que terminou 2008 nos 6.341,34 pontos, deverá, caso se concretizem as previsões, superar a fasquia dos 9.000 pontos no final deste ano. Para obter esta estimativa, o Negócios recolheu a média das avaliações atribuídas às 20 cotadas do índice, sendo estas, na generalidade, para o final de 2009, ou a doze meses. Confrontou esses preços-alvo com a cotação de fecho de 2008 e ponderou o potencial pelo peso respectivo no PSI-20.


Cumps.
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Uns Bitaites do WSJ para 2009

por emanuelmfs » 6/1/2009 13:29

No, 2008 wasn't just a bad year. It was an awful year. A Johnstown Flood kind of year. The kind that wipes out proud, century-old institutions, decimates entire industries, and leaves everyone decidedly poorer and the world profoundly shaken in its wake.

Enough of that. On to 2009.

I have no crystal ball. But a sense of history, some basic economics, common sense and just a dash of congenital optimism leave me convinced that this one won't be all bad.

Oh, sure, there will be layoffs like we haven't seen since the Great Depression. And you can expect to see a proliferation of empty storefronts and a heap of broken businesses.

But why focus on the negative? Here are five good reasons why 2009 could, if you make the most of it, be good for your financial health.

1 This will be a good year to invest in stocks.

No one can tell you exactly when or where the market will bottom. But most business-cycle experts agree that the bottom will be found sometime this year, and that it probably won't be too far below where the market is today.

So a smart strategy will be to put some money in the market today, and keep doing it over the course of the year. If you're still shaken over massive losses from last year, this may be hard advice to swallow. But the biggest mistake you can make as an investor is to ride the market down, lose faith, pull out and miss the upturn.

Even in the Great Depression, the market bottomed out in 1932, with the Dow Jones Industrial Average at 41, down from a peak of 381 in 1929. By 1937, it had climbed back to a respectable 194. That didn't make investors whole. But for those who stayed in, it certainly soothed the wounds.

2 It will be a good year to invest in real estate.

This one's a bit trickier, since real-estate prices are "sticky" on the downside. Homeowners don't like to admit that the value of their pride and joy has fallen by 30%. So they'll put their house on the market at an inflated price and hope some fool will bite.

I was at a Vermont ski resort last month and noticed this oddity: Brand-new condominiums were selling at a price considerably below those of second-hand condos of roughly equal size and location. The reason? I assume it's because the resort owners have a better sense of the market's real value than the average person, still desperate to recoup a bad investment.

But here's the thing: Fixed-rate mortgages are already at historic lows, and the government is going to use every tool in its bag to get them lower over the course of the year. So if you find a piece of property you want, if the seller is willing to recognize how far the market has truly fallen, and if you have good credit -- three big ifs -- you can benefit from a once-in-a-lifetime double bonus of low prices and low interest rates.

This strategy requires some patience. Just as real-estate prices don't fall as precipitously as the stock market, they don't rise as rapidly, either. You may have to wait a decade to reap the full benefits.

3 Americans will learn to live within their means.

Around our house, the crisis is already having a salutary effect. Our teenagers suddenly seem to understand that unlimited dinners out with friends aren't a birthright, and that blue jeans don't have to carry triple-digit price tags.

Multiply that by 300 million, and you have a nation that has rediscovered that you can't spend what you don't earn. Houses are no longer ATMs, and credit cards no longer come with each day's mail.

That sudden realization, of course, is what's causing the economy to swoon. But this reckoning was inevitable, so it's best to get on with it. Let's hope these lessons last for decades.

4 President Obama will have a historic opportunity to reshape public policy.

Speaking at the Wall Street Journal's CEO conference in November, Mr. Obama's chief-of-staff-designate, Rahm Emanuel, said the words that have become his team's rallying cry for 2009: "You never want a serious crisis to go to waste. This crisis provides the opportunity for us to do things that you could not do before."

The Obama team is busily preparing a stimulus package that, when all is said and done, will total between $750 billion and $1 trillion -- far larger than any fiscal stimulus in the history of the world. And with the economy still sliding downward, it's a good bet few politicians will want to stand in the way.

That will give the new president an opportunity to do things his predecessors could only dream about. Roads will be rebuilt, schools will be refurbished, medical records will be computerized, and windmills will be constructed, all across the land.

Will some of that money be wasted? Of course. But the sums involved are so huge that there's a good chance someone, somewhere, will benefit.

5 Your (federal) taxes won't rise.


Never mind those campaign calls for higher taxes on the wealthiest Americans. Truth is, no politician is going to push for general tax increases in the midst of a severe recession.

You may wonder: How is the government going to pay for that trillion-dollar stimulus package? Or the multitrillion-dollar bailout of financial institutions, auto companies and anyone else sideswiped by the current crisis? Or the continued wars in Iraq and Afghanistan? Or the (still) rapidly rising cost of the baby boomers' retirement?

Well, that's the sweet secret of the current crisis. While the American people are learning to live within their means, the new American government has discovered an unlimited (for now) line of credit. The United States may have led the world into this crisis, but the world now seems more than willing to lend us unlimited amounts of money to lead the way out.

This, too, is unsustainable. A reckoning will come. But that's a problem for 2010 and beyond.

In the meantime, enjoy the new year!
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por Jiboia Cega » 6/1/2009 12:44

Concordo que alguns monumentos precisem de restauração e outros de recuperação e reconversão para fruição turística.

Também é verdade que há zonas do país que podem ser melhor exploradas para atrair mais visitantes, mas o processo leva tempo, tem que ser muito bem estruturada e deve ser feito com parcerias, o que na maioria dos casos não acontece.

Contudo, dizer que em Portugal o que existe é pseudo turismo não me parece correcto.

Um abraço
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por Lion_Heart » 5/1/2009 13:24

Estes são aqueles mais famosos, mas para dar outro exemplo vou falar dos nossos fortes que temos a beira-mar a sua maioria em completa ruina que podiam ser aproveitados para hoteis, restaurantes ou mesmo reconstruir e depois cobrar pela visita.


Eu explico o pseudo turismo, com excepção da Madeira onde o Alberto Jardim se apercebeu que era a unica forma de ter receitas constantes e de Lisboa , que pela sua história tem efectivamente muitos turistas e alguns de qualidade o resto é paisagem.

Isto pela simples razão do povo Português não ser um povo afavel, que cative pela sua alegria e boa disposição. Isto nota-se em especial no Norte.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por Lion_Heart » 5/1/2009 13:18

Portugal deixa morrer património
Portugal está a deixar cair os seus monumentos mais emblemáticos. Um terço do Património Mundial precisa de obras urgentes.
Alexandra Carita (texto), José Ventura (fotos)

Convento de Cristo: a limpeza da janela manuelina mais importante pode pôr em risco a manutenção da sua estrutura. O Laser seria o método mais aconselhável, mas é o mais caro Avista-se da cidade. Imponente. À medida que nos aproximamos torna-se gigantesco. Não é por acaso que o título de jóia da coroa lhe é atribuído. Mas ao percorrermos os 4800m2 de construção edificada que compõem o Convento de Cristo, em Tomar, a realidade afigura-se monstruosa. A chuva intensa marca-lhe cada fissura, cada mazela. Desde as ruínas do castelo ao hospital militar devoluto, aos claustros seguros por traves frágeis, à Janela Manuelina cujos motivos se escondem atrás dos líquenes... O que fizemos ao nosso património? A pergunta repete-se de Norte a Sul do país. E dá azo a uma outra, mais concreta, mais real e impossível de responder: quanto dinheiro será necessário para recuperar um universo histórico tão vasto?

Charola (raríssimo santuário datado da alta Idade Média), um dos "ex-libris" do Convento de Cristo, usufrui já de um programa activo de mecenato. A entrar na terceira fase de intervenção a nível das pinturas murais, viu a Cimpor sensibilizar-se com a degradação do seu deambulatório magnificamente decorado no século XVI. Mas faltam exemplos semelhantes, de Norte a Sul do país.

Na Sé de Évora onde o vento e chuva batem contra as janelas em ferro que compõem a cabeceira do edifício, sente-se essa falta de intervenção, assim como se sente e vê a olho nu na Igreja de São Francisco, de arquitectura gótico-manuelina e que integra a famosa Capela dos Ossos. As vigas de madeira que sustentam a nave da igreja, a maior nave central da Península Ibérica, estão a ruir e a abrir brechas por todo o lado.

Lixo na Sé de Lisboa, risco na Ribeira

Sé de Lisboa: no claustro, já não se reconhecem adornos, arcos ou capitéis
Também na Sé de Lisboa, entre as diversas orações que lá se fazem, algumas são em intenção da própria estrutura da igreja - para que não ceda e para que as placas de vidro não caiam em cima de ninguém. Ali só através de passadeiras de metal se consegue atravessar o claustro - imenso buraco aberto há 30 anos, a mostrar ruínas de edificações anteriores (romanas ou islâmicas, não se sabe ao certo). Ali, excrementos de pombo convivem com garrafas de plástico, sacos e lixo avulso, enquanto os turistas deambulam por entre arcos, ogivas, capitéis e inscrições com uma história mais velha do que Portugal. É triste, mas é verdade.

Na Ribeira, no Porto, o cenário não é mais animador. O perigo de derrocada não ameaça só visitantes, vive dentro da cabeça de moradores e comerciantes. Em Valença do Minho, as muralhas da fortaleza também podem cair. As de Campo Maior, Serpa e Estremoz, no Alentejo, estão por tratar. Em Santarém, o Tejo treme sem saber quando vai receber as pedras da muralha que espera por verbas para uma solução definitiva, constantemente adiada pelos problemas de engenharia. A Fortaleza da Ínsula, em Caminha, tem a erosão como maior inimiga. A Ermida de São Gião da Nazaré não tem melhor sorte. A mesma do Mosteiro de Pitões das Junias, no Gerês. No Algarve, Cacela-a-Velha já não reconhece as suas muralhas, e Tavira não sabe sequer se a vila romana de Balça terá futuro.


Castelo de Monsaraz: a ameaça é um parque de estacionamento
Ao abandono está, ainda, a Fonte do Milho, um sítio romano em pleno Douro. Mais acima, em Bragança, a Lorga de Dine, na Gruta de Vinhais, no concelho de Bragança, tem as estalactites serradas. O local foi vandalizado e nem a Direcção Regional de Cultura do Norte sabe disso. Diz que a tutela não é sua e explica que alguém tem a chave da porta que dá acesso ao sítio pré-histórico. O vandalismo toma formas diferentes em Silves, Monsaraz e, mais uma vez, Bragança. O castelo da vila algarvia viu as suas muralhas serem abertas para que uma nova porta se construísse, na vila alentejana, ao lado da fortaleza nasceu uma cratera para estacionar automóveis, e na capital de Trás-os-Montes há uma esplanada de vidro colada à velha Domus Municipalis. E os exemplos multiplicam-se.

Ministério promete medidas
O Ministério da Cultura, que tutela todo o património imóvel nacional, já avançou com uma primeira proposta: lançar o desafio às grandes empresas de obras públicas para, em forma de mecenato, oferecerem 1% de cada empreitada que lhes seja adjudicada em obras de requalificação. Castelos, igrejas, mosteiros, palácios, sítios arqueológicos, centros históricos...



Sé de Évora: as janelas da cabeceira do edifício estão a ruir
Há muito por onde escolher e trabalhos de todas as dimensões à espera de serem iniciados. A solução, importada de Espanha (cujo Estado adoptou mesmo uma taxa fixa de 2% a cada empreitada pública), surge como o único caminho. Mas a proposta do Governo não saiu até agora da gaveta e não passa de uma miragem.

Felizmente, além do já citado exemplo do mecenato da Cimpor, outros bons exemplos vão florescendo. Em Évora, a Fundação Eugénio d'Almeida toma a dianteira para requalificar o Palácio da Inquisição, o Pátio de S. Miguel, o Palácio da Condessa de Vila Alva. E associa-se à Câmara Municipal e à Direcção Regional de Cultura do Alentejo no projecto Acrópole XXI (10 milhões aprovados pelo QREN) recuperar a Torre do Salvador, a Casa de Burges...

Mas Lisboa e toda a região do Vale do Tejo, já não têm direito (por via do seu nível de vida médio) a quaisquer fundos comunitários, o que ainda agrava o problema. É nesta região que o mecenato terá de ser decisivo.

O alerta está lançado, mas a resposta cinge-se a dois artigos da Lei do Património (por regulamentar há oito anos), que entrarão em vigor em 2009: as regulamentações da actividade arqueológica e da intervenção em centros históricos com base na criação de Zonas Especiais de Protecção nas envolventes dos edifícios classificados. O Estado sabe que está em dívida, a consciência pesa-lhe e pesa-lhe mais ainda quando pensa na indústria do turismo.

Noticia Expresso.
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Re: Balanço 2008 e bitaites para 2009

por Jiboia Cega » 5/1/2009 4:51

Lion_Heart Escreveu:Deixo já aqui umas ideas:

Turismo, um bom turismo de qualidade e não o pseudo turismo que temos agora com grande parte dos nossos monumentos em ruinas.


É só na grande parte dos monumentos sm ruínas que te baseias para dizeres que Portugal tem um pseudo turismo?
Já agora que monumentos são esses e qual a sua possível utilização para fins turísticos?

Abraço
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por LOAMIL » 5/1/2009 1:54

Lion_Heart.

Só não concordo com a tua afirmação...
Ao contrário da maioria das pessoas vou dizer que o ano de 2008 foi um excelente ano para quem especula nas bolsas


Depois de tudo o que aconteceu, dizer que foi um bom ano de 2008?

Se o foi para ti parabéns!

Um abraço
ml
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por sunseeker » 5/1/2009 1:32

:lol:

Olá

Concordo com tua análise!

Um abraço
Era bom termos barcos movidos a energias limpas, para quando? Claro para os que não são à vela...
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Balanço 2008 e bitaites para 2009

por Lion_Heart » 5/1/2009 1:26

Antes de mais Bom Ano, já estava para escrever este post no final de 2008 mas não tive oportunidade para tal.

Ao contrário da maioria das pessoas vou dizer que o ano de 2008 foi um excelente ano para quem especula nas bolsas ( a maioria de todos nós). Pois como mais que uma vez referi e nos meus inumeros posts estava espelhado que os mercados só podiam ter um caminho , o das quedas.
E desta vez só não acreditou quem foi teimoso.
Estava visto que o famoso subprime não ia ficar por ali e não ficou mesmo, a questão agora é, será que já acabou? Para mim ainda está a meio. Devemos ter vários Madoff por ai e muitas mais falências.

Vou considerar 2008 o ano da bolha no petroleo e o ano da pseudo inflação.

O petroleo foi até a lua e depois desceu aos infernos , o mesmo quase acontecia com as taxas de juro na zona euro e em inglaterra, com a desculpa da inflação.
A coisa normalizou mas o mal estava e esta feito.
Deixou as pessoas descapitalizadas e sem capacidade de pagar os seus compromissos.

Qual foi a solução dada pelos Governos do Mundo inteiro (ou quase) para resolver esta crise? Inundar o mercado com dinheiro , dinheiro a rodos .
Mas a quem "deram" esse dinheiro? Precisamente a quem criou a crise , os bancos ! E o que fez a banca? Ficou com o dinheiro e não o distribuiu como pretendiam ( assim diziam ) os Governos. E depois já tivemos os bailouts as empresas auto,as seguradoras, as quimonda , enfim.

A banca ,foi o pior de 2008 dem qualquer sombra de duvida. Com a sua ganância e sede de enriquecer a qualquer custo criou produtos e subprodutos ( hoje chamados produtos toxicos) que como tudo o que se baseia em nada ia dar para o torto.

A meu ver o que esta a acontecer nas bolsas mundiais não é mais nem menos o ajustar á realidade aos valores reais das empresas e das economias, o resto como por ex: fundos do que hoje se chama produtos tóxicos vão a falência.

Esta primeira fase pode estar a acabar , mas agora vem a segunda e decisiva, a fase em que a economia real vai sentir na pele a escassez de liquidez e as falências em massas que já começam a aparecer mas ainda em quantidade muito pequenas.

Agora sim, quero ver o que vai acontecer.

Mas estou mais descansado (ou talvez não ) pelo discurso do Sr. Sócrates pois para meu espanto até fiquei a saber que vou pagar menos pelo meu empréstimo habitação graças a ele. Este sim deveria estar no lugar do Obama , com ele a crise já era.

Já aqui deixei mais que um post sobre o assunto e volto ao mesmo, está na altura de Portugal que é um País pequeno e portanto é muito facil se reunir, pensar e elaborar um plano estratégico para o País.
Não nos adianta tentar competir com os grandes da Europa em bens e serviços básicos pois eles terão sempre vantagem. E também não nos adianta apostar na mão de obra baixa pois seremos cada vez mais pobres.
Precisamos de saber no que somos diferentes , o que temos que os outros não tem.

Deixo já aqui umas ideas:

Turismo, um bom turismo de qualidade e não o pseudo turismo que temos agora com grande parte dos nossos monumentos em ruinas.

Pescas , é incrivel os nossos vizinhos terem uma frota giantesca e nós ao lado deles termos uma frota para brincar.

Agricultura, temos dos melhores produtos agriculas e com maior qualidade. será assim tão dificil vender no exterior?

Um Bom Ano para todos !!!
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