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Pia: Julgamento do processo de pedofilia entra no ano cinco sem fim à vista
04 de Janeiro de 2009, 11:30
Lisboa, 04 Jan (Lusa) - Processo de pedofilia da Casa Pia ano quinto, poderia ser a forma da juíza-presidente Ana Peres iniciar segunda-feira a audiência 418 do julgamento iniciado em Novembro de 2004 e que se desconhece ainda quando vai terminar.
Interrompido na quadra natalícia e Ano Novo, o recomeço servirá para o advogado do ex-provedor adjunto da instituição Manuel Abrantes concluir as suas alegações finais, que já disse terem como "único objectivo" a absolvição do seu cliente, que está acusado de 51 crimes e a quem o Ministério Público deu como provados 16, 15 deles por abuso sexual de alunos casapianos.
Ao contrário, o procurador João Aibéo já pediu a condenação de Abrantes e dos outros seis arguidos a penas de prisão efectiva, dando como provados crimes de abuso sexual a todos eles e de fomento de prostituição a Gertrudes Nunes, proprietária de uma casa em Elvas onde terão sido violadas crianças da Casa Pia de Lisboa.
Depois de Paulo Sá e Cunha alegar, segue-se na terça-feira o defensor do diplomata Jorge Ritto e nos dias seguintes será a vez de fazerem as alegações os advogados dos restantes quatro arguidos: o apresentador de televisão Carlos Cruz, o médico Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marçal e Gertrudes Nunes.
Desconhece-se ainda quando poderá ser lido o acórdão do tribunal colectivo que irá decidir se os réus serão condenados ou absolvidos, tanto mais que há uma série de requerimentos a aguardar decisão da juíza-presidente que poderão continuar a prolongar o processo no tempo.
O processo de pedofilia da Casa Pia começou em Novembro de 2002, quando rebentou o escândalo que levaria à primeira detenção: Carlos Silvino, ex-motorista da instituição de ensino estatal, que chegaria a tribunal como principal arguido, acusado de mais de 600 crimes de natureza sexual contra alunos casapianos.
Apesar do Ministério Público ter dado como provados em julgamento mais de 160 crimes, o seu advogado, José Maria Martins, pediu pena suspensa para o seu cliente quando fez as suas alegações finais em Dezembro.
Já o advogado que alegou em representação da Casa Pia e das alegadas vítimas, além da prisão pediu também a condenação dos arguidos ao pagamento de indemnizações aos jovens que terão sido molestados.
O julgamento já ganhou o título do mais longo da história da Justiça portuguesa: já leva mais de 1.600 horas de audiências (o equivalente a 66 dias ininterruptos), nas quais foram ouvidas 990 testemunhas.
Quando cumpriu quatro anos de julgamento, a 21 de Novembro passado, o processo principal reunia 261 volumes com mais de 62 mil páginas, além de outros 570 volumes de apensos.
AMN.
Lusa/fim
04 de Janeiro de 2009, 11:30
Lisboa, 04 Jan (Lusa) - Processo de pedofilia da Casa Pia ano quinto, poderia ser a forma da juíza-presidente Ana Peres iniciar segunda-feira a audiência 418 do julgamento iniciado em Novembro de 2004 e que se desconhece ainda quando vai terminar.
Interrompido na quadra natalícia e Ano Novo, o recomeço servirá para o advogado do ex-provedor adjunto da instituição Manuel Abrantes concluir as suas alegações finais, que já disse terem como "único objectivo" a absolvição do seu cliente, que está acusado de 51 crimes e a quem o Ministério Público deu como provados 16, 15 deles por abuso sexual de alunos casapianos.
Ao contrário, o procurador João Aibéo já pediu a condenação de Abrantes e dos outros seis arguidos a penas de prisão efectiva, dando como provados crimes de abuso sexual a todos eles e de fomento de prostituição a Gertrudes Nunes, proprietária de uma casa em Elvas onde terão sido violadas crianças da Casa Pia de Lisboa.
Depois de Paulo Sá e Cunha alegar, segue-se na terça-feira o defensor do diplomata Jorge Ritto e nos dias seguintes será a vez de fazerem as alegações os advogados dos restantes quatro arguidos: o apresentador de televisão Carlos Cruz, o médico Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marçal e Gertrudes Nunes.
Desconhece-se ainda quando poderá ser lido o acórdão do tribunal colectivo que irá decidir se os réus serão condenados ou absolvidos, tanto mais que há uma série de requerimentos a aguardar decisão da juíza-presidente que poderão continuar a prolongar o processo no tempo.
O processo de pedofilia da Casa Pia começou em Novembro de 2002, quando rebentou o escândalo que levaria à primeira detenção: Carlos Silvino, ex-motorista da instituição de ensino estatal, que chegaria a tribunal como principal arguido, acusado de mais de 600 crimes de natureza sexual contra alunos casapianos.
Apesar do Ministério Público ter dado como provados em julgamento mais de 160 crimes, o seu advogado, José Maria Martins, pediu pena suspensa para o seu cliente quando fez as suas alegações finais em Dezembro.
Já o advogado que alegou em representação da Casa Pia e das alegadas vítimas, além da prisão pediu também a condenação dos arguidos ao pagamento de indemnizações aos jovens que terão sido molestados.
O julgamento já ganhou o título do mais longo da história da Justiça portuguesa: já leva mais de 1.600 horas de audiências (o equivalente a 66 dias ininterruptos), nas quais foram ouvidas 990 testemunhas.
Quando cumpriu quatro anos de julgamento, a 21 de Novembro passado, o processo principal reunia 261 volumes com mais de 62 mil páginas, além de outros 570 volumes de apensos.
AMN.
Lusa/fim
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Re: Olá Tito
mcarvalho Escreveu:Eles andem aí... lá isso andem
abraço para ti
mcarvalho
Caro mcarvalho
Isso é uma grande verdade... Eles andem aí...
A Gebbalis vem trazer coisas que dantes não aconteciam.
Hoje no CM vem na página 4 uma foto da Teresa Almeida. Devo dizer-te caro mcarvalho eu não acredito que a boquinha da Teresa Almeida seja corrupta, porque o deveria ser?...Observa com atenção...
Abraço
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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CP
Na metodologia de contratação de Recursos Humanos no estado e EP's em geral, poderia servir de exemplo a utilizada no Grupo Sonae (um exemplo de sucesso e exigência em Recursos Humanos) e onde foram formados administradores de sucesso da própria SONAE e de outras empresas que criaram postos de trabalho e geração de valor.

Era bom termos barcos movidos a energias limpas, para quando? Claro para os que não são à vela...
Boas mcarvalho
Este SOL é mais um entre outros que devemos colocar reticências sobre a veracidade de algumas capas.
Ainda a semana passada dizia que Cavaco Silva não ia aprovar o OE ou faria fortes criticas aprovando-o. Foi mais um tiro na água
Já me vou habituando aos tiros na água que este semanário vai dando.
Votos que desta vez seja um tiro no barco, mas fico sempre desconfiado do mesmo modo quando leio o jornal O Crime
abraço mc
Este SOL é mais um entre outros que devemos colocar reticências sobre a veracidade de algumas capas.
Ainda a semana passada dizia que Cavaco Silva não ia aprovar o OE ou faria fortes criticas aprovando-o. Foi mais um tiro na água
Já me vou habituando aos tiros na água que este semanário vai dando.
Votos que desta vez seja um tiro no barco, mas fico sempre desconfiado do mesmo modo quando leio o jornal O Crime

abraço mc
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Transportes: CP garante ter elementos para rebater acusações de ilegalidades
03 de Janeiro de 2009, 15:46
Lisboa, 03 Jan (lusa) - O presidente dos Comboios de Portugal (CP) recusou hoje as acusações de actos ilegais de gestão feitas por quadros técnicos da empresa e assegura que tem elementos para rebater, ponto por ponto, cada uma das denúncias.
O semanário Sol noticiou hoje que a Inspecção-Geral de Obras Públicas está a investigar a CP na sequência de uma denúncia apresentada por funcionários da empresa que, numa carta anónima, relatam "um conjunto de situações graves e de actos ilegais de gestão".
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do conselho de gerência da CP, Cardoso dos Reis, disse "rejeitar liminarmente todas aqueles acusações falsas, insidiosas e maldosas", classificando-as de "mentiras e distorções da realidade".
Cardoso dos Reis assegurou, por outro lado, estar "descansado quanto à investigação" aberta pela Inspecção-Geral e ter todos os elementos necessários para rebater, ponto por ponto, cada uma das acusações.
"Sobre essa questão não tenha dúvidas. Temos elementos para responder, uma a uma, às acusações e, se houver alguma fragilidade, que eu não conheço, obviamente que será necessariamente corrigida", disse.
"A CP é uma empresa pública, transparente, que não esconde nem pode esconder as suas práticas. É objecto de auditorias de várias entidades, normalíssimas (...), para verificar se os procedimentos que temos internamente são os mais adequados", afirmou noutro passo, acrescentando que a empresa existe há décadas e "está sempre a tentar melhorar os procedimentos".
Sobre uma das acusações feita pelos denunciantes - de que o presidente do conselho de gerência pretende assinar um contrato com a Siemens em moldes contrários aos interesses da CP e ignorando pareceres internos que o desaconselhavam - Cardoso dos Reis nega qualquer intenção ou procedimento irregular e sublinha que não toma decisões sozinho.
"Não há nenhum contrato assinado com a Siemens. Há um contrato em discussão e se for bom para a empresa vai ser assinado", disse.
"Numa empresa, as decisões são baseadas em informações por parte dos serviços financeiros, jurídicos (...). Depois, são encaminhadas para o conselho de gerência, que as analisa, aprova ou rejeita, e assina posteriormente contratos. Não são actos isolados, o conselho de gerência da CP tem cinco pessoas e as decisões são sempre tomadas por unanimidade", salientou.
Cardoso dos Reis lamentou por outro lado que se esteja a "dar credibilidade a textos anónimos", feitos por "pessoas que nem se sabe quem são, nem mesmo se são da CP", e sublinhou que "toda a gente conhece" o seu "comportamento impoluto", referindo a propósito que a empresa, "uma referência em termos de governação", recebeu em 2008 o 1º prémio de boas práticas do sector empresarial do Estado.
Questionado sobre se tinha conhecimento da denúncia, o responsável afirmou saber "há três dias" da existência de "um e-mail anónimo", enviado de "um endereço daqueles que se criam para este tipo de coisas", com "um conjunto de acusações", e que soube hoje pelos meios de comunicação social que vai ser aberto um inquérito.
A Lusa contactou também o Ministério das Obras Públicas, para um comentário, mas o pedido foi rejeitado com o argumento de que não vão ser feitas quaisquer declarações por estar a decorrer o inquérito.
MDR.http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/179 ... f90a9.html
03 de Janeiro de 2009, 15:46
Lisboa, 03 Jan (lusa) - O presidente dos Comboios de Portugal (CP) recusou hoje as acusações de actos ilegais de gestão feitas por quadros técnicos da empresa e assegura que tem elementos para rebater, ponto por ponto, cada uma das denúncias.
O semanário Sol noticiou hoje que a Inspecção-Geral de Obras Públicas está a investigar a CP na sequência de uma denúncia apresentada por funcionários da empresa que, numa carta anónima, relatam "um conjunto de situações graves e de actos ilegais de gestão".
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do conselho de gerência da CP, Cardoso dos Reis, disse "rejeitar liminarmente todas aqueles acusações falsas, insidiosas e maldosas", classificando-as de "mentiras e distorções da realidade".
Cardoso dos Reis assegurou, por outro lado, estar "descansado quanto à investigação" aberta pela Inspecção-Geral e ter todos os elementos necessários para rebater, ponto por ponto, cada uma das acusações.
"Sobre essa questão não tenha dúvidas. Temos elementos para responder, uma a uma, às acusações e, se houver alguma fragilidade, que eu não conheço, obviamente que será necessariamente corrigida", disse.
"A CP é uma empresa pública, transparente, que não esconde nem pode esconder as suas práticas. É objecto de auditorias de várias entidades, normalíssimas (...), para verificar se os procedimentos que temos internamente são os mais adequados", afirmou noutro passo, acrescentando que a empresa existe há décadas e "está sempre a tentar melhorar os procedimentos".
Sobre uma das acusações feita pelos denunciantes - de que o presidente do conselho de gerência pretende assinar um contrato com a Siemens em moldes contrários aos interesses da CP e ignorando pareceres internos que o desaconselhavam - Cardoso dos Reis nega qualquer intenção ou procedimento irregular e sublinha que não toma decisões sozinho.
"Não há nenhum contrato assinado com a Siemens. Há um contrato em discussão e se for bom para a empresa vai ser assinado", disse.
"Numa empresa, as decisões são baseadas em informações por parte dos serviços financeiros, jurídicos (...). Depois, são encaminhadas para o conselho de gerência, que as analisa, aprova ou rejeita, e assina posteriormente contratos. Não são actos isolados, o conselho de gerência da CP tem cinco pessoas e as decisões são sempre tomadas por unanimidade", salientou.
Cardoso dos Reis lamentou por outro lado que se esteja a "dar credibilidade a textos anónimos", feitos por "pessoas que nem se sabe quem são, nem mesmo se são da CP", e sublinhou que "toda a gente conhece" o seu "comportamento impoluto", referindo a propósito que a empresa, "uma referência em termos de governação", recebeu em 2008 o 1º prémio de boas práticas do sector empresarial do Estado.
Questionado sobre se tinha conhecimento da denúncia, o responsável afirmou saber "há três dias" da existência de "um e-mail anónimo", enviado de "um endereço daqueles que se criam para este tipo de coisas", com "um conjunto de acusações", e que soube hoje pelos meios de comunicação social que vai ser aberto um inquérito.
A Lusa contactou também o Ministério das Obras Públicas, para um comentário, mas o pedido foi rejeitado com o argumento de que não vão ser feitas quaisquer declarações por estar a decorrer o inquérito.
MDR.http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/179 ... f90a9.html
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off tópic- CP -estrutura contornos de associação criminosa
Investigação
Mário Lino abre inquérito à administração da CP
Por Paulo Vila
O ministro das Obras Públicas mandou investigar uma denúncia de um grupo de funcionários que refere a existência na CP de uma «estrutura que assume contornos de associação criminosa». A administração da empresa também reuniu de urgência para analisar o assunto
in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... =community
interessante um dos comentários:
"isto já não é um país é um covil"
abraço
mcarvalho
"
Mário Lino abre inquérito à administração da CP
Por Paulo Vila
O ministro das Obras Públicas mandou investigar uma denúncia de um grupo de funcionários que refere a existência na CP de uma «estrutura que assume contornos de associação criminosa». A administração da empresa também reuniu de urgência para analisar o assunto
in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... =community
interessante um dos comentários:
"isto já não é um país é um covil"
abraço
mcarvalho
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