Europa...
Euribor em queda há 50 sessões baixa 225 pontos desde recorde
As taxas Euribor completaram hoje a 50ª sessão consecutiva de perdas aproximando-se cada vez mais da taxa de referência do BCE. O indexante a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portuyal, já desceu 225 pontos base desde o recorde atingido a 9 de Outubro.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As taxas Euribor completaram hoje a 50ª sessão consecutiva de perdas aproximando-se cada vez mais da taxa de referência do BCE. O indexante a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portuyal, já desceu 225 pontos base desde o recorde atingido a 9 de Outubro.
A Euribor seis meses desceu hoje 4,1 pontos base para 3,202%, o que representa uma descida de 2,25 pontos percentuais, ou 225 pontos base, face ao recorde fixado a 9 de Outubro nos 5,448%.
A Euribor três meses recuou hoje 3 pontos base para 3,125%, o que representa o valor mais baixo desde 21 de Julho de 2006.
A descida destes indexantes de crédito à habitação deve-se sobretudo à queda das taxas de juro do BCE, que no espaço de dois meses reduziu os juros em 1,75 pontos percentuais, ou 175 pontos base, para os actuais 2,5%.
Apesar da queda das taxas Euribor, estes indexantes estão ainda com um diferencial face à taxa do BCE superior à média histórica, pelo que as expectativas apontam para que as Euribor continuem em queda.
Também porque o BCE não deverá ficar por aqui na descida das taxas de juro, uma vez que o mercado antecipa mais reduções no preço do dinheiro em 2009.
As taxas Euribor completaram hoje a 50ª sessão consecutiva de perdas aproximando-se cada vez mais da taxa de referência do BCE. O indexante a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portuyal, já desceu 225 pontos base desde o recorde atingido a 9 de Outubro.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As taxas Euribor completaram hoje a 50ª sessão consecutiva de perdas aproximando-se cada vez mais da taxa de referência do BCE. O indexante a seis meses, o mais utilizado no crédito à habitação em Portuyal, já desceu 225 pontos base desde o recorde atingido a 9 de Outubro.
A Euribor seis meses desceu hoje 4,1 pontos base para 3,202%, o que representa uma descida de 2,25 pontos percentuais, ou 225 pontos base, face ao recorde fixado a 9 de Outubro nos 5,448%.
A Euribor três meses recuou hoje 3 pontos base para 3,125%, o que representa o valor mais baixo desde 21 de Julho de 2006.
A descida destes indexantes de crédito à habitação deve-se sobretudo à queda das taxas de juro do BCE, que no espaço de dois meses reduziu os juros em 1,75 pontos percentuais, ou 175 pontos base, para os actuais 2,5%.
Apesar da queda das taxas Euribor, estes indexantes estão ainda com um diferencial face à taxa do BCE superior à média histórica, pelo que as expectativas apontam para que as Euribor continuem em queda.
Também porque o BCE não deverá ficar por aqui na descida das taxas de juro, uma vez que o mercado antecipa mais reduções no preço do dinheiro em 2009.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
A bolsa nacional inverteu a tendência positiva com que iniciou a sessão penalizada pela desvalorização de quase 6% da Galp Energia. A evitar uma maior queda do mercado português segue o BPI que valoriza mais de 10%. O PSI-20 perdia 0,29% contrariando a tendência dos congéneres europeus.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A bolsa nacional inverteu a tendência positiva com que iniciou a sessão penalizada pela desvalorização de quase 6% da Galp Energia. A evitar uma maior queda do mercado português segue o BPI que valoriza mais de 10%. O PSI-20 perdia 0,29% contrariando a tendência dos congéneres europeus.
O principal índice português negociava nos 6.226,81 pontos com 10 títulos em alta, nove a desvalorizar e um inalterado. Na Europa as principais praças valorizam a beneficiar das expectativas de que o presidente-eleito dos EUA, Barack Obama, aprove um plano de estímulos económicos no valor de 850 mil milhões de dólares (601,25 mil milhões de euros).
Por cá, o mercado está a ser penalizado pela queda acentuada da Galp Energia que recua 5,96% para os 7,26 euros, eliminando os ganhos registados nas duas últimas sessões que ascendiam aos 4,91%.
A petrolífera está a contrariar a tendência do restante sector que avança mais de 1% e está a contribuir para uma queda menos acentuada do PSI-20. O destaque vai para os títulos da REN que avançam mais de 3% para os 2,68 euros. Já a EDP valoriza 1,10% para os 2,578 euros e a EDP Renováveis ganha 1,01% para os 5 euros.
No entanto, o BPI é a principal cotada a evitar uma queda mais acentuada da bolsa portuguesa. O banco presidido por Fernando Ulrich avança 10,06% para os 1,554 euros depois de ontem a Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, ter comprado a posição de 9,69% que o BCP detinha no BPI a um preço acima do mercado.
No restante sector da banca o BCP valoriza 0,25% para os 0,806 euros enquanto o BES recua 0,81% para os 6,15 euros.
Em queda segue a Portugal Telecom que desvaloriza também 0,81% para os 6,229 euros depois de ontem ter perdido mais de 2%. Entre o sector das telecomunicações apenas a Sonaecom contraria a PT ao avançar 0,51% para os 0,994 euros. A Zon Multimédia recua 1,17% para os 3,637 euros.
A Brisa também está entre os títulos que mais penalizam ao perder 1,29% para os 5,36 euros.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A bolsa nacional inverteu a tendência positiva com que iniciou a sessão penalizada pela desvalorização de quase 6% da Galp Energia. A evitar uma maior queda do mercado português segue o BPI que valoriza mais de 10%. O PSI-20 perdia 0,29% contrariando a tendência dos congéneres europeus.
O principal índice português negociava nos 6.226,81 pontos com 10 títulos em alta, nove a desvalorizar e um inalterado. Na Europa as principais praças valorizam a beneficiar das expectativas de que o presidente-eleito dos EUA, Barack Obama, aprove um plano de estímulos económicos no valor de 850 mil milhões de dólares (601,25 mil milhões de euros).
Por cá, o mercado está a ser penalizado pela queda acentuada da Galp Energia que recua 5,96% para os 7,26 euros, eliminando os ganhos registados nas duas últimas sessões que ascendiam aos 4,91%.
A petrolífera está a contrariar a tendência do restante sector que avança mais de 1% e está a contribuir para uma queda menos acentuada do PSI-20. O destaque vai para os títulos da REN que avançam mais de 3% para os 2,68 euros. Já a EDP valoriza 1,10% para os 2,578 euros e a EDP Renováveis ganha 1,01% para os 5 euros.
No entanto, o BPI é a principal cotada a evitar uma queda mais acentuada da bolsa portuguesa. O banco presidido por Fernando Ulrich avança 10,06% para os 1,554 euros depois de ontem a Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, ter comprado a posição de 9,69% que o BCP detinha no BPI a um preço acima do mercado.
No restante sector da banca o BCP valoriza 0,25% para os 0,806 euros enquanto o BES recua 0,81% para os 6,15 euros.
Em queda segue a Portugal Telecom que desvaloriza também 0,81% para os 6,229 euros depois de ontem ter perdido mais de 2%. Entre o sector das telecomunicações apenas a Sonaecom contraria a PT ao avançar 0,51% para os 0,994 euros. A Zon Multimédia recua 1,17% para os 3,637 euros.
A Brisa também está entre os títulos que mais penalizam ao perder 1,29% para os 5,36 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Confiança dos empresários alemães cai para mínimos históricos
As expectativas dos empresários alemães quanto à evolução da economia nunca estiveram tão baixas, revela o índice de clima de negócios do instituto Ifo, hoje divulgado.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
As expectativas dos empresários alemães quanto à evolução da economia nunca estiveram tão baixas, revela o índice de clima de negócios do instituto Ifo, hoje divulgado.
O índice, que começou a ser calculado em 1991, caiu de 85,8 pontos em Novembro para apenas 82,6 em Dezembro, ficando abaixo dos 84 pontos esperados pela média dos 39 economistas consultados pela agência Bloomberg.
Este mínimo histórico ocorre dias depois de o Ifo ter revisto em forte baixa a sua previsão para a evolução da economia alemã para o próximo ano. Nos mais recentes cálculos do instituto, a maior economia europeia recuará 2,2% em 2009, na que promete ser a mais profunda recessão desde que a República Federal alemã foi criada, em 1949.
As expectativas dos empresários alemães quanto à evolução da economia nunca estiveram tão baixas, revela o índice de clima de negócios do instituto Ifo, hoje divulgado.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
As expectativas dos empresários alemães quanto à evolução da economia nunca estiveram tão baixas, revela o índice de clima de negócios do instituto Ifo, hoje divulgado.
O índice, que começou a ser calculado em 1991, caiu de 85,8 pontos em Novembro para apenas 82,6 em Dezembro, ficando abaixo dos 84 pontos esperados pela média dos 39 economistas consultados pela agência Bloomberg.
Este mínimo histórico ocorre dias depois de o Ifo ter revisto em forte baixa a sua previsão para a evolução da economia alemã para o próximo ano. Nos mais recentes cálculos do instituto, a maior economia europeia recuará 2,2% em 2009, na que promete ser a mais profunda recessão desde que a República Federal alemã foi criada, em 1949.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise: Fabricante francesa de componentes automóveis Valeo vai despedir cinco mil trabalhadores
Paris, 17 Dez (Lusa) - A fabricante de componentes automóveis francesa Valeo, anunciou hoje que vai eliminar cinco mil postos de trabalho em filiais de todo o mundo, sendo que 3.400 serão realizados na Europa, dos quais 1.600 em França.
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Em comunicado, o grupo explicou que a decisão surge na sequência de um plano de reestruturação dos seus efectivos para fazer face à grave crise que o sector automóvel atravessa actualmente.
O comité europeu do grupo, que emprega actualmente cerca de 54 mil pessoas em todo o mundo, irá reunir-se novamente a 08 de Janeiro, onde irá anunciar os detalhes deste plano aos responsáveis das diversas filiais.
NM.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-12-17 21:35:01
Paris, 17 Dez (Lusa) - A fabricante de componentes automóveis francesa Valeo, anunciou hoje que vai eliminar cinco mil postos de trabalho em filiais de todo o mundo, sendo que 3.400 serão realizados na Europa, dos quais 1.600 em França.
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Em comunicado, o grupo explicou que a decisão surge na sequência de um plano de reestruturação dos seus efectivos para fazer face à grave crise que o sector automóvel atravessa actualmente.
O comité europeu do grupo, que emprega actualmente cerca de 54 mil pessoas em todo o mundo, irá reunir-se novamente a 08 de Janeiro, onde irá anunciar os detalhes deste plano aos responsáveis das diversas filiais.
NM.
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2008-12-17 21:35:01
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise: 807 lojas do grupo britânico Woolworths fecham definitivamente em Janeiro
Londres, 17 Dez (Lusa) - A totalidade das lojas do grupo britânico Woolworths serão encerradas definitivamente a partir de 05 de Janeiro, enviando para o desemprego cerca de 27 mil trabalhadores, após terem falhado os esforços para encontrar um comprador.
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O anúncio foi realizado hoje pelos administradores da empresa Deloitte, responsável pela recuperação da cadeia britânica de lojas, que confirmaram o encerramento definitivo de todas as lojas.
Vários grupos manifestaram intenção de comprar cerca de 300 lojas do grupo mas a falta de comprador para as restantes 500 inviabilizaram o negócio e obrigaram os administradores a fechar a cadeia.
O grupo Woolworths possui actualmente 807 lojas.
Este encerramento vai afectar 22 mil empregados permanentes e cinco mil trabalhadores precários, que trabalhavam nestas lojas.
A decisão poderá elevar o número de desempregados no Reino Unido para os dois milhões ainda antes do natal, após ter completado 1,86 milhões, ou seis por cento, em Outubro.
As lojas da Woolworths são muito populares no Reino Unido, com a primeira loja a abrir em Liverpool em 1909, vendendo uma grande variedade de produtos, desde brinquedos a acessórios para a cozinha.
O grupo viu a sua quota de mercado a entrar em forte declínio nos últimos anos, até ser colocada sob administração judicial em Novembro, devido à quantidade de dívidas que contraiu.
NM.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-12-17 20:40:07
Londres, 17 Dez (Lusa) - A totalidade das lojas do grupo britânico Woolworths serão encerradas definitivamente a partir de 05 de Janeiro, enviando para o desemprego cerca de 27 mil trabalhadores, após terem falhado os esforços para encontrar um comprador.
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Vários grupos manifestaram intenção de comprar cerca de 300 lojas do grupo mas a falta de comprador para as restantes 500 inviabilizaram o negócio e obrigaram os administradores a fechar a cadeia.
O grupo Woolworths possui actualmente 807 lojas.
Este encerramento vai afectar 22 mil empregados permanentes e cinco mil trabalhadores precários, que trabalhavam nestas lojas.
A decisão poderá elevar o número de desempregados no Reino Unido para os dois milhões ainda antes do natal, após ter completado 1,86 milhões, ou seis por cento, em Outubro.
As lojas da Woolworths são muito populares no Reino Unido, com a primeira loja a abrir em Liverpool em 1909, vendendo uma grande variedade de produtos, desde brinquedos a acessórios para a cozinha.
O grupo viu a sua quota de mercado a entrar em forte declínio nos últimos anos, até ser colocada sob administração judicial em Novembro, devido à quantidade de dívidas que contraiu.
NM.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-12-17 20:40:07
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Fusão da Peugeot-Citroën com Fiat em cima da mesa
Automóvel. Crise no sector leva ao diálogo entre França e Itália
Analistas admitem que a união dos dois grupos faz sentido
Os governos francês e italiano estão estudar uma eventual união entre os construtores do sector automóvel Peugeot--Citroën e Fiat, revelou ontem o jornal Milano Finanza, citado pela Reuters. Esta informação aparece apenas dias depois de o executivo chefe da Fiat, Sergio Marchionne, ter afirmado que a empresa italiana necessita de encontrar um parceiro para sobreviver à crise que a indústria automobilística enfrenta.
O primeiro-ministro ita-liano, Silvio Berlusconi, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, trabalham sobre a questão da possível fusão, garante o jornal Milano Finanza, citando fontes próximas do Gabinete de Berlusconi. O assunto coincide com o facto de o Executivo de Berlusconi estar a equacionar uma possível ajuda para o sector automóvel. Segundo o mesmo jornal, a fusão com a Peugeot poderá ser discutida quando John Elkann, director da holding IFI, entidade que controla a Fiat, se encontrar com Berlusconi na quarta-feira.
Um porta-voz do Gabinete de Berlusconi já disse que não há comentários oficiais sobre a notícia revelada ontem. Também o porta-voz da Fiat se recusou a fazer comentários sobre o tema.
Analistas contactados entretanto pela Reuters, consideram que uma fusão Peugeot-Fiat faria sentido comercial, já que ambas as empresas têm posições fortes no mercado de carros pequenos, além de também terem joint-ventures no mercado de veículos comerciais e minivans.
As empresas combinadas fabricaram 6,2 milhões de carros no ano passado, quase o mesmo que a alemã Volkswagen e a francesa Renault-Nissan.
A fusão faria da Fiat-Peugeot-Citroën o quarto maior fabricante do sector automóvel a nível mundial, depois da Toyota, General Motors e Ford-Mazda, dividindo a posição com a Renault-Nissan e a Volkswagen.
A Peugeot tem afirmado publicamente que não está à procura de parceiros, mas os seus gestores admitem que desejam discutir aprofundamentos nas relações já existentes.
Marchionne, da Fiat, afirmou, por seu lado, em entrevista para a Automotive News, publicada na passada segunda-feira, que espera que a indústria automóvel se consolide nos próximos dois anos, deixando seis empresas a competir no mercado a nível mundial.
Automóvel. Crise no sector leva ao diálogo entre França e Itália
Analistas admitem que a união dos dois grupos faz sentido
Os governos francês e italiano estão estudar uma eventual união entre os construtores do sector automóvel Peugeot--Citroën e Fiat, revelou ontem o jornal Milano Finanza, citado pela Reuters. Esta informação aparece apenas dias depois de o executivo chefe da Fiat, Sergio Marchionne, ter afirmado que a empresa italiana necessita de encontrar um parceiro para sobreviver à crise que a indústria automobilística enfrenta.
O primeiro-ministro ita-liano, Silvio Berlusconi, e o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, trabalham sobre a questão da possível fusão, garante o jornal Milano Finanza, citando fontes próximas do Gabinete de Berlusconi. O assunto coincide com o facto de o Executivo de Berlusconi estar a equacionar uma possível ajuda para o sector automóvel. Segundo o mesmo jornal, a fusão com a Peugeot poderá ser discutida quando John Elkann, director da holding IFI, entidade que controla a Fiat, se encontrar com Berlusconi na quarta-feira.
Um porta-voz do Gabinete de Berlusconi já disse que não há comentários oficiais sobre a notícia revelada ontem. Também o porta-voz da Fiat se recusou a fazer comentários sobre o tema.
Analistas contactados entretanto pela Reuters, consideram que uma fusão Peugeot-Fiat faria sentido comercial, já que ambas as empresas têm posições fortes no mercado de carros pequenos, além de também terem joint-ventures no mercado de veículos comerciais e minivans.
As empresas combinadas fabricaram 6,2 milhões de carros no ano passado, quase o mesmo que a alemã Volkswagen e a francesa Renault-Nissan.
A fusão faria da Fiat-Peugeot-Citroën o quarto maior fabricante do sector automóvel a nível mundial, depois da Toyota, General Motors e Ford-Mazda, dividindo a posição com a Renault-Nissan e a Volkswagen.
A Peugeot tem afirmado publicamente que não está à procura de parceiros, mas os seus gestores admitem que desejam discutir aprofundamentos nas relações já existentes.
Marchionne, da Fiat, afirmou, por seu lado, em entrevista para a Automotive News, publicada na passada segunda-feira, que espera que a indústria automóvel se consolide nos próximos dois anos, deixando seis empresas a competir no mercado a nível mundial.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Euro a caminho do maior ganho semanal de sempre
A moeda única da Zona Euro está a caminho do maior ganho semanal de sempre com os investidores a temerem um acentuar da deterioração económica dos EUA, o que está a beneficiar a moeda única.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro está a caminho do maior ganho semanal de sempre com os investidores a temerem um acentuar da deterioração económica dos EUA, o que está a beneficiar a moeda única.
Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro segue pouco alterado, embora com uma ganho de 0,01% para os 1,3354 dólares. No entanto o euro está a registar um ganho semanal de 5% desde o início da semana, o que corresponde à actual maior valorização de sempre.
Caso a moeda única encerre a sessão de hoje com a actual, ou superior cotação contra o dólar, supera o maior ganho de sempre que foi registado na semana que terminou a 1 de Dezembro de 2000.
Apesar da valorização conseguida esta semana, a divisa da Zona Euro continua a registar uma queda desde o início do ano, embora este diferencial tenha sido reduzido, passando a ser de 8,47%.
O euro beneficiou dos dados negativos registados na maior economia do mundo, o que o levou a valorizar. As expectativas quanto à aprovação do plano de salvamento para o sector automóvel estão entre os factores que penalizaram a divisa dos EUA.
O euro avançou também frente à libra tendo, na sessão de hoje reforçado o mínimo recorde. O euro tocou hoje nas 0,88561 libras, o que não acontecia desde que começou a negociar.
A moeda única da Zona Euro está a caminho do maior ganho semanal de sempre com os investidores a temerem um acentuar da deterioração económica dos EUA, o que está a beneficiar a moeda única.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro está a caminho do maior ganho semanal de sempre com os investidores a temerem um acentuar da deterioração económica dos EUA, o que está a beneficiar a moeda única.
Contra a moeda da maior economia do mundo, o euro segue pouco alterado, embora com uma ganho de 0,01% para os 1,3354 dólares. No entanto o euro está a registar um ganho semanal de 5% desde o início da semana, o que corresponde à actual maior valorização de sempre.
Caso a moeda única encerre a sessão de hoje com a actual, ou superior cotação contra o dólar, supera o maior ganho de sempre que foi registado na semana que terminou a 1 de Dezembro de 2000.
Apesar da valorização conseguida esta semana, a divisa da Zona Euro continua a registar uma queda desde o início do ano, embora este diferencial tenha sido reduzido, passando a ser de 8,47%.
O euro beneficiou dos dados negativos registados na maior economia do mundo, o que o levou a valorizar. As expectativas quanto à aprovação do plano de salvamento para o sector automóvel estão entre os factores que penalizaram a divisa dos EUA.
O euro avançou também frente à libra tendo, na sessão de hoje reforçado o mínimo recorde. O euro tocou hoje nas 0,88561 libras, o que não acontecia desde que começou a negociar.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Crise
Belmiro de Azevedo critica apoio aos bancos e diz que «se caíssem dois ou três em Portugal não se notava»
Belmiro de Azevedo criticou hoje os apoios dados pelo Governo ao sistema financeiro, considerando que «se caíssem dois ou três bancos em Portugal não se notava» e alertando que «um sistema financeiro sem actividade económica de nada serve»
«Para que precisamos de tantos bancos e de um sistema financeiro muito eficaz se a actividade económica não funciona?», questionou o empresário durante o seminário The World in 2050, organizado no Porto pelo Fórum Manufuture-Portugal, a que preside, e pela PricewaterhouseCoopers.
Defendendo que «em Portugal, se caíssem dois ou três bancos, como há 'overbanking', não se notava», Belmiro de Azevedo considerou que, face ao «cartel, muitas vezes escondido», formado pelo sistema bancário, «quanto menos [bancos] melhor».
Convicto de que a actividade industrial «gera a maior parte do emprego, directa e indirectamente, e ainda é responsável pela liderança da Europa face às economias emergentes», o patrão da Sonae criticou o «orçamento irrelevante alocado» a esta área face ao atribuído aos bancos.
«Adivinho que as medidas anunciadas amanhã [sábado, após o conselho de ministros extraordinário] vão ser fundamentalmente para o sistema financeiro», antecipou, reafirmando «não saber para que este serve sem actividade económica».
Também interveniente no seminário, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse entender o apoio dado pelo Estado à banca "pela necessidade de confiança", admitindo que "a perda de um banco em Portugal se traduziria numa perda rápida de confiança" por parte das pessoas, países e investidores.
Contudo, alertou José António Barros, "é preciso que esses apoios sejam, depois, transmitidos para o sector produtivo". "E aí começamos a ter dúvidas se as linhas de apoio e os avales dados à banca têm tido reflexo no tecido produtivo e estão a passar para as empresas", sustentou.
"A percepção que estamos a ter - continuou - é que não o está a ter e que este apoio à banca não se está reflectir na concessão de crédito às empresas", avançando como exemplo a redução da Euribor, que "está a ser absorvida por aumentos de 'spread' dos bancos, não se reflectindo nas taxas de juro cobradas".
O vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) apontou, por sua vez, a "injecção pública de capital" como "a solução" para o necessário "reforço de capitais dos bancos". "Indispensável", segundo Carlos Costa, para os bancos "manterem a carteira que têm", só este reforço dos capitais próprios porá, na sua opinião, fim às actuais dificuldades na concessão de crédito à economia.
Contudo, acrescentou, a injecção pública de capital deve ser feita "não enquanto forma de assistência, mas enquanto forma de participação efectiva no capital dos bancos".
Lusa/SOL
Belmiro de Azevedo critica apoio aos bancos e diz que «se caíssem dois ou três em Portugal não se notava»
Belmiro de Azevedo criticou hoje os apoios dados pelo Governo ao sistema financeiro, considerando que «se caíssem dois ou três bancos em Portugal não se notava» e alertando que «um sistema financeiro sem actividade económica de nada serve»
«Para que precisamos de tantos bancos e de um sistema financeiro muito eficaz se a actividade económica não funciona?», questionou o empresário durante o seminário The World in 2050, organizado no Porto pelo Fórum Manufuture-Portugal, a que preside, e pela PricewaterhouseCoopers.
Defendendo que «em Portugal, se caíssem dois ou três bancos, como há 'overbanking', não se notava», Belmiro de Azevedo considerou que, face ao «cartel, muitas vezes escondido», formado pelo sistema bancário, «quanto menos [bancos] melhor».
Convicto de que a actividade industrial «gera a maior parte do emprego, directa e indirectamente, e ainda é responsável pela liderança da Europa face às economias emergentes», o patrão da Sonae criticou o «orçamento irrelevante alocado» a esta área face ao atribuído aos bancos.
«Adivinho que as medidas anunciadas amanhã [sábado, após o conselho de ministros extraordinário] vão ser fundamentalmente para o sistema financeiro», antecipou, reafirmando «não saber para que este serve sem actividade económica».
Também interveniente no seminário, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) disse entender o apoio dado pelo Estado à banca "pela necessidade de confiança", admitindo que "a perda de um banco em Portugal se traduziria numa perda rápida de confiança" por parte das pessoas, países e investidores.
Contudo, alertou José António Barros, "é preciso que esses apoios sejam, depois, transmitidos para o sector produtivo". "E aí começamos a ter dúvidas se as linhas de apoio e os avales dados à banca têm tido reflexo no tecido produtivo e estão a passar para as empresas", sustentou.
"A percepção que estamos a ter - continuou - é que não o está a ter e que este apoio à banca não se está reflectir na concessão de crédito às empresas", avançando como exemplo a redução da Euribor, que "está a ser absorvida por aumentos de 'spread' dos bancos, não se reflectindo nas taxas de juro cobradas".
O vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) apontou, por sua vez, a "injecção pública de capital" como "a solução" para o necessário "reforço de capitais dos bancos". "Indispensável", segundo Carlos Costa, para os bancos "manterem a carteira que têm", só este reforço dos capitais próprios porá, na sua opinião, fim às actuais dificuldades na concessão de crédito à economia.
Contudo, acrescentou, a injecção pública de capital deve ser feita "não enquanto forma de assistência, mas enquanto forma de participação efectiva no capital dos bancos".
Lusa/SOL
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Belmiro de Azevedo defende congelamento dos grandes projectos e diz que TGV só com os espanhóis a pagar
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje o congelamento de boa parte dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, como o TGV, sustentando que "quem não tem dinheiro não tem vícios".
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Jornal de Negócios com Lusa
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje o congelamento de boa parte dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, como o TGV, sustentando que "quem não tem dinheiro não tem vícios".
"Não temos dinheiro para todos os grandes projectos previstos em Portugal e quem não tem dinheiro não tem vícios", afirmou o patrão da Sonae no Porto, durante o seminário "The World in 2050", promovido pelo Fórum Manufuture-Portugal, a que preside, e pela PricewaterhouseCoopers.
Relativamente ao comboio de alta velocidade, Belmiro de Azevedo admitiu que "gostaria de o ter, mas quando o país tivesse dinheiro para isso e tráfego que o justificasse".
Neste momento, ironizou, "oferecia os direitos de passagem aos espanhóis e eles faziam o TGV em Portugal".
Na mesma linha, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros, também presente no seminário, reafirmou a sua oposição ao projecto do TGV, defendendo que "os grandes investimentos devem ser feitos numa óptica de optimização do emprego e de equilíbrio da balança de pagamentos" portuguesa.
Para Belmiro de Azevedo, a actual situação de crise económica mundial é "uma oportunidade óptima" para o Governo "se desprender dos compromissos assumidos" relativamente a muitos dos grandes projectos.
Essencial é, para o empresário, a aposta no empreendedorismo e em "actividades económicas chave" onde o país tem "muito potencial", como a fileira da floresta, do mar, do turismo e da agricultura.
É que, alertou, "o produto potencial em Portugal tem caído nos últimos quatro/cinco anos, o que significa que, se um "um dia" o país "tiver a felicidade" de a economia acelerar, "só terá sucata para trabalhar, não terá máquinas nem recursos humanos de qualidade".
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje o congelamento de boa parte dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, como o TGV, sustentando que "quem não tem dinheiro não tem vícios".
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Jornal de Negócios com Lusa
O empresário Belmiro de Azevedo defendeu hoje o congelamento de boa parte dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, como o TGV, sustentando que "quem não tem dinheiro não tem vícios".
"Não temos dinheiro para todos os grandes projectos previstos em Portugal e quem não tem dinheiro não tem vícios", afirmou o patrão da Sonae no Porto, durante o seminário "The World in 2050", promovido pelo Fórum Manufuture-Portugal, a que preside, e pela PricewaterhouseCoopers.
Relativamente ao comboio de alta velocidade, Belmiro de Azevedo admitiu que "gostaria de o ter, mas quando o país tivesse dinheiro para isso e tráfego que o justificasse".
Neste momento, ironizou, "oferecia os direitos de passagem aos espanhóis e eles faziam o TGV em Portugal".
Na mesma linha, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros, também presente no seminário, reafirmou a sua oposição ao projecto do TGV, defendendo que "os grandes investimentos devem ser feitos numa óptica de optimização do emprego e de equilíbrio da balança de pagamentos" portuguesa.
Para Belmiro de Azevedo, a actual situação de crise económica mundial é "uma oportunidade óptima" para o Governo "se desprender dos compromissos assumidos" relativamente a muitos dos grandes projectos.
Essencial é, para o empresário, a aposta no empreendedorismo e em "actividades económicas chave" onde o país tem "muito potencial", como a fileira da floresta, do mar, do turismo e da agricultura.
É que, alertou, "o produto potencial em Portugal tem caído nos últimos quatro/cinco anos, o que significa que, se um "um dia" o país "tiver a felicidade" de a economia acelerar, "só terá sucata para trabalhar, não terá máquinas nem recursos humanos de qualidade".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Europa em queda com rejeição de plano de salvamento automóvel pelo Senado
As praças europeias encerraram hoje em terreno negativo penalizadas pela rejeição do plano de salvamento da indústria automóvel. No entanto no final da sessão os índices atenuaram as quedas com a possibilidade de utilização do plano Paulson para ajudar o sector.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As praças europeias encerraram hoje em terreno negativo penalizadas pela rejeição do plano de salvamento da indústria automóvel. No entanto no final da sessão os índices atenuaram as quedas com a possibilidade de utilização do Plano Paulson para ajudar o sector.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, desvalorizou 2,90% para os 2.079,83 pontos.
Entre as principais praças europeias, a maior queda registou-se em França com o CAC a perder 2,80% para os 3.213,60 pontos, seguido do AEX, em Amesterdão, que caiu 2,76% para os 247,75 pontos.
Em Inglaterra, o FTSE100 recuou 2,47% para os 4.280,35 pontos, o índice espanhol IBEX perdeu 2,26% para os 8.975,50 pontos e o DAX alemão desvalorizou 2,18% para os 4.663,37 pontos.
O mercado europeu registou quedas até 5% durante a sessão depois do Senado norte-americano ter rejeitado o plano de salvamento da indústria automóvel no valor de 14 mil milhões de dólares. A proposta tinha sido aprovada na quarta-feira pelo Congresso e pela Casa Branca, mas ontem não conseguiu alcançar os 60 votos necessários no Senado.
Estes dados aumentaram os receios de um acentuar da crise económica, com os investidores a temerem a entrada em falência de empresas do sector automóvel.
No entanto foi conhecido que a administração Bush está a equacionar recorrer ao Plano Paulson de 700 mil milhões de dólares para salvar o sector automóvel norte-americano da falência, contornando assim o chumbo do projecto de apoio no Senado, o que levou a um atenuar dos ganhos dos índices europeus.
Até aqui o secretário do Tesouro sempre afirmou que os fundos para ajudar a banca não seriam gastos no sector automóvel, mas esta parece agora ser a única solução para evitar o colapso da GM e da Chrysler.
Hoje foi ainda conhecido que os chefes de Estado dos vinte e sete países-membros da União Europeia chegaram a acordo sobre a aprovação de um pacote de estímulos fiscais de 200 mil milhões de euros, equivalentes a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) comunitário, para relançar a economia da região.
No entanto este dado não foi suficiente para animar as bolsas europeias, com o sector da banca a ser dos mais penalizados. O índice DJStoxx para a banca europeia registou uma desvalorização 4,20%, com destaque para o BNP Paribas, que desvalorizou 6,27%, depois de ter estado a afundar mais de 11% durante a sessão.
O Societe Generale desvalorizou 6,75% e o Banco Santander recuou 4,25% no dia em que foi conhecido que a sua unidade inglesa, Abbey, vai reduzir 1.900 postos de trabalho.
As praças europeias encerraram hoje em terreno negativo penalizadas pela rejeição do plano de salvamento da indústria automóvel. No entanto no final da sessão os índices atenuaram as quedas com a possibilidade de utilização do plano Paulson para ajudar o sector.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
As praças europeias encerraram hoje em terreno negativo penalizadas pela rejeição do plano de salvamento da indústria automóvel. No entanto no final da sessão os índices atenuaram as quedas com a possibilidade de utilização do Plano Paulson para ajudar o sector.
O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, desvalorizou 2,90% para os 2.079,83 pontos.
Entre as principais praças europeias, a maior queda registou-se em França com o CAC a perder 2,80% para os 3.213,60 pontos, seguido do AEX, em Amesterdão, que caiu 2,76% para os 247,75 pontos.
Em Inglaterra, o FTSE100 recuou 2,47% para os 4.280,35 pontos, o índice espanhol IBEX perdeu 2,26% para os 8.975,50 pontos e o DAX alemão desvalorizou 2,18% para os 4.663,37 pontos.
O mercado europeu registou quedas até 5% durante a sessão depois do Senado norte-americano ter rejeitado o plano de salvamento da indústria automóvel no valor de 14 mil milhões de dólares. A proposta tinha sido aprovada na quarta-feira pelo Congresso e pela Casa Branca, mas ontem não conseguiu alcançar os 60 votos necessários no Senado.
Estes dados aumentaram os receios de um acentuar da crise económica, com os investidores a temerem a entrada em falência de empresas do sector automóvel.
No entanto foi conhecido que a administração Bush está a equacionar recorrer ao Plano Paulson de 700 mil milhões de dólares para salvar o sector automóvel norte-americano da falência, contornando assim o chumbo do projecto de apoio no Senado, o que levou a um atenuar dos ganhos dos índices europeus.
Até aqui o secretário do Tesouro sempre afirmou que os fundos para ajudar a banca não seriam gastos no sector automóvel, mas esta parece agora ser a única solução para evitar o colapso da GM e da Chrysler.
Hoje foi ainda conhecido que os chefes de Estado dos vinte e sete países-membros da União Europeia chegaram a acordo sobre a aprovação de um pacote de estímulos fiscais de 200 mil milhões de euros, equivalentes a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) comunitário, para relançar a economia da região.
No entanto este dado não foi suficiente para animar as bolsas europeias, com o sector da banca a ser dos mais penalizados. O índice DJStoxx para a banca europeia registou uma desvalorização 4,20%, com destaque para o BNP Paribas, que desvalorizou 6,27%, depois de ter estado a afundar mais de 11% durante a sessão.
O Societe Generale desvalorizou 6,75% e o Banco Santander recuou 4,25% no dia em que foi conhecido que a sua unidade inglesa, Abbey, vai reduzir 1.900 postos de trabalho.
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João Ferreira do Amaral
Video: Crise pode levar a proteccionismo dos mercados e pôr em causa Objectivos do Milénio
A crise financeira internacional pode levar os Estados a apostar no proteccionismo dos seus mercados, pondo em causa o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirmou hoje o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral.
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Jornal de Negócios com Lusa
A crise financeira internacional pode levar os Estados a apostar no proteccionismo dos seus mercados, pondo em causa o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirmou hoje o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral.
A crise financeira internacional pode levar os Estados a apostar no proteccionismo dos seus mercados, pondo em causa o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirmou hoje o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral.
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), João Amaral Ferreira, defendeu hoje que a actual crise internacional pode levar a que os países mais pobres, cujas economias assentam na exportação de bens primários e agrícolas, sejam fortemente afectados por uma eventual aposta no proteccionismo dos mercados - que implica a redução das importações - por parte dos países mais ricos, colocando em risco o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, da Organização das Nações Unidas, nos países menos desenvolvidos do globo.
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Video: Crise pode levar a proteccionismo dos mercados e pôr em causa Objectivos do Milénio
A crise financeira internacional pode levar os Estados a apostar no proteccionismo dos seus mercados, pondo em causa o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirmou hoje o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral.
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Jornal de Negócios com Lusa
A crise financeira internacional pode levar os Estados a apostar no proteccionismo dos seus mercados, pondo em causa o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirmou hoje o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral.
A crise financeira internacional pode levar os Estados a apostar no proteccionismo dos seus mercados, pondo em causa o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirmou hoje o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral.
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), João Amaral Ferreira, defendeu hoje que a actual crise internacional pode levar a que os países mais pobres, cujas economias assentam na exportação de bens primários e agrícolas, sejam fortemente afectados por uma eventual aposta no proteccionismo dos mercados - que implica a redução das importações - por parte dos países mais ricos, colocando em risco o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, da Organização das Nações Unidas, nos países menos desenvolvidos do globo.
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"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Euro acentua ganhos contra o dólar e contra a libra
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
Contra a moeda norte-americana, o euro seguia a valorizar 2,74% para os 1,3379 dólares, depois de já ter estado a valorizar quase 3% para os 1,3405 dólares, o que representa o valor mais alto das últimas sete semanas. O facto de alguns membros do Banco Central Europeu (BCE) considerarem que nesta altura já haverá pouco espaço para voltar a descer os juros também está a contribuir para a subida do euro.
Os dados económicos divulgados nos EUA estão a contribuir para o acentuar da tendência de ganhos do euro. Durante a manhã a moeda única avançou mais de 1% com o mercado a recear que o Senado chumbe o plano de resgate da indústria automóvel e que isso penalize a economia norte-americana.
A aumentar os receios sobre a economia norte-americana esteve a divulgação do aumento dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que atingiram um máximo de 26 anos. Este dado é um sinal de que as empresas estão a intensificar o ritmo de despedimentos à medida que a recessão se agrava.
Também foi hoje conhecido que o défice da balança comercial dos Estados Unidos aumentou inesperadamente, em Outubro, numa altura em que a quebra na procura global levou à terceira descida consecutiva nas exportações. O défice aumentou 1,1% e atingiu os 57,2 mil milhões de dólares (44,1 mil milhões de euros).
Estes dados estão assim a penalizar a divisa da maior economia do mundo que nas últimas sessões tem sido penalizado pelos receios de um acentuar da actual situação económica.
Nas últimas semanas o euro tem conseguido reduzir a queda anual contra o dólar registando ainda uma desvalorização 8,4%.
Euro toca máximo histórico contra a libra
A tendência positiva do euro era também registada frente à libra. A moeda da Zona Euro estava também a beneficiar do aumento dos receios sobre a situação económica do Reino Unido.
Face à moeda britânica, o euro valorizava 0,77% para as 0,88750 libras, depois de ter tocado nas 0,89090 libras, o valor mais elevado desde que a divisa única começou a ser negociada.
Hoje foi conhecido que o índice para as expectativas de produção por parte dos fabricantes atingiu o valor mais baixo dos últimos 30 anos, o que leva os investidores a temer um acentuar da deterioração económica da região.
Estes dados levam o mercado a acreditar num novo corte de juros por parte do Banco de Inglaterra, o que está a penalizar a divisa britânica não só frente ao euro mas contra as principais divisas mundiais.
Uma redução da taxa de juro levaria a uma diminuição do retorno dos investimentos em libras. Com o retorno mais reduzido a procura diminuiu levando a uma desvalorização da moeda.
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
Contra a moeda norte-americana, o euro seguia a valorizar 2,74% para os 1,3379 dólares, depois de já ter estado a valorizar quase 3% para os 1,3405 dólares, o que representa o valor mais alto das últimas sete semanas. O facto de alguns membros do Banco Central Europeu (BCE) considerarem que nesta altura já haverá pouco espaço para voltar a descer os juros também está a contribuir para a subida do euro.
Os dados económicos divulgados nos EUA estão a contribuir para o acentuar da tendência de ganhos do euro. Durante a manhã a moeda única avançou mais de 1% com o mercado a recear que o Senado chumbe o plano de resgate da indústria automóvel e que isso penalize a economia norte-americana.
A aumentar os receios sobre a economia norte-americana esteve a divulgação do aumento dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que atingiram um máximo de 26 anos. Este dado é um sinal de que as empresas estão a intensificar o ritmo de despedimentos à medida que a recessão se agrava.
Também foi hoje conhecido que o défice da balança comercial dos Estados Unidos aumentou inesperadamente, em Outubro, numa altura em que a quebra na procura global levou à terceira descida consecutiva nas exportações. O défice aumentou 1,1% e atingiu os 57,2 mil milhões de dólares (44,1 mil milhões de euros).
Estes dados estão assim a penalizar a divisa da maior economia do mundo que nas últimas sessões tem sido penalizado pelos receios de um acentuar da actual situação económica.
Nas últimas semanas o euro tem conseguido reduzir a queda anual contra o dólar registando ainda uma desvalorização 8,4%.
Euro toca máximo histórico contra a libra
A tendência positiva do euro era também registada frente à libra. A moeda da Zona Euro estava também a beneficiar do aumento dos receios sobre a situação económica do Reino Unido.
Face à moeda britânica, o euro valorizava 0,77% para as 0,88750 libras, depois de ter tocado nas 0,89090 libras, o valor mais elevado desde que a divisa única começou a ser negociada.
Hoje foi conhecido que o índice para as expectativas de produção por parte dos fabricantes atingiu o valor mais baixo dos últimos 30 anos, o que leva os investidores a temer um acentuar da deterioração económica da região.
Estes dados levam o mercado a acreditar num novo corte de juros por parte do Banco de Inglaterra, o que está a penalizar a divisa britânica não só frente ao euro mas contra as principais divisas mundiais.
Uma redução da taxa de juro levaria a uma diminuição do retorno dos investimentos em libras. Com o retorno mais reduzido a procura diminuiu levando a uma desvalorização da moeda.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Trichet apela ao não conformismo dos Governos europeus
O presidente do Banco Central Europeu apelou hoje aos bancos centrais e aos Governos para que não se conformem com as medidas de combate à crise já tomadas e deixou porta aberta a novas baixas das taxas de juro.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente do Banco Central Europeu apelou hoje aos bancos centrais e aos Governos para que não se conformem com as medidas de combate à crise já tomadas e deixou porta aberta a novas baixas das taxas de juro.
"É necessária uma coordenação mais forte entre os Estados-membros da União Europeia e as instituições para prevenir mais crises e gerir a actual", disse Jean-Claude Trichet na abertura da 23ª Conferência Internacional sobre Taxas de Juro, em Frankfurt.
"A crise financeira pôs em relevo a necessidade de uma apropriada política pública na prevenção e gestão de crises", acrescentou o responsável, antes de partir para Bruxelas onde participará na cimeira onde se discute a resposta europeia à crise.
O presidente do BCE deixou ainda a porta aberta a novas baixas na taxa de juro para ajudar à dinamização da economia.
"O BCE vai seguir de muito perto o debate e contribuirá para ele se necessário", disse, apesar não haver previsões exactas sobre um novo corte.
O membro alemão da Comissão Executiva do BCE, Jürgen Stark, adiantou quarta-feira que o BCE não deverá descer o preço do dinheiro em Janeiro.
"Depois do corte substancial nas taxas [a 4 de Dezembro] o espaço de manobra é muito limitado, pelo que só permitirá passos pequenos", afirmou.
Na semana passada, a entidade monetária europeia baixou as taxas de juro em 0,75 pontos percentuais para 2,5%.
O boletim de Dezembro do BCE, publicado hoje, prevê que a economia europeia continue em abrandamento económico e que a recuperação será gradual "apoiada na caída dos preços das matérias-primas.
O presidente do Banco Central Europeu apelou hoje aos bancos centrais e aos Governos para que não se conformem com as medidas de combate à crise já tomadas e deixou porta aberta a novas baixas das taxas de juro.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente do Banco Central Europeu apelou hoje aos bancos centrais e aos Governos para que não se conformem com as medidas de combate à crise já tomadas e deixou porta aberta a novas baixas das taxas de juro.
"É necessária uma coordenação mais forte entre os Estados-membros da União Europeia e as instituições para prevenir mais crises e gerir a actual", disse Jean-Claude Trichet na abertura da 23ª Conferência Internacional sobre Taxas de Juro, em Frankfurt.
"A crise financeira pôs em relevo a necessidade de uma apropriada política pública na prevenção e gestão de crises", acrescentou o responsável, antes de partir para Bruxelas onde participará na cimeira onde se discute a resposta europeia à crise.
O presidente do BCE deixou ainda a porta aberta a novas baixas na taxa de juro para ajudar à dinamização da economia.
"O BCE vai seguir de muito perto o debate e contribuirá para ele se necessário", disse, apesar não haver previsões exactas sobre um novo corte.
O membro alemão da Comissão Executiva do BCE, Jürgen Stark, adiantou quarta-feira que o BCE não deverá descer o preço do dinheiro em Janeiro.
"Depois do corte substancial nas taxas [a 4 de Dezembro] o espaço de manobra é muito limitado, pelo que só permitirá passos pequenos", afirmou.
Na semana passada, a entidade monetária europeia baixou as taxas de juro em 0,75 pontos percentuais para 2,5%.
O boletim de Dezembro do BCE, publicado hoje, prevê que a economia europeia continue em abrandamento económico e que a recuperação será gradual "apoiada na caída dos preços das matérias-primas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Sócrates incentiva líderes europeus a apoiarem plano de relançamento económico de Durão Barroso
José Sócrates salientou hoje, em Bruxelas, a necessidade de os líderes europeus apoiarem o pacote de relançamento da economia dos 27 proposto pela Comissão Europeia como forma de lutar contra a crise económica e apoiar a manutenção de empregos.
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Jornal de Negócios com Lusa
José Sócrates salientou hoje, em Bruxelas, a necessidade de os líderes europeus apoiarem o pacote de relançamento da economia dos 27 proposto pela Comissão Europeia como forma de lutar contra a crise económica e apoiar a manutenção de empregos.
"A economia europeia está à espera desta decisão e eu espero que possamos apoiar essa proposta da Comissão [Europeia] que, no fundamental, faz um compromisso com uma iniciativa de mais investimento público", disse o primeiro-ministro à chegada ao Conselho Europeu.
Os chefes de Estado e de Governo da UE iniciaram esta tarde uma reunião de dois dias em que vão tentar encontrar um consenso em torno de um plano de relançamento da economia europeia e do pacote energético e de combate às alterações climáticas, mas as diferenças ainda são muitas.
"Acho que o ponto mais importante é a discussão sobre o pacote económico que a Comissão apresentou e vai ser discutido", sublinhou José Sócrates, acrescentando que Portugal "vai apoiar esse pacote", porque "trata-se de uma iniciativa da maior importância".
Os líderes europeus serão assim chamados a validar um plano europeu de relançamento da economia que prevê um esforço orçamental equivalente a 1,5% do PIB da UE (cerca de 200 mil milhões de euros), inspirado num projecto apresentado por Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia.
Mas antes do início da última cimeira sob presidência francesa não há ainda consenso sobre a percentagem indicada de "pelo menos" 1,5% do PIB comunitário, nem sobre outras propostas avançadas, como a ideia de aplicar na melhoria de infra-estruturas cinco mil milhões de euros não utilizados do orçamento dos 27 ou permitir de forma permanente a taxa de IVA reduzida nos serviços de mão-de-obra intensiva.
Os chefes de Estado e de Governo da UE irão ainda tentar chegar a um acordo final sobre a repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra os gases com efeito de estufa, responsáveis por alterações climáticas.
Outro dos grandes temas do Conselho Europeu será o Tratado de Lisboa, com 26 líderes a esperarem que um, o irlandês, se comprometa a ratificar o Tratado de Lisboa através de um novo referendo em 2009, depois de a Irlanda receber garantias no sentido da manutenção de um comissário europeu em Bruxelas e não interferência das normas europeias em várias áreas sensíveis: aborto, fiscalidade e neutralidade.
José Sócrates salientou hoje, em Bruxelas, a necessidade de os líderes europeus apoiarem o pacote de relançamento da economia dos 27 proposto pela Comissão Europeia como forma de lutar contra a crise económica e apoiar a manutenção de empregos.
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Jornal de Negócios com Lusa
José Sócrates salientou hoje, em Bruxelas, a necessidade de os líderes europeus apoiarem o pacote de relançamento da economia dos 27 proposto pela Comissão Europeia como forma de lutar contra a crise económica e apoiar a manutenção de empregos.
"A economia europeia está à espera desta decisão e eu espero que possamos apoiar essa proposta da Comissão [Europeia] que, no fundamental, faz um compromisso com uma iniciativa de mais investimento público", disse o primeiro-ministro à chegada ao Conselho Europeu.
Os chefes de Estado e de Governo da UE iniciaram esta tarde uma reunião de dois dias em que vão tentar encontrar um consenso em torno de um plano de relançamento da economia europeia e do pacote energético e de combate às alterações climáticas, mas as diferenças ainda são muitas.
"Acho que o ponto mais importante é a discussão sobre o pacote económico que a Comissão apresentou e vai ser discutido", sublinhou José Sócrates, acrescentando que Portugal "vai apoiar esse pacote", porque "trata-se de uma iniciativa da maior importância".
Os líderes europeus serão assim chamados a validar um plano europeu de relançamento da economia que prevê um esforço orçamental equivalente a 1,5% do PIB da UE (cerca de 200 mil milhões de euros), inspirado num projecto apresentado por Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia.
Mas antes do início da última cimeira sob presidência francesa não há ainda consenso sobre a percentagem indicada de "pelo menos" 1,5% do PIB comunitário, nem sobre outras propostas avançadas, como a ideia de aplicar na melhoria de infra-estruturas cinco mil milhões de euros não utilizados do orçamento dos 27 ou permitir de forma permanente a taxa de IVA reduzida nos serviços de mão-de-obra intensiva.
Os chefes de Estado e de Governo da UE irão ainda tentar chegar a um acordo final sobre a repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra os gases com efeito de estufa, responsáveis por alterações climáticas.
Outro dos grandes temas do Conselho Europeu será o Tratado de Lisboa, com 26 líderes a esperarem que um, o irlandês, se comprometa a ratificar o Tratado de Lisboa através de um novo referendo em 2009, depois de a Irlanda receber garantias no sentido da manutenção de um comissário europeu em Bruxelas e não interferência das normas europeias em várias áreas sensíveis: aborto, fiscalidade e neutralidade.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Euro em alta contra ao dólar e em máximo histórico frente à libra
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
Contra a moeda norte-americana, o euro seguia a valorizar 1,87% para os 1,3265 dólares, depois de já ter estado a valorizar 1,96%. Esta é já a terceira sessão em que o euro negoceia em alta esta semana, acumulando um ganho superior a 4%.
Os dados económicos divulgados nos EUA estão a contribuir para o acentuar da tendência de ganhos do euro. Durante a manhã a moeda única avançou mais de 1% com o mercado a recear que o Senado chumbe o plano de resgate da indústria automóvel e que isso penalize a economia norte-americana.
A aumentar os receios sobre a economia norte-americana esteve a divulgação do aumento dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que atingiram um máximo de 26 anos. Este dado é um sinal de que as empresas estão a intensificar o ritmo de despedimentos à medida que a recessão se agrava.
Também foihoje conhecido que o défice da balança comercial dos Estados Unidos aumentou inesperadamente, em Outubro, numa altura em que a quebra na procura global levou à terceira descida consecutiva nas exportações. O défice aumentou 1,1% e atingiu os 57,2 mil milhões de dólares (44,1 mil milhões de euros).
Estes dados estão assim a penalizar a divisa da maior economia do mundo que nas últimas sessões tem sido penalizado pelos receios de um acentuar da actual situação económica.
Nas últimas semanas o euro tem conseguido reduzir a queda anual contra o dólar registando ainda uma desvalorização superior a 9%, no período.
Euro toca máximo histórico contra a libra
A tendência positiva do euro era também registada frente à libra. A moeda da Zona Euro estava também a beneficiar do aumento dos receios sobre a situação económica do Reino Unido.
Face à moeda britânica, o euro valorizava 0,67% para as 0,88663 libras, depois de ter tocado nas 0,89090 libras, o valor mais elevado desde que a divisa única começou a ser negociada.
Hoje foi conhecido que o índice para as expectativas de produção por parte dos fabricantes atingiu o valor mais baixo dos últimos 30 anos, o que leva os investidores a temer um acentuar da deterioração económica da região.
Estes dados levam o mercado a acreditar num novo corte de juros por parte do Banco de Inglaterra, o que está a penalizar a divisa britânica não só frente ao euro mas contra as principais divisas mundiais.
Uma redução da taxa de juro levaria a uma diminuição do retorno dos investimentos em libras. Com o retorno mais reduzido a procura diminuiu levando a uma desvalorização da moeda.
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A moeda única da Zona Euro está a negociar em alta frente à moeda norte-americana e contra ao libra, tendo mesmo tocado no valor mais elevado de sempre contra a moeda britânica. Os dados económicos negativos que foram divulgados nos EUA e no Reino Unido estão a beneficiar o euro.
Contra a moeda norte-americana, o euro seguia a valorizar 1,87% para os 1,3265 dólares, depois de já ter estado a valorizar 1,96%. Esta é já a terceira sessão em que o euro negoceia em alta esta semana, acumulando um ganho superior a 4%.
Os dados económicos divulgados nos EUA estão a contribuir para o acentuar da tendência de ganhos do euro. Durante a manhã a moeda única avançou mais de 1% com o mercado a recear que o Senado chumbe o plano de resgate da indústria automóvel e que isso penalize a economia norte-americana.
A aumentar os receios sobre a economia norte-americana esteve a divulgação do aumento dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que atingiram um máximo de 26 anos. Este dado é um sinal de que as empresas estão a intensificar o ritmo de despedimentos à medida que a recessão se agrava.
Também foihoje conhecido que o défice da balança comercial dos Estados Unidos aumentou inesperadamente, em Outubro, numa altura em que a quebra na procura global levou à terceira descida consecutiva nas exportações. O défice aumentou 1,1% e atingiu os 57,2 mil milhões de dólares (44,1 mil milhões de euros).
Estes dados estão assim a penalizar a divisa da maior economia do mundo que nas últimas sessões tem sido penalizado pelos receios de um acentuar da actual situação económica.
Nas últimas semanas o euro tem conseguido reduzir a queda anual contra o dólar registando ainda uma desvalorização superior a 9%, no período.
Euro toca máximo histórico contra a libra
A tendência positiva do euro era também registada frente à libra. A moeda da Zona Euro estava também a beneficiar do aumento dos receios sobre a situação económica do Reino Unido.
Face à moeda britânica, o euro valorizava 0,67% para as 0,88663 libras, depois de ter tocado nas 0,89090 libras, o valor mais elevado desde que a divisa única começou a ser negociada.
Hoje foi conhecido que o índice para as expectativas de produção por parte dos fabricantes atingiu o valor mais baixo dos últimos 30 anos, o que leva os investidores a temer um acentuar da deterioração económica da região.
Estes dados levam o mercado a acreditar num novo corte de juros por parte do Banco de Inglaterra, o que está a penalizar a divisa britânica não só frente ao euro mas contra as principais divisas mundiais.
Uma redução da taxa de juro levaria a uma diminuição do retorno dos investimentos em libras. Com o retorno mais reduzido a procura diminuiu levando a uma desvalorização da moeda.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Suécia apresenta pacote de salvamento para a Volvo e a Saab
O Governo da Suécia revelou um plano de 28 mil milhões de coroas suecas (2,64 mil milhões de euros) para apoiar as fabricantes de automóveis Volvo e Saab, que visa sobretudo garantir a manutenção da produção das duas marcas no país e garantir a continuidade dos postos de trabalho.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Governo da Suécia revelou um plano de 28 mil milhões de coroas suecas (2,64 mil milhões de euros) para apoiar as fabricantes de automóveis Volvo e Saab, que visa sobretudo garantir a manutenção da produção das duas marcas no país e garantir a continuidade dos postos de trabalho.
O plano, hoje apresentado, permite às fabricantes o acesso a empréstimos de 5 mil milhões de coroas suecas, e a um financiamento adicional de 3 mil milhões para pesquisa e desenvolvimento, além de garantias de crédito de mais 20 mil milhões, segundo o ministro das finanças da Suécia, Andres Borg.
“Vamos exercer muita influência na forma como o dinheiro será gasto”, afirmou Borg numa conferência de imprensa realizada em Estocolmo, citada pela Bloomberg. “Esta é uma medida que visa, sobretudo, segurar postos de trabalho e a produção automóvel na Suécia”. A Volvo emprega 13 mil pessoas na Suécia.
A General Motors e a Ford, as donas da Saab e da Volvo, respectivamente, estão à procura de ajuda por parte do Governo dos EUA, de forma a tentarem evitar o colapso. A Ford está mesmo a explorar a possibilidade de vender a Volvo e a GM está a ponderar a posição na Saab.
O Governo da Suécia revelou um plano de 28 mil milhões de coroas suecas (2,64 mil milhões de euros) para apoiar as fabricantes de automóveis Volvo e Saab, que visa sobretudo garantir a manutenção da produção das duas marcas no país e garantir a continuidade dos postos de trabalho.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Governo da Suécia revelou um plano de 28 mil milhões de coroas suecas (2,64 mil milhões de euros) para apoiar as fabricantes de automóveis Volvo e Saab, que visa sobretudo garantir a manutenção da produção das duas marcas no país e garantir a continuidade dos postos de trabalho.
O plano, hoje apresentado, permite às fabricantes o acesso a empréstimos de 5 mil milhões de coroas suecas, e a um financiamento adicional de 3 mil milhões para pesquisa e desenvolvimento, além de garantias de crédito de mais 20 mil milhões, segundo o ministro das finanças da Suécia, Andres Borg.
“Vamos exercer muita influência na forma como o dinheiro será gasto”, afirmou Borg numa conferência de imprensa realizada em Estocolmo, citada pela Bloomberg. “Esta é uma medida que visa, sobretudo, segurar postos de trabalho e a produção automóvel na Suécia”. A Volvo emprega 13 mil pessoas na Suécia.
A General Motors e a Ford, as donas da Saab e da Volvo, respectivamente, estão à procura de ajuda por parte do Governo dos EUA, de forma a tentarem evitar o colapso. A Ford está mesmo a explorar a possibilidade de vender a Volvo e a GM está a ponderar a posição na Saab.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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A cimeira que Barroso diz ser a mais importante da sua carreira europeia
São muitos e controversos os dossiers com pontas soltas que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Veja aqui o vídeo com a análise da jornalista especialista em assuntos europeus do Negócios, Eva Gaspar.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
São muitos e controversos os dossiers com “pontas soltas” que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Veja aqui o vídeo com a análise da jornalista especialista em assuntos europeus do Negócios, Eva Gaspar.
Não há consenso sobre a envergadura e a natureza da resposta europeia à recessão económica; há dúvidas sobre se será avisado, na actual conjuntura, impor à industria critérios ambientais mais exigentes ; e, por fim, escasseiam certezas sobre como dar a volta ao “não” irlandês e ressuscitar o Tratado de Lisboa.
Esta é a cimeira de despedida de Nicolas Sarkozy como presidente da UE e a que Durão Barroso diz ser “a mais importante” desde que assumiu, há quatro anos, a chefia da Comissão Europeia
São muitos e controversos os dossiers com pontas soltas que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Veja aqui o vídeo com a análise da jornalista especialista em assuntos europeus do Negócios, Eva Gaspar.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
São muitos e controversos os dossiers com “pontas soltas” que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Veja aqui o vídeo com a análise da jornalista especialista em assuntos europeus do Negócios, Eva Gaspar.
Não há consenso sobre a envergadura e a natureza da resposta europeia à recessão económica; há dúvidas sobre se será avisado, na actual conjuntura, impor à industria critérios ambientais mais exigentes ; e, por fim, escasseiam certezas sobre como dar a volta ao “não” irlandês e ressuscitar o Tratado de Lisboa.
Esta é a cimeira de despedida de Nicolas Sarkozy como presidente da UE e a que Durão Barroso diz ser “a mais importante” desde que assumiu, há quatro anos, a chefia da Comissão Europeia
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Impasse favorece cenário de continuidade de Durão Barroso
O impasse em torno da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e das inovações institucionais nele previstas, é dado que favorece o cenário de continuidade de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O impasse em torno da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e das inovações institucionais nele previstas, é dado que favorece o cenário de continuidade de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia.
Apesar de ter pela frente ainda quase um ano de mandato, é provável que da cimeira de hoje e amanhã comecem a surgir sinais mais consistentes no sentido de transmitir que o ex-primeiro-ministro português é o nome mais consensual entre as capitais.
Esse sinal de continuidade permitiria ainda "enquadrar a presidência checa e falar em nome da UE de uma forma um pouco mais credível", segundo um diplomata europeu, citado recentemente pelo "Público".
Legalmente, porém, o presidente da Comissão só pode ser escolhido pelos líderes, depois das eleições europeias de Junho de 2009 e em função dos seus resultados
O impasse em torno da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e das inovações institucionais nele previstas, é dado que favorece o cenário de continuidade de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O impasse em torno da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, e das inovações institucionais nele previstas, é dado que favorece o cenário de continuidade de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia.
Apesar de ter pela frente ainda quase um ano de mandato, é provável que da cimeira de hoje e amanhã comecem a surgir sinais mais consistentes no sentido de transmitir que o ex-primeiro-ministro português é o nome mais consensual entre as capitais.
Esse sinal de continuidade permitiria ainda "enquadrar a presidência checa e falar em nome da UE de uma forma um pouco mais credível", segundo um diplomata europeu, citado recentemente pelo "Público".
Legalmente, porém, o presidente da Comissão só pode ser escolhido pelos líderes, depois das eleições europeias de Junho de 2009 e em função dos seus resultados
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Portugal prepara novas medidas anti-recessão
O ministro das Finanças tem-se mostrado disponível para avançar com novas medidas de combate à crise, no rescaldo do apelo da Comissão Europeia a uma resposta "determinada" dos países europeus. José Sócrates confirmará nesta cimeira essa disposição. Até porque uma recessão, por cá, está também ao virar da esquina, como mostram os mais recentes dados do INE.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
O ministro das Finanças tem-se mostrado disponível para avançar com novas medidas de combate à crise, no rescaldo do apelo da Comissão Europeia a uma resposta "determinada" dos países europeus. José Sócrates confirmará nesta cimeira essa disposição. Até porque uma recessão, por cá, está também ao virar da esquina, como mostram os mais recentes dados do INE.
José Sócrates chega hoje a Bruxelas como primeiro-ministro de um dos poucos países da Zona Euro que ainda não entrou em recessão. Mas os dados divulgados esta semana pelo INE, que dão conta de uma contracção da actividade económica e do emprego no terceiro trimestre, confirmam a expectativa generalizada dos economistas de que o País se encaminha para terminar o ano em recessão - a terceira em oito anos -, com, pelo menos, dois trimestres consecutivos de recuo em cadeia do Produto.
Neste quadro, o primeiro-ministro deverá hoje confirmar em Bruxelas a abertura já demonstrada pelo ministro das Finanças de avançar, num esforço articulado ao nível europeu, com novas medidas de estímulo à economia para além das que estão já estão previstas.
No Orçamento do Estado estão contempladas pequenas reduções da carga fiscal em sede de IRS, IMI e IRC, tendo, entretanto, o Executivo prometido acelerar o pagamento de dívidas aos fornecedores do Estado e viabilizado, desde o Verão, três linhas de crédito bonificado às PME, num montante superior a três mil milhões de euros.
Fernando Teixeira dos Santos tem-se mostrado céptico quanto aos efeitos de baixas de impostos - arredou mesmo a possibilidade de descer o IVA, à semelhança do que fez o Reino Unido - pelo que a expectativa é que o Governo concretize a intenção de intensificar o investimento público (rubrica que cresce mais de 13% no Orçamento do próximo ano), e opte por medidas de reforço da rede social de apoio aos mais desfavorecidos, em particular aos desempregados.
A eventualidade de novas medidas, e de o seu anúncio coincidir com uma praticamente inevitável revisão do cenário macro-económico, foi ontem admitida por deputados socialistas, a propósito do debate sobre o adiamento de 15 para 31 de Dezembro da entrega em Bruxelas da actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento. "Se há um adiamento a nível europeu, é óbvio que está subjacente uma revisão do cenário macro-económico", afirmou à Lusa o deputado socialista, Vítor Baptista. Já Teresa Venda disse que o Governo deve estar à espera "dos resultados da reunião [de hoje e amanhã] de Bruxelas", para então anunciar os ajustamentos necessários.
O ministro das Finanças tem-se mostrado disponível para avançar com novas medidas de combate à crise, no rescaldo do apelo da Comissão Europeia a uma resposta "determinada" dos países europeus. José Sócrates confirmará nesta cimeira essa disposição. Até porque uma recessão, por cá, está também ao virar da esquina, como mostram os mais recentes dados do INE.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
O ministro das Finanças tem-se mostrado disponível para avançar com novas medidas de combate à crise, no rescaldo do apelo da Comissão Europeia a uma resposta "determinada" dos países europeus. José Sócrates confirmará nesta cimeira essa disposição. Até porque uma recessão, por cá, está também ao virar da esquina, como mostram os mais recentes dados do INE.
José Sócrates chega hoje a Bruxelas como primeiro-ministro de um dos poucos países da Zona Euro que ainda não entrou em recessão. Mas os dados divulgados esta semana pelo INE, que dão conta de uma contracção da actividade económica e do emprego no terceiro trimestre, confirmam a expectativa generalizada dos economistas de que o País se encaminha para terminar o ano em recessão - a terceira em oito anos -, com, pelo menos, dois trimestres consecutivos de recuo em cadeia do Produto.
Neste quadro, o primeiro-ministro deverá hoje confirmar em Bruxelas a abertura já demonstrada pelo ministro das Finanças de avançar, num esforço articulado ao nível europeu, com novas medidas de estímulo à economia para além das que estão já estão previstas.
No Orçamento do Estado estão contempladas pequenas reduções da carga fiscal em sede de IRS, IMI e IRC, tendo, entretanto, o Executivo prometido acelerar o pagamento de dívidas aos fornecedores do Estado e viabilizado, desde o Verão, três linhas de crédito bonificado às PME, num montante superior a três mil milhões de euros.
Fernando Teixeira dos Santos tem-se mostrado céptico quanto aos efeitos de baixas de impostos - arredou mesmo a possibilidade de descer o IVA, à semelhança do que fez o Reino Unido - pelo que a expectativa é que o Governo concretize a intenção de intensificar o investimento público (rubrica que cresce mais de 13% no Orçamento do próximo ano), e opte por medidas de reforço da rede social de apoio aos mais desfavorecidos, em particular aos desempregados.
A eventualidade de novas medidas, e de o seu anúncio coincidir com uma praticamente inevitável revisão do cenário macro-económico, foi ontem admitida por deputados socialistas, a propósito do debate sobre o adiamento de 15 para 31 de Dezembro da entrega em Bruxelas da actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento. "Se há um adiamento a nível europeu, é óbvio que está subjacente uma revisão do cenário macro-económico", afirmou à Lusa o deputado socialista, Vítor Baptista. Já Teresa Venda disse que o Governo deve estar à espera "dos resultados da reunião [de hoje e amanhã] de Bruxelas", para então anunciar os ajustamentos necessários.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
A agenda da cimeira europeia
Na cimeira europeia que hoje iniciou às 14h00 são vário os temas que vão ser debatidos pelos líderes europeus. Veja aqui quais.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
Hoje
Tratado de Lisboa
A reunião dos líderes europeus deverá começar pelas 15:00 (14:00 em Lisboa) na presença do presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Pottering. O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, fará nessa primeira sessão de trabalho uma exposição sobre a forma como pretende levar o País a ratificar o Tratado de Lisboa depois da vitória do "não" no referendo de 12 de Junho passado.
Combate às alterações climáticas e energia
É outro debate polémico, que ganhou actualidade depois de a Alemanha se ter aliado à Polónia e à República Checa, considerando que o actual contexto de recessão económica aconselha maior prudência na fixação de novas exigências à industria (metalúrgica, em especial) em matéria de emissões de gases poluentes, no quadro do pós-Quioto (que finda em 2012).
Os líderes europeus comprometeram-se em 2007 a alcançar até 2020 três objectivos: reduzir as emissões de CO2 em 20%, aumentar para 20% a quota-parte das energias renováveis e melhorar em 20% a eficiência energética. Na carta que endereçou aos seus homólogos, o Presidente Sarkozy chama a atenção para o facto de "algumas questões chave continuam em aberto: em particular a questão da solidariedade, a duração e amplitude da derrogação limitada que será dada aos produtores de certos Estados-membros". Ainda assim, é esperado um acordo sobre a repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra as alterações climáticas.
Crise económica
Depois da tradicional fotografia de família às 19:30 (18:30 de Lisboa), os chefes de Estado e de Governo iniciam um jantar de trabalho para discutir a resposta europeia à crise económica e financeira. A presidência francesa convidou o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, para debater "uma resposta unida, rápida e coordenada, deixando que cada Estado-membro tome as medidas mais adaptadas à sua situação nacional". A expectativa é que a proposta da Comissão Europeia, de mobilizar pelo menos o equivalente a 1,5% do PIB da UE (cerca de 200 mil milhões de euros) para medidas activas de relançamento da economia, receba luz verde.
Amanhã
Segurança e defesa
Os líderes dos 27 voltam a reunir-se partir das 10:00 (09:00 de Lisboa) para discutir a "Europa da segurança e defesa", prevendo-se que, neste âmbito, se aborde em particular a situação no Afeganistão e a falta de disponibilidade dos Governos para o envio de uma força de estabilização para o Congo.
Reforma intercalar da política agrícola
É o último tema em agenda, e surge depois do desconforto manifestado por alguns Governos com o acordo alcançado no fim de Novembro, que prevê, entre outros, uma nova redução das ajudas directas à produção e o fim progressivo, até 2105, das quotas para o leite.
Na cimeira europeia que hoje iniciou às 14h00 são vário os temas que vão ser debatidos pelos líderes europeus. Veja aqui quais.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
Hoje
Tratado de Lisboa
A reunião dos líderes europeus deverá começar pelas 15:00 (14:00 em Lisboa) na presença do presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Pottering. O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, fará nessa primeira sessão de trabalho uma exposição sobre a forma como pretende levar o País a ratificar o Tratado de Lisboa depois da vitória do "não" no referendo de 12 de Junho passado.
Combate às alterações climáticas e energia
É outro debate polémico, que ganhou actualidade depois de a Alemanha se ter aliado à Polónia e à República Checa, considerando que o actual contexto de recessão económica aconselha maior prudência na fixação de novas exigências à industria (metalúrgica, em especial) em matéria de emissões de gases poluentes, no quadro do pós-Quioto (que finda em 2012).
Os líderes europeus comprometeram-se em 2007 a alcançar até 2020 três objectivos: reduzir as emissões de CO2 em 20%, aumentar para 20% a quota-parte das energias renováveis e melhorar em 20% a eficiência energética. Na carta que endereçou aos seus homólogos, o Presidente Sarkozy chama a atenção para o facto de "algumas questões chave continuam em aberto: em particular a questão da solidariedade, a duração e amplitude da derrogação limitada que será dada aos produtores de certos Estados-membros". Ainda assim, é esperado um acordo sobre a repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra as alterações climáticas.
Crise económica
Depois da tradicional fotografia de família às 19:30 (18:30 de Lisboa), os chefes de Estado e de Governo iniciam um jantar de trabalho para discutir a resposta europeia à crise económica e financeira. A presidência francesa convidou o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, para debater "uma resposta unida, rápida e coordenada, deixando que cada Estado-membro tome as medidas mais adaptadas à sua situação nacional". A expectativa é que a proposta da Comissão Europeia, de mobilizar pelo menos o equivalente a 1,5% do PIB da UE (cerca de 200 mil milhões de euros) para medidas activas de relançamento da economia, receba luz verde.
Amanhã
Segurança e defesa
Os líderes dos 27 voltam a reunir-se partir das 10:00 (09:00 de Lisboa) para discutir a "Europa da segurança e defesa", prevendo-se que, neste âmbito, se aborde em particular a situação no Afeganistão e a falta de disponibilidade dos Governos para o envio de uma força de estabilização para o Congo.
Reforma intercalar da política agrícola
É o último tema em agenda, e surge depois do desconforto manifestado por alguns Governos com o acordo alcançado no fim de Novembro, que prevê, entre outros, uma nova redução das ajudas directas à produção e o fim progressivo, até 2105, das quotas para o leite.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
última cimeira de Sarkozy?
São muitos e controversos os dossiers com "pontas soltas" que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Não há consenso sobre a envergadura e a natureza da resposta europeia à recessão; há dúvidas sobre se será avisado, na actual conjuntura, impor à industria critérios ambientais mais exigentes ; e, por fim, escasseiam certezas sobre como dar a volta ao "não" irlandês e ressuscitar o Tratado de Lisboa.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
São muitos e controversos os dossiers com "pontas soltas" que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Não há consenso sobre a envergadura e a natureza da resposta europeia à recessão; há dúvidas sobre se será avisado, na actual conjuntura, impor à industria critérios ambientais mais exigentes ; e, por fim, escasseiam certezas sobre como dar a volta ao "não" irlandês e ressuscitar o Tratado de Lisboa.
Esta é a cimeira de despedida da presidência francesa, - a seguir vem a checa - mas, com tanto por fazer, será que é mesmo o "adeus" do imparável Nicolas Sarkozy?
A insinuação foi feita ontem em tom de brincadeira, durante um almoço na Embaixada de França em Lisboa, mas, conhecendo-se o ritmo de trabalho e a obstinação de Nicolas Sarkozy, o melhor é ficar de sobreaviso: se da cimeira, que hoje e amanhã decorre em Bruxelas, não sair "fumo branco", ainda vamos ter outra até ao fim do ano...
Formalmente, esta é a última reunião de Chefes de Estado ou de Governo presidida pela França que, no próximo semestre, será substituída na presidência da União Europeia (UE) por um jovem Estado-membro, liderado por um Presidente eurocéptico - a República Checa. Esta circunstância, aliada ao facto de estarem sobre a mesa dossiers decisivos para a projecção política da Europa no mundo - com a resposta à crise económica e às alterações climáticas - redobra a expectativa de que este será um encontro tenso, mas também com decisões concretas - e possivelmente até surpreendentes na sua ambição.
Pontas soltas, porém, não faltam. A começar pela definição de uma estratégia europeia de combate à que já se transformou na primeira recessão da era do euro, e que o FMI admite venha a ser a pior crise desde a segunda guerra mundial.
Em vésperas do encontro, não há ainda consenso entre os líderes europeus sobre o compromisso de mobilizar "pelo menos" 1,5% do PIB para medidas de estímulo orçamental, como é reclamado pela Comissão Europeia. Durão Barroso, que apresentou um plano aberto (literalmente à escolha dos Governos), exige, em contrapartida, que os líderes europeus se comprometam com uma meta quantificada.
Angela Merkel. a chanceler alemã que enfrenta eleições em Setembro, não está porém disposta a entrar no que diz ser uma "corrida de biliões" que, a prazo, danificará a saúde das finanças públicas e o bem-estar das gerações futuras. Merkel não vê com bons olhos descidas de impostos, e torce o nariz a garantir subsídios a sectores - como o automóvel - que, com ou sem crise, têm pela frente uma inevitável reestruturação. A Alemanha promete ainda travar a proposta da Comissão de aplicar na melhoria de infra-estruturas cinco mil milhões de euros não utilizados do orçamento da Política Agrícola Comum, e discorda da proposta de tornar permanente na UE a aplicação, por ora experimental, de uma taxa de IVA reduzida nos serviços de mão-de-obra intensiva.
Não é por acaso que Durão Barroso afirma, sem rodeios, que esta cimeira é a "mais importante" em que participa desde que preside à Comissão Europeia. "Será um verdadeiro teste para a Europa", disse terça-feira, apontando como grandes desafios deste encontro a necessidade de os 27 chegarem a acordo sobre a resposta europeia à crise financeira e económica, bem como ao plano energético e de combate às alterações climáticas. Os líderes europeus comprometeram-se em 2007 a alcançar até 2020 três objectivos: a redução das emissões de gases da UE em 20%, o aumento para 20% da quota-parte das energias renováveis e a melhoria em 20% da eficiência energética. Ninguém coloca em causa os objectivos definidos, mas numa altura de crise económica vários Estados-membros - de novo com a Alemanha pelo meio - receiam que o esforço financeiro exigido às empresas europeias seja, nesta fase, contra-pruditivo. Ainda esta semana, Merkel advertiu que se oporá a todas as medidas que "coloquem em perigo o emprego ou os investimentos alemães".
Por fim, os chefes de Estado e de Governo esperam que a Irlanda se comprometa neste encontro a ratificar o Tratado de Lisboa através de um novo referendo em 2009. Brian Cowen, primeiro-ministro irlandês, quer, no entanto, receber previamente a garantia de que a Irlanda manterá um comissário europeu em Bruxelas - o que obrigará a uma nova negociação - e que a UE não interferirá em várias áreas sensíveis (aborto, fiscalidade e neutralidade).
São muitos e controversos os dossiers com "pontas soltas" que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Não há consenso sobre a envergadura e a natureza da resposta europeia à recessão; há dúvidas sobre se será avisado, na actual conjuntura, impor à industria critérios ambientais mais exigentes ; e, por fim, escasseiam certezas sobre como dar a volta ao "não" irlandês e ressuscitar o Tratado de Lisboa.
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Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt
São muitos e controversos os dossiers com "pontas soltas" que chegam hoje à mesa dos líderes europeus. Não há consenso sobre a envergadura e a natureza da resposta europeia à recessão; há dúvidas sobre se será avisado, na actual conjuntura, impor à industria critérios ambientais mais exigentes ; e, por fim, escasseiam certezas sobre como dar a volta ao "não" irlandês e ressuscitar o Tratado de Lisboa.
Esta é a cimeira de despedida da presidência francesa, - a seguir vem a checa - mas, com tanto por fazer, será que é mesmo o "adeus" do imparável Nicolas Sarkozy?
A insinuação foi feita ontem em tom de brincadeira, durante um almoço na Embaixada de França em Lisboa, mas, conhecendo-se o ritmo de trabalho e a obstinação de Nicolas Sarkozy, o melhor é ficar de sobreaviso: se da cimeira, que hoje e amanhã decorre em Bruxelas, não sair "fumo branco", ainda vamos ter outra até ao fim do ano...
Formalmente, esta é a última reunião de Chefes de Estado ou de Governo presidida pela França que, no próximo semestre, será substituída na presidência da União Europeia (UE) por um jovem Estado-membro, liderado por um Presidente eurocéptico - a República Checa. Esta circunstância, aliada ao facto de estarem sobre a mesa dossiers decisivos para a projecção política da Europa no mundo - com a resposta à crise económica e às alterações climáticas - redobra a expectativa de que este será um encontro tenso, mas também com decisões concretas - e possivelmente até surpreendentes na sua ambição.
Pontas soltas, porém, não faltam. A começar pela definição de uma estratégia europeia de combate à que já se transformou na primeira recessão da era do euro, e que o FMI admite venha a ser a pior crise desde a segunda guerra mundial.
Em vésperas do encontro, não há ainda consenso entre os líderes europeus sobre o compromisso de mobilizar "pelo menos" 1,5% do PIB para medidas de estímulo orçamental, como é reclamado pela Comissão Europeia. Durão Barroso, que apresentou um plano aberto (literalmente à escolha dos Governos), exige, em contrapartida, que os líderes europeus se comprometam com uma meta quantificada.
Angela Merkel. a chanceler alemã que enfrenta eleições em Setembro, não está porém disposta a entrar no que diz ser uma "corrida de biliões" que, a prazo, danificará a saúde das finanças públicas e o bem-estar das gerações futuras. Merkel não vê com bons olhos descidas de impostos, e torce o nariz a garantir subsídios a sectores - como o automóvel - que, com ou sem crise, têm pela frente uma inevitável reestruturação. A Alemanha promete ainda travar a proposta da Comissão de aplicar na melhoria de infra-estruturas cinco mil milhões de euros não utilizados do orçamento da Política Agrícola Comum, e discorda da proposta de tornar permanente na UE a aplicação, por ora experimental, de uma taxa de IVA reduzida nos serviços de mão-de-obra intensiva.
Não é por acaso que Durão Barroso afirma, sem rodeios, que esta cimeira é a "mais importante" em que participa desde que preside à Comissão Europeia. "Será um verdadeiro teste para a Europa", disse terça-feira, apontando como grandes desafios deste encontro a necessidade de os 27 chegarem a acordo sobre a resposta europeia à crise financeira e económica, bem como ao plano energético e de combate às alterações climáticas. Os líderes europeus comprometeram-se em 2007 a alcançar até 2020 três objectivos: a redução das emissões de gases da UE em 20%, o aumento para 20% da quota-parte das energias renováveis e a melhoria em 20% da eficiência energética. Ninguém coloca em causa os objectivos definidos, mas numa altura de crise económica vários Estados-membros - de novo com a Alemanha pelo meio - receiam que o esforço financeiro exigido às empresas europeias seja, nesta fase, contra-pruditivo. Ainda esta semana, Merkel advertiu que se oporá a todas as medidas que "coloquem em perigo o emprego ou os investimentos alemães".
Por fim, os chefes de Estado e de Governo esperam que a Irlanda se comprometa neste encontro a ratificar o Tratado de Lisboa através de um novo referendo em 2009. Brian Cowen, primeiro-ministro irlandês, quer, no entanto, receber previamente a garantia de que a Irlanda manterá um comissário europeu em Bruxelas - o que obrigará a uma nova negociação - e que a UE não interferirá em várias áreas sensíveis (aborto, fiscalidade e neutralidade).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Próximo ano será "trágico" e "terrível" para a economia mundial
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, considerou hoje que 2009 será ano trágico e de consequências terríveis para a economia, sendo necessário dar maior atenção à área social e ao desemprego.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, considerou hoje que 2009 será ano trágico e de consequências terríveis para a economia, sendo necessário dar maior atenção à área social e ao desemprego.
"Isto está mau, está muito mau, não só em Portugal mas na Europa e no mundo inteiro. 2009 vai ser um ano trágico, histórico e com consequências terríveis", disse Van Zeller à margem da iniciativa "Missão Exportar 2008", que decorre no centro de Congressos em Lisboa.
Para o presidente da CIP, na actual conjuntura a maior atenção deverá incidir no próximo ano sobre os apoios sociais e no desemprego. No entanto, notou o responsável, a crise não vai durar para sempre.
"É preciso continuar todas as visitas e promoções e divulgação das empresas porque a crise não vai durar toda a vida", acrescentou, referindo que "o esforço de exportação é vital e tem de continuar, mesmo sem resultados imediatos".
"Se não semearmos agora e fizermos agora um grande esforço de preparação para o fim da crise, os outros vão avançar e nós ficamos para trás", disse Van Zeller.
O mesmo responsável disse que os sectores exportadores são os que mais necessitam de apoio, exemplificando os têxteis e os automóveis que, lembrou, exportam de 80 a 90 por cento da sua produção.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de recessão em Portugal até ao final do ano, Van Zeller diz ter obtido do Governo "a garantia de que no último trimestre do ano Portugal não vai entrar em recessão".
Esta declaração contrasta com as previsões do governador do Banco de Portugal, que esta semana admitiu que Portugal deverá chegar ao final do ano em recessão técnica, com os últimos dois trimestres do ano a registarem quebras no Produto Interno Bruto (PIB).
Também o presidente da Associação Industrial Portuguesa, Jorge Rocha de Matos, defendeu que o próximo ano vai ser de "grande dificuldade", tendo em conta que os principais mercados exportadores de Portugal estão neste momento em fase de recessão.
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, considerou hoje que 2009 será ano trágico e de consequências terríveis para a economia, sendo necessário dar maior atenção à área social e ao desemprego.
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Jornal de Negócios com Lusa
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller, considerou hoje que 2009 será ano trágico e de consequências terríveis para a economia, sendo necessário dar maior atenção à área social e ao desemprego.
"Isto está mau, está muito mau, não só em Portugal mas na Europa e no mundo inteiro. 2009 vai ser um ano trágico, histórico e com consequências terríveis", disse Van Zeller à margem da iniciativa "Missão Exportar 2008", que decorre no centro de Congressos em Lisboa.
Para o presidente da CIP, na actual conjuntura a maior atenção deverá incidir no próximo ano sobre os apoios sociais e no desemprego. No entanto, notou o responsável, a crise não vai durar para sempre.
"É preciso continuar todas as visitas e promoções e divulgação das empresas porque a crise não vai durar toda a vida", acrescentou, referindo que "o esforço de exportação é vital e tem de continuar, mesmo sem resultados imediatos".
"Se não semearmos agora e fizermos agora um grande esforço de preparação para o fim da crise, os outros vão avançar e nós ficamos para trás", disse Van Zeller.
O mesmo responsável disse que os sectores exportadores são os que mais necessitam de apoio, exemplificando os têxteis e os automóveis que, lembrou, exportam de 80 a 90 por cento da sua produção.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de recessão em Portugal até ao final do ano, Van Zeller diz ter obtido do Governo "a garantia de que no último trimestre do ano Portugal não vai entrar em recessão".
Esta declaração contrasta com as previsões do governador do Banco de Portugal, que esta semana admitiu que Portugal deverá chegar ao final do ano em recessão técnica, com os últimos dois trimestres do ano a registarem quebras no Produto Interno Bruto (PIB).
Também o presidente da Associação Industrial Portuguesa, Jorge Rocha de Matos, defendeu que o próximo ano vai ser de "grande dificuldade", tendo em conta que os principais mercados exportadores de Portugal estão neste momento em fase de recessão.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Em 2009
Islândia deverá registar défice de 1,08 mil milhões de euros
A Islândia deverá registar um défice recorde no próximo ano, com a contracção económica que o país está a viver a pressionar as contas públicas, anunciou o governo.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Islândia deverá registar um défice recorde no próximo ano, com a contracção económica que o país está a viver a pressionar as contas públicas, anunciou o governo.
O défice da Islândia deverá situar-se entre os 165 mil milhões de coroas (1,08 mil milhões de euros) e as 170 mil milhões de coroas, anunciou o governo do país em Reykjavik, segundo a Bloomberg.
O país está a encaminhar-se para a maior recessão económica desde, pelo menos, 1945, depois do governo ter de pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para fazer face à crise económica.
O FMI, que concedeu à Islândia um financiamento de 4,09 mil milhões de euros, estima que a economia do país contraia 10% no próximo ano.
Islândia deverá registar défice de 1,08 mil milhões de euros
A Islândia deverá registar um défice recorde no próximo ano, com a contracção económica que o país está a viver a pressionar as contas públicas, anunciou o governo.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Islândia deverá registar um défice recorde no próximo ano, com a contracção económica que o país está a viver a pressionar as contas públicas, anunciou o governo.
O défice da Islândia deverá situar-se entre os 165 mil milhões de coroas (1,08 mil milhões de euros) e as 170 mil milhões de coroas, anunciou o governo do país em Reykjavik, segundo a Bloomberg.
O país está a encaminhar-se para a maior recessão económica desde, pelo menos, 1945, depois do governo ter de pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para fazer face à crise económica.
O FMI, que concedeu à Islândia um financiamento de 4,09 mil milhões de euros, estima que a economia do país contraia 10% no próximo ano.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Espanha compra 7,2 mil milhões de euros de activos aos bancos
Espanha comprou aos bancos activos associados ao crédito à habitação por 7,2 mil milhões de euros, no âmbito do programa apresentado pelo Governo espanhol para retirar alguma pressão ao sector bancário afectado pela crise financeira.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Espanha comprou aos bancos activos associados ao crédito à habitação por 7,2 mil milhões de euros, no âmbito do programa apresentado pelo Governo espanhol para retirar alguma pressão ao sector bancário afectado pela crise financeira.
O Governo ofereceu-se para comprar até 7,9 mil milhões de euros em activos dos bancos no leilão que decorreu hoje. 31 instituições venderam obrigações hipotecárias e activos de taxa fixa associadas a obrigações hipotecárias, anunciou o ministro das Finanças num comunicado citado pela Bloomberg.
O programa do Governo espanhol para a banca não inclui injecções de capital, ao contrário de outros países europeus, como o caso de Portugal que tem um programa de quatro mil milhões de euros para recapitalização dos bancos.
Espanha comprou aos bancos activos associados ao crédito à habitação por 7,2 mil milhões de euros, no âmbito do programa apresentado pelo Governo espanhol para retirar alguma pressão ao sector bancário afectado pela crise financeira.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Espanha comprou aos bancos activos associados ao crédito à habitação por 7,2 mil milhões de euros, no âmbito do programa apresentado pelo Governo espanhol para retirar alguma pressão ao sector bancário afectado pela crise financeira.
O Governo ofereceu-se para comprar até 7,9 mil milhões de euros em activos dos bancos no leilão que decorreu hoje. 31 instituições venderam obrigações hipotecárias e activos de taxa fixa associadas a obrigações hipotecárias, anunciou o ministro das Finanças num comunicado citado pela Bloomberg.
O programa do Governo espanhol para a banca não inclui injecções de capital, ao contrário de outros países europeus, como o caso de Portugal que tem um programa de quatro mil milhões de euros para recapitalização dos bancos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Portugal é o país com o poder de compra mais baixo da Zona Euro
O poder de compra "per capita" nacional é o mais baixo da Zona Euro e voltou a descer, em 2007, quando comparado com os parceiros europeus, continuando abaixo da média da União Europeia.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O poder de compra “per capita” nacional é o mais baixo da Zona Euro e voltou a descer, em 2007, quando comparado com os parceiros europeus, continuando abaixo da média da União Europeia.
Os dados foram hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelam que, em Portugal, o produto interno bruto (PIB) “per capita” expresso em paridades de poder de compra foi de 76,2% da média da União Europeia, em 2007.
Em 2006, o poder de compra nacional correspondia a 76,4% da média da União Europeia e em 2005 a 76,9%, pelo que em 2007 foi pelo menos o segundo ano em que os portugueses perderam poder de compra, face aos parceiros europeus.
Comparado com 37 países analisados pelo Eurostat, Portugal é o décimo sexto país com pior poder de compra.
Portugal é assim o país com menor poder de compra entre os membros que partilham a moeda única europeia, um cenário que já se verificava em 2006.
A liderar o poder de compra encontra-se o Luxemburgo, que verificou em nível de poder de compra de 267% da média da UE. Existem 16 países com um nível acima de 100% da média da UE, 10 dos quais pertencem a Zona Euro.
A maioria dos 37 países considerados verificou um aumento do poder de compra (24), enquanto 13 registaram uma perda.
O poder de compra "per capita" nacional é o mais baixo da Zona Euro e voltou a descer, em 2007, quando comparado com os parceiros europeus, continuando abaixo da média da União Europeia.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O poder de compra “per capita” nacional é o mais baixo da Zona Euro e voltou a descer, em 2007, quando comparado com os parceiros europeus, continuando abaixo da média da União Europeia.
Os dados foram hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelam que, em Portugal, o produto interno bruto (PIB) “per capita” expresso em paridades de poder de compra foi de 76,2% da média da União Europeia, em 2007.
Em 2006, o poder de compra nacional correspondia a 76,4% da média da União Europeia e em 2005 a 76,9%, pelo que em 2007 foi pelo menos o segundo ano em que os portugueses perderam poder de compra, face aos parceiros europeus.
Comparado com 37 países analisados pelo Eurostat, Portugal é o décimo sexto país com pior poder de compra.
Portugal é assim o país com menor poder de compra entre os membros que partilham a moeda única europeia, um cenário que já se verificava em 2006.
A liderar o poder de compra encontra-se o Luxemburgo, que verificou em nível de poder de compra de 267% da média da UE. Existem 16 países com um nível acima de 100% da média da UE, 10 dos quais pertencem a Zona Euro.
A maioria dos 37 países considerados verificou um aumento do poder de compra (24), enquanto 13 registaram uma perda.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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