BPI - Tópico Geral
10%BPI < 1 dia de petróleo angolano
mais coisa, menos coisa, no Verão passado
10%BPI < 1 dia de petróleo angolano
Ecotretas
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Repito aqui um post que tinha escrito há muito pouco tempo...
já algum tempo que andava a estranhar o comoprtamento do BPI, espero que seja desta que finalmente a cotação das acções reflicta o que se tem passado em termos de reforços de capitais por parte dos principais accionistas.
já algum tempo que andava a estranhar o comoprtamento do BPI, espero que seja desta que finalmente a cotação das acções reflicta o que se tem passado em termos de reforços de capitais por parte dos principais accionistas.
Migvar Escreveu:Mais uma vez fico surpreendido com a evolução do BPI...
Todas as notícias que têm vindo a publico seriam, na minha opinião, motivo para que o BPI deixasse de ser tão penalizado ou pelo menos passasse a ter um comportamento superior à maioria da banca.
As notícias demonstram, pelo menos aparentemente, que estamos perante um banco sólido em que ao invés de existir uma fuga dos principais investidores existe um reforço por parte destes.
Estes reforços poderão potenciar num futuro eventuais tomadas de posição sobre o banco, nomeadamente OPA's (pelo menos estarão bem colocados para essa hipótese).
Então porque motivo as acções teimam em não recuperar um pouco e quiça regressar a valores anteriores às grandes quedas que se começaram a registar há cerca de 2 meses?
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Cuidado com o dia de amanhã. Poderemos ter uma aproximação à LTDLP ou a intermédia e o indicador de curtíssimo prazo indica overbought.
Nos rebotes anteriores o dia seguinte foi de saída e não de entrada. Não devemos colocar de parte que mais uma vez o dia de amanhã possa ser dia de saída
Nos rebotes anteriores o dia seguinte foi de saída e não de entrada. Não devemos colocar de parte que mais uma vez o dia de amanhã possa ser dia de saída
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Re: Marco
TRSM Escreveu:mcarvalho Escreveu:será a cotação do bpi já tocou na linha de tendencia descendente de suporte?
nãote importas de postar o teu gráfico actualizado ao dia de hoje?
obrigado e abraço
mcarvalho
Se a tua intenção é negociar ao tocar nela, tens que ser muito ladino, como aquele rapaz de SINTRA, pq ela em 2/3 sessões vai logo à LTD resist.
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Re: Marco
TRSM Escreveu:mcarvalho Escreveu:será a cotação do bpi já tocou na linha de tendencia descendente de suporte?
nãote importas de postar o teu gráfico actualizado ao dia de hoje?
obrigado e abraço
mcarvalho
Se a tua intenção é negociar ao tocar nela, tens que ser muito ladino, como aquele rapaz de SINTRA, pq ela em 2/3 sessões vai logo à LTD resist.
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As holdings de Isabel dos Santos e a Sonagol são agora accionistas ou parceiras do BCP, BPI, BIC, Totta Angola, BES Angola, CGD e BPA.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, comprou 9,69% do Banco
BPI. A filha do Presidente da República de Angola já detém 25% do Banco BIC Português e 20% do Banco Espírito Santo Angola, através da GENI, que por sua vez detém 25% da Unitel, operadora de telecomunicações angolana que comprou ao Banco BPI 49,9% do Banco de Fomento Angola.
Além disso, a petrolífera Sonangol é já a maior accionista do BCP e, com outros sócios daquele país, vai deter 49,9% do Banco Totta Angola, da CGD e do Santander. Já no Millenium Angola está também acordada a entrada da Sonangol e do também angolano Banco Privado Atlântico.
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A Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, comprou 9,69% do Banco
BPI. A filha do Presidente da República de Angola já detém 25% do Banco BIC Português e 20% do Banco Espírito Santo Angola, através da GENI, que por sua vez detém 25% da Unitel, operadora de telecomunicações angolana que comprou ao Banco BPI 49,9% do Banco de Fomento Angola.
Além disso, a petrolífera Sonangol é já a maior accionista do BCP e, com outros sócios daquele país, vai deter 49,9% do Banco Totta Angola, da CGD e do Santander. Já no Millenium Angola está também acordada a entrada da Sonangol e do também angolano Banco Privado Atlântico.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
CaixaBI considera que operação beneficia ambos os bancos
ESR considera que venda de posição do BCP no BPI poderá gerar cenários de F&A no futuro
O facto da Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, ter comprado a posição de 9,69% que o BCP detinha no Banco BPI é, segundo a Espírito Santo Research, positivo para este último e poderá gerar cenário de fusões e aquisições no futuro. O CaixaBI considera a operação benéfica para ambos os bancos.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O facto da Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, ter comprado a posição de 9,69% que o BCP detinha no Banco BPI é, segundo a Espírito Santo Research, positivo para este último e poderá gerar cenário de fusões e aquisições no futuro. O CaixaBI considera a operação benéfica para ambos os bancos.
As acções do BPI já dispararam hoje mais de 14%, depois filha do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, comprou a participação por 163,9 milhões de euros, tendo cada uma das 87.214.836 acções um valor de aquisição de 1,88 euros. Este valor é 33,1% superior à cotação de fecho do BPI na sessão de Ontem, nos 1,412 euros.
No Iberian Daily da Espírito Santo Research, os especialista, Tiago Bossa Dionísio, explica que esta operação “poderá gerar cenários de fusões e aquisições no futuro” , relembrando que “recentemente, o La Caixa sublinhou a intenção de reforçar a sua actual participação no BPI, de 39%, para os 33%”.
Já o André Rodrigues do CaixaBI, sublinha que, do ponto de vista do BPI, a alteração da sua estrutura accionista “tem de ser encarada com a neutralidade de um acto normal de mercado”.
“Ainda assim, não deixa de ser potencialmente positivo o facto de um accionista (a partir de agora) de referência considerar a entrada na estrutura accionista do banco por um preço 33.1% superior ao preço de mercado”, afirma a mesma fonte.
Francisco Guarmon, operador da Probolsa também assegurou ao Negócios que “as acções do Banco BPI estão claramente a subir devido ao preço a que foi feita a operação, ou seja, ao preço que o novo accionista pagou pela participação do BCP no BPI”.
O especialista acrescentou que “as acções estão a disparar da mesma forma que estariam a cair cerca de 15%, caso o accionista tivesse comprado a 1,20 euros”.
Quanto ao BCP, que também já subiu hoje mais de 4%, o especialista do CaixaBI afirma que o negócio “tem de ser encarado de forma positiva”.
Isto porque a participação no BPI originou um registo de imparidade (líquida de imposto) 215,7 milhões de euros até Setembro de 2008. “Mais do que isso, de acordo com os nossos cálculos, o BCP deverá registar um valor de imparidade no quarto trimestre do ano de cerca de 65 milhões de euros (considerando o preço de fecho da sessão de ontem)”, acrescenta a mesma fonte.
Venda da participação é uma “forte ajuda” para reforço dos capitais próprios do BCP
O especialista diz mesmo que, face às actuais perspectivas dos mercados accionistas “não seriam de excluir mais imparidades durante o ano de 2009” e que “por diversas vezes o ‘management’ do banco referira a intenção de alienar esta participação embora fosse difícil vislumbrar na actual conjuntura um comprador para quase 10% do capital social do Banco BPI a preços que fossem considerados aceitáveis”.
“Finalmente, o referido negócio ao permitir um encaixe de cerca de 164 milhões de euros é uma forte ajuda em matéria de reforço dos capitais próprios do Millennium BCP num enquadramento em que a adequação de capital é um dos elementos chave para o sector”, conclui a mesma fonte.
As acções do Banco BPI subiam 9,77% para os 1,55 euros, depois de terem avançado até 14,45% para os 1,616 euros. Já o Banco Comercial Português avançava 0,25% para os 0,806 euros depois de ter valorizado 4,23% para os 0,838 euros.
ESR considera que venda de posição do BCP no BPI poderá gerar cenários de F&A no futuro
O facto da Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, ter comprado a posição de 9,69% que o BCP detinha no Banco BPI é, segundo a Espírito Santo Research, positivo para este último e poderá gerar cenário de fusões e aquisições no futuro. O CaixaBI considera a operação benéfica para ambos os bancos.
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Ana Filipa Rego
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O facto da Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, ter comprado a posição de 9,69% que o BCP detinha no Banco BPI é, segundo a Espírito Santo Research, positivo para este último e poderá gerar cenário de fusões e aquisições no futuro. O CaixaBI considera a operação benéfica para ambos os bancos.
As acções do BPI já dispararam hoje mais de 14%, depois filha do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, comprou a participação por 163,9 milhões de euros, tendo cada uma das 87.214.836 acções um valor de aquisição de 1,88 euros. Este valor é 33,1% superior à cotação de fecho do BPI na sessão de Ontem, nos 1,412 euros.
No Iberian Daily da Espírito Santo Research, os especialista, Tiago Bossa Dionísio, explica que esta operação “poderá gerar cenários de fusões e aquisições no futuro” , relembrando que “recentemente, o La Caixa sublinhou a intenção de reforçar a sua actual participação no BPI, de 39%, para os 33%”.
Já o André Rodrigues do CaixaBI, sublinha que, do ponto de vista do BPI, a alteração da sua estrutura accionista “tem de ser encarada com a neutralidade de um acto normal de mercado”.
“Ainda assim, não deixa de ser potencialmente positivo o facto de um accionista (a partir de agora) de referência considerar a entrada na estrutura accionista do banco por um preço 33.1% superior ao preço de mercado”, afirma a mesma fonte.
Francisco Guarmon, operador da Probolsa também assegurou ao Negócios que “as acções do Banco BPI estão claramente a subir devido ao preço a que foi feita a operação, ou seja, ao preço que o novo accionista pagou pela participação do BCP no BPI”.
O especialista acrescentou que “as acções estão a disparar da mesma forma que estariam a cair cerca de 15%, caso o accionista tivesse comprado a 1,20 euros”.
Quanto ao BCP, que também já subiu hoje mais de 4%, o especialista do CaixaBI afirma que o negócio “tem de ser encarado de forma positiva”.
Isto porque a participação no BPI originou um registo de imparidade (líquida de imposto) 215,7 milhões de euros até Setembro de 2008. “Mais do que isso, de acordo com os nossos cálculos, o BCP deverá registar um valor de imparidade no quarto trimestre do ano de cerca de 65 milhões de euros (considerando o preço de fecho da sessão de ontem)”, acrescenta a mesma fonte.
Venda da participação é uma “forte ajuda” para reforço dos capitais próprios do BCP
O especialista diz mesmo que, face às actuais perspectivas dos mercados accionistas “não seriam de excluir mais imparidades durante o ano de 2009” e que “por diversas vezes o ‘management’ do banco referira a intenção de alienar esta participação embora fosse difícil vislumbrar na actual conjuntura um comprador para quase 10% do capital social do Banco BPI a preços que fossem considerados aceitáveis”.
“Finalmente, o referido negócio ao permitir um encaixe de cerca de 164 milhões de euros é uma forte ajuda em matéria de reforço dos capitais próprios do Millennium BCP num enquadramento em que a adequação de capital é um dos elementos chave para o sector”, conclui a mesma fonte.
As acções do Banco BPI subiam 9,77% para os 1,55 euros, depois de terem avançado até 14,45% para os 1,616 euros. Já o Banco Comercial Português avançava 0,25% para os 0,806 euros depois de ter valorizado 4,23% para os 0,838 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
A filha do Presidente de Angola, Isabel dos Santos, comprou a participação do Millennium BCP no BPI. De acordo com o «Jornal de Negócios», a Santoro Financial Holding, detida por Isabel dos Santos, comprou quase 10% do BPI. Cada uma das 87 214 836 acções compradas custou 1,88 euros.
De acordo com um comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pelo banco liderado por Carlos Santos Ferreira, a Santoro Financial Holdings adquiriu a posição que o BCP tinha no BPI por cerca de 164 milhões de euros.
O BPI torna-se assim o segundo grande banco nacional a contar com investimentos angolanos no capital, a par do BCP, que tem como principal accionista a petrolífera Sonangol.
BCP vende posição no BPI a empresa de Isabel dos Santos por 164 milhões (ACT 3.)
O BCP acordou a venda da posição de 9,69% que detém no Banco BPI à Santoro, uma empresa controlada por Isabel dos Santos, filha do presidente angolano. Em comunicado enviado à CMVM, o banco liderado por Santos Ferreira confirma a notícia avançada em primeira-mão pelo Diário Económico e o encaixe de 164 milhões de euros com a operação.
António Costa
Com esta compra, Angola reforça a sua posição no mercado bancário português, já que a Sonangol é o maior accionista do Banco Comercial Português (BCP), com uma posição de 10%.
A Santoro também controla 25% do capital do Banco BIC Portugal, presidido por Mira Amaral.
O BCP é dono de 9,69% do capital do Banco BPI, uma posição que está a avaliada, a preços de mercado, em 127 milhões de euros.
Em comunicado enviado à CMVM, que confirma a notícia avançada em primeira-mão pelo Diário Económico, o BCP diz que acordou vender as acções ao preço unitário de 1,88 euros.
Este preço significa um encaixe de 164 milhões de euros para o BCP, ou seja, um prémio de 33% face à cotação actual do BPI.
BPI e BCP desfazem participações cruzadas
Carlos Santos Ferreira já tinha dado indicações de que iria desfazer-se da posição que o BCP mantinha no BPI, uma participação que estava a pesar nas contas da instituição.
Na última apresentação de resultados, o BCP anunciou que a imparidade com acções do BPI era de 248,7 milhões de euros, no final de Setembro.
Após esta operação de venda, o BPI e o BCP deixam definitivamente de ter participações cruzadas, que mantiveram durante a OPA lançada por Paulo Teixeira Pinto e durante o processo de fusão amigável que também acabou por fracassar.
O banco liderado por Fernando Ulrich também chegou, na altura da OPA, a ter cerca de 10% do capital do rival BCP, uma posição que foi alienando no mercado, até deixar de ter uma posição qualificada.
No comunicado enviado à CMVM, o BCP também diz que deixou de deter uma posição qualificada no rival BPI.
O negócio está agora sujeito à aprovação final por parte do Banco de Portugal.
Reforço das relações com Angola
Após esta operação, a instituição liderada por Fernando Ulrich estreita ainda mais as relações com o mercado Angolano e com Isabel dos Santos que passa a ser a terceira maior accionista do BPI, atrás dos espanhóis do La Caixa e dos brasileiros do Itaú.
Este mês, o BPI concretizou a venda de 49% do capital do Banco de Fomento de Angola (BFA) à Unitel, por 370 milhões de euros, conseguindo uma mais-valia, após impostos, de 125 milhões de euros.
Isabel dos Santos controla 25% da Unitel através da Geni. Esta última sociedade detém também cerca de 20% do BES Angola.
O maior accionista do BPI é o La Caixa que esta semana reforçou no banco para 29,2% do capital. Em declarações ao Diário Económico, o grupo catalão admitiu que vai continuar a aumentar a sua posição até onde a lei o permita, ou seja, até aos 33,33%. Se ultrapassar esse limiar, terá de lançar uma OPA sobre o BPI.
O Itáu é o segundo maior accionista com 18,9%. Segue-se a Allianz com 8,9% e a Arsopi com 3% do capital.
As acções do BPI fecharam hoje a ganhar 2,47% para 1,41 euros e o BCP caiu 0,74% para os 0,80 euros.
O BCP acordou a venda da posição de 9,69% que detém no Banco BPI à Santoro, uma empresa controlada por Isabel dos Santos, filha do presidente angolano. Em comunicado enviado à CMVM, o banco liderado por Santos Ferreira confirma a notícia avançada em primeira-mão pelo Diário Económico e o encaixe de 164 milhões de euros com a operação.
António Costa
Com esta compra, Angola reforça a sua posição no mercado bancário português, já que a Sonangol é o maior accionista do Banco Comercial Português (BCP), com uma posição de 10%.
A Santoro também controla 25% do capital do Banco BIC Portugal, presidido por Mira Amaral.
O BCP é dono de 9,69% do capital do Banco BPI, uma posição que está a avaliada, a preços de mercado, em 127 milhões de euros.
Em comunicado enviado à CMVM, que confirma a notícia avançada em primeira-mão pelo Diário Económico, o BCP diz que acordou vender as acções ao preço unitário de 1,88 euros.
Este preço significa um encaixe de 164 milhões de euros para o BCP, ou seja, um prémio de 33% face à cotação actual do BPI.
BPI e BCP desfazem participações cruzadas
Carlos Santos Ferreira já tinha dado indicações de que iria desfazer-se da posição que o BCP mantinha no BPI, uma participação que estava a pesar nas contas da instituição.
Na última apresentação de resultados, o BCP anunciou que a imparidade com acções do BPI era de 248,7 milhões de euros, no final de Setembro.
Após esta operação de venda, o BPI e o BCP deixam definitivamente de ter participações cruzadas, que mantiveram durante a OPA lançada por Paulo Teixeira Pinto e durante o processo de fusão amigável que também acabou por fracassar.
O banco liderado por Fernando Ulrich também chegou, na altura da OPA, a ter cerca de 10% do capital do rival BCP, uma posição que foi alienando no mercado, até deixar de ter uma posição qualificada.
No comunicado enviado à CMVM, o BCP também diz que deixou de deter uma posição qualificada no rival BPI.
O negócio está agora sujeito à aprovação final por parte do Banco de Portugal.
Reforço das relações com Angola
Após esta operação, a instituição liderada por Fernando Ulrich estreita ainda mais as relações com o mercado Angolano e com Isabel dos Santos que passa a ser a terceira maior accionista do BPI, atrás dos espanhóis do La Caixa e dos brasileiros do Itaú.
Este mês, o BPI concretizou a venda de 49% do capital do Banco de Fomento de Angola (BFA) à Unitel, por 370 milhões de euros, conseguindo uma mais-valia, após impostos, de 125 milhões de euros.
Isabel dos Santos controla 25% da Unitel através da Geni. Esta última sociedade detém também cerca de 20% do BES Angola.
O maior accionista do BPI é o La Caixa que esta semana reforçou no banco para 29,2% do capital. Em declarações ao Diário Económico, o grupo catalão admitiu que vai continuar a aumentar a sua posição até onde a lei o permita, ou seja, até aos 33,33%. Se ultrapassar esse limiar, terá de lançar uma OPA sobre o BPI.
O Itáu é o segundo maior accionista com 18,9%. Segue-se a Allianz com 8,9% e a Arsopi com 3% do capital.
As acções do BPI fecharam hoje a ganhar 2,47% para 1,41 euros e o BCP caiu 0,74% para os 0,80 euros.
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Estratégia do La Caixa pode agitar acções do BPI
A especulação em torno da estratégia do La Caixa para o BPI pode agitar as acções do banco português no médio prazo, consideram os analistas do Caixa BI. A casa de investimento diz que haverá novidades sobre o assunto “mais tarde ou mais cedo”.
Diário Económico Online
O La Caixa é o maior accionista do BPI e esta semana voltou a reforçar a sua posição no banco para 29,22% do capital. Em declarações exclusivas ao Diário Económico, o director de comunicação do grupo espanhol adiantou que o La Caixa “vai comprar acções até onde o banco central autorizar”, ou seja, até 33% do capital. A partir daí só com o lançamento de uma OPA.
“A especulação em torno do Grupo La Caixa poderá agitar o título no médio prazo. Do nosso ponto de vista é claro que mais tarde ou mais cedo teremos novidades relativamente a esta matéria”, refere o analista André Rodrigues, do Caixa BI.
A casa de investimento diminuiu o preço-alvo para as acções do BPI, de 4,80 para 2,80 euros, mas manteve a recomendação “comprar”.
Na sessão de hoje, o BPI segue a ganhar 1,52% para 1,39 euros.
A especulação em torno da estratégia do La Caixa para o BPI pode agitar as acções do banco português no médio prazo, consideram os analistas do Caixa BI. A casa de investimento diz que haverá novidades sobre o assunto “mais tarde ou mais cedo”.
Diário Económico Online
O La Caixa é o maior accionista do BPI e esta semana voltou a reforçar a sua posição no banco para 29,22% do capital. Em declarações exclusivas ao Diário Económico, o director de comunicação do grupo espanhol adiantou que o La Caixa “vai comprar acções até onde o banco central autorizar”, ou seja, até 33% do capital. A partir daí só com o lançamento de uma OPA.
“A especulação em torno do Grupo La Caixa poderá agitar o título no médio prazo. Do nosso ponto de vista é claro que mais tarde ou mais cedo teremos novidades relativamente a esta matéria”, refere o analista André Rodrigues, do Caixa BI.
A casa de investimento diminuiu o preço-alvo para as acções do BPI, de 4,80 para 2,80 euros, mas manteve a recomendação “comprar”.
Na sessão de hoje, o BPI segue a ganhar 1,52% para 1,39 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: in diario económico
mcarvalho Escreveu:"Para os analistas que reagiram no último mês, as acções do BPI têm potencial para chegar aos 1,95 euros.
Quem adivinha o que quer dizer o S com os pontinhos?
um abraço
mcarvalho[/quote]
Adivinharam

o
S......
Salazar
quem pensou no outro enganou-se pois tem mais um ( . )

abraço
mcarvalho
ah quantos mais pontos pior .. como é natural
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CaixaBI actualiza avaliações do BPI, PT e Impresa
17/12/2008
O CaixaBI actualizou as avaliações do Banco BPI, Portugal Telecom e Impresa, que estão agora definidas para o final de 2009. Para o banco e a empresa de media a recomendação é de “comprar”, enquanto à operadora de telecomunicações foi atribuída uma recomendação de “acumular”.
No “daily” de hoje, a casa de investimento divulga as novas avaliações para estas três cotadas, depois de nos últimos dias ter actualizado também as estimativas para diversas empresas portuguesas.
No Banco BPI o preço-alvo para o final de 2009 é agora de 2,80 euros, abaixo dos anteriores 4,80 euros. A recomendação continua a ser de “comprar”, sendo que o banco justifica a descida na avaliação com “as expectativas mais negativas que advém da actual conjuntura, em particular no que se refere ao crescimento do crédito, à qualidade dos activos e às receitas de trading”.
As acções do BPI seguem hoje a subir 1,6% para 1,40 euros, pelo que o “target” do CaixaBI incorpora um potencial de valorização de 100%.
Apesar de reconhecer que “a actual conjuntura no mercado doméstico permanece bastante difícil pressionando os resultados do banco no curto/médio prazo”, o CaixaBI adianta que o BPI encontra-se “numa posição de solidez e de viabilidade”, citando vários factores, como os “confortáveis rácios de capital”, a “posição adequada em matéria de liquidez” e a “estrutura accionista sólida e estável”.
Target de 1 euro para a Impresa
Na Impresa o CaixaBI reiniciou a cobertura, com um preço-alvo de 1 euro e uma recomendação de “comprar”, dado o potencial de valorização 37%.
“Apesar da valorização potencial em relação à nossa avaliação fundamental, consideramos que a curto prazo não existem ‘triggers’ para o comportamento das acções da Impresa em mercado, tendo em conta os níveis esperados de audiências para a SIC e as perspectivas mais fracas para o mercado de publicidade em 2009”, refere o CaixaBI.
Para chegar à avaliação de 1 euro, para o final de 2009, o banco de investimento inclui um desconto de liquidez e de ‘small cap’ de 10%.
PT com recomendação de “acumular”
Na Portugal Telecom o preço-alvo para o final de 2009 foi fixado em 7,35 euros, abaixo dos 9,80 euros anteriores, enquanto a recomendação foi mantida em “acumular”.
O CaixaBI acredita que as atenções da *PT* em 2009 “estarão focadas no Brasil, mercado que tem apresentado uma performance muito positiva, o que tem potenciado o crescimento da Portugal Telecom.
A clarificação da estrutura accionista da Vivo, o serviço de "pay-TV" e os efeitos do abrandamento económico nas várias áreas de negócio da empresa serão os outros temas em destaque na PT no próximo ano.
As acções da PT sobem 1,22% para 6,206 euros, pelo que o “target” do CaixaBi incorpora um potencial de valorização de 18%.
17/12/2008
O CaixaBI actualizou as avaliações do Banco BPI, Portugal Telecom e Impresa, que estão agora definidas para o final de 2009. Para o banco e a empresa de media a recomendação é de “comprar”, enquanto à operadora de telecomunicações foi atribuída uma recomendação de “acumular”.
No “daily” de hoje, a casa de investimento divulga as novas avaliações para estas três cotadas, depois de nos últimos dias ter actualizado também as estimativas para diversas empresas portuguesas.
No Banco BPI o preço-alvo para o final de 2009 é agora de 2,80 euros, abaixo dos anteriores 4,80 euros. A recomendação continua a ser de “comprar”, sendo que o banco justifica a descida na avaliação com “as expectativas mais negativas que advém da actual conjuntura, em particular no que se refere ao crescimento do crédito, à qualidade dos activos e às receitas de trading”.
As acções do BPI seguem hoje a subir 1,6% para 1,40 euros, pelo que o “target” do CaixaBI incorpora um potencial de valorização de 100%.
Apesar de reconhecer que “a actual conjuntura no mercado doméstico permanece bastante difícil pressionando os resultados do banco no curto/médio prazo”, o CaixaBI adianta que o BPI encontra-se “numa posição de solidez e de viabilidade”, citando vários factores, como os “confortáveis rácios de capital”, a “posição adequada em matéria de liquidez” e a “estrutura accionista sólida e estável”.
Target de 1 euro para a Impresa
Na Impresa o CaixaBI reiniciou a cobertura, com um preço-alvo de 1 euro e uma recomendação de “comprar”, dado o potencial de valorização 37%.
“Apesar da valorização potencial em relação à nossa avaliação fundamental, consideramos que a curto prazo não existem ‘triggers’ para o comportamento das acções da Impresa em mercado, tendo em conta os níveis esperados de audiências para a SIC e as perspectivas mais fracas para o mercado de publicidade em 2009”, refere o CaixaBI.
Para chegar à avaliação de 1 euro, para o final de 2009, o banco de investimento inclui um desconto de liquidez e de ‘small cap’ de 10%.
PT com recomendação de “acumular”
Na Portugal Telecom o preço-alvo para o final de 2009 foi fixado em 7,35 euros, abaixo dos 9,80 euros anteriores, enquanto a recomendação foi mantida em “acumular”.
O CaixaBI acredita que as atenções da *PT* em 2009 “estarão focadas no Brasil, mercado que tem apresentado uma performance muito positiva, o que tem potenciado o crescimento da Portugal Telecom.
A clarificação da estrutura accionista da Vivo, o serviço de "pay-TV" e os efeitos do abrandamento económico nas várias áreas de negócio da empresa serão os outros temas em destaque na PT no próximo ano.
As acções da PT sobem 1,22% para 6,206 euros, pelo que o “target” do CaixaBi incorpora um potencial de valorização de 18%.
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Mais uma vez fico surpreendido com a evolução do BPI...
Todas as notícias que têm vindo a publico seriam, na minha opinião, motivo para que o BPI deixasse de ser tão penalizado ou pelo menos passasse a ter um comportamento superior à maioria da banca.
As notícias demonstram, pelo menos aparentemente, que estamos perante um banco sólido em que ao invés de existir uma fuga dos principais investidores existe um reforço por parte destes.
Estes reforços poderão potenciar num futuro eventuais tomadas de posição sobre o banco, nomeadamente OPA's (pelo menos estarão bem colocados para essa hipótese).
Então porque motivo as acções teimam em não recuperar um pouco e quiça regressar a valores anteriores às grandes quedas que se começaram a registar há cerca de 2 meses?
Todas as notícias que têm vindo a publico seriam, na minha opinião, motivo para que o BPI deixasse de ser tão penalizado ou pelo menos passasse a ter um comportamento superior à maioria da banca.
As notícias demonstram, pelo menos aparentemente, que estamos perante um banco sólido em que ao invés de existir uma fuga dos principais investidores existe um reforço por parte destes.
Estes reforços poderão potenciar num futuro eventuais tomadas de posição sobre o banco, nomeadamente OPA's (pelo menos estarão bem colocados para essa hipótese).
Então porque motivo as acções teimam em não recuperar um pouco e quiça regressar a valores anteriores às grandes quedas que se começaram a registar há cerca de 2 meses?
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Re: in diario económico
"Para os analistas que reagiram no último mês, as acções do BPI têm potencial para chegar aos 1,95 euros.[/quote]
a importancia da colocação duma vírgula
"Para os analistas que reagiram, no último mês as acções do BPI têm potencial para chegar aos 1,95 euros.
PS
Escrevia alguém numa parede
S...... deve morrer não faz falta a Portugal
um polícia que passava deu-lhe voz de prisão por escrever aquilo duma pessoa tão importante mas esse
"alguém" disse :
Calma calma que falta a pontuação
S...... deve morrer? não, faz falta a Portugal
Quem adivinha o que quer dizer o S com os pontinhos?
um abraço
mcarvalho
a importancia da colocação duma vírgula
"Para os analistas que reagiram, no último mês as acções do BPI têm potencial para chegar aos 1,95 euros.
PS
Escrevia alguém numa parede
S...... deve morrer não faz falta a Portugal
um polícia que passava deu-lhe voz de prisão por escrever aquilo duma pessoa tão importante mas esse
"alguém" disse :
Calma calma que falta a pontuação
S...... deve morrer? não, faz falta a Portugal
Quem adivinha o que quer dizer o S com os pontinhos?
um abraço
mcarvalho
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rk0r794 Escreveu:Algo se passa no BPI?
Como é possivel toda a gente ter conhecimento que o La Caixa está a reforçar no BPI e as acções manterem-se baixas.
Interrogo-me se há investidores a venderem a estes preços.
Neste momento adquiri acções do BPI, já que se mant~em a um preço acessível.
Bons negócios
Eu já sai...
Precisamente devido às dúvidas que levantas, mas também porque resolvi mudar de papel...

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
Algo se passa no BPI?
Como é possivel toda a gente ter conhecimento que o La Caixa está a reforçar no BPI e as acções manterem-se baixas.
Interrogo-me se há investidores a venderem a estes preços.
Neste momento adquiri acções do BPI, já que se mant~em a um preço acessível.
Bons negócios
Como é possivel toda a gente ter conhecimento que o La Caixa está a reforçar no BPI e as acções manterem-se baixas.
Interrogo-me se há investidores a venderem a estes preços.
Neste momento adquiri acções do BPI, já que se mant~em a um preço acessível.
Bons negócios
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La Caixa reforça no BPI para 29,2% do seu capital
A Criteria CaixaCorp, que detém as participações financeiras do La Caixa, reforçou no capital do BPI, passando a deter, directa e indirectamente, 29,2% do capital do banco liderado por Fernando Ulrich.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Criteria CaixaCorp, que detém as participações financeiras do La Caixa, reforçou no capital do BPI, passando a deter, directa e indirectamente, 29,2% do capital do banco liderado por Fernando Ulrich.
Através de um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI revela que a Criteria comprou em bolsa cerca 1,3 milhões de acções entre os dias 9 e 15 de Dezembro.
A mesma fonte conclui que directamente a empresa detém 172.452.956 (representativas de 19.161% do capital social do Banco BPI, S.A.) e indirectamente – 90.568.727 (representativas de 10.063% do capital social do Banco BPI, S.A.) através da sociedade Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, por si totalmente dominada.
A Criteria CaixaCorp, que detém as participações financeiras do La Caixa, reforçou no capital do BPI, passando a deter, directa e indirectamente, 29,2% do capital do banco liderado por Fernando Ulrich.
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A Criteria CaixaCorp, que detém as participações financeiras do La Caixa, reforçou no capital do BPI, passando a deter, directa e indirectamente, 29,2% do capital do banco liderado por Fernando Ulrich.
Através de um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI revela que a Criteria comprou em bolsa cerca 1,3 milhões de acções entre os dias 9 e 15 de Dezembro.
A mesma fonte conclui que directamente a empresa detém 172.452.956 (representativas de 19.161% do capital social do Banco BPI, S.A.) e indirectamente – 90.568.727 (representativas de 10.063% do capital social do Banco BPI, S.A.) através da sociedade Catalunya de Valores, SGPS, Unipessoal, por si totalmente dominada.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
in diario económico
Acções regressam a níveis de 1997
BPI desvalorizou 73% este ano devido à crise. Dezanove meses depois do falhanço da OPA do BCP, que pagava sete euros por acção, os títulos do BPI valem hoje 1,37 euros. La Caixa aproveita para reforçar.
Pedro Latoeiro
Dezanove meses depois de ter recusado os sete euros por acção oferecidos pelo BCP, o La Caixa está no mercado a engordar a sua posição no BPI, numa altura em que os títulos do banco português negoceiam nos 1,37 euros. Este reforço tem uma explicação simples. Os espanhóis entraram no BPI em 1995 e desde Janeiro de 1997 que não tinham oportunidade de comprar acções no mercado a um preço tão baixo.
Comprar BPI neste momento tem, por isso, dois significados para o La Caixa: fortalecer o estatuto de maior accionista do banco onde controla 29% do capital e, ao mesmo tempo, reduzir o preço-médio da carteira, que chegou a ser reforçada durante a OPA de Paulo Teixeira Pinto.
Tudo numa altura em os títulos do banco, comandado por Fernando Ulrich, acumulam perdas anuais de 73%, uma ‘performance’ pior que os 62% que o sector financeiro europeu perdeu no mesmo período. Na comparação com os rivais domésticos, o BPI também não sai a perder, uma vez que o BCP e o BES deslizaram este ano 69% e 59%, respectivamente.
De facto, 2008 está longe de ser o capítulo mais feliz na história do BPI que, tal como os maiores bancos europeus, viu-se obrigado a aumentar o capital para resistir à crise. Pelo meio apareceram prejuízos trimestrais, fruto da posição no BCP que entretanto foi desfeita. Boas notícias só mesmo na recta final do ano, com a venda de metade do BFA à Unitel por 370 milhões de euros.
Para os analistas que reagiram no último mês, as acções do BPI têm potencial para chegar aos 1,95 euros.
BPI desvalorizou 73% este ano devido à crise. Dezanove meses depois do falhanço da OPA do BCP, que pagava sete euros por acção, os títulos do BPI valem hoje 1,37 euros. La Caixa aproveita para reforçar.
Pedro Latoeiro
Dezanove meses depois de ter recusado os sete euros por acção oferecidos pelo BCP, o La Caixa está no mercado a engordar a sua posição no BPI, numa altura em que os títulos do banco português negoceiam nos 1,37 euros. Este reforço tem uma explicação simples. Os espanhóis entraram no BPI em 1995 e desde Janeiro de 1997 que não tinham oportunidade de comprar acções no mercado a um preço tão baixo.
Comprar BPI neste momento tem, por isso, dois significados para o La Caixa: fortalecer o estatuto de maior accionista do banco onde controla 29% do capital e, ao mesmo tempo, reduzir o preço-médio da carteira, que chegou a ser reforçada durante a OPA de Paulo Teixeira Pinto.
Tudo numa altura em os títulos do banco, comandado por Fernando Ulrich, acumulam perdas anuais de 73%, uma ‘performance’ pior que os 62% que o sector financeiro europeu perdeu no mesmo período. Na comparação com os rivais domésticos, o BPI também não sai a perder, uma vez que o BCP e o BES deslizaram este ano 69% e 59%, respectivamente.
De facto, 2008 está longe de ser o capítulo mais feliz na história do BPI que, tal como os maiores bancos europeus, viu-se obrigado a aumentar o capital para resistir à crise. Pelo meio apareceram prejuízos trimestrais, fruto da posição no BCP que entretanto foi desfeita. Boas notícias só mesmo na recta final do ano, com a venda de metade do BFA à Unitel por 370 milhões de euros.
Para os analistas que reagiram no último mês, as acções do BPI têm potencial para chegar aos 1,95 euros.
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La Caixa may up BPI stake to 33 pct limit -report
16/12/2008
LISBON, Dec 16 (Reuters) - Spain's leading savings bank La Caixa will keep buying stocks in Portugal's third-largest listed bank BPI up to the maximum limit of 33 percent allowed by the Bank of Portugal, a newspaper said on Tuesday.
Portugal's Diario Economico business daily quoted La Caixa's director Jaime Lanaspa as saying his bank was seeking to lower the average price of its stake in BPI, which stood at just over 29 percent as of Dec. 8, by buying BPI stocks in the market.
La Caixa holds the BPI stake through a holding company, Criteria CaixaCorp .
"La Caixa will remain in BPI's capital for good, and because of that it is buying stocks up to where the central bank allows, to reduce the average price of the participation," Lanaspa told Diario Economico.
BPI shares have slumped more than 73 percent so far this year, underperforming the DJ Stoxx European banking sector index , down 63.5 percent. BPI stocks were 0.15 percent lower at 1.369 euros in early trade on Tuesday. (Reporting by Andrei Khalip; Editing by Jon Loades-Carter) ((andrei.khalip@thomsonreuters.com; (351) 213-509-209; RM: andrei.khalip.reuters.com@reuters.net))
Keywords: BPI/LACAIXA
16/12/2008
LISBON, Dec 16 (Reuters) - Spain's leading savings bank La Caixa will keep buying stocks in Portugal's third-largest listed bank BPI up to the maximum limit of 33 percent allowed by the Bank of Portugal, a newspaper said on Tuesday.
Portugal's Diario Economico business daily quoted La Caixa's director Jaime Lanaspa as saying his bank was seeking to lower the average price of its stake in BPI, which stood at just over 29 percent as of Dec. 8, by buying BPI stocks in the market.
La Caixa holds the BPI stake through a holding company, Criteria CaixaCorp .
"La Caixa will remain in BPI's capital for good, and because of that it is buying stocks up to where the central bank allows, to reduce the average price of the participation," Lanaspa told Diario Economico.
BPI shares have slumped more than 73 percent so far this year, underperforming the DJ Stoxx European banking sector index , down 63.5 percent. BPI stocks were 0.15 percent lower at 1.369 euros in early trade on Tuesday. (Reporting by Andrei Khalip; Editing by Jon Loades-Carter) ((andrei.khalip@thomsonreuters.com; (351) 213-509-209; RM: andrei.khalip.reuters.com@reuters.net))
Keywords: BPI/LACAIXA
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Notícia mais desenvolvida.
La Caixa reforça até 33% no BPI
Responsável catalão diz que o banco vai reforçar no BPI até onde a lei permitir.
Maria Teixeira Alves e Tiago Figueiredo Silva
“O La Caixa está no capital do BPI para sempre e, por isso, continua a comprar acções até onde o banco central autorizar, para baixar o preço médio da participação”, diz o director de comunicação do banco catalão, Jaime Lanaspa, ao Diário Económico.
O banco da Catalunha, que está no BPI desde 1995, já tem 29,07% e desde Janeiro de 2007 que está autorização pelo Banco de Portugal a chegar aos 33% do capital do banco português. A partir daí só consegue aumentar a participação no BPI com uma oferta pública de aquisição. O que, para já, não está nos planos declarados do La Caixa.
O BPI defende-se com uma blindagem de votos nos estatutos do banco que impede qualquer accionista de ter individualmente mais de 17,5% dos votos, mas mesmo isso não trava os espanhóis do La Caixa de continuar a aumentar a sua participação até aos 33%. O que tem vindo a fazer com regularidade, desde que os preços do BPI caíram para mínimos, com a crise financeira mundial. De facto, os preços actuais de 1,4 euros – muito abaixo do auge dos valores que atingiu em 2007 (em Outubro chegou aos 6,68 euros e em Dezembro do ano passado estava nos 5,3 euros) - são convidativos e servem de justificação para o reforço no capital do banco liderado por Fernando Ulrich.
O La Caixa tem três administradores não executivos no ‘board’ do BPI, e assim será pelo menos até 2011, altura em que terminam os actuais mandatos dos administradores. Os espanhóis não têm hoje mais peso na administração do que o outro accionista estratégico, o brasileiro Itaú, que tem no capital do banco apenas 19,9%. O Itaú não só tem o mesmo número de administradores que o La Caixa, como ainda conta com um representante na vice-presidência do banco, Carlos da Câmara Pestana.
O porta-voz do La Caixa relembra que têm boas relações com a actual administração e com a comissão executiva do BPI, liderada por Fernando Ulrich. Aliás, foi essa boa relação que serviu de travão à tentativa de OPA do BCP a um preço muito acima da cotação da actual (7 euros por acção).
Jaime Lanaspa fala na estabilidade accionista e nas boas relações com os administradores portugueses para explicar que não há qualquer urgência em reforçar a presença do La Caixa no órgão que gere o BPI.
Mas, a partir de 2011, nada impede que possam vir a ter uma maior expressão no conselho de administração do BPI, a reflectir a maior posição accionista que têm vindo a assumir. No mercado, acredita-se que o La Caixa possa mesmo vir a ter um representante na comissão executiva do BPI.
E o Itaú? Segundo o próprio BPI, o parceiro brasileiro não se importa com o fosso que o separa dos seus aliados espanhóis, em termos de participação accionista. Caso contrário poderiam sempre aumentar a sua participação.
O Allianz, que tem 9,015% do BPI, é o terceiro da trilogia que tem controlado o capital do BPI e tem dois representantes no ‘board’ do banco. Neste momento já há 57% do BPI que não é passível de ser comprado em bolsa. Apesar de continuar cotado, o banco liderado por Fernando Ulrich está cada vez menos exposto a aquisições não desejadas.
A participação do La Caixa no Banco BPI está numa ‘holding’ cotada na bolsa de Madrid, a Criteria CaixaCorp, que tem por função investir na expansão internacional.
No último relatório de 23 de Outubro, o La Caixa anuncia que a sua presença internacional será reforçada em 2009 com a abertura de dois novos escritórios operacionais, em Lisboa, depois de receber autorização do Banco de Portugal .
La Caixa e BPI
- La Caixa entrou no capital BPI em 1995 (ao mesmo tempo que a Allianz) e em 1996 detinha 9,9%.
- A 31 de Dezembro de 2006, já depois do BCP lançar uma OPA ao BPI, o La Caixa reforçou o investimento no capital do banco, passando a ter 25,024%
- Entre 28 de Outubro de 2008 e o dia 8 de Dezembro, o La Caixa comprou acções do BPI a um preço médio de 1,57 euros.
- Em dois meses, o La Caixa subiu de 27,5% para 29,077% no BPI e investiu 13,6 milhões de euros.
Responsável catalão diz que o banco vai reforçar no BPI até onde a lei permitir.
Maria Teixeira Alves e Tiago Figueiredo Silva
“O La Caixa está no capital do BPI para sempre e, por isso, continua a comprar acções até onde o banco central autorizar, para baixar o preço médio da participação”, diz o director de comunicação do banco catalão, Jaime Lanaspa, ao Diário Económico.
O banco da Catalunha, que está no BPI desde 1995, já tem 29,07% e desde Janeiro de 2007 que está autorização pelo Banco de Portugal a chegar aos 33% do capital do banco português. A partir daí só consegue aumentar a participação no BPI com uma oferta pública de aquisição. O que, para já, não está nos planos declarados do La Caixa.
O BPI defende-se com uma blindagem de votos nos estatutos do banco que impede qualquer accionista de ter individualmente mais de 17,5% dos votos, mas mesmo isso não trava os espanhóis do La Caixa de continuar a aumentar a sua participação até aos 33%. O que tem vindo a fazer com regularidade, desde que os preços do BPI caíram para mínimos, com a crise financeira mundial. De facto, os preços actuais de 1,4 euros – muito abaixo do auge dos valores que atingiu em 2007 (em Outubro chegou aos 6,68 euros e em Dezembro do ano passado estava nos 5,3 euros) - são convidativos e servem de justificação para o reforço no capital do banco liderado por Fernando Ulrich.
O La Caixa tem três administradores não executivos no ‘board’ do BPI, e assim será pelo menos até 2011, altura em que terminam os actuais mandatos dos administradores. Os espanhóis não têm hoje mais peso na administração do que o outro accionista estratégico, o brasileiro Itaú, que tem no capital do banco apenas 19,9%. O Itaú não só tem o mesmo número de administradores que o La Caixa, como ainda conta com um representante na vice-presidência do banco, Carlos da Câmara Pestana.
O porta-voz do La Caixa relembra que têm boas relações com a actual administração e com a comissão executiva do BPI, liderada por Fernando Ulrich. Aliás, foi essa boa relação que serviu de travão à tentativa de OPA do BCP a um preço muito acima da cotação da actual (7 euros por acção).
Jaime Lanaspa fala na estabilidade accionista e nas boas relações com os administradores portugueses para explicar que não há qualquer urgência em reforçar a presença do La Caixa no órgão que gere o BPI.
Mas, a partir de 2011, nada impede que possam vir a ter uma maior expressão no conselho de administração do BPI, a reflectir a maior posição accionista que têm vindo a assumir. No mercado, acredita-se que o La Caixa possa mesmo vir a ter um representante na comissão executiva do BPI.
E o Itaú? Segundo o próprio BPI, o parceiro brasileiro não se importa com o fosso que o separa dos seus aliados espanhóis, em termos de participação accionista. Caso contrário poderiam sempre aumentar a sua participação.
O Allianz, que tem 9,015% do BPI, é o terceiro da trilogia que tem controlado o capital do BPI e tem dois representantes no ‘board’ do banco. Neste momento já há 57% do BPI que não é passível de ser comprado em bolsa. Apesar de continuar cotado, o banco liderado por Fernando Ulrich está cada vez menos exposto a aquisições não desejadas.
A participação do La Caixa no Banco BPI está numa ‘holding’ cotada na bolsa de Madrid, a Criteria CaixaCorp, que tem por função investir na expansão internacional.
No último relatório de 23 de Outubro, o La Caixa anuncia que a sua presença internacional será reforçada em 2009 com a abertura de dois novos escritórios operacionais, em Lisboa, depois de receber autorização do Banco de Portugal .
La Caixa e BPI
- La Caixa entrou no capital BPI em 1995 (ao mesmo tempo que a Allianz) e em 1996 detinha 9,9%.
- A 31 de Dezembro de 2006, já depois do BCP lançar uma OPA ao BPI, o La Caixa reforçou o investimento no capital do banco, passando a ter 25,024%
- Entre 28 de Outubro de 2008 e o dia 8 de Dezembro, o La Caixa comprou acções do BPI a um preço médio de 1,57 euros.
- Em dois meses, o La Caixa subiu de 27,5% para 29,077% no BPI e investiu 13,6 milhões de euros.
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