El fraude de Madoff alcanza ya a varios países europeos
Investidor processam Fairfield por investimento de 7,5 mil milhões em Madoff
A Fairfield, companhia de "hedge funds" mais afectada pela fraude de Madoff, foi processada pelos seus clientes devido ao facto de ter investido 7,5 mil milhões de dólares no autor da que terá sido a maior fraude financeira de sempre.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Fairfield, companhia de “hedge funds” mais afectada pela fraude de Madoff, foi processada pelos seus clientes devido ao facto de ter investido 7,5 mil milhões de dólares no autor da que terá sido a maior fraude financeira de sempre.
O processo deu entrada sexta-feira no Tribunal de Manhattan, com os investidores penalizados a acusarem os sócios da Fairfield Greenwich Group de terem penalizado os interesses dos seus clientes, enquanto recolheram “milhões de dólares em comissões”.
O fundo Fairfield Sentry investiu 7,3 mil milhões de dólares em Madoff e o Greenwich Sentry aplicou 200 mil dólares.
Os sócios da Fairfield são acusados de quebra de dever fiduciário, negligência e enriquecimento ilícito.
A fraude de Madoff, que utilizou um esquema piramidal para enganar os clientes, terá ascendido a 50 mil milhões de dólares. A maior parte está já identificada.
A Fairfield, companhia de "hedge funds" mais afectada pela fraude de Madoff, foi processada pelos seus clientes devido ao facto de ter investido 7,5 mil milhões de dólares no autor da que terá sido a maior fraude financeira de sempre.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Fairfield, companhia de “hedge funds” mais afectada pela fraude de Madoff, foi processada pelos seus clientes devido ao facto de ter investido 7,5 mil milhões de dólares no autor da que terá sido a maior fraude financeira de sempre.
O processo deu entrada sexta-feira no Tribunal de Manhattan, com os investidores penalizados a acusarem os sócios da Fairfield Greenwich Group de terem penalizado os interesses dos seus clientes, enquanto recolheram “milhões de dólares em comissões”.
O fundo Fairfield Sentry investiu 7,3 mil milhões de dólares em Madoff e o Greenwich Sentry aplicou 200 mil dólares.
Os sócios da Fairfield são acusados de quebra de dever fiduciário, negligência e enriquecimento ilícito.
A fraude de Madoff, que utilizou um esquema piramidal para enganar os clientes, terá ascendido a 50 mil milhões de dólares. A maior parte está já identificada.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Madoff o Grande e aqueles que não sabem o que fazer ao dinheiro !
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http://br.noticias.yahoo.com/s/21122008 ... raude.html
Abu Dhabi pode ser outra vítima da fraude de Madoff
Dom, 21 Dez, 03h43
A Autoridade de Investimento de Abu Dhabi (ADIA), o maior fundo soberano do mundo, pode ser mais uma vítima do americano Bernard Madoff, disse ontem o jornal "The New York Times".
"De fato, em um ponto, a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi, um grande veículo de investimento no Oriente Médio, transmitiu em confiança cerca de US$ 400 milhões para a firma de Madoff", afirma o jornal.
Madoff, de 70 anos, foi preso no dia 11 de dezembro, em Nova York, acusado de comandar um esquema de pirâmide cujos prejuízos globais são estimados em US$ 50 bilhões.
O jornal não forneceu detalhes adicionais, mas mencionou a ADIA entre as vítimas de Madoff como o empresário e magnata Mortimer B. Zuckerman e o diretor de cinema Steven Spielberg.
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http://br.noticias.yahoo.com/s/21122008 ... raude.html
Abu Dhabi pode ser outra vítima da fraude de Madoff
Dom, 21 Dez, 03h43
A Autoridade de Investimento de Abu Dhabi (ADIA), o maior fundo soberano do mundo, pode ser mais uma vítima do americano Bernard Madoff, disse ontem o jornal "The New York Times".
"De fato, em um ponto, a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi, um grande veículo de investimento no Oriente Médio, transmitiu em confiança cerca de US$ 400 milhões para a firma de Madoff", afirma o jornal.
Madoff, de 70 anos, foi preso no dia 11 de dezembro, em Nova York, acusado de comandar um esquema de pirâmide cujos prejuízos globais são estimados em US$ 50 bilhões.
O jornal não forneceu detalhes adicionais, mas mencionou a ADIA entre as vítimas de Madoff como o empresário e magnata Mortimer B. Zuckerman e o diretor de cinema Steven Spielberg.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Despor ... id=1061925
Comité Olímpico em risco de perder 3,5 milhões de euros devido ao escândalo Madoff
Ontem às 18:48
O Comité Olímpico Internacional (COI) corre o risco de perder cinco milhões de dólares (cerca de 3,5 milhões de euros) em investimentos ligados ao esquema multimilionário de fundos fraudulentos, protagonizado pelo financeiro norte-americano Bernard Madoff.
O presidente da comissão financeira do COI, Richard Carrion, admitiu este sábado que aquela seria «a perda máxima» do organismo, esclarecendo que o dinheiro do COI não estava directamente aplicado nos fundos Madoff, mas sim «em fundos, eles sim, investidos em fundos Madoff».
A porta-voz do COI, Emmanuelle Moreau, também afirmou que o escândalo terá «impacto limitado» nas finanças globais do organismo.
Madoff, um antigo responsável pelo mercado Nasdaq, de 70 anos, foi acusado de fraude e está sob prisão domiciliária em Nova Iorque desde sexta-feira.
Comité Olímpico em risco de perder 3,5 milhões de euros devido ao escândalo Madoff
Ontem às 18:48
O Comité Olímpico Internacional (COI) corre o risco de perder cinco milhões de dólares (cerca de 3,5 milhões de euros) em investimentos ligados ao esquema multimilionário de fundos fraudulentos, protagonizado pelo financeiro norte-americano Bernard Madoff.
O presidente da comissão financeira do COI, Richard Carrion, admitiu este sábado que aquela seria «a perda máxima» do organismo, esclarecendo que o dinheiro do COI não estava directamente aplicado nos fundos Madoff, mas sim «em fundos, eles sim, investidos em fundos Madoff».
A porta-voz do COI, Emmanuelle Moreau, também afirmou que o escândalo terá «impacto limitado» nas finanças globais do organismo.
Madoff, um antigo responsável pelo mercado Nasdaq, de 70 anos, foi acusado de fraude e está sob prisão domiciliária em Nova Iorque desde sexta-feira.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
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Mais de 17 mil investidores lesados pela fraude de Madoff em Espanha
Há mais de 17.000 investidores espanhóis lesados pela fraude perpetrada pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernand L. Madoff, revela o diário espanhol "Expansion".
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Há mais de 17.000 investidores espanhóis lesados pela fraude perpetrada pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernand L. Madoff, revela o diário espanhol “Expansion”.
A exposição dos investidores à empresa de Madoff, a Madoff Investment Secutirites, verifica-se, principalmente, através de fundos de investimento, de acordo com informação disponibilizada pela sociedades gestoras ao regulador do mercado, o CNMV.
Os investidores ponderam avançar com acções judiciais contra Madoff, segundo noticia o mesmo jornal.
Entre os investidores lesados, estão clientes de algumas das maiores gestoras do mercado. São o caso do Santander Assete Management, Caja Madrid, DWS Investments e Banco Espírito Santo (BES).
Há mais de 17.000 investidores espanhóis lesados pela fraude perpetrada pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernand L. Madoff, revela o diário espanhol "Expansion".
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
Há mais de 17.000 investidores espanhóis lesados pela fraude perpetrada pelo antigo presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, Bernand L. Madoff, revela o diário espanhol “Expansion”.
A exposição dos investidores à empresa de Madoff, a Madoff Investment Secutirites, verifica-se, principalmente, através de fundos de investimento, de acordo com informação disponibilizada pela sociedades gestoras ao regulador do mercado, o CNMV.
Os investidores ponderam avançar com acções judiciais contra Madoff, segundo noticia o mesmo jornal.
Entre os investidores lesados, estão clientes de algumas das maiores gestoras do mercado. São o caso do Santander Assete Management, Caja Madrid, DWS Investments e Banco Espírito Santo (BES).
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
João Cândido da Silva
Mãos na massa
joaosilva@mediafin.pt
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Os 50 mil milhões de dólares que se eclipsaram na fraude orquestrada por Bernard Madoff correspondem a cerca de um quarto do produto interno bruto português. A soma parece ser uma gota de água nas perdas que já foram contabilizadas em resultado da crise financeira global.
Os 50 mil milhões de dólares que se eclipsaram na fraude orquestrada por Bernard Madoff correspondem a cerca de um quarto do produto interno bruto português. A soma parece ser uma gota de água nas perdas que já foram contabilizadas em resultado da crise financeira global. Ainda assim, vão fazer mossa nas contas e nos capitais das instituições financeiras que acreditaram estar a fazer um bom investimento quando colocaram recursos seus, ou de clientes, na pirâmide de ilusões criada por aquele "guru" da alta finança. A perplexidade do comum mortal perante esta história é natural. O esquema já deu que falar noutras alturas e qualquer utilizador regular de correio electrónico já terá sido aliciado a entrar em jogos semelhantes, sob a promessa tentadora de fortuna rápida e fácil. Aquilo de que não se suspeitava era que semelhante conto do vigário pudesse ser perpetrado durante quatro décadas, sem que as autoridades de supervisão tenham despertado do seu profundo sono.
O mesmo se pode dizer das instituições que agora descobrem ter sido ludibriadas numa vigarice que seria vulgar, caso a sua escala não fosse impressionante. Na lista das entidades que estão a reconhecer perdas e a lamber as feridas, incluem-se algumas das maiores instituições financeiras do globo, a quem não faltam batalhões de quadros especializados na análise e gestão de investimentos. E, no entanto, os bancos caíram no engodo de Madoff com uma ingenuidade que nem o capuchinho vermelho demonstrou quando teve de enfrentar o lobo mau.
A supervisão sai mal desta história. Mas os bancos não saem melhor. No interior das instituições financeiras, os sistemas de incentivos para fazer mais e melhor que a concorrência estão a provocar efeitos perversos. O mais grave é que, não bastando a crise actual, a dimensão e a extensão do "escândalo Madoff" minam o factor crítico de sucesso da banca. Se os conhecedores colocam o dinheiro nos bolsos errados, em quem poderão confiar os clientes?
A direcção-geral dos Impostos decidiu recuar na aplicação de multas a 200 mil contribuintes que não entregaram a declaração anual do IVA relativa a 2006 e 2007. Apesar de a decisão de notificar os faltosos estar plenamente acomodada na lei, a máquina de cobrança dos impostos optou por moderar a sua voracidade. A decisão justifica-se plenamente.
Em primeiro lugar, porque as declarações em falta são redundantes por não acrescentarem qualquer informação àquela que consta das declarações periódicas a que estão obrigados os sujeitos passivos daquele imposto. O regime em vigor trata, somente, de lançar sobre os ombros dos contribuintes uma responsabilidade de cruzamento e confirmação de dados que devia fazer parte das tarefas da administração fiscal. Com um pouco de bom senso, aquela obrigação devia seguir para a gaveta dos absurdos que merecem ser objecto de revogação.
Depois, a ocasião para extorquir mais 250 euros a cada contribuinte apanhado em falta não podia ser menos oportuna. Ao mesmo tempo que o Governo anuncia planos para apoiar as famílias e as empresas, com o objectivo de aliviar o sufoco financeiro resultante da crise, tenta, com a outra mão, amealhar mais algumas receitas para compor as contas públicas, criando, de caminho, dificuldades adicionais a quem diz querer ajudar. É de louvar que a máquina fiscal se esforce por combater a fraude e a evasão, mas também seria conveniente que o frenesim em busca de qualquer cêntimo que esteja à mão de ser sacado não levasse a abusos. Tal como as coisas se apresentam, o Fisco não dorme nem deixa dormir. Um dia destes, o país cansa-se.
Mãos na massa
joaosilva@mediafin.pt
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Os 50 mil milhões de dólares que se eclipsaram na fraude orquestrada por Bernard Madoff correspondem a cerca de um quarto do produto interno bruto português. A soma parece ser uma gota de água nas perdas que já foram contabilizadas em resultado da crise financeira global.
Os 50 mil milhões de dólares que se eclipsaram na fraude orquestrada por Bernard Madoff correspondem a cerca de um quarto do produto interno bruto português. A soma parece ser uma gota de água nas perdas que já foram contabilizadas em resultado da crise financeira global. Ainda assim, vão fazer mossa nas contas e nos capitais das instituições financeiras que acreditaram estar a fazer um bom investimento quando colocaram recursos seus, ou de clientes, na pirâmide de ilusões criada por aquele "guru" da alta finança. A perplexidade do comum mortal perante esta história é natural. O esquema já deu que falar noutras alturas e qualquer utilizador regular de correio electrónico já terá sido aliciado a entrar em jogos semelhantes, sob a promessa tentadora de fortuna rápida e fácil. Aquilo de que não se suspeitava era que semelhante conto do vigário pudesse ser perpetrado durante quatro décadas, sem que as autoridades de supervisão tenham despertado do seu profundo sono.
O mesmo se pode dizer das instituições que agora descobrem ter sido ludibriadas numa vigarice que seria vulgar, caso a sua escala não fosse impressionante. Na lista das entidades que estão a reconhecer perdas e a lamber as feridas, incluem-se algumas das maiores instituições financeiras do globo, a quem não faltam batalhões de quadros especializados na análise e gestão de investimentos. E, no entanto, os bancos caíram no engodo de Madoff com uma ingenuidade que nem o capuchinho vermelho demonstrou quando teve de enfrentar o lobo mau.
A supervisão sai mal desta história. Mas os bancos não saem melhor. No interior das instituições financeiras, os sistemas de incentivos para fazer mais e melhor que a concorrência estão a provocar efeitos perversos. O mais grave é que, não bastando a crise actual, a dimensão e a extensão do "escândalo Madoff" minam o factor crítico de sucesso da banca. Se os conhecedores colocam o dinheiro nos bolsos errados, em quem poderão confiar os clientes?
A direcção-geral dos Impostos decidiu recuar na aplicação de multas a 200 mil contribuintes que não entregaram a declaração anual do IVA relativa a 2006 e 2007. Apesar de a decisão de notificar os faltosos estar plenamente acomodada na lei, a máquina de cobrança dos impostos optou por moderar a sua voracidade. A decisão justifica-se plenamente.
Em primeiro lugar, porque as declarações em falta são redundantes por não acrescentarem qualquer informação àquela que consta das declarações periódicas a que estão obrigados os sujeitos passivos daquele imposto. O regime em vigor trata, somente, de lançar sobre os ombros dos contribuintes uma responsabilidade de cruzamento e confirmação de dados que devia fazer parte das tarefas da administração fiscal. Com um pouco de bom senso, aquela obrigação devia seguir para a gaveta dos absurdos que merecem ser objecto de revogação.
Depois, a ocasião para extorquir mais 250 euros a cada contribuinte apanhado em falta não podia ser menos oportuna. Ao mesmo tempo que o Governo anuncia planos para apoiar as famílias e as empresas, com o objectivo de aliviar o sufoco financeiro resultante da crise, tenta, com a outra mão, amealhar mais algumas receitas para compor as contas públicas, criando, de caminho, dificuldades adicionais a quem diz querer ajudar. É de louvar que a máquina fiscal se esforce por combater a fraude e a evasão, mas também seria conveniente que o frenesim em busca de qualquer cêntimo que esteja à mão de ser sacado não levasse a abusos. Tal como as coisas se apresentam, o Fisco não dorme nem deixa dormir. Um dia destes, o país cansa-se.
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Tá bontio tá !!!
Mas que grande rombo nos activos isto vai ter....
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AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Finanças
Fundos e carteiras de investimento com exposição de 76 milhões
Madoff: exposição portuguesa ascende a 161 milhões
2008/12/17 21:01Redacção / PGMAAAA
Bancos só estão expostos com 18 milhões
Vai já em 161 milhões de euros a exposição de instituições e fundos e carteiras de investimento portugueses à fraude protagonizada por Bernard Madoff, o ex-presidente do Nasdaq, e que é a maior de todos os tempos.
De acordo com um comunicado da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a exposição das sociedades gestoras de fundos de investimento e de carteiras individuais portuguesas a activos da Madoff Investiment ascende a 76 milhões de euros.
Do total, 11 milhões de euros dizem respeito aos fundos de investimento (0,07 por cento do seu valor total) e 65 milhões de euros às carteiras individuais (0,11 por cento do seu valor total), segundo o regulador.
Mas a entidade liderada por Carlos Tavares alerta que, tendo em conta a «particular dificuldade na obtenção da identificação de todos os activos detidos ou geridos pela sociedade em causa (Madoff) estes valores não poderão ser considerados, por enquanto, definitivos».
Também esta quarta-feira, o Banco de Portugal (BdP) apresentou um balanço do que conseguiu apurar. De acordo com o regulador, «a exposição do sistema bancário português ao Grupo Madoff é extremamente reduzida, situando-se em cerca de 18 milhões de euros», refere num comunicado. A conclusão baseou-se nas informações prestadas pelos grupos financeiros, bancos e empresas de investimento não integrados em grupos.
No entanto, no mesmo documento, o BdP conclui que as exposições ao Grupo Madoff de clientes cujas carteiras são geridas por aqueles grupos e instituições correspondem a cerca de 67 milhões de euros.
Recorde-se que a sociedade Madoff Investment, do ex-presidente do Nasdaq Bernard Madoff, protagonizou nos últimos dias a maior fraude de sempre, no valor de 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros).
Fundos e carteiras de investimento com exposição de 76 milhões
Madoff: exposição portuguesa ascende a 161 milhões
2008/12/17 21:01Redacção / PGMAAAA
Bancos só estão expostos com 18 milhões
Vai já em 161 milhões de euros a exposição de instituições e fundos e carteiras de investimento portugueses à fraude protagonizada por Bernard Madoff, o ex-presidente do Nasdaq, e que é a maior de todos os tempos.
De acordo com um comunicado da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a exposição das sociedades gestoras de fundos de investimento e de carteiras individuais portuguesas a activos da Madoff Investiment ascende a 76 milhões de euros.
Do total, 11 milhões de euros dizem respeito aos fundos de investimento (0,07 por cento do seu valor total) e 65 milhões de euros às carteiras individuais (0,11 por cento do seu valor total), segundo o regulador.
Mas a entidade liderada por Carlos Tavares alerta que, tendo em conta a «particular dificuldade na obtenção da identificação de todos os activos detidos ou geridos pela sociedade em causa (Madoff) estes valores não poderão ser considerados, por enquanto, definitivos».
Também esta quarta-feira, o Banco de Portugal (BdP) apresentou um balanço do que conseguiu apurar. De acordo com o regulador, «a exposição do sistema bancário português ao Grupo Madoff é extremamente reduzida, situando-se em cerca de 18 milhões de euros», refere num comunicado. A conclusão baseou-se nas informações prestadas pelos grupos financeiros, bancos e empresas de investimento não integrados em grupos.
No entanto, no mesmo documento, o BdP conclui que as exposições ao Grupo Madoff de clientes cujas carteiras são geridas por aqueles grupos e instituições correspondem a cerca de 67 milhões de euros.
Recorde-se que a sociedade Madoff Investment, do ex-presidente do Nasdaq Bernard Madoff, protagonizou nos últimos dias a maior fraude de sempre, no valor de 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros).
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Segundo a CMVM o buraco financeiro à conta deste fundo Madoff é de 76 milhões de euros em Portugal.Sendo cerca de 37 milhões no BES e no Santander.Pergunto em que banco ou bancos está o resto do buraco????
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Finanças
Passaporte da mulher do gestor foi apreendido
Madoff em prisão domiciliária
2008/12/17 18:33Redacção / PGMAAAA
Ex-presidente do Nasdaq já tinha admitido culpa
Bernard Madoff, o responsável pela sociedade que protagoniza a maior fraude de todos os tempos, num valor estimado de 50 mil milhões de dólares, (cerca de 37 mil milhões de euros), está em prisão domiciliária.
A ordem foi dada esta quarta-feira pelo juiz responsável pelo processo, Gabriel Gorenstein, que ordenou ainda a apreensão do passaporte da mulher de Madoff.
Recorde-se que o ex-presidente do Nasdaq Nadaq tinha sido já detido na passada quinta-feira, depois de ter admitido a megafraude que lesou entidades financeiras, empresas e investidores particulares um pouco por todo o mundo.
Passaporte da mulher do gestor foi apreendido
Madoff em prisão domiciliária
2008/12/17 18:33Redacção / PGMAAAA
Ex-presidente do Nasdaq já tinha admitido culpa
Bernard Madoff, o responsável pela sociedade que protagoniza a maior fraude de todos os tempos, num valor estimado de 50 mil milhões de dólares, (cerca de 37 mil milhões de euros), está em prisão domiciliária.
A ordem foi dada esta quarta-feira pelo juiz responsável pelo processo, Gabriel Gorenstein, que ordenou ainda a apreensão do passaporte da mulher de Madoff.
Recorde-se que o ex-presidente do Nasdaq Nadaq tinha sido já detido na passada quinta-feira, depois de ter admitido a megafraude que lesou entidades financeiras, empresas e investidores particulares um pouco por todo o mundo.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
João Carlos Barradas
O vigarista bem aprumado
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A 24 de Janeiro, a Société Générale denunciou uma alegada fraude por parte de um dos seus corretores. O funcionário teria assumido posições não autorizadas no mercado de futuros num valor próximo dos 50 mil milhões de euros.
A 24 de Janeiro, a Société Générale denunciou uma alegada fraude por parte de um dos seus corretores. O funcionário teria assumido posições não autorizadas no mercado de futuros num valor próximo dos 50 mil milhões de euros. A regularização das transacções cifrou-se num prejuízo de 4,82 mil milhões de euros e o caso do corretor Jérôme Kerviel aguarda julgamento. As presumíveis fraudes nas operações de arbitragem a que se dedicava Kerviel abriram o ano financeiro e puseram em causa os procedimentos administrativos da Société Générale e a supervisão do Banco da França.
Para fechar com chave de ouro o ano da desgraça, em que o semeador de ventos Alan Greenspan admitiu ter subestimado o risco da desregulação dos mercados financeiros, ainda faltava o escândalo de Bernard Madoff.
O toque de Madoff
Todo o esquema de pirâmide se desmorona fatalmente numa conjuntura de quebra nos mercados financeiros, e o sistema Madoff não fugiu à regra.
Apesar de Madoff ter prosperado durante duas décadas, foi-lhe impossível resistir à crise provocada pelo crédito especulativo imobiliário, à falência do Lehman Brothers e à reconversão da banca de investimentos, e ao desempenho negativo dos mais de 10 mil fundos de investimento de alto risco registados que tiveram uma quebra média de 18% desde Novembro de 2007.
O antigo presidente do Nasdaq descartou acusações sobre práticas fraudulentas, que remontam a 1999, iludiu os controladores financeiros e foi, com auditores de vão de escada, oferecendo retornos anuais na ordem dos 8% a 12% a investidores tão diversos quanto fundos de alto risco, seguradoras, instituições de beneficência, sobretudo judias, ou a fina sociedade de Boston, Palm Beach ou Long Island.
Desde 1996, Madoff registou oficialmente apenas uns inverosímeis cinco meses de resultados negativos e não foi ainda possível determinar o momento em que o esquema de pirâmide se tornou na vertente essencial das suas operações, possivelmente para esconder perdas, que incluíam, pelo menos, uma unidade paralela de gestão de fundos. Incapaz de ressarcir investidores carentes de fundos, Madoff, nos seus vários chapéus de conselheiro de investimentos, gestor de fundo de investimentos e corretor, admitiu a fraude que, além de eventual abuso de informação privilegiada, assentava, segundo as primeiras informações, no clássico esquema de pirâmide no que toca pelo menos aos 17 mil milhões de dólares que geria oficialmente no início do ano através da Bernard Madoff Investment Securities.
O montante de prejuízos denunciado pelos próprios filhos de Madoff e considerado pelo FBI aparenta ser demasiado elevado, mas, até ser deslindada a rede de investimentos, é bem possível que os artifícios do ex-presidente do Nasdaq sejam de alguma forma comparáveis aos do empresário de Minneapolis Tom Petters, que este mês foi acusado de gerir durante treze anos um esquema de pirâmide que movimentava 3,5 mil milhões de dólares.
O toque de Midas de Madoff, potenciado pelo "bluff" de detentor de informação e virtuosidade financeira além do entendimento do comum dos mortais e a respeitabilidade que a sua carreira em Wall Street e rede de contactos sociais lhe proporcionava, esvaneceu-se assim numa estranha confissão de falência ao FBI de perdas envolvendo 50 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros).
O atentado ao património
Dos derivados, que Warren Buffet classificou em 2003 como "armas de destruição maciça financeira", aos fundos de alto risco, passando pela arbitragem fraudulenta num banco de referência, e descambando nos sistemas piramidais da alta-roda em que só a entrada de dinheiro fresco permite ressarcir os clientes ou pagar dividendos, o panorama do sector financeiro é confrangedor.
A Securities and Exchange Commission, que foi impotente para conter o desvario dos bancos de investimentos, depois de mais este escândalo, está condenada a uma reestruturação de fundo que possa oferecer garantias aos investidores norte-americanos e estrangeiros.
A falta de confiança na banca, nos produtos e serviços do sistema financeiro, nos reguladores, tem o efeito pernicioso de alastrar a toda a sociedade.
As agruras que Madoff traz à fina-flor de gestores e investidores, que fecharam os olhos ao excêntrico desempenho do nova-iorquino desde que fluíssem pingues retornos de capital, podem alimentar alguma alegria perversa ao comum dos aflitos, mas o custo social é pesado.
A volúvel e universal ganância, particularmente aguda no sistema financeiro, a julgar pelos exemplos que este 2008 nos ofereceu, faz muita mossa e gera ressentimento perigoso, até porque ameaça o património alheio, e ninguém como as classes altas é mais hábil a socializar os prejuízos.
Já Maquiavel advertia que se há coisa que ninguém perdoa, nem esquece, é, precisamente, o atentado ao património.
O vigarista bem aprumado
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A 24 de Janeiro, a Société Générale denunciou uma alegada fraude por parte de um dos seus corretores. O funcionário teria assumido posições não autorizadas no mercado de futuros num valor próximo dos 50 mil milhões de euros.
A 24 de Janeiro, a Société Générale denunciou uma alegada fraude por parte de um dos seus corretores. O funcionário teria assumido posições não autorizadas no mercado de futuros num valor próximo dos 50 mil milhões de euros. A regularização das transacções cifrou-se num prejuízo de 4,82 mil milhões de euros e o caso do corretor Jérôme Kerviel aguarda julgamento. As presumíveis fraudes nas operações de arbitragem a que se dedicava Kerviel abriram o ano financeiro e puseram em causa os procedimentos administrativos da Société Générale e a supervisão do Banco da França.
Para fechar com chave de ouro o ano da desgraça, em que o semeador de ventos Alan Greenspan admitiu ter subestimado o risco da desregulação dos mercados financeiros, ainda faltava o escândalo de Bernard Madoff.
O toque de Madoff
Todo o esquema de pirâmide se desmorona fatalmente numa conjuntura de quebra nos mercados financeiros, e o sistema Madoff não fugiu à regra.
Apesar de Madoff ter prosperado durante duas décadas, foi-lhe impossível resistir à crise provocada pelo crédito especulativo imobiliário, à falência do Lehman Brothers e à reconversão da banca de investimentos, e ao desempenho negativo dos mais de 10 mil fundos de investimento de alto risco registados que tiveram uma quebra média de 18% desde Novembro de 2007.
O antigo presidente do Nasdaq descartou acusações sobre práticas fraudulentas, que remontam a 1999, iludiu os controladores financeiros e foi, com auditores de vão de escada, oferecendo retornos anuais na ordem dos 8% a 12% a investidores tão diversos quanto fundos de alto risco, seguradoras, instituições de beneficência, sobretudo judias, ou a fina sociedade de Boston, Palm Beach ou Long Island.
Desde 1996, Madoff registou oficialmente apenas uns inverosímeis cinco meses de resultados negativos e não foi ainda possível determinar o momento em que o esquema de pirâmide se tornou na vertente essencial das suas operações, possivelmente para esconder perdas, que incluíam, pelo menos, uma unidade paralela de gestão de fundos. Incapaz de ressarcir investidores carentes de fundos, Madoff, nos seus vários chapéus de conselheiro de investimentos, gestor de fundo de investimentos e corretor, admitiu a fraude que, além de eventual abuso de informação privilegiada, assentava, segundo as primeiras informações, no clássico esquema de pirâmide no que toca pelo menos aos 17 mil milhões de dólares que geria oficialmente no início do ano através da Bernard Madoff Investment Securities.
O montante de prejuízos denunciado pelos próprios filhos de Madoff e considerado pelo FBI aparenta ser demasiado elevado, mas, até ser deslindada a rede de investimentos, é bem possível que os artifícios do ex-presidente do Nasdaq sejam de alguma forma comparáveis aos do empresário de Minneapolis Tom Petters, que este mês foi acusado de gerir durante treze anos um esquema de pirâmide que movimentava 3,5 mil milhões de dólares.
O toque de Midas de Madoff, potenciado pelo "bluff" de detentor de informação e virtuosidade financeira além do entendimento do comum dos mortais e a respeitabilidade que a sua carreira em Wall Street e rede de contactos sociais lhe proporcionava, esvaneceu-se assim numa estranha confissão de falência ao FBI de perdas envolvendo 50 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros).
O atentado ao património
Dos derivados, que Warren Buffet classificou em 2003 como "armas de destruição maciça financeira", aos fundos de alto risco, passando pela arbitragem fraudulenta num banco de referência, e descambando nos sistemas piramidais da alta-roda em que só a entrada de dinheiro fresco permite ressarcir os clientes ou pagar dividendos, o panorama do sector financeiro é confrangedor.
A Securities and Exchange Commission, que foi impotente para conter o desvario dos bancos de investimentos, depois de mais este escândalo, está condenada a uma reestruturação de fundo que possa oferecer garantias aos investidores norte-americanos e estrangeiros.
A falta de confiança na banca, nos produtos e serviços do sistema financeiro, nos reguladores, tem o efeito pernicioso de alastrar a toda a sociedade.
As agruras que Madoff traz à fina-flor de gestores e investidores, que fecharam os olhos ao excêntrico desempenho do nova-iorquino desde que fluíssem pingues retornos de capital, podem alimentar alguma alegria perversa ao comum dos aflitos, mas o custo social é pesado.
A volúvel e universal ganância, particularmente aguda no sistema financeiro, a julgar pelos exemplos que este 2008 nos ofereceu, faz muita mossa e gera ressentimento perigoso, até porque ameaça o património alheio, e ninguém como as classes altas é mais hábil a socializar os prejuízos.
Já Maquiavel advertia que se há coisa que ninguém perdoa, nem esquece, é, precisamente, o atentado ao património.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
A multimilionária espanhola Alicia Koplowitz, uma das mulheres mais ricas de Espanha, poderá ter perdido 10 milhões de euros devido ao escândalo Madoff. Koplowitz entregou este dinheiro a Madoff através da sua empresa de investimento Omega Capital e chegou a pedi-lo de volta em Setembro.
A porta-voz da Omega Capital, Marien Ladron de Guevara, revelou que Alicia Koplowitz entregou 10 milhões de euros a Bernard Madoff, preso na semana passada por acusações de fraude que podem chegar a 50 mil milhões de dólares (cerca de 38 mil milhões de euros).
Koplowitz chegou a pedir este dinheiro de volta, em Setembro, mas este nunca lhe foi devolvido.
Koplowitz, 56 anos, herdou a Fomento de Construcciones & Contratas do seu pai, empresa que geriu com a sua irmã Esther entre 1989 e 1997. Alicia vendeu a sua parte à irmã por 800 milhões de dólares e investiu na Acerinox, Banco Sabadell e em hotéis e propriedades em Espanha, Itália, Portugal e Estados Unidos.
Koplowitz tem uma fortuna avaliada em 5,2 mil milhões de dólares e figura no lugar 198 da lista dos maiores milionários do mundo da Forbes.
A porta-voz da Omega Capital, Marien Ladron de Guevara, revelou que Alicia Koplowitz entregou 10 milhões de euros a Bernard Madoff, preso na semana passada por acusações de fraude que podem chegar a 50 mil milhões de dólares (cerca de 38 mil milhões de euros).
Koplowitz chegou a pedir este dinheiro de volta, em Setembro, mas este nunca lhe foi devolvido.
Koplowitz, 56 anos, herdou a Fomento de Construcciones & Contratas do seu pai, empresa que geriu com a sua irmã Esther entre 1989 e 1997. Alicia vendeu a sua parte à irmã por 800 milhões de dólares e investiu na Acerinox, Banco Sabadell e em hotéis e propriedades em Espanha, Itália, Portugal e Estados Unidos.
Koplowitz tem uma fortuna avaliada em 5,2 mil milhões de dólares e figura no lugar 198 da lista dos maiores milionários do mundo da Forbes.
SEC reconhece que existiam indícios de irregularidades
O presidente da Securities and Exchange Comission (SEC), Christopher Cox, reconheceu que a entidade responsável pela regulação do mercado norte-americano falhou na investigação de “denúncias credíveis e específicas”, que existiam há quase uma década, e que davam conta de transgressões no negócio de Bernard L. Madoff.
De acordo com Cox, citado pela agência Bloomberg, as acusações, que acabaram por não ser comprovadas até ao final da semana passada, datam de, pelo menos, 1999, e chegaram repetidamente à SEC, “mas nunca foram assinaladas à Comissão para que esta agisse”.
Robert Madoff está a ser investigado por ter praticado “um esquema Ponzi gigante” durante mais de 40 anos, sem que ninguém investigasse a sua empresa e que poderá resultar em perdas de 50 mil milhões de dólares.
O responsável pela instituição adiantou ainda que vai abrir uma investigação interna para que sejam revistas as revelações “profundamente preocupantes” e a razão para não terem sido consideradas credíveis.
Esta não é, aliás, a primeira vez que a SEC é criticada por falta de regulação. O regulador americano já tinha sido alvo de críticas no caso do colapso do Bear Stearns e do Lehman Brothers.
O presidente da SEC informou que a investigação interna vai incluir todos os funcionários da entidade e as relações com a família de Madoff e a empresa.
A mega-fraude aplicada pelo ex-presidente da plataforma tecnológica Nasdaq atingiu bancos um pouco por todo o mundo. Em Portugal, a exposição conhecida dos investidores a produtos Madoff já supera os 31 milhões de euros.
@JNegócios
Pois... queria comentar isto mas nem me vem nada à cabeça!!!





Camilo Lourenço
Sim, o risco existe!
camilolourenco@gmail.com
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O caso Madoff é o mais recente episódio (provavelmente não o último) da tragédia que se abateu sobre o sector financeiro.
O caso Madoff é o mais recente episódio (provavelmente não o último) da tragédia que se abateu sobre o sector financeiro. Sim, porque é uma tragédia descobrir que um ex-presidente do Nasdaq, dono de uma gestora de valores, passou incólume, durante tanto tempo, ao crivo dos supervisores.
Até ver, o grande afectado por esta situação em Portugal é o Santander Totta: o banco admitiu uma exposição de 16 milhões de euros em produtos da Madoff (que representarão 0,4% dos fundos geridos pelo banco). E, embora não tenha revelado o que vai fazer no caso dos investidores portugueses, vale a informação prestada no domingo pelo porta-voz da casa-mãe, em Espanha, ao "El Pais": o banco não vai cobrir os prejuízos resultantes destas aplicações. Razão? É um investimento normal no mercado de capitais.
Por mais simpatia que se possa ter por quem aplicou dinheiro nestes produtos (e por mais críticas que se possa fazer a quem, no Santander, considerou este um bom investimento), no há outra solução senão lembrar aos investidores que no mercado de capitais ganha-se... e perde-se. E recordar o conselho de Carlos Tavares, presidente da CMVM, ao último programa "A Cor do Dinheiro" (a propósito do BPP): os investidores têm de se informar sobre os produtos onde colocam as poupanças; e questionar quando algum oferecer algo que pareça estranho (como rentabilidades muito elevadas), é porque pode mesmo ser... estranho.
Sim, o risco existe!
camilolourenco@gmail.com
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O caso Madoff é o mais recente episódio (provavelmente não o último) da tragédia que se abateu sobre o sector financeiro.
O caso Madoff é o mais recente episódio (provavelmente não o último) da tragédia que se abateu sobre o sector financeiro. Sim, porque é uma tragédia descobrir que um ex-presidente do Nasdaq, dono de uma gestora de valores, passou incólume, durante tanto tempo, ao crivo dos supervisores.
Até ver, o grande afectado por esta situação em Portugal é o Santander Totta: o banco admitiu uma exposição de 16 milhões de euros em produtos da Madoff (que representarão 0,4% dos fundos geridos pelo banco). E, embora não tenha revelado o que vai fazer no caso dos investidores portugueses, vale a informação prestada no domingo pelo porta-voz da casa-mãe, em Espanha, ao "El Pais": o banco não vai cobrir os prejuízos resultantes destas aplicações. Razão? É um investimento normal no mercado de capitais.
Por mais simpatia que se possa ter por quem aplicou dinheiro nestes produtos (e por mais críticas que se possa fazer a quem, no Santander, considerou este um bom investimento), no há outra solução senão lembrar aos investidores que no mercado de capitais ganha-se... e perde-se. E recordar o conselho de Carlos Tavares, presidente da CMVM, ao último programa "A Cor do Dinheiro" (a propósito do BPP): os investidores têm de se informar sobre os produtos onde colocam as poupanças; e questionar quando algum oferecer algo que pareça estranho (como rentabilidades muito elevadas), é porque pode mesmo ser... estranho.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
nunofaustino Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:[b]"Madoff Fallout Won't Be Felt Till Next Year"
I think the scandal and the hedge fund debacle is just part of the withdrawal of money that will make next year another stuck-in-the-mud year for equities unless somehow new wealth is created somewhere. And I cannot see where that will be.
Há sempre a hipótese de imprimir mais dinheiro (que é o que a reserva americana está a fazer). Na mho, é a única maneira do mercado americano subir em 2009.
Um abr
Nuno
Senhoras e Senhores, acabamos de anunciar que as impressoras foram ligadas a todo o gás... preparar para o takeoff de fim de ano

Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
afinal o bes tinha exposiçaõ indirecta, representa 0.1% (nada de especial) embora possa ser muito complicado se estiver concentrado em poucos clientes:
fonte: público
fonte: público
Clientes do Santander Totta podem perder 16 milhões de euros
BES admite exposição indirecta a fundos do especulador Bernard Madoff
16.12.2008 - 17h09
Por Lusa
O Banco Espírito Santo (BES) revelou hoje que tem uma exposição indirecta a produtos geridos pela Madoff Investment Securities de cerca de 15 milhões de euros.
"O BES não tem exposição directa a produtos geridos pela Madoff Investment Securities", mas há uma exposição indirecta em Portugal de cerca de 15 milhões de euros, disse à agência Lusa fonte oficial da instituição.
Esta é "residual", considera o BES, especificando que esse montante "corresponde a menos de 0,1 por cento do total dos activos sob gestão".
Bernard L. Madoff foi detido pelas autoridades federais norte-americanos com acusações de fraude que podem chegar a 50 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros) e que afectam várias instituições financeiras, incluindo europeias e algumas portuguesas.
Securities Investor Protection
Registos financeiros de Bernard Madoff estão "totalmente caóticos"
Os registos financeiros de Bernard Madoff estão "totalmente caóticos", revelou a Securities Investor Protection Corp (SIPC), que está a tratar da liquidação da empresa de Madoff. Os registos foram classificados como "não confiáveis" pelo presidente da SIPC e deverão demorar seis meses a serem organizados.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Os registos financeiros de Bernard Madoff estão "totalmente caóticos", revelou a Securities Investor Protection Corp (SIPC), que está a tratar da liquidação da empresa de Madoff. Os registos foram classificados como "não confiáveis" pelo presidente da SIPC e deverão demorar seis meses a serem organizados.
A SIPC encontrou "registos completamente caóticos", disse Stephen Harbeck, presidente da SIPC em entrevista à televisão da Bloomberg. "Há alguns activos, mas não temos ideia da relação entre os activos disponíveis e as queixas apresentadas. Os registos não são confiáveis", acrescentou o responsável.
Entretanto, o Senador Christopher Dodd já pediu explicações à Securities and Exchange Commission (SEC), regulador do mercado norte-americano. O Senador quer perceber como "é que uma fraude desta dimensão não foi detectada", disse a porta-voz de Dodd.
De acordo com fontes próximas do processo, a SEC não inspeccionou o negócio de Madoff desde que este foi registado em Setembro de 2006.
Registos financeiros de Bernard Madoff estão "totalmente caóticos"
Os registos financeiros de Bernard Madoff estão "totalmente caóticos", revelou a Securities Investor Protection Corp (SIPC), que está a tratar da liquidação da empresa de Madoff. Os registos foram classificados como "não confiáveis" pelo presidente da SIPC e deverão demorar seis meses a serem organizados.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Os registos financeiros de Bernard Madoff estão "totalmente caóticos", revelou a Securities Investor Protection Corp (SIPC), que está a tratar da liquidação da empresa de Madoff. Os registos foram classificados como "não confiáveis" pelo presidente da SIPC e deverão demorar seis meses a serem organizados.
A SIPC encontrou "registos completamente caóticos", disse Stephen Harbeck, presidente da SIPC em entrevista à televisão da Bloomberg. "Há alguns activos, mas não temos ideia da relação entre os activos disponíveis e as queixas apresentadas. Os registos não são confiáveis", acrescentou o responsável.
Entretanto, o Senador Christopher Dodd já pediu explicações à Securities and Exchange Commission (SEC), regulador do mercado norte-americano. O Senador quer perceber como "é que uma fraude desta dimensão não foi detectada", disse a porta-voz de Dodd.
De acordo com fontes próximas do processo, a SEC não inspeccionou o negócio de Madoff desde que este foi registado em Setembro de 2006.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
BES com exposição indirecta de 15 milhões de euros a Madoff (act)
O Banco Espírito Santo tem uma exposição indirecta de 15 milhões de euros aos produtos de investimento de Bernard Madoff, o autor daquela que poderá ser a maior fraude financeira de sempre. A exposição total dos bancos portugueses (BES e Totta) é agora de pelo menos 31 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco Espírito Santo tem uma exposição indirecta de 15 milhões de euros aos produtos de investimento de Bernard Madoff, o autor daquela que poderá ser a maior fraude financeira de sempre. A exposição total dos bancos portugueses (BES e Totta) é agora de pelo menos 31 milhões de euros.
“O BES não tem exposição directa a produtos geridos pela Madoff Investment Securities”, referiu ao Negócios fonte oficial do banco liderado por Ricardo Salgado.
A mesma fonte acrescentou que, em Portugal, “a exposição indirecta é residual”, totalizando “cerca de 15 milhões de euros”, um valor que “corresponde a menos de 0,1% do total dos activos sob gestão” do BES.
Esta exposição não é directa por parte do BES, nem dos fundos geridos pelo banco, mas antes “através da gestão discricionária de carteiras de institucionais”, precisou fonte oficial do banco.
A fraude de Madoff deverá totalizar 50 mil milhões de euros e está a afectar instituições financeiras um pouco por todo o mundo, sendo a Espanha um dos países europeus mais afectados.
Em Portugal apenas o Santander Totta reconheceu uma exposição por parte dos seus clientes de 16 mil milhões de euros. BPI, BCP, Caixa Geral de Depósitos, Popular e Banif já anunciaram que não têm qualquer exposição a Madoff.
Somando os valores do BES e do Totta, as instituições portuguesas têm uma exposição total de pelo menos 31 milhões de euros.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal já anunciaram que estão a investigar qual a exposição das instituições financeiras portuguesas aos investimentos efectuados pelo antigo presidente do Nasdaq.
Veja aqui a lista das empresas afectadas pela fraude de Madoff, compilada pela Bloomberg.
O Banco Espírito Santo tem uma exposição indirecta de 15 milhões de euros aos produtos de investimento de Bernard Madoff, o autor daquela que poderá ser a maior fraude financeira de sempre. A exposição total dos bancos portugueses (BES e Totta) é agora de pelo menos 31 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O Banco Espírito Santo tem uma exposição indirecta de 15 milhões de euros aos produtos de investimento de Bernard Madoff, o autor daquela que poderá ser a maior fraude financeira de sempre. A exposição total dos bancos portugueses (BES e Totta) é agora de pelo menos 31 milhões de euros.
“O BES não tem exposição directa a produtos geridos pela Madoff Investment Securities”, referiu ao Negócios fonte oficial do banco liderado por Ricardo Salgado.
A mesma fonte acrescentou que, em Portugal, “a exposição indirecta é residual”, totalizando “cerca de 15 milhões de euros”, um valor que “corresponde a menos de 0,1% do total dos activos sob gestão” do BES.
Esta exposição não é directa por parte do BES, nem dos fundos geridos pelo banco, mas antes “através da gestão discricionária de carteiras de institucionais”, precisou fonte oficial do banco.
A fraude de Madoff deverá totalizar 50 mil milhões de euros e está a afectar instituições financeiras um pouco por todo o mundo, sendo a Espanha um dos países europeus mais afectados.
Em Portugal apenas o Santander Totta reconheceu uma exposição por parte dos seus clientes de 16 mil milhões de euros. BPI, BCP, Caixa Geral de Depósitos, Popular e Banif já anunciaram que não têm qualquer exposição a Madoff.
Somando os valores do BES e do Totta, as instituições portuguesas têm uma exposição total de pelo menos 31 milhões de euros.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal já anunciaram que estão a investigar qual a exposição das instituições financeiras portuguesas aos investimentos efectuados pelo antigo presidente do Nasdaq.
Veja aqui a lista das empresas afectadas pela fraude de Madoff, compilada pela Bloomberg.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
BuyPoint Escreveu:mas o meu produto estruturado não tem nada haver com este problema ou terá?
não creio, pelo pouco vejo uma parte da rentabilidade depende da variação do indice DAX.
os tais fundos do "Sr Big Bolls" eram fundos de fundos de fundos que não tinham substância.
Alguém que queira fazer uma TESE, tem assunto para dar e vender.
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BuyPoint Escreveu:é mesmo garantido.
e dp era um estruturado com um DP + exposição ao indice DAX e pelo o que percebi desta fraude o problema poderá surgir com os investimentos em fundos, nomeadamente com fundos de fundos que investiram no fundo daquele sr.
estarei enganado?
se é garantido como diz, a exposição ao risco não é do cliente mas sim do banco.
O problema está na exposição directa. Produtos colocados pelo banco directamente ao cliente.
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é mesmo garantido.
e dp era um estruturado com um DP + exposição ao indice DAX e pelo o que percebi desta fraude o problema poderá surgir com os investimentos em fundos, nomeadamente com fundos de fundos que investiram no fundo daquele sr.
estarei enganado?
e dp era um estruturado com um DP + exposição ao indice DAX e pelo o que percebi desta fraude o problema poderá surgir com os investimentos em fundos, nomeadamente com fundos de fundos que investiram no fundo daquele sr.
estarei enganado?
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BuyPoint Escreveu:alguem me tira esta duvida...
tenho um produto estruturado no santander com capital garantido.
será que o meu dinheiro tambem esta em risco por causa desta fraude?
se é com capital garantido, é mesmo garantido. Resta saber se o capital garantido é precepção publicitária ou é mesmo a realidade.
Nada como pedir cópia do contrato de aplicações.-
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