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Caldeirão da Bolsa

Off-Topic: Finalmente a (auto) avaliação dos professores

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 23/1/2009 22:27

TRSM Escreveu:João Adelino Faria jornalista da RTPN faz a seguinte pergunta a Odete Santos

De que maneira o Partido Comunista tem condicionado a governação socialista na área da educação?

R - através dos Sindicatos


Professores: sindicalistas acusam PCP de intromissão

Quatro dirigentes do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) demitiram-se do PCP, acusando o partido de se imiscuir na vida interna da estrutura sindical, disse à Lusa uma das demissionárias.

«Os sindicatos são estruturas independentes quer o PCP goste ou não goste», disse à Agência Lusa Júlia Vale, membro do secretariado nacional e do conselho nacional da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e dirigente do SPN.

Júlia Vale enviou uma carta à direcção nacional do PCP anunciando o desejo de deixar de ser militante do partido onde está «desde os 11 anos de idade».

Abel Macedo, coordenador, juntamente com Manuela Mendonça, do Sindicato dos Professores do Norte, demitiu-se com uma longa carta onde explica os motivos que o levaram a abandonar o partido.

Também Adriano Teixeira de Sousa e Carlos Midões, dirigentes sindicais, apresentaram cartas de demissão.

Os antigos militantes do Partido Comunista Português (PCP) pretendem continuar a exercer funções no SPN.

«Houve eleições em Maio de 2008, fomos eleitos e não é por sairmos do PCP que vamos deixar de pertencer ao sindicato», referiu ainda Júlia Vale.

O Sindicato dos Professores do Norte integra a Fenprof e a CGTP.

As demissões ocorreram na mesma semana, mas Júlia Vale garante que não foi «uma posição conjunta».

«Houve uma coincidência de datas. Não combinámos demitirmo-nos, mas consideramos que existe um limite para tudo», frisou.

Os professores acusam membros do PCP de «perseguição» dentro do sindicato.

«Era militante, pagava as quotas, sou dirigente sindical, mas há dois anos que o PCP não me convocava para qualquer tipo de reunião», finaliza Júlia Vale
 
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por artista_ » 29/12/2008 13:51

Mais um caso em que fico admiradissímo com o espanto da opinião pública!!!! Não é que não seja condenável mas porque muito bem estariam as escolas se episódios destes fossem dos piores que acontecem, infelizmente não o são...

O poder da imagem é incrivel, um simples video pára o país e abre todos os serviçoes de notícias. As pessoas estão todas longe de conhecer o que é actualmente uma sala de aula! Era importante que todos soubessem, que houvesse uma consciência generalizada da indisciplina que actualmente reina nas escolas, porque combatê-la exige um esforço de todos e não apenas dos que nas escolas tentam remar contra a maré...

abraços

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por Tojo » 27/12/2008 16:25

Tiago, Ivo e Ricardo, de 17 e 18 anos, os três alunos que protagonizaram a cena das ameaças com uma pistola de plástico, são jovens com condições escolares difíceis, contando-se várias notas negativas e faltas injustificadas. Tiago soma quatro negativas, os amigos duas e uma, e Ivo tem 18 faltas. Também Tiago é um aluno faltoso. Nenhum deles, porém, faltou a qualquer aula de Eulália Rosário, a professora de Psicologia a quem exigiam notas positivas. E tiveram. Tiago e Ricardo receberam nota 11 e Ivo apenas um dez. 'Deixem de nos incomodar. Aquilo foi só uma brincadeira. Por favor, deixem o meu filho em paz', disse ao CM o pai de Tiago Martins. Curto nas palavras, remeteu explicações para o Conselho Executivo da escola, admitindo que estava proibido de falar sobre o caso. Lina Maria, presidente da Associação de Pais da Escola, garante que os jovens, moradores no bairro, 'ficaram muito assustados quando perceberam que a brincadeira, que não lembra ao Diabo, estava em todos os jornais e televisões'. A presidente do Conselho Executivo, Ludovina Costa, esteve ontem reunida com os pais, os três alunos e um representante da DREN. No fim, saíram pelas traseiras e nenhum funcionário quis falar. 'Os miúdos voltaram a pedir desculpa. Estão assustados', disse Lina Maria. A responsável explicou que os jovens pediram desculpa logo no dia da ousadia, depois de a professora ter abandonado a sala ameaçando com faltas disciplinares. Queixou-se a Ludovina Costa e os alunos foram chamados à atenção, mas o caso não foi participado. 'Agora, acho que devia ter sido', disse Lina Maria.
'Se existirem indícios de crime, o Ministério Público irá certamente abrir um inquérito e remeter o caso para o tribunal', assegurou ao CM o procurador-geral da República, Pinto Monteiro. O magistrado disse, ainda, que 'cabe em primeira mão à escola averiguar as circunstâncias dos factos para se perceber se em causa estão apenas acções de indisciplina escolar'. Nesse caso, explica Pinto Monteiro, não há razão para 'o caso ir parar aos tribunais', tomando a escola a obrigação de proceder às eventuais punições. O Procurador acrescentou ainda ao JN que a sua posição nesta matéria é conhecida: "Se existe ilícito, deverá ser punido". O Procurador tem insistido repetidas vezes para a concentração de esforços nos casos de violência nas escolas. "É necessário que o povo perceba que se um aluno agredir um professor é uma violência, que não pode ser escondida e que deve ser denunciada e punida". O caso poderá ser mais sério e sair fora da esfera escolar se forem analisados possíveis 'indícios de coacção', disse Pinto Monteiro. 'Na situação foi usado um objecto de plástico que imita uma arma. A professora não saberia que era falsa. Se tiver existido uma conduta de coacção e injúrias, o MP tem a obrigação de averiguar', sublinhou.
Fontes: CM Online de 27/12/08 e JN Online de 27/12/08
Comentário
Afinal, não são assim tãos bons alunos, pois não? Afinal, conseguiram 100% de notas positivas a Psicologia, não foi? É preciso averiguar se a nota positiva foi atribuída através de coacção.
O que nos vale é a imprensa livre e a independência do Ministério Público. A Procuradoria Geral da República é o único órgão de soberania que tem estado ao lado dos professores na luta contra a violência na escola. Dos outros órgãos de soberania, incluindo o PR, só há silêncio. Das autoridades escolares, uma espécie de encobrimento. De alguns pais, simpatia pelos agressores. Se se concluir que houve coacção e injúrias, importa que o Ministério Público examine: 1) a arma, para verificar se era realmente de plástico; 2) as declarações de alunos e professora; 3) os antecedentes dos agressores. Só depois deste exame é que se podem tirar conclusões sobre a gravidade da situação. O encobrimento das agressões contra os professores, funcionários e alunos mais novos tem de parar. Esse encobrimento favorece a continuação da violação dos direitos humanos nas escolas públicas portuguesas. É disso que se trata: violação dos direitos humanos dos alunos mais novos e dos professores. A impunidade dos agressores tem de acabar. As autoridades educativas que encobrem estes episódios e que protegem os agressores têm de ser exoneradas. As infelizes declarações da directora regional de educação do Norte têm de ter consequências: exoneração do cargo. Os sindicatos devem preparar uma queixa contra o Governo português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Não é normal que haja agressões físicas diárias a professores sem que o Governo tome medidas adequadas para parar os agressores. A passividade do Governo assemelha-se a encobrimento. Encobrir e proteger os agressores é crime.


A Directora Regional de Educação do Norte classificou hoje como uma "brincadeira de mau gosto" o caso dos alunos que apontaram uma arma de plástico à professora durante uma aula, estando as imagens já a circular na Internet. "É uma brincadeira de muito mau gosto e que excedeu os limites do bom senso, mas até agora não tenho razões para acreditar que tenha sido mais do que isso", afirmou à Lusa Margarida Moreira. O caso ocorreu na escola do Cerco, no Porto, a 18 de Dezembro, último dia de aulas do primeiro período, quando um grupo de alunos do 11º ano apontou uma arma de plástico à professora de Psicologia, exigindo a atribuição de uma nota positiva. Na sequência dos incidentes, a presidente do conselho executivo decidiu abrir um inquérito disciplinar, tendo agendado para amanhã, em plenas férias do Natal, a audição dos alunos. Em declarações à Lusa, Margarida Moreira disse já ter ordenado ao Gabinete de Segurança da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) que acompanhe o decorrer do inquérito a este caso, de que só hoje teve conhecimento. "A escola não nos tinha comunicado qualquer ocorrência. Lamento seriamente, e já o disse à presidente do conselho executivo, que a comunicação social saiba do sucedido antes do Ministério da Educação", afirmou. Segundo a responsável da DREN, o grupo de alunos em causa teve, no passado, um percurso marcado pelo insucesso e abandono escolar, tendo depois sido integrado no ensino tecnológico, num curso de Desporto. De acordo com informações que recolheu junto do conselho executivo da escola, Margarida Moreira garante que estes estudantes estão agora a ter sucesso nas aulas, tendo poucas negativas e poucos problemas disciplinares. "Não gostaria de todo que um momento de mau gosto e insensatez, que todos podemos ter tido aos 17/18 anos, acabe por marcar um percurso que já é e quero que continue a ser feito de sucesso", frisou, assegurando que este episódio terá sido apenas "circunstancial". Para a directora regional, esta história não tem qualquer paralelo com o mediático caso da secundária Carolina Michaelis, também no Porto, onde em Março uma aluna agarrou e insultou a professora, depois de esta lhe ter confiscado o telemóvel. "Não tem nenhum paralelo com o caso do Carolina Michaelis, a não ser o facto de ter ocorrido no último dia de aulas de um período. No Norte acontecem sempre coisas no último dia de aulas", afirmou a directora regional.
Fonte: Público de 26/12/08


Por vezes, o escândalo é tão grande que é preciso chamar os bois pelos nomes. As justificações dadas pela directora regional de educação do Norte são de um desnorte total. A Dona Margarida fala mal, escreve pior e não sabe o que diz. E o pior de tudo é que a ministra da educação concorda com o que ela afirma.
Acabo de ver na RTPN a representante da associação de pais da escola EB2,3 do Cerco dizer que as crianças - vejam bem, as crianças! - estavam a brincar e que o caso não tem gravidade. As declarações de um tal dirigente da federação de pais do Porto são inqualificáveis. Segundo o dito, a culpa de a cena ter sido filmada foi dos sindicatos. O desnorte é total. Já nada me surpreende. Ficámos a saber que para algumas autoridades escolares e para alguns pais a violência escolar só existe e só é grave quando é filmada e divulgada. Dá para imaginar a quantidade de agressões físicas a professores e funcionários que ficam por revelar. Ao que parece, começa a ser aceitável que as professoras - sim, são quase sempre as professoras que são agredidas - sejam os sacos de boxe da sociedade. Para além de bodes expiatórios de políticos sem vergonha, os professores ainda têm de apanhar tareia e ficar calados.
 
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por Tojo » 17/12/2008 0:43

Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada. Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255, de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 EUR (700 contos) mensais.

Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450 EUR (90 contos) mensais. "...
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte:

1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;

2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;

3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.

Depois vem a prova de conhecimentos técnicos:
Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo.
Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;

- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;

- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.

No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.

ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma...
Vale a pena dizer mais alguma coisa?
 
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por vimar 2 » 15/12/2008 2:05

Artista: Escola melhor nem pensar! o que este governo quer é uma escola que gaste cada vez menos, seja cada vez menos exigente e que passe os alunos todos; uma escola que o governo consiga controlar, para isso hà que acabar com os conselhos executivos e nomear um director, oqual possa ter na mão e que possa mais fácilmente ser contrulado. Naõ tenho quaisquer dúvidas a este respeito.
 
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por artista_ » 15/12/2008 1:28

Vimar, dessa hipótese do "Lobby" privado já eu falei aqui há bastante tempo e penso que não fui o único!

Obviamente que a educação é um "elefante branco" que não dá lucros, pelo menos visiveis, quanto mais alunos forem para o privado mais barato fica ao estado.

O único problema disto é que todos os argumentos, apresentados por este executivo, para as mudanças no ensino foram no sentido de criar uma escola pública melhor... há qualquer coisa aqui que não bate certo, corta-se nas despesas para ter uma escola melhor?!

Enfim, isto são apenas hipótese, idéias para o debate!

abraços

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por vimar 2 » 15/12/2008 1:18

Será que este governo não está mesmo interessado na degradação da escola pública?
Pensem comigo; quantos mais pais chegarem á conclusão que têm de por os seus filhos no ensino particular melhor para o estado menos gasta certo?
Pois os pais vão chegando a essa conclusão como eu próprio já cheguei. Nao tenho o meu filho no particular
mas estou arrependido porque pelo motivo do meu post anterior, já tive que arranjar explicações para o meu filho para matematica, fisica e geometria e não vai parar por aqui. Isto nada tem a ver com a competência ou não dos pofs do público; o problema é bem mais profundo e tem a ver com autoridade dos professores e com a disciplina na ecola pública. Felizmente nao sou professor mas o que este governo e esta ministra da Educação esão fazer com os professores e com o ensino publico é uma vergonha.
 
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por Tojo » 14/12/2008 23:11

Hoje, é a si que eu me dirijo, enquanto membro fundamental da comunidade escolar e educativa e parte interessadíssima em todo este diferendo entre o Ministério de Educação e os professores, pois o que está em jogo não são simples interesses salariais dos docentes, mas o futuro da escola pública tal como hoje a conhecemos. O que está em jogo, para quem — num futuro próximo — não puder pagar um colégio particular, é o desgosto de ver filhos e netos crescerem numa escola de segunda, onde o sucesso é apenas aparente e não há dinheiro para aqueles que têm mais dificuldades de aprendizagem. O que está em jogo para a maioria dos pais é terem — num futuro próximo — de deixar os filhos numa escola dominada pela indisciplina e pela violência, porque não há dinheiro para contratar auxiliares de acção educativa: os sinais já são mais do que evidentes; quanto ao que falta ver, basta olhar para os exemplos tristes que nos chegam diariamente, através dos meios de comunicação social.
O Ministério da Educação pretendeu lançar os pais contra os professores, sugerindo ao povo português que nós somos os responsáveis pelo insucesso dos alunos: todos sabemos que isso está longe de ser verdade. O Ministério da Educação pretende agora convencer a sociedade de que nós não queremos ser avaliados: MENTIRA ABSOLUTA. Nós sempre fomos avaliados e, caso este sistema de avaliação vingasse, obteríamos mesmo melhores resultados: no sistema anterior, praticamente todos os docentes transitavam de escalão com a menção de “SATISFAZ”; no presente modelo, como demonstraram os dados do ano transacto — divulgados pela senhora ministra da Educação — a esmagadora maioria dos professores obteve “BOM” e “MUITO BOM”. O problema, senhor encarregado de educação, é que nós, tal como o senhor, não queremos ser avaliados pelo nosso colega do lado, que ascendeu à categoria de “titular” por mera arbitrariedade administrativa. O problema, senhor encarregado de educação, é que nós não queremos uma avaliação que não está orientada para a melhoria da escola enquanto instituição educativa. Esta avaliação está para nós como a “transição obrigatória” está para o seu educando: o Estado não quer gastar dinheiro com aqueles que frequentam e ensinam na escola pública, para poder construir linhas de TGV, para patrocinar as asneiras e as fraudes dos grandes banqueiros… Nós queremos uma avaliação justa, competente e que premeie, de facto, aqueles que merecem.

Deixo-lhe alguns tópicos que poderão estimular a sua reflexão sobre toda esta problemática:

1- Reduzir o tempo de preparação de aulas aos professores não é forma de ter melhor educação para o seu educando;
2- Empurrar os professores para a transição de todos os alunos não é caminho para que o seu educando chegue longe nos estudos;
3- Criar um sistema que, no ensino básico, favorece o absentismo do aluno não é caminho para uma educação sólida e com perspectivas de futuro;
4- Desrespeitar os docentes e impedir que eles tenham o estatuto social que merecem não é a melhor forma de precaver o futuro de um país civilizado;
5- Diabolizar os professores perante a sociedade e os alunos é querer lançar sobre eles a desconsideração e a indisciplina; é contribuir para a degradação do ambiente educativo da sala de aula e da escola;
6- Numa escola onde não cabe o respeito pelo professor e a indisciplina grassa não é o local ideal para formar os homens e mulheres conscientes do amanhã; não é lugar onde possamos deixar os nossos filhos;
7- Os encarregados de educação estão tranquilos, porque sabem que podem ir para os seus empregos, enquanto os seus filhos estão entregues a profissionais confiáveis, que os ajudam a crescer e a serem melhores seres humanos e bons profissionais;
8- Todos os encarregados de educação querem o melhor para os seus educandos;
9- O melhor para os vossos (nossos) filhos é uma escola com profissionais respeitados, motivados, com tempo para se dedicarem ao estudo, à pesquisa, à correcção dos trabalhos dos alunos, à preparação e planificação das aulas;
10- O trabalho do professor é muito desgastante e não pode ser exercido sob pressão, nem em série, porque a escola não é uma fábrica e os alunos não são peças de uma cadeia de montagem: as aulas passam a ser impessoais, rotineiras e as possibilidades de erro aumentam drasticamente (de planificação; de execução; de avaliação);
11- O que este governo quer, senhor encarregado de educação, é uma escola barata; este governo não pensa no que é melhor para o seu educando, mas no que sai mais barato aos cofres do Estado;
12- Os pais não querem o barato para os seus filhos, querem o melhor;
13- Não é justo que só os ricos tenham acesso à melhor educação;
14- Portugal sempre pôde confiar nos seus professores; contam-se pelos dedos os políticos em quem realmente podemos confiar.
A senhora ministra da Educação já admitiu atender às reivindicações dos professores, mas apenas depois das eleições. Como toda a gente percebeu, estamos sujeitos ao calendário e interesses eleitorais de um partido e o Governo coloca esses interesses acima dos direitos de alunos, encarregados de educação e professores, não se importando com as consequências pedagógicas do prolongamento desta querela. É, pois, fundamental que as associações de pais se juntem àqueles a quem confiam diariamente os filhos, àqueles que estão realmente a defender a escola pública, para que a serenidade e a motivação voltem rapidamente às salas de aula e todos possamos, finalmente, ensinar e aprender num ambiente educativo de confiança e respeito.

A demissão da Ministra da Educação é uma exigência intelectual e de saúde pública.
Se a Senhora Ministra fosse avaliada, quanto ao seu desempenho, com os seus próprios instrumentos de medida, seria, obviamente, impedida de progredir na carreira e jamais poderia sonhar com o insólito título de "TITULAR".
Mas se a senhora Ministra trabalhasse numa empresa e aí fosse responsável pelo processo de avaliação desses trabalhadores, já teria sido, sem margem para dúvidas, DESPEDIDA ou DISPENSADA em nome da estabilidade emocional dos trabalhadores e da produtividade da empresa.
Há um ano, em sede de Comissão de Educação e Ciência, disse à responsável política pela EDUCAÇÃO no nosso país que o seu modelo de avaliação não teria futuro por duas razões de princípio e que, aquela data, já eram conhecidas.
Em primeiro lugar, porque a Senhora Ministra não sabia o que era avaliar e sustentava o seu modelo de avaliação em métodos ultrapassados, conceptualmente condenáveis e inadequados aos objectivos de qualquer sistema e particularmente paradoxais e intoleráveis no âmbito do sistema educativo.
Em segundo lugar porque os seus interlocutores seriam os professores, exactamente aqueles cujo trabalho diário é, antes de qualquer outro, AVALIAR.
AVALIAR para DIAGNOSTICAR as necessidades dos alunos.
AVALIAR para FORMAR com sucesso.
AVALIAR, em última instância, para CLASSIFICAR e, ao fazê-lo, consequentemente AVALIAR o seu próprio trabalho como componente matricial do percurso conjunto construído no espaço da sala de aula.
Mas a CEGUEIRA dos objectivos económicos, da punição, do dividir para reinar, evidenciaram não só a não competência da Senhora Ministra na tutela educativa, mas também a não capacidade para interpretar a realidade que em Março e Novembro inundou Lisboa e o País.
O Governo e a Senhora Ministra perderam um ano entusiasmados pela arrogância, pelo autoritarismo bacoco e pela prepotência do QUERO-POSSO-E-MANDO.
Promoveram, sem êxito, o descrédito dos docentes e das suas organizações, das escolas e, inúmeras vezes, atropelando a verdade e o rigor, como "entretainer" de qualquer programa de má-língua.
Mas se, no início, os professores, os pais, os alunos, o País aguardaram pela chegada do "BOM SENSO", do "DIÁLOGO", da "HUMILDADE DEMOCRÁTICA", hoje, um ano depois, acabou-se o prazo de validade da Senhora Ministra.
A Senhora Ministra não tem credibilidade para continuar!
Luísa Mesquita (deputada independente)
 
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por artista_ » 14/12/2008 22:39

Já agora, não posso deixar de referir algo que poucos se lembrarão mas que é uma realidade comum nas escolas...

Fala-se aqui várias vezes dos pais, mas quantos casos há em que os alunos não têm pais?! vivem com um tio, uma avó, ou com alguém que por caridade, ou outra razão qualquer, os acolheu... como é que estas crianças sem pais (porque morreram, porque os abandonaram, porque são toxicodependentes, etc) educados por pessoas que na maior parte dos casos não têm qualquer capacidade para educar crianças podem ser bons alunos?! as probabilidades são diminutas, embora eu até já tenha conhecido algumas honrosas excepções, como uma aluna aplicada e muito educada que vivia num T1 com a mãe o padrasto e mais 4 irmãos e me aparecia nas aulas meio a dormir...

Obviamente que este não é o tipo de aluno que encontramos no ensino privado...

abraços

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por AikyFriu » 14/12/2008 22:01

Pata-Hari Escreveu:Eu veria as coisas ao contrário: existem privadas que são suficientemente boas para que as crianças tenham que ser seleccionadas para poderem entrar. Para quando isso nas públicas?


Deves estar a brincar!!! lê a 2ª parte do meu post.



João, concordo contigo, quer como professor quer como pai.
Acho que o actual estatuto do aluno inicialmente tinha algo como o que sugeres (responsabilisar monetariamente os pais pelo comportamento dos filhos) mas faltou coragem para ir para a frente.

Para reflectir: porque será que a CONFAP (Confederação das Associações de Pais) estão envolvidas (e querem ser envolvidas) nas avaliação dos professores, mas se alheiam da avaliação dos alunos? se o objectivo é diminuir o abandono escolar e o insucesso dos alunos, não se deveria começar nos pais (sobretudo no 1º caso)? se alguém conhece algum projecto que envolva a CONFAP que me indique, pois eu deconheço completamente...

Um abraço
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por jlncc » 14/12/2008 21:44

Já agora. Eu sempre frequentei escolas públicas e nunca irei por os meus filhos em escolas privadas. Quando pequeno, levei porrada e tive que aprender a defender-me sozinho, muitas vezes aceitando simplesmente que a vida é injusta - tal como a realidade. Corri o risco de levar facadas, tive que saber prevenir estas situações e ter alguma sorte - tal como na vida real. Lembro-me de andar à porrada com uma pessoa que hoje está presa!

Hoje tenho um curso superior tirado numa das melhores faculdades do país (se não a melhor), tirado com média de 14 valores.

Sinto-me perfeitamente preparado para as adversidades da vida. Muito mais do que colegas meus que sempre andaram em privadas. Em muitos deles, sinto arrogancia e falta de pre-disposição para enfrentarem certas dificuldades. Estão agora a apanhar um grande choque.

Há coisas que não se aprendem nas escolas privadas ;) Penso que a escola privada prepara-nos melhor a nível de matéria apreendida mas não nos prepara para trabalharmos com todo o género de pessoas.
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por jlncc » 14/12/2008 21:29

Ter filhos dá direito a ajudas do estado. Se essas ajudas dependessem do sucesso escolar dos filhos os pais teriam muito mais preocupação em motivá-los e ajudá-los para alcançarem o sucesso escolar.

Não defendo algo muito substancial, afinal os pais mais carenciados são muitas vezes os que menos possibilidades têm de dar uma boa educação aos filhos. Mas transmitir a ideia que o Estado valoriza as boas notas dos filhos não seria má ideia.
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por artista_ » 14/12/2008 21:28

Pata-Hari Escreveu:Eu veria as coisas ao contrário: existem privadas que são suficientemente boas para que as crianças tenham que ser seleccionadas para poderem entrar. Para quando isso nas públicas?


Isso na escola pública? estás a brincar?!

Porque é que as escolas privadas são suficientemente boas?! Porque têm autonomia, porque podem usar estratégias que as escolas públicas não podem, a expulsão por exemplo. Porque têm à partida melhor matéria prima, pais que se interessam e com um nível económico/social superior... não me digas que pensas que são melhor geridas??!

beijos

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por Pata-Hari » 14/12/2008 21:22

Eu veria as coisas ao contrário: existem privadas que são suficientemente boas para que as crianças tenham que ser seleccionadas para poderem entrar. Para quando isso nas públicas?
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por AikyFriu » 14/12/2008 21:18

Pata-Hari Escreveu:Aliás, outro argumento a favor das privadas, é que nas privadas não sou obrigada a usar estratagemas de apresentação de moradas falsas para conseguir fazer entrar um filho na escola -ao contrário das boas públicas a que consigo aceder.

Pois não precisas... se o teu filho não for seleccionado, não há maneira de entrar, ou será que é só na minha zona que as escolas privadas se dão ao luxo de escolher os alunos? imaginem isto numa escola pública!!!

Para além de não poder escolher os alunos as escolas públicas partem com outra desvantagem... o facto dos pais os colocarem numa escola privada mostra algum interesse dos pais na educação dos filhos. Na escola pública, temos a maioria dos alunos "abandonados" pelos pais (será coincidência os filhos dos pais que vão à escola serem quase sempre bons alunos?).

Um abraço
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por artista_ » 14/12/2008 20:52

vimar 2 Escreveu:... mas o que mais doi nisto tudo é que a escola não pode actuar ou pelo que analizo tem medo de actuar. No ensino particular isto nunca se passaría!
Para quê obriga-los a estudar quando eles não querem?


A expulsão da escola já era difícil, no novo estatuto do aluno deixou de existir... os politicos acham que esses alunos terão de ser integrados, as escolas deverão desenvolver estratégias que conduzam os alunos ao "bom caminho"!!! Eu não sei quais serão as melhores saídas, tenho algumas idéias mas só isso, mas o que estão a fazer é "assobiar para o lado"...

A transferência de escola também é muito difícil e requer aprovação da Direcção Regional que só a aprova em casos em que verifique que há vantagens nesse procedimento, se for só para transferir um problema para outra escola não vale a pena...

Também já o disse, não sei se aqui, que a sociedade só vai realmente tomar consciência disto quando se chegar ao ponto de um professor morrer, ou ficar perto disso... pelo menos o presidente deve acordar mais uma vez!

abraços

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por vimar 2 » 14/12/2008 20:14

Artista:Agora é que estás a tocar no ponto do problema do ensino publico; é que coitados dos professores do ensino publico perderam a autoridade toda, já não a tinham e com esta ministra de educação perderam o resto. Até mete dó!
Só para verem ao que isto chegou vou contar o que se passa na turma do meu filho no 11 ano;
anda lá um aluno que já tem mais de 18 anos que ninguem consegue fazer nada dele e impede que as aulas decorram normalmente. os pais dele não comparessem na escola quando são chamados pois o aluno e encarregado de educ. dele próprio. mas o que mais doi nisto tudo é que a escola não pode actuar ou pelo que analizo tem medo de actuar. No ensino particular isto nunca se passaría!
Para quê obriga-los a estudar quando eles não querem?
 
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por artista_ » 14/12/2008 17:33

Pata-Hari Escreveu:Eu também os colocaria no privado. Isto enquanto os rankings me disserem que os resultados do privado são melhores. A escolha será sempre onde forem bem tratados e onde os resultados forem bons.

Ou seja, foco na qualidade dos resultados, o resto são.. batatas.


Pois Pata, e podes estar descansada que os rankings das públicas vão piorar ainda mais, e isso vai acontecer porque não se está a atacar o verdadeiro problema das escolas, e ainda se estão a "mandar" os professores mais experientes embora...

E o grande probelma das escolas públicas neste momento, e das nossa sociedade, é a total falta de referências e regras dos nossos jovens, não compensada por uma verdadeira autoridade do professor, que a tem vindo também a perder...

Já aqui falei anteriormente da confusão que me fez a indignação que se levantou (o presidente então?!?!) por causa do video do telemóvel na escola Carolina Micaelis... a aluna em causa foi trasferida de escola, o processo foi exemplar!!! O problema é que se todos os casos daqueles levassem a uma transferência de escola todo o sistema (escolas, Direcções regionais, etc) ficavam entupidos, aquilo não foi nada comparado com muitas outras coisas que se passam nas escolas e que os professores, à falta de medidas mais concretas e efectivas, vão resolvendo, melhor ou pior!!!

Na minha escola um aluno meu chamou tudo a uma colega minha, e ameaçou agredi-la fora da escola!! Resultado disto, 5 dias de suspenção... e trocaram a professora dessa disciplina, que passou a ser outra colega! Trata-se de um aluno com 18 anos do 9º ano que anda na escola para passar o tempo, ele próprio diz que não se interessa se passa ou não! Um aluno destes no privado era expulso e não comprometia mais o bom funcionamento das aulas!!!!

Neste momento, com muitas das turmas, sobretudo em algumas escolas situadas em zonas complicadas (cada vez são mais), o professor é mais importante para resolver problemas e educar alunos ao nivel da sua formação pessoal e humana que propriamente para lhe ensinar o que quer que seja... cada vez mais o professor coloca mais os seus objectivos nas atitudes e valores, em detrimento do domínio dos conhecimentos!!! Eu não sei resolver isto, será muito difícil, mas tal como Sócrates dizia o primeiro passo devia ser a tomada de consciência da nossa ignorância e dai partir para o resto... mas ainda não chegámos ai sequer!

Bem por agora fico-me por aqui...

beijos e abraços

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por artista_ » 14/12/2008 17:17

Sargotronss, tens razão mas sem comentário nenhum não se percebe o propósito da citação em função do tópico em debate!

abraço e bom domingo

artista
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por sargotrons » 14/12/2008 16:46

artista Escreveu:
Sargotronss Escreveu:
Thunder Escreveu:Vejam este vídeo (clicar no vídeo chamado "o Contrato")
http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pro ... tagem+sic/


Bem isto está mesmo a ficar surreal.... Sargotronss, algum comentário que justifica a citação que colocaste?!

abraço


Olá Artista,
desculpa lá não te ter respondido antes mas tenho andando em viagem, realmente a citação merecia um comentário.

Citei porque achei que é um bom exemplo de trabalho jornalistico que tanto criticamos aqui no fórum só e citamos o mau jornalismo, o bom também merece.

Mas Surreal??? Acho que não, é bastante real, infelizmente!

Cheers
Não faz mal!...
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por Pata-Hari » 14/12/2008 15:11

majomo, claro que sim. Para isso é que existem os rankings, para se começar a poder fazer a diferença entre o trigo e o joio.

Aliás, outro argumento a favor das privadas, é que nas privadas não sou obrigada a usar estratagemas de apresentação de moradas falsas para conseguir fazer entrar um filho na escola -ao contrário das boas públicas a que consigo aceder.
Editado pela última vez por Pata-Hari em 14/12/2008 19:17, num total de 1 vez.
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por majomo » 14/12/2008 14:33

Pata-Hari Escreveu:Eu também os colocaria no privado. Isto enquanto os rankings me disserem que os resultados do privado são melhores. A escolha será sempre onde forem bem tratados e onde os resultados forem bons.

Ou seja, foco na qualidade dos resultados, o resto são.. batatas.


Não sei consultaste todos os resultados, porque no privado também há muito maus resultados... basta ver os últimos da lista...

Fazer uma comparação de resultados entre público e privado exige no mínimo bom conhecimento das escolas em causa e bom senso no momento de optar...

Porque essa ideia de que o privado é que é bom e o público é mau, é dos mitos que se tem tentado passar mais errados.
Claro está quem beneficia com estas ideias.
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por Pata-Hari » 14/12/2008 14:16

Eu também os colocaria no privado. Isto enquanto os rankings me disserem que os resultados do privado são melhores. A escolha será sempre onde forem bem tratados e onde os resultados forem bons.

Ou seja, foco na qualidade dos resultados, o resto são.. batatas.
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por artista_ » 14/12/2008 12:41

Pata-Hari Escreveu:Artista, se calhar a questão deveria ser: se, financeiramente e sem enorme sacrifício, vos for possível colocar os filhos numa escola privada, colocará numa publica ou numa privada?


Como quiseres Pata! :wink: e já agora qual é a tua rsposta?! :)

De qualquer forma aquilo que eu estava a querer perceber é se aqueles que estão a favor destas mudanças todas se estão apenas contentes pela redução dos custos porque os seus filhos estão no privado, ou se concordam porque acham que isto vai melhorar a qualidade do ensino?! de qualquer forma respondendo à tua pergunta chega-se lá na mesma...

Jà agora, eu próprio preferia colocá-lo no privado e, com estas alterações todas não tarda muito, só não o farei se não puder mesmo! A escola pública tem muitos problemas e a resposta que se está a dar é um ataque aqueles que, com mais ou menos meios, mais têm contribuído para os resolver...

bom domingo para todos

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por Pata-Hari » 14/12/2008 10:40

Artista, se calhar a questão deveria ser: se, financeiramente e sem enorme sacrifício, vos for possível colocar os filhos numa escola privada, colocará numa publica ou numa privada?
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