"O pior está para chegar" aos mercados financeiros
06 Março 2009 19:33
Ligeira retoma no segundo semestre de 2010
Juncker diz que a crise económica é "absolutamente catastrófica"
O ministro luxemburguês das Finanças, Jean-Claude Juncker, declarou que a crise financeira global é "absolutamente catastrófica" para as economias da Europa e do resto do mundo.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O ministro luxemburguês das Finanças, Jean-Claude Juncker, declarou que a crise financeira global é "absolutamente catastrófica" para as economias da Europa e do resto do mundo.
“A crise financeira, que prossegue e está longe do fim, mergulhou a economia europeia e do resto do mundo numa situação de crise com consequências absolutamente catastróficas”, afirmou hoje aquele responsável numa conferência de imprensa. “Praticamente não há sinais de que possamos estar a caminho de uma melhoria”, acrescentou, citado pela Bloomberg.
O Banco Central Europeu (BCE) reduziu ontem a sua taxa directora em meio ponto percentual, para 1,5%, e indicou que pode proceder a mais cortes para combater o deteriorar da recessão. A economia da Zona Euro está a contrair-se mais rapidamente do que aquilo que o BCE previa há três meses, numa altura em que o abrandamento económico global diminui a procura para exportação e as empresas despedem trabalhadores.
“Há riscos de que a situação se torne claramente pior na segunda metade deste ano”, advertiu Juncker, que é também primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo. “Na Zona Euro, vai registar-se uma ligeira retoma da economia no segundo semestre de 2010, mas será mais tímida do que actualmente se prevê”, acrescentou.
O economista Nouriel Roubini, que previu a actual crise financeira, disse hoje que a recessão global poderá manter-se até ao final de 2010.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=357836
Ligeira retoma no segundo semestre de 2010
Juncker diz que a crise económica é "absolutamente catastrófica"
O ministro luxemburguês das Finanças, Jean-Claude Juncker, declarou que a crise financeira global é "absolutamente catastrófica" para as economias da Europa e do resto do mundo.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O ministro luxemburguês das Finanças, Jean-Claude Juncker, declarou que a crise financeira global é "absolutamente catastrófica" para as economias da Europa e do resto do mundo.
“A crise financeira, que prossegue e está longe do fim, mergulhou a economia europeia e do resto do mundo numa situação de crise com consequências absolutamente catastróficas”, afirmou hoje aquele responsável numa conferência de imprensa. “Praticamente não há sinais de que possamos estar a caminho de uma melhoria”, acrescentou, citado pela Bloomberg.
O Banco Central Europeu (BCE) reduziu ontem a sua taxa directora em meio ponto percentual, para 1,5%, e indicou que pode proceder a mais cortes para combater o deteriorar da recessão. A economia da Zona Euro está a contrair-se mais rapidamente do que aquilo que o BCE previa há três meses, numa altura em que o abrandamento económico global diminui a procura para exportação e as empresas despedem trabalhadores.
“Há riscos de que a situação se torne claramente pior na segunda metade deste ano”, advertiu Juncker, que é também primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo. “Na Zona Euro, vai registar-se uma ligeira retoma da economia no segundo semestre de 2010, mas será mais tímida do que actualmente se prevê”, acrescentou.
O economista Nouriel Roubini, que previu a actual crise financeira, disse hoje que a recessão global poderá manter-se até ao final de 2010.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=357836
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Fórum Económico decorre em Davos
Roubini: o pior ainda está para vir
2009/01/30 16:29 Redacção
Entidades financeiras vão precisar de mais nacionalizações
O economista Roubini afirma que o pior está ainda para vir.
Segundo o mesmo, as entidades financeiras ainda têm pela frente perdas muito maiores do que imaginam. Aqui, refere-se à crise do crédito.
O responsável estima que haverá mais bancos a precisar de nacionalizações e que a economia mundial vai continuar a registar uma contracção ao longo de 2009.
Segundo afirmou Roubini à Bloomberg, «já há muitas pessoas a ver o mesmo que eu, mas ainda não chegaram ao mesmo ponto. Não sei o que é que algumas pessoas andam a fumar».
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
Roubini: o pior ainda está para vir
2009/01/30 16:29 Redacção
Entidades financeiras vão precisar de mais nacionalizações
O economista Roubini afirma que o pior está ainda para vir.
Segundo o mesmo, as entidades financeiras ainda têm pela frente perdas muito maiores do que imaginam. Aqui, refere-se à crise do crédito.
O responsável estima que haverá mais bancos a precisar de nacionalizações e que a economia mundial vai continuar a registar uma contracção ao longo de 2009.
Segundo afirmou Roubini à Bloomberg, «já há muitas pessoas a ver o mesmo que eu, mas ainda não chegaram ao mesmo ponto. Não sei o que é que algumas pessoas andam a fumar».
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
FMI vai reduzir acentuadamente as previsões de crescimento da economia mundial
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai cortar acentuadamente as suas previsões de crescimento, este mês, avançou o director-geral da instituição, Dominique Strauss-Kahn. O mesmo responsável acredita que a economia mundial não vai regressar a um crescimento forte durante dois a três anos.
--------------------------------------------------------------------------------
Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai cortar acentuadamente as suas previsões de crescimento, este mês, avançou o director-geral da instituição, Dominique Strauss-Kahn. O mesmo responsável acredita que a economia mundial não vai regressar a um crescimento forte durante dois a três anos. “As coisas não estão a melhorar”, afirmou Strauss-Kahn numa entrevista à BBC, citada pela agência Reuters. O mesmo responsável sublinhou que as últimas previsões do FMI “não eram muito boas” e uma nova estimativa, que será divulgada dentro de dias, será “ainda pior”.
Questionado sobre as previsões para o mundo e as economias dos Estados Unidos e da Europa, Strauss-Kahn avançou que não sabe exactamente em quanto serão reduzidas, mas frisou que receia que sejam revistas em baixa “em pelo menos meio ponto ou em um ponto percentual”.
Nas estimativas divulgadas em Novembro, o FMI projectou que a economia mundial crescesse 2,2% em 2009, enquanto os Estados Unidos deveriam contrair em 0,7% e a Zona Euro em 0,5%. Contudo, a crise financeira global agravou a situação das economias mundiais.
“Haverá este tipo de contracção nos Estados Unidos, na Europa, incluindo o Reino Unido”, afirmou Strauss-Kahn quando lhe foi perguntado se estes cortes nas estimativas significam que o FMI espera uma contracção nos Estados Unidos e nas economias europeias de entre 1% e 2%, este ano.
O responsável avançou, ainda, que os países emergentes, apesar de continuarem a crescer, também terão um desempenho pior do que o esperado.
“No conjunto, este primeiro semestre de 2009 será mau, a segunda metade poderá mostrar algumas melhorias, mas a recuperação pode começar apenas no início de 2010”, estima o director-geral do FMI. “Não regressaremos a elevadas taxas de crescimento antes de dois ou três anos”, conclui Strauss-Kahn.
Por outro lado, o responsável adiantou que o FMI pode precisar de mais fundos dentro de seis meses para financiar os resgates feitos pelos governos a instituições em perigo de colapso.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=350290
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai cortar acentuadamente as suas previsões de crescimento, este mês, avançou o director-geral da instituição, Dominique Strauss-Kahn. O mesmo responsável acredita que a economia mundial não vai regressar a um crescimento forte durante dois a três anos.
--------------------------------------------------------------------------------
Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai cortar acentuadamente as suas previsões de crescimento, este mês, avançou o director-geral da instituição, Dominique Strauss-Kahn. O mesmo responsável acredita que a economia mundial não vai regressar a um crescimento forte durante dois a três anos. “As coisas não estão a melhorar”, afirmou Strauss-Kahn numa entrevista à BBC, citada pela agência Reuters. O mesmo responsável sublinhou que as últimas previsões do FMI “não eram muito boas” e uma nova estimativa, que será divulgada dentro de dias, será “ainda pior”.
Questionado sobre as previsões para o mundo e as economias dos Estados Unidos e da Europa, Strauss-Kahn avançou que não sabe exactamente em quanto serão reduzidas, mas frisou que receia que sejam revistas em baixa “em pelo menos meio ponto ou em um ponto percentual”.
Nas estimativas divulgadas em Novembro, o FMI projectou que a economia mundial crescesse 2,2% em 2009, enquanto os Estados Unidos deveriam contrair em 0,7% e a Zona Euro em 0,5%. Contudo, a crise financeira global agravou a situação das economias mundiais.
“Haverá este tipo de contracção nos Estados Unidos, na Europa, incluindo o Reino Unido”, afirmou Strauss-Kahn quando lhe foi perguntado se estes cortes nas estimativas significam que o FMI espera uma contracção nos Estados Unidos e nas economias europeias de entre 1% e 2%, este ano.
O responsável avançou, ainda, que os países emergentes, apesar de continuarem a crescer, também terão um desempenho pior do que o esperado.
“No conjunto, este primeiro semestre de 2009 será mau, a segunda metade poderá mostrar algumas melhorias, mas a recuperação pode começar apenas no início de 2010”, estima o director-geral do FMI. “Não regressaremos a elevadas taxas de crescimento antes de dois ou três anos”, conclui Strauss-Kahn.
Por outro lado, o responsável adiantou que o FMI pode precisar de mais fundos dentro de seis meses para financiar os resgates feitos pelos governos a instituições em perigo de colapso.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=350290
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Não se alguém já tinha colocado a noticia, mas encaixa perfeitamente aqui!!!
A bola de neve deve estar para ganhar balanço!!! E o BCE deverá descer os juros para a fazer perder velocidade!!!
Se o BCE decidir descer os juros, quando é que é numa situação normal?
A bola de neve deve estar para ganhar balanço!!! E o BCE deverá descer os juros para a fazer perder velocidade!!!
Se o BCE decidir descer os juros, quando é que é numa situação normal?
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Secretário-Geral da OCDE diz que "o pior está para vir"
O secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos), Angel Gurria, considerou hoje que o "pior está para vir" para a economia da Zona Euro, e que se espera uma "desaceleração mais forte" do crescimento.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios com Lusa
O secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos), Angel Gurria, considerou hoje que o "pior está para vir" para a economia da Zona Euro, e que se espera uma "desaceleração mais forte" do crescimento.
"O pior está para vir", declarou Gurria no decorrer de uma conferência de imprensa para apresentar o relatório sobre a zona euro, citado pela agência Lusa.
"O mercado imobiliário continua a retrair-se", especificou, acrescentando que a inflação "caiu fortemente" após os picos do Verão passado.
Declarou igualmente que a deterioração dos défices orçamentais na Zona euro "serão muitíssimo mais importantes" nos meses que se seguirão.
Juros com espaço para descer
A OCDE considera que o cenário de deflação na Zona Euro é pouco provável, adiantando que as previsões de evolução dos preços "estão bem ancoradas" e que poderá haver espaço para novos cortes nas taxas de juro centrais.
“As projecções da OCDE sugerem que ao longo do próximo ano vai criar-se uma folga económica substancial, que ajudará a baixar ainda mais a inflação. Dadas estas projecções, poderá criar-se espaço para que se alivie ainda mais a política monetária".
"No entanto" - ressalva o documento - "existe uma dose invulgar de incerteza em torno do cenário económico", pelo que a política monetária deve estar “pronta para reagir caso as expectativas de inflação de longo prazo deixem de estar ancoradas".
Já o cenário de deflação é pouco provável. "Não é o nosso cenário central", considerou o economista da OCDE Nigel Pain, citado pela agência France Presse. No entanto, a organização não exclui totalmente a deflação "a curto prazo se a queda da inflação se registar mais rapidamente que o previsto".
A inflação na Zona Euro disparou para 4% no Verão passado, caiu para 1,6%, e a organização prevê agora 1,4% para 2009 e 1,3% para 2010.
No mesmo estudo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) prevê uma contracção da economia da Zona Euro na segunda metade do ano e antecipa que só em meados de 2010 os países da moeda única consigam crescer acima do seu potencial.
De acordo com a OCDE, o cenário mais provável para a actividade económica da Zona Euro é de "novas contracções no quarto trimestre de 2008 e na primeira metade de 2009".
A queda da procura externa, a instabilidade nos mercados financeiros e a contracção dos mercados imobiliários dos Estados-membros vão melhorar ao longo do tempo, devendo a recuperação da economia ser gradual, refere a organização internacional.
A descida da inflação ao longo de 2009, uma melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulo adoptados pelos governos deverão ajudar a impulsionar uma "eventual expansão", continua a OCDE.
No final da segunda metade de 2010, está previsto que a economia comece a crescer mais rapidamente do que o seu potencial (nível em que a economia estaria a usar todos os seus recursos disponíveis), referem os mesmos analistas, que repetem as previsões de crescimento apresentadas a 25 de Novembro de 2008.
A Zona Euro deve ter crescido 1% em 2008 e contrair-se em 0,6% em 2009, devendo registar em 2010 um crescimento de 1,2%.
A OCDE admite que a dimensão e a duração da recessão podem ser limitadas se as medidas de alívio fiscal discutidas pela Comissão Europeia forem implementadas pelos países. No entanto, a OCDE deixa um aviso: essas medidas de ajuda devem ter atempadas, bem dirigidas e temporárias, sempre tendo por cenário de fundo um objectivo de sustentabilidade de médio prazo das finanças públicas.
O secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos), Angel Gurria, considerou hoje que o "pior está para vir" para a economia da Zona Euro, e que se espera uma "desaceleração mais forte" do crescimento.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios com Lusa
O secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos), Angel Gurria, considerou hoje que o "pior está para vir" para a economia da Zona Euro, e que se espera uma "desaceleração mais forte" do crescimento.
"O pior está para vir", declarou Gurria no decorrer de uma conferência de imprensa para apresentar o relatório sobre a zona euro, citado pela agência Lusa.
"O mercado imobiliário continua a retrair-se", especificou, acrescentando que a inflação "caiu fortemente" após os picos do Verão passado.
Declarou igualmente que a deterioração dos défices orçamentais na Zona euro "serão muitíssimo mais importantes" nos meses que se seguirão.
Juros com espaço para descer
A OCDE considera que o cenário de deflação na Zona Euro é pouco provável, adiantando que as previsões de evolução dos preços "estão bem ancoradas" e que poderá haver espaço para novos cortes nas taxas de juro centrais.
“As projecções da OCDE sugerem que ao longo do próximo ano vai criar-se uma folga económica substancial, que ajudará a baixar ainda mais a inflação. Dadas estas projecções, poderá criar-se espaço para que se alivie ainda mais a política monetária".
"No entanto" - ressalva o documento - "existe uma dose invulgar de incerteza em torno do cenário económico", pelo que a política monetária deve estar “pronta para reagir caso as expectativas de inflação de longo prazo deixem de estar ancoradas".
Já o cenário de deflação é pouco provável. "Não é o nosso cenário central", considerou o economista da OCDE Nigel Pain, citado pela agência France Presse. No entanto, a organização não exclui totalmente a deflação "a curto prazo se a queda da inflação se registar mais rapidamente que o previsto".
A inflação na Zona Euro disparou para 4% no Verão passado, caiu para 1,6%, e a organização prevê agora 1,4% para 2009 e 1,3% para 2010.
No mesmo estudo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) prevê uma contracção da economia da Zona Euro na segunda metade do ano e antecipa que só em meados de 2010 os países da moeda única consigam crescer acima do seu potencial.
De acordo com a OCDE, o cenário mais provável para a actividade económica da Zona Euro é de "novas contracções no quarto trimestre de 2008 e na primeira metade de 2009".
A queda da procura externa, a instabilidade nos mercados financeiros e a contracção dos mercados imobiliários dos Estados-membros vão melhorar ao longo do tempo, devendo a recuperação da economia ser gradual, refere a organização internacional.
A descida da inflação ao longo de 2009, uma melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulo adoptados pelos governos deverão ajudar a impulsionar uma "eventual expansão", continua a OCDE.
No final da segunda metade de 2010, está previsto que a economia comece a crescer mais rapidamente do que o seu potencial (nível em que a economia estaria a usar todos os seus recursos disponíveis), referem os mesmos analistas, que repetem as previsões de crescimento apresentadas a 25 de Novembro de 2008.
A Zona Euro deve ter crescido 1% em 2008 e contrair-se em 0,6% em 2009, devendo registar em 2010 um crescimento de 1,2%.
A OCDE admite que a dimensão e a duração da recessão podem ser limitadas se as medidas de alívio fiscal discutidas pela Comissão Europeia forem implementadas pelos países. No entanto, a OCDE deixa um aviso: essas medidas de ajuda devem ter atempadas, bem dirigidas e temporárias, sempre tendo por cenário de fundo um objectivo de sustentabilidade de médio prazo das finanças públicas.
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Sobre o caso Bernard L. Madoff:
Geria 17 mil milhões e perdeu 50 mil milhões?
Mesmo com alavancagem tal parece pouco provável, mas pronto.
Estive a ver na CNBC e este caso é algo de incrível, FOI DENUNCIADO PELOS FILHOS.
Casos como este de PIRÂMIDE com Hedge Funds deve haver mais...
Geria 17 mil milhões e perdeu 50 mil milhões?
Mesmo com alavancagem tal parece pouco provável, mas pronto.
Estive a ver na CNBC e este caso é algo de incrível, FOI DENUNCIADO PELOS FILHOS.
Casos como este de PIRÂMIDE com Hedge Funds deve haver mais...
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
Sobre o caso Bernard L. Madoff:
Geria 17 mil milhões e perdeu 50 mil milhões?
Mesmo com alavancagem tal parece pouco provável, mas pronto.
Estive a ver na CNBC e este caso é algo de incrível, FOI DENUNCIADO PELOS FILHOS.
Casos como este de PIRÂMIDE com Hedge Funds deve haver mais...
Geria 17 mil milhões e perdeu 50 mil milhões?
Mesmo com alavancagem tal parece pouco provável, mas pronto.
Estive a ver na CNBC e este caso é algo de incrível, FOI DENUNCIADO PELOS FILHOS.
Casos como este de PIRÂMIDE com Hedge Funds deve haver mais...
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
Bernard L. Madoff, ex-presidente da Nasdaq e um dos investidores mais activos nos últimos 50 anos, foi ontem detido pelo FBI após confessar que o seu negócio era um "esquema Ponzi gigante" que teria causado perdas de 50 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros) aos clientes, avança o site espanhol "El Economista".
Segundo a mesma fonte, um esquema Ponzi representa uma fraude piramidal em que a rentabilidade que é prometida é paga com o dinheiro obtido com a entrada de novos clientes.
A Bernard L. Madoff Investment Securities, fundada pelo investidor agora detido, apresenta 17,1 mil milhões de dólares em activos sob gestão e pelo menos metade dos seus clientes são hedge funds .
De acordo com a agência Bloomberg, citada pelo site espanhol, dois agentes do FBI entraram ontem no apartamento do investidor de 70 anos em Manhattan.
"Estamos aqui para ver se encontramos uma explicação inocente", disse a Madoff o agente federal Theodore Cacioppi. A resposta foi "não há nenhuma explicação inocente". Madoff afirmou que utilizou e perdeu dinheiro dos investidores institucionais.
Madoff afirmou que o seu negócio era uma "fraude" e que estava "acabado", sublinha que não tinha "absolutamente nada" e que o negócio era "basicamente, um esquema Pozi gigante", de acordo com o mesmo agente.
O detindo avançou, ainda, que o negócio esteve insolvente durante anos, estimando então as perdas em 50 mil milhões de dólares, acrescentando que lhe restavam entre 200 e 300 milhões de dólares para pagar aos empregados, à família e aos amigos.
Esta detenção demonstra a queda de Madoff e do seu negócio que era especializado em operar com acções, criar mercados e aconselhar investidores.
Ainda se mantêm, contudo, algumas incógnitas, nomeadamente se realmente os clientes perderam 50 mil milhões de dólares.
Madoff compareceu perante o juiz que o acusou de fraude e impôs uma fiança de 10 milhões de dólares numa audiência em que o acusado se manteve calado. O investidor, caso seja condenado, pode enfrentar uma penda de até 20 anos de prisão.
De acordo com o alerta feito pela SEC, o regulador do mercado de capitais norte-americano, a queda da Bernanrd L. Madoff Investment Securities deveu-se a uma rápida série de eventos no início de Dezembro.
Segundo a mesma fonte, na primeira semana de deste mês, Madoff disse a um empregado que os clientes pediram reembolsos no valor de sete mil milhões de dólares e que estava a tentar obter liquidez e pensava que poderia fazê-lo.
Esta crise está a trazer á superficie muitos esquemas e trafulhices escondidas mas mais complicado é ser apanhado no meio e sem ter culpa alguma muita gente ficar a arder com o seu dinheiro.
PS Ulisses com respeito ao topico do Nokia N97 não me lembrei e criei um novo, e tens razão no que dizes.
Um abraço
Segundo a mesma fonte, um esquema Ponzi representa uma fraude piramidal em que a rentabilidade que é prometida é paga com o dinheiro obtido com a entrada de novos clientes.
A Bernard L. Madoff Investment Securities, fundada pelo investidor agora detido, apresenta 17,1 mil milhões de dólares em activos sob gestão e pelo menos metade dos seus clientes são hedge funds .
De acordo com a agência Bloomberg, citada pelo site espanhol, dois agentes do FBI entraram ontem no apartamento do investidor de 70 anos em Manhattan.
"Estamos aqui para ver se encontramos uma explicação inocente", disse a Madoff o agente federal Theodore Cacioppi. A resposta foi "não há nenhuma explicação inocente". Madoff afirmou que utilizou e perdeu dinheiro dos investidores institucionais.
Madoff afirmou que o seu negócio era uma "fraude" e que estava "acabado", sublinha que não tinha "absolutamente nada" e que o negócio era "basicamente, um esquema Pozi gigante", de acordo com o mesmo agente.
O detindo avançou, ainda, que o negócio esteve insolvente durante anos, estimando então as perdas em 50 mil milhões de dólares, acrescentando que lhe restavam entre 200 e 300 milhões de dólares para pagar aos empregados, à família e aos amigos.
Esta detenção demonstra a queda de Madoff e do seu negócio que era especializado em operar com acções, criar mercados e aconselhar investidores.
Ainda se mantêm, contudo, algumas incógnitas, nomeadamente se realmente os clientes perderam 50 mil milhões de dólares.
Madoff compareceu perante o juiz que o acusou de fraude e impôs uma fiança de 10 milhões de dólares numa audiência em que o acusado se manteve calado. O investidor, caso seja condenado, pode enfrentar uma penda de até 20 anos de prisão.
De acordo com o alerta feito pela SEC, o regulador do mercado de capitais norte-americano, a queda da Bernanrd L. Madoff Investment Securities deveu-se a uma rápida série de eventos no início de Dezembro.
Segundo a mesma fonte, na primeira semana de deste mês, Madoff disse a um empregado que os clientes pediram reembolsos no valor de sete mil milhões de dólares e que estava a tentar obter liquidez e pensava que poderia fazê-lo.
Esta crise está a trazer á superficie muitos esquemas e trafulhices escondidas mas mais complicado é ser apanhado no meio e sem ter culpa alguma muita gente ficar a arder com o seu dinheiro.
PS Ulisses com respeito ao topico do Nokia N97 não me lembrei e criei um novo, e tens razão no que dizes.
Um abraço
- Mensagens: 302
- Registado: 14/11/2006 17:47
Opinião 2008-12-11 00:05
Martin Wolf coloca Portugal no grupo dos países europeus mais afectados pela recessão
Os europeus convenceram-se que a recessão americana era um castigo sem consequências
Martin Wolf
Chamo a isto um momento “ups”: os Estados Unidos entraram em recessão. Os europeus convenceram-se de que este merecido castigo pouco ou nada lhes dizia respeito até a economia europeia começar a abrandar inesperadamente. Os Estados Unidos fazem tudo por tudo para repor o crescimento no bom caminho. Por fim, recuperam da situação e deixam a Europa a agonizar.
Não pense o leitor que se trata de uma mera desaceleração. Trata-se também de uma crise financeira. Que sucederia se a solvência de um dos membros da zona euro fosse posta em causa? Com efeito, tanto os ‘spreads’ dos títulos de dívida pública alemães como os preços das ‘swaps’ de incumprimento de crédito já subiram, afectando em particular países como a Bélgica, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha.
Os membros da zona euro são como os governos locais. Se não conseguirem refinanciar a sua dívida terão de enfrentar um de dois cenários: incumprimento ou resgate. No entanto, o facto de o ‘spread’ grego estar acima dos 165 pontos base não significa que o incumprimento seja o desenlace mais provável. E também não se pode dizer que a actual taxa de juro – 4,7% - seja impossível de gerir. Mas é sabido que os mercados podem mudar a um ritmo surpreendente. E é possível que ocorra uma “súbita paragem” nas obrigações de dívida pública de maior risco, situação que obrigaria a equacionar a dívida a curto prazo. Por outras palavras, o clássico caminho para a crise.
A aparente eliminação do risco cambial não eliminou o risco propriamente dito. Na zona euro, por exemplo, a inflação e os riscos cambiais acabaram por se transformar em riscos de crédito. Assim sendo, impõe-se perguntar: o que determina o risco do crédito público? A tradicional abordagem europeia focaliza-se apenas nos défices orçamentais visíveis e na dívida. Ou seja, faz uma leitura extremamente limitada não só porque ignora a dívida pública contingente, mas porque acima de tudo ignora o balanço nacional e, consequentemente, os estreitos laços que existem entre os balanços do sector público e privado. Acresce que também ignora a balança de pagamentos. Muitas vezes se diz que a balança de transacções correntes não é relevante numa união monetária. Verdade, uma vez que não pode ocorrer uma crise cambial. Mas também é falso porque se pode verificar uma crise de crédito.
Se um país regista um défice na balança de transacções correntes, os residentes terão que vender os títulos de dívida a estrangeiros. Se forem as partes privadas a vender os títulos de dívida, os fornecedores estrangeiros de fundos terão que confiar na sua solvência. Se for o sector público a vender, os fornecedores também terão de acreditar na sua solvência.
Ora, quando a parte nacional do défice externo é constituída pelo défice do sector privado, o ‘boom’ no fornecimento de produtos não transaccionáveis passa a assumir o papel de motor da economia. Desta história fazem ainda parte as bolhas imobiliárias, como ficou bem patente nos últimos tempos na Irlanda e em Espanha (bem como nos EUA e Reino Unido).
Que poderá acontecer se este ‘boom’ entrar em colapso? A oferta de emitentes privados com solvabilidade financeira será seguramente mais reduzida e os influxos de capital poderão encarecer ou ser mais restritos. Isto fará com que se registem três cenários. Primeiro, a economia vai abrandar. Segundo, o défice externo vai diminuir. Terceiro, o défice orçamental vai agravar-se. E quanto mais determinadas forem as medidas tomadas para compensar o défice orçamental, menor será a redução do défice da balança de transacções correntes e menor o abrandamento da economia.
Se a capacidade competitiva internacional de um dado país for relativamente fraca, se o seu mercado de trabalho for inflexível e se a taxa de câmbio for irrevogavelmente fixa, o fim do ‘boom’ imobiliário irá certamente reduzir a procura interna sem que daqui resulte uma expansão significativa das exportações líquidas. A deterioração orçamental será, pois, abrangente e sustentada.
Enquanto o défice do sector privado evolui para uma situação de excedente, o sector público caminha na direcção inversa. A Irlanda é um caso dramático: segundo o último relatório da OCDE sobre as “Perspectivas Económicas”, o défice orçamental deste país passou de um excedente de 3% do PIB para um défice de 7,1% entre 2006 e 2009.
No que respeita ao défice orçamental de Espanha, estima-se que passe de excedentário (2% do PIB) a deficitário (2,9% do PIB) durante o mesmo período. A isto soma-se o facto de Espanha registar também um elevado défice na balança de transacções correntes. Mas há mais. O sector privado também regista um défice significativo que deverá ascender em 2009 aos 4,5% do PIB. Se este diminuísse mais depressa do que esperado – o que pode perfeitamente acontecer nas actuais circunstâncias -, o abrandamento da economia e o recrudescimento do défice orçamental seriam ainda maiores.
De entre os membros da zona euro que hoje apresentam elevados défices financeiros na balança de transacções correntes e no sector privado contam-se Portugal e a Grécia, cujo sector público, a par de Itália e Bélgica, apresenta um dos mais elevados níveis de endividamento. Os seis países aqui invocados são, pois, os mais vulneráveis, com particular destaque para a Grécia.
Mas até que ponto poderá ocorrer uma crise orçamental? Tudo depende da duração e da profundidade da recessão na zona euro, da dívida pública inicial dos seus membros, da credibilidade das suas autoridades orçamentais, das dificuldades que terão em melhorar a concorrência externa e, não menos importante, se a crise vai ou não ocorrer nalgum destes países. Importa não esquecer que o pânico é contagioso.
Podemos interpretar a decisão que o Banco Central Europeu tomou na semana passada, de baixar as taxas de juro em 0,75 pontos percentuais, como um sinal de que está atento aos perigos, muito embora se possa dizer que a redução peca por insuficiente e tardia. Todavia, é impossível escapar ao problema central, isto é, às características da Alemanha enquanto âncora da economia da zona euro. E o problema da zona euro não reside no facto de ser um aglomerado de países. Reside, sim, no facto de o principal país que a integra ter características tão distintas.
E quais são, afinal, as características da Alemanha? Tem uma indústria transformadora extremamente competitiva; é um país com excedentes crónicos e uma procura interna estruturalmente fraca (que melhorou temporariamente durante a reunificação); e soube evitar ‘booms’ imobiliários e de crédito internos. Aparentemente, a elite alemã mostra-se indiferente à taxa de crescimento económico do país, mesmo a médio prazo, preferindo focalizar-se obsessivamente nos perigos da inflação. Além disso, considera imorais todos os países que gastem acima do seu rendimento.
Os alemães afirmam, e com razão, que o seu país é um exemplo de integridade e rectidão. Mas poderá ser difícil para os países ditos “normais” pautar-se por estes parâmetros. É claro que os restantes membros da zona euro optaram por seguir esta via. No entanto, países com excedentes estruturais, como é o caso da Alemanha, muitas vezes forçam os seus parceiros a gerir défices que os alemães desprezam. Nas actuais circunstâncias, esses défices, que são “deflacionários”, podem fazer disparar a taxa de incumprimento do sector privado e, eventualmente, do sector público.
Seja como for, até que ponto se irá admitir que um governo da zona euro incorra em incumprimento? Se sim, será resgatado? Se for, quem irá assumir esse resgate e qual o preço a pagar? É muito provável que o mundo não tarde em sabê-lo. Quem sabe a solução passa pelo federalismo orçamental. Ou não. A resposta poderá ser mais caótica e, nesse caso, alguns países poderão sofrer graves danos.
Se a retoma for robusta este risco será eliminado. E se isso acontecer sabe-se desde já qual será a fonte da retoma. Não a Alemanha nem as suas medidas para sustentar a procura interna, antes os imorais “anglo-saxónicos”. A Europa terá uma vez mais o prazer de condenar os Estados Unidos pelo seu hedonismo ao mesmo tempo que dele desfruta. Por outras palavras, trata-se da habitual estratégia ‘win-win’, isto é, todos saem a ganhar.
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 91171.html
Martin Wolf coloca Portugal no grupo dos países europeus mais afectados pela recessão
Os europeus convenceram-se que a recessão americana era um castigo sem consequências
Martin Wolf
Chamo a isto um momento “ups”: os Estados Unidos entraram em recessão. Os europeus convenceram-se de que este merecido castigo pouco ou nada lhes dizia respeito até a economia europeia começar a abrandar inesperadamente. Os Estados Unidos fazem tudo por tudo para repor o crescimento no bom caminho. Por fim, recuperam da situação e deixam a Europa a agonizar.
Não pense o leitor que se trata de uma mera desaceleração. Trata-se também de uma crise financeira. Que sucederia se a solvência de um dos membros da zona euro fosse posta em causa? Com efeito, tanto os ‘spreads’ dos títulos de dívida pública alemães como os preços das ‘swaps’ de incumprimento de crédito já subiram, afectando em particular países como a Bélgica, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha.
Os membros da zona euro são como os governos locais. Se não conseguirem refinanciar a sua dívida terão de enfrentar um de dois cenários: incumprimento ou resgate. No entanto, o facto de o ‘spread’ grego estar acima dos 165 pontos base não significa que o incumprimento seja o desenlace mais provável. E também não se pode dizer que a actual taxa de juro – 4,7% - seja impossível de gerir. Mas é sabido que os mercados podem mudar a um ritmo surpreendente. E é possível que ocorra uma “súbita paragem” nas obrigações de dívida pública de maior risco, situação que obrigaria a equacionar a dívida a curto prazo. Por outras palavras, o clássico caminho para a crise.
A aparente eliminação do risco cambial não eliminou o risco propriamente dito. Na zona euro, por exemplo, a inflação e os riscos cambiais acabaram por se transformar em riscos de crédito. Assim sendo, impõe-se perguntar: o que determina o risco do crédito público? A tradicional abordagem europeia focaliza-se apenas nos défices orçamentais visíveis e na dívida. Ou seja, faz uma leitura extremamente limitada não só porque ignora a dívida pública contingente, mas porque acima de tudo ignora o balanço nacional e, consequentemente, os estreitos laços que existem entre os balanços do sector público e privado. Acresce que também ignora a balança de pagamentos. Muitas vezes se diz que a balança de transacções correntes não é relevante numa união monetária. Verdade, uma vez que não pode ocorrer uma crise cambial. Mas também é falso porque se pode verificar uma crise de crédito.
Se um país regista um défice na balança de transacções correntes, os residentes terão que vender os títulos de dívida a estrangeiros. Se forem as partes privadas a vender os títulos de dívida, os fornecedores estrangeiros de fundos terão que confiar na sua solvência. Se for o sector público a vender, os fornecedores também terão de acreditar na sua solvência.
Ora, quando a parte nacional do défice externo é constituída pelo défice do sector privado, o ‘boom’ no fornecimento de produtos não transaccionáveis passa a assumir o papel de motor da economia. Desta história fazem ainda parte as bolhas imobiliárias, como ficou bem patente nos últimos tempos na Irlanda e em Espanha (bem como nos EUA e Reino Unido).
Que poderá acontecer se este ‘boom’ entrar em colapso? A oferta de emitentes privados com solvabilidade financeira será seguramente mais reduzida e os influxos de capital poderão encarecer ou ser mais restritos. Isto fará com que se registem três cenários. Primeiro, a economia vai abrandar. Segundo, o défice externo vai diminuir. Terceiro, o défice orçamental vai agravar-se. E quanto mais determinadas forem as medidas tomadas para compensar o défice orçamental, menor será a redução do défice da balança de transacções correntes e menor o abrandamento da economia.
Se a capacidade competitiva internacional de um dado país for relativamente fraca, se o seu mercado de trabalho for inflexível e se a taxa de câmbio for irrevogavelmente fixa, o fim do ‘boom’ imobiliário irá certamente reduzir a procura interna sem que daqui resulte uma expansão significativa das exportações líquidas. A deterioração orçamental será, pois, abrangente e sustentada.
Enquanto o défice do sector privado evolui para uma situação de excedente, o sector público caminha na direcção inversa. A Irlanda é um caso dramático: segundo o último relatório da OCDE sobre as “Perspectivas Económicas”, o défice orçamental deste país passou de um excedente de 3% do PIB para um défice de 7,1% entre 2006 e 2009.
No que respeita ao défice orçamental de Espanha, estima-se que passe de excedentário (2% do PIB) a deficitário (2,9% do PIB) durante o mesmo período. A isto soma-se o facto de Espanha registar também um elevado défice na balança de transacções correntes. Mas há mais. O sector privado também regista um défice significativo que deverá ascender em 2009 aos 4,5% do PIB. Se este diminuísse mais depressa do que esperado – o que pode perfeitamente acontecer nas actuais circunstâncias -, o abrandamento da economia e o recrudescimento do défice orçamental seriam ainda maiores.
De entre os membros da zona euro que hoje apresentam elevados défices financeiros na balança de transacções correntes e no sector privado contam-se Portugal e a Grécia, cujo sector público, a par de Itália e Bélgica, apresenta um dos mais elevados níveis de endividamento. Os seis países aqui invocados são, pois, os mais vulneráveis, com particular destaque para a Grécia.
Mas até que ponto poderá ocorrer uma crise orçamental? Tudo depende da duração e da profundidade da recessão na zona euro, da dívida pública inicial dos seus membros, da credibilidade das suas autoridades orçamentais, das dificuldades que terão em melhorar a concorrência externa e, não menos importante, se a crise vai ou não ocorrer nalgum destes países. Importa não esquecer que o pânico é contagioso.
Podemos interpretar a decisão que o Banco Central Europeu tomou na semana passada, de baixar as taxas de juro em 0,75 pontos percentuais, como um sinal de que está atento aos perigos, muito embora se possa dizer que a redução peca por insuficiente e tardia. Todavia, é impossível escapar ao problema central, isto é, às características da Alemanha enquanto âncora da economia da zona euro. E o problema da zona euro não reside no facto de ser um aglomerado de países. Reside, sim, no facto de o principal país que a integra ter características tão distintas.
E quais são, afinal, as características da Alemanha? Tem uma indústria transformadora extremamente competitiva; é um país com excedentes crónicos e uma procura interna estruturalmente fraca (que melhorou temporariamente durante a reunificação); e soube evitar ‘booms’ imobiliários e de crédito internos. Aparentemente, a elite alemã mostra-se indiferente à taxa de crescimento económico do país, mesmo a médio prazo, preferindo focalizar-se obsessivamente nos perigos da inflação. Além disso, considera imorais todos os países que gastem acima do seu rendimento.
Os alemães afirmam, e com razão, que o seu país é um exemplo de integridade e rectidão. Mas poderá ser difícil para os países ditos “normais” pautar-se por estes parâmetros. É claro que os restantes membros da zona euro optaram por seguir esta via. No entanto, países com excedentes estruturais, como é o caso da Alemanha, muitas vezes forçam os seus parceiros a gerir défices que os alemães desprezam. Nas actuais circunstâncias, esses défices, que são “deflacionários”, podem fazer disparar a taxa de incumprimento do sector privado e, eventualmente, do sector público.
Seja como for, até que ponto se irá admitir que um governo da zona euro incorra em incumprimento? Se sim, será resgatado? Se for, quem irá assumir esse resgate e qual o preço a pagar? É muito provável que o mundo não tarde em sabê-lo. Quem sabe a solução passa pelo federalismo orçamental. Ou não. A resposta poderá ser mais caótica e, nesse caso, alguns países poderão sofrer graves danos.
Se a retoma for robusta este risco será eliminado. E se isso acontecer sabe-se desde já qual será a fonte da retoma. Não a Alemanha nem as suas medidas para sustentar a procura interna, antes os imorais “anglo-saxónicos”. A Europa terá uma vez mais o prazer de condenar os Estados Unidos pelo seu hedonismo ao mesmo tempo que dele desfruta. Por outras palavras, trata-se da habitual estratégia ‘win-win’, isto é, todos saem a ganhar.
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 91171.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Layoffs Expected to Decimate Wall Street Ranks
The U.S. financial services industry is witnessing the bursting of yet another bubble. This time, it's the industry itself.
Bloated by years of frenzied growth, Wall Street banks and other firms are shedding tens of thousands of jobs and slashing entire divisions in their most drastic downsizing since the Great Depression. The moves promise to upend financial services and investment options for Americans from Wall Street to Main Street.
Those layoffs will drain New York and other cities of vital tax dollars while swelling the fast-growing ranks of the nation's unemployed. U.S. employers cut 533,000 jobs in November — the most in 34 years — including 32,000 in the financial-services sector, the government said Friday.
Saddled with heavy losses and a shriveled stock price, Citigroup Inc. [C 7.71 0.31 (+4.19%) ] last month said it would eliminate 53,000 jobs, the second-largest job cut by a U.S. company on record. Other firms plan to drop the ax on tens of thousands more, especially in areas that specialize in the risky investment products that helped ignite the financial meltdown.
"I think it's pretty clear that the whole financial sector is going to be smaller than it was," said Kevin Logan, chief U.S. economist at investment bank Dresdner Kleinwort. "It's not going to just consolidate; it's going to shrink."
Whether the bloodletting brings permanent changes to the economy is a matter of debate. But consumers will be deeply affected regardless. A leaner financial sector should lead to simpler, safer investment options as Wall Street reduces risk. But a smaller, more conservative financial sector also means smaller, more conservative lending. And that would lead to less available credit.
"We're going back to the basics," said Robert Howell, a finance professor at Tuck School of Business at Dartmouth. "The financial system was behaving like a bunch of drunks, and now it's back to sobriety. Things got totally carried away."
Through October, 130,000 financial jobs had been eliminated throughout the industry this year, according to employment firm Challenger, Gray & Christmas.
Fonte CNBC
Artigo completo em http://www.cnbc.com/id/28099428
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
Taxa de desemprego sobe para os 6,7%
2008-12-05 13:36
Economia dos EUA regista maior destruição de emprego dos últimos 38 anos em Novembro
A maior economia do mundo perdeu 533 000 postos de trabalho nos sectores secundário e terciário no mês passado, a maior quebra desde Dezembro de 1974, contra os 320 000 empregos perdidos em Outubro e superando em muito as previsões dos analistas, que esperavam em média uma perda de 335 000 postos de trabalho.
Pedro Duarte
Segundo os dados hoje divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, a taxa de desemprego norte-americana subiu para os 6,7% em Novembro, contra os 6,5% verificados em Outubro.
Os especialistas estimavam em média que a taxa de desemprego dos EUA tivesse aumentado para os 6,8%, com as previsões a variarem entre os 6,6 e os 7,0%.
Por sectores, os empregos nos Serviços registaram a maior quebra (-370 000), seguidos pela Produção de Bens (-163 000), Comércio e Transportes (-147 000) e Profissionais de negócios (-136 000). Na Indústria, foram perdidos 85 000 empregos no mês passado, mais 5000 do que o esperado pelos analistas. A única área que aumentou o emprego foi o Governo, que criou 7000 postos de trabalho.
A mesma fonte adianta que o vencimento médio por hora aumentou 0,4%, mais do que os 0,2% previstos pelos especialistas, para os 18,30 dólares. Já a semana média de trabalho foi de 33,5 horas, menos do que as 33,6 horas estimadas pelos peritos.
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 89952.html
2008-12-05 13:36
Economia dos EUA regista maior destruição de emprego dos últimos 38 anos em Novembro
A maior economia do mundo perdeu 533 000 postos de trabalho nos sectores secundário e terciário no mês passado, a maior quebra desde Dezembro de 1974, contra os 320 000 empregos perdidos em Outubro e superando em muito as previsões dos analistas, que esperavam em média uma perda de 335 000 postos de trabalho.
Pedro Duarte
Segundo os dados hoje divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, a taxa de desemprego norte-americana subiu para os 6,7% em Novembro, contra os 6,5% verificados em Outubro.
Os especialistas estimavam em média que a taxa de desemprego dos EUA tivesse aumentado para os 6,8%, com as previsões a variarem entre os 6,6 e os 7,0%.
Por sectores, os empregos nos Serviços registaram a maior quebra (-370 000), seguidos pela Produção de Bens (-163 000), Comércio e Transportes (-147 000) e Profissionais de negócios (-136 000). Na Indústria, foram perdidos 85 000 empregos no mês passado, mais 5000 do que o esperado pelos analistas. A única área que aumentou o emprego foi o Governo, que criou 7000 postos de trabalho.
A mesma fonte adianta que o vencimento médio por hora aumentou 0,4%, mais do que os 0,2% previstos pelos especialistas, para os 18,30 dólares. Já a semana média de trabalho foi de 33,5 horas, menos do que as 33,6 horas estimadas pelos peritos.
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 89952.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
CNNMoney.com
It's official: U.S. in a recession since December 2007
Monday December 1, 12:26 pm ET
The National Bureau of Economic Research said Monday that the U.S. has been in a recession since December 2007, making official what most Americans have already believed about the state of the economy .
The NBER is a private group of leading economists charged with dating the start and end of economic downturns. It typically takes a long time after the start of a recession to declare its start because of the need to look at final readings of various economic measures.
"The committee views the payroll employment measure, which is based on a large survey of employers, as the most reliable comprehensive estimate of employment," said the group's statement. "This series reached a peak in December 2007 and has declined every month since then."
Employers have trimmed payrolls by 1.2 million jobs in the first 10 months of this year. On Friday, economists are predicting the government will report a loss of another 325,000 jobs for November.
Fonte Yahoo Finance http://biz.yahoo.com/cnnm/081201/120108_recession.html
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
Recessão, deflação, inovação
A conjuntura persiste adversa, o risco de deflação está a aumentar e os mercados de financiamento mantêm um comportamento deficiente. A menor eficácia da política monetária justifica a procura de novas abordagens por parte dos bancos centrais. O cenário económico para o trimestre actual e próximos é desastroso: contracção ou estagnação da actividade nas economias desenvolvidas e forte abrandamento nas economias em desenvolvimento.
As medidas de suporte à actividade tardam em produzir efeitos e o restabelecimento da confiança, por definição, vai-se constituindo como um processo lento e intermitente. O "super ciclo" de aumento contínuo do preço das matérias primas encontra-se em reversão, o acumular de existências e dificuldades de tesouraria pressionam a estratégias agressivas de vendas, de bens, serviços e de activos financeiros, suportando tendências de queda de preços. No primeiro semestre de 2009, não constituirá surpresa se se verificarem episódios de taxa de inflação negativa.
Apesar destes episódios não constituírem um cenário de deflação – descida generalizada e consistente dos preços – nos mercados financeiros, já se cota "deflação" numa base recorrente: para os EUA, uma taxa de inflação média negativa de 2,0% para os próximos dois anos, para a área do euro, uma taxa de inflação pouco superior a 0%. Setembro passado, cotavam-se valores na ordem de 1,5% e 2,5%, respectivamente. A mensagem implícita nos indicadores de conjuntura mais recentes, nomeadamente a contracção pronunciada dos indicadores europeus de confiança de Novembro ontem divulgados e os números muito fracos dos EUA no começo deste trimestre, suportam estas convicções.
O problema deflacionista é particularmente corrosivo no actual contexto de correcção dos elevados níveis de endividamento do passado. A queda generalizada dos preços eleva o custo relativo da dívida contratada, tornando ainda mais difícil a situação financeira das famílias e das empresas endividadas. O incumprimento tende a aumentar, por incapacidade financeira e pelo desajustamento entre valor em dívida e valor do bem financiado, bloqueando ainda mais os mercados de crédito e anulando os esforços actuais de reforço dos níveis de capitalização das instituições de crédito.
Por conseguinte, a actuação da política monetária inverteu-se. O combate à inflação passou para combate à hipótese de deflação, em perfeita sintonia com o objectivo de estabilidade de preços. O ritmo de redução das taxas directoras nas últimas semanas é revelador: a Reserva Federal norte-americana encostou a taxa directora a 1% (na prática, as taxas de curto prazo roçam os 0%), o Banco de Inglaterra registou o corte mais agressivo de taxas de juro desde o seu novo enquadramento institucional em 1997 (150pb), a China reduziu as taxas de juro em 108pb, o Banco Central Europeu reduziu as taxas de juro em 50pb. Apesar de todas as medidas de suporte ao sistema financeiro, o mecanismo de transmissão da política monetária encontra-se emperrado. As transacções interbancárias e o financiamento nos mercados por grosso são pouco expressivos, afectando de forma negativa o crédito ao sector não financeiro. Além do mais, verifica-se a perda de eficácia da política monetária com a proximidade das taxas de juro do zero absoluto. A política monetária necessita reinventar-se.
A Reserva Federal lidera este processo, beneficiando com a experiência adquirida pelo Banco do Japão ao longo da última década, mesmo que com sucesso algo limitado. A principal conclusão dos responsáveis da Reserva Federal é de que é necessário actuar depressa, incisivamente e alargar o âmbito de intervenção para outros mercados críticos para a economia quando esgotado o potencial de influência das taxas directoras. Foi o que fez esta semana, ao anunciar um mecanismo de aquisição directa de títulos de dívida emitidos pelas agências hipotecárias federais e instrumentos relacionados. Com esta medida reduz o custo de financiamento no crédito à habitação, reduz o risco de espiral de incumprimentos, limita a pressão de vendas da habitação que resultam da execução de hipotecas. Igualmente importante, sinaliza a possibilidade de vir a actuar directamente sobre o nível geral das taxas de juro, incluindo prazos mais longos, constituindo um importante contrapeso aos receios relacionados com o efeito do aumento de oferta de dívida pública decorrente do financiamento dos planos orçamentais anunciados.
O equivalente na área do euro seria a aquisição de obrigações hipotecárias de elevado "rating" emitidas pelas instituições financeiras, mas o nível de taxas de juro ainda não enferma dos mesmos constrangimentos que nos EUA. Por isso, por enquanto, a reinvenção da política monetária na área do euro ainda se deverá circunscrever à dimensão do corte de taxas de juro a realizar na próxima semana.
Artigo de Gonçalo Pascoal no Jornal de Negócios.
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
Sinceramente eu estive para não escrever a opinião desse tal senhor porque não consegui ouvir (durante o curto percurso que fazia) o nome da rádio em questão. E penso que não é correcto transcrever análises ou "pseudo-análises" sem dizer em concreto a que fonte fui beber a informação. Só partilhei esta "notícia" porque foi a 1ª vez que ouvi uma opinião em sentido contrário de todas as outras que por norma aqui se escrevem... Fica a curiosidade!
Boa Noite a Todos/as
Boa Noite a Todos/as

Não percebo NADA disto!
- Mensagens: 154
- Registado: 8/2/2008 23:57
- Localização: 12
Big Crash Escreveu:Boas, eu digo que seria uma rádio regional porque não tinha RDS e porque o tipo da rádio que conversava com esse senhor tinha um grande sotaque à "puerto" e não tinha jeito nenhum como locutor... mas que o senhor (o tal entendido em bolsa) falava bem, lá isso falava
De qualquer forma, seja quem for esse Sr.,que fale bem ou mal ,é mais um a dar palpites.
Em primeiro lugar, não percebo a urgência de apanhar o comboio assim tão depressa.Será que o Bull Market vai durar só uma semana?

Em segundo lugar,isso de adivinhar fundos qualquer um o pode fazer.Não precisa ter nenhuma aptidão especial.Já ouvi "especialistas" a adivinhar fundos quando o psi20 estava nos 9000, nos 7000,e nos (+-)5800 que atingiu em finais de Outubro.Até ver ainda ninguém acertou.Restam para confirmar os 5800.
Quando o fundo for atingido certamente que saberemos alguns meses depois e o mercado não sobe todo num dia.Por isso calma.
Por causa da descoberta constante dos fundos e da ânsia de entrar é que muito boa gente já perdeu quase todo o dinheiro que tinha desde o inicio do Bear Market.
O mercado tal como está não me oferece o mínimo de confiança.Os Índices, especialmente o SPX já deixaram de subir ou descer moderadamente.Quando há subidas é logo entre 5 e 10% e as descidas são prendadas da mesma forma e ainda com mais alguns pozinhos em cima.
Isto no mínimo revela a instabilidade que existe nos mercados e entrar agora(Para aqueles que dizem que chegamos ao fundo)com procissões longas no mínimo é incoerente.
Os índices poderão ter atingido mais ou menos o fundo, mas muitas cotadas não,porque se esta conjuntura se mantiver desfavorável durante muito tempo, muitas empresas vão simplesmente falir.
As subidas de ontem e hoje do SPX não são mais que "Red Bull`s aditivados" com as noticia das escolhas e promessas de Obama.
No entanto o mercado precisa de uma pontinha de confirmação no futuro,do resultado dessas promessas e escolhas , assim como das tais confirmações dos fundos do índices.
As grandes questões macroeconómicas estão cá , continuam por resolver,e infelizmente vamos ter que conviver com elas ainda algum tempo.
Um abraço.
Boas, eu digo que seria uma rádio regional porque não tinha RDS e porque o tipo da rádio que conversava com esse senhor tinha um grande sotaque à "puerto" e não tinha jeito nenhum como locutor... mas que o senhor (o tal entendido em bolsa) falava bem, lá isso falava 

Não percebo NADA disto!
- Mensagens: 154
- Registado: 8/2/2008 23:57
- Localização: 12
Big Crash Escreveu:Não sei se mais alguém ouviu este senhor (A29 entre Estarreja e S.M.Feira), mas achei interessante partilhar esta opinião convosco, pois é a 1ª vez que ouço alguém dizer que o pior já passou, pelo menos tão convictamente como este senhor disse.
Rádio local!? pois...
Nunca viste aqui ninguém a falar seguramente que este ou aquele tétulo sobe até x ou cai até y num instante?! muitas vezes até dão uma data específica!

O que não falta ai é quem diga coisas dessas no último ano, algum há-de acertar... quem sabe se este não será um deles!?

abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Boa Noite,
Quando me dirigia para casa, ouvi numa rádio (penso que local pois não tinha RDS) um "analista económico" a dizer que o pior da crise bolsista, referindo-se ao PSI20, já tinha passado e que o fundo dos mercados provocado pela crise já se tinha verificado no mês passado.
Referiu-se por ex. a EDP a €2.06, a Galp a menos de €6 e outros títulos que não decorei.
Também disse que nesse "tal" fundo do PSI20 não faz parte a banca, pois esta irá ter o seu fundo para o principio de 2009.
No final, e de uma forma muito simplista, disse que há 17 acções que já passaram pelo "fundo" - e que quem apanhou o comboio apanhou, quem não apanhou ficou fora... e que há 3 acções (banca) que quem não apanhou o "outro" comboio ainda vai a tempo de apanhar este
Não sei se mais alguém ouviu este senhor (A29 entre Estarreja e S.M.Feira), mas achei interessante partilhar esta opinião convosco, pois é a 1ª vez que ouço alguém dizer que o pior já passou, pelo menos tão convictamente como este senhor disse.
Quando me dirigia para casa, ouvi numa rádio (penso que local pois não tinha RDS) um "analista económico" a dizer que o pior da crise bolsista, referindo-se ao PSI20, já tinha passado e que o fundo dos mercados provocado pela crise já se tinha verificado no mês passado.
Referiu-se por ex. a EDP a €2.06, a Galp a menos de €6 e outros títulos que não decorei.
Também disse que nesse "tal" fundo do PSI20 não faz parte a banca, pois esta irá ter o seu fundo para o principio de 2009.
No final, e de uma forma muito simplista, disse que há 17 acções que já passaram pelo "fundo" - e que quem apanhou o comboio apanhou, quem não apanhou ficou fora... e que há 3 acções (banca) que quem não apanhou o "outro" comboio ainda vai a tempo de apanhar este

Não sei se mais alguém ouviu este senhor (A29 entre Estarreja e S.M.Feira), mas achei interessante partilhar esta opinião convosco, pois é a 1ª vez que ouço alguém dizer que o pior já passou, pelo menos tão convictamente como este senhor disse.
Não percebo NADA disto!
- Mensagens: 154
- Registado: 8/2/2008 23:57
- Localização: 12
DJ Suíça: Regular Diz UBS Pode Precisar Mais Ajuda Gov - Imprensa
ZURIQUE (DJ Bolsa)- É possível que o banco suíço UBS AG (UBS) possa precisar de mais ajuda, disse Daniel Zuberbuehler, responsável do secretariado da Comissão Federal de Bancos suíços, ao jornal SonntagsZeitung numa entrevista publicada no Domingo.
"Olhando para a situação, isso não pode ser excluído", disse Zuberbuehler numa entrevista em relação à potencial injecção de novo capital no UBS.
Em Outubro, o Banco Nacional da Suíça disse que iria assumir até $60 mil milhões de activos problemáticos do UBS. "Isto estabilizou a situação de liquidez do banco... Mas se mais coisas acontecerem, o banco poderá necessitar de um outro aumento de capital", disse ao jornal.
O capital viria do Estado, disse Zuberbuehler.
Acrescenta que a venda do UBS é improvável nesta altura, já que um comprador teria também de comprar o total do pacote de ajuda negociado, enquanto uma fusão entre o UBS e o Credit Suisse Group (CS) seria demasiado arriscada, já que significaria juntar os riscos de dois bancos de investimento.
O porta-voz do UBS Dominique Gerster disse à Dow Jones que o banco recusa comentar.
Site do Jornal: www.ubs.ch
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
November 24, 2008 03:28 ET (08:28 GMT)
Copyright (c) 2008 Dow Jones & Company, Inc.
ZURIQUE (DJ Bolsa)- É possível que o banco suíço UBS AG (UBS) possa precisar de mais ajuda, disse Daniel Zuberbuehler, responsável do secretariado da Comissão Federal de Bancos suíços, ao jornal SonntagsZeitung numa entrevista publicada no Domingo.
"Olhando para a situação, isso não pode ser excluído", disse Zuberbuehler numa entrevista em relação à potencial injecção de novo capital no UBS.
Em Outubro, o Banco Nacional da Suíça disse que iria assumir até $60 mil milhões de activos problemáticos do UBS. "Isto estabilizou a situação de liquidez do banco... Mas se mais coisas acontecerem, o banco poderá necessitar de um outro aumento de capital", disse ao jornal.
O capital viria do Estado, disse Zuberbuehler.
Acrescenta que a venda do UBS é improvável nesta altura, já que um comprador teria também de comprar o total do pacote de ajuda negociado, enquanto uma fusão entre o UBS e o Credit Suisse Group (CS) seria demasiado arriscada, já que significaria juntar os riscos de dois bancos de investimento.
O porta-voz do UBS Dominique Gerster disse à Dow Jones que o banco recusa comentar.
Site do Jornal: www.ubs.ch
Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (BLC)
(END) Dow Jones Newswires
November 24, 2008 03:28 ET (08:28 GMT)
Copyright (c) 2008 Dow Jones & Company, Inc.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Crise financeira 2008-11-20 13:52
Executivos norte-americanos receberam fortunas antes da actual crise
Quinze executivos de grandes firmas financeiras e construtoras levaram, cada um, mais de 100 milhões de dólares em compensações e dividendos de acções antes de explodir a actual crise de mercados, noticía hoje o 'The Wall Street Journal'.
Rita Paz
"Quatro desses executivos, incluindo os presidentes do Lehman Brothers e do Bear Stearns, estiveram à frente de companhias que faliram ou que estão à beira da falência com uma queda de 90% na cotação das suas acções", acrescenta o jornal.
O Governo dos Estados Unidos garantiu, em Março, com 29 mil milhões de dólares, a liquidação do Bear Stearns, e em Setembro recusou uma intervenção semelhante no Lehman Brothers, abstenção que gerou pânico nos mercados financeiros.
"A bolha do crédito estourou", afirma o jornal. "Os investidores no mercado de acções dos EUA perderam mais de 9 biliões num ano".
"Mas, nas indústrias no centro da crise, muitos executivos de topo geriram estas empresas para conseguirem fortunas substanciais", acrescenta.
O jornal examinou as declarações financeiras de 120 companhias que estão cotadas no mercado, em sectores como bancos, financiamento de hipotecas, empréstimos estudantis, corretagem de bolsa e construção de casas.
"O estudo mostrou que os executivos principais e os membros de direcção das firmas arrecadaram mais de 21 mil milhões de dólares durante os últimos cinco anos", segundo o 'Wall Street Journal'.
Entre 2003 e 2008, Charles R. Schwab, presidente da firma Charles Schwab, recebeu 816,6 milhões de dólares em compensações e Dwight Schar, da NVR, recebeu 626,3 milhões de dólares.
Angelo R. Mozilo, principal executivo do Countrywide, aumentou a sua fortuna em 470,7 milhões de dólares, seguido por Robert I. Toll, do Toll Brothers, com ganhos de 427,8 milhões, segundo a investigação do mesmo jornal.
Richard D. Fairbank, presidente do banco Capital One, ficou na parte intermédia da lista, com 245,3 milhões de dólares. Abaixo da marca dos 200 milhões de dólares estão Bruce Karatz, do KB Home, com 191,8 milhões, e Richard S. Fuld, do Lehman Brothers, com 184,6 milhões.
Executivos norte-americanos receberam fortunas antes da actual crise
Quinze executivos de grandes firmas financeiras e construtoras levaram, cada um, mais de 100 milhões de dólares em compensações e dividendos de acções antes de explodir a actual crise de mercados, noticía hoje o 'The Wall Street Journal'.
Rita Paz
"Quatro desses executivos, incluindo os presidentes do Lehman Brothers e do Bear Stearns, estiveram à frente de companhias que faliram ou que estão à beira da falência com uma queda de 90% na cotação das suas acções", acrescenta o jornal.
O Governo dos Estados Unidos garantiu, em Março, com 29 mil milhões de dólares, a liquidação do Bear Stearns, e em Setembro recusou uma intervenção semelhante no Lehman Brothers, abstenção que gerou pânico nos mercados financeiros.
"A bolha do crédito estourou", afirma o jornal. "Os investidores no mercado de acções dos EUA perderam mais de 9 biliões num ano".
"Mas, nas indústrias no centro da crise, muitos executivos de topo geriram estas empresas para conseguirem fortunas substanciais", acrescenta.
O jornal examinou as declarações financeiras de 120 companhias que estão cotadas no mercado, em sectores como bancos, financiamento de hipotecas, empréstimos estudantis, corretagem de bolsa e construção de casas.
"O estudo mostrou que os executivos principais e os membros de direcção das firmas arrecadaram mais de 21 mil milhões de dólares durante os últimos cinco anos", segundo o 'Wall Street Journal'.
Entre 2003 e 2008, Charles R. Schwab, presidente da firma Charles Schwab, recebeu 816,6 milhões de dólares em compensações e Dwight Schar, da NVR, recebeu 626,3 milhões de dólares.
Angelo R. Mozilo, principal executivo do Countrywide, aumentou a sua fortuna em 470,7 milhões de dólares, seguido por Robert I. Toll, do Toll Brothers, com ganhos de 427,8 milhões, segundo a investigação do mesmo jornal.
Richard D. Fairbank, presidente do banco Capital One, ficou na parte intermédia da lista, com 245,3 milhões de dólares. Abaixo da marca dos 200 milhões de dólares estão Bruce Karatz, do KB Home, com 191,8 milhões, e Richard S. Fuld, do Lehman Brothers, com 184,6 milhões.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Deixa antever novas descidas dos juros
2008-11-17 17:14
BCE alerta para deterioração "dramática" das perspectivas económicas.
O presidente do Bundesbank e membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), Axel Weber, alertou hoje que a instituição prevê uma deterioração "dramática" das perspectivas económicas, mas afirmou que a autoridade monetária europeia está preparada para voltar a descer as suas taxas de juro para responder à situação.
Pedro Duarte
Ao falar durante uma conferência que hoje teve lugar em Frankfurt, e citado pela agência Bloomberg, Axel Weber afirmou que o BCE irá "enfrentar um enfraquecimento do crescimento [económico] com medidas apropriadas".
O presidente do Bundesbank afirmou que os dois cortes das taxas de juro em 0,50 pontos percentuais já efectuados pelo BCE desde o passado dia 8 de Outubro foram "um primeiro passo importante. Vemos um escurecimento dramático das perspectivas económicas."
Relativamente às novas previsões económicas que serão divulgadas pelo BCE no próximo dia 4 de Dezembro, Weber afirmou estar "convencido" que estas "terão que ser revistas em baixa", uma vez que as projecções de Setembro esperavam que a zona euro crescesse 1,4% em 2008 e 1,2% em 2009. Na semana passada, foi revelado que a zona euro entrou em recessão no terceiro trimestre do ano, o que aconteceu pela primeira vez em 15 anos.
Weber adiantou que, embora "definir uma recessão com dois trimestres de crescimento negativo seja uma versão simples", é possível que a Economia dos Quinze não cresça no último trimestre deste ano, e possivelmente nem sequer em todo o ano de 2009.
"Os mercados financeiros vão demorar vários anos a recuperar, e este processo irá também ter consequências para a economia real", disse o presidente do Bundesbank, que notou que a falência do Lehman Brothers a 15 de Setembro foi "o despertador de todo o sistema bancário", sendo que "desde então, a crise alargou-se, ganhou intensidade, e está a colocar problemas a todos."
Axel Weber notou ainda que o enfraquecimento económico tem levado a uma forte descida dos preços do petróleo, o que reduziu as pressões inflacionistas e deu maior margem ao BCE para cortar as suas taxas de juro.
"Deveremos ver níveis inflacionistas consideravelmente inferiores em meados de 2009", disse, notando que, em termos de cortes de juros, "já os usámos duas vezes e não creio que é irrealista pensar que vamos continuar a usá-los."
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 84876.html
2008-11-17 17:14
BCE alerta para deterioração "dramática" das perspectivas económicas.
O presidente do Bundesbank e membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), Axel Weber, alertou hoje que a instituição prevê uma deterioração "dramática" das perspectivas económicas, mas afirmou que a autoridade monetária europeia está preparada para voltar a descer as suas taxas de juro para responder à situação.
Pedro Duarte
Ao falar durante uma conferência que hoje teve lugar em Frankfurt, e citado pela agência Bloomberg, Axel Weber afirmou que o BCE irá "enfrentar um enfraquecimento do crescimento [económico] com medidas apropriadas".
O presidente do Bundesbank afirmou que os dois cortes das taxas de juro em 0,50 pontos percentuais já efectuados pelo BCE desde o passado dia 8 de Outubro foram "um primeiro passo importante. Vemos um escurecimento dramático das perspectivas económicas."
Relativamente às novas previsões económicas que serão divulgadas pelo BCE no próximo dia 4 de Dezembro, Weber afirmou estar "convencido" que estas "terão que ser revistas em baixa", uma vez que as projecções de Setembro esperavam que a zona euro crescesse 1,4% em 2008 e 1,2% em 2009. Na semana passada, foi revelado que a zona euro entrou em recessão no terceiro trimestre do ano, o que aconteceu pela primeira vez em 15 anos.
Weber adiantou que, embora "definir uma recessão com dois trimestres de crescimento negativo seja uma versão simples", é possível que a Economia dos Quinze não cresça no último trimestre deste ano, e possivelmente nem sequer em todo o ano de 2009.
"Os mercados financeiros vão demorar vários anos a recuperar, e este processo irá também ter consequências para a economia real", disse o presidente do Bundesbank, que notou que a falência do Lehman Brothers a 15 de Setembro foi "o despertador de todo o sistema bancário", sendo que "desde então, a crise alargou-se, ganhou intensidade, e está a colocar problemas a todos."
Axel Weber notou ainda que o enfraquecimento económico tem levado a uma forte descida dos preços do petróleo, o que reduziu as pressões inflacionistas e deu maior margem ao BCE para cortar as suas taxas de juro.
"Deveremos ver níveis inflacionistas consideravelmente inferiores em meados de 2009", disse, notando que, em termos de cortes de juros, "já os usámos duas vezes e não creio que é irrealista pensar que vamos continuar a usá-los."
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 84876.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
- Mensagens: 1700
- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Cuidado com os BRIC
Encontrei este artigo alertando para os BRIC e apesar de ter um mês parece-me ainda actual
http://www.sr-cio.org/index.php?view=ar ... nt=1&page=
Encontrei este artigo alertando para os BRIC e apesar de ter um mês parece-me ainda actual
http://www.sr-cio.org/index.php?view=ar ... nt=1&page=
- Mensagens: 302
- Registado: 14/11/2006 17:47
Quem está ligado: