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Caldeirão da Bolsa

General Loureiro dos Santos alerta para desespero militares

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 11/12/2008 10:37

Chefe da Força Aérea confirma erro do ministro


MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea lançou ontem uma pedrada no charco, ao assumir, numa tabela enviada aos seus subordinados, que os valores dos aumentos anunciados pelo Governo para o subsídio da condição militar são sensivelmente mais baixos do que os aumentos reais

Um primeiro sargento receberá menos 54,8%

A Força Aérea confirmou ontem oficialmente que os militares vão receber significativamente menos, com o aumento de 5,5% do subsídio da condição militar (SCM) em 2010, do que o prome- tido pelo ministro da Defesa.

A partir da tabela publicada pela Força Aérea, segundo contas feitas pelo DN, um coronel vai ganhar menos 38% do que o anunciado pelo ministro, um sargento-mor menos 39,1%, um primeiro-sargento menos 54,8% e um soldado menos 39%.

O ministro disse, numa conferência de imprensa realizada na passada quinta-feira e onde esteve acompanhado pelos quatro chefes militares, que a valorização do SCM iria dar "mais 250 euros" para os coronéis, "163 euros" para os sargentos-mores, "155 euros" para os primeiros-sargentos e "47 euros" para os soldados.

Politicamente, a decisão do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Luís Araújo, em mandar publicar a referida tabela acaba por ser a primeira tomada de posição de um chefe militar sobre o assunto, ao oficializar as discrepâncias de valores entre o anunciado pelo ministro e os números objectivos do aumento do SCM.

Os chefes da Armada e do Exército enviaram mensagens factuais aos subordinados. No caso da Marinha, o almirante Melo Gomes disse que "a decisão do Governo, trabalhada juntamente com as chefias militares, reconhece as exigências e especificidades da condição militar e visa contribuir para a justa valorização da função militar". Quanto ao Exército, a nota remetia os seus efectivos para o comunicado do Ministério da Defesa sobre o assunto na Net.

A Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) disse ontem ao DN que "saúda a decisão do CEMFA, uma vez que veio permitir que os militares ficassem a saber, com exactidão, o que efectivamente podem esperar".

"Esta decisão tem de ser entendida, também, como a resposta necessária, por parte de quem exerce tão elevadas funções, ao mal-estar que se instalou na sequência dos números avançados" pelo ministro, "ainda por cima com os chefes do Estado-Maior a seu lado".

Para a AOFA há duas explicações possíveis para "os números inflacionados" do ministro: ou "uma tentativa, não conseguida, de tranquilizar os militares" ou "ir, desde já, condicionando a opinião pública para os afloramentos de insatisfação e desagrado que se irão verificar, um pouco na lógica do 'que é que eles querem se até foram muito aumentados?'."

Independentemente dos valores em causa, os militares reconhecem que o aumento do SCM para 20% representa um primeiro passo do Governo no reconhecimento da especificidade da condição militar dos quadros das Forças Armadas. A dúvida, com base no ocorrido com o anterior aumento do SCM em 1999, é se haverá continuidade.

Entretanto, passada uma semana após o anúncio público do aumento do SCM, continua por se conhecer uma explicação do ministro da Defesa sobre o assunto. É que, mesmo somando aumento da função pública para 2009 (2,9%) e estimando um valor semelhante para 2010, é impossível chegar aos números divulgados por Severiano Teixeira, enfatizaram as fontes do DN.
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por Açor3 » 5/12/2008 11:09

Nuno Lourenço

Os chefes militares estiveram ao lado do ministro da Defesa durante o anúncio do aumento dos suplementos05 Dezembro 2008 - 00h30

Defesa: Suplemento de Condição Militar vai aumentar para 20%
Chefes com mais 260 euros/mês
A partir de Janeiro de 2009, o Suplemento de Condição Militar vai aumentar de 14,5 para 17,25%. O objectivo é atingir os 20% da remuneração-base em 2010, mas a medida, que terá um impacto de 34 milhões de euros na despesa pública, não convence todos os militares. Isto porque os mais beneficiados são aqueles que estão nos postos mais altos.




Só o chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) será aumentado em mais de 260 euros, com o seu suplemento a ascender a um total de 980 euros por mês. A este valor acresce a remuneração-base de 4735 euros e as respectivas actualizações. Feitas as contas, em 2010, o CEMGFA irá receber por mês mais de 5700 euros.

Já no caso de um cabo, que recebe em média 1100 euros por mês, o aumento previsto será de cerca de 60 euros. O suplemento passará, assim, de um total de 190 para 250 euros, sem contar com as actualizações salariais. Situação que indignou a Associação Nacional de Sargentos, que defende um suplemento igual para todos (ver caixa).

Os aumentos foram ontem anunciados pelo ministro da Defesa, Severiano Teixeira. Mas há mais: a prestação passará a ser única, fixa e mensal. Isto é, a partir de 2009, as duas actuais componentes do suplemento – uma fixa, de cerca de 30 euros, e uma variável, calculada sobre a remuneração-base – serão integradas numa única prestação, que será actualizada todos os anos segundo a percentagem estipulada para a tabela remuneratória.

A medida terá um custo total de 34 milhões de euros, mas este aumento da despesa pressupõe um esforço de contenção nas Forças Armadas (FA). Segundo apurou o CM, é previsível uma redução de efectivos através da integração de serviços, por exemplo a criação de um hospital único militar, com a restruturação das FA. Esta redução de efectivos será efectuada através do controlo de novas admissões e da renovação de contratos. Por exemplo, a admissão de cadetes já é controlada pelo Ministério das Finanças, que autoriza as vagas.

'É ATIRAR AREIA PARA OS OLHOS'

A Associação Nacional de Sargentos considera que o aumento do Suplemento da Condição Militar é apenas uma 'tentativa de atenuar o mal-estar nos quartéis, atirando areia para os olhos'. ' Se o objectivo é premiar a condição militar, ninguém pode ser considerado mais militar do que outro. Esta forma de aumento vai fazer com que um general tenha um suplemento superior ao vencimento de um soldado', criticou António Lima Coelho. Já a Associação de Oficiais das Forças Armadas considerou a medida positiva, mas defendeu uma aproximação salarial com outros corpos do Estado.

NOTAS

PRESTAÇÃO ÚNICA

Severiano Teixeira assegurou ontem que o Suplemento de Condição Militar continuará a fazer parte da remuneração principal, a contar para o cálculo das pensões e para os subsídios de férias e de Natal.

AUMENTOS EM 2010

A valorização do suplemento significa um aumento mensal de cerca de 250 euros para um coronel, 163 para um sargento-mor, 155 euros para um primeiro-sargento e 47 euros para um soldado.



Ana Patrícia Dias
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por Gioes » 5/12/2008 2:51

o militar na reserva usufrui de vencimnento igual ao de outro do mesmo posto e "escalão" que se encontre no activo
 
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por Açor3 » 4/12/2008 19:29

Penso que no activo e na reserva.Mas não sou especialista no assunto.Abraço
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por trial » 4/12/2008 18:36

Caro "Açor3"

O suplemento de condição militar é pago só militares no activo ?
 
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por Açor3 » 4/12/2008 15:44

Defesa: Governo aprova aumento de 14,5 para 20 por cento no suplemento de condição militar até 2010


Lisboa, 04 Dez (Lusa) - O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros um aumento "faseado" do suplemento de condição militar de 14,5 para 20 por cento nos próximos dois anos, uma medida que de acordo com o ministério, valoriza "a especificidade da condição militar".

Com esta decisão, "a primeira em mais de dez anos", as duas actuais componentes do suplemento - uma fixa e comum a todos os militares, de cerca de 30 euros, e uma variável, calculada sobre a remuneração base - passam a estar "integradas numa prestação única, fixa e mensal, actualizada anualmente, na percentagem em que o sejam os níveis da tabela remuneratória única da função pública".

Esta medida do Governo será feita "de uma forma faseada, em dois anos", com os actuais 14,5 por cento do suplemento de condição militar a serem actualizados em Janeiro de 2009 e 2010, chegando aos 20 por cento nesse último ano.

Segundo dados disponibilizados pela tutela, em 2010, sem actualizações salariais, "a valorização" deste suplemento representa, por exemplo, "mais 250 euros mensais para um coronel, 163 euros para um sargento-mor, 155 euros para um primeiro-sargento e 47 euros para um soldado".

"A decisão do Governo, trabalhada em conjunto com as chefias militares, reconhece as exigências e especificidades da condição militar e visa contribuir para a justa valorização da função militar", sublinha fonte do Ministério da Defesa.

ATF.
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por Açor3 » 27/11/2008 21:30

Defesa: PS reconhece que é "necessário cumprir a lei" e que ministro deve ouvir associações militares
27 de Novembro de 2008, 18:32

Lisboa, 27 Nov (Lusa)- O deputado do PS Marques Júnior afirmou hoje que na audiência de quarta-feira com a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) os socialistas reconheceram ser "necessário" que Severiano Teixeira integre as associações militares na discussão dos diplomas.

"O que o PS reconheceu foi a necessidade do cumprimento da lei", disse à Agência Lusa o deputado socialista e porta-voz do partido na comissão parlamentar de Defesa.

Na quarta-feira a AOFA adiantou que "todos os partidos" com representação parlamentar reconheceram que a tutela deve ouvir as associações militares.

"É muito importante para a AOFA poder ser recebida pela comissão de Defesa, tendo isto um significado particular, porque representa aquilo que deve ser o diálogo entre o poder político e as associações profissionais de militares (...) de um modo geral, a posição de todos os deputados foi de uma grande compreensão para os problemas existentes nas Forças Armadas e foi reconhecido que é necessário ouvir as associações", afirmou no final da audiência o vice-presidente da associação militar, comandante Sequeira Alves.

Interrogado pela Lusa sobre se os deputados do PS teriam manifestado esta mesma posição, o militar foi lacónico: "Afirmativo!".

O deputado e capitão de Abril, Marques Júnior, confirmou hoje no Parlamento estas palavras, esclarecendo que a audição das associações militares representa "o cumprimento da lei".

"Confirmo, na medida em que isso representa o cumprimento da lei e o que a lei diz é que as associações devem ser integradas e ouvidas pelo ministro da Defesa", acrescentou.

Já o deputado do PS e presidente da comissão de Defesa, Miranda Calha defendeu que a comissão parlamentar "fez o seu papel ao receber e ouvir as preocupações da associação", mas não se quis pronunciar sobre se o ministro Nuno Severiano Teixeira deve ou não ouvir as associações na discussão de diplomas sobre matérias socioprofissionais, advogando que isso "não lhe diz respeito".

Contactado pela Lusa, também o deputado do PS e membro da comissão, José Lello, recusou fazer qualquer comentário sobre o assunto.
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por Açor3 » 23/11/2008 16:13

Boas

Tirei-a do IOL mas referia jornal SOL online.Abraço.
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qual a fonte dessa noticia

por benfas » 23/11/2008 14:11

Acor3 agradecia que me informa-se qual a fonte dessa noticia , desde já o meu obrigado
 
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por Açor3 » 23/11/2008 10:02

Governo altera ordenado dos militares
Anteprojecto de estatuto remuneratório põe CEMGFA abaixo de Procurador-Geral da República. A contestação já se faz ouvir


O Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas vai passar a ganhar por mês menos 1.255 euros do que o Procurador-Geral da República, se for aprovado o anteprojecto do regime remuneratório dos militares, em discussão,.

O ministro da Defesa assegurou que o anteprojecto «será lançado até ao final» de 2008. «Está a ser trabalhado entre as chefias militares e o ministério da Defesa, cumprirá todas as formalidades legais de audição e será lançado até ao final do ano, é isso que eu mantenho», afirmou Nuno Severiano Teixeira.

No anteprojecto de diploma, que foi enviado aos gabinetes dos quatro chefes militares no passado dia 3 de Novembro,o Governo propõe que CEMGFA fique, numa tabela com 115 níveis remuneratórios, no nível 87 - ou seja a ganhar 4.735,68 euros, segundo dados da Associação Nacional de Sargentos (ANS).

Por seu lado, os chefes dos três ramos ficariam no nível 82 - a vencer 4.651,44 euros, também de acordo com a ANS.

O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Procurador-Geral da República ficam no nível 108, a ganhar 5.990,24 euros, e um professor catedrático no topo da carreira (último escalão) no nível 94, com 5.269,35 euros mensais.

Os militares ficam agora integrados numa «tabela remuneratória única que contém todos os níveis remuneratórios a ser utilizados para a fixação da remuneração base dos trabalhadores que exerçam funções ao abrigo de relações jurídicas de emprego público», segundo o anteprojecto elaborado pelo ministério da Defesa Nacional.

«Com este novo regime dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes remuneratórios dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas e, tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem em função da avaliação do mérito individual», explica o Governo no anteprojecto.

Degradação de carreiras

Segundo a Associação Nacional de Sargentos, com a inclusão dos militares na tabela remuneratória única dos funcionários públicos «é notória a degradação dos vencimentos».

«A tabela tem 115 posições sendo o topo 6350,68 euros; os generais Chefes de Estado-Maior são colocados apenas na posição 82 ou seja, a 33 posições do topo da tabela; um coronel no último escalão, comandante de Base ou de Regimento, fica posicionado no nível 55 a menos de meio da tabela; um sargento-mor, topo da carreira de Sargentos, é colocado no nível 32, o correspondente ao quarto inferior da tabela; um primeiro-sargento do último escalão, com mais de 25 anos de serviço efectivo, fica colocado apenas no nível 20», resume a ANS.

Contestações

O anteprojecto está também a ser contestado pela Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA), que não só chama a atenção para a perda de compra dos militares, mas também para o facto de as remunerações da classe serem inferiores a profissões equiparadas, numa tendência que se acentuou nos últimos anos.

Os militares estão particularmente descontentes com o facto de o Ministério da Defesa ter deixado em branco o artigo 15º, sobre o suplemento militar. «Não acreditamos que nesta altura o Governo não saiba o que pretende fazer acerca deste suplemento. Deve ser tão mau que entendem não ser ainda a altura certa para dar a conhecer», comenta a ANS.

Outro motivo de contestação é o facto de a atribuição de Suplementos Remuneratórios passar a ser feita nos termos da Lei de Carreiras, Vínculos e Remunerações da Administração Pública.

«O escandaloso de tudo isto é que o Suplemento da Condição Militar está englobado nos suplementos remuneratórios, logo os militares na situação de Reserva e a generalidade dos do activo a prestar serviço fora dos ramos ficarão excluídos», queixa-se a ANS.
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por Açor3 » 23/11/2008 10:00

«Militares servem para mais do que brilhar em missões externas»
Presidente da ANS alerta quanto à não progressão na carreira de centenas de militares


» ANS queixa-se de dívida superior a mil milhões à família militar
O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), António Lima Coelho, disse este sábado que os militares não servem apenas para o Ministério dos Negócios Estrangeiros se vangloriar com o seu bom desempenho em missões externas.

António Lima Coelho fez esta observação numa concentração de sargentos que juntou 15 participantes e se realizou no Funchal, nas proximidades do Largo da Restauração, no âmbito da iniciativa «Marcar Passo no posto, não!». Esta acção visa chamar a atenção quanto à não progressão na carreira de centenas de militares que há anos se mantêm no mesmo posto.

«Mais do que criticar, isto é uma denúncia, não basta dizer que os nossos militares são os melhores do mundo - e são-no de facto, desempenham excepcionalmente bem as suas missões onde quer que vão e em qualquer cenário - mas não basta aplaudir apenas para bom desempenho do Ministério dos Negócios Estrangeiros», referiu.

Governo altera ordenado dos militares

Para Lima Coelho, «importa que no território nacional se guarde respeito por aqueles que no dia-a-dia asseguram a soberania nacional e a democracia de que os nossos políticos usufruem mas não nos querem reconhecê-la».

Há «camaradas que há 11, 12 , 13, 14 e 15 e mais anos se mantêm no mesmo posto e não estamos a falar de postos de topo de carreira, mas de início de carreira», acrescentou.

«Estamos aqui também com o objectivo de incentivar o senhor primeiro-ministro a cumprir as leis da República», comentou ainda ao aludir que o executivo não respeita a Lei do Associativismo.

Militares pagam missões do próprio bolso

«O senhor primeiro-ministro sabe que as associações legalmente constituídas têm o direito de serem ouvidas e de participarem nos grupos de trabalho e de consulta», recordou.

António Lima Coelho anunciou ainda que na próxima terça-feira, junto à Assembleia da República, a ANS irá realizar uma tribuna pública e dois dias depois levará a efeito uma outra concentração em Braga com os mesmos propósitos das iniciativas já realizadas no Funchal e em Lisboa (a 18 de Novembro, em frente ao Ministério da Defesa).
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por Açor3 » 23/11/2008 9:54

23 Novembro 2008 - 00h30

Ex-combatentes: Ministério da Defesa tem processos pendentes desde 2005
35 mil à espera que saia nova lei
Cerca de 35 mil antigos combatentes aguardam há mais de três anos a revisão da lei para que possam beneficiar do complemento especial de pensão e da contagem do tempo de serviço militar para efeitos de aposentação. Só no Ministério da Defesa estão pendentes mais de 15 mil processos entregues em 2005 por ex-combatentes, que só terão direito ao suplemento de pensão quando a nova lei entrar em vigor em Janeiro do próximo ano.




O atraso na elaboração da nova lei vai penalizar duplamente milhares de antigos combatentes. Além do corte nos suplementos, os ex-militares que entretanto se reformaram, à espera da nova lei, não irão receber retroactivos. Isto é, os 15 mil antigos combatentes com o processo pendente só terão direito ao complemento de pensão a partir de 2009, mesmo que se tenham reformado em anos anteriores.

À espera da nova lei, que já foi enviada para promulgação do Presidente da República, estão ainda cerca de 20 mil emigrantes, que apesar de não beneficiarem do complemento de pensão querem que o tempo de serviço militar conte para efeitos de aposentação. O deputado do CDS-PP, João Rebelo, considera, no entanto, que a lei não está clara, o que poderá impedir alguns emigrantes de beneficiarem do tempo de serviço.

O Governo decidiu alterar a legislação devido a constrangimentos financeiros. Com a nova lei o valor máximo dos complementos será reduzido a 150 euros, o que permitirá poupar cerca de 12 milhões de euros por ano.

EMGFA COMPRA 5 VIATURAS

O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), chefiado por Valença Pinto, adquiriu recentemente cinco viaturas: dois Toyota Avensis e três Toyota Auris. O objectivo é renovar a frota automóvel, que irá servir o EMGFA e os comandos operacionais dos Açores e da Madeira, e abater 16 viaturas, com uma média de 20 anos de serviço.

O CM solicitou na passada quinta-feira ao Ministério da Defesa o valor da aquisição dos carros e o despacho de autorização para a compra, mas ainda não obteve resposta. As informações foram confirmadas pelo EMGFA, que, em relação ao despacho de autorização e ao valor da compra, remeteu para o Ministério. Fonte conhecedora do processo disse ao CM que não terá existido despacho de autorização. Situação que gerou mal-estar no Ministério de Severiano Teixeira.

SAIBA MAIS

SUPLEMENTOS

Os suplementos de pensão serão atribuídos conforme o tempo de serviço: 75 euros (até 11 meses); 100 euros (entre 12 e 23 meses) e 150 euros (mais de 24 meses).

100

milhões de euros. Este é o valor da dívida do Ministério da Defesa à Segurança Social e à Caixa Geral de Aposentações pelo pagamento dos complementos de pensão.

400

mil antigos combatentes têm direito a receber um complemento de pensão. Destes apenas cerca de 170 mil já estão a receber.

EMIGRANTES

Cerca de 4 mil emigrantes não vão beneficiar da contagem do tempo de serviço militar, por Portugal não ter convenções com países, como a Venezuela.
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por Açor3 » 18/11/2008 15:13

Governo altera ordenado dos militares
Anteprojecto de estatuto remuneratório põe CEMGFA abaixo de Procurador-Geral da República. A contestação já se faz ouvir

Leia mais:
» Militares: Cavaco confia no Governo para resolver problemas
» Defesa nega pagamentos em atraso a militares
» Militares pagam missões do próprio bolso, diz ANS
O Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas vai passar a ganhar por mês menos 1.255 euros do que o Procurador-Geral da República, se for aprovado o anteprojecto do regime remuneratório dos militares, em discussão,.

No anteprojecto de diploma, que foi enviado aos gabinetes dos quatro chefes militares no passado dia 3 de Novembro,o Governo propõe que CEMGFA fique, numa tabela com 115 níveis remuneratórios, no nível 87 - ou seja a ganhar 4.735,68 euros, segundo dados da Associação Nacional de Sargentos (ANS).

Por seu lado, os chefes dos três ramos ficariam no nível 82 - a vencer 4.651,44 euros, também de acordo com a ANS.

O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Procurador-Geral da República ficam no nível 108, a ganhar 5.990,24 euros, e um professor catedrático no topo da carreira (último escalão) no nível 94, com 5.269,35 euros mensais.

Fonte do Ministério da Defesa disse à Agência Lusa que o anteprojecto é um documento de trabalho que seguirá o processo normal de discussão. A intenção é de que entre em vigor em 1 de Janeiro de 2009, a par com o diploma da função pública.

Os militares ficam agora integrados numa «tabela remuneratória única que contém todos os níveis remuneratórios a ser utilizados para a fixação da remuneração base dos trabalhadores que exerçam funções ao abrigo de relações jurídicas de emprego público», segundo o anteprojecto elaborado pelo ministério da Defesa Nacional.

«Com este novo regime dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes remuneratórios dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas e, tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem em função da avaliação do mérito individual», explica o Governo no anteprojecto.

Degradação de carreiras

Segundo a Associação Nacional de Sargentos, com a inclusão dos militares na tabela remuneratória única dos funcionários públicos «é notória a degradação dos vencimentos».

«A tabela tem 115 posições sendo o topo 6350,68 euros; os generais Chefes de Estado-Maior são colocados apenas na posição 82 ou seja, a 33 posições do topo da tabela; um coronel no último escalão, comandante de Base ou de Regimento, fica posicionado no nível 55 a menos de meio da tabela; um sargento-mor, topo da carreira de Sargentos, é colocado no nível 32, o correspondente ao quarto inferior da tabela; um primeiro-sargento do último escalão, com mais de 25 anos de serviço efectivo, fica colocado apenas no nível 20», resume a ANS.

Contestações

O anteprojecto está também a ser contestado pela Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA), que não só chama a atenção para a perda de compra dos militares, mas também para o facto de as remunerações da classe serem inferiores a profissões equiparadas, numa tendência que se acentuou nos últimos anos.

Os militares estão particularmente descontentes com o facto de o Ministério da Defesa ter deixado em branco o artigo 15º, sobre o suplemento militar. «Não acreditamos que nesta altura o Governo não saiba o que pretende fazer acerca deste suplemento. Deve ser tão mau que entendem não ser ainda a altura certa para dar a conhecer», comenta a ANS.

Outro motivo de contestação é o facto de a atribuição de Suplementos Remuneratórios passar a ser feita nos termos da Lei de Carreiras, Vínculos e Remunerações da Administração Pública.

«O escandaloso de tudo isto é que o Suplemento da Condição Militar está englobado nos suplementos remuneratórios, logo os militares na situação de Reserva e a generalidade dos do activo a prestar serviço fora dos ramos ficarão excluídos», queixa-se a ANS.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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por barnabe447 » 18/11/2008 13:16

Jotabilo: você é claramente militarista!

Aponte-me um exemplo ( peço-lhe apenas um ) nos últimos 30 anos em que as Forças Armadas foram imprescindíveis para a manutenção da soberania nacional. O é que o faz acreditar que as FA que temos actualmente serviriam para impedir essa perda?

Voltando ao célebre 25 de Abril, é sem dúvida uma revolução de base militar - curiosamente das baixas patentes... Questiono-me o que teria passado se não tivesse existido? Estou certo que a mudança de regime aconteceria eventualmente de uma forma ou de outra. Foi assim com o muro de berlim, ou mesmo aqui ao lado em Espanha.

Jotabilo: Os tanques e os militares pouco podem contra a vontade de um povo. Não estamos, felizmente, dependentes de homens fardados de verde para nos salvar de nada.
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comentário

por jotabilo » 17/11/2008 23:40

Caro ruieb1c


"Em Portugal não se justifica o exercito. com apenas 2 partidos, não há riscos de insurreiçao política"

Querias dizer forças armadas.
Imagina que o arquipélago da Madeira, no desenvolvimento inscontituicional da sua autonomia, desobedecia aos seus termos e cindindo a unidade nacional, proclamava a indepêndencia.Era com Goes que resolvias o assunto?
Ao nível político haveria o desenvolvimento de uma estratégia diplomática através da constituição de um gainete de gestão da crise,...talvez uma estratégia económica....e em útlimo caso, o desenvolvimento de uma estratégia militar.
Eram precisos talvez, meios aéreos, meios navais e meios terrestres para o efeito. Agora com goes é que pouco adiantarias.

"sendo que somos dos povos do mundo mais pacíficos. a história diz-nos isso e a actualidade também"

A História diz-nos que cada metro quadrado do território continental, foi conquistado a litros de sangue.
Podes perguntar aos muçulmanos, aos castelhanos e aos franceses quanto dele fizeram correr....para não falar dos orientes...dos brasís...e das áfricas.


"...chegava algum pessoal com formação de elite, tipo goes."

Sabes Caro, parece que estás a ver um filme de tarentino.
Na verdade nas FA não devem existir elites...mas sim, chefes que têm de conhecer de quase tudo para poder decidir bem. As coisas são mais sérias e mais graves do que tu perspectivas.
Ouve e lê o mais que puderes sobre o que é a guerra e não reduzas as coisas a esse imediatismo.


cumps
 
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por ruieb1c » 17/11/2008 22:58

Em Portugal não se justifica o exercito. com apenas 2 partidos, não há riscos de insurreiçao política, sendo que somos dos povos do mundo mais pacíficos. a história diz-nos isso e a actualidade também... se esse dinheiro fosse aplicado em educação e prevençao...agora para brincar aos índios e cowboys...chegava algum pessoal com formação de elite, tipo goes. de resto...anda tudo a CFN para garantir uma situação completamente irrealista...
 
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por jotabilo » 17/11/2008 22:10

Caro Barnabè

Eu não quero nada...não manipules, afirmando que eu quero a guerra. O campo de batalha é uma coisa terrível.
Por mais que proclames a paz, por mais que a vejamos no horizonte da nossa boa fé, o certo, é que nunca chegaremos lá. É uma coisa que escapa às nossas boas intenções.
A guerra subjaz à política e enquanto ela subsistir a guerra pode suceder a qualquer altura do percurso, se qualquer dos objectivos que persegue, não for alcançado de outro modo. A guerra é coisa do devir humano e só haverá paz quando formos deuses.
Essa do "vegetar" nos quartéis ..eh pá...o que te poderei dizer?...Entendo essa expressão como um preconceito liminar no entendimento da realidade que comentas.


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Re: comentário

por Woodhare » 17/11/2008 21:56

barnabe447 Escreveu:
jotabilo Escreveu:Caros
E no entanto as palavras são proferidas secundando ideias que sugerem um cenário de paz.

Home.. você quer guerra nem que seja à força.
A guerra moderna não se faz com números, muito menos com os indolentes que vegetam nos quartéis. Nisto, o nosso PM tem toda a razão.


Os militares arriscam a vida e por isso deviam ser bem pagos.
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Re: comentário

por barnabe447 » 17/11/2008 21:34

jotabilo Escreveu:Caros
E no entanto as palavras são proferidas secundando ideias que sugerem um cenário de paz.

Home.. você quer guerra nem que seja à força.
A guerra moderna não se faz com números, muito menos com os indolentes que vegetam nos quartéis. Nisto, o nosso PM tem toda a razão.
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por jotabilo » 17/11/2008 20:36

Caros

E no entanto as palavras são proferidas secundando ideias que sugerem um cenário de paz.
Na realidade, caminhamos para um período de mudança mais rápida onde o poder tem de ser exercído de uma forma mais determinada e, sendo assim, maior e mais evidente será a violência.
Os governos preocupados com a despesa, seguem pelos caminhos aparentemente mais óbvios. Estão, contudo, a jogar perigosamente a segurança de todos.
No conceito mais moderno de espaço, Portugal não é um pequeno país. Temos um tamanho territorial que exige um esforço especial na defesa.
Existe apenas uma lógica económica nas mentes, consubstanciada, no ser rentável das coisas, esquecendo a segurança e a defesa e reduzindo os meios até ao nível que justifique a consciência mercatil da política.
Mas existem inquietações no homem que não se adaptam facilmente a este universo de ideias. E quando o cenário muda a luz da realidade que nos ofusca, todos procuramos uma justificação no meio do caos.

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Editado pela última vez por jotabilo em 17/11/2008 22:39, num total de 3 vezes.
 
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por mfsr1980 » 17/11/2008 20:09

Eles até nem ganham mal!
A tabela de vencimentos não me parece desajustada.
 
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por Açor3 » 17/11/2008 19:26

Para melhorar operacionalidade
Sócrates vai reduzir efectivos das Forças Armadas
Por Helena Pereira com Manuel A. Magalhães
O primeiro-ministro declarou esta tarde que as Forças Armadas têm de ser «mais pequenas e capazes de cooperar» internacionalmente. Sócrates disse, perante os chefes dos três ramos militares, que as «profundas mudanças» necessárias são incompatíveis com a «complacência» e o «imobilismo»


O Primeiro-ministro disse hoje que Portugal tem de ter «Forças Armadas tendencialmente mais pequenas mas mais capazes de cooperar» com outros países. Falando na abertura do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, em Lisboa, perante os chefes dos três ramos das Forças Armadas, José Sócrates deixou claro que são precisas mudanças «profundas» para melhorar a capacidade operacional.


O primeiro-ministro disse que «o tempo actual é de mudança» e insistiu que são precisos «menos efectivos e maior capacidade operacional».

Perante a mais alta hierarquia militar, o primeiro-ministro disse que as «profundas mudanças» a imprimir nas Forças Armadas «são incompatíveis com velhos hábitos e velhos modelos» e com «complacência com conservadorismo e o imobilismo».

Disse ainda que a reforma das carreiras e a reforma do comando operacional conjunto «não são unilaterais ou impostas pelo Governo». São um «projecto partilhado e assumido com as Forças Armadas». Com isto José Sócrates, sublinhou que as mudanças são feitas com o acordo das chefias da Forças Armadas.
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por Açor3 » 14/11/2008 20:08

Militares: Cavaco confia no Governo para resolver problemas
«Tenho acompanhado a situação e sei muito bem que as chefias militares têm prestado atenção às preocupações»
O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta sexta-feira que os militares são «um pilar fundamental» da democracia e afirmou a sua «confiança» no Governo para resolver «as preocupações» no sector, noticia a Lusa.

«Tenho acompanhado a situação e sei muito bem que as chefias militares têm prestado atenção às preocupações (¿) sei que o Governo está a estudar todas as soluções e estou confiante que haja uma solução para os problemas», afirmou o chefe de Estado aos jornalistas, no final da sessão solene de abertura do ano lectivo na Base Naval do Alfeite.

Entretanto, a Associação dos Militares na Reserva e Reforma (ASMIR) apelou a um «urgente e sério diálogo» entre os militares e o poder político para pôr fim ao «generalizado e agravado mau estar que parece reinar na Instituição Militar».

A Direcção da ASMIR diz, em comunicado assinado pelo Contra-Almirante na reserva Rodrigues Baptista, que «são muitas e graves as razões de queixa que os militares têm dos sucessivos Governo, que, consciente ou inconscientemente, têm vindo ao longo dos anos a menorizar o papel das Forças Armadas», mas apela ao diálogo para evitar situações de ruptura.

«A ASMIR não tem vindo e não quer vir para a rua e vê com apreensão a alusão a possíveis actuações que, no contexto actual da vida política nacional, não poderiam significar senão um retrocesso histórico antidemocrático», sublinha.
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por Açor3 » 12/11/2008 19:05

Defesa: Força Aérea e Exército negam pagamentos em atraso
12 de Novembro de 2008, 17:40

Lisboa, 12 Nov (Lusa)- A Força Aérea Portuguesa e o Exército negaram hoje a existência de militares com "ajudas de custo pendentes" em missões no estrangeiro, respondendo assim às acusações da Associação Nacional de Sargentos (ANS) feitas na terça-feira.

A ANS revelou no dia 11 que existem militares da Armada a adiantar do seu próprio bolso os "suplementos" para missões externas, acrescentando que a situação também se verifica no Exército e Força Aérea.

"No caso da Força Aérea Portuguesa isso não é verdade (...) quando os militares vão para uma missão não têm de suportar despesas inerentes à missão. Neste momento não existe nenhum caso de militares que tenham ajudas de custo pendentes (...) somos expeditos a resolver estas questões", garantiu à agência Lusa o relações públicas da Força Aérea Portuguesa, tenente-coronel Paulo Gonçalves.

"Essa declaração, no capítulo da Força Aérea, é falsa (...) o nosso sistema está organizado de modo a que um militar não tenha de recorrer às suas próprias verbas para pagar despesas. Se alguém é nomeado para ir rapidamente ao Porto, mesmo que seja uma missão inopinada, imediatamente levanta a verba necessária", acrescentou o militar.

Por seu lado, o porta-voz do Exército Português, tenente-coronel Hélder Perdigão, assegurou que, "objectivamente", em missões no exterior, o adiantamento de verbas por parte de militares "não acontece".

No entanto, no caso de missões inopinadas ou imprevistas em território nacional, os militares do Exército podem ter de adiantar verbas do seu próprio bolso, algo que, segundo o porta-voz do Exército, se deve ao "sistema integrado de gestão" do ramo.

"O sistema integrado de gestão do Exército cumpre as regras da administração pública, que não permite pagamentos por antecipação, e como tal a pessoa só é abonada posteriormente", afirmou Hélder Perdigão.

"Ao cumprirmos a lei não podemos antecipar as verbas e o pagamento pode demorar algum tempo", advogou, explicando, contudo, que estes são "casos pontuais".
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por Açor3 » 12/11/2008 12:37

AR/Defesa: Lista de 200 imóveis militares a alienar, entre prédios, estradas, paióis e carreiras de tiro
12 de Novembro de 2008, 10:26

Lisboa, 12 Nov (Lusa) - Cerca de 200 bens, entre quartéis, paióis, casas, estradas, carreiras de tiro e conventos, integram a lista de imóveis militares a alienar para financiamento da Lei de Programação de Infra-Estruturas Militares (LPIM), hoje publicada em Diário da República.

A lei de Programação das Infra-estruturas Militares (LPIM) aprovada em Julho pelo PS e PSD, com os votos contra do PCP, BE, PEV e a abstenção do CDS-PP, publicada em Setembro em Diário da República, determinava que a lista dos imóveis fosse definida por decreto-lei, prevendo a alienação de 130 a 140 prédios militares.

A lista acabou por incluir 189 bens espalhados por todo o país, cuja alienação vai ser feita segundo várias fórmulas de gestão, desde a venda ao arrendamento, passando pela concessão e parcerias com promotores imobiliários.

Entre os bens incluídos na lista encontram-se o Convento de Santa Clara em Coimbra, o antigo hospital militar de Angra do Heroísmo, o forte de São João Baptista, em Esposende, o quartel do Carmo, na Horta, o antigo seminário de Leiria e instalações militares na Calçada da Ajuda, em Lisboa.

Só na capital vão ser alienados mais de 20 bens, desde o quartel de cima da Calçada da Ajuda, a uma parcela do Colégio de Campolide, o edifício Ceuta, prédios na rua da Junqueira, em Belém, e o Bairro Operário da Manutenção Militar na Madre Deus.

A estação de salva-vidas da praia do Baleal, o quartel de São Francisco (Santarém), a Granja do Marquês (Sintra), o paiol de Santa Bárbara (Elvas), a mina de água de Sacavém (Loures), a estrada de ligação da bateria das Antas-Lage (Oeiras), a carreira de tiro da Serra do Pilar (Paços de Ferreira) e o Ex-grupo nº 1 de Escolas da Armada, em Vila Franca de Xira, são outros dos bens a alienar.

Além da alienação de imóveis, a LPIM prevê um investimento de 834 milhões de euros na "modernização" dos equipamentos e no reforço e sustentação financeira do fundo de pensões.

O governo qualificou a LPIM como sendo "da maior importância para a modernização das Forças Armadas" e para adaptar as infra-estruturas militares "às necessidades de umas FA já não baseadas no Serviço Militar Obrigatório, mas na Profissionalização".

Uma rede de estações de salva-vidas, a criação de um "novo e moderno" Estado-Maior do Exército, a criação de um Arquivo da Defesa Nacional e a renovação do Planetário e do Museu da Marinha são outros investimentos que o Governo pretende realizar com a execução da LPIM.
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