Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 28/11/2008 19:33

Société Générale baixa previsões e prevê juros do BCE a 1,5% em Abril
O Société Générale alterou as suas estimativas para a taxa de juro na Zona Euro. Prevê agora que o Banco Central Europeu (BCE) seja mais agressivo nos cortes da taxa directora, antecipando a descida do preço do dinheiro na Zona Euro para 1,5% em Abril do próximo ano.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Société Générale alterou as suas estimativas para a taxa de juro na Zona Euro. Prevê agora que o Banco Central Europeu (BCE) seja mais agressivo nos cortes da taxa directora, antecipando a descida do preço do dinheiro na Zona Euro para 1,5% em Abril do próximo ano.

“Anteriormente prevíamos que o BCE seria mais relutante em reduzir a taxa de juro abaixo dos 2%”, refere James Nixon, economista do Société Générale, numa nota citada pela Bloomberg. “Agora vemos o abrandamento da economia no quarto trimestre tão severo que o BCE será forçado a ir mais além”, acrescenta.

O BCE já reduziu a taxa de juro em duas ocasiões, colocando o preço do dinheiro nos 3,25%, face aos anteriores 4,25%, na tentativa de atenuar os efeitos da crise financeira global na economia da região que está já ser a afectada. Países como a Espanha ou a Alemanha estão já em recessão.

O mercado antecipa um novo corte de juros do BCE já na reunião de 4 de Dezembro, na próxima semana. James Nixon prevê uma descida de 50 pontos base, para 2,75%. Antecipa também um corte da mesma dimensão em Janeiro e descidas de 25 pontos em Fevereiro, Março e Abril. Neste último mês chegará então aos 1,5%.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 27/11/2008 18:44

Bolsas europeias avançam mais de 2%
As principais praças europeias encerraram em alta com os investidores a acreditarem que as medidas que os governos têm tomado para ajudar o sector financeiro vão levar a uma recuperação económica e suportar os lucros das empresas.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram em alta com os investidores a acreditarem que as medidas que os governos têm tomado para ajudar o sector financeiro vão levar a uma recuperação económica e suportar os lucros das empresas.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, valorizou 2,12% para os 2.128,86 pontos e o índice Stoxx600 acumula já quatro sessões em terreno positivo ao avançar 2,4% para os 203,58 pontos.

Entre as principais praças europeias o índice holandês AEX foi o que mais valorizou ao ganhar 3,30% para os 253,26 pontos, seguido do CAC40, em França, que valorizou 2,54% para os 3.250,39 pontos.

O DAX alemão valorizou 2,30% para os 4.665,27 pontos e o IBEX em Espanha encerrou a sessão a negociar nos 8.849,30 pontos ao ganhar 2,26%. Já o Footsie inglês foi o único que não avançou mais de 2% ao ganhar 1,77% para os 4.226,10 pontos.

O mercado europeu beneficiou das expectativas de que os planos que estão a ser adoptados por governos de todo o mundo, levem a uma recuperação económica e suportar os lucros das empresas.

Esta ideia saiu reforçada depois do presidente eleito norte-americano, Barack Obama, ter anunciado, na tarde de ontem, que vai criar um organismo de aconselhamento que tem como função propor medidas para reavivar o crescimento da maior economia do mundo.

Para dirigir o Conselho de Aconselhamento de Recuperação Económica do Presidente dos EUA, Obama escolheu o antigo presidente da Reserva Federal, Paul Volcker.

O novo presidente dos EUA acrescentou ainda que vai criar um plano para impulsionar o crescimento económico.

Na Europa, o sector financeiro é dos que mais valoriza. O Santander, em Espanha, valorizou mais de 6%, o francês BNP Paribas ganhou 7,43% e o Barclays, em Inglaterra, avançou 4,31%. Já o ING e o Deutsche Bank registaram ganhos mais elevados ao registarem valorizações de 11,44% e 12,40%.

Também a contribuir para os ganhos de hoje estão as petrolíferas com a BP a ganhar 3,41%, a Shell a valorizar 4,69% e a Total a somar mais de 2%.
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por Nyk » 27/11/2008 17:11

Membro do Banco de Inglaterra critica corte de juros tardio
O membro do Banco de Inglaterra (BoE), David Blanchflower, afirmou que a autoridade monetária está a cortar a taxa de juro como forma de reagir à actual situação económica. No entanto, Blanchflower defende que se os cortes tivessem sido feitos anteriormente teriam ajudado a aliviar os efeitos de recessão.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O membro do Banco de Inglaterra (BoE), David Blanchflower, afirmou que a autoridade monetária está a cortar a taxa de juro como forma de reagir à actual situação económica. No entanto, Blanchflower defende que se os cortes tivessem sido feitos anteriormente teriam ajudado a aliviar os efeitos de recessão.

“Eu quis agir em Janeiro, Fevereiro, Março, Abril”, referiu David Blanchflower numa entrevista publicada na página na Internet do “The Guardian”, segundo a Bloomberg.

O membro do BoE acrescentou que “não estou a dizer que tudo seria maravilhoso mas pelo menos se tivéssemos agido mais cedo no ano eu acho que teríamos dissipado alguns efeitos [da crise] e pelo menos antecipar-nos-íamos a ela, enquanto agora estamos a reagir aos eventos.”

Blanchflower votou para um corte de juros em todas as reuniões do BoE ao longo do último ano e pressionou para que fosse realizado um corte de juros de 50 pontos base antes do corte coordenado realizado em Outubro pelos seis bancos centrais.

Depois do corte efectuado em Outubro, o banco central recorreu a uma outra redução de 1,5 pontos percentuais, a maior desde 1992. Actualmente a taxa de juro de referência no Reino Unido é de 3%.

“Agora estamos a fazer as coisas que devemos fazer”, sublinhou Blanchflower.
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por Nyk » 27/11/2008 16:48

Fortis estima corte de 75 pontos base na taxa de juro do BCE
O banco Fortis diz que o Banco Central Europeu vai cortar a taxa de juro de referência na Zona Euro em 75 pontos base na próxima reunião para impedir uma maior deterioração da economia.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O banco Fortis diz que o Banco Central Europeu vai cortar a taxa de juro de referência na Zona Euro em 75 pontos base na próxima reunião para impedir uma maior deterioração da economia.

O banco holandês tinha avançado anteriormente com uma estimativa de descida de 50 pontos base.

“Pensamos que a evidência de que a economia vai contrair acentuadamente no quarto trimestre assim como a perspectiva de que a inflação vai ser vincadamente mais baixa tornam mais provável uma actuação mais agressiva”, escreve Nick Kounis, numa nota aos investidores divulgada hoje.

A economia da Zona Euro entrou em recessão no terceiro trimestre deste ano, pela primeira vez em 15 anos, depois da crise financeira global ter aumentado os custos do crédito e reduzido a procura de exportações europeias.
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por Nyk » 27/11/2008 12:55

Zona Euro vai continuar em recessão em 2009
2008/11/27 11:26Redacção / LFAAAA
Responsável reviu em baixa previsões de crescimento

A Zona Euro vai estar, provavelmente, em recessão no próximo ano, disse o comissário dos assuntos económicos e monetários da União Europeia, Joaquim Almunia.

Recorde-se que antes, o mesmo responsável previu um modesto crescimento para a região.

«Devemos rever as nossas estimativas anteriores num crescimento negativo (¿) a crise poderia não acabar em 2009», disse Almunia, segundo a «Reuters».

Almunia não fex qualquer tipo de projecção de crescimento específico para o próximo ano.
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por Nyk » 27/11/2008 11:48

Euribor abaixo dos 4% em todos os prazos pela primeira vez desde Dezembro de 2006
As taxas euribor voltaram hoje a cair com a Euribor a 12 meses a descer abaixo dos 4% pela primeira vez desde Dezembro de 2006. As taxas a três e seis meses também completaram a 35ª sessão consecutiva de quedas. Só a taxa a um mês subiu, pela primeira vez em 23 dias.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


As taxas euribor voltaram hoje a cair com a Euribor a 12 meses a descer abaixo dos 4% pela primeira vez desde Dezembro de 2006. As taxas a três e seis meses também completaram a 35ª sessão consecutiva de quedas. Só a taxa a um mês subiu, pela primeira vez em 23 dias.

Pela primeira vez desde Dezembro de 2006, as taxas interbancárias a 3, 6 e 12 meses estão abaixo dos 4% em simultâneo.

A Euribor com a maturidade de mais longo-prazo, a 12 meses, desceu hoje para 3,978%, o nível mais baixo desde Dezembro de 2006.

A taxa a três meses caiu 2 pontos base para 3,879%, o valor mais baixo desde 8 Março de 2007, segundo os dados revelados pelo European Banking Federation (EBF).

A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal como indexante nos contratos de crédito, em especial, à habitação, desceu para 3,928%.

Apenas a taxa no prazo mais curto, a um mês subiu, na sessão de hoje, 22 pontos base para 3,61%. Foi a primeira subida após 23 dias de quedas.

Desde 10 de Outubro que as taxas interbancárias, ou seja, a taxa de juro cobrada pelos bancos nos empréstimos que concedem entre si, e que é utilizada como indexante nos contratos de crédito, mantêm a movimentação descendente, uma tendência que tem sido observada em todos os prazos.

As Euribor continuam a reflectir os recentes cortes de juros efectuados por parte do Banco Central Europeu (BCE). Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, cortou por duas vezes a taxa de referência, que passou dos 4,25% para os actuais 3,25%, no espaço de cerca de um mês.

O mercado está a antecipar também novos cortes de juros por parte da autoridade monetária da Zona Euro. Na última reunião do Conselho de Governadores, Trichet deixou em aberto a possibilidade de um novo corte da taxa. A 4 de Dezembro, já na próxima semana, o BCE volta a reunir.
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por Nyk » 27/11/2008 11:20

Bolsas europeias em alta com expectativas de recuperação económica
As principais praças europeias seguiam a negociar em alta com os investidores a acreditarem que as medidas que os governos têm tomado para ajudar o sector financeiro vão levar a uma recuperação económica e suportar os lucros das empresas.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias seguiam a negociar em alta com os investidores a acreditarem que as medidas que os governos têm tomado para ajudar o sector financeiro vão levar a uma recuperação económica e suportar os lucros das empresas.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, seguia a valorizar 1,34% para os 2.112,66 pontos.

Entre as principais praças o índice AEX, em Amesterdão, é o que mais valoriza ao ganhar 1,79% para os 249,55 pontos, seguido do DAX alemão que valoriza 1,77% para os 4.641,02 pontos.

O CAC40, em França, avança 1,75% para os 3.225,19 pontos, o Footsie inglês negoceia nos 4.211,94 pontos ao ganhar 1,43% e o IBEX, em Espanha, valoriza 1,19% para os 8.757,00 pontos.

O mercado europeu está a beneficiar da expectativas de que os planos que estão a ser adoptados por governos de todo o mundo, vão levar a uma recuperação económica e suportar os lucros das empresas.

Esta ideia saiu reforçada depois do presidente eleito norte-americano, Barack Obama, ter anunciado, na tarde de ontem, que vai criar um organismo de aconselhamento que tem como função propor medidas para reavivar o crescimento da maior economia do mundo.


Para dirigir o Conselho de Aconselhamento de Recuperação Económica do Presidente dos EUA, Obama escolheu o antigo presidente da Reserva Federal, Paul Volcker.

O novo presidente dos EUA acrescentou ainda que vai criar um plano para impulsionar o crescimento económico.

Na Europa, o sector financeiro é dos que mais valoriza, com destaque para o Société Générale e o Deutsche Bank a avançarem mais de 5%, o ING a ganhar quase 5% e o Santander a valorizar 1,34%.

Também a contribuir para os ganhos de hoje estão as petrolíferas com a BP, a Shell e a Total a registarem ganhos de cerca de 3%.
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por Nyk » 26/11/2008 22:10

quarta-feira, 26 de Novembro de 2008 | 20:46 Imprimir Enviar por Email

BCE admite baixar taxas de juro na próxima semana


Jean-Claude Trichet disse hoje que Banco Central Europeu pode cortar nas taxas de juro na próxima semana desde que seja evidente a diminuição da pressão inflacionista.
"Na próxima semana vamos ter uma série de novas informações e não excluímos a possibilidade de cortar nas taxas de juro se se tiverem aliviado as pressões sobre o aumento dos preços", disse o presidente do BCE no Cairo, capital do Egipto.

Analista consultados pela agência de informação financeira “Bloomberg” consideram que a redução do preço do dinheiro poderá chegar a 0,75 pontos percentuais depois de tanto em Outubro como em Novembro o corte ter sido de 0,5 pontos percentuais. A principal taxa directora está agora fixada em 3,25 por cento. O Conselho de Governadores do Banco Central Europeu reúne a 4 de Dezembro.

Diário Digital / Lusa
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por Nyk » 26/11/2008 20:48

Crise Financeira
26-11-2008 19:24

Verba proposta por Barroso é insuficiente


O plano apresentado por Durão Barroso inclui cinco mil milhões de euros para apoio à indústria automóvel e incentivos fiscais às empresas que apostem em energias alternativas, mas a verba desiludiu a indústria automóvel.


Agora os principais construtores estão à espera para ver como é que cada Estado-membro vai reagir e aplicar o plano.

É o que se passa com as empresas que operam em Portugal. Esperam que o ministro da Economia, Manuel Pinho, os chame de novo para apresentar o plano de combate à crise no sector automóvel.

Na passada sexta-feira, o ministro prometeu que tal aconteceria no prazo de uma a duas semanas e, segundo fontes do Ministério da Economia, têm decorrido reuniões quase diárias com empresas e outras entidades envolvidas para discutir as soluções.

Quanto aos cinco mil milhões de euros anunciados hoje pelo presidente da Comissão Europeia para o sector, provêm do próprio Orçamento da União Europeia, de empréstimos do Banco Europeu de Investimentos, dos orçamentos dos Estados-membros e do financiamento da própria indústria automóvel. Mas desconhece-se, pelo menos, para já, as percentagens com que cada parte vai contribuir.

Além de que os cinco mil milhões representam apenas uma oitavo dos 40 mil milhões que a indústria automóvel europeia considerava necessários para contrariar os efeitos da crise.

Entretanto, as diversas construtoras tentam responder. Por exemplo, a direcção Volkswagen reuniu hoje na Alemanha para decidir orientações para todas as suas unidades, incluindo, claro, a Autoeuropa.

Em 2009, para além de despedimentos no sector, estão previstas diversas paragens de produção, não apenas entre as marcas construtoras, mas também entre as fornecedoras.
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por Nyk » 26/11/2008 19:58

Plano da plano da Comissão Europeia "é uma forma muito positiva de reagir à crise internacional"
O Ministro da Economia considera que o plano, apresentado hoje pela Comissão Europeia, "é uma forma muito positiva de reagir à crise internacional", sem, no entanto, revelar se vão descer o IVA em Portugal, que é uma das medidas sugeridas por Bruxelas.

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Isabel Cristina Costa
iccosta@mediafin.pt


O Ministro da Economia considera que o plano, apresentado hoje pela Comissão Europeia, “é uma forma muito positiva de reagir à crise internacional”, sem, no entanto, revelar se vão descer o IVA em Portugal, que é uma das medidas sugeridas por Bruxelas.

“Temos de fazer tudo, rigorosamente tudo para impedir que a crise financeira internacional se alastre às famílias”, acrescentou Manuel Pinho, sublinhando que “estamos de mangas arregaçadas para transpor para Portugal esta iniciativa europeia”.

Relativamente à descida do IVA, que é uma das medidas propostas por Bruxelas, o Ministro da Economia disse que “sobre medidas concretas não falo e que a seu tempo serão aplicadas em Portugal”.
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por Nyk » 26/11/2008 19:57

Bolsas europeias caem pela primeira vez em três dias
As principais bolsas europeias terminaram a sessão em queda pela primeira vez em três dias, pressionadas pelas empresas do sector de bens de consumo e pelas "utilities", devido às más perspectivas económicas para a Zona Euro e para os Estados Unidos. Estas preocupações sobrepuseram-se ao maior corte de juros na China em 11 anos.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


As principais bolsas europeias terminaram a sessão em queda pela primeira vez em três dias, pressionadas pelas empresas do sector de bens de consumo e pelas “utilities”, devido às más perspectivas económicas para a Zona Euro e para os Estados Unidos. Estas preocupações sobrepuseram-se ao maior corte de juros na China em 11 anos.

Em destaque estiveram a Royal Philips Electronics que cedeu 3,66% e a Hennes & Mauritz que recuou 3,85%, depois dos indicadores macroeconómicos que chegaram do outro lado do Atlântico e que revelaram uma queda pior do que o esperado nas encomendas de bens duradouros e que o consumo privado registou, em Outubro, a maior queda desde a recessão de 2001.

Na Alemanha, a maior economia da Zona Euro, foi anunciado que a taxa de inflação caiu mais do que o esperado atingindo o valor mais baixo dos últimos dois anos, em Outubro. A taxa de inflação atingiu os 1,5% em Outubro.

Estes dados económicos vieram devolver os receios em torno da saúde da maior economia do mundo e também da Zona Euro, o que penalizou as bolsas do Velho Continente.

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que a Alemanha está perante "um trajecto difícil" devido à crise financeira, e que 2009 será "um ano de más notícias". Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), sublinhou, também que “dados negativos para o crescimento em 2009 estão a aparecer gradualmente”.

O índice europeu Dow Jones Stoxx 50 cedeu 0,03% após ter terminado as primeiras duas sessões da semana em terreno positivo.

A liderar as perdas esteve o francês CAC que desceu 1,24% para os 3.169,85 pontos, pressionado pela GDF que retrocedeu 5,48% para os 30,97 euros, enquanto a Total desceu mais de 1% para os 41,225 euros.

O IBEX desvalorizou 0,49% para os 8.654,10 pontos, a reflectir as perdas do BBVA e da Iberdrola. O banco desceu 2,85% para os 7,85 euros enquanto a eléctrica recuou 1,03% para os 5,78 euros.

O Footsie depreciou 0,44% para os 4.152,69 pontos, fruto da queda de 55 dos seus títulos. A pesar neste desempenho estiveram sobretudo a Glaxosmithkline e a BP que desvalorizaram, respectivamente, 3,71% para os 1078,5 pence e 1,49% para os 512,75 pence.

O AEX, em Amesterdão, desvalorizou 0,28% para os 245,16 pontos, penalizado pela Unilever que desceu 2,95% para os 17,75 euros .

O DAX terminou estável nos 4.560,50 pontos, numa sessão em que 18 títulos recuaram e a Volkswagen travou as quedas ao somar 16,71% para os 297,92 euros. A E. On foi o título que mais penalizou ao ceder 2,45% para os 26,64 euros.
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por Nyk » 26/11/2008 18:26

Axel Weber vê "larga margem" para novos cortes da taxa de juro do BCE
Axel Weber, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), vê "larga margem" para a autoridade monetária da Zona Euro efectuar novos cortes na taxa de juro de referência, tendo em conta as perspectivas de recessão na Alemanha, a maior economia da Europa, em 2009.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Axel Weber, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), vê “larga margem” para a autoridade monetária da Zona Euro efectuar novos cortes na taxa de juro de referência, tendo em conta as perspectivas de recessão na Alemanha, a maior economia da Europa, em 2009.

“A diminuição das pressões inflacionistas veio dar ao BCE larga margem para se movimentar e vai utilizá-la, dada a rápida deterioração das perspectivas económicas”, afirmou Weber, que é também Governador do Bundesbank, o banco central da Alemanha, em declarações citadas pela Bloomberg.

Weber acrescentou que a Alemanha, a maior economia da Europa, e da Zona Euro, já está em recessão e que, provavelmente, irá contrair-se neste quarto trimestre e, também, durante o próximo ano. O membro do Conselho de Governadores salientou ainda que “a taxa de inflação poderá cair significativamente abaixo dos 2% em 2009”.

A desaceleração da inflação, associada à deterioração das perspectivas económicas, aumenta a pressão sobre o BCE para que reduza a taxa de juro da Zona Euro. Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, reduziu o preço do dinheiro em duas ocasiões (50 pontos base, cada), colocando a taxa nos actuais 3,25%.

Na última reunião do BCE deixou em aberto a possibilidade de vir a reduzir os juros, já em Dezembro. A autoridade monetária da Zona Euro vai reunir-se na próxima semana, a 4 de Dezembro, sendo que as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg apontam para um novo corte, de 75 pontos base.
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por Nyk » 26/11/2008 15:54

José Sócrates aplaude plano da Comissão Europeia para relançar economia
O primeiro-ministro José Sócrates saudou hoje o plano de propostas da Comissão Europeia (CE) para relançar a economia, salientando a importância do "apelo a mais investimento público" dos Estados-membros.

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Jornal de Negócios com Lusa


O primeiro-ministro José Sócrates saudou hoje o plano de propostas da Comissão Europeia (CE) para relançar a economia, salientando a importância do "apelo a mais investimento público" dos Estados-membros.

José Sócrates frisou que as propostas da CE "apelam a mais investimento público para combater a crise", com vista a "ajudar as famílias e as empresas a enfrentar as dificuldades que aí vêm".

O presidente da Comissão, Durão Barroso, anunciou hoje o plano de propostas do seu executivo para o relançamento da economia europeia, orçado em 200 mil milhões de euros, o equivalente a 1,5% do PIB da UE.

O reforço do investimento público, segundo José Sócrates, "é a melhor forma de dar emprego às pessoas e ajudar as empresas a enfrentar as dificuldades".

"Todos os países europeus o devem fazer de forma coordenada", acrescentou.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas, em Coimbra, no final da sessão de encerramento das comemorações dos 50 anos da Fundação Bissaya Barreto.

Em Portugal - disse - essa aposta no investimento público para fazer face à actual crise deve beneficiar, em especial, três áreas: a "requalificação do parque escolar", a "modernização da infra-estrutura tecnológica" e o sector energético.

"Saúdo esta iniciativa da Comissão e felicito o seu presidente por esta iniciativa", afirmou José Sócrates.

Numa conferência de imprensa, em Bruxelas, José Manuel Durão Barroso explicou que grande parte daquele pacote de 200 mil milhões de euros, mais precisamente 170.000 milhões de euros, deve ser suportado pelos estados-membros, saindo o restante do orçamento comunitário e da possibilidade de um aumento dos empréstimos do Banco Europeu de Investimentos.

O valor global do pacote de propostas do executivo comunitário deve destinar-se a acções temporárias, com alvos bem precisos, e a serem levadas a cabo de forma coordenada pelos 27, apontou Durão Barroso.

Entre as propostas contidas no pacote hoje apresentado por Bruxelas, a "Comissão Barroso" abre o caminho aos Estados-membros para uma redução temporária do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), entre diversos outros incentivos fiscais, especialmente dirigidos aos cidadãos e sectores da indústria mais vulneráveis.
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por Nyk » 26/11/2008 14:17

Comissão Europeia propõe plano de relançamento da economia de 200 mil milhões
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou hoje o plano de propostas do seu executivo para o relançamento da economia europeia, orçado em 200 mil milhões de euros, o equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto da UE.

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Jornal de Negócios com Lusa


O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou hoje o plano de propostas do seu executivo para o relançamento da economia europeia, orçado em 200 mil milhões de euros, o equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto da UE.

Numa conferência de imprensa em Bruxelas, José Manuel Durão Barroso explicou que grande parte deste montante, mais precisamente 170.000 milhões de euros, deve ser suportado pelos Estados-membros, saindo o restante do orçamento comunitário e da possibilidade de um aumento dos empréstimos do Banco Europeu de Investimentos.

O valor global do pacote de propostas do executivo comunitário deve destinar-se a acções temporárias, com alvos bem precisos, e a serem levadas a cabo de forma coordenada pelos 27, apontou Durão Barroso.

Entre as propostas contidas no pacote hoje apresentado por Bruxelas, a "Comissão Barroso" aconselha os Estados-membros a reduzir temporariamente o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), entre diversos outros incentivos fiscais, especialmente dirigidos aos cidadãos e sectores da indústria mais vulneráveis.

Segundo Durão Barroso, o pacote de medidas preconizado pelo seu executivo "é a melhor forma de devolver a confiança aos cidadãos" e "protegê-los", recolocando a Europa "no trilho do crescimento e emprego".
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por Nyk » 26/11/2008 13:28

Trichet afirma que estão a aparecer "dados negativos" para a economia em 2009
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou que estão a aparecer "dados negativos" para o crescimento económico na Zona Euro no próximo ano.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou que podem haver “dados negativos” para o crescimento económico na Zona Euro no próximo ano.

“Dados negativos para o crescimento em 2009 estão a aparecer gradualmente” afirmou Trichet numa entrevista a um jornal egípcio citado pela Bloomberg.

“No caso da Zona Euro, nós vamos ver exactamente quais são as previsões macroeconómicas nos próximos dias. Dito isto, e no meu conhecimento, todas as estimativas são projecções positivas para 2010”, acrescentou o responsável da autoridade monetária.

A economia da Zona Euro entrou em recessão económica no terceiro trimestre, pela primeira vez em 15 anos, aumentando a pressão sobre o BCE para cortar a taxa de juro de referência na região.

Os investidores estão a acreditar que a autoridade vai voltar a cortar a taxa em 75 pontos base na reunião da próxima semana, depois de ter efectuado dois cortes de 50 pontos, um em Outubro, em conjunto com mais cinco bancos centrais, e na reunião de Novembro.

“Nós temos uma importante reunião a quatro de Dezembro [data do próximo encontro] porque vamos ter novos dados”, referiu hoje Trichet numa conferência de imprensa no Cairo, segundo a agência noticiosa norte-americana.

O responsável acrescentou que “as tensões alastraram-se para a economia real e penalizaram significativamente o crescimento global.”
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por Nyk » 26/11/2008 13:03

2009 será ano de "más notícias", avisa chanceler alemã
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou no debate sobre o Orçamento de Estado no Parlamento Federal, em Berlim, que a Alemanha está perante "um trajecto difícil" devido à crise financeira, e que 2009 será "um ano de más notícias".

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Jornal de Negócios com Lusa


A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou no debate sobre o Orçamento de Estado no Parlamento Federal, em Berlim, que a Alemanha está perante "um trajecto difícil" devido à crise financeira, e que 2009 será "um ano de más notícias".

Por isso, o governo "decidiu construir uma ponte para que o mais tardar em 2010 a situação seja melhor", acrescentou Merkel.

A chanceler lembrou que os prognósticos actuais falam, "no melhor dos casos, de um crescimento marginal" de 0,2% em 2009, e que o Produto Interno Bruto alemão diminuirá pelo menos 27 mil milhões de euros, em comparação com o ano em curso.

No entanto, a Alemanha "é muito forte, ultrapassará a crise e regressará ao caminho do crescimento e do bem-estar", garantiu a chanceler.

Merkel baseou o seu optimismo no facto de o desemprego estar ao nível mais baixo dos últimos 16 anos, acrescentando que o Orçamento de Estado "é sólido", apesar de ter sido preciso contrair novas dívidas.

Contra as previsões iniciais do governo de oito mil milhões de euros, o serviço da dívida no Orçamento para o próximo ano, que tem um volume total de despesas da ordem dos 290 mil milhões de Euros, deverá atingir em 2009 os 18,5 mil milhões de Euros.

A chanceler exortou os bancos a fazerem uso das garantias aprovadas pelo Estado, adiantando que, até agora, os montantes requeridos atingem 100 mil milhões de euros, um quarto da soma prevista.

Quanto aos pedidos de recapitalização, para os quais o governo orçamentou 80 mil milhões de euros, foram feitos até ao momento requerimentos no valor de 10 mil milhões de Euros, adiantou Merkel.

"O pacote está a ser utilizado gradualmente", constatou ainda, advertindo as instituições financeiras para não renunciarem a ajudas que de facto necessitem, "apenas por razões de prestígio".

A dirigente democrata-cristã sublinhou ainda que os bancos "têm o dever de conceder às empresas os empréstimos suficientes" para fazer funcionar a economia.

No que respeita às medidas de reanimação da conjuntura, Merkel garantiu que o governo apoiará a economia, mas recusou ajudas a longo prazo sob a forma de subsídios à produção.

Além disso, as decisões do executivo não se destinarão a travar a "necessária mudança estrutural", referiu também.

Numa alusão ao programa de apoio à conjuntura a apresentar hoje pela Comissão Europeia, a chanceler alemã manifestou-se ainda contra "uma corrida de biliões" entre os Estados membros, lembrando que actualmente já há biliões de Euros que são devolvidos a Bruxelas, porque alguns Estados-membros não conseguem utilizar devidamente os fundos comunitários.

Quanto à proposta da Comissão Europeia para que cada um dos "27" utilize 1% cento do seu produto interno bruto a fim de combater a crise, Merkel garantiu que a Alemanha "está absolutamente a seguir essa tendência".
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por Nyk » 25/11/2008 19:14

Reino Unido/Crise financeira 2008-11-25 18:01
Londres espera que países europeus acompanhem redução do IVA
O Reino Unido espera que os restantes países europeus sigam o seu exemplo na redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado, incluído no "estímulo fiscal" global anunciado pelo primeiro-ministro britânico.

Diário Económico Online com Lusa

Esta posição foi expressa por Gordon Brown na segunda-feira, horas antes de o ministro das Finanças, Alistair Darling, anunciar a redução por 13 meses da taxa do IVA de 17,5 para 15%, desde 1 de Dezembro até ao final de 2009.

"Espero ver acção europeia no final desta semana para que haja um grau de coordenação ente o que fizermos hoje e o que acontecer nos próximos dias", disse no encontro anual da Confederação da Indústria Britânica (CBI), a principal organização do patronato.

A redução do IVA, destinada a estimular o consumo, faz parte de um plano mais amplo de medidas do governo britânico para tentar conter a recessão prevista pelo governo para os próximos meses.

Entre outras medidas estão a ajuda a pessoas com rendimentos baixos ou em dificuldades para pagar a hipoteca da casa e às pequenas e médias empresas.

Este "estímulo fiscal" foi avaliado em 20 mil milhões de libras (23,6 mil milhões de euros), equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) britânico. Em consequência, a dívida pública deverá, segundo o ministro das Finanças, subir para 118 mil milhões de libras (140 mil milhões de euros) em 2009, quase 8% do PIB.

Brown afirmou na segunda-feira que o impacto das acções já tomadas pelos vários países foi maior quando foram tomadas em conjunto.

"Existe uma recompensa a ganhar da acção internacional e coordenada nos próximos tempos", garantiu.

O primeiro-ministro britânico tem defendido várias vezes uma acção internacional coordenada para combater a crise financeira, como aconteceu na redução das taxas de juro pelos bancos centrais britânico, europeu, norte-americano em Outubro.

Essa ideia, bem como a da necessidade de um "estímulo fiscal", foi transmitida recentemente na reunião do grupo das 20 maiores economias mundiais (G20), em Washington
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por president » 25/11/2008 17:20

alguma alma caridosa podia-me dizer se quinta e sexta os mercados europeus estão abertos ?

obrigado

abr
You're never too old to learn something stupid (;
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por Nyk » 24/11/2008 21:20

Apoio à economia
Comissão Europeia pretende propôr baixa do IVA aos países da UE
A Comissão Europeia tenciona propor aos Estados membros da UE a baixa do IVA como instrumento possível de apoio à economia, no quadro do plano de revitalização europeu que será apresentado na quarta-feira, anunciou hoje uma fonte da comissão


«Diversas ideia em torno do IVA devem ser mencionadas no texto. Uma baixa da taxa normal do IVA deverá fazer parte das medidas de revitalização que podem ser utilizadas a nível nacional», indicou fonte europeia à agência noticiosa France Press.

A taxa normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) na UE deve ser no mínimo de 15 por cento, mas 25 dos 27 Estados membros da UE aplicam uma taxa normal superior - as excepções são Luxemburgo e Chipre, que aplicam a taxa mínima.

Os Estados podem, se desejarem, baixar a taxa sem a aprovação dos seus parceiros europeus ou de uma decisão da Comissão Europeia.

Esta iniciativa do executivo europeu ocorre quando o governo britânico anunciou hoje a redução do IVA em 2,5 por cento a partir de segunda-feira e durante um ano até ao final da recessão - de 17,5 para 15 por cento.

Alemanha e França, no entanto, rejeitaram já hoje a aplicação da mesma medida para revitalizar as suas economias.

A Comissão Europeia deverá igualmente repetir no seu texto a proposta de Julho passado de alargar a lista de produtos e serviços aos quais os Estados podem aplicar as taxas reduzidas do IVA.

Esta proposta, à qual a Alemanha é hostil, não foi ainda aprovada pelos Estados membros.

Bruxelas deverá ainda mencionar a possibilidade de estender as taxas reduzidas de IVA a determinados bens ou serviços «verdes», ou seja, de baixo consumo de energia.

O plano da Comissão Europeia de revitalização económica deve, no total, reunir uma dezena ou uma dúzia de iniciativas em duas vertentes: uma sobre uma revitalização geral, outra sobre uma componente «sectorial».

Esta componente «sectorial» conterá medidas para encorajar certos sectores particularmente afectados pela crise, como o sector automóvel e o da construção civil, apostando nas iniciativas em viaturas «limpas» e edifícios de baixo consumo energético.

Lusa/SOL
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por Nyk » 24/11/2008 19:20

Reino Unido anuncia pacote de estímulos à economia no valor de 30 mil milhões
O ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, anunciou um pacote de incentivos para reanimar a economia. O pacote de estímulos ascende a 25,6 mil milhões de libras (30,4 mil milhões de euros) e será realizado através de cortes de impostos e investimentos.

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O ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, anunciou um pacote de incentivos para reanimar a economia. O pacote de estímulos ascende a 25,6 mil milhões de libras (30,4 mil milhões de euros) e será realizado através de cortes de impostos e investimentos.

Alistair Darling anunciou várias medidas para incentivar a economia, com o objectivo de a recuperar de uma recessão económica, que já está confirmada. No total, o incentivo ascende a 20 mil milhões de libras.

“Quero dar passos justos e responsáveis para proteger e apoiar as empresas e as pessoas”, afirmou o responsável. “O meu objectivo central é o de responder às consequências destas recessão económica global no nosso país”, acrescentou.

Parte deste incentivo será feito através de reduções de impostos. O ministro das Finanças britânico adiantou que a descida do IVA temporária equivale a uma perda de receita para o Estado de 12,5 mil milhões de libras.

Em contrapartida, o governo britânico vai aumentar os impostos do tabaco, álcool e combustíveis e criar um novo escalão de impostos sobre rendimentos. O novo escalão estabelece que quem ganhe mais de 150 mil libras seja tributado a 45%.

O responsável adiantou ainda que o défice orçamental do Reino Unido vai ascender a 8% do produto interno bruto (PIB) do país em 2010 devido às medidas que estão a ser implementadas para reanimar a economia. Este valor compara com os 2,6% estimados por Alistair Darling em Março deste ano.
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por Nyk » 24/11/2008 18:50

Reino Unido anuncia pacote de estímulos à economia no valor de 23,7 mil milhões
O ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, anunciou um pacote de incentivos para reanimar a economia. O pacote de estímulos ascende a 20 mil milhões de libras (23,7 mil milhões de euros) e será realizado através de cortes de impostos e investimentos.

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O ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, anunciou um pacote de incentivos para reanimar a economia. O pacote de estímulos ascende a 20 mil milhões de libras (23,7 mil milhões de euros) e será realizado através de cortes de impostos e investimentos.

Alistair Darling anunciou várias medidas para incentivar a economia, com o objectivo de a recuperar de uma recessão económica, que já está confirmada. No total, o incentivo ascende a 20 mil milhões de libras.

“Quero dar passos justos e responsáveis para proteger e apoiar as empresas e as pessoas”, afirmou o responsável. “O meu objectivo central é o de responder às consequências destas recessão económica global no nosso país”, acrescentou.

Parte deste incentivo será feito através de reduções de impostos. O ministro das Finanças britânico adiantou que a descida do IVA temporária equivale a uma perda de receita para o Estado de 12,5 mil milhões de libras.

Em contrapartida, o governo britânico vai aumentar os impostos do tabaco, álcool e combustíveis e criar um novo escalão de impostos sobre rendimentos. O novo escalão estabelece que quem ganhe mais de 150 mil libras seja tributado a 45%.

O responsável adiantou ainda que o défice orçamental do Reino Unido vai ascender a 8% do produto interno bruto (PIB) do país em 2010 devido às medidas que estão a ser implementadas para reanimar a economia. Este valor compara com os 2,6% estimados por Alistair Darling em Março deste ano.
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por Nyk » 24/11/2008 18:35

Nyk Escreveu:
Assim, o Mib-30 de Milão valorizou 7,37% para os 19 899,00 pontos, o Ibex-35 de Madrid ganhou 8,13% para os 8522,60 pontos e o FTSE-100 de Londres saltou 9,84% para os 4153,08 pontos, enquanto que o CAC-40 de Paris pulou 9,99% para os 3169,04 pontos e o DAX Xetra de Frankfurt disparou 10,48% para os 4560,08 pontos.


E o PSI20 4.38%, fraca pretação num dia como este!
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por Nyk » 24/11/2008 18:28

Bolsas europeias fecham em forte alta graças ao plano de resgate do Citigroup
Os principais índices europeus registaram hoje a maior subida dos últimas seis semanas, depois do Governo dos EUA ter anunciado que vai garantir 306 mil milhões de dólares dos activos 'tóxicos' do Citigroup e injectar 20 mil milhões de dólares neste banco norte-americano.

Cristina Barreto

Segundo um especialista, "o Citigroup é demasiado grande para fracassar", tendo sublinhado que "por um lado, estamos diante de boas notícias pois trazem alguma estabilidade, mas, por outro, mostram que a confiança ainda não regressou aos mercados."

Deste modo, a liderar os ganhos estiveram os títulos do sector financeiro, tais como os do Deutsche Bank, o maior banco alemão, que dispararam 15% para os 21,58 euros, bem como os do Credit Suisse, o segundo maior da Suíça, que pularam 13% para os 28,08 francos suíços.

O mesmo sucedeu com o grupo alemão Hypo Real Estate (HRE), a maior concessionária de crédito à habitação do país, que saltou 15% para os 2,57 euros, depois da instituição financeira especializada no sector imobiliário ter anunciado que recebeu 20 mil milhões de euros em garantias de dívida por parte do Governo, no âmbito do Fundo de Estabilização dos Mercados Financeiros germânico.

O banco suíço UBS, que perdeu 48,6 mil milhões de dólares com crise de subprime, ganhou 15% para os 13,05 francos suíços, na sequência da entrevista concedida pelo ao director da Comissão Federal Bancária, Daniel Zuberbuehler, ao jornal 'SonntagsZeitung', na qual referiu que o Governo está disposto a ceder mais capital ao maior banco do país caso a situação nos mercados financeiros não melhore.

Em alta fecharam ainda as produtoras de matérias-primas, como é o caso da britânica BHP Billiton, a maior empresa de mineração do mundo, cujas acções dispararam 21% para os 968 pence, bem como as da sua compatriota Anglo American que ganharam 20% para os 1361 pence, graças ao aumento dos preços dos principais metais-base, em particular do cobre, níquel e zinco, em Londres.

Já a britânica BP, a segunda maior petrolífera da Europa, acelerou 9,8% para os 507,75 pence e a francesa Total, a terceira maior da região, aumentou 9,6% para os 40,25 euros, com a forte subida dos preços do crude.

Às 16h45, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Janeiro era negociado no ICE de Londres a subir mais de 7% para os 52,72 dólares, enquanto que, à mesma hora, o contrato de Janeiro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos EUA) valorizava mais de 6% para 53 dólares o barril no NYMEX de Nova Iorque.

Assim, o Mib-30 de Milão valorizou 7,37% para os 19 899,00 pontos, o Ibex-35 de Madrid ganhou 8,13% para os 8522,60 pontos e o FTSE-100 de Londres saltou 9,84% para os 4153,08 pontos, enquanto que o CAC-40 de Paris pulou 9,99% para os 3169,04 pontos e o DAX Xetra de Frankfurt disparou 10,48% para os 4560,08 pontos.
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por Nyk » 24/11/2008 17:35

Reino Unido aumenta dívida pública para limitar efeitos da recessão económica
O Governo britânico prevê aumentar a dívida pública para 78 mil milhões de libras, este ano fiscal, e 118 mil milhões de libras no próximo. De acordo com o ministro das Finanças, Alistair Darling, em 2010, o défice orçamental deverá atingir 8% do produto interno bruto do país.

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O Governo britânico prevê aumentar a dívida pública para 78 mil milhões de libras, este ano fiscal, e 118 mil milhões de libras no próximo. De acordo com o ministro das Finanças, Alistair Darling, em 2010, o défice orçamental deverá atingir 8% do produto interno bruto do país.

O aumento da dívida pública britânica vai permitir financiar a redução de impostos e os gastos previstos para limitar os efeitos da crise financeira. Darling afirmou, esta tarde no Parlmento, que este estímulo é necessário para prevenir uma recessão mais profunda e prolongada.

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por Nyk » 24/11/2008 17:31

Governo britânico
Economia britânica vai registar a maior contracção desde 1991
O ministro das Finanças britânico, Alistair Darling, prevê que a economia do Reino Unido vai registar, em 2009, uma contracção que pode variar entre 0,75% e 1,25%, a maior desde 1991. As últimas previsões do Governo indicavam que a economia britânica podia crescer entre 2,25% e 2,75% no próximo ano.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


O ministro das Finanças britânico, Alistair Darling, prevê que a economia do Reino Unido vai registar, em 2009, uma contracção que pode variar entre 0,75% e 1,25%, a maior desde 1991. As últimas previsões do Governo indicavam que a economia britânica podia crescer entre 2,25% e 2,75% no próximo ano.

As novas estimativas surgem poucos dias após ter sido confirmado que a economia do país contraiu-se 0,5%, no terceiro trimestre do ano, e que o desemprego registou, em Outubro, a maior subida desde 1992.

Com a economia à beira de uma recessão o Governo de Gordon Brown apresenta hoje um plano de estímulo à economia, que pode incluir a redução do IVA para os 15%.

As novas previsões do Governo indicam que a economia vai contrair-se entre 0,75% e 1,25%, em 2009, o que a confirmar-se será a maior contracção desde 1991, data da última recessão no país.

"Estamos a viver uma época extraordinariamente desafiante", disse Darling (na foto)), esta tarde no Parlamento britânico. "Estou confiante que o abrandamento vai ser menos duradouro devido às medidas que apresentamos hoje", afirmou o ministro das Finanças.
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