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Ganha forma o plano para relançar a economia da UE

O plano de estímulo à economia comunitária que a Comissão Europeia está a preparar para a próxima semana assentará, sobretudo, em medidas assumidas de forma coordenada pelos estados-membros, precisou ontem o seu presidente, Durão Barroso. Questionado pelos jornalistas, Barroso recusou adiantar valores para o seu plano, que será apresentado na quarta-feira aos governos dos Vinte e Sete.Vimos várias especulações sobre omontante do pacote de medidas, mas ainda não foi tomada nenhuma decisão, o que não lhe permite confirmar ou desmentir quaisquer números, afirmou. Em sua opinião, o é que preciso é uma resposta coordenada da União Europeia, suficientemente vasta para funcionar no curto prazo, mas igualmente suficientemente estratégica e sustentável para transformar a crise numa oportunidade no longo prazo.O plano será assim baseado em medidas coordenadas assumidas pelos Estados membros em função da situação económica de cada um, e de acordo com as regras comunitárias, nomeadamente em matéria de disciplina orçamental e de política de concorrência. Em Portugal, o Governo não dá para já indicações de qualquer esforço orçamental adicional no âmbito deste plano de estímulo económico europeu. Fonte oficial do Ministério das Finanças limitou-se a dizer ao PÚBLICO que analisará e discutirá as propostas com os seus parceiros ao nível da União Europeia.De acordo com o governo alemão, o pacote europeu deverá ascender a um por cento do PIB dos Vinte e Sete, o que equivale a 130 mil milhões de euros. Não está excluído que Bruxelas avance com um valor superior, sobretudo depois de o FMI ter defendido que o esforço de relançamento deveria chegar aos dois por cento.José Luis Rodriguez Zapatero, primeiro ministro espanhol cujo país é um dos mais afectados pela travagem abrupta da actividade económica, já se afirmou disponível para consagrar 1 por cento do PIB nacional ao relançamento da economia. Vamos unir esforços, combinar planos e, espero, dar uma resposta forte e concertada, defendeu.Ao invés, Miroslav Kalousek, ministro das finanças da República Checa, um dos países menos afectados pela crise, já deixou clara a sua reduzida simpatia pelo plano de Barroso, mesmo se reconhece que não tem informações detalhadas sobre a proposta. A Alemanha, a maior economia europeia e praticamente o único dos grandes países com alguma margem de manobra orçamental para estimular a actividade, já anunciou um plano interno para esse fim no valor de 25 mil milhões de euros em investimentos em infra-estruturas, novas tecnologias e educação. De acordo com as indicações que têm sido avançadas por Bruxelas, a contribuição europeia para o relançamento terá sobretudo a ver com a reorientação dos fundos sociais já previstos até 2013 para apoiar a reintegração dos desempregados, e simplificar os pagamentos do fundo regional de modo a permitir uma aceleração das obras públicas pelos países beneficiários.Ao mesmo tempo, o sector automóvel, que atravessa uma grave crise, deverá beneficiar de apoios, sob a forma de créditos, ao desenvolvimento de novas tecnologias protectoras do ambiente. Não é claro, em contrapartida, se o programa incluirá alguma proposta de redução de impostos dirigida para o relançamento do investimento e do consumo, como seria uma baixa do IVA nos serviços de mão de obra intensiva, ou dos impostos sobre os rendimentos mais baixos.

Autor: Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas
Jornal Público

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Boas!

Ouvi qualquer coisa sobre um pacote de estimulos para a UE. Alguem confirma? È que só apanhei as ultimas frases....

Cumps

Boas!

Ontem li qualquer coisa sobre o assunto, já tentei encontrar o artigo mas não o encontro.

Cada estado entrava com 1% do seu PIB e o restante vinha de uns fundos diponiveis do orçamento da UE.

Um abraço

[mlra]

Boas!

Ouvi qualquer coisa sobre um pacote de estimulos para a UE. Alguem confirma? È que só apanhei as ultimas frases....

Cumps