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Caldeirão da Bolsa

JP Morgan avalia Seguros & Pensões em 530 milhões; recom

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

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por Info » 18/6/2003 9:52

outra a "desancar" na fragilidade da S&P e a manter sell no bcp... "culpado" ING:

"BCP - ING considera que S&P precisa de 100 milhões de capital e mantêm 'vender' com preço justo de 1,39 euros

Os analistas do banco holandês ING consideram que a Seguros & Pensões (S&P) do grupo BCP precisa de uma injecção de capital de 100 milhões de euros para alcançar um nível confortável de solvabilidade.

Numa nota de ‘research’ com data de ontem acrescentam que a ‘holding’ seguradora registou, no primeiro trimestre de 2003, um prejuízo de 83 milhões de euros.
Os analistas chegam a justo valor para a S&P de 714 milhões de euros (já sem 100 milhões para o capital), dos quais 549 milhões de euros vão para o negócio vida da seguradora e 265 milhões para o não-vida.
Recordam então que o banco continua empenhado na venda da S&P, segundo a apresentação feita pelo BCP no «Dia do Investidor». Depois de ter equacionado todo o tipo de soluções para esta operação, o BCP procura agora realizar uma parceria no negócio de ‘bancassurance’ vida e de gestão de fundos de pensões ou vender o segmento não vida. O primeiro modelo implica a venda de 50% do capital da Ocidental Vida e da PensõesGere, «que manterão o acesso exclusivo à rede bancária do BCP nos seguros vida e pensões».
Já o segundo passa «pela venda do negócio não vida e agentes e pela celebração de um acordo de distribuição não vida e ‘health insurance bancassurance’. Este último modelo de negócio envolveria a alienação de quatro seguradoras – ImpérioBonança, ICI, Seguro Directo e Ocidental Seguros – das plataformas técnicas (Médis e Autogere) e companhias de suporte.
O ING manteve a recomendação de venda para as acções do BCP. Na análise referem que «as preocupações económicas levam a reiterar o ‘rating’ de venda».
Adianta que a situação de capital do BCP parece agora mais confortável, recordando que o título ganhou 27% desde Abril. O ‘research’ acrescenta que o valor justo da acção BCP é de 1,39 euros, contra uma cotação de 1,51 euros no fecho de ontem. Os analistas afirmam que o grupo BCP não se apresenta assim tão barato, comparativamente com o sector, apresentando um PER com previsões de resultados para 2004 de 12,2 contra 14x (para o sector). «Os riscos associados ao BCP são maiores do que a média, por causa da situação económica em Portugal e do seu baixo rácio de capital», acrescenta. "

in DE
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JP Morgan avalia Seguros & Pensões em 530 milhões; recom

por TRSM » 18/6/2003 8:21

JP Morgan avalia Seguros & Pensões em 530 milhões; recomendação «neutral»



Quarta, 18 Jun 2003 08:18

A JP Morgan diz que a Seguros & Pensões vale 580 milhões de euros, muito aquém dos 920 milhões de euros que a corretora Fox-Pitt Kelton avaliou a unidade de seguros do Banco Comercial Português (BCP). A casa melhorou o preço alvo e recomendação do BCP.

O preço atribuído à S&P corresponde a cerca de 12% do actual valor de mercado do segundo maior banco nacional. A corretora, citando o Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target], diz que o banco pretende alienar a totalidade da unidade de seguros não vida, e a criação de uma parceria para o braço não vida. Os analistas de seguros da JP Morgan avaliam estes dois ramos em 240 e 340 milhões de euros, respectivamente.

De acordo com Carla Antunes da JP Morgan e citando o BCP, qualquer ganho com a venda da S&P acima dos 513 milhões de euros será contabilizado contra reservas, o que a casa de investimento projecta que seja entre 75 a 100 milhões de euros.

Rácios de capital estabilizam
A casa de Investimento diz que os rácios de capital do BCP «estão em níveis mais respeitáveis», com os dois últimos aumentos de capital que permitiu ao banco encaixar 1,8 mil milhões de euros a levar elevar o «core» Tier I. Para o corrente ano, a JP Morgan antevê uma melhoria deste indicador de solvabilidade para 5,3%, assumindo que «o BCP vai manter a nova disciplina de capital».

O impacto da alienação da S&P nos rácios de solvabilidade da instituição liderada por Jardim Gonçalves é de um subida de 15 pontos base no «core» Tier 1.

Para o corrente exercício, o BCP estima que os lucros da S&P ascendam a 40 milhões de euros, através da extrapolação dos 10 milhões de euros obtidos nos primeiros três meses de 2003.

A JP Morgan, com uma postura mais conservadora, diz que em 2003, os lucros da unidade de seguros serão «perto de zero». O maior risco que o BCP incorpora prende-se com a possibilidade do banco realizar «novas aquisições não estratégicas», diz Carla Antunes.

A JP Morgan melhorou o preço alvo de 1,2 para os actuais 1,4 euros, 7% aquém da cotação actual. A casa passou a ter uma recomendação de «neutral» para o papel.

As acções do BCP seguiam inalteradas para 1,51 euros.




por Pedro Carvalho
 
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