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Caldeirão da Bolsa

Off-topic: Iberolândia.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por lazarus04 » 13/11/2008 12:40

a "Espanha" como mtas vezes a vemos/pensamos nem seker existe..

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por PIKAS » 10/11/2008 23:53

Elias:
manifesta o seu anti-espanholismo militante

Pessoalmente não sou, nem nunca fui, anti-espanhol, muito menos militante :wink: .
A Espanha não me incomoda. Não tenho inveja, nem me tira o sono.
Acho, isso sim, ridiculo que alguns tristes portugueses ( aquele gajo, o nobel, incluido )pensem que a panaceia para nada fazermos e termos um nível de vida como os europeus têem está na entrega de Lisboa a Madrid. Mais ou menos assim: passaremos a ser espanhóis, vamos para a praia apanhar sol, e os impostos arrecadados por Madrid na ibéria ir-nos-ão sustentar.
Não vamos trabalhar, não...
Também acho ridiculo que alguns - uma pequena minoria, felizmente - espanhois achem que Portugal se aguentou ao longo de oito séculos com enormissimas dificuldades e não terá futuro se não estiver na asa protectora da grande Espanha.
Nem me lembro de ver bandeiras de Portugal às janelas nesse dia (embora elas apareçam aos milhares quando há futebol)...

Para tristeza já basta quando há futebol....
Se até nas janelas já estão a mais o que dizer nos encostos de cabeça dos bancos dos carros, a fazer de top nas mamas de umas meninas em zonas recomendáveis de Lisboa, etç, etç...
A bandeira, sendo de pano, não é um trapo e esta moda foi importada do Brasil ( não digo mais... )

Cumprimentos,
 
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por Elias » 10/11/2008 15:14

PIKAS Escreveu:A história de Portugal orgulha-nos.(...)
Ao longo destes oito séculos, Castela e posteriormente a Espanha, tal como a conhecemos, não desistiram de abocanhar o rectângulo que lhes está atravessado: PORTUGAL.
Nunca conseguiram.


A este propósito é bom recordar alguns factos históricos:

Situação 1 - 1383

D. Fernando morreu. A herdeira legítima era a sua filha D. Beatriz. As regras da sucessão estipulavam que ela subisse ao trono.
Mas, azar do caraças, estava casada com o rei D. João I de Castela. E o pessoal não gostou da ideia de ter por cá os espanhóis a reinar. Por isso tratou de arranjar um bastardo (D. João I, o Mestre de Avis) que foi aclamado rei em 1385.
Orgulhemo-nos pois de ter quebrado as regras da sucessão quando elas deixaram de nos dar jeito. :evil:


Situação 2 - 1580 a 1640

D. Henrique, o cardeal-rei, morreu. Filipe II (que os manuais de história continuam a não tratar por Dom) era neto do rei D. Manuel I e, por isso, pretendente legítimo ao trono. Reinou como Filipe I de Portugal, tendo-se-lhe seguido Filipe II e Filipe III.
Em 1640, o pessoal, farto de espanhóis, resolveu repetir a graça: corre-se com o rei legítimo e vai-se buscar um pretendente.

Orgulhemo-nos pois de, pela segunda vez, ter quebrado as regras da sucessão quando elas deixaram de nos dar jeito. :evil:


É engraçado que toda a gente manifesta o seu anti-espanholismo militante mas eu não me consigo lembrar de quando foi a última vez que houve comemorações da restauração no 1º de Dezembro. Nem me lembro de ver bandeiras de Portugal às janelas nesse dia (embora elas apareçam aos milhares quando há futebol)...

1 abraço,
Elias
 
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por lazarus04 » 10/11/2008 14:28

Apesar de me encantar Espanha e os espanhois penso descabida qualquer acção para a união dos dois países..

Espanha (Madrid, comunidades vizinhas e asturias) nunca aceitariam uma união dos dois paises. O que sim poderiam aceitar era uma integração de Portugal em Espanha. Ou seja, a "união" dos dois paises resultaria num pais chamdo "Espanha", com a bandeira espanhola, monarquia, capital em Madrid, lingua oficial espanhol (portugues ao nivel do catalão/basco/castellano) e moeda (pesesta/euro). Em suma, uma agregação de Portugal em Espanha (Castilla).
Fora de Castilla a união com Portugal é um pouco indiferente ou vista com oportunismo ja q poderiam obter mais autonomia de Madrid no processo de agregação de portugal.

Penso que uma possivel união Portugal Espanha podera ser incentivada por Madrid quando não conseguir manter a uniao de todas as regiões autonomas e tentara com uma fusão de portugal criar um estado que lhe permita, pelo menos, manter a fachada de capital de ibero-americana.

Se mesmo numa situação de fragilidade Madrid aceita-se que o novo estado se chama-se "Estados Ibericos Unidos" (ou Fed. Iberica), fosse uma republica (so castilla é monarquica), com uma nova bandeira, o nosso hino adapt e capital em Madrid eu estaria contra!

E porque!? Porque penso que não se devem juntar coisas diferentes. Porque apesar de ter feito Erasmus em Valladolid e agora estar a trabalhar em Madrid e adorar viver ca não sou/não me sinto espanhol. E pensar que por uma fusão dos dois paises a economia portuguesa disparava ou que os portugueses passariam a ser mto mais abertos e cosmupolitas e a adorar passar o dia na rua é completa ilusão. O humor dos bascos é mto britanico, a economia da extremadura deixa mto a desejar e

fica aqui o link do artigo no el pais sobre as pretensões de arias (ministro da defesa de franco) conquistar portugal com o receio de que os comunistas chegassem ao poder: http://www.elpais.com/articulo/espana/A ... inac_9/Tes

sketch do programa "El Intermedio" sobre a noticia..

http://www.elintermedio.lasexta.com/sec ... gal/276991

sketch do programa "El Intermedio" sobre o q seria a versão portuguesa do programa

http://www.elintermedio.lasexta.com/sec ... esa/276911

lazarus
 
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por PIKAS » 10/11/2008 10:33

Em alguns meios, designadamente universitários, têm dado relevo à última tentação de Espanha para abocanhar Portugal e que não foi este plano na II guerra: foi em 1975.
Por alturas do verão quente, em Espanha, sabe-se agora, houve movimentações diplomáticas junto dos EUA para sondar a receptividade à colocação à força, pela via militar, em Lisboa de um governo afecto a Espanha.
A opinião é que tal não avançou, fundamentalmente, por 3 razões:
- o franquismo estava a morrer e o receio de uma guerra civil em Espanha à morte de Franco era muito grande;
- a guerra fria estava no auge, a URSS também era uma potência, a angolonização do território continental português era uma forte possibilidade, o Vietname tinha acabado de terminar e os EUA não se mostraram muito entusiastas;
- alguns lideres europeus, muito em especial Willy Brandt e Olof Palme, continuavam a acreditar na normalização que depois veio a acontecer e a apostar forte em Mário Soares. Isto é, a europa opor-se-ia e a Espanha ficaria um tanto ou quanto isolada no pós-franquismo.
Portanto, é bom que os Portugueses não se esqueçam.
Como dizia o Dr. António " Perdoar, como cristão, perdoo, mas esqueçer, não me esqueço ".
Cumprimentos,
 
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por atomez » 10/11/2008 2:42

O plano de Franco para invadir Portugal

O historiador espanhol Manuel Ros Agudo revelou recentemente um plano de invasão militar de Portugal pela Espanha de Franco, no início da Segunda Guerra Mundial. O plano foi elaborado no contexto de uma quase certa guerra com a Inglaterra.

Para tanto, Madrid tratou de preparar um ataque surpresa a Gibraltar, a que - segundo os estrategos espanhóis - Londres responderia pela ocupação das Canárias e por um desembarque em Portugal, visto como 'testa de ponte' da invasão da Península. O Estado-Maior militar de Franco preparou então uma vasta manobra de antecipação, que passaria pelo ataque a Gibraltar e por uma "invasão preventiva" de Portugal.

Imagem

A partir do plano original, o historiador Manuel Ros Agudo publicou no seu livro ‘La Gran Tentación’ o mapa da operação de invasão de Portugal por forças do Exército de Espanha

A invasão seria precedida de um ultimato, com um prazo praticamente impossível de cumprir e que o historiador calcula que seria de 24 a 48 horas. Os termos da invasão fazem parte do 'Plano de Campanha nº 1(34)', um estudo de 120 páginas, elaborado pela Primeira Secção, de Operações, do Alto Estado-Maior (AEM) durante a segunda metade de 1940.

O plano foi apresentado a Franco a 18 de Dezembro. O objectivo final da invasão, por terra, mar e ar, era "ocupar Lisboa e o resto da costa portuguesa". Em termos de efectivos do Exército, seriam mobilizadas dez divisões de infantaria e uma de cavalaria, quatro regimentos de carros de combate, oito grupos de reconhecimento e oito regimentos mistos de infantaria - num total de 250 mil homens. Ou seja: o dobro dos meios humanos de que Portugal poderia dispor.

O desequilíbrio era tal que, ao máximo de cinco divisões que Portugal poderia organizar, a Espanha responderia, logo à partida, com 25 divisões. A Força Aérea, por seu turno, participaria com cinco grupos de bombardeamento e dois de caça, duas esquadrilhas de reconhecimento, quatro esquadrilhas de caças Fiat CR-32 e dois grupos de assalto. Para tanto, as autoridades de Madrid contavam com o apoio quer da Alemanha quer da Itália. À Marinha estaria reservada uma missão de menor relevo, já que se temia uma forte reacção da poderosíssima armada britânica, que não deixaria de apoiar Lisboa.

As forças espanholas seriam organizadas em dois exércitos, que actuariam a norte e a sul do Tejo. O primeiro avançaria ao longo da linha Guarda, Celorico da Beira, Coimbra e Lisboa; o segundo, pela linha Elvas, Évora e Setúbal. O objectivo fixado pelo plano de operações era "ocupar rapidamente Lisboa e dividir o país em três partes, por forma a facilitar a conquista de todo o território". Sabe-se como a Segunda Guerra Mundial não confirmou os receios de Espanha, que, tal como Portugal, acabou por não entrar directamente no conflito.

Assim, o referido plano foi arquivado, permanecendo em segredo durante 68 anos, até que o historiador Manuel Ros Agudo o revelou no livro 'La Gran Tentación' (ed. Styria). O autor explicou ao Expresso que "o plano da invasão é uma novidade absoluta, já que ficou guardado em segredo até hoje". Ros Agudo adiantou que há um exemplar do plano no arquivo do Estado-Maior da Defesa e outro no arquivo pessoal de Franco. O autor diz não possuir dados que lhe permitam saber quais os planos políticos posteriores à invasão. Um episódio temporário ou uma absorção? Agudo transcreve uma conversa de Setembro de 1940, em Berlim, na qual o ministro dos Assuntos Exteriores de Espanha, Serrano Súñer, disse ao homólogo alemão, Ribbentrop, que, "ao olhar para o mapa da Europa, geograficamente falando Portugal não tinha direito a existir". Agudo admite que "Madrid não via com maus olhos uma integração ibérica de Portugal em Espanha".
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por Jesse James » 22/10/2008 20:53

Atomez Escreveu:
Jesse James Escreveu:Amigo Atomez,

Como já lá trabalhaste, podes dizer-nos qual o diferencial (para cima ou para baixo, e em termos percentuais) que uma pessoa que exerça as mesmas funções que tu exerces aqui em portugal? Da mesma maneira qual a diferença entre um cabaz de compras num supermercado? E de um maço de tabaco, uma estada num hotel, etc?

Já trabalhei por lá mas não como empregado com um salário, mas sim com contrato para projectos específicos.

Mas posso dizer que nos empregos mais comuns há uma diferença de uns 20% para mais (lá). Nos postos mais altos, direcção geral e administradores, aí a diferença pode ser muito maior, até devido à maior dimensão das empresas, algo como 5 a 10 vezes.

Nos supermercados as coisas são ao mesmo preço ou até mais baratas. O IVA lá é 16%, só isso já faz diferença. Hoteis e restaurantes são ao mesmo nível. Tabaco não faço ideia porque não uso.

Onde se nota uma grande diferença é na gasolina e nos carros, por causa dos impostos. Pelo preço que cá compras um carro de 1600 cc lá compras um de 2000, e pelo preço que cá compras um de 2000 cc lá compras um de 3000. Também acho que lá é maior a facilidade de obter empréstimos bancários e hipotecas.

Uma diferença notória é que lá o pessoal tem uma espécie de "gozo de viver" que por cá não há. Basta ir a um botellón (uma espécie de grande farra ao ar livre ou no meio da rua em que cada um leva uma garrafa) para se perceber. Para quem queira gastar dinheiro e disfrutar dos "prazeres da vida" por lá há muito mais e melhor por onde escolher.


Obrigado Atomez,

Também já vivi um ano em Barcelona. Mas normalmente o que digo aqui neste fórum "é mentira", por isso perguntei uma "segunda opinião".

Espero que não te zangues por isso!

Deixa-me acrescentar, que um amigo italiano, ligado ao fabrico de malas de senhora, quando me visitou, e sabe que eu gosto de estar "na brinca", não acreditou no SMN português que eu lhe disse. Dizia que era impossível viver com esse montante. Por motivos profissionais, teve de visitar umas fábricas no norte do país e só depois disso me deu razão.

Em relação ao tabaco, também é substancialmente mais barato :wink:

Aí nem tenho nada a dizer, porque quem tem o vício (como eu) tem de o pagar, e "aguentar-se à bomboca"!

Um abraço,

JJ
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Quantos Tombos na Cova ?

por bboniek33 » 22/10/2008 20:45

Teraa jaa dado a Padeira de Aljubarrota ? :evil:
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portugal

por ruizzz » 22/10/2008 20:39

Sinceramente não percebo este assunto do país ibérico e considero um dos sintomas que Portugal padece o simples facto de se colar esta questão.

O que nos faria querer formar um país único com os espanhois?

O facto de eles estarem melhor economicamente do que nós? Para isso proponho a Noruega (que tem petroleo e tudo! ah e bacalhau também!) ou a Suécia, para nos podermos "colar" ao sistema que eles têm porque pelos vistos ninguém acredita que somos capazes de nos governar a nós proprios ou produzir alguma coisa de jeito... assim podíamos "chular" os nosso irmãos nórdicos e viver às custas deles!

A cultura? bom, ou estamos muito zangados com o nosso passado ou se calhar somos tão distraídos que ainda ninguém deu conta da riqueza cultural que Portugal tem... a trocar a nossa cultura, antes fosse com os gregos, ao menos toda a gente passava a gostar do novo Socrates.

A lingua? sim, realmente o nosso português é uma lingua feia, mas trocar pelo espanhol?!?!?! para isso propunha o mandarim que provavelmente traria enormes vantagens em termos economicos e na leitura dos menus dos restaurantes chineses...

Penso que este tema é pertinente de ser levantado do ponto de vista critico, para olharmos para nós próprios e, comparando-nos com os nossos vizinhos, chegarmos à conclusão que podemos e devemos fazer mais pelo nosso país....
É a cultura do "coitadinho" que faz com que se ponha em causa a nossa nacionalidade e raízes culturais.
 
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por PIKAS » 22/10/2008 20:23

O que está subjacente a este tópico é completamente absurdo.
Um país não se mede pela ventura ou desventura económica que uma ou duas gerações enfrentam.

Portugal - enquanto PAÍS livre e soberano - têm oito, repito, OITO, séculos de história. É um dos países peninsulares com fronteiras delimitadas mais antigo, senão mesmo o mais antigo na europa. Em oito séculos, a ausência de soberania ocorreu pontualmente e, mesmo aí, PORTUGUESES com eles no sítio trataram de a restabelecer.

A história de Portugal orgulha-nos.
Outros, se olharem com isenção para o seu passado, não sei se sentirão o mesmo.
Ao longo destes oito séculos, Castela e posteriormente a Espanha, tal como a conhecemos, não desistiram de abocanhar o rectângulo que lhes está atravessado: PORTUGAL.
Nunca conseguiram.
E não se pense que os espanhóis tentaram abocanhar Portugal em tempos muito longinquos, quando tudo rodava sobre as rodas das carroças.

A ÚLTIMA DAS VEZES QUE PENSARAM NISSO FOI EM 1941.

Os Portugueses não conhecem a designada " Operação Félix " acordada entre Hitler e Franco? O que dizia pela europa fora Serrano Sunher, ministro dos negócios estrangeiros de Franco?

Aconselho a leitura deste endereço:

http://www.areamilitar.net/analise/analise.aspx?NrMateria=38&p=1

Importa ver todas as várias páginas que estão ordenadas no canto direito, menu.

Portugal só não " foi na cheia " porque:

a) a guerra civil debilitou de tal modo a Espanha que a obrigou a ficar quieta quando apareceu a oportunidade;

b) após a fase inicial da guerra em que tudo o que havia para ganhar os alemães ganharam, a maré mudou e os aliados passaram a virtuais vencedores;

c) os generais espanhois corruptos, subornados pelos ingleses, ajudaram.
Ver: http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=671.

Em 1978, na revista do EMGFA " Baluarte " e que eu tenho mas que não consigo encontrar, o então Ten.Cor. Espírito Santo, mais tarde general EMGFA, em seis ou sete páginas dava a sua opinião sobre o que aconteceria à Jugoslávia, após a morte de Tito.
Foi o que hoje se sabe, letra por letra.
Na actual espanha, Tito chama-se Juan Carlos I.
Após a sua morte e se a economia não for pujante, a espanha será a nova jugoslávia, para nosso mal já para nós nunca será bom ter o quintal do vizinho a arder.
Muito me falou o meu Pai, na altura a residir em Ponte de Lima, sobre a guerra civil espanhola e sobre as tragédias humanas vindas da galiza. Não esqueço e acho que se irá repetir.
A questão basca não têm mais relevo porque também toca à França. A catalonia independente, Euskadi independente e galicia também é, acho eu, o que num futuro qualquer nos espera.
Cumprimentos,
Editado pela última vez por PIKAS em 22/10/2008 21:01, num total de 1 vez.
 
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por atomez » 22/10/2008 20:08

Jesse James Escreveu:Amigo Atomez,

Como já lá trabalhaste, podes dizer-nos qual o diferencial (para cima ou para baixo, e em termos percentuais) que uma pessoa que exerça as mesmas funções que tu exerces aqui em portugal? Da mesma maneira qual a diferença entre um cabaz de compras num supermercado? E de um maço de tabaco, uma estada num hotel, etc?

Já trabalhei por lá mas não como empregado com um salário, mas sim com contrato para projectos específicos.

Mas posso dizer que nos empregos mais comuns há uma diferença de uns 20% para mais (lá). Nos postos mais altos, direcção geral e administradores, aí a diferença pode ser muito maior, até devido à maior dimensão das empresas, algo como 5 a 10 vezes.

Nos supermercados as coisas são ao mesmo preço ou até mais baratas. O IVA lá é 16%, só isso já faz diferença. Hoteis e restaurantes são ao mesmo nível. Tabaco não faço ideia porque não uso.

Onde se nota uma grande diferença é na gasolina e nos carros, por causa dos impostos. Pelo preço que cá compras um carro de 1600 cc lá compras um de 2000, e pelo preço que cá compras um de 2000 cc lá compras um de 3000. Também acho que lá é maior a facilidade de obter empréstimos bancários e hipotecas.

Uma diferença notória é que lá o pessoal tem uma espécie de "gozo de viver" que por cá não há. Basta ir a um botellón (uma espécie de grande farra ao ar livre ou no meio da rua em que cada um leva uma garrafa) para se perceber. Para quem queira gastar dinheiro e disfrutar dos "prazeres da vida" por lá há muito mais e melhor por onde escolher.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por panassa » 22/10/2008 18:54

por acaso, mero acaso, os srs já leram sobre o Iberismo? È que isso é polémica antiga, quiçá esquecida. Saberão por acaso, que PORTUIGAL não nasceu a 25/4/74? Leiam Junqueiro, O.Martins e o proscrito Franco Nogueira. Desde "as crises e os homens" até- e sobretudo- ao "juizo final". Estes temas foram tratados e bem antes de nós. Todavia, num forum ds bolsa são incongruentes...
 
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por Jiboia Cega » 22/10/2008 18:35

Branc0 Escreveu:Qual era a diferença?

As nossas politicas legislativas são feitas em Bruxelas
As nossas politicas monetárias são feitas em Frankfurt
A circulação de bens e pessoas é livre entre os dois países

Além de teres de aprender a falar Espanhol o que é que achas que ia mudar?


Branc0,

Conheço vários espanhóis que "não falam népia" de espanhol. :lol:
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por Bocciardi » 22/10/2008 18:16

Alemao Escreveu:Seria muito bom, acabava-se com os tachos tachinhos e afins (PS, PSD e outros parasitas da sociedade portuguesa, deputados, A.R. etc) a chularem 10 milhões de portugueses. Nem Rei temos (que já o mataram). Assim passariamos a fazer vénias ao Rei de Espanha que tem mais protagonismo...


Tens noção que Espanha, embora sendo uma monarquia, é uma monarquia democrática constitucional, isto é, tb tem partidos, tb tem corrupção e com certeza que milhões de espanhois iriam dizer o mesmo que tu sobre Espanha, acrescentando que não teriam que pagar as férias, os barcos, os passeis, os palácios dos reis andassem de barco ou de férias e alimentar palácios e mais palácios se fossem Portugal (ou qq coisa assim do género...)
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por Zenith » 22/10/2008 17:09

OLDMAN Escreveu:
rg7803 Escreveu:(...)
-faria sentido haver um país único nascido destes dois, por troca com a situação actual?
(...)



Desde o 1º de Dezembro de 1640 (aquele dia em que alguns voaram pela janela... :mrgreen: ) que têm dado voltas e mais voltas... Mas isto não volta!!!!

Abraço
OLDMAN


Mas acho que deviamos fazer qq coisa para eles esquecerem isso. Como gesto de boa vontade, deviamos ceder-lhes alguns dos nossos recursos humanos mais brilhantes. Alguns politicos cá do burgo :lol:
 
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por OLDMAN » 22/10/2008 17:01

rg7803 Escreveu:(...)
-faria sentido haver um país único nascido destes dois, por troca com a situação actual?
(...)


JAMAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apenas poderá fazer sentido para os espanhóis e seus apaniguados que ainda não digeriram e continuam a ter atravessados diversos factos históricos.

Desde o 1º de Dezembro de 1640 (aquele dia em que alguns voaram pela janela... :mrgreen: ) que têm dado voltas e mais voltas... Mas isto não volta!!!!

Abraço
OLDMAN
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Re: Re

por Zenith » 22/10/2008 16:47

Cem pt Escreveu:

Agora querem repetir experiências do passado quando a Espanha está a entrar em recessão? Por favor, deixem-nos a nós e a eles em paz para cada um resolver os seus próprios problemas!


Cem


Pois, e os espanhois são capazes de pensar o mesmo.
"da ultima vez que os aceitámos, eramos uma superpotência, os gajos estavam numa de azar, tinham tido o desastre de Alacacer Kibir, e contagiaram-nos com o azar deles. Passados 7 anos, la tivemos o nosso desastre nacional (A Invencivel Armada) e nunca mais nos levantámos". Evitar a tido custo novo contágio de 'mala suerte'" :lol:
 
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por Jesse James » 22/10/2008 16:22

Atomez Escreveu:
rg7803 Escreveu:é verdade! mas até que ponto o desejo de sair não camufla a aspiração a outras contrapartidas vindas de madrid... :wink:

Já trabalhei em várias ocasiões com espanhois e mesmo em Espanha, Madrid e Barcelona, e posso dizer que na prática a Espanha como país não existe, ou existe cada vez menos.

Os catalães, bascos e mesmo os galegos não se sentem espanhois. E as reivindicações deles não são para "sacar algum" ao governo central, já não precisam disso. Pelo contrário, Madrid é que está a ficar cada vez mais dependente da periferia.

Barcelona já é a capital industrial, comercial e cultural de Espanha. Os maiores bancos são bascos. Na Galiza a Inditex (Zara e outras marcas) está em vias de se tornar o maior retalhista de confecções a nível mundial - Zara Thrives by Breaking All the Rules

Uns exemplos, tipo fait divers mas significativos: o presidente da câmara de Barcelona vangloria-se de já ter mais contactos com o seu homólogo de Marselha do que Madrid. As várias regiões já querem organizar campeonatos de futebol regionais (para eles nacionais) e ter equipas separadas nas competições internacionais. Uma das principais reivindicações das regiões cada vez mais autónomas é ficar com uma percentagem cada vez maior dos impostos cobrados na região, o que a pouco e pouco vão conseguindo. "Se queres falar castelhano vai para Madrid ou para a América do Sul", diz-se em Barcelona.

Talvez fizessse algum sentido uma entrada de Portugal numa Federação Ibérica mas depois da independência da Catalunha, Euskadi, Galiza.



Amigo Atomez,

Como já lá trabalhaste, podes dizer-nos qual o diferencial (para cima ou para baixo, e em termos percentuais) que uma pessoa que exerça as mesmas funções que tu exerces aqui em portugal? Da mesma maneira qual a diferença entre um cabaz de compras num supermercado? E de um maço de tabaco, uma estada num hotel, etc?

Obrigado,

JJ
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por charles » 22/10/2008 16:00

Portugal e Espanha são parceiros europeus e ibéricos e isso só basta, tudo o resto não tem pés nem cabeça, até acho que seria benéfico a Espanha criar regioes autonomas, talvez essas regiões fossem revitalizadas, de salientar ainda no âmbito do tema que não é pela mão da ETA que estas regiões lá chegam.

A propósito de Espanha esta está a sofrer particularmente por causa da Argentina que acabou de nacionalizar fundos de pensões.

[NOTICIA]: A bolsa espanhola acentuou as perdas da manhã e o índice accionista IBEX está já a cair 8% com os investidores a temerem que a crise na Argentina afecte as várias empresas espanholas expostas a esta economia da América Latina.

Via plataforma de bolsa


Aqui no CB temos vindo a ler várias declarações em que a Espanha seria um must em tudo, a ver vamos se não vai haver uma inflexão no discurso :!: :!:

Cumpt

Charles
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Cem pt » 22/10/2008 11:42

Nada me move contra os Espanhois, aliás até tenho bastantes amigos resultantes de relações profissionais, mas não custa nada recuar na História para concluir que em situações similares a "União Ibérica" não trouxe nada de bom a Portugal.

Em 1580 a Espanha era a maior potência mundial, Portugal estava com as finanças de rastos devido à aventura irresponsável de D. Sebastião em querer à viva força conquistar mais territórios no Norte de África.

Perdemos grande parte do nosso exército e ficámos à beira da ruína, a união com a Espanha era de facto muito apelativa, mantendo um estatuto de País ou Estado "independente" com língua e bandeira próprias.

Apenas o Rei era comum e todos "fingiam" que o resto continuaria a ser separado.

Queríamos ter o benefício da riqueza do Império Espanhol, um reforço adicional para defesa de territórios para os quais não tínhamos homens suficientes e as prerrogativas de continuar a manter um estatuto de independente! Santa ingenuidade...

As consequências foram desastrosas, saímos do período Filipino mais arruinados do que estávamos.

Nunca os Espanhois defenderam as nossas possessões em África, Ásia e Brasil, deixando que os Holandeses e Ingleses tomassem conta de muitas praças fortes e cidades costeiras que tínhamos dominado (ex: Luanda, S. Salvador da Baía, fortalezas do Golfo Pérsico).

Pelo contrário, obrigaram a que empenhássemos a nossa marinha de navios desgastada a investir e gastar grande parte do pouco dinheiro que nos restava na desastrosa "Armada Invencível", que foi completamente dizimada, para defender uma causa que pouco ou nada nos dizia respeito.

A nossa sorte na "Restauração" é que em 1640 os Espanhois se encontravam economicamente pior do que estavam em finais dos anos 500 e a sua prioridade foi concentrarem-se em "calar" as rebeliões na Catalunha, marimbando-se para Portugal.

Eles lá sabiam porque motivo a Catalunha era estrategicamente mais importante de manter na sua Coroa do que Portugal, que já não lhes dava qualquer benefício por estar de rastos...


Agora querem repetir experiências do passado quando a Espanha está a entrar em recessão? Por favor, deixem-nos a nós e a eles em paz para cada um resolver os seus próprios problemas!


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por pedrom » 22/10/2008 11:04

Branc0 Escreveu:Qual era a diferença?

As nossas politicas legislativas são feitas em Bruxelas
As nossas politicas monetárias são feitas em Frankfurt
A circulação de bens e pessoas é livre entre os dois países

Além de teres de aprender a falar Espanhol o que é que achas que ia mudar?


Concordo que não ia mudar muito à excepção de termos que criar umas celulas da E_T_A. :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por atomez » 22/10/2008 0:53

rg7803 Escreveu:é verdade! mas até que ponto o desejo de sair não camufla a aspiração a outras contrapartidas vindas de madrid... :wink:

Já trabalhei em várias ocasiões com espanhois e mesmo em Espanha, Madrid e Barcelona, e posso dizer que na prática a Espanha como país não existe, ou existe cada vez menos.

Os catalães, bascos e mesmo os galegos não se sentem espanhois. E as reivindicações deles não são para "sacar algum" ao governo central, já não precisam disso. Pelo contrário, Madrid é que está a ficar cada vez mais dependente da periferia.

Barcelona já é a capital industrial, comercial e cultural de Espanha. Os maiores bancos são bascos. Na Galiza a Inditex (Zara e outras marcas) está em vias de se tornar o maior retalhista de confecções a nível mundial - Zara Thrives by Breaking All the Rules

Uns exemplos, tipo fait divers mas significativos: o presidente da câmara de Barcelona vangloria-se de já ter mais contactos com o seu homólogo de Marselha do que Madrid. As várias regiões já querem organizar campeonatos de futebol regionais (para eles nacionais) e ter equipas separadas nas competições internacionais. Uma das principais reivindicações das regiões cada vez mais autónomas é ficar com uma percentagem cada vez maior dos impostos cobrados na região, o que a pouco e pouco vão conseguindo. "Se queres falar castelhano vai para Madrid ou para a América do Sul", diz-se em Barcelona.

Talvez fizessse algum sentido uma entrada de Portugal numa Federação Ibérica mas depois da independência da Catalunha, Euskadi, Galiza.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Off-topic: Iberolândia.

por rg7803 » 22/10/2008 0:23

Zenith Escreveu:
rg7803 Escreveu:Estimados, possivelmente já será tema recorrente aqui no fórum. Contudo sou relativamente novo aqui e nunca o encontrei, nem menção ao mesmo.

É assunto recorrente em conversas de almoço, entre colegas de oficio, em parte devido às relações laborais que temos com "nuestros hermanos". É também assunto frequente em rodas de amigos, e confesso que é tema sobre o qual medito com alguma assiduidade, mas nem sempre com muitas certezas...

Tendo em conta que este espaço é frequentado, sem ironias, por pessoas que julgo razoavelmente informadas, esclarecidas, com capacidades intelectuais acima do normal e acima de tudo com espirito critico idóneo formulo as seguintes questões:

-faria sentido haver um país único nascido destes dois, por troca com a situação actual?
-quem sairia beneficiado/prejudicado nessa união?
-numa perspectiva egoista, isto é olhando somente o nosso lado, estariamos melhor/pior (nesse cenário) face, por exemplo, a uma conjectura como a actual?

Se o tema for melindroso ou susceptivel de incomodar algo/alguem tenham os moderadores a liberdade de eliminar o mesmo. Sem melindres.

Abraço a todos.
RG



Não sei responder a nenhuma das perguntas, mas olhando para lá vejo vontade de sair por parte de muitos bascos e catalães, por isso talvez fosse melhor perguntar-lhes porque querem sair antes de dicidirmos entrar :lol:


é verdade! mas até que ponto o desejo de sair não camufla a aspiração a outras contrapartidas vindas de madrid... :wink:
vide o caso madeirense, bem nosso conhecido...
abraço
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por Alemao » 21/10/2008 23:45

Seria muito bom, acabava-se com os tachos tachinhos e afins (PS, PSD e outros parasitas da sociedade portuguesa, deputados, A.R. etc) a chularem 10 milhões de portugueses. Nem Rei temos (que já o mataram). Assim passariamos a fazer vénias ao Rei de Espanha que tem mais protagonismo...
 
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por Branc0 » 21/10/2008 23:21

Qual era a diferença?

As nossas politicas legislativas são feitas em Bruxelas
As nossas politicas monetárias são feitas em Frankfurt
A circulação de bens e pessoas é livre entre os dois países

Além de teres de aprender a falar Espanhol o que é que achas que ia mudar?
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