Bancos recorrem ao crédito para se financiarem
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Atomez Escreveu:Qual é a admiração?
Mesmo que não precisem, aproveitam. Com uma garantia desas por trás os juros que vão pagar são mais baixos.
Até eu aproveitava... só que a mim não garantem nada...
Sabes qual o custo da garantia para dizeres isso?
Sabes como funciona a garantia?
Quem empresta não é o Governo, é o mercado de divida em geral. Assim sendo os debtholders vão querer na mesma uma taxa de juro com prémio de risco (risk free rate + risk premium rate)
O que acontece, é que esse prémio de risco que normalmente exigem é agora mais baixo e tendente a aproximar-se de um risk free rate, pois a garantia do governo, teoricamente transforma a divida contraida pelo banco em divida governamental que normalmente é a referência para a taxa sem risco.
Por exemplo, imaginemos que a taxa sem risco era de 4% e os bancos, face a crise, colocavam mais 2% em cima de prémio de risco. Com a garantia do estado, é normal que a taxa de prémio de risco baixa para menos de metade... por exemplo, o total ficava em 4,25%.
Agora imaginemos que a garantia é de 0.25%... já vai para 4.50%... etc.
Para saber se é necessidade ou aproveitamento, importa apurar correctamente os valores entre a dívida comprada normalmente e a divida comprada com garantia do estado, considerando a comissao do estado por prestar a garantia.
Na minha opinião, existe de facto alguém com graves problemas de liquidez e dificuldade em se financiar e por isso teve necessidades de usar este recurso. A articulação entre os big five, nomeadamente com a inclusão estratégica da CGD, foi (na minha opinião - vale o que vale) para esconder esse tal banco com problemas. Quase que adivinharia qual o banco, mas não vou estar a especular pois não tenho dados concretos que possam fundamentar a minha opinião.
Cordiais cumprimentos,
V.
Add Augusta Per Angusta
V.
Add Augusta Per Angusta
Ja fiquei accionista dos 3 Bancos !
Sem ter decidido por mim proprio... mas vaa laa, o Estado adianta as verbas. Acho bem.

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Era de esperar!!!
Boa noite a todos,
Económicamente é uma estratégia financeira e não uma necessidade.
Era de se esperar tal atitude, daí ter sido um processo tão demorado entre os estados, "Dar uma banana a um macaco e ele não comer,Hhhhh!Não me parece!"
Embora, o nosso país tenha um sistema bancário ponderado e com menos dificuldades financeiras, não deixam de ser, em determinados pontos, diferentes dos outros!
Ter disponível para este fim, 20 milhões de euros e não usufruir (mesmo com juros e condições), é impensável, principalmente para instituições que numa situação normal, multiplicam dinheiro.
Nota: Só peço a esses Senhores que revejam, com "olhos de ver" toda a conduta e regulamentação de capitais. O sistema actual já provou que está longe de ser "perfeito". Se a gestão, desta vez, não for bem feita, penso que não haverá plano que salve a economia global, o que levará a consequências completamente dramáticas.
Abraço
Económicamente é uma estratégia financeira e não uma necessidade.
Era de se esperar tal atitude, daí ter sido um processo tão demorado entre os estados, "Dar uma banana a um macaco e ele não comer,Hhhhh!Não me parece!"
Embora, o nosso país tenha um sistema bancário ponderado e com menos dificuldades financeiras, não deixam de ser, em determinados pontos, diferentes dos outros!
Ter disponível para este fim, 20 milhões de euros e não usufruir (mesmo com juros e condições), é impensável, principalmente para instituições que numa situação normal, multiplicam dinheiro.
Nota: Só peço a esses Senhores que revejam, com "olhos de ver" toda a conduta e regulamentação de capitais. O sistema actual já provou que está longe de ser "perfeito". Se a gestão, desta vez, não for bem feita, penso que não haverá plano que salve a economia global, o que levará a consequências completamente dramáticas.
Abraço
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MarcoAntonio Escreveu:Eu só me chateia não ser Banco para ter direito a uma fatiazinha dos 20 mil milhões.
Juntamo-nos os dois, metemos 1000 euros cada um e provavelmente estaremos mais bem capitalizados que o resto dos bancos que anda aí

Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Eu só me chateia não ser Banco para ter direito a uma fatiazinha dos 20 mil milhões.


FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Na Alemanha é diferente. Só 1 banco usou até agora essa garantia.
É que lá como contrapartida à garantia o estado exige maior controlo sobre as actividades e limita coisas como os bónus dos administradores...
É que lá como contrapartida à garantia o estado exige maior controlo sobre as actividades e limita coisas como os bónus dos administradores...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Se calhar é à custa disso (financiarem-se a taxas baixas) que depois os bancos conseguem fazer captação de mais clientes, oferecendo depósitos a prazo com taxas bem mais elevadas.
Veja-se o caso do Banif, que terminou hoje uma oferta com taxas até 6.75% (4 meses) e começou imediatamente uma outra ainda mais agressiva - 6.35%, de 6 a 12 meses - e com possibilidade de fazer reforços.
http://www.banif.pt/xsite/Particulares/ ... sp?CH=4654
Veja-se o caso do Banif, que terminou hoje uma oferta com taxas até 6.75% (4 meses) e começou imediatamente uma outra ainda mais agressiva - 6.35%, de 6 a 12 meses - e com possibilidade de fazer reforços.
http://www.banif.pt/xsite/Particulares/ ... sp?CH=4654
eu não sou accionista de nenhum destes bancos, mas se eu fosse ficaria indignado se eles não aproveitassem o desconto fornecido pelo estado com esta medida...
Ainda por cima quendo os meus concorrentes directos tb fazem o mesmo, gd parte das razões para não o fazer desaparecem.
Um abr
Nuno
Ainda por cima quendo os meus concorrentes directos tb fazem o mesmo, gd parte das razões para não o fazer desaparecem.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
O problema é que têm dito que não, e agora...
BCP, BES e BPI ponderam recorrer à garantia do Estado na emissão de dívida
O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
Em comunicados distintos, o BCP e o BES revelaram que vão ponderar recorrer às garantias do Estado, no âmbito de emissão de dívida. O BPI, na conferência de imprensa de apresentação de resultados do terceiro trimestre, também admitiu essa possibilidade.
“O Banco Comercial Português prevê proceder à emissão de dívida relativamente à qual será considerada a solicitação de garantia pelo Estado”, de acordo com um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O BES, num outro comunicado, diz que “considera solicitar a utilização do sistema de garantias nas condições previstas na referida Portaria no âmbito do seu plano financeiro para 2008/2009”.
O Governo determinou, com o objectivo de facilitar o acesso ao crédito aos bancos, uma garantia de até 20 mil milhões de euros à banca, que entrou em vigor esta semana.
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, adiantou em conferência de imprensa que não há nenhuma operação prevista em que esteja prevista a utilização das garantias do Estado.
Assinalou também que, a ser utilizada, será apenas para dívida de médio e longo prazo.
Na conferência de imprensa Ulrich adiantou que o banco as obrigações hipotecárias e operações de secutitização a efectuar brevemente são para colocar nas operações de financiamento junto do BCE, sendo não serão utilizadas as garantias do Estado nestas duas operações.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=337720
BCP, BES e BPI ponderam recorrer à garantia do Estado na emissão de dívida
O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
Em comunicados distintos, o BCP e o BES revelaram que vão ponderar recorrer às garantias do Estado, no âmbito de emissão de dívida. O BPI, na conferência de imprensa de apresentação de resultados do terceiro trimestre, também admitiu essa possibilidade.
“O Banco Comercial Português prevê proceder à emissão de dívida relativamente à qual será considerada a solicitação de garantia pelo Estado”, de acordo com um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O BES, num outro comunicado, diz que “considera solicitar a utilização do sistema de garantias nas condições previstas na referida Portaria no âmbito do seu plano financeiro para 2008/2009”.
O Governo determinou, com o objectivo de facilitar o acesso ao crédito aos bancos, uma garantia de até 20 mil milhões de euros à banca, que entrou em vigor esta semana.
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, adiantou em conferência de imprensa que não há nenhuma operação prevista em que esteja prevista a utilização das garantias do Estado.
Assinalou também que, a ser utilizada, será apenas para dívida de médio e longo prazo.
Na conferência de imprensa Ulrich adiantou que o banco as obrigações hipotecárias e operações de secutitização a efectuar brevemente são para colocar nas operações de financiamento junto do BCE, sendo não serão utilizadas as garantias do Estado nestas duas operações.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=337720
BCP, BES e BPI ponderam recorrer à garantia do Estado na emissão de dívida
O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
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Sara Antunes
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Maria João Gago
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O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
Em comunicados distintos, o BCP e o BES revelaram que vão ponderar recorrer às garantias do Estado, no âmbito de emissão de dívida. O BPI, na conferência de imprensa de apresentação de resultados do terceiro trimestre, também admitiu essa possibilidade.
“O Banco Comercial Português prevê proceder à emissão de dívida relativamente à qual será considerada a solicitação de garantia pelo Estado”, de acordo com um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O BES, num outro comunicado, diz que “considera solicitar a utilização do sistema de garantias nas condições previstas na referida Portaria no âmbito do seu plano financeiro para 2008/2009”.
O Governo determinou, com o objectivo de facilitar o acesso ao crédito aos bancos, uma garantia de até 20 mil milhões de euros à banca, que entrou em vigor esta semana.
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, adiantou em conferência de imprensa que não há nenhuma operação prevista em que esteja prevista a utilização das garantias do Estado.
Assinalou também que, a ser utilizada, será apenas para dívida de médio e longo prazo.
Na conferência de imprensa Ulrich adiantou que o banco as obrigações hipotecárias e operações de secutitização a efectuar brevemente são para colocar nas operações de financiamento junto do BCE, sendo não serão utilizadas as garantias do Estado nestas duas operações.
O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
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O Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) e o BPI admitem recorrer à garantia do Estado para assegurar a emissão de dívida.
Em comunicados distintos, o BCP e o BES revelaram que vão ponderar recorrer às garantias do Estado, no âmbito de emissão de dívida. O BPI, na conferência de imprensa de apresentação de resultados do terceiro trimestre, também admitiu essa possibilidade.
“O Banco Comercial Português prevê proceder à emissão de dívida relativamente à qual será considerada a solicitação de garantia pelo Estado”, de acordo com um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O BES, num outro comunicado, diz que “considera solicitar a utilização do sistema de garantias nas condições previstas na referida Portaria no âmbito do seu plano financeiro para 2008/2009”.
O Governo determinou, com o objectivo de facilitar o acesso ao crédito aos bancos, uma garantia de até 20 mil milhões de euros à banca, que entrou em vigor esta semana.
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, adiantou em conferência de imprensa que não há nenhuma operação prevista em que esteja prevista a utilização das garantias do Estado.
Assinalou também que, a ser utilizada, será apenas para dívida de médio e longo prazo.
Na conferência de imprensa Ulrich adiantou que o banco as obrigações hipotecárias e operações de secutitização a efectuar brevemente são para colocar nas operações de financiamento junto do BCE, sendo não serão utilizadas as garantias do Estado nestas duas operações.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Mas apenas no âmbito de financiamento de médio/longo prazo
O presidente do BPI admitiu esta sexta-feira recorrer à garantia estatal, avaliada num total de 20 mil milhões de euros, para se autofinanciar.
No entanto, Fernando Ulrich explicou em conferência de imprensa de apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, que a hipótese será apenas «no âmbito de financiamento de médio/longo prazo».
Os lucros do BPI caíram de Janeiro a Setembro 86,2 por cento para 34,4 milhões de euros.
O presidente do BPI admitiu esta sexta-feira recorrer à garantia estatal, avaliada num total de 20 mil milhões de euros, para se autofinanciar.
No entanto, Fernando Ulrich explicou em conferência de imprensa de apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, que a hipótese será apenas «no âmbito de financiamento de médio/longo prazo».
Os lucros do BPI caíram de Janeiro a Setembro 86,2 por cento para 34,4 milhões de euros.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Qual é a admiração?
Mesmo que não precisem, aproveitam. Com uma garantia desas por trás os juros que vão pagar são mais baixos.
Até eu aproveitava... só que a mim não garantem nada...
Mesmo que não precisem, aproveitam. Com uma garantia desas por trás os juros que vão pagar são mais baixos.
Até eu aproveitava... só que a mim não garantem nada...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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http://www.facebook.com/atomez
Mas isso é o que eles fazem todos os dias... ou estas a falar da linha de credito do governo?
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Bancos recorrem ao crédito para se financiarem
Para já é o BES, o BCP e o BPI.
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