Fundos para arrendamento habitacional
Nahoot Escreveu:Eu não percebo nada disto mas não foi num esquema semelhante que começou a história dos produtos tóxicos e do subprime?
estava mesmo a pensar nisso!
o facto de o Freddie e o Fannie assegurarem tudo que era hipotecas depois deu no que deu e teve que ir o estado financiar por tras!
neste caso sendo a CGD estatal é como se fosse o estado a assumir ja o compromisso.
parece-me sinceramente que faltam aqui muitas alíneas que senão isto da maneira que está explicado com certeza levaria muita gente a despachar as suas casinhas para os fundos... pois se o fundo cobre a totalidade do empréstimo as pessoas lavariam dai as mãos e quem ficava com a "batata quente" sao os bancos.
Nahoot Escreveu:Para além da questão do karlitos ainda me está a escapar a parte em que dizem:E admite que o mesmo pode vir a ser cotado em bolsa.
Eu não percebo nada disto mas não foi num esquema semelhante que começou a história dos produtos tóxicos e do subprime?
Ainda mais agora dizem abertamente que o valor das casas pode baixar (wow!! que escândalo). Quem é que vai querer investir numa coisa destas?
Em tudo se pode investir, é tudo uma questão de preço.
Se o fundo adquirir a preço de mercado, arrendar a preços que cubram os custos de capital e a rentabilidade esperada pelos financiadores, exigir o mesmo rigor para establecer a opção de compra, etc, têm tudo para dar lucro.
Para mais, pelo que tenho lido, nomeadamente no OE2009, os FIIAHs terão enormes benefícios fiscais, quer em IMT, IMI, IRS e IRC.
Logo parece ser tão apetecível que obriga a que tenham activos superiores a 10 Milhoes logo após o 1º ano, sejam participados por mais de 100 participantes e que nenhum participante tenha mais de 20%.
Isto deve ser para evitar que meia duzia de amigos, façam um fundo só para porem lá as suas casas e beneficiarem desta isenção de impostos.
Cumptos,
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Para além da questão do karlitos ainda me está a escapar a parte em que dizem:
Eu não percebo nada disto mas não foi num esquema semelhante que começou a história dos produtos tóxicos e do subprime?
Ainda mais agora dizem abertamente que o valor das casas pode baixar (wow!! que escândalo). Quem é que vai querer investir numa coisa destas?
E admite que o mesmo pode vir a ser cotado em bolsa.
Eu não percebo nada disto mas não foi num esquema semelhante que começou a história dos produtos tóxicos e do subprime?
Ainda mais agora dizem abertamente que o valor das casas pode baixar (wow!! que escândalo). Quem é que vai querer investir numa coisa destas?
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CGD: compra de imóveis por fundo de arrendamento pode dar prejuízo
está-me a escapar alguma coisa...
entao imaginando o exemplo que eles dão, tinha um credito de 100mil para um emprestimo que ja so valia 80mil...
O fundo fica com a casa pelo valor do emprestimo, eu vou ficar a pagar um valor inferior ao que pago actualmente e fico livre da casa?
Parece-me tambem que muitas pessoas vao aproveitar para vender casas que compraram por exemplo por 60 ou 70mil, que actualmente até valem 100mil mas que nao conseguem vender...
sera que alguem me explica o que me está a escapar aqui? o Fundo da CGD agora vai ser o salvador do pais, assumindo as dividas de todos os que quiserem faze-lo?
Banco público diz que prejuízos estão devidamente provisionados
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse já estar pronta para avançar com um Fundo de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH), assim que a matéria estiver devidamente regulamentada. E, segundo admitiu o responsável pela Direcção de Financiamento Imobiliário (DFI) do banco público, Paulo Sousa, em conferência de imprensa, é possível que o fundo venha a fazer negócios com um prejuízo implícito.
Parece complicado, mas não é. Este novo instrumento, previsto pelo Governo no Orçamento do Estado para 2009, permite às famílias com dificuldades em pagar as prestações, venderem o imóvel ao fundo por um período de vários anos, durante o qual passam a pagar, em vez da prestação, uma renda. O Fundo vai comprar os imóveis a preço de mercado na altura da operação, mas existe a possibilidade de o valor de mercado do imóvel ser, nessa data, inferior ao capital ainda em dívida no crédito à habitação.
Imagine-se um exemplo concreto: uma família deve ainda ao banco 100 mil euros, mas não consegue continuar a pagar as prestações. Quer vender o imóvel ao FIIAH, mas, segundo a avaliação feita neste momento ao imóvel, fica demonstrado que o mesmo se desvalorizou entretanto e vale agora menos do que os 100 mil euros em dívida, por exemplo, apenas 80 mil euros. Ora, nestes casos, «o Fundo poderá adquirir o imóvel pelo valor de mercado (80 mil euros) e o banco assumirá o diferencial (20 mil euros) como prejuízo. Isso está devidamente provisionado», explicou o responsável da CGD.
está-me a escapar alguma coisa...
entao imaginando o exemplo que eles dão, tinha um credito de 100mil para um emprestimo que ja so valia 80mil...
O fundo fica com a casa pelo valor do emprestimo, eu vou ficar a pagar um valor inferior ao que pago actualmente e fico livre da casa?
Parece-me tambem que muitas pessoas vao aproveitar para vender casas que compraram por exemplo por 60 ou 70mil, que actualmente até valem 100mil mas que nao conseguem vender...
sera que alguem me explica o que me está a escapar aqui? o Fundo da CGD agora vai ser o salvador do pais, assumindo as dividas de todos os que quiserem faze-lo?
CGD admite cotar em bolsa fundo de arrendamento
Decisão ainda não está tomada
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse já estar preparada para avançar com um Fundo de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH), assim que a matéria estiver regulamentada. E admite que o mesmo pode vir a ser cotado em bolsa.
A possibilidade foi reconhecida pelo responsável pela Direcção de Financiamento Imobiliário (DFI) do banco público, Paulo Sousa, em conferência de imprensa.
«A cotação do fundo é uma possibilidade, que está naturalmente prevista, mas ainda não há uma decisão», afirmou.
O fundo será fechado, mas ainda não está definido o seu capital inicial. Quando o valor do capital inicial for esgotado, o fundo poderá aumentar capital para continuar a comprar imóveis ou poderá endividar-se.
Vai comprar os imóveis a valor de mercado e a renda será fixada de acordo com esse valor. As condições de recompra do imóvel pela família, no final do prazo, ainda não estão também definidas.
Fundo é opção para endividados e jovens à procura da 1ª casa
Questionado sobre o perfil de clientes que poderão recorrer a este fundo, Paulo Sousa explica que o mesmo se destina a «pessoas que tenham dificuldades em pagar as prestações mensais do crédito à habitação, em virtude da subida das taxas de juro e isso é transversal aos diversos perfis».
O fundo será também uma opção para os «jovens que queiram entrar pela primeira vez no mercado habitacional e queiram uma alternativa ao convencional crédito à habitação».
Para já, o objectivo da CGD é focar o fundo nos imóveis que tem em carteira, e vê como mais prováveis «clientes» do fundo os casos de processos de incumprimento já existentes, ou aqueles que venham a entrar em situação de incumprimento no futuro.
Fundos para arrendamento habitacional
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
As rendas que os antigos proprietários vão pagar pelas casas que arrendarem depois de as vender aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH) apresentarão “uma redução sempre superior a 20%” face ao valor da prestação mensal referente ao crédito à habitação contraído para adquirir esse mesmo imóvel.
Nalguns casos, a diminuição do encargo mensal “é bastante superior” a 20%, garantiu Paulo Sousa, director de financiamento imobiliário da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na apresentação da estratégia do banco público face aos FIIAH.
A CGD “está a preparar o lançamento do primeiro fundo de investimento imobiliário para arrendamento habitacional pois reconhece as vantagens deste instrumento”, anunciou Paulo Sousa, adiantando que os FIIAH permitem “relançar o mercado de arrendamento em Portugal”.
O responsável da Caixa sublinha que estes fundos apresentam “vantagens financeiras para o fundo, para os investidores, para os participantes e para quem vender a sua casa ao fundo e a arrendar com opção de compra”. Além disso, há os FIIAH têm “uma vertente económica, já que colocam um conjunto de activos no mercado e uma componente social de apoio às famílias que continuam a viver na mesma casa”.
Para a CGD, a criação destes fundos “permite uma optimização da carteira de activos imobiliário existente imobiliários existentes no grupo CGD”.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=336942
Isto servirá de alguma coisa? A ideia que eu tenho (completamente empírica) é que o problema está nos créditos que não o da habitação (carro, pessoal, etc.).
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