Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 24/10/2008 19:56

Grandes desvalorizações anuais, que os indices tem tido este ano.


Índice Valor Var. Var.Ano

PSI20 5,967 -5.63% -54.17%
CAC40 3,194 -3.54% -43.11%
DAX Xetra 4,296 -4.96% -46.75%
NASDAQ 1,544 -3.73% -42.32%
S&P 500 864 -4.87% -41.17%
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por Nyk » 24/10/2008 18:28

Sarkozy considera que coordenação entre Europa e Ásia é uma "obrigação"
O presidente francês e líder em exercício da União Europeia (UE), Nicolas Sarkozy esteve presente na reunião entre os líderes europeus e asiáticos, em Pequim, onde defendeu uma relação de cooperação entre a Europa e a Ásia, considerando mesmo que é uma obrigação fazê-lo.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O presidente francês e líder em exercício da União Europeia (UE), Nicolas Sarkozy esteve presente na reunião entre os líderes europeus e asiáticos, em Pequim, onde defendeu uma relação de cooperação entre a Europa e a Ásia, considerando mesmo que “é uma obrigação” fazê-lo.

“É uma obrigação trabalharmos em conjunto. A Europa precisa da Ásia, precisa do crescimento da Ásia, da inteligência da Ásia e da sua criatividade. E a Ásia precisa da Europa, o seu conhecimento tecnológico, da sua estabilidade”, referiu Sarkozy, segundo na Bloomberg.

Relativamente à cimeira que se vai realizar nos EUA em Novembro, o presidente francês acrescentou que “a Europa gostaria que a Ásia nos apoiasse nos nossos esforços” para “ter a certeza que enfrentamos o mundo em conjunto” e mostrar que os responsáveis mundiais não vão deixar que “as causas desta crise sem precedentes voltem a acontecer.”

Ainda sobre a cimeira de 15 de Novembro em Washington, Sarkozy afirmou que a Europa “vai apresentar propostas que vão ser desenvolvidas em conjunto.”
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por Nyk » 24/10/2008 18:06

Pessimismo leva bolsas europeias a quedas acima de 3%
As principais bolsas europeias negociaram hoje em forte queda com os principais mercados accionistas a registarem mínimos de pelo menos quatro anos. O pessimismo voltou a penalizar fortemente a negociação não só na Europa mas a nível mundial, com o sector da banca a ser o mais afectado.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais bolsas europeias negociaram hoje em forte queda com os principais mercados accionistas a registarem mínimos de pelo menos quatro anos. O pessimismo voltou a penalizar fortemente a negociação não só na Europa mas a nível mundial, com o sector da banca a ser o mais afectado.

O índice pan-europeu Stoxx50, que serve de referência à economia europeia perdeu 5,69% para os 2.099,91 pontos, depois de ter tocado no valor mais baixo desde 2003. O Stoxx600 também negociou em valores mínimos do mesmo ano ao atingir os 188,71 pontos.

O índice espanhol IBEX foi dos que mais caiu na sessão de hoje, tendo desvalorizado 5,20% para os 8.353,20 pontos e tocado em valores de 2004. O índice espanhol foi seguido pelo Footsie que transaccionou em valores mínimos de 2003 e encerrou a sessão a perder 5% para os 3.883,36 pontos.

Na Alemanha o DAX desvalorizou 4,96%, depois de ter estado a negociar em mínimos de 2004, para os 4.295,67 pontos, enquanto o AEX e o CAC40 tocaram hoje o valor mais baixo desde 2003. Em Amesterdão o índice perdeu 4,63% para os 245,92 pontos e o índice francês caiu 3,54% para os 3.193,79 pontos.

As praças Europeias foram hoje penalizadas pelos resultados aquém das previsões dos analistas e pelos receios de que os esforços dos bancos centrais para revitalizarem o mercado do crédito possam não ser suficientes para evitar uma desaceleração económica a nível global.

Estes receios acentuaram-se depois de ter sido conhecido que a economia do Reino Unido sofreu uma contracção no terceiro trimestre do ano. O produto interno bruto (PIB) britânico encolheu 0,5% face ao segundo trimestre do ano, o que corresponde à primeira contracção desde 1992.

O mercado reagiu negativamente a este dado com os investidores a temerem que outros países sigam a mesma tendência do Reino Unido, aumentando os receios de uma recessão mundial.

O sector da banca foi o que mais penalizou a sessão com o índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia a desvalorizar 7,54% e a atingir mínimos de Novembro de 2002.

Em destaque esteve o Santander que perdeu mais de 10% para os 7,15 euros, depois de ter estado a desvalorizar mais de 17%, o que levou as acções a tocarem no valor mais baixo desde Maio de 2003.

O HSBC perdeu mais de 13,5% para os 696 pence, tendo atingido mínimos de Abril de 2003 e o banco ING desvalorizou 11,11% para os 7,20 euros.


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por Nyk » 24/10/2008 13:38

Membro do BCE
Noyer está "certo" de que a Euribor vai continuar a cair
O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Christian Noyer, afirmou estar "certo" em relação à continuidade da queda das taxas Euribor. O indexante atingiu um novo mínimo de Junho e a Goldman Sachs estima uma corte nos juros para 3,25%.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Christian Noyer, afirmou estar “certo” em relação à continuidade da queda das taxas Euribor.

“A taxa Euribor tem caído regularmente”, mas “lentamente”, afirmou o responsável, citado pela Bloomberg. “É um movimento que eu estou certo que vai continuar”, acrescentou.

As taxas Euribor caíram hoje pelo décimo primeiro dia consecutivo. A queda das taxas foi provocada por várias medidas implementadas pelos bancos centrais e pelos governo europeus, mas a que ditou o início da queda foi mesmo a que determinou que os governos iriam ser fiadores para os empréstimos que os bancos necessitassem.

Esta medida travou a instabilidade do mercado, com os bancos a começarem a cobrar juros mais baixos entre eles (as taxas Euribor são precisamente juros interbancários). Antes de ter sido anunciada esta medida, a desconfiança entre os bancos era elevada, devido à crise financeira, que provocou falências e obrigou vários governos a intervirem ficando com parcelas do capital das instituições ou nacionalizando bancos.

Com os governos como fiadores, os receios de que os bancos não pagassem os empréstimos diminuiu, o que fez com que as taxas Euribor aliviassem dos máximos históricos atingidos ao longo dos últimos meses.

Euribor já descontou descida de juros do BCE

Em 11 dias, a Euribor a seis meses desceu 0,475 pontos para os actuais 4,973% e a taxa a três meses desceu o mesmo valor para os 4,918%. Esta queda aproxima-se do corte de juros de 0,50 pontos realizado pelo BCE no início deste mês, mas as taxas continuam bastante acima do valor dos juros praticados pela autoridade monetária para a Zona Euro.

A diferença das taxas Euribor dos juros do BCE é justificada pela instabilidade dos mercados financeiros. Esta diferença está a diminuir, mas para que as Euribor estarem num nível idêntico ao preço do dinheiro precisavam de descer mais de 1,1 pontos.

Goldman Sachs prevê descida de juros para os 3,25%

A Goldman Sachs estima que o BCE volte a descer os juros em 0,50 pontos ainda em Novembro, colocando o preço do dinheiro nos 3,25%. Mas este cenário de corte de juros poderá mesmo acontecer numa reunião de emergência.

Se as fortes quedas dos mercados bolsistas verificados esta manhã “se prolongarem na próxima semana, há uma probabilidade considerável do BCE cortar os juros antes da reunião de Novembro”, afirmou o economista da casa de investimento, Erik Nielsen.

A anterior previsão da Goldman Sachs apontava para um corte de juros de 0,25 pontos em Dezembro.
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por Nyk » 24/10/2008 13:33

Josef Ackermann, CEO do Deutsche Bank
Ficaria "envergonhado" se recebesse ajuda do Governo alemão
O presidente executivo do Deutsche Bank tem sido alvo de fortes críticas por parte da classe política alemã, após ter afirmado que se sentiria "envergonhado" de receber ajuda governamental. Josef Ackermann declinou um prémio que lhe foi atribuído pelos seus esforços para promover a Alemanha como centro financeiro.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


O presidente executivo do Deutsche Bank tem sido alvo de fortes críticas por parte da classe política alemã, após ter afirmado que se sentiria "envergonhado" de receber ajuda governamental. Josef Ackermann declinou um prémio que lhe foi atribuído pelos seus esforços para promover a Alemanha como centro financeiro.

Josef Ackermann afirmou que se sentiria “envergonhado” em receber ajuda do plano de 500 mil milhões de euros, criado pelo Governo alemão para salvar as instituições financeiras do país afectadas pela crise financeira. O CEO do Deutsche Bank tem sido, entretanto, alvo de fortes criticas por parte de alguns membros do Governo devido às suas declarações.

Ontem, Ackermann revelou que não vai aceitar um prémio que lhe foi atribuído pelos seus esforços para promover a Alemanha como centro financeiro. O CEO não quis revelar os motivos desta decisão.
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por Nyk » 24/10/2008 11:32

Banca europeia desvaloriza mais de 10%
O sector da banca europeu segue hoje a negociar em forte queda, com o índice de referência para a banca europeia a perder mais de 10%. A tendência de queda é também acompanhada pelas seguradoras da Europa.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O sector da banca europeu segue hoje a negociar em forte queda, com o índice de referência para a banca europeia a perder mais de 10%. A tendência de queda é também acompanhada pelas seguradoras da Europa.

Num dia em que o mercado accionista europeu negoceia com quedas entre 6% e 9%, o sector financeiro é dos que mais penaliza.

O índice Dow Jones Stoxx para a banca europeia, negoceia com todos os títulos em terreno negativo, desvalorizando mais de 10% para valores mínimos de Março de 2003.

Entre os bancos europeus as quedas são acentuadas com o Credite Suisse a desvalorizar mais de 14% para os 38,34 euros e o Santander a perder quase 15% para os 6,77 euros, o que corresponde a valores mínimos de Junho de 2003.

O BNP Paribas também está entre as maiores quedas ao perder 12,45% para os 51,405 euros, estando a negociar em mínimos de Abril de 2005 e o HSBC recua hoje 12,11% para os 707,5 pence.

As seguradoras também estão hoje em forte queda, com o índice Dow Jones para as seguradoras da Europa a negociar em valores de Abril de 2003. Neste sector, os destaques vão para a AXA, que desvaloriza mais de 15% para os 12,785 euros e para a Allianz que perde 11,35% para os 58,32 euros.
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por Nyk » 24/10/2008 11:29

Dax regista a maior queda dos últimos 19 anos
Bolsas europeias afundam para mínimos de 2003
As bolsas europeias continuam a acentuar o movimento de queda após o anúncio de que a economia do Reino Unido encolheu 0,5% no terceiro trimestre, penalizada pela crise financeira. O Dow Jones Stoxx deslizava mais de 9% para mínimos de 2003. Em Frankfurt, o DAX perde cerca de 11%.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As bolsas europeias continuam a acentuar o movimento de queda após o anúncio de que a economia do Reino Unido encolheu 0,5% no terceiro trimestre, penalizada pela crise financeira. O Dow Jones Stoxx deslizava mais de 9% para mínimos de 2003. Em Frankfurt, o DAX perde cerca de 11%.

Esta foi a primeira contracção do PIB britânico desde 1992 e há cada vez mais evidências de que o Reino Unido está a entrar na primeira recessão desde 1991.

O DAX desvalorizava 10,8%, o que corresponde à queda mais acentuada dos últimos 19 anos. A Siemens, a Allianz e a E.ON são as acções que estão a pressionar mais o índice da Bolsa de Frankfurt.

O Stoxx 600 seguia a cair 9,5%.

As praças do Velho Continente estão também a ser pressionadas pelos resultados aquém das previsões que estão a ser apresentados pelas empresas e pelos receios de que os esforços dos bancos centrais para revitalizarem o mercado do crédito possam não ser suficientes para evitar uma desaceleração económica a nível global.

Os analistas estão a rever em baixa as estimativas de lucros para este ano, numa altura em que a crise do crédito se intensifica, ameaçando o crescimento económico.

Segundo as projecções, os lucros para as empresas europeias listas no Stoxx 600 deverão cair 4,4% em 2008, contra a estimativa de um crescimento de 11% feita no início do ano, salientou a Bloomberg.

“Os actuais níveis de pânico não têm precedentes”, comentou à Bloomberg um estratega do Bank Julius Baer & Co, Christian Gattiker.

Em Madrid, o Ibex perdia 7,76%, fixando-se nos 8.127,30 pontos. O Banco Santander e a Telefónica são os títulos que mais estão a contribuir para a tendência negativa.

Na praça londrina, o Footsie seguia a registar um decréscimo de 7,79%, para os 3.769,32 pontos. Os títulos que mais influenciam a tendência são a BP e a Royal Bank Shell.

Em Paris, o CAC-40 marcava 3.005,76, uma perda de 9,22% face ao fecho de ontem. O índice parisiense já esteve a cair 10,62.

O anúncio do grupo Air France-KLM de que será “bastante difícil” ir ao encontro das suas previsões de resultados e o facto de a Peugeot Citröen e a Renault terem revisto em baixa os seus objectivos de lucros para o ano estão a contribuir para o mau desempenho do índice parisiense.

O AEX não escapa ao movimento negativo, fixando-se em 235,29 pontos com uma cedência de 8,75%. A Royal Dutch Shell, o ING e a ArcelorMittal são as acções que mais influenciam esta má “performance” do índice de Amesterdão.
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por Nyk » 22/10/2008 18:09

Bolsas europeias em queda pela segunda sessão consecutiva
As principais praças europeias encerraram a sessão em queda pela segunda sessão consecutiva com os riscos de recessão económica a voltarem a pesar na negociação. O sector da banca e os produtores de matérias-primas foram os sectores que mais penalizaram.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão em queda pela segunda sessão consecutiva com os riscos de recessão económica a voltarem a pesar na negociação. O sector da banca e os produtores de matérias-primas foram os sectores que mais penalizaram.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a perder 4,99% para os 2.226,85 pontos.

Entre as principais praças europeias o índice espanhol IBEX foi o mais penalizado ao perder 8,16% para os 8.995,30 pontos, com os investidores a temerem que a crise na Argentina, que vai nacionalizar os fundos de pensões, afecte as várias empresas espanholas expostas a esta economia da América Latina.

O AEX em Amesterdão também encerrou em forte queda ao desvalorizar 5,30% para os 255,08 pontos e o CAC40 em França caiu 5,10% para os 3.298,18 pontos. O DAX e o Footsie encerraram a sessão de hoje a perder 4,46% para negociarem nos 4.571,07 pontos e 4.040,89 pontos.

Os receios de um agravamento da actual situação económica voltaram a penalizar as praças europeias, com os investidores a temerem um agravamento dos resultados líquidos das empresas.

As palavras do governador do Banco de Inglaterra (BoE) contribuíram para acentuar o sentimento negativo. King afirmou, num discurso proferido, ontem, em Leeds, que esta é pior crise financeira desde a I Guerra Mundial e pode levar a economia britânica para uma recessão. Foi a primeira vez que o governador admitiu, publicamente, a possibilidade de uma recessão.

O sector da banca voltou a ser um dos mais penalizados com destaque para o Royal Bank of Scotland, que caiu 13,87% para os 68,3 pence, para o BBVA, que perdeu 9,10% para os 9,09 euros, e para o Santander desvalorizou quase 10% para os 8,36 euros.

Também os produtores de matérias-primas penalizaram os índices europeus, essencialmente as petrolíferas, que foram afectadas pela queda dos preços do petróleo,. Em Londres, mercado de referência à economia europeia, o barril do "Brent" chegou a negociar nos 65,28 dólares.

A Shell caiu 4,10% para os 1.474 pence, a BP perdeu 5,5% para os 442,75 pence e a Total desvalorizou 6,16% para os 36,86 euros.
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por Nyk » 16/10/2008 17:50

Bolsas europeias perdem mais de 4% com receios de recessão
As principais bolsas europeias encerraram a sessão com quedas superiores a 4% com o mercado a acreditar que os planos que têm sido anunciados não são suficientes para evitar uma recessão económica.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais bolsas europeias encerraram a sessão com quedas superiores a 4% com o mercado a acreditar que os planos que têm sido anunciados não são suficientes para evitar uma recessão económica.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, perdeu 4,97% para os 2.137,39 pontos.

Entre as principais praças europeias, o índice CAC40 foi o mais penalizado ao desvalorizar 5,92% para os 3.181,00 pontos, seguido do AEX em Amesterdão que perdeu 5,69% para os 248,04 pontos.

O Footsie inglês encerrou a sessão a negociar nos 3.861,39 pontos ao cair 5,35%, o DAX alemão perdeu 4,91% para os 4.622,81 pontos e o IBEX em Espanha recuou 4,11% para os 9.308,20 pontos.

O mercado europeu registou hoje fortes quedas seguindo o desempenho negativo dos índices asiáticos, que fecharam a sessão com a maior queda de sempre.

Os receios de recessão económica continuam presentes no mercado, com os investidores a temerem que os planos que têm sido apresentados pelos governos não seja suficiente para evitar um agravamento da situação económica mundial.

O gestor de fundos do Barclays Stockbrokers, Henk Potts, acredita que a confiança dos investidores foi fortemente afectada uma vez que “existe uma forte quantidade de desconforto sobre a profundidade da recessão”, segundo a Bloomberg.

As petrolíferas foram das empresas mais penalizadas na sessão de hoje tendo pressionado a negociação no mercado accionista europeu. A queda dos preços do petróleo, que supera negoceia nos 66 dólares em Londres, está a penalizar as empresas do sector.

A Total, a terceira maior petrolífera europeia, desvalorizou 9,19% para os 33,20 euros, a Royal Dutch Shell caiu 7,17% para os 1.294 pence e a BP recuou 4,04% para os 397,5 pence.

O sector financeiro voltou a estar em queda. Entre a banca o Banco Santander perdeu 6,47% para os 9,10 euros, o HSBC caiu 3,98% para os 771,5 pence e o BNP Paribas desvalorizou mais de 7% para os 55 euros.
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por Nyk » 15/10/2008 17:46

Receios de recessão económica voltam a penalizar bolsas europeias
Após duas sessões em forte alta, os mercados europeus regressaram às perdas acentuadas penalizados pelos receios de recessão económica. Dados económicos divulgados hoje na Europa e nos Estados Unidos levaram as praças do Velho Continente a cair, na sua maioria, mais de 6%. Nos Estados Unidos, Wall Street recua mais de 3%.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


Após duas sessões em forte alta, os mercados europeus regressaram às perdas acentuadas penalizados pelos receios de recessão económica. Dados económicos divulgados hoje na Europa e nos Estados Unidos levaram as praças do Velho Continente a cair, na sua maioria, mais de 6%. Nos Estados Unidos, Wall Street recua mais de 3%.

Após uma subida de 15% em apenas duas sessões, o índice Stoxx 50 perdeu hoje 6,61% com 48 dos 50 títulos em queda. Os títulos do HSBC e da BP foram os que mais penalizaram o índice.

Os mercados europeus voltaram a ser penalizados pelos receios de recessão económica no dia em que foram divulgados dados económico dos dois lados do Atlântico. Nos Estados Unidos, as vendas a retalho caíram 1,2%, em Setembro. Este valor ficou acima dos 0,7% antecipados pelos economistas.

No Reino Unido, a taxa de desemprego atingiu o nível mais elevado dos últimos dois anos.

A bolsa inglesa foi precisamente uma das que mais caiu, ao registar uma queda de 7,16%. No entanto, o mercado que mais perdeu foi o holandês, ao desvalorizar 7,56%. O AEX é o índice que acumula o maior prejuízo anual: 49%.

Em França, o CAC 40 perdeu 6,82% e na Alemanha, o DAX recuou 6,49%. A bolsa nacional foi hoje a que menos perder, ao recuar 3,06%.

A Siemens e a Lafarge, que realizam cerca de um quinto das suas vendas no mercados norte-americano, foram as empresas que registaram as maiores quedas. A Siemens perdeu 14% e a Lafarge recuou mais de 11%.
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por Nyk » 14/10/2008 18:50

Trichet apela a abordagem global para resolver crise financeira
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, apelou a uma abordagem global para solucionar a crise financeira.

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Lara Rosa
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O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, apelou a uma abordagem global para solucionar a crise financeira.

“As autoridades públicas devem estar alerta” e apresentar uma postura decisiva e efectiva “a um nível global”, afirmou Trichet no seu discurso no Clube Económico em Nova Iorque, segundo a Bloomberg.

O presidente do BCE afirmou que o corte das taxas de juro de referência em conjunto pelos seis bancos centrais na semana passada só foi possível “pelo facto da intensificação da crise financeira ter reduzido os riscos inflacionistas.”

A falta de uma resposta conjunta à crise financeira levou ao pior desempenho das bolsas mundiais desde 1933, o que levou a uma acção mais coordenada entre os responsáveis mundiais.
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por Nyk » 14/10/2008 17:53

Bolsas europeias em alta com planos dos governos
As principais praças europeias encerraram a sessão em alta, embora tenham atenuado os ganhos que registaram durante a manhã. A impulsionar a negociação estão os planos apresentados pelos governos para fazer face à crise financeira.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias encerraram a sessão em alta, embora tenham atenuado os ganhos que registaram durante a manhã. A impulsionar a negociação estão os planos apresentados pelos governos para fazer face à crise financeira.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a ganhar 3,35% para os 2.397,51 pontos, e o Dow Jones Stoxx600 fechou a registar o maior ganho de dois dias ao avançar 2,6% para os 231,21 pontos. Com este valor o índice acumula um ganho de 13%.

O Footsie inglês foi o que mais avançou na sessão de hoje, ao valorizar 3,23% para os 4.394,21, seguido do CAC40 em França que ganhou 2,75% para os 3.628,52 pontos.

O IBEX espanhol e o DAX alemão valorizaram 2,70% para os 10.224,50 pontos e 5.199,19 pontos respectivamente. O AEX em Amesterdão contrariou a tendência e encerrou a perder 0,27% para os 284,51 pontos.

A animar a negociação estão os planos apresentados pelos governos para combater a crise financeira e evitar o colapso de instituições. Hoje foi ainda conhecido que o Governo norte-americano elaborou um plano de investimento de 250 mil milhões de dólares no capital de instituições financeiras afectadas pela crise.

Os responsáveis norte-americanos avançaram que do total, 125 mil milhões de dólares vão ser usados para entrar no capital de nove grandes bancos norte-americanos: Citigroup, Goldman Sachs, Wells Fargo, JP Morgan Chase, Bank of America, Merrill Lynch, Morgan Stanley, State Street e Bank of New York Mellon.

No sector financeiro, o Deutsche Bank e o Barclays estiveram em destaque ao avançaram mais de 10%. O Société Générale também registou um forte ganho ao ganhar mais de 8%.
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por Nyk » 13/10/2008 18:25

Bolsas europeias registam maior subida de sempre
As bolsas europeias fecharam hoje quase todas a subir cerca de 9%, o que representa o maior ganho de sempre, uma vez que os governos na Europa, EUA e Ásia acordaram apoiar os bancos. O Dow Jones stoxx 600 avançou 9,1%, o alemão Dax apreciou 11,40% e o francês Cac ganhou 11,18%.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As bolsas europeias fecharam hoje quase todas a subir cerca de 9%, o que representa o maior ganho de sempre, uma vez que os governos na Europa, EUA e Ásia acordaram apoiar os bancos. O Dow Jones stoxx 600 avançou 9,1%, o alemão Dax apreciou 11,40% e o francês Cac ganhou 11,18%.

Os índices do velho continente recuperaram, assim, da pior semana de sempre, numa sessão em que o sector da banca corrigiu das fortes perdas com uma valorização de 8,30%. Já o sector financeiro ganhou mais de 13% e o das “utilities” avançou 16,97%.

A impulsionar estiveram os anúncios por parte de diversos países de planos para salvar o sistema financeiro. A subida de hoje superou mesmo valorização de 8,03% registada no passado dia 19 de Setembro, na sequência da divulgação dos detalhes do Plano Paulson.

França, Alemanha e Espanha anunciaram esta manhã as suas estratégias, que são em linha com os princípios ontem definidos na reunião do Eurogrupo. Contemplam garantias aos empréstimos interbancários das instituições financeiras, tal como anunciou já ontem o Governo português, e injecções de capital nos bancos com dificuldades, seguindo o exemplo britânico, que hoje anunciou uma injecção de 37 mil milhões de libras em três bancos.

Estas medidas acalmaram os receios dos mercados um pouco por todo o mundo. Nos EUA, as bolsas também registam fortes ganhos entre os 6 e os 7%.

Na Europa, bancos como o ING e Credit Suisse dispararam mais de 27%. Depois outros como o BBVA e Deutsche Bank apreciaram mais de 12%.

No sector das “utilities”, o dia também foi de optimismo numa sessão em que também o petróleo recupera das quedas. O crude avança a esta altura 3,84% para os 80,68 dólares enquanto o “brent” ganha 2,73% para os 76,11 dólares.

Neste contexto, a Iberdrola somou 18.80% para os 6,13 euros enquanto a Shell subiu 9,69% para os 18,17 euros.

As medidas que têm vindo a ser anunciadas ao longo da sessão, em conjunto com o montante ilimitado de empréstimos em dólares que os bancos centrais da Europa vão efectuar, aliviaram as tensões no mercado de crédito, o que se traduziu numa descida das taxas Euribor.

No entanto, os mercados accionistas só vão estabilizar quando houver uma “queda sustentada” das taxas interbancárias, considera o BPI, num relatório semanal. Segundo a mesma fonte, a evolução das taxas interbancárias Libor e Euribor “será o factor a influenciar a tendência dos mercados accionistas”.

Ou seja, “enquanto o sistema interbancário não normalizar, os mercados accionistas não poderão estabilizar, mantendo-se voláteis, erráticos e vulneráveis”.
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por Nyk » 11/10/2008 11:19

Europa discute amanhã plano comum para segurar mercados
11.10.2008 - 08h42
Por :
Hugo Delgado/PÚBLICO

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, reúne-se amanhã com os quinze países da zona euro e com o líder do Banco Central Europeu num encontro de emergência que visa estabilizar os mercados
Depois de mais um dia de queda livre nas bolsas, os líderes dos quinze países da zona euro anunciaram ontem que vão reunir-se de emergência amanhã, em Paris, para "definir um plano de acção conjunto da zona euro e do Banco Central Europeu (BCE) face à crise financeira".

O encontro foi convocado ao princípio da noite de ontem por Nicolas Sarkozy, Presidente francês e, actualmente, da União Europeia (UE), três dias antes da cimeira regular dos chefes de Estado ou de governo dos Vinte e Sete, e um dia depois da cimeira franco-alemã que decorre hoje em Colombey-les-Deux-Eglises.

A urgência em realizar esta reunião e encontrar um plano de acção está relacionada com o facto de, ontem, mais uma vez, as principais bolsas europeias terem fechado com perdas próximas de sete por cento, concluindo uma das semanas mais negras da história dos mercados mundiais.

Tudo indica que os Quinze do euro, em conjunto com os presidentes da Comissão Europeia e do BCE, Durão Barroso e Jean-Claue Trichet, deverão debruçar-se sobre a possibilidade de lançamento de uma acção conjunta nos moldes do plano de socorro ao sistema financeiro adoptado na quarta-feira pelo Governo britânico: Londres decidiu proceder à nacionalização parcial de oito bancos e garantir os empréstimos no mercado interbancário.

Alemanha recua?

De acordo com um responsável europeu, a presidência está a trabalhar numa proposta de solução que poderá ser inspirada nestas ideias. A questão que se coloca é saber se a Alemanha poderá apoiar uma acção deste tipo, sabendo-se que a chanceler Angela Merkel tem defendido firmemente que as soluções para a crise terão de ser nacionais e decididas caso a caso.

De acordo com o jornal alemão “Die Welt”, Berlim, que se opunha mesmo à definição de um plano comum para a totalidade do sector bancário nacional, estará agora a trabalhar numa possibilidade inspirada na iniciativa britânica. Peer Steinbrueck, ministro alemão das Finanças, deixou implícita esta mudança ao afirmar ontem em Washington que "é preciso acabar com as soluções caso a caso" e "estabilizar o sector financeiro na sua globalidade".

Alistair Darling, o seu homólogo britânico, disse igualmente em Washington que a crise poderá melhorar "quando as pessoas perceberem que o conjunto dos créditos interbancários, que atingem montantes astronómicos, é apoiado pelos bancos centrais e governos do mundo inteiro". Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, lançou por seu lado, num artigo publicado no “Times” de Londres, um apelo para o resto do mundo seguir os passos do seu plano "revolucionário", considerando que a crise impõe "o abandono de dogmas ultrapassados e a adopção de novas soluções".

A ideia de uma cimeira dos países da eurolândia começou por ser ontem ventilada pelo primeiro-ministro espanhol, Rodríguez Zapatero, depois de um almoço com Sarkozy, em Paris. "Pedi ao Presidente Sarkozy para convocar uma reunião de urgência dos chefes de Estado ou de governo do Eurogrupo para definir em conjunto uma acção coordenada e forte de todos os países da zona euro", explicou à imprensa. Sarkozy classificou a proposta de "interessante, pertinente e útil", mas considerou necessário fazer "alguns contactos" antes de tomar a decisão que anunciou horas depois.

A Espanha tinha sido um dos países da UE mais críticos da minicimeira realizada sábado passado, em Paris, e limitada aos quatro maiores Estados da UE (França, Alemanha, Itália e Reino Unido), que não produziu muito mais do que a promessa de não deixar falir nenhum banco solvente.

Também ontem, em Washington, no final de um encontro entre os líderes das sete maiores economias mundiais (G7) foi emitido um comunicado onde, mais uma vez, se assegura que tudo será feito para garantir a estabilidade dos mercados. No documento sublinham-se os compromissos assumidos pelos vários signatários: serão usados todos os instrumentos disponíveis para suportar as instituições financeiras em dificuldades; serão tomados todos os passos para descongelar o mercado de crédito; assegura-se que todas as instituições financeiras poderão aceder ao capital de que necessitam de forma a restabelecer a confiança; e garante-se que os fundos de garantia de depósitos garantem as poupanças dos cidadãos.

O comunicado termina salientando que todas as acções serão tomadas de forma a proteger os contribuintes e de forma a evitar danos colaterais noutros países. As constantes movimentações dos vários líderes mundiais resultam do facto de esta semana ter sido marcada pelo pânico generalizado nos mercados accionistas. "Pode ser que o fim-de-semana traga novidades que ajudem a acalmar a abertura das bolsas na segunda-feira", admitia ao PÚBLICO um operador, para quem o mercado "está numa situação muito frágil".

Semana fecha em pânico

Numa voracidade em que já não se olha a sectores nem a indicadores fundamentais das empresas, as bolsas europeias voltaram ontem a encerrar com perdas entre os cinco e os nove por cento. Por pouco tempo, alguns índices chegaram apresentar uma queda acima dos 10 por cento, acompanhando um agravamento das quedas do norte-americano Dow Jones, que num curto espaço de tempo passou de uma queda de cinco para quase nove por cento.

À "montanha russa" não escapou a bolsa de Lisboa (PSI 20), que chegou ontem a perder mais de sete por cento, encerrando a cair 5,94 por cento. O PSI 20 acumulou na semana uma perda superior a 14 por cento.

Na Europa, a maior queda do dia foi em Madrid, com o IBEX 35 a perder 9,14 por cento, a pior queda desde que existe o índice. Esta perda agravou o saldo negativo da semana para mais de 20 por cento. Seguiu-se Londres, a perder 8,85 por cento, Paris, a perder 7,73 por cento, e Frankfurt, que chegou a perder mais de 10 por cento e terminou a recuar 7,0 por cento.

Mas ainda antes da abertura europeia houve derrocada na Ásia, onde o Nikkei (Japão) perdeu 9,62 por cento e o Hang Seng (Hong Kong) deslizou 7,19 por cento. Nos Estados Unidos, escapou-se o índice Nasdaq ao subir 0,24 por cento, mas o Dow Jones voltou a perder mais de um por cento.
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por Nyk » 10/10/2008 19:40

Líderes da Zona Euro reunidos na domingo para debater crise financeira
Os líderes da Zona Euro, Jean-Claude Trichet e Durão Barroso vão estar reunidos este domingo, em Paris, para tentar encontrar soluções para a actual crise financeira.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


Os líderes da Zona Euro, Jean-Claude Trichet e Durão Barroso vão estar reunidos este domingoem Paris, para tentar encontrar soluções para a actual crise financeira.

O gabinete de Nicolas Sarkozy confirmou que os líderes da Zona Euro, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet e o presdiente da Comissão Europeia, Durão Barroso, vão estar reunidos para tentar encontrar soluções para a actual crise financeira. A reunião vai ter lugar este domingo, dia 12, em Paris, às 17h00, hora de Paris.

“Este reunião pretende definir uma acção conjunta das nações da Zona Euro e do BCE para enfrentar a actual crise financeira”, esclareceu o gabinete de imprensa do presidente francês.
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por Nyk » 9/10/2008 17:59

Mínimos de pelo menos três anos
Europa em queda pela quarta sessão consecutiva
As principais praças europeias estiveram a subir durante a maior parte do dia, mas acabaram por encerrar em queda, o que se verifica pela quarta sessão consecutiva. A desvalorização de hoje levou os índices a acentuarem os mínimos que tinham registado na sessão de ontem.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais praças europeias estiveram a subir durante a maior parte do dia, mas acabaram por encerrar em queda, o que se verifica pela quarta sessão consecutiva. A desvalorização de hoje levou os índices a acentuarem os mínimos que tinham registado na sessão de ontem.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a desvalorizar 2,9% para negociar nos 2.291,85 pontos, o valor mais baixo desde Maio de 2003.

Entre os principais índices europeus, o IBEX foi o mais penalizado ao cair 3,83% para os 9.902,90, negociando abaixo dos 10.000 pontos pela primeira vez desde 2005.

O índice espanhol foi seguido pelo DAX alemão que recuou 2,53% para os 4.887,00 pontos e pelo CAC40 em França que perdeu 1,55% para os 3.442,70 pontos. O AEX em Amesterdão encerrou o dia nos 281,97 pontos ao ceder 1,29% e o Foostie inglês caiu 1,21% para os 4.313,80 pontos.

Esta foi a quarta queda consecutiva do mercado europeu com os investidores a temerem que o corte de juros dos seis bancos centrais no dia de ontem não seja suficiente para evitar que a economia entre em recessão.

As quedas de hoje levaram os índices a acentuarem os mínimos que tinham sido registados na sessão de ontem. Os índices europeus negoceiam assim nos valores mais baixos desde 2003, com excepção do DAX e do IBEX que mostram valores de 2005.

Ontem os bancos centrais dos EUA, do Reino Unido, da Zona Euro, Canadá, Suécia e Suiça cortaram a taxa de juro em meio pontos percentual numa tentativa de estimular economias. No entanto o mercado não está a reagir de forma positiva pois receia que esta medida não seja suficiente para evitar uma recessão.

As bolsas negociaram em alta durante grande parte da sessão, tendo registado valorizações entre os 1% e os 2%, a reflectir os bons resultados da IBM. A tecnológica anunciou que os seus lucros ficaram acima das expectativas dos analistas e reafirmou as metas deste ano
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por Nyk » 8/10/2008 18:52

Empréstimos do BCE aos bancos no valor mais alto desde o início do ano
Os responsáveis Banco Central Europeu (BCE) afirmaram que a autoridade aumentou os empréstimos concedidos aos bancos para o valor mais elevado desde o primeiro dia do ano, na última semana.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os responsáveis Banco Central Europeu (BCE) afirmaram que a autoridade aumentou os empréstimos concedidos aos bancos para o valor mais elevado desde o primeiro dia do ano, na última semana.

O BCE emprestou aos bancos 635,1 mil milhões de euros, na semana passada, através de operações monetárias, quando na semana anterior tinham sido registados 487,31 mil milhões, segundo a Bloomberg.

A autoridade monetária afirmou que emprestou 190 mil milhões de euros através de operações de refinanciamento e 420,5 mil milhões em leilões de longo-prazo.

Os bancos que desenvolvem a sua actividade em pelo menos um dos 15 países da Zona Euro podem aumentar o seu capital através do BCE ao comprometerem-se alguns tipos de colaterais.

Os valores agora divulgados são os mais altos desde o início do ano quando foram registados 637,1 mil milhões de euros.
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por Nyk » 8/10/2008 18:20

Euro em alta em dia de corte de juros
A moeda única da Zona Euro negociou em alta face ao dólar tendo acentuado os ganhos após a divulgação do corte de juros por parte dos diversos bancos centrais.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A moeda única da Zona Euro negociou em alta face ao dólar tendo acentuado os ganhos após a divulgação do corte de juros por parte dos diversos bancos centrais.

Contra à moeda da maior economia do mundo, o euro ganhava 0,66% para os 1,3677 dólares tendo estado a ganhar mais de 1% depois de ter sido conhecido o corte de juros.

A moeda única iniciou a sessão em alta mas intensificou a tendência reagindo à acção conjunta e inesperada por parte de seis bancos centrais. A Reserva Federal (Fed) norte-americana, o Banco Central Europeu (BCE), o Banco de Inglaterra e ainda os bancos centrais do Canadá, Suécia e Suiça cortaram em 50 pontos bases as respectivas taxas de juro.

A taxa que vigora agora na Zona Euro é de 3,75% enquanto nos EUA é de 1,5% e no Reino Unido passou a ser de 4,5%.

Apesar do diferencial entre os juros praticados ser o mesmo, o euro reagiu de forma positiva a esta notícia registando assim a segunda subida consecutiva face ao dólar.

A moeda única da Zona Euro segue também a ganhar face à divisa inglesa ao valorizar 1,76% para as 0,79233 libras.
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por Nyk » 7/10/2008 19:39

Reino Unido estará a preparar um pacote de salvação do sistema financeiro
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, estará a preparar um plano de salvação do sistema financeiro, incluindo injecções de capital nos bancos, de acordo com três pessoas próximas do assunto, citadas pela Bloomberg.

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, estará a preparar um plano de salvação do sistema financeiro, incluindo injecções de capital nos bancos, de acordo com três pessoas próximas do assunto, citadas pela Bloomberg.

As medidas, que segundo a agência de informação dos EUA deverão ser anunciadas amanhã, incluem financiamento diário.

As fontes de informação recusaram ser identificadas
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por Nyk » 7/10/2008 18:49

Euro avança 1% depois de seis sessões em queda
A moeda única da Zona Euro negoceia hoje em alta face ao dólar depois de seis sessões em queda onde acumulou uma desvalorização superior a 7%. A pressionar a divisa norte-americana está a especulação de que a medida da Reserva Federal (Fed) vai diminuir a procura de fundos em dólares.

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Lara Rosa
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A moeda única da Zona Euro negoceia hoje em alta face ao dólar depois de seis sessões em queda onde acumulou uma desvalorização superior a 7%. A pressionar a divisa norte-americana está a especulação de que a medida da Reserva Federal (Fed) vai diminuir a procura de fundos em dólares.

Contra a moeda norte-americana, o euro ganhava 1% para os 1,3533 dólares depois de ontem ter registado uma queda de quase 2% e de ter negociado em valores mínimos de Agosto do ano passado.

A divisa da Zona Euro negociou em terreno negativo nas últimas seis sessões onde acumulou uma desvalorização de 7,63%.

Mas a queda do euro não se tem registado apenas face ao dólar, a moeda única tem perdido terreno também face à libra e relativamente ao iene. No entanto a tendência positiva que regista hoje face ao dólar é a mesma que verifica contra a moeda inglesa e japonesa.

A impulsionar a sessão de hoje está o anúncio de que a Fed vai criar um fundo especial para comprar papel comercial nos Estados Unidos, num esforço para garantir as necessidades de financiamento das empresas.

O mercado está assim a acreditar que esta medida vai reduzir a procura de financiamento em dólares entre os bancos, diminuindo a procura da divisa da maior economia do mundo.

O euro está ainda a beneficiar das palavras de Ben Bernanke, presidente da Fed, que se encontra neste momento a discursar, e que já assinalou que a autoridade está preparada para baixar a taxa de juro.
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por Nyk » 7/10/2008 18:11

Espanha cria fundo de 30 mil milhões para comprar activos à banca
A Espanha anunciou hoje a criação de um fundo no valor de 30 mil milhões de euros, montante que será utilizado pelo executivo de José Luiz Zapatero para comprar activos ao sector financeiro. Com esta medida pretende-se manter o actual ritmo de concessão de crédito por parte dos bancos espanhóis.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A Espanha anunciou hoje a criação de um fundo no valor de 30 mil milhões de euros, montante que será utilizado pelo executivo de José Luiz Zapatero para comprar activos ao sector financeiro. Com esta medida pretende-se manter o actual ritmo de concessão de crédito por parte dos bancos espanhóis.

“O objectivo fundamental é promover o bom funcionamento dos mercados de crédito espanhóis”, afirmou o primeiro-ministro do país vizinho, hoje, numa conferência de imprensa citada pela Bloomberg, realizada em Madrid.

Este fundo, que será aumentado para 50 mil milhões, vai comprar “activos de elevada qualidade” e, quando as condições normalizarem, será encerrado, acrescentou o responsável. Esta é uma das medidas de Espanha para enfrentar a actual crise que está a ameaçar a economia do país.

Além deste fundo, Zapatero anunciou também o aumento da garantia dos depósitos para 100 mil euros, aumentando o valor actual dessa garantia em cinco vezes e superando o mínimo estabelecido hoje pela União Europeia.
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por Nyk » 6/10/2008 22:42

"Faremos tudo para evitar a queda de instituições financeiras" importantes
O ministro das Finanças do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, garantiu hoje que os estados-membros vão fazer tudo "para assegurar a estabilidade financeira" e para "evitar a queda de instituições financeiras de importância sistémica".

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O ministro das Finanças do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, garantiu hoje que os estados-membros vão fazer tudo “para assegurar a estabilidade financeira” e para “evitar a queda de instituições financeiras de importância sistémica”.

Em declarações proferidas após a reunião dos ministros das Finanças (Ecofin), o responsável disse que “vamos tomar todas as medidas necessárias para assegurar a estabilidade financeira”. Juncker adiantou ainda que “todos acordámos que queremos fazer tudo o que pudermos para evitar a queda de instituições financeiras de importância sistémica”.

“Precisamos de pensar sobre a metodologia operacional para salvar estas instituições”, acrescentou o responsável, que adiantou que os princípios “vão ser submetidos” aos ministros na reunião de amanhã.
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por Nyk » 6/10/2008 19:49

França e Bélgica vão anunciar novas medidas para ajudar o banco Dexia
A França e a Bélgica vão anunciar novas medidas, dentro de horas ou dias para ajudar o banco Dexia, o maior financiador de governos locais, revelou esta tarde o primeiro-ministro belga, Yves Leterme.

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A França e a Bélgica vão anunciar novas medidas, dentro de “horas ou dias” para ajudar o banco Dexia, o maior financiador de governos locais, revelou esta tarde o primeiro-ministro belga, Yves Leterme.

“Nós, os governos francês e belga, decidimos enfrentar estes problemas temporários juntos”, revelou o responsável, citado pela Bloomberg, depois de ter estado numa reunião com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Yves Leterme deixou em aberto as possibilidades de salvação do Dexia e não deu detalhes sobre as possíveis medidas, mas garantiu que o banco continua “saudável”.
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por Nyk » 6/10/2008 19:32

Governo espanhol aumenta Fundo de Garantia dos Depósitos
O Governo espanhol vai aumentar, com efeitos imediatos, o Fundo de Garantia dos Depósitos, sem ter especificado, no entanto, o valor do aumento. Esta decisão foi tomada durante a reunião de José Luis Rodríguez Zapatero com os presidentes das principais instituições financeiras do país. Este fundo cobre actualmente 20 mil euros.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


O Governo espanhol vai aumentar, com efeitos imediatos, o Fundo de Garantia dos Depósitos, sem ter especificado, no entanto, o valor do aumento. Esta decisão foi tomada durante a reunião de José Luis Rodríguez Zapatero com os presidentes das principais instituições financeiras do país. Este fundo cobre actualmente 20 mil euros.

O diário espanhol "El Pais" noticiou que o Governo espanhol vai aumentar, com carácter imediato, o Fundo de Garantia de Depósitos. O Executivo não especificou o valor do aumento.

O primeiro-ministro espanhol esteve esta tarde reunido com representantes do Santander, BBVA, Banco Popular, Cajamadrid, La Caixa e Unicaja.

Os depósitos bancários no Reino Unido passam a estar garantidos até cerca de 64 mil euros a partir de terça-feira, o que cobre 98% das contas no país, disse hoje o ministro das Finanças do país, citado pela Lusa.

O governo britânico recusou por enquanto oferecer uma garantia ilimitada, passo que já foi dado pela Irlanda, Grécia, Alemanha e Islândia.
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por Nyk » 6/10/2008 18:27

Nicolas Sarkozy
União Europeia está unida, solidária e determinada em enfrentar a crise
A União Europeia (UE) está "unida, solidária e determinada" em enfrentar a actual crise financeira. A garantia foi dada esta tarde pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, durante a leitura de um comunicado conjunto dos 27 Estados-membros da UE.

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Ana Luísa Marques
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A União Europeia (UE) está "unida, solidária e determinada" em enfrentar a actual crise financeira. A garantia foi dada esta tarde pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, durante a leitura de um comunicado conjunto dos 27 Estados-membros da UE.

Os 27 Estados-membros estão "unidos, solidários e determinados" em enfrentar a crise financeira mundial, afirmou Nicolas Sarkozy. "Cada país tomará as medidas necessárias com vista a assegurar a estabilidade do sistema financeiro", garantiu o presidente francês, durante a leitura de um comunicado conjunto dos 27 Estados-membros.

Este comunicado surge dois dias após a mini-cimeira europeia, que teve lugar em Paris, e reuniu os lideres da França, Alemanha, Reino Unido e Itália. Os quatro países não chegaram a acordo sobre uma resposta comum para enfrentar a crise financeira.

De Espanha chegaram as primeira críticas, com o ministro da Economia, Pedro Solbes, a defender uma solução "europeia" e não "nacional" para os problemas das instituições financeiras afectadas pela crise internacional.

O comissário europeu para os assuntos económicos, Joaquin Almunia, também defendeu que se devia evitar "decisões unilaterias" e defendeu uma "acção coordenada" dos Estados membros.

"É muito importante que os Estados membros trabalhem em conjunto", defendeu o ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling.

Darling está presente na reunião do Eurogrupo, que está a decorrer no Luxemburgo, para debater “melhor forma de trazer a estabilidade ao sistema financeiro e proteger os depósitos”.
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