Governo britânico quer reformar o FMI
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É curioso que também o "ideólogo" da recuperação pós Grande Depressão, influenciou o New Deal americano e depois Bretton Woods foi também um inglês, John Maynard Keynes.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Governo britânico quer reformar o FMI
Crise financeira mundial 2008-10-16 00:05
Governo britânico quer reformar o FMI
Reformar o FMI, criar sistema global de alerta prévio e apertar regulação aos 30 maiores bancos transnacionais. Eis o novo ‘Bretton Woods’, agora sob comando europeu.
Luís Rego, em Bruxelas
Depois do seu modelo para a banca ter sido adoptado mundo fora, o primeiro ministro britânico Gordon Brown chegou ontem para a cimeira de Bruxelas com aura de salvador. Essa foi apenas a “primeira etapa” disse. Agora “o que precisamos é de uma nova arquitectura financeira e regulatória para a era global que actualize ‘Bretton Woods’ para um mundo de fluxos de capital globais”. É isso que está na mesa dos líderes europeus, que se reúnem ontem e hoje em Bruxelas. A iniciativa poderá irritar Washington, que comandou em New Hampshire em 1944, a criação do FMI, a reconstrução europeia e o acordo dos câmbios fixos. Mas tem o apoio dos sectores mais eurocépticos e conservadores na Europa, desde logo o Reino Unido mas também os banqueiros centrais.
Este novo ‘Bretton Woods’ seria fundado numa reunião incluindo o G8 e também as economias emergentes como a China, Índia e Brasil. “Acredito que há margem para um acordo nos próximos dias [em Bruxelas] e que poderemos ter um encontro internacional para criar alterações muito grandes e muito radicais no sistema” disse Brown.
Esta refundação inclui um novo mandato para o FMI, um mecanismo de “alerta prévio” para problemas sistémicos na alta finança e criar “30 colégios internacionais de supervisores” para monitorar “as grandes instituições financeiras transnacionais”. Esta é a “segunda etapa” do seu programa, a que o DE teve acesso, depois do plano europeu acordado no Domingo em Paris ter estancado a sangria nas bolsas esta semana.
“A primeira etapa foi a estabilização do sistema. Agora devemos ter garantia que problemas que se desenvolveram nos sistemas financeiros, com origem na América, não voltam a ocorrer”, disse.
Até Jean-Claude Trichet, o presidente do BCE, alinha nesta lógica de refundação. “Talvez o que precisamos é de regressar ao primeiro Bretton Woods, para recuperar disciplina. É absolutamente claro que os mercados financeiros precisam de disciplina: disciplina macro-económica, monetária e de mercado”, disse.
Também Nicolas Sarkozy, reclamou a realização de uma cimeira UE/EUA para “convencer os nossos amigos americanos da necessidade de fazer uma revisão do sistema financeiro internacional”. Durão Barroso, presidente da Comissão, também defende que o mundo deve “repensar a regulação financeira e a supervisão dos bancos, créditos hipotecários, os ‘hedge funds’ e o capital de risco”.
Acções
- Mudar o sistema de contabilidade IASB para ‘fair value’.
- Apertar controlo das agencias de ‘rating’.
- Reforçar requisitos de capital para as titularizações.
- Divulgação de todas as actividades fora do balanço.
- Criar padrões globais de supervisão e regulação.
- Melhorar transparência dos produtos estruturados.
- Melhorar incentivos para quem gere risco.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 75634.html
Governo britânico quer reformar o FMI
Reformar o FMI, criar sistema global de alerta prévio e apertar regulação aos 30 maiores bancos transnacionais. Eis o novo ‘Bretton Woods’, agora sob comando europeu.
Luís Rego, em Bruxelas
Depois do seu modelo para a banca ter sido adoptado mundo fora, o primeiro ministro britânico Gordon Brown chegou ontem para a cimeira de Bruxelas com aura de salvador. Essa foi apenas a “primeira etapa” disse. Agora “o que precisamos é de uma nova arquitectura financeira e regulatória para a era global que actualize ‘Bretton Woods’ para um mundo de fluxos de capital globais”. É isso que está na mesa dos líderes europeus, que se reúnem ontem e hoje em Bruxelas. A iniciativa poderá irritar Washington, que comandou em New Hampshire em 1944, a criação do FMI, a reconstrução europeia e o acordo dos câmbios fixos. Mas tem o apoio dos sectores mais eurocépticos e conservadores na Europa, desde logo o Reino Unido mas também os banqueiros centrais.
Este novo ‘Bretton Woods’ seria fundado numa reunião incluindo o G8 e também as economias emergentes como a China, Índia e Brasil. “Acredito que há margem para um acordo nos próximos dias [em Bruxelas] e que poderemos ter um encontro internacional para criar alterações muito grandes e muito radicais no sistema” disse Brown.
Esta refundação inclui um novo mandato para o FMI, um mecanismo de “alerta prévio” para problemas sistémicos na alta finança e criar “30 colégios internacionais de supervisores” para monitorar “as grandes instituições financeiras transnacionais”. Esta é a “segunda etapa” do seu programa, a que o DE teve acesso, depois do plano europeu acordado no Domingo em Paris ter estancado a sangria nas bolsas esta semana.
“A primeira etapa foi a estabilização do sistema. Agora devemos ter garantia que problemas que se desenvolveram nos sistemas financeiros, com origem na América, não voltam a ocorrer”, disse.
Até Jean-Claude Trichet, o presidente do BCE, alinha nesta lógica de refundação. “Talvez o que precisamos é de regressar ao primeiro Bretton Woods, para recuperar disciplina. É absolutamente claro que os mercados financeiros precisam de disciplina: disciplina macro-económica, monetária e de mercado”, disse.
Também Nicolas Sarkozy, reclamou a realização de uma cimeira UE/EUA para “convencer os nossos amigos americanos da necessidade de fazer uma revisão do sistema financeiro internacional”. Durão Barroso, presidente da Comissão, também defende que o mundo deve “repensar a regulação financeira e a supervisão dos bancos, créditos hipotecários, os ‘hedge funds’ e o capital de risco”.
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- Reforçar requisitos de capital para as titularizações.
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- Criar padrões globais de supervisão e regulação.
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- Melhorar incentivos para quem gere risco.
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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