EUA chegam a acordo com a UE para tarifas de 15%

[karlitos]

A EDPR andou a passear um bocado pelos -30 nos ultimo tempos o que me fez continuar a manter a posicão, no entanto hoje quando dei conta já ia nos -40%. Dado que existe neste forum muitos participantes que investem à muitos anos o que acham que devo fazer. Comprir os limites que estabeleci ou aguardar mais algum tempo dado a situação em que o mercado está ser atípica.

Boas!

Cabe a cada um decidir mas eu no seu lugar se não precisar dos € ficaria com as acções. Não sei quando elas irão voltar a chegar aos 8, tão pouco sei se elas alguma vez mais lá chegarão, mas em alternativa se precisar dos € poderá sempre aproveitar um swing high para se desfazer delas com menos valias não tão elevadas.

Cumps

se pensarmos bem, pelo menos o que eu penso... uma subida de 40%, provavelmente so é recuperada no pico de um próximo Bull... e é se ela nao cair ainda mais...

estou a espera desse swing, ja as devia ter despaxado, vá la que até nem é assim muito o € empatado, mas doi.

[mlra]

A EDPR andou a passear um bocado pelos -30 nos ultimo tempos o que me fez continuar a manter a posicão, no entanto hoje quando dei conta já ia nos -40%. Dado que existe neste forum muitos participantes que investem à muitos anos o que acham que devo fazer. Comprir os limites que estabeleci ou aguardar mais algum tempo dado a situação em que o mercado está ser atípica.

Boas!

Cabe a cada um decidir mas eu no seu lugar se não precisar dos € ficaria com as acções. Não sei quando elas irão voltar a chegar aos 8, tão pouco sei se elas alguma vez mais lá chegarão, mas em alternativa se precisar dos € poderá sempre aproveitar um swing high para se desfazer delas com menos valias não tão elevadas.

Cumps

[AC Investor Blog]

Nesta altura do campeonato não se deixem ir pela cantiga das casas de investimento. Olhem para a américa e vejam o comportamento do sector das energias renováveis, até dói. Por isso vir dar price targets de 9 á EDPR nesta altura é brincar com o fogo. O mercado reagiu da pior forma.

[Açor3]

Boas

Se não precisar do dinheiro investido mantenha a posição.Abraço.

[tuttiti]

Caros colegas

Sou um novato nos investimentos financeiros. Apenas comecei no inicio do ano. Como se nota foi na melhor altura. A minha carteira é muito variada. Tenho fundos, obrigações, produtos estruturados e accções. Ora, nas accções é que está o problema.

As unicas acções que tenho são da EDPR. Fui à OPA e fiquei com 630 a 8€ mais ou menos 5000€ no total. Baseado no histórico das OPA's em Portugal a ideia era um investimento a curto prazo (1 mes) e fazer mais-valias rapidamente, mas não exluia um posição mais longa e defini -30% como limite máximo para sair das posições que tenho em fundos e acções. O problema é o seguinte?

A EDPR andou a passear um bocado pelos -30 nos ultimo tempos o que me fez continuar a manter a posicão, no entanto hoje quando dei conta já ia nos -40%. Dado que existe neste forum muitos participantes que investem à muitos anos o que acham que devo fazer. Comprir os limites que estabeleci ou aguardar mais algum tempo dado a situação em que o mercado está ser atípica.


Obrigado pela ajuda

Tuttiti

[karlitos]

Está esta-me entalada...

Mas agora tb só faltam 15 anos para a filha ir para a Universidade...

tambem a mim. ja fiz muitas asneiras em bolsa. mas esta foi deveras a pior, muito me custa olhar para a cotaçao todos os dias.

[rmachado]

Está esta-me entalada...

Mas agora tb só faltam 15 anos para a filha ir para a Universidade...

[Nyk]

Mota-Engil está pré-qualificada para auto-estrada entre Letónia e Estónia
O grupo português está a disputar com mais três consórcios a vitória para a construção e gestão de uma auto-estrada de acesso à capital da Letónia, Riga. O investimento ronda os 100 milhões de euros.

Nuno Miguel Silva

A Mota-Engil lidera um consórcio que foi pré-qualificado para a construção e exploração de uma concessão de auto-estradas na Letónia, ligando a capital, Riga, à fronteira com a Estónia. O investimento avaliado para esta concessão rodoviária deverá ascender a cerca de 100 milhões de euros.

O Diário Económico apurou, junto de fonte oficial do grupo construtor português, que este conta com a concorrência de três agrupamentos – liderados pela austríaca Strabag, pela alemã Hochtieff e por um conjunto de empresas polacas e lituanas – neste concurso público internacional.

A Mota-Engil controla uma posição de 90% neste consórcio, estando os restantes 10% nas mãos da Aureus Kapitals AS, uma empresa da Letónia. Este projecto de PPP – Parceria Público-Privada - contempla um período de exploração de 24 anos, sendo os primeiros quatro anos considerados de investimento, seguindo os remanescentes 20 anos de manutenção e exploração da referida infra-estrutura.

A decisão final, após a avaliação das propostas submetidas a concurso, será anunciada no segundo trimestre de 2009.
Esta concessão faz parte da Rede Transeuropeia de Transportes e contempla a concepção, construção, financiamento, manutenção e exploração do troço de 24,6 quilómetros da estradas E77/A2, entre Riga e Sigulda, na zona fronteiriça com a Estónia.

O plano de concessões rodoviárias anunciado pelo governo da Letónia pressupõe o lançamento, até 2010, de seis novos projectos.
Esta é a primeira vez que a Mota-Engil chega a uma fase avançada de um concurso de concessões de transportes na Letónia, mas este país do Báltico inscreve-se no objectivo estratégico de internacionalização do grupo português, que elegeu os países da Europa de Leste como um dos alvos preferenciais de actuação a médio-prazo.

Nesta zona geográfica, a Mota-Engil já está presente na República Checa, Eslováquia, Hungria, Polónia, Roménia e Bósnia. A Letónia, juntamente com a Lituânia e a Estónia, integra o conjunto de três países bálticos que se tornaram independentes após o desmembramento da antiga União Soviética, entre o final da década e 80 e a década de 90 do século passado. Em Maio de 2004, a Letónia passou a integrar a União Europeia, sendo um dos países que mais beneficia actualmente da dotação de verbas comunitárias para construção de infra-estruturas.

[majomo]

É verdade resina ja esta nos 4 e pouco, um bom valor de entrada nao?

Sera que amanha temos rali e a bolsa faz uma correcçao as perdas de hoje? Se eu tivesse uma bola de cristal.

Hoje consegui perder todos os lucros que ganhei durante este ano na bolsa, horas perdidas frente ao pc e foram todas, a minha sorte foi que me desfiz de todas as minhas posiçoes na abertura, pois se tivesse esperado pelo final do dia tinha perdido mais 3600Euros.

Voltei a entrar na renovaveis no leilao final mas so com uns trocos pois o mercado nao esta para aventuras, vamos ver o que dita o mercado amanha.

Só um "pormenor" ela fechou nos 4 e muitos...

O que me dá uma certa "pena" foram aquelas pessoas "ingénuas" que foram aliciadas a entrarem neste negócio e que agora olham para as carteiras e vêem que têm apenas pouco mais de metade do dinheiro investido...
Então, que fez empréstimos nem se comenta.

Pode ser que se aprendam com os erros...

[razatlab]

É verdade resina ja esta nos 4 e pouco, um bom valor de entrada nao?

Sera que amanha temos rali e a bolsa faz uma correcçao as perdas de hoje? Se eu tivesse uma bola de cristal.

Hoje consegui perder todos os lucros que ganhei durante este ano na bolsa, horas perdidas frente ao pc e foram todas, a minha sorte foi que me desfiz de todas as minhas posiçoes na abertura, pois se tivesse esperado pelo final do dia tinha perdido mais 3600Euros.

Voltei a entrar na renovaveis no leilao final mas so com uns trocos pois o mercado nao esta para aventuras, vamos ver o que dita o mercado amanha.

[Resina]

Para quem diz que apenas o Belmiro sabe fazer as coisas bem feitas, então que veja este exemplo (até podia ser um Case Study, lol).
Vender a 8€, e vir por aí abaixo... Já está nos 4€, quase a 50% abaixo do valor da Ops...
Abraço

[mlra]

A primeira parte é verdade.
A segunda não.

Boas Elias.

De facto tens razão. Pode acontecer que vá a falência ou que entre em processo de recuperação ou simplesmente porque depois da crise não consegue fazer crescer os resultados e estagna .

Cumps

[Valkyrie]

apanhar facas a cair

Que bela expressão !

[Elias]

Tudo o que sobe desce e tudo o que desce sobe.

A primeira parte é verdade.
A segunda não.

[mlra]

boa recomendaçao 9 euros, mas era noutros tempos neste momento como os mercados estao nao à nada que a faça subir a ela e às outras todas do mercado.mas atençao a quem esta de fora como eu quando isto acalmar mais la para a frente esta acçao vai estar na minha carteir DE COMPRAS mas para agora nao nem nenhuma.

Boas!

Na minha tambem estará certamente. Quando não sei. Não é minha intenção tentar advinhar fundos e apanhar facas a cair. Tudo o que sobe desce e tudo o que desce sobe. È preciso é ter calma.

Cumps

[Elias]

pois Valkyrie tens razão, afinal nem 10 minutos aguentou

[Valkyrie]

mais meia horita e está abaixo de 5 euros

Se calhar nem é preciso tanto...

Esta só só sobe em pleno BULL americano!

[Elias]

mais meia horita e está abaixo de 5 euros

[anas]

Inicia cobertura com "comprar"
Goldman Sachs avalia EDP Renováveis em 9,00 euros
O Goldman Sachs iniciou a cobertura das acções da EDP Renováveis com uma avaliação de 9,00 euros. A recomendação é de "comprar", já que para o banco americano, à cotação actual, os títulos da empresa liderada por Ana Maria Fernandes nem sequer descontam o valor do negócio já existente.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Goldman Sachs iniciou a cobertura das acções da EDP Renováveis com uma avaliação de 9,00 euros. A recomendação é de “comprar”, já que para o banco americano, à cotação actual, os títulos da empresa liderada por Ana Maria Fernandes nem sequer descontam o valor do negócio já existente.

“Acreditamos que o actual preço das acções não está a descontar o elevado crescimento e a geração de’cash flow’ da EDP Renováveis. Nas nossas estimativas, o preço actual não desconta nem o valor do negócio já existente, que nós avaliamos em 6,50 euros”, refere o analista Matija Gergolet numa nota emitida no final da semana.

A afirmação é feita na nota em que o Goldman Sachs avalia cada título da Renováveis em 9,00 euros. “O nosso preço-alvo a doze meses, com base no método da soma-das-partes, é de 10,10 euros, ao qual aplicamos um desconto de 10% devido à baixa liquidez do papel”.

Este “target” confere aos títulos da empresa liderada por Ana Maria Fernandes um potencial de subida de 76,4% face à cotação actual. Na sessão de hoje, a Renováveis segue a perder 3,92%, a acompanhar o sentimento negativo das restantes cotadas, nacionais e internacionais, para 5,102 euros. Dada a margem de progressão, a recomendação é de “comprar”.

“Os EUA são a ‘chave’ do crescimento da EDP Renováveis. Se assumíssemos um crescimento de zero, o ‘target’ cairia em 1,80 euros”, salienta o Goldman Sachs. “A Renováveis é a ‘utility’ europeia com maior exposição aos EUA”, mas conta também com presença significativa em Portugal e em Espanha.

“A divulgação trimestral de nova capacidade (depois das fracas adições nos primeiros seis meses) será fundamental para melhorar o sentimento: esperamos um forte aumento na nova capacidade na segunda metade de 2008”, revela o banco norte-americano nesta sua primeira nota de avaliação à Renováveis.


boa recomendaçao 9 euros, mas era noutros tempos neste momento como os mercados estao nao à nada que a faça subir a ela e às outras todas do mercado.mas atençao a quem esta de fora como eu quando isto acalmar mais la para a frente esta acçao vai estar na minha carteir DE COMPRAS mas para agora nao nem nenhuma.

[gfalmeida]

Para além de todos os factores a favor ou contra o nuclear, geralmente técnicos, há três aspectos aos quais eu dou particular atenção, vejo que são pouco falados e que me fazem ser contra o nuclear.

Primeiro, ninguém pode afirmar ao certo qual o custo de produção eléctrica de origem nuclear simplesmente porque não se sabe quanto custa desmantelar uma central....simplesmente porque nunca nenhuma foi desmantelada (à excepção de alguns prototipos/tentativas de desmantelamento). Nem ninguém sabe quanto é que os estados já deram directa ou indirectamente às empresas.

Em segundo lugar, e dado a ausência de know-how em portugal, substituir combustiveis fosseis por nuclear sería substituir uma dependencia por outra, subsittuir uma dependencia de uma matéria prima pela dependencia de know-how, e esta substituição não me agrada muito.

Em terceiro lugar existe em portugal um reactor experimental no instituto de fisica nuclear, para além da utilização na medicina nuclear, mas a Agência internacional de energia já veio dizer que Portugal não tem as condições nem o cuidado para lidar com este tipo de resíduos. Ou seja, não existe no país um rigor e disciplina adequados à existência de um sector que trabalha na area do nuclear.

[Zenith]

Eu não sou entusiasta do nuclear (mas tb não sou anti). No entanto o que me espanta é que apesar de Portugal ser um país deficitário em termos de energia, não haja no ministério da indústria uma especie de livro branco (permanentemente actualizado) acerca das opções energéticas, com custos, vantagens e desvantagens. Tal documento serviria de base para depois tomar decisões políticas. Parece que temos capacidade para tudo, qundo há debates aparecem sempre inúmeras pessoas (academicos, financeiros industriais)com opiniões muito seguras (!!) mas passar as coisas para o papel com tudo o que de rigor e cientificidade é exigido, está quieto. Parece que somos um país mesmo só para conversa de café ou debates TV.
Claro que mesmo existindo tal doc, não nos livraria tal como na OTA de na altura da decisão aparecerem os "génios" que em 2 meses são capazes de fazer estudos que invertem conclusões anteriores

[MarcoAntonio]

Segundo as estimativas do primeiro-ministro, Portugal cresceu na produção de energias renováveis de 500 megawatts para 2500 megawatts, o que, na sua perspectiva, "corresponde a duas centrais nucleares".

Já agora, isto está "um bocadinho aldrabado". Está correcto em termos de potência instalada (realmente cada reactor anda pelos 1000 megawatts normalmente). O problema é que isso é a potencia instalada mas não a energia gerada.

Ora, em 2006, 1700 megawatts de potencia instalada geraram apenas 2900GWh (dados DGEG). Portanto, assim números redondos, os 2000 megawatts de incremento correspondem a uns 3.400GWh (e o total actual anual andará pelos 4.300GWh).


Já um complexo nuclear com dois reactores (2x1000MW) produz por ano cerca de ~15.000GWh. Ver este exemplo:

http://en.wikipedia.org/wiki/Almaraz_Nu ... ower_Plant



Um só reactor nuclear (1000MW) em Portugal cobriria toda a energia produzida pela Eólica e ainda sobrava bastante. Portanto, 2 centrais não é correcto nem pouco mais ou menos, tendo em conta os valores típicos.

Meia central teria sido bem mais correcto!




Porque é que o valor de energia realmente produzida é muito mais baixo na Eólica? Bom, é fácil de imaginar porquê (já que o vento, enfim, tem dias) mas de qq das formas aqui fica o link com informação mais detalhada:

http://en.wikipedia.org/wiki/Wind_power#Capacity_factor

Como se pode ver aí, o factor de correcção típico anda pelos 0.2 a 0.4, o que bate certo com os valores que coloquei em cima.

[Valkyrie]

Estamos emparelhados com Espanha na utilização do vento, mas não produzimos energia eléctrica suficiente e compramos a Espanha. Onde está a diferença? Espanha tem várias centrais nucleares...

E algumas delas próximas de Portugal...

Não deixa de ser "giro" este statu quo.

É só mais um...

Valkyrie

[MarcoAntonio]

Ainda mais números. Unidades nucleares (reactores) no mundo inteiro:

Existentes: 439
Já em construção: mais 28
Planeadas/ordenadas: mais 62
Propostas: 267

Ou seja, a prazo vai crescer 20% e se metade das propostas se efectivar, crescerá 50%. Isto para dizer que está aí aos magotes (produzindo já sensivelmente a mesma energia que todas as barragens do mundo) e vai continuar a crescer.

Por cá até temos medo de falar do assunto (receia-se dividir a opinião publica) e continuamos a importar alegremente energia eléctrica e petróleo.

E claro, a mandar vir com a GALP, a fazer greves e a convocar boicotes...


Não deixa de ser "giro" este statu quo.

[MarcoAntonio]

Já agora, mais alguns números (tirados do wiki):



Nuclear:

As of 2005, nuclear power provided 6.3% of the world's energy and 15% of the world's electricity, with the U.S., France, and Japan together accounting for 56.5% of nuclear generated electricity.[2] As of 2007, the IAEA reported there are 439 nuclear power reactors in operation in the world,[3] operating in 31 countries.


Hidroeléctrica:

Worldwide, hydroelectricity suppled an estimated 715,000 MWe in 2005. This was aproximately 19% of the world's electricity (up from 16% in 2003), and accounted for over 63% of electricity from renewable sources.


Eólica:

At the end of 2007, worldwide capacity of wind-powered generators was 94.1 gigawatts.[1] Although wind produces about 1% of world-wide electricity use,[2] it accounts for approximately 19% of electricity production in Denmark, 9% in Spain and Portugal, and 6% in Germany and the Republic of Ireland (2007 data).




Estamos emparelhados com Espanha na utilização do vento, mas não produzimos energia eléctrica suficiente e compramos a Espanha. Onde está a diferença? Espanha tem várias centrais nucleares...