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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: DOW cai 3%

por jccrebelo » 3/10/2008 19:39

Enslaved Escreveu:
asgardd Escreveu:
jccrebelo Escreveu:Boa noite,

Alguém me pode explicar porque é que um dia antes de nova votação do plano Paulson nos EUA, o índice DOW caiu mais de 3%?...

Obrigado.


Tem que haver um pouco de pânico...senão perdia a piada toda depois na subida :mrgreen:


Depois na subida? Qual subida :shock: :? ?



Eu diria a subida que está(va) a acontecer hoje nos EUA...
 
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Re: DOW cai 3%

por Enslaved » 3/10/2008 10:15

asgardd Escreveu:
jccrebelo Escreveu:Boa noite,

Alguém me pode explicar porque é que um dia antes de nova votação do plano Paulson nos EUA, o índice DOW caiu mais de 3%?...

Obrigado.


Tem que haver um pouco de pânico...senão perdia a piada toda depois na subida :mrgreen:


Depois na subida? Qual subida :shock: :? ?
Surf's up and down in the markets
http://elliottmarketwaves.blogspot.com/
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Re: DOW cai 3%

por asgardd » 3/10/2008 10:04

jccrebelo Escreveu:Boa noite,

Alguém me pode explicar porque é que um dia antes de nova votação do plano Paulson nos EUA, o índice DOW caiu mais de 3%?...

Obrigado.


Tem que haver um pouco de pânico...senão perdia a piada toda depois na subida :mrgreen:
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Re: DOW cai 3%

por pedrom » 3/10/2008 10:03

jccrebelo Escreveu:Boa noite,

Alguém me pode explicar porque é que um dia antes de nova votação do plano Paulson nos EUA, o índice DOW caiu mais de 3%?...

Obrigado.


Nem o paulson te conseguia explicar isso porque ele não sabe bem de que plano estás a falar!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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DOW cai 3%

por jccrebelo » 2/10/2008 21:09

Boa noite,

Alguém me pode explicar porque é que um dia antes de nova votação do plano Paulson nos EUA, o índice DOW caiu mais de 3%?...

Obrigado.
 
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por Nyk » 2/10/2008 19:55

Nissan, Ford, Chrysler e Toyota perdem mais de 30%
Vendas de carros nos EUA cai 26% em Setembro
As vendas de carros nos EUA caíram 26% em Setembro, o que poderá assinalar que os problemas do sector financeiro já se estão a reflectir na economia real. A Nissan, Ford, Chrysler e Toyota foram as empresas mais afectadas com uma redução superior a 30%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As vendas de carros nos EUA caíram 26% em Setembro, o que poderá assinalar que os problemas do sector financeiro já estão a reflectir-se na economia real. A Nissan, Ford, Chrysler e Toyota foram as empresas mais afectadas com uma redução superior a 30%.

A indústria automóvel norte-americana sofreu uma queda das vendas de 26% com a Nissan a ser a empresa mais penalizada uma vez que vendeu menos 37% em Setembro, segundo a BBC.

A Ford surge em segundo lugar das empresas automóveis onde se verificou uma maior queda da procura ao perder 34%, seguida da Chrysler que vendeu menos 33% veículos e da Toyota onde foram vendidos menos 32%.

Os analistas apontam a crise financeira , principalmente depois do seu agravamento, como a principal causa para estes dados.

Os carros de luxo alemães também foram atingidos por esta diminuição de procura. A Mercedes-Benz perdeu 16%, a BMW caiu 30% e a Porsche registou uma queda de 45% na procura dos seus carros.
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por Nyk » 1/10/2008 19:13

Buffett compra acções no valor de 3 mil milhões
GE realiza aumento de capital de 12 mil milhões de dólares
A General Electric vai realizar um aumento de capital de 12 mil milhões de dólares. A empresa revelou, ainda, que chegou a acordo para vender três mil milhões de dólares de acções preferênciais perpétuas ao multimilionário Warren Buffett.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


A General Electric vai realizar um aumento de capital de 12 mil milhões de dólares. A empresa revelou, ainda, que chegou a acordo para vender três mil milhões de dólares de acções preferênciais perpétuas ao multimilionário Warren Buffett.

A General Electric revelou que vai realizar um aumento de capital no valor de 12 mil milhões de dólares. O valor das acções vai ser definido até amanhã, antes da abertura do mercado.

Além do aumento de capital, a empresa revelou ainda que Warren Buffett vai adquirir três mil milhões de dólares de acções preferênciais perpétuas. Estas acções têm um dividendo de 10%.

Buffett irá ainda receber “warrants” para comprar três mil milhões de dólares em acções a um preço de 22,25 dólares cada, executável durante um prazo de cinco anos.
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por Nyk » 1/10/2008 19:12

Sector financeiro dos EUA sobe com expectativa de aprovação do Plano Paulson
O sector financeiro dos EUA segue em alta, a contrariar a tendência de queda que se verifica no mercado norte-americano. A expectativa de que as alterações propostas ao plano Paulson vão conseguir fazer com que o programa seja aprovado está a animar a negociação do sector.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O sector financeiro dos EUA segue em alta, a contrariar a tendência de queda que se verifica no mercado norte-americano. A expectativa de que as alterações propostas ao plano Paulson vão conseguir fazer com que o programa seja aprovado está a animar a negociação do sector.

O Senado dos EUA está hoje reunido para voltar a discutir o plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro, com um programa que tem novas medidas face ao chumbado pela Câmara dos Representantes na segunda-feira. Os seguros dos depósitos mais que duplicam e o pacote de benefícios fiscais é alargado. A ideia da nova proposta é conceder benefícios também para as famílias norte-americanas.

As alterações propostas ao plano, estão a fazer com que a especulação em torno da aprovação do programa de salvação do sistema financeiro dos EUA aumente. E é esta expectativa que está a impulsionar o sector financeiro.

O índice S&P500 financeiro subia 1,21%, depois de ontem já ter ganho mais de 13%. E o índice KBW Bank, que é constituído apenas por bancos norte-americanos, ganhava 5,26%.

A contribuir para os ganhos estavam a generalidade dos grandes bancos. O Citigroup subia 11,95% para os 22,96 dólares, a JPMorgan avançava 4,15% para os 448,64 dólares e a Merrill Lynch apreciava 7,43% para os 27,18 dólares.

O Bank of America valorizava 9,89% para os 38,46 dólares e o Goldman Sachs crescia 2,89% para os 131,70 dólares.
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por Nyk » 1/10/2008 18:23

Câmara dos Representantes deve votar plano Paulson na sexta-feira
A Câmara dos Representantes, que chumbou o plano de 700 mil milhões de dólares de salvação do sistema financeiro na última segunda-feira, deverá voltar a votar a proposta na próxima sexta-feira.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Câmara dos Representantes, que chumbou o plano de 700 mil milhões de dólares de salvação do sistema financeiro na última segunda-feira, deverá voltar a votar a proposta na próxima sexta-feira.

A Câmara dos Representantes chumbou, por 12 votos, o plano Paulson na última segunda-feira. O principal argumento apresentado foi que os contribuintes não deviam pagar os problemas de Wall Street.

Segundo uma porta-voz, citada pela Bloomberg, a Câmara dos Representantes deverá voltar a reunir esta sexta-feira para analisar o plano, que já deverá chegar ao órgão com algumas mudanças.

O Senado dos EUA está hoje reunido para voltar a discutir o plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro, com um programa que tem novas medidas face ao chumbado pela Câmara dos Representantes. Os seguros dos depósitos mais que duplicam e o pacote de benefícios fiscais é alargado. A ideia da nova proposta é conceder benefícios também para as famílias norte-americanas.

Amanhã será a vez do Congresso voltar a analisar a proposta de salvação do sistema financeiro.
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por Nyk » 1/10/2008 18:04

National City dispara mais de 40% com especulação de OPA
O National City, o maior banco do Ohio, nos EUA, disparou mais de 40% em bolsa com o aumento da especulação de que vai ser alvo de uma oferta pública de compra (OPA). As acções beneficiam ainda da perspectiva de aprovação do plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O National City, o maior banco do Ohio, nos EUA, disparou mais de 40% em bolsa com o aumento da especulação de que vai ser alvo de uma oferta pública de compra (OPA). As acções beneficiam ainda da perspectiva de aprovação do plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro.

As acções do National City subiam 38,86% para os 2,43 dólares, depois de já terem estado a cair um máximo de 42,86%.

A subida expressiva das acções está relacionada com a especulação de que o banco vai ser alvo de uma aquisição e de que o plano Paulson vai ser aprovado, e implementado.

“Há fortes rumores de que o banco vai ser adquirido”, afirmou à Bloomberg Jeffrey Saut, estratega de investimento da Raymond James Financial.

Hoje, o Senado dos EUA está reunido para voltar a discutir o plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro, depois da Câmara dos Representantes ter chumbado por 12 votos o projecto.

O Senado dos Estados Unidos tem agendado para hoje a votação do Plano Paulson, que tem novas medidas face ao chumbado pela Câmara dos Representantes. Os seguros dos depósitos mais que duplicam e o pacote de benefícios fiscais é alargado. A ideia da nova proposta é conceder benefícios também para as famílias norte-americanas.
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por Onorio » 30/9/2008 22:08

Depois de maior descida em 20, eis a maior subida em 6!

Parece a montanha russa....é preciso estomago para uma volatilidade destas.

:roll:
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por Nyk » 30/9/2008 22:02

Bolsas norte-americanas registam maior subida em seis anos
As bolsas norte-americanas protagonizaram a maior subida de pelo menos seis anos, perante o aumento das expectativas de que o plano de salvamento do sistema financeiro ainda possa ser aprovado. O Dow Jones avançou 4,68%, o Nasdaq subiu 4,97% e o S&P500 disparou 5,27%.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas protagonizaram a maior subida de pelo menos seis anos, perante o aumento das expectativas de que o plano de salvamento do sistema financeiro ainda possa ser aprovado. O Dow Jones avançou 4,68%, o Nasdaq subiu 4,97% e o S&P500 disparou 5,27%.

O JP Morgan e o Citigroup disparam mais de 14% e de 18%, respectivamente, depois do Senado ter decidido rever o plano ainda esta semana.

A impulsionar estiveram as palavras proferidas ontem pela presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, que afirmou que a decisão de chumbar o plano de salvamento financeiro não se poderá manter, defendendo a necessidade de encontrar uma solução.

Já o presidente norte-americano, George W. Bush, avisou hoje que se o plano de salvamento do sistema financeiro falhar as consequências para a economia serão "dolorosas e duradouras".

Há pouco, Henry Paulson disse á Associação de Bancos da América que a crise no mercado continua, sublinhando a necessidade que o Congresso tem de agir para prevenir que esta se torne ainda mais forte.

“Há esperanças renovadas de que o plano seja aprovado”, disse um analista à Bloomberg.

A impulsionar fechou ainda a AIG que disparou 35,20% para os 3,38 dólares.

Ainda assim, o S&P encaminha-se para registar o seu pior desempenho mensal desde 2002, com uma queda de cerca de 9%.
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por salvadorveiga » 27/9/2008 9:24

Nyk Escreveu:Salvamento do sector financeiro dos EUA pode custar sete vezes mais do que o previsto
Os peritos calculam agora que o pacote de salvamento do Governo norte-americano para o sistema financeiro do país poderá necessitar de cinco biliões (5 000 000 000 000) de dólares, um valor muito superior aos 700 mil milhões de dólares que são pedidos pelo secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson.

Pedro Duarte

Segundo afirmou à agência Bloomberg Marc Faber, director-geral da Marc Faber Ltd., "os 700 mil milhões de dólares não são realmente nada (...). O Tesouro dos EUA está só a divulgar este número, quando o valor real poderá ser de cinco biliões."

Os congressistas norte-americanos irão reunir-se hoje, numa tentativa para chegarem a acordo sobre o plano de salvamento de Paulson, no valor de 700 mil milhões de dólares, com os elementos do Partido Republicando a mostrarem resistência ao plano porque acreditam que este irá forçar os contribuintes a salvar os grandes banqueiros.

Na quarta-feira, em discurso à nação, o presidente George W. Bush alertou que os EUA enfrentam uma "recessão longa e dolorosa" e irão sofrer um "pânico financeiro" a menos que o plano seja aprovado.

"O declínio dos preços das casas em 20% é relativamente menor até agora, e já criou tantos problemas", notou Faber, precisando que os Estados Unidos "estão em muito pior forma" do que estava o Japão quando a queda do mercado accionista deste país em 1990 levou a que este passasse os próximos dez anos em recessão



Hmm n sei nao... esse numero parece me incorrecto...

Sera' que esse jornalista sabe a diferença entre 1 Biliao Europeu e 1 Biliao Americano ??

Alguem tem o original do Marc Faber para ver efectivamente o que lhe saiu da boca ? Se foram 5 billion ou se foi 5 trillion ?
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por Nyk » 27/9/2008 9:12

Salvamento do sector financeiro dos EUA pode custar sete vezes mais do que o previsto
Os peritos calculam agora que o pacote de salvamento do Governo norte-americano para o sistema financeiro do país poderá necessitar de cinco biliões (5 000 000 000 000) de dólares, um valor muito superior aos 700 mil milhões de dólares que são pedidos pelo secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson.

Pedro Duarte

Segundo afirmou à agência Bloomberg Marc Faber, director-geral da Marc Faber Ltd., "os 700 mil milhões de dólares não são realmente nada (...). O Tesouro dos EUA está só a divulgar este número, quando o valor real poderá ser de cinco biliões."

Os congressistas norte-americanos irão reunir-se hoje, numa tentativa para chegarem a acordo sobre o plano de salvamento de Paulson, no valor de 700 mil milhões de dólares, com os elementos do Partido Republicando a mostrarem resistência ao plano porque acreditam que este irá forçar os contribuintes a salvar os grandes banqueiros.

Na quarta-feira, em discurso à nação, o presidente George W. Bush alertou que os EUA enfrentam uma "recessão longa e dolorosa" e irão sofrer um "pânico financeiro" a menos que o plano seja aprovado.

"O declínio dos preços das casas em 20% é relativamente menor até agora, e já criou tantos problemas", notou Faber, precisando que os Estados Unidos "estão em muito pior forma" do que estava o Japão quando a queda do mercado accionista deste país em 1990 levou a que este passasse os próximos dez anos em recessão
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por Nyk » 25/9/2008 19:19

Senado e Congresso acordam "conjunto de princípios" para salvar sistema financeiro
O Senado e o Congresso norte-americanos chegaram a um acordo de princípios para salvar o sistema financeiro dos EUA. Os detalhes do pacote de medidas ainda não foram reveladas.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O Senado e o Congresso norte-americanos chegaram a um acordo de princípios para salvar o sistema financeiro dos EUA. Os detalhes do pacote de medidas ainda não foram reveladas.

O presidente do comité do Senado para a banca, Christopher Dodd, afirmou que os Republicanos e os Democratas acordaram um “conjunto de princípios” para o plano para salvar o sistema financeiro dos EUA.

Dodd, que falou aos jornalistas, afirmou que os princípios hoje acordados vão permitir ao Congresso “agir rapidamente” e “enviar um sinal aos mercados”, de acordo com a Bloomberg.

“Acreditamos que estamos preparados para agir rapidamente num pacote” que vai “enviar uma mensagem aos mercados”, afirmou Dood.

O responsável adiantou que “agora vamos ter um plano que pode passar no Congresso, passar no Senado, ser assinado pelo presidente [George W. Bush] e fazer sentir segurança” aos mercados.

A BBC adianta que o Congresso também já chegou a acordo em relação ao plano de salvação das instituições financeiras norte-americanas.

A Reserva Federal (Fed) e o Tesouro apresentaram um plano, no valor de 700 mil milhões de dólares para salvar o sector financeiro norte-americano, depois do Lehman Brothers ter apresentado falência, da Fed ter intervido para salvar a AIG do colapso e de se ter especulado no mercado na possibilidade de novos processos de falência atingirem o sistema.
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por Nyk » 25/9/2008 18:43

Wall Street ganha mais de 2% com aprovação de medidas pelo Senado
As bolsas norte-americanas acentuaram a tendência de ganhos depois de ter sido conhecido que os Republicanos e os Democratas acordaram em alguns princípios para o plano para salvar o sistema financeiro dos EUA. O Dow Jones ganha 2,22% e o Nasdaq avança 2,02%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas acentuaram a tendência de ganhos depois de ter sido conhecido que os Republicanos e os Democratas acordaram em alguns princípios para o plano para salvar o sistema financeiro dos EUA. O Dow Jones ganha 2,22% e o Nasdaq avança 2,02%.

O índice industrial seguia a cotar nos 11.065,47 pontos e o tecnológico nos 2.199,16 pontos.

Também em forte alta seguia o índice S&P500 que valoriza 2,34% para os 1.213,63 pontos.

As bolsa norte-americanas estão a ser animadas pelas declarações do presidente do comité do Senado para a banca, Christopher Dodd, que afirmou que os Republicanos e os Democratas acordaram um “conjunto de princípios” para o plano para salvar o sistema financeiro dos EUA.

Dodd, que falou aos jornalistas, afirmou que os princípios hoje acordados vão permitir ao Congresso “agir rapidamente” e “enviar um sinal aos mercados”, de acordo com a Bloomberg.

Estas declarações estão a levar os investidores a acreditar que vai ser possível evitar que a economia norte-americana entre em recessão, depois do presidente George W. Bush ter afirmado que a economia norte-americana podia “cair numa pânico financeiro” se o Congresso não aprovasse o plano de salvamento.

O sector financeiro é que mais está a beneficiar destas declarações com o JPMorgan a avançar 10,32% para os 44,68 dólares, o Citigroup a valorizar 5,59% para os 20,02 dólares, o Bank of America a registar um ganho de 6,71% para os 35,29 dólares e o Morgan Stanley a somar 8,87% para os 29,99 dólares.
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por Nyk » 23/9/2008 18:15

Bernanke alerta
Se os mercados não recuperarem a economia pode entrar em recessão
O presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Ben Bernanke, alertou esta tarde para que se os mercados de crédito não estiverem a funcionar correctamente "a economia não será capaz de recuperar".

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Ben Bernanke, alertou esta tarde para que se os mercados de crédito não estiverem a funcionar correctamente “a economia não será capaz de recuperar”.

“Acredito que se os mercados de crédito não estiverem funcionais, que postos de trabalho vão ser perdidos, a taxa de desemprego vai aumentar, mais hipotecas vão ser executadas, o PIB vai contrair-se, que a economia não será capaz de recuperar”, afirmou Bernanke perante o Comité do Senado, citado pela Bloomberg.

Bernake e o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, estão a apresentar perante o Comité do Senado o plano no valor de 700 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema bancário dos EUA.

“O meu interesse é somente o fortalecimento e a recuperação da economia dos EUA”, sublinhou.
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por asgardd » 22/9/2008 13:12

Excelentes notícias, já era tempo de haver alguma regulação.

A economia e os investidores (nao especulativos) agradecem.
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por Nyk » 22/9/2008 12:23

Posições a descoberto vão ter que ser divulgadas duas semanas depois
As posições de "short selling" no mercado norte-americano não vão ter que ser divulgadas de imediato, mas sim duas semanas após a informação ter sido recebida electronicamente pela Securities and Exchange Comission (SEC).

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


As posições de "short selling" no mercado norte-americano não vão ter que ser divulgadas de imediato, mas sim duas semanas após a informação ter sido recebida electronicamente pela Securities and Exchange Comission (SEC), o regulador do mercado nos EUA.

De acordo com o regulador do mercado norte-americano, a informação apenas vai ter que ser tornada pública duas semanas após ter sido recebida electronicamente pela comissão.

Esta notícia surge depois de no final da semana passada a SEC ter tomado medidas para restringir as vendas a descoberto, que consistem em apostar na queda dos títulos, com vista a limitar as quedas em bolsa, num momento de grande instabilidade nos mercados financeiros.

Com esta medida, que entra em vigor às 12:01 horas de hoje nos EUA, o regulador pretende não tirar vantagem competitiva aos investidores, o que representa uma grande vitória para os “hedge funds”, que se queixaram que ao revelarem as suas posições ficariam em desvantagem competitiva.

Em Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) divulgou no final da semana passada uma instrução, que obriga as corretoras a reportar ao regulador as operações de “short selling” no dia seguinte a estas serem recebidas, até às 12 horas.

Estas medidas surgem numa altura em que os supervisores em todo o mundo procuram limitar ou, pelo menos, tornar mais claras as vendas a descoberto.

Na passada sexta-feira, o presidente da SEC, Christopher Cox, reiterou que “a comissão está empenhada em usar todas as armas para combater a manipulação de mercado que ameacem os investidores e os mercados de capitais”.
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por Nyk » 22/9/2008 11:37

Paulson e o plano anti-crise
"Odeio o facto de termos que fazer isto"
O secretário de Estado do Tesouro, Henry Paulson, vai pressionar outros países a tomarem medidas para ajudarem os bancos a ultrapassarem a crise, apesar de reconhecer que "odiou" ter que apresentar o plano de 700 mil milhões de dólares para contrariar os efeitos da crise do crédito de alto risco.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O secretário de Estado do Tesouro, Henry Paulson, vai pressionar outros países a tomarem medidas para ajudarem os bancos a ultrapassarem a crise, apesar de reconhecer que “odiou” ter que apresentar o plano de 700 mil milhões de dólares para contrariar os efeitos da crise do crédito de alto risco.

Neste fim-de-semana foi detalhado o plano da administração norte-americana para combater a crise do crédito de alto risco, que passa pela criação de um fundo público de 700 mil milhões de dólares (483 mil milhões de euros) para retirar dos balanços dos bancos os produtos “tóxicos” que provocaram a actual crise.

“Vou pressionar os meus colegas em todo o mundo para desenharem programas similares para os seus bancos”, disse Henry Paulson em entrevista à NBC, de acordo com o “Financial Times”.

O secretário de Estado do Tesouro adiantou que o programa anunciado, que terá que ser aprovado no Congresso, está aberto a todos os bancos com “operações significativas” nos Estados Unidos, mesmo com capital estrangeiro”.

“Os norte-americanos não querem saber quem detém o capital das instituições financeiras. Se um banco neste país tiver problemas, tem o mesmo impacto, quer seja norte-americano ou estrangeiro”, adiantou na mesma entrevista.

Numa altura em que as eleições norte-americanas estão cada vez mais próximas, a crise está também a ter um forte impacto político, com os democratas “furiosos” com o poder de Paulson neste plano.

Congressistas dos dois partidos pretendem uma legislação mais forte na sequência desta crise, que levou à falência o quarto maior banco norte-americano, Lehman Brothers.


“Não gosto do facto de termos que fazer isto. Eu odeio o facto de termos que fazer isto, mas é melhor que a alternativa”, disse ontem Paulson nos estúdios da NBC, citado pelo Financial Times.
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por Nyk » 19/9/2008 20:34

Crise financeira faz disparar procura por apoio psicológico nos EUA
Uma grande onda de ansiedade está a varrer os Estados Unidos, de Wall Street à Califórnia, provocada pelo colapso do mercado de crédito imobiliário, pelos preços da gasolina, pelas restrições ao crédito e pelo crescente desemprego.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


Uma grande onda de ansiedade está a varrer os Estados Unidos, de Wall Street à Califórnia, provocada pelo colapso do mercado de crédito imobiliário, pelos preços da gasolina, pelas restrições ao crédito e pelo crescente desemprego.

A crise financeira, que provocou uma explosão das execuções de hipotecas, está fazer com que as pessoas procurem os serviços de saúde mental a níveis não verificados desde os ataques terroristas de 11 de Setembro.

"Está a acabar com os sonhos das pessoas de comer um pedaço do bolo", disse Victoria Tabios, 52 anos, que trabalha numa agência de saúde mental em Stockton, Estado norte- americano da Califórnia, cidade que está no epicentro da pior crise imobiliária que assola os EUA desde a Grande Depressão. "Há uma sensação de desesperança, irritabilidade e raiva."

Em Nova Iorque, as ligações para a rede Hopeline, que atende pessoas com depressão ou pensamentos suicidas, deram um salto de 75%, para 10.368 casos, nos 11 meses até Julho de 2008.

A ComPsych Corp., sediada em Chicago, a maior provedora de programas de assistência a empregados do mundo, registou em Julho uma subida de 21% no número de pedidos de ajuda por telefone devido a pressões financeiras, em relação ao mesmo mês de 2007.

O número de admissões nos hospitais para serviços psiquiátricos aumentou 10% este ano, segundo os papéis apresentados ao UnitedHealth Group Inc., a maior seguradora de saúde dos EUA.

"O auge de 11 de Setembro provavelmente foi mais alto no início, mas este tem sido mais sustentado", disse o principal executivo da ComPsych, Richard Chaifetz, numa entrevista por telefone. A previsão de Chaifetz é que a crise económica e o subproduto psicológico vão "piorar e agravar-se" nos próximos 12 meses.

Mesmo as pessoas que não perderam o emprego ou a casa sentem ansiedade. Um estudo realizado, em Abril, pela Associação Americana de Psicologia revelou que três em cada quatro norte-americanos estão ansiosos devido a problemas de dinheiro.

Outro estudo, realizado em Setembro de 2007, revela que quase metade dos entrevistados disse que essa ansiedade está a afectar as suas vidas profissional e pessoal.

"Atingimos um ponto máximo, em que a ansiedade quanto à economia está impregnada por toda parte", disse Dan Abrahamson, diretor-executivo assistente do departamento clínico da associação. As preocupações "estão ali o tempo todo; você não consegue tirá-las da cabeça."

"Muitas pessoas procuram-nos com depressão, com medo de perderem suas casas" e muitos filhos estão a sofrer com a ansiedade dos pais, tendo dificuldade em se concentrarem na escola, disse Marcos Gallardo, director de serviços de saúde comportamentais do El Concilio, entidade filantrópica de Stockton.

"É uma enorme ansiedade para toda a família, especialmente para as crianças", disse Garry Hill, director de serviços clínicos do Instituto da Família da Universidade do Noroeste, na área de Chicago. Garry Hill trabalha com várias famílias que perderam as casas. O número de pessoas que procura o instituto cresceu cerca de 15%, acrescentou.

Barbara Mautner, psicoterapeuta de Manhattan com consultório em Wall Street, disse que a falência do Lehman Brothers, que ameaça 25 mil empregos, desencadeou uma onda de ansiedade. Um cliente, que conseguiu encontrar uma nova posição depois de ser demitido com a quebra do Bear Stearns, está novamente em pânico.

Os telefonemas para os serviços da rede Hopeline têm aumentando todos os meses desde Novembro de 2007, segundo o presidente da organização, Reese Butler.

“Nunca vimos um aumento nas ligações como este nos 10 anos de nossa história", disse Butler, em entrevista telefónica.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 19/9/2008 17:45

Oposição ao auxílio do governo dos EUA a empresas está a crescer
No meio dos pedidos de medidas mais fortes do governo norte-americano para estabilizar os mercados financeiros, alguns ex-funcionários da Reserva Federal norte-americana, congressistas e executivos de Wall Street dizem que já se fez demais.

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Jornal de Negócios com Bloomberg


No meio dos pedidos de medidas mais fortes do governo norte-americano para estabilizar os mercados financeiros, alguns ex-funcionários da Reserva Federal norte-americana, congressistas e executivos de Wall Street dizem que já se fez demais.

“Toda vez que eles intervêm, fazem mais mal do que bem", disse Peter Schiff, presidente da corretora Euro Pacific Capital, à Bloomberg.

Os críticos do socorro são todos da opinião de que as ações do governo, como as que impediram a quebra da Fannie Mae, da Freddie Mac e da American International Group, não podem adiar a inevitável deterioração dos mercados imobiliário e financeiro.

Para eles, os resgates da Fed e do Tesouro também encorajam investidores a serem imprudentes no futuro e assumirem riscos exagerados.

“`Se não pararmos agora, não haverá um fim", disse Gerald O'Driscoll, ex-vice-presidente do escritório regional da Fed em Dallas.

Ontem, um grupo de 100 congressistas divulgou uma carta a pedir ao presidente da Fed, Ben Bernanke, e ao secretário do Tesouro, Henry Paulson, que “se abstenham de realizar novos resgates de grandes empresas financeiras com o dinheiro do governo.”
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por luiz22 » 18/9/2008 23:41

18/09/2008 - 17h50

Bolsas em NY disparam com possível nova intervenção do governo

da Folha Online

As Bolsas americanas dispararam no fim do pregão desta quinta-feira, com os investidores confiantes na rede de proteção que seis dos principais bancos centrais do mundo e na perspectiva de um plano do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos para evitar o agravamento da crise financeira nos Estados Unidos.

As medidas pretendem evitar a quebra de mais empresas financeiras --como ocorreu com o banco Lehman Brothers nesta semana e como quase ocorreu com a seguradora AIG e com o banco Merrill Lynch.

A Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) fechou em alta de 3,86% no índice Dow Jones Industrial Average, que ficou com 11.019,69 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 4,33%, para 1.206,51 pontos. A Bolsa Nasdaq ganhou 4,78%, indo para 2.199,10 pontos. Os resultados se seguiram a quedas de mais de 4% registradas ontem.

Os índices seguiram para o campo positivo tão logo a rede de televisão CNBC informar que o Tesouro norte-americano estuda uma solução similar a colocada em prática nos anos 80 para pôr fim à crise de poupança e empréstimos.

Assim, as autoridades estabeleceriam uma estrutura de financiamento público destinado a comprar ativos duvidosos dessas instituições.

"Se isso se concretiza, poderia colocar fim à crise do setor financeiro", disse Peter Cardillo, da Avalon Partners.

O Banco do Japão, o Federal Reserve (Fed, o BC americano), o BCE (Banco Central Europeu), o Banco da Inglaterra, o SNB (Suíça) e o Banco do Canadá anunciaram hoje que devem injetar mais de US$ 200 bilhões para impedir que a crise de crédito fique mais acentuada. Nesta semana, o banco de investimentos Lehman Brothers pediu concordata, o Merrill Lynch foi vendido ao Bank of America e a seguradora AIG recebeu uma ajuda de US$ 85 bilhões do Federal Reserve (Fed, o BC americano) para que não quebrasse.

Os abalos vistos nesta semana, no entanto, ainda devem manter os investidores preocupados por algum tempo. Além disso, as situações do banco de poupança e investimentos ("savings & loans") Washington Mutual e do banco de investimentos Morgan Stanley são acompanhadas com atenção: o primeiro teria sido objeto de consultas da parte do governo a outras instituições financeiras sobre uma eventual aquisição; o segundo estaria buscando um comprador, e o Wachovia já teria manifestado algum interesse, segundo o diário americano "The New York Times".

Hoje, o presidente americano, George W. Bush, afirmou que seu governo compartilha a preocupação dos americanos com a crise financeira e insistiu que está fazendo tudo o possível para "fortalecer e dar estabilidade aos mercados". Ele lembrou as medidas econômicas e financeiras "extraordinárias" realizadas nos últimos dias e que, segundo ele, estão dando resultados em oferecer estabilidade aos mercados.

Entre elas, citou a decisão do governo de tomar o controle das gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, a intervenção na seguradora AIG e as medidas aprovadas pela SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM americana) para proteger os investidores das gestões ilegais nos mercados.

Também hoje o Departamento do Tesouro anunciou que vai captar US$ 100 bilhões adicionais nos mercados para ajudar o Fed em seus esforços de estabilização do sistema financeiro. Dois lançamentos de bônus, com vencimento de 45 e 59 dias, de US$ 30 bilhões cada, serão oferecidos na licitação de sexta-feira. Outra emissão de US$ 40 bilhões de bônus a sete dias será oferecida no dia 24 de setembro.

Ontem, a Tesouro dos EUA já tinha anunciado a adoção do programa, com o lançamento inicial de US$ 40 bilhões em bônus --com vencimento em 35 dias-- já nesta quarta-feira (17).

"No curto prazo parece que diminuiu um pouco da pressão", disse ao diário americano "The New York Times" o gerente da Credit Derivatives Research, Dave Klein. "Mas, no atual cenário, curto prazo significa um dia ou dois."



http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6436.shtml
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Verdinhas

por SilverTrader » 18/9/2008 22:05

Dow +410.03 +3.86% 11,019.69
NASDAQ +100.25 +4.78% 2,199.10
S&P +50.12 +4.33% 1,206.51

DJ Wilshire 5000 +526.24 +4.45% 12,350.28
Russell 2000 +47.30 +6.99% 723.68
Philadelphia Semiconductor +15.64 +5.01% 327.71
Dow Transports +182.37 +3.75% 5,039.53
Dow Utilities +15.23 +3.59% 438.91
NYSE Composite +334.77 +4.50% 7,775.16
AMEX Composite +78.34 +4.37% 1,872.73
Morningstar Index +126.24 +4.43% 2,974.24

Tudo bem verdinho :shock:
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por TP1 » 18/9/2008 21:50

Oracle 1Q profit rises 28 percent, beats Street
Thursday September 18, 4:47 pm ET
By Jessica Mintz, AP Technology Writer
Oracle 1st-quarter profit climbs 28 percent to beat Street despite turbulent economy


Oracle Corp. said Thursday its fiscal first-quarter profit jumped 28 percent, beating Wall Street's expectations, as software sales stayed steady despite turmoil in the U.S. economy.
The business software maker's net income for the three months ended Aug. 31 rose to $1.08 billion, 21 cents per share, from $840 million, 16 cents per share, a year ago.

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Excluding expenses for employee stock options and acquisitions, Oracle posted earnings of 29 cents per share, two cents better than analysts had expected, according to a Thomson Reuters poll.

Revenue increased 18 percent to $5.33 billion.

New software license sales, a measure closely watched by investors, increased 14 percent, within the 10 percent to 20 percent range Oracle had predicted. The Redwood Shores, Calif.-based company said changes in foreign exchange rates accounted for 4 percentage points of the increase, less than the 5 percentage points it had originally expected.

Revenue from software license updates and product support increased 23 percent to $2.94 billion.

The report appeared to satisfy investors who had feared the weakened economy would dampen demand for the business software maker's products. Shares of Oracle gained 51 cents, or 2.7 percent, to $19.26 in after-hours trading, after adding 65 cents, or 3.6 percent, to end the regular session at $18.75.




http://biz.yahoo.com/ap/080918/earns_oracle.html
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