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Caldeirão da Bolsa

Mais de 50 fundos portugueses estão expostos às falências

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por rosario » 30/9/2008 19:01

CerealKiler Escreveu:
rosario Escreveu:O que acham que pode acontecer aos bancos portugueses? BCP BES CGD, Citibank, Santander...?


o Citi e o Sant já são portugas???



Oops... meu erro :oops:

Já agora, o Citi, como um grande banco poderá sofrer mais que os pequenos por ter mais €€ investido em fundos ou não será nada disto?!
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por jeso » 30/9/2008 13:56

:lol: Vamos indo (rindo) e vamos vendo. :lol:
Depois do "simplex" é preciso ter "calmex"
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por silvaxico » 30/9/2008 13:27

Pata-Hari Escreveu:isto é puto exercicio de panico.


:mrgreen: :mrgreen:
 
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por habanero04 » 30/9/2008 12:29

Irmãos-limão?!!! :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
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por CerealKiler » 30/9/2008 12:05

rosario Escreveu:O que acham que pode acontecer aos bancos portugueses? BCP BES CGD, Citibank, Santander...?


o Citi e o Sant já são portugas???
 
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por MNFV » 30/9/2008 9:00

O titulo alarmista pode dar a entender que os fundos vão "falir"
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Ninguem sabe.

por bboniek33 » 30/9/2008 7:57

Mas vao aumentar as vendas de Colchoes Anti-Fogo ! 8-)
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por rosario » 30/9/2008 7:43

O que acham que pode acontecer aos bancos portugueses? BCP BES CGD, Citibank, Santander...?
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por Pata-Hari » 30/9/2008 7:09

Este tipo de artigo sim, tem feito um trabalho fantástico em semear o panico. Acho extraordinário. Não é assim que se apresentam dados ou números, isto é puto exercicio de panico. Apresentam-se números percentualmente e relativamente ao tamanho das carteiras. Estou farta de ler que a instituição X tem o fundo Y com não-sei-quem-que-estoirou-em-carteira. No entanto, quando se vai ver a composição do fundo, estamos a falar de percentagens de 0.09% do fundo - ou seja, algo com um impacto muito, muito reduzido.

Obviamente isto não é impeditivo de alguns valores serem relevantes e de alguns bancos terem buracos incriveis em algumas gestões (há um banco da praça que tinha carteiras de clientes cheias de irmãos-limão, com valores de 20% e mais, so much para a diversificação). Agora, não é certamente nestes artigos que ficamos a saber algo...!
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Mais de 50 fundos portugueses estão expostos às falências

por luiz22 » 30/9/2008 1:15

Crise financeira mundial 2008-09-30 00:05

Mais de 50 fundos portugueses estão expostos às falências.

Fundos nacionais têm mais de 87 milhões investidos nos bancos que podem ser as próximas vítimas da crise.

Bárbara Barroso e Sandra Almeida Simões

A falência da Lehman Brothers, no inicio deste mês abalou todo o sistema financeiro. A dúvida é: quem será a próxima vítima? Fortis, Dexia, Bradford, Bonusbanker, Wachovia, Hypo Real Estate ou Glintnir Bank? Estes são os mais recentes nomes de instituições financeiras afectadas pela ‘tsunami’ de Wall Street. Depois dos colapsos nos Estados Unidos, a crise atravessou o Atlântico e já começou a fazer vítimas na Europa e a indústria de fundos não vai sair ilesa.

Em Portugal, existem, pelo menos, 55 fundos expostos a estas entidades financeiras, quer através de acções, quer de obrigações.

De acordo com a análise do Diário Económico ao ‘site’ da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), estes fundos têm uma exposição a superior a 87,2 milhões de euros. Desde fundos de acções, mistos, tesouraria, fundos especiais de investimento, passando por fundos garantidos, a lista encontrada é extensa e a exposição significativa.

O fundo com maior exposição é o Millennium Disponível (fundo de investimento de tesouraria), com cerca de 15,8 milhões de euros de dívida do Wachovia em carteira. O ‘portfolio’ deste fundo harmonizado tem 1,46% investido em títulos de dívida pública, 0,03% em outros fundos públicos, 92,24% em obrigações, cerca de 5,93% em outros instrumentos de dívida e 1,2% em liquidez.

Das sociedades gestoras com fundos expostos aos bancos em dificuldades, o Santander Asset Management lidera o ‘ranking’ das instituições, quer em número de fundos, quer em montante. O fundo de investimento mobiliário aberto de obrigações de taxa variável Santander multiobrigações tem uma exposição de 11,5 mil milhões de euros ao Fortis. No total são 11 fundos de investimento que, entre acções e dívida, totalizam uma exposição de aproximadamente 26 milhões de euros. Segue-se o BPI com um total de 8 fundos, o correspondente a 5,5 milhões de euros. O terceiro lugar da lista é ocupado pelo Millennium, com 6 fundos, com uma exposição de 19,3 milhões de euros.

O Millennium BCP - Gestão de Fundos de Investimento e o Caixagest ocupam a segunda e terceira posição no ‘ranking’ por montante. No total, a sociedade do grupo BCP tem cerca de 19 milhões de euros em carteira afectos às entidades referidas, enquanto o Caixagest tem aproximadamente 18 milhões de euros entre participações e divida.

O holandês, parceiro do BCP na área dos seguros, foi alvo de uma “nacionalização parcial”. A Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo decidiram salvar o Fortis, injectando 11,2 mil milhões de euros no capital do banco. Mas, apesar da injecção, os investidores mostraram-se ontem receosos, com as acções do banco a afundarem 23,55% para 3,96 euros. Das instituições com maiores “dificuldades”, o Fortis surge claramente como o eleito dos fundos de investimento. Entre as 55 carteiras de fundos analisadas pelo Diário Económico, o parceiro do BCP aparece em mais de 30 fundos.

A análise efectuada mostra que são 15 as entidades que apostaram nas instituições financeiras em dificuldades: BPI, Orey, Montepio, Banif, Santander, Crédito Agricola, Millennium bcp, Popular, Finivalor, BPN, Caixagest, Alves Ribeiro, Barclays, BBVA e Espírito Santo.

Os fundos de investimentos não escapam ao efeito “dominó” da crise. Além dos efeitos directos, os fundos nacionais têm sido afectados sobretudo pelos indirectos, com a quebra dos mercados financeiros a arrastar o valor das carteiras.

A saída dos aforradores nacionais é uma tendência que está a agravar-se desde o Verão do ano passado, altura em que estalou a crise de crédito imobiliário de alto risco (‘subprime’). Em Agosto, o montante de resgates foi duas vezes superior ao valor colocado pelos investidores neste tipo de instrumentos. Os investidores nacionais retiraram 1,1 mil milhões de euros, enquanto as subscrições totalizaram 494 milhões de euros. Estes montantes correspondem a um saldo liquido negativo de 584 milhões de euros. Os resgates ocorrem em maior escala nos fundos de curto prazo, sobretudo, os fundos de tesouraria.




http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 70339.html
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