GALP/combustiveis - Desmontando o mito (analise semanal)
tonirai Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Relembremos o início:
"Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que a gasolina já estaria muito mais baixa... independentemente do mercado do crude."
Errado.
Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que o ISP nunca teria sido tão elevado.
Isto invalida logo continuar com o resto do "exercício".
Aliás, a tua proposta de exercício mental faz-me lembrar aquela frase "Se a minha avó tivesse rodas... era um camião!"
Meu caro,
Se o ISP não estivesse tão elevado (acresce ao ISP o IVA também) "a gasolina já estaria muito mais baixa"
Se Lisboa e Porto estivessem junto a Espanha, então o ISP estaria mais baixo, logo "a gasolina já estaria muito mais baixa".
Se este silogismo está errado, então a lógica dedutiva está toda errada.
Assim, quem está errado não me parece que seja eu...
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O pessoal passa uma noite inteira a discutir o irreal...
Já nem dormem...
Tem piada...
Porque não é transparente a criação do preço?!

Já nem dormem...

20 Setembro 2008 - 01h43
Gasolina e gasóleo
Galp baixa preços dos combustíveis
A Galp baixou este sábado o preço de referência dos combustíveis que transacciona, três cêntimos para a gasolina e um cêntimo para o gasóleo.
A partir de hoje, o litro de gasolina sem chumbo 95 octanas passa a custar 1,42 euros, enquanto o gasóleo passa para 1,29 euros.
Esta baixa de preços é justificada com a descida, na semana passada, das cotações dos produtos petrolíferos
Tem piada...
Porque não é transparente a criação do preço?!
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
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-Cumprir as regras anteriores...
Bom dia,
Acabei de ler toda esta conversa iniciada pelo Martins_Braz...
É para mim claro que, como o MarcoAntonio repetida (e com paciência de Job) e outros afirmaram, a situação descrita é irrealista à partida, porque os impostos sobre os combustíveis nunca seriam o que são (o que quer dizer que provavelmente outros seriam mais caros porque não há almoços grátis).
Quanto à GALP, a situação descrita também é completamente irrealista à partida: Num cenário deses, e sendo à partida o diferencial dos impostos tão elevado (o que, como vimos, é irrealista), a GALP nunca teria feito do mercado nacional o seu principal mercado porque de todo em todo não seria competitivo: Há muito tempo que estaria implantada em Espanha, cheia de bombas junto às fronteiras, e a abastecer Portugal inteiro - aos preços de Espanha, naturalmente e, pasme-se, talvez com mais lucros... Logo, o Martins_Braz estaria possivelmente mais contente se ainda continuasse longo na GALP
Caso assim não fosse, teria sido e/ou estaria a ser mal gerida e apenas mereceria fechar as portas.
Ó Martins_Braz, tem lá paciência pá...
FT
Acabei de ler toda esta conversa iniciada pelo Martins_Braz...



É para mim claro que, como o MarcoAntonio repetida (e com paciência de Job) e outros afirmaram, a situação descrita é irrealista à partida, porque os impostos sobre os combustíveis nunca seriam o que são (o que quer dizer que provavelmente outros seriam mais caros porque não há almoços grátis).
Quanto à GALP, a situação descrita também é completamente irrealista à partida: Num cenário deses, e sendo à partida o diferencial dos impostos tão elevado (o que, como vimos, é irrealista), a GALP nunca teria feito do mercado nacional o seu principal mercado porque de todo em todo não seria competitivo: Há muito tempo que estaria implantada em Espanha, cheia de bombas junto às fronteiras, e a abastecer Portugal inteiro - aos preços de Espanha, naturalmente e, pasme-se, talvez com mais lucros... Logo, o Martins_Braz estaria possivelmente mais contente se ainda continuasse longo na GALP

Caso assim não fosse, teria sido e/ou estaria a ser mal gerida e apenas mereceria fechar as portas.
Ó Martins_Braz, tem lá paciência pá...
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Martins_Braz Escreveu:Relembremos o início:
"Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que a gasolina já estaria muito mais baixa... independentemente do mercado do crude."
Errado.
Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que o ISP nunca teria sido tão elevado.
Isto invalida logo continuar com o resto do "exercício".
Aliás, a tua proposta de exercício mental faz-me lembrar aquela frase "Se a minha avó tivesse rodas... era um camião!"

Só pretendo referir que a Galp é uma das maiores empresas exportadoras (talvez a maior)...
Se Porto e Lisboa ficasse junto à fronteira a Galp não falia, o produto refinado têm sempre saída, a preços de mercado internacional.
Recordem-se que houve um senhor ( Patrick Monteiro de Barros) que pretendia fazer uma mega-refinaria dedicada à exportação.
Se Porto e Lisboa ficasse junto à fronteira a Galp não falia, o produto refinado têm sempre saída, a preços de mercado internacional.
Recordem-se que houve um senhor ( Patrick Monteiro de Barros) que pretendia fazer uma mega-refinaria dedicada à exportação.
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Portugal vs Media UE-15:
Gasolina
....................IMPOSTO ISP..................PETROLÍFERAS
2004: ..........0.52 vs 0.53....................0.38 vs 0.36
2005: ..........0.53 vs 0.53....................0.41 vs 0.42
2006: ..........0.56 vs 0.53....................0.55 vs 0.53
2007: ..........0.58 vs 0.54....................0.55 vs 0.53
2008: ..........0.58 vs 0.54....................0.65 vs 0.64
Aumento .......11% vs 3%....................71% vs 78%
Gasóleo
....................IMPOSTO ISP..................PETROLÍFERAS
2004: ..........0.31 vs 0.37....................0.35 vs 0.34
2005: ..........0.31 vs 0.37....................0.45 vs 0.47
2006: ..........0.34 vs 0.38....................0.54 vs 0.54
2007: ..........0.36 vs 0.39....................0.52 vs 0.51
2008: ..........0.36 vs 0.39....................0.80 vs 0.79
Aumento .......18% vs 4%..................129% vs 132%
Evolução do ISP em Portugal e na Europa dos 15. Valor em eur/litro, arredondado à décima.
Preços na Bomba antes dos Impostos tirados no mês de Junho de cada ano.
Fonte de todos os dados: Direcção Geral de Energia e Geologia.
Ao contrário das petrolíferas, o Estado Português aumentou mais o que cobra pelos combustíveis
do que o resto da Europa, no espaço que vai de Junho de 2004 a Junho de 2008.
Esta comparação não inclui o IVA, cuja evolução também foi prejudicial em comparação com o resto
da Europa. E um último dado adicional: o crude aumentou 160% neste prazo.
Gasolina
....................IMPOSTO ISP..................PETROLÍFERAS
2004: ..........0.52 vs 0.53....................0.38 vs 0.36
2005: ..........0.53 vs 0.53....................0.41 vs 0.42
2006: ..........0.56 vs 0.53....................0.55 vs 0.53
2007: ..........0.58 vs 0.54....................0.55 vs 0.53
2008: ..........0.58 vs 0.54....................0.65 vs 0.64
Aumento .......11% vs 3%....................71% vs 78%
Gasóleo
....................IMPOSTO ISP..................PETROLÍFERAS
2004: ..........0.31 vs 0.37....................0.35 vs 0.34
2005: ..........0.31 vs 0.37....................0.45 vs 0.47
2006: ..........0.34 vs 0.38....................0.54 vs 0.54
2007: ..........0.36 vs 0.39....................0.52 vs 0.51
2008: ..........0.36 vs 0.39....................0.80 vs 0.79
Aumento .......18% vs 4%..................129% vs 132%
Evolução do ISP em Portugal e na Europa dos 15. Valor em eur/litro, arredondado à décima.
Preços na Bomba antes dos Impostos tirados no mês de Junho de cada ano.
Fonte de todos os dados: Direcção Geral de Energia e Geologia.
Ao contrário das petrolíferas, o Estado Português aumentou mais o que cobra pelos combustíveis
do que o resto da Europa, no espaço que vai de Junho de 2004 a Junho de 2008.
Esta comparação não inclui o IVA, cuja evolução também foi prejudicial em comparação com o resto
da Europa. E um último dado adicional: o crude aumentou 160% neste prazo.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 15/10/2008 19:24, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Demonstra aqui uma lógica possível. Finalmente parece que compreendeste o que escrevo (estava difícil), (...)
Tu és uma anedota.
Disseste tudo... o único problema é que não tens piada.
E estive eu a perder tempo contigo...
Mais uma vez... não estiveste nada, estiveste a aprender a ser humilde.
Entende-o como um contributo, um presente de camarada para camarada.
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Martins_Braz Escreveu:Demonstra aqui uma lógica possível. Finalmente parece que compreendeste o que escrevo (estava difícil), (...)
Tu és uma anedota. E estive eu a perder tempo contigo...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2008 6:35, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Tu disseste que a GALP baixava imediatamente. Baixar é irrelevante quando a diferença devida a impostos está para muito para além do que a GALP pode baixar na margem de lucro que terá. Já coloquei aqui os números todos, os impostos, o preço da matéria prima e o preço na bomba antes dos impostos por isso é muito fácil de entender isto, desde que se olhe para os números é claro!
Depois, como já deste conta do absurdo, começaste a meter os pés pelas mãos e disseste que ou reduzia o lucro (inviável/inconsequente) ou convencia o Estado a baixar os impostos.
Para a GALP (enquanto não convencer o Estado) a escolha é entre ter prejuízo não vendendo (ou vendendo pouco); ter prejuízo vendendo pouco e com ainda menos lucro; ter prejuízo vendendo o normal mas com prejuízo em cada litro que vende.
E convencer o Estado não é baixar imediatamente, por isso agradeço que não continues a misturar alhos com bugalhos depois desta explicação cuidada e paciente.
Voltando ao Estado, o exercício nem sequer faz sentido pois como já disse (e é óbvio) a diferença de impostos nunca teria sequer chegado a existir em primeiro lugar pois era inviável também para o próprio Estado.
Se a diferença existisse não só não vendia a GALP como não vendia o Estado portanto, tinha um imposto alto e nada vendia, o imposto alto nada rendia. Para além disso levava à falência uma grande empresa nacional, deixava uma quantidade enorme de capital sair do país, etc, etc, etc. Simplesmente não fazia sentido ter uma disparidade tal de imposto com essas duas cidades junto da fronteira pelo que a diferença nunca teria existido em primeiro lugar.
Poderia existir uma diferença marginal, é claro.
Mas nunca de mais 27 centimos de imposto na Gasolina e mais 11 centimos de imposto no Gasóleo.
Mas acho que não é preciso estarmos a entrar neste tipo de preciosismo.
Demonstra aqui uma lógica possível. Finalmente parece que compreendeste o que escrevo (estava difícil), apesar de continuares ligado a tudo menos ao que está em discussão.
Afirmei, ontem hoje e amanhã, que se Lisboa e Porto estivessem ao lado de Espanha que a GALP teria de baixar os combustíveis.
Pelos vistos não concordas com esta posição. Preferes que a GALP assuma a falência e feche as portas (embora o admitas apenas dizendo que essa é a única solução).
Por outro lado, parece que entendes esta como a única solução porque se a GALP baixasse o preço de venda teria um lucro tão baixo (ou não teria mesmo lucro nenhum) que seria indiferente em comparação com a falência. Assim sendo que venha a falência.
Esta é a tua solução (e corrige-me se estou enganado).
Ora, na minha opinião, isso não é nada. Eu parto do princípio que a GALP pretende continuar a facturar. Se pretende continuar a facturar vai ter de reconquistar os milhões de clientes que iriam a Espanha abastecer.
E apresento soluções para isso: 1.º convencer o Estado a baixar os impostos; 2.º diminuir os seus custos; 3.º diminuir o seu lucro.
É precisamente aqui que erras, sem que te apercebas.
Relembremos o início:
"Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que a gasolina já estaria muito mais baixa... independentemente do mercado do crude."
Ora, perante aquelas três soluções obviamente que "a gasolina já estaria muito mais baixa". Se são ou não possíveis, compete aos Administradores decidir (a não ser que pensem como tu -o que não acredito-e simplesmente fechem a porta).
Todavia, a tua confusão vai mais longe, atingindo o erro crasso de identificares "um preço de gasolina mais baixo" com "o preço que se pratica em Espanha". Daí recorreres a números que de útil nada trazem. Perdão, trazem confusão e dispersão.
Confusão porque passas a assumir que a GALP teria de vender ao mesmo preço que se vende em Espanha.
Dispersão porque, com o espírito tolhado pelo erro cometido, passas a discussão de um ponto para outro completamente diferente.
E que pontos são esses:
- o ponto de partida, por mim múltiplas vezes referido, e supra citado - a GALP baixaria o preço do combustível se Lisboa e Porto estivessem no lugar em que se encontra Castelo Branco;
- o ponto para onde tentas, sem sucesso, desviar a discussão - justificação dos preços que a GALP pratica (vais então buscar matérias-primas, impostos, etc., etc.)
Não sei se estás errado quanto a essa justificação, nem me interessa saber. Por uma única razão: não é isso que eu estou a discutir. Ninguém falou em PVP idênticos entre a GALP e qualquer bomba em Espanha (eu pelo menos não falei).
Por isso, esse desvio de conversa pode servir para quem se encontre enublado de espírito... mas para aqui é ineficaz.
Termino como iniciei:
"Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que a gasolina já estaria muito mais baixa... independentemente do mercado do crude."
Do que escreveste resulta apenas que esta afirmação não é verdadeira porque a GALP fechava a porta.
Compreendo que assim penses. Mais, aceito que assim penses. Mas tão-somente porque não tens de gerir nenhuma empresa minha. Se a solução para a perda de clientela é fechar a porta, então mal vai este país.
De tudo isto ficámos a saber que se um dia a maioria da população for para o interior de Portugal, a GALP vai à falência.
Poderia terminar aqui, mas ainda não termino. Quero ainda acrescentar um dado, indo para a tua lógica de custos - já que falaste nisso, não quero parecer mal-educado e ignorar o teu argumento (ainda que desajustado ao tema).
Já comprei gasoleo na AGIP 10 cent/l mais barato do que na GALP.
Seguindo a tua lógica, a GALP não pode ir recuperar clientela baixando os preços porque fica sem lucro. Engraçado como a AGIP conseguia tirar 10 cent/l e não foi à falência...
Mesmo que os custos sejam idênticos ou superiores (não tiram o mesmo aproveitamento da economia de escala) ao da GALP.
P.S.: Já agora, penso que os custos laborais em Espanha são muito superiores aos existentes em Portugal... entendes?*
* - não necessita responder. Mas se insistir em ficar com a última palavra aproveite a deixa

Editado pela última vez por Martins_Braz em 20/9/2008 6:29, num total de 1 vez.
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Tu disseste que a GALP baixava imediatamente. Baixar é irrelevante quando a diferença devida a impostos está para muito para além do que a GALP pode baixar na margem de lucro que terá. Já coloquei aqui os números todos, os impostos, o preço da matéria prima e o preço na bomba antes dos impostos por isso é muito fácil de entender isto, desde que se olhe para os números é claro!
Depois, como já deste conta do absurdo, começaste a meter os pés pelas mãos e disseste que ou reduzia o lucro (inviável/inconsequente) ou convencia o Estado a baixar os impostos. E convencer o Estado não é baixar imediatamente, por isso agradeço que não continues a misturar alhos com bugalhos depois desta explicação cuidada e paciente.
Para a GALP (enquanto não convencer o Estado) a escolha é entre ter prejuízo não vendendo (ou vendendo pouco); ter prejuízo vendendo pouco e com ainda menos lucro; ter prejuízo vendendo o normal mas com prejuízo em cada litro que vende.
Voltando ao Estado, o exercício nem sequer faz sentido pois como já disse (e é óbvio) a diferença de impostos nunca teria sequer chegado a existir em primeiro lugar pois era inviável também para o próprio Estado.
Se a diferença existisse não só não vendia a GALP como não vendia o Estado portanto, tinha um imposto alto e nada vendia, o imposto alto nada rendia. Para além disso levava à falência uma grande empresa nacional, deixava uma quantidade enorme de capital sair do país, etc, etc, etc. Simplesmente não fazia sentido ter uma disparidade tal de imposto com essas duas cidades junto da fronteira pelo que a diferença nunca teria existido em primeiro lugar.
Poderia existir uma diferença marginal, é claro.
Mas nunca de mais 27 centimos de imposto na Gasolina e mais 11 centimos de imposto no Gasóleo.
Mas acho que não é preciso estarmos a entrar neste tipo de preciosismo.
Depois, como já deste conta do absurdo, começaste a meter os pés pelas mãos e disseste que ou reduzia o lucro (inviável/inconsequente) ou convencia o Estado a baixar os impostos. E convencer o Estado não é baixar imediatamente, por isso agradeço que não continues a misturar alhos com bugalhos depois desta explicação cuidada e paciente.
Para a GALP (enquanto não convencer o Estado) a escolha é entre ter prejuízo não vendendo (ou vendendo pouco); ter prejuízo vendendo pouco e com ainda menos lucro; ter prejuízo vendendo o normal mas com prejuízo em cada litro que vende.
Voltando ao Estado, o exercício nem sequer faz sentido pois como já disse (e é óbvio) a diferença de impostos nunca teria sequer chegado a existir em primeiro lugar pois era inviável também para o próprio Estado.
Se a diferença existisse não só não vendia a GALP como não vendia o Estado portanto, tinha um imposto alto e nada vendia, o imposto alto nada rendia. Para além disso levava à falência uma grande empresa nacional, deixava uma quantidade enorme de capital sair do país, etc, etc, etc. Simplesmente não fazia sentido ter uma disparidade tal de imposto com essas duas cidades junto da fronteira pelo que a diferença nunca teria existido em primeiro lugar.
Poderia existir uma diferença marginal, é claro.
Mas nunca de mais 27 centimos de imposto na Gasolina e mais 11 centimos de imposto no Gasóleo.
Mas acho que não é preciso estarmos a entrar neste tipo de preciosismo.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2008 6:26, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Não é irrelevante para a GALP (já te disse, mais de uma vez, que a forma como conseguiria baixar os custos/impostos não entra aqui em discussão);
A GALP não é o Estado. Não metas os pés pelas mãos...
O resto do texto que escreveste é para ignorar.
Nunca afirmei que a GALP era o Estado. Mas tu assim o pareces entender.
Porventura, esqueces que o preço dos combustíveis de encontra liberalizado e que o ISP e IVA são cobrados por adição ao preço que a GALP define. ATENÇÃO, a GALP e não o Estado.
Estás, uma vez mais, a confundir o que eu digo. Se é propositadamente, então ignora-se. Se é negligentemente, então explica-se ensinando.
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Martins_Braz Escreveu:Não é irrelevante para a GALP (já te disse, mais de uma vez, que a forma como conseguiria baixar os custos/impostos não entra aqui em discussão);
A GALP não é o Estado. Não metas os pés pelas mãos...
O resto do texto que escreveste é para ignorar.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2008 5:54, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Bem, devem existir aproximadamente 9.000.000 de pessoas que pensam igual a mim e diferente de ti. Baixar não é irrelevante...
A própria lógica que acabaste de admitir confirma o que digo: baixar não é irrelevante.
Não é irrelevante para a GALP (já te disse, mais de uma vez, que a forma como conseguiria baixar os custos/impostos não entra aqui em discussão);
Não é irrelevante para os consumidores;
Se continuas a afirmar que é irrelevante, então ninguém te poderá convencer do contrário (nem eu pretendo convencer ninguém - falta-me a paciência e a remuneração para tal).
Mas não te esqueças que tens milhões de portugueses que pensam diferente de ti e que, IMAGINE-SE SÓ, estão mais preocupados em comprar Gasolina mais barata, seja na GALP ali do lado, seja Gasolina da China do que com os lucros ou sanidade financeira da GALP.
E como, no final, se Lisbo e Porto estivessem ao lado de Espanha quem decidiria não seria eu nem tu mas sim os CONSUMIDORES ou baixava o preço dos combustíveis (mais uma vez, repito, que não sei como o faria nem me interessa porque isso não está em discussão) ou então não teria um futuro muito risonho... Só se fosse vender para Espanha


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Martins_Braz Escreveu:Bem, devem existir aproximadamente 9.000.000 de pessoas que pensam igual a mim e diferente de ti. Baixar não é irrelevante...
Claro que é irrelevante dado que mesmo que a GALP baixasse brutalmente a sua margem de lucro, os combustíveis continuavam significativamente mais baratos em Espanha.
É elementar: a GALP tinha duas soluções vender pouco com um lucro maior ou vender pouco com um lucro menor.
Se dizes que vendendo pouco com um lucro maior vai à falência, vendendo pouco e com um lucro menor só pode ir à falência também.
Mas tu preferes continuar a desafiar toda a lógica, defendendo coisas absolutamente ridículas, desviando o tópico de assuntos relevantes e que interessem para alguma coisa.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2008 5:15, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Baixar ou não baixar é irrelvante. A GALP iria à falência de qualquer maneira.
Bem, devem existir aproximadamente 9.000.000 de pessoas que pensam igual a mim e diferente de ti. Baixar não é irrelevante...
O outro 1.000.000 deve pensar que baixar é irrelevante porque iriam sempre a Espanha abastecer.
A discussão é um absurdo que por qualquer razão tu queres alimentar...
"Os absurdos são realidades diferentes, aos quais não conseguimos entender ou não conseguimos dar resposta"
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Baixar ou não baixar é irrelvante. A GALP iria à falência de qualquer maneira.
A discussão é um absurdo que por qualquer razão tu queres alimentar...
A discussão é um absurdo que por qualquer razão tu queres alimentar...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2008 4:53, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
carrancho Escreveu:Carrancho,
tens de ler lá deste trás. Eu afirmei e afirmo que se Lisboa e Porto estivessem perto de Espanha, a GALP baixaria DE IMEDIATO o preço da gasolina.
Mas eu li!!!![]()
Tu é que ainda não consegiste perceber que se a gasolina em Portugal estivesse sujeita ao imposto Espanhol e em Espanha ao Portugues... cá era mais barata que lá.
Também não conseguiste ainda perceber que se todo o território fosse uma faixa de 30km encostada a Espanha, por mais que a Galp reduzisse a margem de lucro em Espanha continuaria mais barata.
Abraço,
Carrancho
Se leste, não tomaste atenção ao que escrevi...
Claro que percebi que os impostos fazem diferença... e muita.
Mas também percebi que se Portugal fosse tal e qual como é, com a única diferença dos grandes centros urbanos estarem junto a Espanha, ou a GALP baixava os preços ou falia.
Como presumo que a GALP não pretendesse falir... apenas lhe restava uma solução: baixar preços. E foi tão somente isso que disse. E nisso tenho razão. Agora podemos sempre mudar o tema e falar de outras coisas se isso der jeito para alguns... não podemos é apagar o que está escrito.
Agora como é que baixava os preços é outra história... mas não foi disso que falei.
P.S.: Será que a GALP e baixa de preços de combustíveis são duas expressões/palavras que não podem estar juntas neste tópico?
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Carrancho,
tens de ler lá deste trás. Eu afirmei e afirmo que se Lisboa e Porto estivessem perto de Espanha, a GALP baixaria DE IMEDIATO o preço da gasolina.
Mas eu li!!!

Tu é que ainda não consegiste perceber que se a gasolina em Portugal estivesse sujeita ao imposto Espanhol e em Espanha ao Portugues... cá era mais barata que lá.
Também não conseguiste ainda perceber que se todo o território fosse uma faixa de 30km encostada a Espanha, por mais que a Galp reduzisse a margem de lucro em Espanha continuaria mais barata.
Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
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Elias Escreveu:Hoje parei numa área de serviço numa auto-estrada no meio do Alentejo e reparei que o preço pedido por um café é de € 0,95.
Este valor representa um prémio de mais 90% se tomarmos como referência os 50 cêntimos que ainda são pedidos em centenas de estabelecimentos por esse país fora.
Dei por mim a pensar: "aqui pagas 95 cêntimos porque estás a pagar a comodidade de poderes beber o café na auto-estrada". É justo. Um café é um luxo e poder tomá-lo na auto-estrada deve pagar-se bem caro.
Quanto custa um café para quem o tira? 20 cêntimos, talvez? Então o proprietário de um "café" normal terá uma margem bruta de 30 cêntimos por café (o que é já de si uma brutalidade, mais de 100%, mas isso agora não interessa nada), ao passo que o da área de serviço terá uma margem de 75 cêntimos (ou seja quase 400%). 400% à conta do pobre condutor que com esta crise que alastra como fogo em estopa já nem café pode tomar. Revoltante. Ainda por cima já vi preços destes noutras áreas de serviço. Começo a achar que há cartelização dos preços de venda do café nas áreas de serviço. Onde é que anda a Autoridade da Concorrência?
Bom mas vou deixar-me de divagações, este post não é sobre o café. É sobre gasolina. Então voltemos ao tema. Logo ao lado e ainda na mesma área de serviço, há um posto de combustível. Pela mesma lógica, começo a achar que faria sentido exigir um prémio de 90% a quem pretenda usufruir do privilégio de meter gasolina na auto-estrada por comparação com os postos das "terras"... ora com um prémio de 90% a gasolina ficaria a... dois euros e setenta e tal o litro...? bem, como dizia o outro, é fazer as contas. A margem por litro ficaria em 1 euro e tal. Justíssimo, tendo em conta que o automobilista está a usufruir do privilégio de abastecer na auto-estrada (e ainda por cima estaríamos a promover a utilização do "posto de combustível tradicional"). Mas ai do desgraçado que aumente em apenas 4 ou 5 cêntimos o preço da gasolina na sua área de serviço. Tá lixado. Cai-lhe tudo em cima, desde o presidente da AdC (ainda não esqueci aquela história do café) até aos camionistas, passando pelo senhor da DECO e, claro, o ministro da economia.
Se continuam a apertar com as gasolineiras, qualquer dia as áreas de serviço abrem falência. Ontem anunciaram que a área de serviço da A25 perto de Vilar Formoso vai despedir colectivamente 50 funcionários e provavelmente vai encerrar porque já não vende puto. As outras vão-se aguentando como podem. O que lhes vai valendo são as bicas, sempre dão para pagar os ordenados ao pessoal...
1 abraço,
Elias
Elias,
Olha que não podes fazer comparação do preço de venda ao publico do café numa área de serviço com o de um tasco qualquer para dizeres que um tem muito mais lucro que outro. Não é por "usufruires de um previlégio ou comodidade" qualquer, é que as despesas são muito superiores também, o custo de colocação desses produtos no consumidor final é muito superior ao de um tasco qualquer.
Tu és capaz de pagar 3, 4, 5... vezes mais para comer o mesmo prato num restaurante que noutro, seja por comodidade, apresentação, qualidade de serviço, toalha de pano ou de papel... mas o preço final não é só por opção do comerciante, é pelos custos acrescidos que isso tem.
Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
carrancho Escreveu:Martins_Braz Escreveu:carrancho Escreveu:Isto só não percebe quem não quer... ninguem trabalha para aquecer, uma empresa de dimensão reduzida pode ter lucros de x e serem bons... uma muito maior tem de conseguir lucros (n*x)... x para essa empresa pode ser mau.
Abraço,
Carrancho
Claro.
Mas entre o mau e o fechar as portas...
Martins, entre o trabalhar para aquecer ou perder dinheiro e fechar as portas...
E o Estado? Então está mais que provado que a responsabilidade maior é dos impostos que o estado cobra, achas que devia deixar cair uma empresa como a Galp, com todas as consequências nefastas para a nossa economia, só por não querer cobrar menos?
Abraço,
Carrancho
PS- os resultados da Galp, para quem estava atento, não foram bons, melhor, não foram o que deveriam ser para a empresa que é. Só falta dizeres que se a Galp der 1000 Euros de lucro ainda tem margem para descer!!! lol
Carrancho,
tens de ler lá deste trás. Eu afirmei e afirmo que se Lisboa e Porto estivessem perto de Espanha, a GALP baixaria DE IMEDIATO o preço da gasolina.
E que essa baixa - por aproximação aos preços espanhóis - era independente do mercado do crude.
Agora, se o fazia por convencer o Estado a baixar a taxa de imposto (talvez o Coelho esteja farto da Mota-Engil), ou pelo despedimento dos trabalhadores, ou por reduzir outros custos, ou por reduzir o lucro isso não sei.
Mas das duas uma: ou o fazia ou fechava portas.
A não ser que os portugueses quisessem continuar a abastecer mais caro (eu dispenso, nunca abasteço o carro).
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MarcoAntonio Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Então concordas comigo?
Não, eu não concordo contigo.
Então vamos ver se me faz

Se Lisboa e Porto ficassem ao lado de Espanha pensas que a GALP não tinha margem para reduzir o lucro e por isso ia à falência.
Logo, segundo a tua opinião, a GALP preferia ir à falência do que baixar preços. Pois, então afinal enganei-me continuas a não concordar comigo.
Porque eu penso que :"Se Lisboa e Porto ficassem ali ao pé de Castelo Branco podes ter a certeza que a gasolina já estaria muito mais baixa... independentemente do mercado do crude" - vide post de Martins_Braz, pág. 20, dia 20/08/2008, às 0:38
Mas deve ser um pensamento estúpido... claro que é mais fácil abrir falência.
P.S.: Até podia ser que fosse positivo para a minha carteira que viesse a público dizer que pretendia abrir falência.
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Martins_Braz Escreveu:carrancho Escreveu:Isto só não percebe quem não quer... ninguem trabalha para aquecer, uma empresa de dimensão reduzida pode ter lucros de x e serem bons... uma muito maior tem de conseguir lucros (n*x)... x para essa empresa pode ser mau.
Abraço,
Carrancho
Claro.
Mas entre o mau e o fechar as portas...
Martins, entre o trabalhar para aquecer ou perder dinheiro e fechar as portas...
E o Estado? Então está mais que provado que a responsabilidade maior é dos impostos que o estado cobra, achas que devia deixar cair uma empresa como a Galp, com todas as consequências nefastas para a nossa economia, só por não querer cobrar menos?
Abraço,
Carrancho
PS- os resultados da Galp, para quem estava atento, não foram bons, melhor, não foram o que deveriam ser para a empresa que é. Só falta dizeres que se a Galp der 1000 Euros de lucro ainda tem margem para descer!!! lol
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Martins_Braz Escreveu:Então concordas comigo?
Não, eu não concordo contigo.
Eu perguntei concretamente:
"Podes explicar melhor o que queres dizer? Exactamente o que é que baixaria?"
Ao que tu respondeste com banalidades, absurdos e coisas sem sentido.
Entretanto começou-se a fazer alguma luz por aí e até acabaste por responder semi-correctamente à pergunta que eu fiz.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 20/9/2008 3:37, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Martins_Braz Escreveu:P.S.: Estou a brincar, antes disso o Estado baixa os impostos...
Mais correctamente os impostos nunca teriam subido sequer porque o cenário que colocas é totalmente inviavel (quer para a GALP quer para o Estado).
Então concordas comigo?
Se Lisboa e Porto estivessem ao lado de Espanha a GALP teria de baixar o preço da gasolina (ainda que isso se devesse a uma baixa do IPS).
É muito bom saber que, no final, sempre concordas comigo
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