Paulson anuncia que governo tomará conta de FM e FM
Fernando Sobral
Fannie, Freddie e o carteiro
fsobral@mediafin.pt
--------------------------------------------------------------------------------
O grande segredo da América sempre foi saber como se cria dinheiro.
Como escreveu Ayn Rand, naquele que foi o livro de cabeceira do
neoliberalismo, que se tornou a ideologia hegemónica dos últimos 30
anos, "Atlas Shrugged": "Se me perguntassem qual a maior distinção que
é possível fazer dos americanos, eu escolheria porque ela implica
todas as outras o facto de eles terem sido o povo que criou a frase
'to make money'".
George W. Bush acaba de enterrar oficialmente a doutrina legada ao
mundo por Reagan e Thatcher. É o fim anunciado da economia de mercado
na sua versão global. E é o adeus ao consenso que uniu a esquerda e a
direita sobre o primado dos mercados na sociedade. A "nacionalização"
da Fannie Mae e da Freddie Mac, serviu para tentar minimizar o
possível afundamento do sistema, como se fosse o Titanic financeiro
global. Nos últimos anos, os dólares que têm servido aos americanos
para comprar petróleo e produtos de consumo, têm retornado aos EUA,
para serem aplicados nos títulos do Tesouro, e também em instituições
como a Fannie e a Freddie. Com a crise destas, os grandes
financiadores da economia americana, os bancos chineses e os fundos do
Golfo Pérsico, arriscavam-se a perder milhões e, sobretudo, confiança.
O regresso do Estado à economia é a forma de terapia capaz de aliviar
as dores do sistema. Mas acaba por liquidar a liderança ideológica dos
mercados. Os americanos aprenderam a fazer dinheiro. E souberam, como
poucos, gastá-lo. O carteiro chegou agora, com a conta.
Fannie, Freddie e o carteiro
fsobral@mediafin.pt
--------------------------------------------------------------------------------
O grande segredo da América sempre foi saber como se cria dinheiro.
Como escreveu Ayn Rand, naquele que foi o livro de cabeceira do
neoliberalismo, que se tornou a ideologia hegemónica dos últimos 30
anos, "Atlas Shrugged": "Se me perguntassem qual a maior distinção que
é possível fazer dos americanos, eu escolheria porque ela implica
todas as outras o facto de eles terem sido o povo que criou a frase
'to make money'".
George W. Bush acaba de enterrar oficialmente a doutrina legada ao
mundo por Reagan e Thatcher. É o fim anunciado da economia de mercado
na sua versão global. E é o adeus ao consenso que uniu a esquerda e a
direita sobre o primado dos mercados na sociedade. A "nacionalização"
da Fannie Mae e da Freddie Mac, serviu para tentar minimizar o
possível afundamento do sistema, como se fosse o Titanic financeiro
global. Nos últimos anos, os dólares que têm servido aos americanos
para comprar petróleo e produtos de consumo, têm retornado aos EUA,
para serem aplicados nos títulos do Tesouro, e também em instituições
como a Fannie e a Freddie. Com a crise destas, os grandes
financiadores da economia americana, os bancos chineses e os fundos do
Golfo Pérsico, arriscavam-se a perder milhões e, sobretudo, confiança.
O regresso do Estado à economia é a forma de terapia capaz de aliviar
as dores do sistema. Mas acaba por liquidar a liderança ideológica dos
mercados. Os americanos aprenderam a fazer dinheiro. E souberam, como
poucos, gastá-lo. O carteiro chegou agora, com a conta.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Capitão Nemo Escreveu:Já agora e na sequência mais este artigo...Pedro Santos Guerreiro
Fannie & Freddie ou Bonnie & Clyde?
Deve o Estado salvar empresas que, por seu exclusivo demérito e má gestão, estão a falir? Não, vinte vezes não. Nem aqui, nem na China. Mas ainda ontem um país nacionalizou dois colossos empresariais à beira do colapso. Onde se fez tamanho ataque ao capitalismo de mercado? Na proteccionista França? Na governamentalizada Itália? Na comunista Coreia do Norte? Não: foi nos Estados Unidos. O mundo está ao contrário.
Sim, foi nos Estados Unidos, esse perigoso país liberal que promove o mérito individual e a desestatização da economia, onde o indivíduo come o que mata, "terra dos livres, lar dos bravos", que o governo tomou posse da Fannie Mae e da Freddie Mac, dois fundos que representam metade das hipotecas do país. Ou uma concentração de células malignas, agente activo na criação da crise do "subprime", que comprava créditos à habitação de má qualidade aos bancos e depois os exportava através de securitizações e de produtos derivados que, de permeio, escondiam o risco da operação.
Um ano de "subprime" depois, sobejava um enorme buraco, as acções destes fundos perderam 99% do que chegaram a valer e o governo americano justifica-se com o facto de não estar a proteger os accionistas, pois estes perdem todo o seu dinheiro. Mas para não deixar que a crise contamine o resto do sistema, o Estado protege o infractor e vai ter de injectar muito capital (fala-se em 200 mil milhões de dólares) e cobrir as hipotecas que não sejam pagas. Numa frase: nacionalizou-se o buraco que será pago pelos impostos dos americanos.
Esta decisão abre um precedente grande, planetário. Nem Espanha, que tem fama de proteger as suas empresas, assim fez para o Fadesa. Zapatero não acudiu a quem lhe pedia ajuda e deixou cair a maior imobiliária do país, deixando um enorme rasto de dívidas atrás. Nos difíceis tempos que vive a banca portuguesa, o que fará o ministro das Finanças se lhe baterem à porta?
Os críticos do capitalismo, da globalização, do liberalismo e de outros conceitos que são demasiadas vezes confundidos devem estar a rebolar de contentamento. Porque isto aconteceu. Porque aconteceu nos EUA.
Os Estados Unidos intervieram por uma razão: porque entenderam que não havia alternativa ou não quiseram assumir a responsabilidade dessa alternativa, levar os fundos à bancarrota. A Administração de Bush crê que, assim, conteve uma crise que, de outro modo, arrastaria todo o mercado de crédito, todo o mercado imobiliário, talvez todo o sistema financeiro para um longa caminhada de vários anos num túnel muito escuro. Já em Fevereiro, em Inglaterra (outro farol da economia de mercado...), o colapso de um banco, o Northern Rock, trouxe a nacionalização. Tanto o Banco de Inglaterra como o secretário de Estado do Tesouro americano começaram por repudiar a hipótese, verberando que os erros têm de ser pagos por quem os comete. Ambos acabaram a pagar o erro dos outros. Sucumbiram à inevitabilidade: o sistema financeiro é diferente, as suas crises tornam-se crises dos outros, que acabam por pagá-las de uma forma ou de outra.
Esta nacionalização é um dia negro na economia e nos mercados, que, por ironia, entraram em euforia, aplaudindo a Administração Bush. Os investidores foram socialistas por um dia, assim como serão comunistas no outro se isso lhes der lucro ou evite prejuízo. Um mal nunca vem só. Este veio demasiado acompanhado.
Fonte Jornal de Negócios
Se tivesse capacidade para escrever um artigo destes era assim que o tinha escrito!!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
[quote="Lion_Heart"]Bem, agora é hora de salvar a Lehman Brothers e as que vierem a seguir . Uma vez asneira feita,...[/quote
Vão ter de deixar uma grane instituição cair, para mostrar que não estão de acordo com os erros e para servir de exemplo. Se não o fizerem corremos o risco de começarem estas situações em catadupa, e não há dinheiro para tudo.
Vão ter de deixar uma grane instituição cair, para mostrar que não estão de acordo com os erros e para servir de exemplo. Se não o fizerem corremos o risco de começarem estas situações em catadupa, e não há dinheiro para tudo.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
- Mensagens: 3149
- Registado: 17/7/2006 16:09
- Localização: Cascais
Já agora e na sequência mais este artigo...
Fonte Jornal de Negócios
Pedro Santos Guerreiro
Fannie & Freddie ou Bonnie & Clyde?
Deve o Estado salvar empresas que, por seu exclusivo demérito e má gestão, estão a falir? Não, vinte vezes não. Nem aqui, nem na China. Mas ainda ontem um país nacionalizou dois colossos empresariais à beira do colapso. Onde se fez tamanho ataque ao capitalismo de mercado? Na proteccionista França? Na governamentalizada Itália? Na comunista Coreia do Norte? Não: foi nos Estados Unidos. O mundo está ao contrário.
Sim, foi nos Estados Unidos, esse perigoso país liberal que promove o mérito individual e a desestatização da economia, onde o indivíduo come o que mata, "terra dos livres, lar dos bravos", que o governo tomou posse da Fannie Mae e da Freddie Mac, dois fundos que representam metade das hipotecas do país. Ou uma concentração de células malignas, agente activo na criação da crise do "subprime", que comprava créditos à habitação de má qualidade aos bancos e depois os exportava através de securitizações e de produtos derivados que, de permeio, escondiam o risco da operação.
Um ano de "subprime" depois, sobejava um enorme buraco, as acções destes fundos perderam 99% do que chegaram a valer e o governo americano justifica-se com o facto de não estar a proteger os accionistas, pois estes perdem todo o seu dinheiro. Mas para não deixar que a crise contamine o resto do sistema, o Estado protege o infractor e vai ter de injectar muito capital (fala-se em 200 mil milhões de dólares) e cobrir as hipotecas que não sejam pagas. Numa frase: nacionalizou-se o buraco que será pago pelos impostos dos americanos.
Esta decisão abre um precedente grande, planetário. Nem Espanha, que tem fama de proteger as suas empresas, assim fez para o Fadesa. Zapatero não acudiu a quem lhe pedia ajuda e deixou cair a maior imobiliária do país, deixando um enorme rasto de dívidas atrás. Nos difíceis tempos que vive a banca portuguesa, o que fará o ministro das Finanças se lhe baterem à porta?
Os críticos do capitalismo, da globalização, do liberalismo e de outros conceitos que são demasiadas vezes confundidos devem estar a rebolar de contentamento. Porque isto aconteceu. Porque aconteceu nos EUA.
Os Estados Unidos intervieram por uma razão: porque entenderam que não havia alternativa ou não quiseram assumir a responsabilidade dessa alternativa, levar os fundos à bancarrota. A Administração de Bush crê que, assim, conteve uma crise que, de outro modo, arrastaria todo o mercado de crédito, todo o mercado imobiliário, talvez todo o sistema financeiro para um longa caminhada de vários anos num túnel muito escuro. Já em Fevereiro, em Inglaterra (outro farol da economia de mercado...), o colapso de um banco, o Northern Rock, trouxe a nacionalização. Tanto o Banco de Inglaterra como o secretário de Estado do Tesouro americano começaram por repudiar a hipótese, verberando que os erros têm de ser pagos por quem os comete. Ambos acabaram a pagar o erro dos outros. Sucumbiram à inevitabilidade: o sistema financeiro é diferente, as suas crises tornam-se crises dos outros, que acabam por pagá-las de uma forma ou de outra.
Esta nacionalização é um dia negro na economia e nos mercados, que, por ironia, entraram em euforia, aplaudindo a Administração Bush. Os investidores foram socialistas por um dia, assim como serão comunistas no outro se isso lhes der lucro ou evite prejuízo. Um mal nunca vem só. Este veio demasiado acompanhado.
Fonte Jornal de Negócios
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
A questão das FM passado um dia sobre a sua governamentalização os mercados mostraram a sua desconfinça sobre a saúde do sistema financeiro e a evolução da economia real.
Até parece que o impacto da medida do governo americano teve a duração e 24 horas e agora já se está à espera de mais más noticias...
Fonte Diário Económico
Subscrevo este artigo na sua totalidade e gostava de acreditar que este remédio dado às FM não venham a criar males maiores de futuro.
Até parece que o impacto da medida do governo americano teve a duração e 24 horas e agora já se está à espera de mais más noticias...
Risco de Estado
A “nacionalização” das duas agências hipotecárias norte-americanas carinhosamente tratadas por nomes próprios – Fannie Mae e Freddie Mac – é um acontecimento histórico que obriga a duas reflexões imediatas.
Pedro Marques Pereira
Uma, sobre os efeitos desta intervenção na resolução da crise. Outra, de natureza mais filosófica, sobre se a decisão de Henry Paulson, secretário do tesouro norte-americano e antigo banqueiro de investimento – e que, como o próprio ontem admitiu, foi a decisão mais difícil de toda a sua carreira – terá sido o certificado de óbito do liberalismo.
Sobre o primeiro ponto, é evidente que esta intervenção, de valor superior ao PIB português, travou apenas queda num poço sem fundo à vista. Daqui a algumas semanas, quando os bancos voltarem a apresentar resultados, não merecerá mais do que um rodapé nas cronologias que os jornais dedicam periodicamente à crise.
Esta, depende da recuperação da confiança, que não regressa com uma operação pontual. Isto não significa que estejamos condenados a uma nova Grande Depressão. Mas há ainda muitos buracos por destapar. O Citigroup, por exemplo, tinha no final de Março activos superiores a um bilião de dólares (isso mesmo, com 12 zeros) fora do seu balanço.
No próximo ano, as regras contabilísticas obrigam-no a transferir boa parte desses activos para os seus livros. Da última vez que procedeu a uma operação desse tipo, assumindo 100 mil milhões, o Citi contabilizou prejuízos associados de 7 mil milhões.
Os responsáveis do banco garantem ter lucros suficientes para cobrir qualquer eventualidade e esperemos que tenham razão. Mas só quando todas estas núvens se dissiparem é que a crise estará definitivamente pelas costas.
Quanto à questão filosófica, é verdade que as forças do mercado abusaram – e de que maneira – das liberdades que lhes foram dadas. É fácil usar a crise para demonstrar a falência da economia de mercado. Mas os exemplos de planeamento central já mostraram à saciedade serem infinitamente piores.
Os danos colaterais destes sistemas contaram-se também em milhões, não de euros ou dólares, mas de vidas humanas. Além disso, estes argumentos esquecem um pormenor importante: as regras do mercado livre prevêem um papel para o Estado – o de regulador.
Pode, assim, defender-se sem demasiado cinismo que a crise nunca teria atingido as dimensões actuais se o Estado tivesse cumprido de forma eficaz o seu papel.
Outra regra do liberalismo é a que diz que os ganhos são proporcionais ao risco que se está disposto a tomar. Alan Greenspan – o Estado –, com as sucessivas descidas nas taxas de juro após os ataques do 11 de Setembro, contribuiu para promover a ideia de que o risco deixara de ter custos associados.
Era evidente que essa factura iria queimar muita gente para além dos banqueiros que se empanturraram no festim dos últimos anos. Foi isso que levou Paulson a intervir. Resta saber se, com a substituição da noção de que o risco não tem preço pela de que, no final, o Estado lá estará para pagar a conta, o secretário do Tesouro não terá criado o embrião de uma nova crise algures no futuro.
Fonte Diário Económico
Subscrevo este artigo na sua totalidade e gostava de acreditar que este remédio dado às FM não venham a criar males maiores de futuro.
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RJ5qgS37PCQ&hl=en&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/RJ5qgS37PCQ&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
Há mais dúvidas que certezas...
CNBC
Fannie & Freddie Bailout Won't Cure Market's Ills
Monday September 8, 2:20 pm ET
The government bailout of Fannie Mae and Freddie Mac has given investors at least a short-term reason to believe the worst has begun to pass, but it's hardly a game-changer.
Market pros remain unconvinced that the rescue plan by itself will be enough to snuff out the Wall Street bears.
ADVERTISEMENT
"This is another good piece of news to help us," says Nadav Baum, managing director of investments at BPU Investment Management in Pittsburgh. "Are we going straight up from here? No. But what it does is gives us a lot of confidence."
Housing will have to stabilize, banks need to get healthy, and the consumer has to escape the headwinds of surging unemployment and still-high energy prices before anyone is willing to pronounce a full recovery.
But some Wall Street watchers were at least exhaling on signs that the government would not allow Fannie (NYSE:FNM - News) and Freddie (NYSE:FRE - News), whose presence in the mortgage market is vital to maintain bank liquidity, to fail.
"Until the banks go through a quarter of not having to raise more capital, no real bull market is starting. The fact is I think we've put in a floor on the pessimism at this point," says Michael Cohn, head of Atlantis Asset Management.
"The bear market will not be over until the shorts get carried out on stretchers, the same way they got carried out when the Fed lowered the discount rate back in March," Cohn adds. "The path of least resistance is still downwards. Until there's the perception that it's dangerous to short stocks on rallies, the bull market can't start."
At the same time, some fear that the market is getting too hopeful that the Fannie-Freddie deal is a sign that government intervention will cure what ails the market.
"The long-term ramification is we could possibly be in stagflation--rising inflation and the slow-growth economy," says Kathy Boyle, president of Chapin Hill Advisors in New York. "I don't think this is good news. I'm not sure why the market is reacting this way. If they're taking this as a sign that the government is going to step in and save other institutions, they're wrong."
Across the Board
Stocks rallied sharply off the opening of trading Monday, with the Dow registering a gain of more than 300 points early on. But the surge quickly cooled after a rapid round of short coverings and as sentiment sunk in that the market had more work to be done.
Still, Baum thought the move sent positive signals in that it was broad-based. Financials were the most obvious beneficiary of the Fannie-Freddie bailout, but the enthusiasm spread to builders and bluechips, as well as consumer stocks, though technology still lagged.
"You want to see people going out there and spending money again," Baum says. "This market can't be really strong until you start seeing people buying houses again and the financials get on a firmer footing. There have been so many writedowns--hopefully we're in the ninth inning. This just helps the whole scenario across the board."
Overall, though, Baum is sticking to his strategy of picking banks that look strong and pay good dividends, such as Bank of America and JP Morgan Chase , as well as bluechip bellwethers AT&T and CNBC.com parent General Electric .
The bailout thus far has enjoyed bipartisan support, also boosting investor enthusiasm.
Any type of psychological edge is integral heading into the presidential election, says Cohn, who is buying preferred shares in financials.
"We're not rallying to 13,000 (on the Dow) between now and November, but the fact is I think the July lows may hold," he says. "In fact, 10,000 is off the table as far as I'm concerned."
Bears Still Lurking
Not everyone is as optimistic.
"I'd love to be able to tell you it's a game-changing move, but I'm not convinced. I think it's more a one-off short-covering event," says Matthew Tuttle, president of Tuttle Wealth Management. "It's a market that we really haven't had any good news for a long time, so anything that comes out that's good we're due for a rally. The problems still persist."
Tuttle is not so pessimistic that he's willing to move in and short the financials or the broader market, but he is taking a conservative strategy.
He said the most he would do to capitalize on the current moves would be taking a short-term position on an exchange-traded fund for the financials, but is otherwise staying put.
"At the end of the day there's just a lot of other stuff that needs to get fixed before I would feel totally comfortable saying it's the beginning of the end," Tuttle says.
Monday's trading seemed to reflect that skepticism.
Tech investors bailed out of the rally altogether, sending the Nasdaq composite into negative territory, while investors generally took a dimmer view of the market's health as the day progressed.
"I'm not really sure this is going to be the cure-all and be-all for this economy and the market," Peter Costa, of Eckhardt and Co. said on CNBC. "The next couple of days I'm still a little bit bearish."
Even someone bullish as Cohn says there are still some challenging days ahead for the market.
"Short-term a bunch of banks still have problems," he says. "I do think that the opportunity to buy things extremely cheaply is right now. You just have to have patience."
CNBC
Fannie & Freddie Bailout Won't Cure Market's Ills
Monday September 8, 2:20 pm ET
The government bailout of Fannie Mae and Freddie Mac has given investors at least a short-term reason to believe the worst has begun to pass, but it's hardly a game-changer.
Market pros remain unconvinced that the rescue plan by itself will be enough to snuff out the Wall Street bears.
ADVERTISEMENT
"This is another good piece of news to help us," says Nadav Baum, managing director of investments at BPU Investment Management in Pittsburgh. "Are we going straight up from here? No. But what it does is gives us a lot of confidence."
Housing will have to stabilize, banks need to get healthy, and the consumer has to escape the headwinds of surging unemployment and still-high energy prices before anyone is willing to pronounce a full recovery.
But some Wall Street watchers were at least exhaling on signs that the government would not allow Fannie (NYSE:FNM - News) and Freddie (NYSE:FRE - News), whose presence in the mortgage market is vital to maintain bank liquidity, to fail.
"Until the banks go through a quarter of not having to raise more capital, no real bull market is starting. The fact is I think we've put in a floor on the pessimism at this point," says Michael Cohn, head of Atlantis Asset Management.
"The bear market will not be over until the shorts get carried out on stretchers, the same way they got carried out when the Fed lowered the discount rate back in March," Cohn adds. "The path of least resistance is still downwards. Until there's the perception that it's dangerous to short stocks on rallies, the bull market can't start."
At the same time, some fear that the market is getting too hopeful that the Fannie-Freddie deal is a sign that government intervention will cure what ails the market.
"The long-term ramification is we could possibly be in stagflation--rising inflation and the slow-growth economy," says Kathy Boyle, president of Chapin Hill Advisors in New York. "I don't think this is good news. I'm not sure why the market is reacting this way. If they're taking this as a sign that the government is going to step in and save other institutions, they're wrong."
Across the Board
Stocks rallied sharply off the opening of trading Monday, with the Dow registering a gain of more than 300 points early on. But the surge quickly cooled after a rapid round of short coverings and as sentiment sunk in that the market had more work to be done.
Still, Baum thought the move sent positive signals in that it was broad-based. Financials were the most obvious beneficiary of the Fannie-Freddie bailout, but the enthusiasm spread to builders and bluechips, as well as consumer stocks, though technology still lagged.
"You want to see people going out there and spending money again," Baum says. "This market can't be really strong until you start seeing people buying houses again and the financials get on a firmer footing. There have been so many writedowns--hopefully we're in the ninth inning. This just helps the whole scenario across the board."
Overall, though, Baum is sticking to his strategy of picking banks that look strong and pay good dividends, such as Bank of America and JP Morgan Chase , as well as bluechip bellwethers AT&T and CNBC.com parent General Electric .
The bailout thus far has enjoyed bipartisan support, also boosting investor enthusiasm.
Any type of psychological edge is integral heading into the presidential election, says Cohn, who is buying preferred shares in financials.
"We're not rallying to 13,000 (on the Dow) between now and November, but the fact is I think the July lows may hold," he says. "In fact, 10,000 is off the table as far as I'm concerned."
Bears Still Lurking
Not everyone is as optimistic.
"I'd love to be able to tell you it's a game-changing move, but I'm not convinced. I think it's more a one-off short-covering event," says Matthew Tuttle, president of Tuttle Wealth Management. "It's a market that we really haven't had any good news for a long time, so anything that comes out that's good we're due for a rally. The problems still persist."
Tuttle is not so pessimistic that he's willing to move in and short the financials or the broader market, but he is taking a conservative strategy.
He said the most he would do to capitalize on the current moves would be taking a short-term position on an exchange-traded fund for the financials, but is otherwise staying put.
"At the end of the day there's just a lot of other stuff that needs to get fixed before I would feel totally comfortable saying it's the beginning of the end," Tuttle says.
Monday's trading seemed to reflect that skepticism.
Tech investors bailed out of the rally altogether, sending the Nasdaq composite into negative territory, while investors generally took a dimmer view of the market's health as the day progressed.
"I'm not really sure this is going to be the cure-all and be-all for this economy and the market," Peter Costa, of Eckhardt and Co. said on CNBC. "The next couple of days I'm still a little bit bearish."
Even someone bullish as Cohn says there are still some challenging days ahead for the market.
"Short-term a bunch of banks still have problems," he says. "I do think that the opportunity to buy things extremely cheaply is right now. You just have to have patience."
Credit Suisse recomenda vender acções após "rally" com a Fannie Mae e Freddie Mac
Os investidores devem vender acções, depois do "rally" despoletado com a nacionalização da Fannie Mae e Freddie Mac pelos EUA. A recomendação é do Credit Suisse que justifica a posição com o facto das economias norte-americana e europeia continuarem debilitadas.
--------------------------------------------------------------------------------
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
Os investidores devem vender acções, depois do “rally” despoletado com a nacionalização da Fannie Mae e Freddie Mac pelos EUA. A recomendação é do Credit Suisse que justifica a posição com o facto das economias norte-americana e europeia continuarem debilitadas. A sessão bolsista de ontem foi excepcional.
Os índice mundiais registaram ganhos acentuados, no dia de ontem. As praças europeias registaram a melhor sessões em cinco meses e o S&P 500 subiu mais de 2,1%. No entanto, para o Credit Suisse, os mercados não terão assistido a uma inversão, definitiva, na tendência negativa.
Uma recuperação é improvável e a valorização das acções não irá durar, pelo que o banco de investimento recomenda aos investidores que vendam as suas acções, após este momento positivo. O analista Andrew Garthwaite sustenta a perspectiva com o facto das economias da Zona Euro e do Reino Unido estarem “próximo de recessão” e da crise no mercado imobiliário dos EUA ainda estar longe do fim.
“Os preços das casas nos EUA ainda têm de cair pelo menos mais 10% a 15%”, refere o analista do Credit Suisse numa nota citada pela Bloomberg. “Levará dois anos e meio até que seja absorvido [pelo mercado] o excesso de imóveis” que existem no mercado norte-americano.
in negócios.
E o guilho vem de onde?
A intervenção estatal poderá custar milhares de milhões de dólares aos contribuintes norte-americanos, mas o custo de uma falência de uma destas sociedades seria ainda mais pesado, garantiu Paulson
Penso que esta frase resume tudo. Agora a questao e: de onde vem o dinheiro? A resposta, do budget federal. E o dinheiro do budget federal vem de onde? Dos impostos (entre outras receitas), mas que nao vao ser aumentados nos proximos tempo pois estamos em "crise"; e tambem vem da divida publica. Ora a divida publica nao mais e que a criacao/impressao de USD e venda ao publico e instituicoes. Como tal, com mais USD em circulacao, o que vai acontecer ao super-dollar de Agosto 2008?
Food for thought
CN
Buffett apoia decisão dos EUA no resgate da Fannie Mae e Freddie Mac
08/09/2008
Warren Buffet também considera positiva a iniciativa dos Estados Unidos em procederem ao resgate da Fannie Mae e da Freddie Mac. Para o multimilionário, o secretário do Tesouro norte-americano “fez excatamente aquilo que devia fazer”. O secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, anunciou ontem o controlo e o resgate das duas instituições hipotecárias dos EUA, a Fannie Mae e a Freddie Mac, adiantando que as companhias vão ser mantidas em funcionamento pelo menos até 2009.
Poucas horas antes dos mercados asiáticos abrirem, Paulson dirigiu-se à imprensa explicando que o Governo norte-americano assumiu a tutela das duas instituições de refinanciamento hipotecário, deixando ao próximo presidente e ao próximo congresso a decisão da viabilidade de longo prazo das empresas.
Tendo em consideração as boas intenções do Tesouro do EUA, o optimismo das bolsas europeias hoje de manhã e considerando a abertura dos americas, o entusiasmo é pouco...
Rmartins
Rmartins
- Anexos
-
- HOMESPX.gif (1.72 KiB) Visualizado 1744 vezes
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Não compreendo como é que um plano para injectar no máximo 200 biliões de dolars porde salvar 2 empresas que têm 5.4 triliões de dolars em crédito hypotecário.
200 biliões é tão pouco isto deixa-me com medo muito medo. Acho a acção do governo norte americano muito boa mas o Sr. do Tesouro não me parece ter o "bazooca" que disse que tinha no bolso.
Espero que o sistema financeiro não entre em colsapso senão é que vai tudo(Europa, Asia e Companhia) por agua a baixo.
Abraço,
200 biliões é tão pouco isto deixa-me com medo muito medo. Acho a acção do governo norte americano muito boa mas o Sr. do Tesouro não me parece ter o "bazooca" que disse que tinha no bolso.
Espero que o sistema financeiro não entre em colsapso senão é que vai tudo(Europa, Asia e Companhia) por agua a baixo.
Abraço,
- Mensagens: 425
- Registado: 31/8/2007 20:30
Ulisses Pereira Escreveu:R. Martins, as dificuldades não deixam de existir.
Mas se aquelas entidades falissem, milhares (acho que milhões seria mais apropriado) de americanos que têm a casa devido aos empréstimos por elas concedidas, ficariam numa situação dramática.
Peço-te que evites expressões como "Bêbado", porque se um dia alguém aqui utilizar essa expressão em relação a ti ou outra pessoa pela qual tens estima, decerto não gostarás.
Um abraço,
Ulisses
Procurarei evitar estes termos que ditos em português não parecem graves, são apenas a denominação de uma forma diferente de beber e escolher líquidos de frutos diferentes.
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
R. Martins, as dificuldades não deixam de existir.
Mas se aquelas entidades falissem, milhares (acho que milhões seria mais apropriado) de americanos que têm a casa devido aos empréstimos por elas concedidas, ficariam numa situação dramática.
Peço-te que evites expressões como "Bêbado", porque se um dia alguém aqui utilizar essa expressão em relação a ti ou outra pessoa pela qual tens estima, decerto não gostarás.
Um abraço,
Ulisses
Mas se aquelas entidades falissem, milhares (acho que milhões seria mais apropriado) de americanos que têm a casa devido aos empréstimos por elas concedidas, ficariam numa situação dramática.
Peço-te que evites expressões como "Bêbado", porque se um dia alguém aqui utilizar essa expressão em relação a ti ou outra pessoa pela qual tens estima, decerto não gostarás.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses Pereira Escreveu:R. Martins, se eles falissem o que achas que acontecia aos milhares de americanos cuja compra de casa tinha sido feita com recurso ao crédito concedido por estas duas entidades?
Se os encargos ficam com as famílias, se não existe benefícios directos de uma ajuda estatal, então as dificuldades de pagamento vão continuar a existir, ou não?...
Os bancos vão liquidar créditos mal parados,os preços dos imóveis vão continuar a cair, (excesso de oferta baratos) e o desastre continua...
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Ulisses Pereira Escreveu:Exactamente, Nuno. A decisão, naturalmente, coloca a nú muitas das fragilidades actuais da economia norte-americana mas, face à dimensão dos créditos das duas instituições, era a única decisão possível.
Um abraço,
Ulisses
Ulisses
Uma coisa não percebi todavia. Em que saem beneficiados as pessoas com créditos há habitação ou outros com este doação do estado aos bancos privados?... vão pagar menos?...
Abraço
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
Já agora, outra decisão que não esta significaria que o Governo Americano não assumia perante os investidores estrangeiros a sua responsabilidade... isso levaria a uma queda brutal na confiança sobre todos os activos americanos, com a consequente falência do sistema monetário americano.
Por isso, esta decisão não é fantástica, mas a alternativa era muiiiito má.
Um abr
Nuno
Por isso, esta decisão não é fantástica, mas a alternativa era muiiiito má.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Porque é que os falados 100 mil milhões de dólares que se diz irá custar ao Tesouro dos EUA esta palhaçada do crédito, os neo-liberais radicais, não aconselharam o Texano Bêbado, a comprar as casas e a oferece-las ás pessoas? Com casas de borla começavam a gastar o dinheiro noutras coisas e a a fazer crescer o consumo.
Vão dar o dinheiro aos bancos falidos, para meia dúzia deles voltarem a enriquecer e dar cabo desse dinheiro. Aos pobres ninguém dá nada, só aos ricos falidos…
Rmartins
Vão dar o dinheiro aos bancos falidos, para meia dúzia deles voltarem a enriquecer e dar cabo desse dinheiro. Aos pobres ninguém dá nada, só aos ricos falidos…
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
- Mensagens: 1611
- Registado: 5/11/2002 9:23
«A falência (de uma das instituições) afectaria a capacidade dos americanos de obter créditos à habitação, empréstimos automóveis e crédito ao consumo», acrescentou Paulson.
Não sei até que ponto é que isso não seria um favor que lhes faziam

Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: AAA_, Ferreiratrade, fincas, fosgass2020, Google [Bot], iniciado1, latbal, paul_invest, PAULOJOAO e 93 visitantes