Turismo está em crise... ops, afinal parece que não está!
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Ok, já percebi.
Vou tentar não complicar
Há um organismo internacional que se chama BSP - Billing and Settlement Plan que é uma espécie de banco das companhias aéreas pertencentes à IATA.
As companhias aéreas vendem bilhetes através de agências de viagem e para ter a certeza que o dinheiro lhes é entregue, as agências têm que fazer depósitos quinzenais neste BSP que depois se encarrega de fazer chegar o dinheiro às companhias.
Se uma agência comete fraude ou se se atrasa com os pagamentos, como pena máxima é-lhe retirado o número IATA e deixa de poder emitir bilhetes.
Cada país ou zona geográfica tem um BSP e qualquer companhia pertencente à IATA (ou não) é livre de se registar no BSP dos países que quiser, sabendo que isso tem custos.
No caso concreto da Air Seychelles a mesma não está inscrita no BSP Portugal e como tal não é possível emitir cá bilhetes desta companhia.
Em alternativa podes reservar pelo site da companhia. Ou veres com a agência se há outra companhia que tenha acordo de emissão de bilhetes da Air Seychelles. É grande a probabilidade que a Air France o possa fazer.
Abraço
Jiboia
Vou tentar não complicar

Há um organismo internacional que se chama BSP - Billing and Settlement Plan que é uma espécie de banco das companhias aéreas pertencentes à IATA.
As companhias aéreas vendem bilhetes através de agências de viagem e para ter a certeza que o dinheiro lhes é entregue, as agências têm que fazer depósitos quinzenais neste BSP que depois se encarrega de fazer chegar o dinheiro às companhias.
Se uma agência comete fraude ou se se atrasa com os pagamentos, como pena máxima é-lhe retirado o número IATA e deixa de poder emitir bilhetes.
Cada país ou zona geográfica tem um BSP e qualquer companhia pertencente à IATA (ou não) é livre de se registar no BSP dos países que quiser, sabendo que isso tem custos.
No caso concreto da Air Seychelles a mesma não está inscrita no BSP Portugal e como tal não é possível emitir cá bilhetes desta companhia.
Em alternativa podes reservar pelo site da companhia. Ou veres com a agência se há outra companhia que tenha acordo de emissão de bilhetes da Air Seychelles. É grande a probabilidade que a Air France o possa fazer.
Abraço
Jiboia
ERTA divulga dados sobre turismo
A Entidade Regional de Turismo do Algarve já
divulgou os dados da conjuntura turística referentes aos meses de Agosto e Setembro de 2008.
No período entre Janeiro e Setembro, o movimento de passageiros no aeroporto de Faro demonstra uma tendência para a estabilização em relação a igual período do ano anterior, somando 4,47 milhões de movimentos.
Em plena época alta do turismo balnear, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros classificados do Algarve subiram 0,5% em Agosto, para 2,45 milhões. Já o total acumulado dos oito primeiros meses do ano é de 10,46 milhões, com destaque para as variações homólogas positivas das dormidas geradas pelo mercado interno (+5,6%) e por turistas holandeses (+10,9%).
Também o número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros evoluiu de forma positiva no principal destino de férias nacional, registando variações homólogas de 4,8% em Agosto e de 0,3% no período acumulado de Janeiro a Agosto.
Igual destaque merecem os proveitos totais da hotelaria, que acumulam 428,4 milhões de euros até Agosto (+0,4% do que em 2007 – considerado «o melhor ano de sempre do turismo em Portugal» pelo Turismo de Portugal).
Finalmente, o número de voltas de golfe aumentou 1,4% em Setembro, face a igual período do ano anterior, e estabilizou nas 820 mil voltas acumuladas até Setembro.
Fonte: algarvenoticias.com citado no blog Crise? Qual crise?
Comentário: e foi este o "pior Agosto de sempre"

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Apesar das quebras em Julho e Agosto
Hotelaria portuguesa ainda soma mais hóspedes,
dormidas e proveitos que em 2007 (Actualiza)
Presstur 13-10-2008 (21h09)
A hotelaria portuguesa chegou ao final de Agosto com +3,1% de hóspedes, +0,2% de dormidas e +3,5% de proveitos que nos primeiros oito meses de 2007, tendo como única variação negativa a redução da receita por quarto disponível (RevPAR) em 1,2%.
Os dados provisórios do INE indicam que o número de dormidas na hotelaria portuguesa no período de Janeiro a Agosto está em 27,743 milhões, mais cerca de 52 mil que no ano passado, face a um aumento das entradas de hóspedes em 282 mil, para 9,325 milhões.
Neste período, à excepção dos Alentejo, que tem uma queda do número de hóspedes, em 0,4% (menos dois mil), para 453 mil, todas as outras regiões têm crescimento do número de clientes, com Lisboa (+97 mil ou mais 3,8%, para 2,618 milhões), Centro (+79 mil ou mais 5,8%, para 1,447 milhões), Norte (+50 mil ou mais 3,2%, para 1,613 milhões) e Madeira (+48 mil ou mais 6,2%, para 823 mil) a terem as evoluções mais fortes.
Já em número de dormidas, pelo impacto da evolução da estada média, o balanço da hotelaria portuguesa é ainda positivo, mas menos acentuadamente, e com a Madeira e o Algarve a protagonizar os dois extremos.
A hotelaria da Madeira está com mais 229 mil dormidas (+5,5%, para 4,372 milhões), enquanto o Algarve tem uma queda em 278 mil (-2,6%, para 10,46 milhões).
O balanço tende para o lado positivo porque à Madeira se juntam os crescimentos no Norte (+62 mil ou +2,2%, para 2,877 milhões), no Centro (+55 mil ou +2,1%, para 2,627 milhões) e em Lisboa (+26 mil ou +0,4%, para 5,837 milhões), enquanto as outras quedas foram de 36 mil pernoitas (-4,2%, para 823 mil) nos Açores e seis mil (-0,8%, para 748 mil) no Alentejo.
O factor de desequilíbrio foi a estada média, que a nível internacional está em queda, à qual a hotelaria portuguesa não escapa, com uma queda média nestes oito meses em 2,8%, para 2,98 noites.
O Alentejo é a região neste período com a menor queda do tempo médio de permanência dos clientes (-0,4%, para 1,65 noites), seguida da Madeira (-0,6%, para 5,31 noites) e Norte (-1%, para 1,78 noites).
As quedas mais acentuadas são nos Açores (-5,7%, para 31,7 noites), Centro (-3,4%, para 1,82 noites), Lisboa (-3,3%, para 2,23 noites), Algarve (-2,8%, para 4,96 noites) e, por fim, Norte (-1%, para 1,78 noites).
Estas evoluções estão muito associadas ao peso que em cada uma das regiões têm os mercados doméstico e internacional, já que o primeiro tem uma redução da estada média em 1,1%, para 2,1 noites, e o segundo baixa 3%, para 3,74 noites.
Os dados do INE mostram que nestes oito meses melhor do que as entradas de clientes e dormidas realizadas foi a evolução ao nível dos proveitos totais, que apesar da queda no mês tradicionalmente mais forte do ano (Agosto) ainda têm nos oito meses um aumento médio da facturação em 3,5%, o que equivale a +46,5 milhões de euros, para 1.366,8 milhões.
Para este resultado contribuiu fortemente a Madeira, com +10% ou –19,07 milhões de euros, para 209,19 milhões, mas também estão em alta dos proveitos da hotelaria do Centro (+6,4% ou mais +7,6 milhões, para 126,8 milhões), Norte (+4,6% ou +6,2 milhões, para 141,76 milhões), Lisboa (+3,7% ou +13,49 milhões, para 382,68 milhões) e Algarve (+0,4% ou mais 1,7 milhões, para 428,4 milhões).
As quedas restringem-se, assim, aos Alentejo (-2,9% ou -1,14 milhões, para 38,9 milhões) e Açores (-1% ou –0,4 milhões, para 39,05 milhões).
A marcar estas evoluções dos proveitos totais esteve o comportamento dos proveitos de aposento (resultante dos preços médios das diárias), que sobem em média mais fortemente que os proveitos totais, tendo um aumento de 4% ou 36,18 milhões, para 932,6 milhões.
A Madeira volta a liderar, com um aumentos dos proveitos de aposento em 11,2% ou 13,12 milhões, para 130,07 milhões, seguida do Centro (+6,7% ou +4,9 milhões, para 78,2 milhões), Norte (+6,2% ou +5,6 milhões, para 95,89 milhões), Lisboa (+4,1% ou +10,77 milhões, para 271,19 milhões) e Algarve (+0,8% ou mais 2,26 milhões, para 303,77 milhões).
Alentejo e Açores tiveram quedas do mesmo nível, em 0,9%, respectivamente para 25,69 milhões (-0,23 milhões) e para 27,77 milhões (-0,26 milhões).
O menor crescimento dos proveitos totais decorre, pois, de uma evolução dos outros proveitos (alimentação e bebidas, lavandarias, comunicações, etc.) abaixo dos proveitos de aposento.
O crescimento médio foi de 2,4% (-10,33 milhões, para 434,2 milhões), com as subidas a acontecerem na Madeira (+8,1% ou +5,94 milhões, para 79,1 milhões), Centro (+5,9% ou +2,7 milhões, para 48,59 milhões), Lisboa (+2,5% ou +2,7 milhões, para 111,48 milhões) e Norte (+1,3% ou +0,58 milhões, para 45,87 milhões).
Em baixa estiveram Alentejo (-6,4% ou –0,9 milhões, para 13,2 milhões), Açores (-1,2% ou –0,14 milhões, para 11,28 milhões) e Algarve (-0,4% ou –0,56 milhões, para 124,6 milhões).
Estes resultados, associados à evolução da frequência em número de hóspedes e dormidas, mostram que nos oito meses desde o início do ano a hotelaria portuguesa tem uma subida em 0,4% dos proveitos por cada cliente, para 146,58 euros, por um aumento em 0,9%, para 100,01 euros, do valor da componente aposento, que foi parcialmente anulado pela queda dos outros proveitos, em 0,7%, para 46,88 euros.
Em relação aos proveitos por dormida (mais dependente do preço médio do que os proveitos por hóspede, mais associados à estada média), os dados disponíveis indicam uma subida de 3,3%, para 49,27 euros, com um aumento em 3,8% na componente de aposentos, para 33,62 euros, e uma subida em 2,2% nos outros serviços, para 15,31 euros.
A Madeira é a região com a maior facturação por hóspede, com 254,18 euros, e também a que mais subiu em relação aos primeiros oito meses de 2007, com +3,6%.
Além da Madeira verificam-se subidas das receitas por hóspede no Norte (+1,3%, para 87,89 euros), Centro (+0,6%, para 87,64 euros) e Algarve (+0,2%, para 203,04 euros).
Em queda está a evolução dos proveitos por hóspede nos Açores (-2,6% para 150,20 euros), Alentejo (-2,4%, para 85,95 euros) e Lisboa (-0,2%, para 146,17 euros).
Em relação aos proveitos totais por dormida, a Madeira tem também a maior subida (+4,3% para 47,85 euros), mas seguida de muito próximo pelo Centro (+4,2% para 48,27).
Em subida estão também Açores (+3,3%, para 47,45 euros), Lisboa (+3,2%, para 65,56 euros), Algarve (+3,1%, para 40,96 euros) e Norte (+2,3%, para 49,28 euros), havendo assim apenas a registar a queda no Alentejo, em 2,1%, para 52,05 euros.
No caso dos proveitos de aposento por dormida, a Madeira tem uma subida de 5,4%, para 29,75 euros (valor mais baixo entre todas as regiões), seguida do Centro (+4,5%, para 29,78 euros), Norte (+3,9%, para 33,33 euros), Lisboa (+3,7%, para 46,46 euros), Algarve (+3,4%, para 29,04) e Açores (+3,4%, para 33,74), enquanto o Alentejo tem praticamente uma estagnação (-0,1%, para 34,35 euros).
Para este período de oito meses o INE indica que a RevPAR da hotelaria portuguesa tem uma queda de 1,2%, para 32,2 euros, o que atendendo ao crescimento das dormidas e, sobretudo à evolução da receita média por dormida, aponta para que seja provocada por uma descida da taxa de ocupação quarto, que o Instituto não divulga.
Fonte: http://www.presstur.com/site/news.asp?news=17180
Hotelaria portuguesa ainda soma mais hóspedes,
dormidas e proveitos que em 2007 (Actualiza)
Presstur 13-10-2008 (21h09)
A hotelaria portuguesa chegou ao final de Agosto com +3,1% de hóspedes, +0,2% de dormidas e +3,5% de proveitos que nos primeiros oito meses de 2007, tendo como única variação negativa a redução da receita por quarto disponível (RevPAR) em 1,2%.
Os dados provisórios do INE indicam que o número de dormidas na hotelaria portuguesa no período de Janeiro a Agosto está em 27,743 milhões, mais cerca de 52 mil que no ano passado, face a um aumento das entradas de hóspedes em 282 mil, para 9,325 milhões.
Neste período, à excepção dos Alentejo, que tem uma queda do número de hóspedes, em 0,4% (menos dois mil), para 453 mil, todas as outras regiões têm crescimento do número de clientes, com Lisboa (+97 mil ou mais 3,8%, para 2,618 milhões), Centro (+79 mil ou mais 5,8%, para 1,447 milhões), Norte (+50 mil ou mais 3,2%, para 1,613 milhões) e Madeira (+48 mil ou mais 6,2%, para 823 mil) a terem as evoluções mais fortes.
Já em número de dormidas, pelo impacto da evolução da estada média, o balanço da hotelaria portuguesa é ainda positivo, mas menos acentuadamente, e com a Madeira e o Algarve a protagonizar os dois extremos.
A hotelaria da Madeira está com mais 229 mil dormidas (+5,5%, para 4,372 milhões), enquanto o Algarve tem uma queda em 278 mil (-2,6%, para 10,46 milhões).
O balanço tende para o lado positivo porque à Madeira se juntam os crescimentos no Norte (+62 mil ou +2,2%, para 2,877 milhões), no Centro (+55 mil ou +2,1%, para 2,627 milhões) e em Lisboa (+26 mil ou +0,4%, para 5,837 milhões), enquanto as outras quedas foram de 36 mil pernoitas (-4,2%, para 823 mil) nos Açores e seis mil (-0,8%, para 748 mil) no Alentejo.
O factor de desequilíbrio foi a estada média, que a nível internacional está em queda, à qual a hotelaria portuguesa não escapa, com uma queda média nestes oito meses em 2,8%, para 2,98 noites.
O Alentejo é a região neste período com a menor queda do tempo médio de permanência dos clientes (-0,4%, para 1,65 noites), seguida da Madeira (-0,6%, para 5,31 noites) e Norte (-1%, para 1,78 noites).
As quedas mais acentuadas são nos Açores (-5,7%, para 31,7 noites), Centro (-3,4%, para 1,82 noites), Lisboa (-3,3%, para 2,23 noites), Algarve (-2,8%, para 4,96 noites) e, por fim, Norte (-1%, para 1,78 noites).
Estas evoluções estão muito associadas ao peso que em cada uma das regiões têm os mercados doméstico e internacional, já que o primeiro tem uma redução da estada média em 1,1%, para 2,1 noites, e o segundo baixa 3%, para 3,74 noites.
Os dados do INE mostram que nestes oito meses melhor do que as entradas de clientes e dormidas realizadas foi a evolução ao nível dos proveitos totais, que apesar da queda no mês tradicionalmente mais forte do ano (Agosto) ainda têm nos oito meses um aumento médio da facturação em 3,5%, o que equivale a +46,5 milhões de euros, para 1.366,8 milhões.
Para este resultado contribuiu fortemente a Madeira, com +10% ou –19,07 milhões de euros, para 209,19 milhões, mas também estão em alta dos proveitos da hotelaria do Centro (+6,4% ou mais +7,6 milhões, para 126,8 milhões), Norte (+4,6% ou +6,2 milhões, para 141,76 milhões), Lisboa (+3,7% ou +13,49 milhões, para 382,68 milhões) e Algarve (+0,4% ou mais 1,7 milhões, para 428,4 milhões).
As quedas restringem-se, assim, aos Alentejo (-2,9% ou -1,14 milhões, para 38,9 milhões) e Açores (-1% ou –0,4 milhões, para 39,05 milhões).
A marcar estas evoluções dos proveitos totais esteve o comportamento dos proveitos de aposento (resultante dos preços médios das diárias), que sobem em média mais fortemente que os proveitos totais, tendo um aumento de 4% ou 36,18 milhões, para 932,6 milhões.
A Madeira volta a liderar, com um aumentos dos proveitos de aposento em 11,2% ou 13,12 milhões, para 130,07 milhões, seguida do Centro (+6,7% ou +4,9 milhões, para 78,2 milhões), Norte (+6,2% ou +5,6 milhões, para 95,89 milhões), Lisboa (+4,1% ou +10,77 milhões, para 271,19 milhões) e Algarve (+0,8% ou mais 2,26 milhões, para 303,77 milhões).
Alentejo e Açores tiveram quedas do mesmo nível, em 0,9%, respectivamente para 25,69 milhões (-0,23 milhões) e para 27,77 milhões (-0,26 milhões).
O menor crescimento dos proveitos totais decorre, pois, de uma evolução dos outros proveitos (alimentação e bebidas, lavandarias, comunicações, etc.) abaixo dos proveitos de aposento.
O crescimento médio foi de 2,4% (-10,33 milhões, para 434,2 milhões), com as subidas a acontecerem na Madeira (+8,1% ou +5,94 milhões, para 79,1 milhões), Centro (+5,9% ou +2,7 milhões, para 48,59 milhões), Lisboa (+2,5% ou +2,7 milhões, para 111,48 milhões) e Norte (+1,3% ou +0,58 milhões, para 45,87 milhões).
Em baixa estiveram Alentejo (-6,4% ou –0,9 milhões, para 13,2 milhões), Açores (-1,2% ou –0,14 milhões, para 11,28 milhões) e Algarve (-0,4% ou –0,56 milhões, para 124,6 milhões).
Estes resultados, associados à evolução da frequência em número de hóspedes e dormidas, mostram que nos oito meses desde o início do ano a hotelaria portuguesa tem uma subida em 0,4% dos proveitos por cada cliente, para 146,58 euros, por um aumento em 0,9%, para 100,01 euros, do valor da componente aposento, que foi parcialmente anulado pela queda dos outros proveitos, em 0,7%, para 46,88 euros.
Em relação aos proveitos por dormida (mais dependente do preço médio do que os proveitos por hóspede, mais associados à estada média), os dados disponíveis indicam uma subida de 3,3%, para 49,27 euros, com um aumento em 3,8% na componente de aposentos, para 33,62 euros, e uma subida em 2,2% nos outros serviços, para 15,31 euros.
A Madeira é a região com a maior facturação por hóspede, com 254,18 euros, e também a que mais subiu em relação aos primeiros oito meses de 2007, com +3,6%.
Além da Madeira verificam-se subidas das receitas por hóspede no Norte (+1,3%, para 87,89 euros), Centro (+0,6%, para 87,64 euros) e Algarve (+0,2%, para 203,04 euros).
Em queda está a evolução dos proveitos por hóspede nos Açores (-2,6% para 150,20 euros), Alentejo (-2,4%, para 85,95 euros) e Lisboa (-0,2%, para 146,17 euros).
Em relação aos proveitos totais por dormida, a Madeira tem também a maior subida (+4,3% para 47,85 euros), mas seguida de muito próximo pelo Centro (+4,2% para 48,27).
Em subida estão também Açores (+3,3%, para 47,45 euros), Lisboa (+3,2%, para 65,56 euros), Algarve (+3,1%, para 40,96 euros) e Norte (+2,3%, para 49,28 euros), havendo assim apenas a registar a queda no Alentejo, em 2,1%, para 52,05 euros.
No caso dos proveitos de aposento por dormida, a Madeira tem uma subida de 5,4%, para 29,75 euros (valor mais baixo entre todas as regiões), seguida do Centro (+4,5%, para 29,78 euros), Norte (+3,9%, para 33,33 euros), Lisboa (+3,7%, para 46,46 euros), Algarve (+3,4%, para 29,04) e Açores (+3,4%, para 33,74), enquanto o Alentejo tem praticamente uma estagnação (-0,1%, para 34,35 euros).
Para este período de oito meses o INE indica que a RevPAR da hotelaria portuguesa tem uma queda de 1,2%, para 32,2 euros, o que atendendo ao crescimento das dormidas e, sobretudo à evolução da receita média por dormida, aponta para que seja provocada por uma descida da taxa de ocupação quarto, que o Instituto não divulga.
Fonte: http://www.presstur.com/site/news.asp?news=17180
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Re: ......
AC Investor Blog Escreveu:Para mim não é demais estranhar que houvesse uma queda no Turismo, afinal aos preços que as entidades hoteleiras praticam, fazer férias lá fora compensa mais que cá dentro......Façam como eu , fazer férias é Lá fora !!!!!!
olá,
essa ideia de que lá fora é que bom têm muito de errado senão vejamos:
Em termos de segurança,ficamos a dever a quem?
As praias da costa portuguesa são das mais bonitas,acessiveis e seguras da europa e arredores.Na europa que eu conheça só Menorca porque o resto é pura paisagem tirada com a melhor lente e a abertura correcta!
A paisagem do Douro fica a dever a quem e a quê?
Agora,quando as nossas revistas de viagens,fazem capas com Porto de galinhas e Maceió,isso sim é um mau serviço ao nosso turismo.
Quarteira,comparada com Porto de Galinhas até parece a Quinta do Lago!
Será que os Açores e a Madeira são destinos de fraca qualidade?
Será que Lisboa e Porto não são cidades tão atractivas como outras capitais europeias?
Será que as mulheres portuguesas não são tão bonitas como qualquer outra cidadã do mundo?


cumps
É de facto de humor duvidoso vir falar em quebras de 2-3%...Mas atente-se às sábias palavras do responsável da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA): "Os números foram uma completa surpresa"(…). Muitas unidades hoteleiras de cinco e quatro estrelas foram obrigadas a baixar os preços, mas mesmo assim ficaram a meio gás, e a crise atingiu também os bares e restaurantes.
Deixam-me adivinhar, primeiro vieram os camionistas reivindicar com o preço dos combustíveis (será que agora com a baixa do crude querem devolver as benesses dadas pelo Governo?), agora estes senhores da AHETA devem querer subsídios e compensações por cada imperial e bitoque que foi pedido a menos este ano. Acho justo que o Governo o faça até porque alguém que em 30-40 anos conseguiu fazer do Algarve uma autêntica Massamá merece um louvor do país!
Deixam-me adivinhar, primeiro vieram os camionistas reivindicar com o preço dos combustíveis (será que agora com a baixa do crude querem devolver as benesses dadas pelo Governo?), agora estes senhores da AHETA devem querer subsídios e compensações por cada imperial e bitoque que foi pedido a menos este ano. Acho justo que o Governo o faça até porque alguém que em 30-40 anos conseguiu fazer do Algarve uma autêntica Massamá merece um louvor do país!
Hummmmmmmm
Resultado de 500.000 questionários respondidos pelos clientes da TUI
Uma albergaria da cidade do Funchal, «sem luxos», como afirma o seu proprietário, mas que dá prioridade à personalização do serviço e à atenção ao cliente ganhou o prémio de melhor hotel do mundo pelos clientes do operador TUI, diz a «Lusa».
A Albergaria Dias, de 4 estrelas, foi considerada pelos clientes do operador turístico TUI como o melhor «Hotel do Mundo» e o melhor na categoria de «Europa Ocidental, Mediterrâneo e Canárias» em 2008.
Com 35 quartos, a albergaria situa-se no interior de uma propriedade com ambiente sossegado e intimista e apresenta uma decoração interior modesta, quer nos quartos (cujos preços variam entre os 84 e os 135 euros), quer no exterior, onde tem uma piscina rodeada de ciprestes e buganvílias.
«Nós não temos luxos», assegura proprietário João Sabino Dias, um emigrante que esteve 22 anos na África do Sul, trabalhando em snack-bares e restaurantes.
«O que nos distingue é a forma como atendemos e recebemos os nossos hóspedes, num ambiente amigável e familiar, pois somos um hotel pequenino e, por isso, estamos sempre em contacto com nossos clientes e sempre prontos para os ajudar seja em que for», explica.
Segundo João Sabino Dias, as pequenas iguarias caseiras que oferece aos clientes - sobretudo alemães e ingleses - também contribuem para a fidelização. Para exemplificar conta que uns clientes italianos foram conquistados pelas compotas da albergaria.
A distinção decorreu sábado, durante uma cerimónia em Berlim de atribuição dos TUI Holly, que correspondem na hotelaria àquilo que representam, para a sétima arte, os Óscares de Hollywood e é o resultado de 500.000 questionários respondidos pelos clientes da TUI durante a estadia nos 12 mil hotéis.
Ora aí está uma boa notícia
Cumps.
Uma albergaria da cidade do Funchal, «sem luxos», como afirma o seu proprietário, mas que dá prioridade à personalização do serviço e à atenção ao cliente ganhou o prémio de melhor hotel do mundo pelos clientes do operador TUI, diz a «Lusa».
A Albergaria Dias, de 4 estrelas, foi considerada pelos clientes do operador turístico TUI como o melhor «Hotel do Mundo» e o melhor na categoria de «Europa Ocidental, Mediterrâneo e Canárias» em 2008.
Com 35 quartos, a albergaria situa-se no interior de uma propriedade com ambiente sossegado e intimista e apresenta uma decoração interior modesta, quer nos quartos (cujos preços variam entre os 84 e os 135 euros), quer no exterior, onde tem uma piscina rodeada de ciprestes e buganvílias.
«Nós não temos luxos», assegura proprietário João Sabino Dias, um emigrante que esteve 22 anos na África do Sul, trabalhando em snack-bares e restaurantes.
«O que nos distingue é a forma como atendemos e recebemos os nossos hóspedes, num ambiente amigável e familiar, pois somos um hotel pequenino e, por isso, estamos sempre em contacto com nossos clientes e sempre prontos para os ajudar seja em que for», explica.
Segundo João Sabino Dias, as pequenas iguarias caseiras que oferece aos clientes - sobretudo alemães e ingleses - também contribuem para a fidelização. Para exemplificar conta que uns clientes italianos foram conquistados pelas compotas da albergaria.
A distinção decorreu sábado, durante uma cerimónia em Berlim de atribuição dos TUI Holly, que correspondem na hotelaria àquilo que representam, para a sétima arte, os Óscares de Hollywood e é o resultado de 500.000 questionários respondidos pelos clientes da TUI durante a estadia nos 12 mil hotéis.
Ora aí está uma boa notícia

Cumps.
Qual crise ??!!
Apartamentos custam entre 260 e 700 mil euros e maioria está vendida
Três anos depois da implosão das duas velhas torres da Torralta, a Sonae Turismo vai inaugurar o TroiaResort num evento que está agendado para esta segunda-feira.
O investimento da Sonae Capital no novo empreendimento turístico desenvolvido pelo grupo de Belmiro de Azevedo na Península de Tróia deverá superar os 350 milhões de euros.
A par das obras de beneficiação e requalificação dos edifícios de aparthotéis Rosamar, Magnólia e Tulipamar o projecto inclui apartamentos e moradias turísticas, uma marina para embarcações de recreio, um hotel de luxo e zonas de serviços.
A maioria dos 289 apartamentos do complexo turístico de Tróia está vendida. Este empreendimento, onde a Sonae planeia investir cerca 350 milhões de euros, inclui 211 apartamentos junto à praia e 78 na zona da marina, diz a «Lusa».
Os preços dos apartamentos vão de 258 mil a 700 mil euros, conforme o local e a tipologia (T0, T1, T2 e duplex).
Alguns dos equipamentos do complexo turístico da Sonae, cuja primeira fase será inaugurada esta segunda-feira pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, e pelo empresário Belmiro de Azevedo, são um casino, um centro de congressos, dois hotéis de cinco estrelas, uma zona desportiva, um centro equestre e ainda uma marina.
Cumps
Três anos depois da implosão das duas velhas torres da Torralta, a Sonae Turismo vai inaugurar o TroiaResort num evento que está agendado para esta segunda-feira.
O investimento da Sonae Capital no novo empreendimento turístico desenvolvido pelo grupo de Belmiro de Azevedo na Península de Tróia deverá superar os 350 milhões de euros.
A par das obras de beneficiação e requalificação dos edifícios de aparthotéis Rosamar, Magnólia e Tulipamar o projecto inclui apartamentos e moradias turísticas, uma marina para embarcações de recreio, um hotel de luxo e zonas de serviços.
A maioria dos 289 apartamentos do complexo turístico de Tróia está vendida. Este empreendimento, onde a Sonae planeia investir cerca 350 milhões de euros, inclui 211 apartamentos junto à praia e 78 na zona da marina, diz a «Lusa».
Os preços dos apartamentos vão de 258 mil a 700 mil euros, conforme o local e a tipologia (T0, T1, T2 e duplex).
Alguns dos equipamentos do complexo turístico da Sonae, cuja primeira fase será inaugurada esta segunda-feira pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, e pelo empresário Belmiro de Azevedo, são um casino, um centro de congressos, dois hotéis de cinco estrelas, uma zona desportiva, um centro equestre e ainda uma marina.
Cumps
Por acaso já alguns anos que vou para Albufeira e este ano havia sem duvida muito mais gente e transito!
provavelmente alojadas em apartamentos que não entram para as estatistcas...
Se calhar a crise fez com que muitos deixassem de ir para outros destinos mais paradisiacos e preferissem o Algarve...
provavelmente alojadas em apartamentos que não entram para as estatistcas...

Se calhar a crise fez com que muitos deixassem de ir para outros destinos mais paradisiacos e preferissem o Algarve...

Para as estatísticas devem concorrer só as grandes hoteleiras, porque casas particulares, apartamentos, turismo rural etc,etc...um Agosto cheio.
Pela primeira vez a nivel particular tive dificuldade em arranjar casa para Agosto em Albufeira
. E nas conversas tive as noticias da costa Alentejana toda cheia (faltou oferta para tanta procura)
Pela primeira vez a nivel particular tive dificuldade em arranjar casa para Agosto em Albufeira

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......
Para mim não é demais estranhar que houvesse uma queda no Turismo, afinal aos preços que as entidades hoteleiras praticam, fazer férias lá fora compensa mais que cá dentro......Façam como eu , fazer férias é Lá fora !!!!!! 

AC Investor Blog
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Quico Escreveu:Não tarda nada, os blocos de notícias vão começar com tiradas de filme de terror dos estilo: "Tenham medo! Tenham muito medo!!! Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah!"![]()
Descobriram que é assim que "vendem" mais audiências! Que se há-de fazer?!
Havia por aí um rapaz que dizia "estejam atentos" mas felizmente foi banido. No entanto, se for como o Rambo, não tarda está aí de novo em versão rapazII

FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
arnie Escreveu:Eu cada vez tenho menos paciência para ler jornais e ver telejornais.
Só títulos sensacionalistas, apenas com o intuito de vender, de criar pânico nas pessoas.
Subscrevo!
Já agora podes juntar a isso:
- "aquecimentos globais" (Viu-se... o ano passado e este ano... "aguarda-se o verão mais quente de sempre", "vagas de calor", ...

- "furacões de grau n" (há uns anos começaram a ser monitorizados, logo, passaram a existir muitos mais... nos noticiários).
Não tarda nada, os blocos de notícias vão começar com tiradas de filme de terror dos estilo: "Tenham medo! Tenham muito medo!!! Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah!"

Descobriram que é assim que "vendem" mais audiências! Que se há-de fazer?!
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Uma queda de 3% é crise?
Parece que estou a ouvir a CNBC:
..."o petróleo hoje está com uma forte queda"... e aparece em roda pé a cair pouco mais de $1.00
Eu cada vez tenho menos paciência para ler jornais e ver telejornais.
Só títulos sensacionalistas, apenas com o intuito de vender, de criar pânico nas pessoas.
À 1 ano atrás era a Madeleine que estava na moda. Eram os papás todos malucos a pensar que o seu filho era o próximo a ser raptado.
Tivemos a moda da casa pia. Ai jesus, todas as crianças vão ser violadas.
Este ano é o crime violento. Deixou-se de falar de crime normal, agora toda a palavra crime vem acompanhada pela palavra violento.
Já não há paciência.
Neste momento estou na fase da ignorância. Não leio jornais e não vejo telejornais, pelo menos, no que toca a quando a noticia envolve crimes violentos.
O meu crime violento favorito é o assalto a uma caixa multibanco. É extremamente violento não é? A coitada da caixa multibanco o que ela sofre até ser aberta. São retro escavadoras, berbequins, rebarbadoras, meu deus, eu sei lá mais

Parece que estou a ouvir a CNBC:
..."o petróleo hoje está com uma forte queda"... e aparece em roda pé a cair pouco mais de $1.00

Eu cada vez tenho menos paciência para ler jornais e ver telejornais.
Só títulos sensacionalistas, apenas com o intuito de vender, de criar pânico nas pessoas.
À 1 ano atrás era a Madeleine que estava na moda. Eram os papás todos malucos a pensar que o seu filho era o próximo a ser raptado.
Tivemos a moda da casa pia. Ai jesus, todas as crianças vão ser violadas.
Este ano é o crime violento. Deixou-se de falar de crime normal, agora toda a palavra crime vem acompanhada pela palavra violento.
Já não há paciência.
Neste momento estou na fase da ignorância. Não leio jornais e não vejo telejornais, pelo menos, no que toca a quando a noticia envolve crimes violentos.
O meu crime violento favorito é o assalto a uma caixa multibanco. É extremamente violento não é? A coitada da caixa multibanco o que ela sofre até ser aberta. São retro escavadoras, berbequins, rebarbadoras, meu deus, eu sei lá mais

Bons negocios,
arnie
arnie
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- Localização: Viras à esq, segues em frente, viras à dir, segues em frente e viras novamente à dir. CHEGASTE
1.º Semestre.
A taxa de ocupação das unidades hoteleiras em Portugal caiu 2,92 por cento no primeiro semestre, segundo dados hoje divulgados pela associação do sector.
De acordo com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), relativamente a igual período de 2007, os preços médios por quarto vendido subiram 0,23 por cento e por quarto, enquanto que o preço médio por quarto disponível caiu três por cento no semestre.
Por categoria, a maior variação negativa na taxa de ocupação/quarto foi sentida na hotelaria de 5 estrelas, que desceu 7,82 por cento de Janeiro a Junho. Esta foi também a categoria que mais caiu ao nível do preço médio por quarto disponível (-5,64 por cento).
Por regiões, no primeiro semestre, a actividade hoteleira em Lisboa registou uma ocupação de quarto de 69,10 por cento (-2,19 por cento do que em 2007), a que correspondeu também uma variação negativa de 6,53 por cento no preço médio por quarto, para 55,29 euros disponível.
O preço médio por quarto vendido foi de 80,02 euros, valor inferior em 4,41 por cento ao do primeiro semestre de 2007, acrescenta a AHP.
No Algarve, a ocupação hoteleira global foi de 60,4 por cento, o que significou uma descida de 4,73 por cento face igual período de 2007.
Na Madeira, a quebra foi de 3,42 para os 69,13 por cento e, nos Açores, a ocupação hoteleira no primeiro semestre foi de 45,27 por cento, o que representou uma diminuição de 9,93 por cento face a igual período do ano passado.
Cumps
De acordo com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), relativamente a igual período de 2007, os preços médios por quarto vendido subiram 0,23 por cento e por quarto, enquanto que o preço médio por quarto disponível caiu três por cento no semestre.
Por categoria, a maior variação negativa na taxa de ocupação/quarto foi sentida na hotelaria de 5 estrelas, que desceu 7,82 por cento de Janeiro a Junho. Esta foi também a categoria que mais caiu ao nível do preço médio por quarto disponível (-5,64 por cento).
Por regiões, no primeiro semestre, a actividade hoteleira em Lisboa registou uma ocupação de quarto de 69,10 por cento (-2,19 por cento do que em 2007), a que correspondeu também uma variação negativa de 6,53 por cento no preço médio por quarto, para 55,29 euros disponível.
O preço médio por quarto vendido foi de 80,02 euros, valor inferior em 4,41 por cento ao do primeiro semestre de 2007, acrescenta a AHP.
No Algarve, a ocupação hoteleira global foi de 60,4 por cento, o que significou uma descida de 4,73 por cento face igual período de 2007.
Na Madeira, a quebra foi de 3,42 para os 69,13 por cento e, nos Açores, a ocupação hoteleira no primeiro semestre foi de 45,27 por cento, o que representou uma diminuição de 9,93 por cento face a igual período do ano passado.
Cumps
Turismo está em crise... ops, afinal parece que não está!
Ontem no DN:
Hoje no DN:
O pior Agosto de sempre para o turismo
LEONOR MATIAS
Não há memória de um Agosto tão fraco no Algarve como o deste ano, com a ocupação hoteleira a cair pela primeira vez. Faltaram turistas, sobretudo ingleses
O Verão está a terminar e não há memória de um mês de Agosto tão fraco como o deste ano. O Algarve ressentiu-se da falta de turistas ingleses e os portugueses não chegaram para atenuar a quebra na ocupação hoteleira, que, pela primeira vez, baixou 3% face a igual mês de 2007. Em declarações ao DN, Elidérico Viegas, da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), diz que Agosto é o mês por excelência do turismo no Algarve e, apesar das quebras verificadas ao longo do ano, existia a esperança de que Agosto salvasse o ano, mas tal não aconteceu. "Os números foram uma completa surpresa", desabafou o responsável pela associação que congrega a maioria dos alojamentos turísticos da região. Muitas unidades hoteleiras de cinco e quatro estrelas foram obrigadas a baixar os preços, mas mesmo assim ficaram a meio gás, e a crise atingiu também os bares e restaurantes.
Números provisórios da AHETA revelam uma quebra de 2% no volume de negócios em Agosto. A falta de turistas registou-se em toda a região, mas foi particularmente sentida nas zonas onde se concentram tradicionalmente mais turistas, como Vilamoura, Quarteira e Monte Gordo. Os ingleses trocaram o Algarve pela Turquia, Egipto e Caraíbas. A desvalorização da libra face ao euro é uma das razões avançadas para a quebra de turistas ingleses, responsáveis por 37% da procura total na região, e que os portugueses não compensaram, sobretudo nos chamados "gastos extras". Este ano, as esplanadas estiveram mais vazias e os consumos foram mais fracos, com muitas doses de comida nos restaurantes e cafés a serem repartidas por várias pessoas.
O resto do País viveu uma situação semelhante, e até Lisboa, com grandes crescimentos nos últimos anos, não escapou à crise.
Hoje no DN:
Ocupação na hotelaria caiu 2% em Agosto
LEONOR MATIAS
Turismo. Governo confia que 2008 será "bom ano". Sector nem por isso
Empresários hoteleiros e Governo com leituras diferentes do Verão
A queda na ocupação hoteleira, em Agosto, não afectou somente o Algarve, mas todo o País, com a Madeira incluída. Em declarações ao DN, Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, reconheceu uma queda "entre 1% e 2% na ocupação hoteleira", mas recusa a ideia que se esteja "perante o pior Agosto de sempre". Na véspera, o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) tinha afirmado ao DN que "não tinha memória de um Agosto como o que se viveu este ano no Algarve".
O secretário de Estado do Turismo confirma que existe de facto uma quebra, mas minimiza a descida, uma vez que 2007 foi um ano recorde. O final do ano, diz, "deverá traduzir-se num aumento da receita". Bernardo Trindade considera que apenas os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal "são merecedores de credibilidade" e diz que os dados das associações revelam "falta de prudência".
Já ontem, a AHETA, que há 13 anos publica mensalmente as estatísticas do turismo algarvio, revelou que, afinal, a quebra na ocupação hoteleira foi ainda mais grave que os 3% avançados em termos provisórios ao DN, fixando a queda final em 3,9%, e um decréscimo de 2,6% no volume de vendas, também um valor superior ao avançado por Elidérico Viegas, que estimava uma queda de 2%.
A tendência de queda tem vindo a ser repetida nos últimos meses pelas associações do sector. A Associação da Hotelaria de Portugal anunciou, em Julho, que as expectativas "eram piores que em 2007". E ontem anunciou que os dados apurados em Junho "registaram uma variação global negativa nos principais indicadores de exploração hoteleira: -3,4% na ocupação quarto e -2,9% no preço médio por quarto".
Confrontado com o "pessimismo" do sector, Bernando Trindade reafirmou que os dados apurados pelo INE até Junho revelam que 2008 será "um bom ano turístico", mas "não o melhor de sempre", ao contrário do que afirmou ontem, em nota à imprensa, o Turismo de Portugal.
Editado pela última vez por Elias em 7/9/2008 0:22, num total de 1 vez.
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