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menina "raptada" no Algarve

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por charles » 3/7/2009 20:51

Aposto que os detectives privados vão contratar os serviços dos mesmos câes que detectaram, sangue e odôr a cadaver em tudo quanto era sitio relacionado com os Mcann......se eles forem espertos fazem isso!

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por Elias » 30/6/2009 0:14

Detectives privados continuam investigação
Carrinha usada por suspeito do caso Maddie será passada a pente fino

29.06.2009 - 10h51 PÚBLICO

A carrinha usada por Raymond Hewlett, apontado como suspeito pela imprensa britânica, vai ser cuidadosamente analisada para perceber se há algum vestígio ou pistas que possam indicar o que aconteceu a Maddie McCann.

De acordo com o jornal britânico "The Sun", o Dodge azul amolgado foi identificado pela polícia na Alemanha, onde Hewlett, de 64 anos, está a receber tratamento para combater um cancro. Detectives privados contactados pelo jornal acreditam que através de uma análise forense se podem encontrar provas ou vestígios cruciais sobre o desaparecimento da criança.

“Um simples cabelo ou uma fibra de tecido podem fornecer a informação pela qual todos estão desesperados”, diz um antigo detective com mais de 20 anos de experiência. Mas para isso será preciso passar o veículo a pente fino, nem que seja necessário desmontá-lo, avisam.

De acordo com o jornal "Sunday Mirror", uma testemunha contou que o ex-soldado Raymond Hewlett, cujo cadastro conta com diversas detenções por pedofilia, lhe admitiu ter estado muitas vezes junto dos apartamentos onde Madeleine McCann passava férias com a família na Praia da Luz. Nessa altura, Hewlett usava já a carrinha Dodge que ainda mantém.

Mas Hewlett, que vivia então em Tavira (a uma hora da Praia da Luz), também afirma que na hora em que a criança foi dada como desaparecida pelos pais, a 3 de Maio de 2007, estava a algumas dezenas de quilómetros de distância, embora se recuse a identificar a pessoa com quem estava então e que poderia confirmar o seu álibi. E garante que não matou a criança. Hewlett foi na altura interrogado pela polícia portuguesa.
 
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por Gito » 16/4/2009 11:02

Tessa Chapman, Sky News reporter

Madeleine McCann's parents are to be interviewed by Oprah Winfrey to mark the second anniversary of their daughter's disappearance.
 
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por Elias » 16/4/2009 10:26

mais_um Escreveu:toda a gente é inocente até ser condenada em tribunal (e mesmo assim, como se sabe, há enganos)


Pois claro que há enganos... porque na vida é tudo percepção, e nos julgamentos o que conta não é se o réu cometeu ou não o delito de que é acusado, mas sim a percepção do juiz sobre se o réu cometeu esse delito.

Da mesma forma a opinião pública forma uma determinada percepção sobre o réu (que pode ser mais ou menos influenciada pelas provas que sejam apresentadas)
 
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por tonirai » 13/4/2009 23:00

Também vi atentamente, e penso (sem certezas absolutas) o mesmo.

O que mais me convenceu, no meio daquele emaranhado de quem viu o quê, fez o quê, a que horas, a que distância, com quem, etc... foi aquela jurista que viu repetidamente por vários dias, fosse noite ou dia, o carro dos pais (o tal alugado após o desaparecimento) de mala aberta... claramente com intenções de arejamento e disfarçar de odores;

A reconstituição final do que poderá ter acontecido também tem muito de verosímil, visto àquela hora o pai se encontrar por baixo daquela janela na conversa, e o sofá se encontrar um pouco afastado da janela (sendo que foi lá que foram encontrados ambos os odores de sangue e cadáver).

Enfim... o que eu gostava era que esse mistério fosse um dia esclarecido, que o corpo aparecesse para que se lhe fosse dado um funeral adequado.
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por pedrom » 13/4/2009 22:50

A reportagem da tvi de hoje deixa poucas margens para duvidas do que aconteceu..... pressões..... arquivamento compulsivo e politico..... enfim mais do mesmo....
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por mais_um » 29/1/2009 2:04

Onorio Escreveu:A levar pancada qq um confessa, mesmo o q nao fez...

Nao quero eu com isto dizer q nao foi ela q o fez, apenas mantenho as minhas duvidas.

O julgamento dessa senhora foi feito muito antes de ter começado, foi feito pelos media e em praça publica.


Exacto, mas é normal em Portugal, qual é o espanto?

Os McCann passaram de vitimas a vilões, é fantastico ver como as pessoas são tão facimente manipulaveis.

Sobre o caso Casa Pia, um amigo meu dizia-me que determinado reu tinha mesmo cara de pedofilo, eu perguntei-lhe que tipo de cara é que tem um pedofilo, porque assim é mesmo facil reconhece-los, nem é preciso provas, basta só olhar para eles!!

Rezem para que nunca estejam no local errado à hora errada, porque sem mais nem menos vem-se numa embrulhada, passam 2 anos em prisao preventiva e depois o juiz solta-os na 2ª audiencia porque o proprio ministerio publico diz que afinal já não são suspeitos, mas os 2 anos lá dentro já ninguém vos tira.

E nos EUA , os condenados à morte, que com a possibilidade de fazer analises ao ADN descobre-se que afinal não foram eles, no entanto, não só para a opinião publica, como para a justiça eram culpados.

Tenho algumas maximas que tento cumprir, não fazer aos outros o que não gosto que façam a mim, não meter a mão no fogo por ninguém, (só o faço pela minha mãe e é porque ela tem 76 anos.. :mrgreen: :mrgreen: e toda a gente é inocente até ser condenada em tribunal (e mesmo assim, como se sabe, há enganos)

Um abraço

Alexandre Santos
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por newtrade » 29/1/2009 1:54

deus me perdoe ,mas todas as que levou foram poucas.
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Re

por JAS » 29/1/2009 1:46

Onorio Escreveu:A levar pancada qq um confessa, mesmo o q nao fez...

Nao quero eu com isto dizer q nao foi ela q o fez, apenas mantenho as minhas duvidas.

O julgamento dessa senhora foi feito muito antes de ter começado, foi feito pelos media e em praça publica.


Mania que as pessoas têm de defender os pseudo "inocentes"...

Ela agora já confessou tudo ao seu advogado.
Será que ele lhe bateu?


JAS
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por pedrom » 23/10/2008 10:41

Onorio Escreveu:A levar pancada qq um confessa, mesmo o q nao fez...

Nao quero eu com isto dizer q nao foi ela q o fez, apenas mantenho as minhas duvidas.

O julgamento dessa senhora foi feito muito antes de ter começado, foi feito pelos media e em praça publica.


Penso que apanhou pouco!!!

Devia era ter levado um puxão de orelhas quando lavou a casa com petroleo (gasolina???) em vez de lavar a loiça!!!! Quem é que lhe teria dito que assim as análises ao sangue e ao adn eram incomclusivas???
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por Onorio » 23/10/2008 10:06

A levar pancada qq um confessa, mesmo o q nao fez...

Nao quero eu com isto dizer q nao foi ela q o fez, apenas mantenho as minhas duvidas.

O julgamento dessa senhora foi feito muito antes de ter começado, foi feito pelos media e em praça publica.
Abraço
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por pedrom » 23/10/2008 9:59

Em relação à joana parece que a mãe leonor cipriano já confessou o crime será verdade? Só vi o titulo no CM o que me levou a desconfiar sem ler o conteudo!!!
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por charles » 6/9/2008 20:26

É triste este caso estar a cair no esquecimento:


<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/6qZ5EREZjLA&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/6qZ5EREZjLA&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
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por charles » 8/8/2008 0:49

McCann e amigos tiveram medo de novas acusações
Recusa em participar na reconstituição teve a vercom receio de todos virem a ser arguidos por negligência
Ontem
ALEXANDRA SERÔDIO E RITA JORDÃO
Kate, Gerry e os seus amigos não quiseram vir a Portugal para a reconstituição da noite em que Madeleine desapareceu porque tiveram medo de ser formalmente acusados. A revelação foi feita, esta quarta-feira pelo porta-voz dos McCann.

Clarence Mitchell esclareceu ao JN que os McCann e os amigos que com eles passaram férias na praia da Luz foram aconselhados pelos advogados a não regressarem para evitarem a constituição de novos arguidos no caso. Segundo Clarence Mitchell, a Polícia Judiaria recusou, cerca de um ano antes, uma proposta por parte do programa da BBC Crimewatch, para a realização de uma reconstituição que seria transmitida pelo programa.

"A Kate e o Gerry colocaram condições porque não lhes pareceu que uma reconstituição que servisse apenas a investigação fosse útil. Por outro lado, os advogados em Portugal aconselharam o grupo a não regressar ao país porque a probabilidade de terem que enfrentar a justiça portuguesa por negligência era elevada", afirmou o porta-voz.

A "recusa" em participar na reconstituição levou o Ministério Público de Portimão a considerar, no despacho de arquivamento, que os McCann "perderam a possibilidade de comprovarem aquilo que desde a sua constituição como arguidos têm protestado: a sua inocência face ao fatídico acontecimento".

Clarence Mitchell não concorda e diz mesmo que Kate e Gerry "não têm nada a provar". "Eles são inocentes ao olhos da lei e não têm que provar a sua inocência. É o papel da polícia provar a culpa dos suspeitos e neste caso falhou", concluiu.

Por explicar ficaram as razões que levaram o casal a não responder às perguntas que os investigadores acharam relevantes e que levaram à sua constituição como arguidos, bem como "os desencontros e faltas de sintonia, quando não divergências", detectadas na análise do conjunto de depoimentos prestados, os quais necessitariam de ter sido testados e concatenados no próprio local da ocorrência", dizia o MP.

Os "comportamentos estranhos" do casal foram até objecto de uma informação de serviço, feita pelo investigador responsável por manter a ligação entre os McCann e a PJ. No documento agora tornado público, é possível ler que o inspector assistiu "a diversos comportamentos estranhos do casal" que "gradualmente foi reagindo de forma muito negativa à crescente actividade investigatória" da Judiciária, nomeadamente aquela decorrente da utilização dos cães ingleses de detecção de odor a cadáver e de sangue.

No documento dirigido ao coordenador da investigação, o inspector escreveu que os McCann, "por diversas vezes", disseram que "as atenções da polícia se deveriam manter direccionadas na hipótese de rapto", que, na sua opinião, "foi o único cenário que ocorreu", e que "a polícia não se devia esquecer de continuar a investigar Robert Murat".

E quando foi entregue a Kate a notificação para comparecer nas instalações da PJ, a fim de prestar depoimento, esta "reagiu de imediato negativamente". Segundo o inspector terá mesmo insinuado que o Governo estaria a pressionar os investigadores. "A polícia portuguesa está a sofrer pressões do Governo para que acabe rapidamente a investigação". Esta frase foi transcrita pelo inspector, adiantando que Gerry insistiu em entregar cartas e emails que ia recebendo.



http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia ... _id=976037
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por charles » 8/8/2008 0:47

O trabalho dos cães descrito pelo próprio treinador
Ontem
Foram os principais responsáveis pela reviravolta no processo, numa ocasião em que a Polícia Judiciária já deixava para trás a hipótese de Madeleine ter sido raptada.

Os cães de detecção de odor a cadáver "Eddie" e de detecção de sangue "Keela" mostraram-se "muito excitados" quando entraram no apartamento 5A do Ocean Club, aquele que foi ocupado pelo casal McCann durante as férias.

Apesar das imagens só poderem ser visualizadas em Setembro, no processo é possível ver o relatório verbal de Martin Grime, perito em cães utilizados em investigações e conselheiro do FBI, que diz ter "reparado em primeira instância", assim que entrou no apartamento, que os cães "estão muito excitados" e como treinador consegue "apanhar a linguagem corporal".

Explica depois que Eddie (um dos cães) foi o primeiro a entrar em acção. Quando entrou na casa "apanhou um odor que reconhece". Martin conta que o animal percorreu o apartamento na tentativa de localizar o odor, e que o descobriu atrás do sofá da sala. Nessa ocasião, começou a ladrar. a cadela Keela foi a segunda a entrar em acção. "Ela só me dará a indicação quando tiver encontrado sangue humano, apenas sangue humano", diz o especialista, garantindo que "tem de haver lá alguma coisa, fisicamente, para que ela me consiga alertar".

No despacho, o Procurador lembra que "qualquer vestígio, mesmo que invisível a olho nu, recolhido com recurso a este tipo de cães, tem que ser sujeito a prova pericial realizada em laboratório credenciado".
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por charles » 8/8/2008 0:45

Já que estamos na onda de crimes e para que madie não seja esquecida...e o casal Mccann tambem não


Maddie morreu no quarto e houve simulação de rapto
2008-07-23
Na véspera do lançamento do livro "Maddie - A Verdade da Mentira", o JN antecipa algumas revelações do autor, Gonçalo Amaral. O ex-inspector da Polícia Judiciária inicialmente responsável pela investigação, acredita que a menina inglesa morreu no quarto e que os pais não estão isentos de culpa.


“Madeleine McCann morreu no apartamento 5ª do Ocean Club, na Vila da Luz, a 3 de Maio de 2007”, escreve Gonçalo Amaral, segundo os resultados obtidos pela equipa de investigação do caso até Outubro de 2007.

“Ocorreu uma simulação de rapto” e os pais, Kate e Gerry, “são suspeitos de envolvimento na ocultação do cadáver da sua filha”, acrescenta o ex-inspector da PJ.

O autor salienta que “a morte poderá ter sobrevindo em resultado de um trágico acidente” e que foram detectados “indícios de negligência na guarda e segurança dos filhos”.

Um facto é que “há um cadáver não localizado, constatação validada pelos cães ingleses (…) e corroborado pelos resultados laboratoriais preliminares”.

Nas suas conclusões, Gonçalo Amaral salienta ainda que “a tese de rapto é defendida desde a primeira hora pelos pais de Maddie” e que no seio do grupo de amigos que passava férias no Ocean Club apenas Kate e Gerry disseram que a janela do quarto da menina estava aberta.

“O conjunto de depoimentos e testemunhos evidenciam um elevado número de imprecisões, incongruências e contradições (..), em particular, o depoimento-chave para a tese do rapto, o de Jane Tanner (…) tornando-se ambíguo e desqualificando-se”. Foi esta cidadã inglesa que disse ter visto um homem com uma menina ao colo na noite de 3 de Maio de 2007.

"Contribuir para a descoberta da verdade material"

“Este livro surge da necessidade que senti de repor o meu bom nome que foi enxovalhado na praça pública sem que a instituição a que pertencia há 26 anos, a Polícia Judiciária, tenha permitido que me defendesse ou que o fizesse institucionalmente. (…) Mais tarde fui afastado da investigação”, começa por explicar Gonçalo Amaral.

“Este livro tem ainda um propósito maior. O de contribuir para a descoberta da verdade material e a realização da justiça”, refere, salientando que o conteúdo “em nenhuma circunstância põe em causa o trabalho” dos colegas da PJ “nem compromete a investigação em curso”.

Na nota inicial, Gonçalo Amaral indica que “o leitor encontrará dados que desconhece, interpretações dos factos e, naturalmente, interrogações pertinentes”, frisando que uma investigação criminal “não se deve preocupar com o politicamente correcto”.

“Casal tratado com pinças”

A capa do livro, publicado pela editora Guerra e Paz, assemelha-se a uma capa processual, com a inscrição “Confidencial” a vermelho e a simulação de uma foto tipo-passe de Maddie presa com um clip.

As primeiras linhas não se situam a 3 de Maio de 2007, quando teve início o “caso Maddie”, mas em Fevereiro de 2008, data da publicação de uma entrevista na qual o então director nacional da PJ considera que houve precipitação na constituição do casal inglês como arguido. O autor confessa que teve o “pressentimento” de que a declaração pretendia “preparar a opinião pública para o inevitável, ou seja, o fim da investigação e o arquivamento do inquérito”.

Gonçalo Amaral diz que houve “campanhas de desinformação que visaram descredibilizar a investigação criminal”. “Para mim a investigação estava morta desde 2 de Outubro de 2007”, quando foi afastado da PJ e se fizeram “diligências para cumprir calendário, um pouco para inglês ver.”

O autor questiona a relação entre o casal McCann e a polícia inglesa, após a constituição como arguidos. “Causou-nos sempre estranheza a forma como o casal era tratado (…) e a informação policial a que eventualmente acederam”.

“O erro foi termos tratado o casal ‘com pinças’”, lê-se, pelo facto de Kate e Gerry só terem sido constituídos arguidos quatro meses após o início da investigação.

Logo na manhã de 4 de Maio, antes de receberem informação pedida à polícia inglesa sobre os McCann, os investigadores receberam a visita do embaixador inglês. “Não é normal esta preocupação da diplomacia inglesa. Quem é este casal? Quem são os amigos?”, questiona o autor. Também “não é normal que comuns cidadãos a quem uma filha acabou de desaparecer nomeiem assessores de imprensa”, perante o mediatismo que o caso começava a ganhar.

Estranha descontracção de Gerry

Ao longo das 214 páginas, Gonçalo Amaral lembra questões que ficaram sem resposta - os berços dos gémeos estavam sem lençóis na noite do desaparecimento de Maddie, foram apagados registos de chamadas de telemóvel entre Kate e Gerry, os registos médicos de Maddie pedidos a Inglaterra que não foram atendidos, etc. - e algumas diligências que não avançaram para que o casal não fosse exposto perante o julgamento da opinião pública - como a reconstituição dos factos da noite de 3 de Maio e o pedido de escutas telefónicas.

Em Maio, "sentimos que Kate estaria na disposição de, sem se comprometer, indicar o local onde o corpo da sua filha estava" e, "segundo a própria viria a afirmar, tais dados tinham-lhe sido fornecidos por pessoas com poderes psíquicos ou para normais". Referiu então um colector de esgotos que desemboca na praia da Luz e os penhascos a nascente daquela praia. Cães ingleses detectaram, em Julho, odor a cadáver e vestígios de sangue no apartamento e no veículo alugado pelo casal.

Mencionando os diversos avistamentos da menina em inglesa que foram chegando de diferentes países e se revelaram infundados, Gonçalo Amaral conta um episódio, datado de Junho de 2007.

Um homem na Holanda exigiu um resgate de dois milhões de euros, com um adiantamento de 500 mil euros. Os contactos entre Gerry e o homem decorreram através de email numa sala da PJ de Portimão. Quando se aguardava a indicação das condições e local da entrega do dinheiro "a tensão na sala era grande".

"Ao contrário, a postura descontraída" de Gerry "constratava com a ansiedade dos polícias e deixava intrigados todos os investigadores". O pai de Maddie "chupava descontraidamente um chupa-chupa enquanto lia banalidades em sites da Internet e discutia rugby e futebol com um dos polícias ingleses", revela o autor. Mais tarde o indivíduo foi detido e a pista revelou-se falsa.

Noutra passagem do livro, Gonçalo Amaral refere um testemunho que remonta a um episódio de Setembro de 2005 em Maiorca, quando os McCann passavam férias com três casais amigos. A esposa de um antigo colega de faculdade de Gerry assistiu a uma cena que a deixou estupefacta.

“Estava sentada entre Gerry McCann e David Payne, quando ouviu este último perguntar se ela, talvez referindo-se a Madeleine, faria ‘isto’, começando em acto seguinte a ch**** um dos seus dedos, o qual entrava e saía da boca, insinuando um objecto fálico, ao mesmo tempo que, com os dedos da outra mão, fazia círculos à volta do mamilo, de uma forma provocadora e sexual”.

As dúvidas relativamente ao relacionamento de David Payne com crianças foram transmitidas à polícia inglesa a 16 de Maio de 2007. “Era uma informação importante e pertinente para a investigação. No entanto, nada foi transmitido à polícia portuguesa”, aponta o autor.
...............
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por luiz22 » 3/2/2008 1:03

Madeleine: Director da PJ admite "precipitação" na constituição como arguidos do casal McCann
2 de Fevereiro de 2008, 20:31

Lisboa, 02 Fev (Lusa) - O Director Nacional da Polícia Judiciária admitiu, numa entrevista conjunta Rádio Renascença/Público, de que a RTP transmitiu hoje excertos, que poderá ter havido "precipitação" na constituição como arguidos dos pais da criança Madeleine McCann, desaparecida em Maio passado no Algarve.

"Neste momento, a esta distância, com a experiência que tenho de magistrado do Ministério Público (...) talvez devesse ter havido outra avaliação, sobre isso não tenho dúvidas", afirmou Alípio Ribeiro, em entrevista ao programa "Diga Lá Excelência", da Rádio Renascença, numa parceria com o diário Público e com a RTP 2, conduzida pelos jornalistas Celso Paiva e Paula Torres de Carvalho.

Perante a pergunta da jornalista do Público sobre se "houve uma certa precipitação?", o director da Judiciária foi peremptório na resposta: "Houve uma certa precipitação!".

Alípio Ribeiro ressalvou que, como director da PJ, não podia legalmente dar ordens na constituição como arguidos de Gerry e Kate McCann, pais da criança desaparecida a 03 de Maio de um empreendimento turístico da Praia da Luz, no Algarve.

Alípio Ribeiro assegurou também que o Ministério da Justiça nunca lhe deu qualquer instrução relativamente à investigação de algum processo criminal, desmentindo, assim, acusações feitas quinta-feira à noite pelo bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto.

O director nacional da Judiciária rejeitou todas as acusações feitas por Marinho Pinto sobre a dependência da polícia criminal relativamente ao poder político.

O mesmo responsável disse concordar que a PJ dependa organicamente do Governo, à semelhança do que acontece com outras polícias, mas assegurou que não há interferência política na orientação que é dada às investigações.

Depois de na semana passada ter denunciado a existência de corrupção na hierarquia do Estado, o recém-eleito bastonário da Ordem dos Advogados referiu-se, numa entrevista quinta-feira no programa "Grande Entrevista", na RTP, a problemas graves na investigação criminal em Portugal, tecendo duras críticas à Polícia Judiciária.

Marinho Pinto declarou que algumas detenções realizadas no decurso do processo Casa Pia visaram "decapitar o Partido Socialista", em acções orientadas pela Polícia Judiciária (PJ).

Sobre este assunto, na entrevista Renascença/Público/RTP2, Alípio Ribeiro vincou que as críticas de Marinho Pinto à actuação da PJ "são políticas".

"As declarações têm uma conotação política muito forte e devem ser entendidas ao nível do discurso político", afirmou Alípio Ribeiro, vincando que existiu "uma contundência relativamente à PJ" que em sua opinião "é excessiva".

"A PJ não está acima das críticas, tem coisas muito boas, terá outras menos boas, terá eventualmente coisas más que precisamos de corrigir. Mas claro que me parece injusto essa imputação que é feita neste momento à PJ", sublinhou.

Na entrevista, que será divulgada domingo ao meio-dia na Renascença, Alípio Ribeiro falou também do assassínio dos dois jovens em Rio de Mouro e da facilidade destes grupos em arranjar armas, da dificuldade da investigação da criminalidade organizada, branqueamento de capitais e corrupção, bem como de terrorismo.

ARA/CMP.

Lusa/Fim
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por pedrom » 29/1/2008 13:04

Scorpio Escreveu:in SOL

McCann insultados
Jornal britânico fecha fórum de discussão sobre Maddie

Por Margarida Davim

O The Mirror encerrou, esta quarta-feira, o fórum online onde os internautas debatiam o desaparecimento de Madeleine. A decisão surge depois de a discussão ter subido de tom, com acusações ao Ministério do Interior inglês. O jornal justifica-se referindo não estar disposto a alojar comentários «abusivos contra utilizadores do site e contra os McCann»

Depois de durante meses ter alojado algumas das discussões mais acesas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, o fórum do jornal britânico The Mirror foi encerrado, esta quarta-feira.

No site, os responsáveis pelo fórum deixaram uma explicação: «devido a abusos graves e persistentes, vamos deixar de alojar discussões sobre Madeleine McCann».

Uma decisão que levou a que todos os comentários feitos pelos internautas sobre o caso tivessem sido apagados pelos administradores do fórum, sem que nenhum pré-aviso fosse feito aos seus autores.

Em causa estão, de acordo com o The Mirror, «incidentes recentes» relacionados com posts agressivos contra os McCann.

O tom da discussão virtual sobre Maddie terá aquecido depois de alguns utilizadores do fórum terem feito comentários sobre a alegada interferência do Home Office (Ministério do Interior inglês) nas diligências feitas pela Polícia Judiciária em solo britânico para voltar a ouvir os McCann e o grupo que com eles jantava no restaurante Tapas no dia 3 de Maio, quando a menina desapareceu.

A discussão terá mesmo levado o Home Office a enviar aos membros do fórum uma nota negando ter conhecimento de qualquer pedido formal de ajuda no caso McCann por parte das autoridades portuguesas.

margarida.davim@sol.pt


O que eles precisam é de moderadores comos os nossos! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Isso foi uma atitude à socrates, não se consegue controlar fecha-se!!! Agora não sei qual a reação dos ingleses, mas eles não são pessoas para ficar calados!!!
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por Scorpio » 29/1/2008 11:55

in SOL

McCann insultados
Jornal britânico fecha fórum de discussão sobre Maddie

Por Margarida Davim

O The Mirror encerrou, esta quarta-feira, o fórum online onde os internautas debatiam o desaparecimento de Madeleine. A decisão surge depois de a discussão ter subido de tom, com acusações ao Ministério do Interior inglês. O jornal justifica-se referindo não estar disposto a alojar comentários «abusivos contra utilizadores do site e contra os McCann»

Depois de durante meses ter alojado algumas das discussões mais acesas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, o fórum do jornal britânico The Mirror foi encerrado, esta quarta-feira.

No site, os responsáveis pelo fórum deixaram uma explicação: «devido a abusos graves e persistentes, vamos deixar de alojar discussões sobre Madeleine McCann».

Uma decisão que levou a que todos os comentários feitos pelos internautas sobre o caso tivessem sido apagados pelos administradores do fórum, sem que nenhum pré-aviso fosse feito aos seus autores.

Em causa estão, de acordo com o The Mirror, «incidentes recentes» relacionados com posts agressivos contra os McCann.

O tom da discussão virtual sobre Maddie terá aquecido depois de alguns utilizadores do fórum terem feito comentários sobre a alegada interferência do Home Office (Ministério do Interior inglês) nas diligências feitas pela Polícia Judiciária em solo britânico para voltar a ouvir os McCann e o grupo que com eles jantava no restaurante Tapas no dia 3 de Maio, quando a menina desapareceu.

A discussão terá mesmo levado o Home Office a enviar aos membros do fórum uma nota negando ter conhecimento de qualquer pedido formal de ajuda no caso McCann por parte das autoridades portuguesas.

margarida.davim@sol.pt
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por carrancho » 29/1/2008 11:44

Charles e pedrom,

Essa montagem (do bigodaço) não é minha. Está realmente bem apanhado, os traços coincidem quase na perfeição (dentes, lábios, nariz, cabelo, sobrancelhas, rosto...).

Abraço,

Carrancho
Abraço,
Carrancho
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por charles » 29/1/2008 0:37

Encontraram o gajo ...e atrás dele está um sosia...cá para mim, um cumplice obviamente...

http://www.barlavento.online.pt/index.p ... 355&tnid=3

http://sosmaddie.dhblogs.be/

eu começava a cobrar 5 mil euros cada entrevista 8-)
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por charles » 26/1/2008 17:39

Traços realmente iguais, com um bigode colado é tal e qual :mrgreen: :mrgreen: , carrancho isso é montagem tua!?

Nem de propósito após a divulgação na semana passada deste retrato eis que aparece no chile alguem que viu a miuda, imagine-se precisamente com este e.t.....o gajo tem mesmo cara de mau :mrgreen:
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por pedrom » 26/1/2008 16:05

carrancho Escreveu:o raptor...


Simplesmente excepcional!!!! Quem é que coloca a imagem no forum inglês já que o jas não está por perto?

Ou será que já veio de lá? Carrancho isto é obra tua?
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por carrancho » 26/1/2008 12:40

o raptor...
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Abraço,
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por pedrom » 13/1/2008 2:11

Da ribalta para o baú!!!!
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