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Caldeirão da Bolsa

"O pior está para chegar" aos mercados financeiros

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por luiz22 » 4/9/2008 16:11

Após manter taxa de juro nos 4,25% 2008-09-04 13:39

Trichet alerta para enfraquecimento económico no segundo semestre.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou hoje que a autoridade monetária europeia espera assistir na segunda metade do ano a um "enfraquecimento" da actividade económica, em parte porque o primeiro semestre registou uma forte expansão económica, e em devido em parte aos efeitos directos e indirectos dos elevados preços das matérias-primas.

Pedro Duarte

Ao falar durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião de hoje do Conselho de Governadores do BCE, na qual foi decidido manter nos 4,25% a taxa de juro de referência da zona euro, Jean-Claude Trichet reiterou que a manutenção da estabilidade dos preços e o ancorar das expectativas de evolução da inflação continuam a ser "a missão principal" da autoridade monetária europeia.

O presidente do BCE notou no entanto que, apesar da recente descida dos preços das matérias-primas, a taxa de inflação deverá manter-se elevada no futuro mais próximo, continuando a existir riscos inflacionistas no médio prazo. Neste âmbito, reiterou que um dos objectivos principais da autoridade monetária eurpeia é o de evitar efeitos de segunda ronda [nomeadamente, a subida dos vencimentos em resposta à escalada dos preços] e manter ancoradas as expectativas inflacionistas.

Trichet disse também considerar que "a actual política monetária vai contribuir para este objectivo" de controlo da inflação, dando a entender que o BCE se encontra satisfeito com as taxas de juro aos níveis actuais.

O presidente do BCE disse ainda que, embora a economia da zona euro esteja a ser caracterizada por uma "fraca actividade", pressionada pelos elevados preços das matérias-primas, espera que esta registe no ano que vem um crescimento económico "moderado", suportado pelo "crescimento das economias emergentes", sendo esperada uma recuperação económica se os preços das matérias-primas continuarem a descer dos máximos atingidos em Julho.



http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 61334.html
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por luiz22 » 4/9/2008 16:04

EUA/Economia 2008-09-04 13:48

Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA sobe inesperadamente na semana passada.

O número de norte-americanos que pediu pela primeira vez o subsídio de desemprego registou na semana passada uma descida para os 444 000, contra os 429 000 verificados na semana anterior, surpreendendo os analistas, que estimavam em média um recuo para os 425 000 pedidos.

Pedro Duarte

Segundo os dados hoje divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, na semana que terminou a 30 de Agosto a média do número de pedidos de subsídio de desemprego das últimas quatro semanas diminuiu para os 438 000, contra os 441 250 pedidos verificados na semana anterior.

A mesma fonte precisa que o número total de norte-americanos que ainda se encontram a receber subsídio de desemprego aumentou para os 3 435 000 na semana finda a 23 de Agosto, contra os 3 429 000 alcançados na semana anterior.

Para os analistas, um número de pedidos de subsídio de desemprego superior a 400 000 significa que o mercado de trabalho da maior economia do mundo está em contracção.



http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 61339.html
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por luiz22 » 4/9/2008 16:00

No melhor cenário possível 2008-09-04 13:03

Nações Unidas estimam quebra do crescimento económico mundial em 2009

A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED) anunciou hoje que a expansão da economia mundial poderá recuar para valores entre os 1 e os 1,5% no ano que vem, o que representa uma quebra para metade do crescimento estimado para 2008.

Pedro Duarte

Ao falar em conferência de imprensa, citado pela agência Lusa, o economista-chefe da CNUCED Heiner Flassbeck afirmou que a sua melhor estimativa indica que o "crescimento mundial vai cair de 2,9% em 2008 para qualquer coisa próxima de 1 a 1,5% em 2009".

No seu relatório sobre o comércio e o desenvolvimento 2008, a CNUCED diz ser "muito provável que a economia mundial registe um abrandamento marcado e prolongado", alertando contra subidas excessivas das taxas de juro.

"A situação poderá tornar-se ainda mais delicada se os países cujas moedas apresentam défices correntes consideráveis forem levados a desvalorizar", nota a organização.

Esta organização nota que "políticas monetárias mais restritivas nos países onde a inflação é elevada poderão levar a um novo abrandamento do respectivo crescimento."

Em relação ao aumento da inflação, a CNUCED diz acreditar que a maior parte dos países não enfrenta uma ameaça de uma escalada incontrolável dos preços.



http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 61316.html
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por artista_ » 3/9/2008 10:17

Com tantas notícias más os mercados aguentam-se bem!? dá, pelo menos, para desconfiar...

Ainda assim estou fora neste momento!

abraços

artista
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por luiz22 » 3/9/2008 9:38

Ospraie fecha hedge fund de 1,92 mil milhões após aposta errada nas matérias-primas


03/09/2008


A Ospraie anunciou o fecho do seu principal “hedge fund”, com um valor de 2,8 mil milhões de dólares (1,92 mil milhões de dólares), depois de ter sofrido uma desvalorização acentuada devido à aposta falhada nas produtoras de matérias-primas em Agosto.

O “hedge fund” da Ospraie perdeu 26,7% do seu valor em Agosto, devido ao “sell off” substancial nos investimentos em empresas energéticas e outras companhias de recursos naturais, explicou o responsável da companhia, Dwight Anderson, numa carta aos investidores citada pela Bloomberg.

A decisão de fechar o “hedge fund” surgiu depois do fundo, que já foi o maior do mundo no segmento das “commodities”, ter atingido uma perda anual de 38,6%.

Desde Julho que as matérias-primas estão a corrigir dos máximos atingidos anteriormente, afectando as cotações das companhias que as produzem. O fundo da Ospraie, que no início de Agosto geria activos avaliados em 2,8 mil milhões de dólares, tinha uma elevada exposição às produtoras de “commodities” e também investia nas matérias-primas, sobretudo petróleo e metais.

“É fácil descobrir uma tendência e apanhar o comboio. O problema é que os gestores não sabem quando sair dele”, comentou à Bloomberg um gestor de uma companhia que investe em “hedge funds”.

“Estou extremamente decepcionado com este resultado e a súbita inversão na performance do fundo”, adiantou Dwight Anderson. Em média, este “hedge fund” gerou retornos anuais de 15% nos últimos nove anos.




http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
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por luiz22 » 3/9/2008 9:35

Barclays pode necessitar de um aumento de capital superior a nove mil milhões de euros


03/09/2008


O Barclays, o terceiro maior banco do Reino Unido, pode precisar de realizar um aumento de capital de 7,5 mil milhões de libras (9,2 mil milhões de euros) para conseguir colocar os rácios de capital em linha com os congéneres da banca de investimento, segundo uma nota de análise do Royal Bank of Scotland (RBS).

O analista Ian Sillie do RBS diz que o Barclays está com rácios compatíveis com os bancos do Reino Unido, mas quando comparado com concorrentes na banca de investimento os rácios estão abaixo dos níveis.

Para elevar os rácios de capital para níveis em linha com os concorrentes, o Barclays poderá ter de aumentar o capital em mais de 7,5 mil milhões de libras, depois de já ter realizado um aumento de capital de 4,5 mil milhões de libras em Julho.

As acções do banco desciam 2,34% para 355,25 pence, acumulando uma queda superior a 27% desde o início do ano.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
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por salvadorveiga » 3/9/2008 1:43

corvo47 Escreveu:
Capitão Nemo Escreveu:



Os especialistas notam que as acções do índice accionista de referência Standard & Poor's 500 (S&P500) estão a ser transaccionadas actualmente a 25,8 vezes os resultados apresentados, naquela que é a avaliação mais elevada dos últimos cinco anos, e que poderá levar a uma forte correcção em baixa dos preços dos títulos.





Acreditamos que as acções precisam de descer entre 5 a 10% no próximo mês ou dois."




Fonte Diário Económico http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 60580.html




Contradições é o que não falta.

Estão a negociar 25,8 vezes superior aos resultados.Nem 25 nem 26 25,8 -grande precisão.

Depois vão corrigir entre 5 a 10%. Bem até que não é mau.
:roll:


Corvo nao vejo a admiraçao do 25,8 isso nao e' dificil de saber...

Qualquer site, tem um PE do SP.

Na morning star está com PE de 26, o que e' proximo
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por salvadorveiga » 3/9/2008 1:41

Capitão Nemo Escreveu:Por acaso já era para ter perguntado ao Rabi porque diz que o mercado vai corrigir 40%.

Agora já não é só ele. Para quem gosta de estatiticas e probabilidades esta noticia do DE não é animadora
.


Depende da perspectiva... para mim seria super animadora :D lol
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por corvo47 » 3/9/2008 1:29

Capitão Nemo Escreveu:



Os especialistas notam que as acções do índice accionista de referência Standard & Poor's 500 (S&P500) estão a ser transaccionadas actualmente a 25,8 vezes os resultados apresentados, naquela que é a avaliação mais elevada dos últimos cinco anos, e que poderá levar a uma forte correcção em baixa dos preços dos títulos.





Acreditamos que as acções precisam de descer entre 5 a 10% no próximo mês ou dois."




Fonte Diário Económico http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 60580.html




Contradições é o que não falta.

Estão a negociar 25,8 vezes superior aos resultados.Nem 25 nem 26 25,8 -grande precisão.

Depois vão corrigir entre 5 a 10%. Bem até que não é mau.
:roll:
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por EuroVerde » 3/9/2008 1:22

Semitela Escreveu:Boas ,

Enquanto virem o mercado e o crude a caír ao mesmo tempo , não é boa ideia comprar para medio -longo prazo .

Deixar assentar a poeira e formar-se o fundo , mas até lá aproveitar uns shorts para não perder o ritmo :mrgreen:

Abraços


Ouvi dizer que quando vemos a bolsa a cair juntamente com o petróleo, isso significa recessão.
:roll:
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por Be Cool » 3/9/2008 1:06

...
Corvo47 disse:
Parece-me que os especialistas em economia andam completamente desorientados.O melhor é mesmo continuar de fora.


Verdadeiramente, os especialistas em economia nunca se conseguiram orientar. Muito menos orientar os outros. Se lhes damos muito crédito, acabamos de tanga.

Como dizia o brasileiro Roberto Campos:

"A economia é a arte de alcançar a miséria com a ajuda da estatística."
...

Portanto, estamos conversados!
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por Capitão Nemo » 3/9/2008 0:09

Por acaso já era para ter perguntado ao Rabi porque diz que o mercado vai corrigir 40%.

Agora já não é só ele. Para quem gosta de estatiticas e probabilidades esta noticia do DE não é animadora


Wall Street poderá ter já vivido os melhores dias do ano 2008-09-02 16:00

Analistas notam que elevado preço das acções poderá significar o fim da recuperação dos mercados.

Os especialistas notam que as acções do índice accionista de referência Standard & Poor's 500 (S&P500) estão a ser transaccionadas actualmente a 25,8 vezes os resultados apresentados, naquela que é a avaliação mais elevada dos últimos cinco anos, e que poderá levar a uma forte correcção em baixa dos preços dos títulos.

Segundo os especialistas contactados pela agência Bloomberg, da última vez que as acções do índice S&P500 foram negociadas a um valor superior em 25 vezes os seus resultados, o índice perdeu 38% do seu valor.

Para os peritos da Federated Investors Inc., Russell Investments e Morgan Asset Management, os ganhos dos mercados accionistas norte-americanos não podem durar porque os resultados das empresas não irão conseguir acompanhar as estimativas dos analistas.

Segundo dados da S&P, os analistas esperam que os lucros das maiores empresas dos Estados Unidos cresçam nos últimos três meses de 2008 no valor recorde de 62%.

"O mercado está a descontar as expectativas de um bom trimestre, mas nós simplesmente não os vemos", disse à Bloomberg o gestor de fundos da Federated Philip Orlando. Este especialista nota que "os fundamentais [da Economia] vão ser pobres, os resultados irão ser mais, e vamos assistir a enormes amortizações de activos. Acreditamos que as acções precisam de descer entre 5 a 10% no próximo mês ou dois."




Fonte Diário Económico http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 60580.html


Por outro lado neste ano já vi tanto especialista enganar-se...
Cumprimentos,

Cap. Nemo
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Re: o pior ainda está para vir

por Resina » 3/9/2008 0:01

Clinico Escreveu:Esta ainda me preocupa mais :

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... refer=home

É que depois desta euforia toda inicial nos States, deu-lhes para a depressão! Entendem que o S&P já foi longe de mais!

Cá por mim há uma ou duas que estão debaixo de olho, quando estiverem bem apetitosas: a Google, PBR, a Apple e a Microsoft (não sei porquê a Yahoo não me diz nada)

Isto ainda vai dar queda...
Abraço
Clinico

Mais queda ainda!?
Eu cá estou neutro para ambos os lados, mas não acredito em muito mais quedas. Por outro lado não consigo observar subidas no horizonte...
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por corvo47 » 2/9/2008 23:58

marath Escreveu:
luiz22 Escreveu:Morgan Stanley diz que crise económica ainda agora começou


02/09/2008

À medida que a economia mundial for arrefecendo, o dólar poderá continuar a valorizar e as “commodities” – como o petróleo e os metais de base – deverão cair, afirmou ainda aquele responsável da Morgan Stanley.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... LCN329714&
Popup=NavegaScroll



Parece-me que as coisas nunca estão bem. Antes era o problema do preço elevado dos combustíveis e commodities.Agora a baixa destes também parece constituir um problema, ás tantas ainda maior

:lol:

Parece-me que os especialistas em economia andam completamente desorientados.O melhor é mesmo continuar de fora.
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por Semitela » 2/9/2008 23:43

Boas ,

Enquanto virem o mercado e o crude a caír ao mesmo tempo , não é boa ideia comprar para medio -longo prazo .

Deixar assentar a poeira e formar-se o fundo , mas até lá aproveitar uns shorts para não perder o ritmo :mrgreen:

Abraços
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por Be Cool » 2/9/2008 22:37

...
Os indices Americanos deverão
cair cerca de -40% desde o último
máximo histórico.


Esta é a frase que o Rabbi tem vindo a repetir até à exaustão.

Na volta, ainda vai acertar em cheio!!! :shock: :roll:
...
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por marath » 2/9/2008 21:41

luiz22 Escreveu:Morgan Stanley diz que crise económica ainda agora começou


02/09/2008

À medida que a economia mundial for arrefecendo, o dólar poderá continuar a valorizar e as “commodities” – como o petróleo e os metais de base – deverão cair, afirmou ainda aquele responsável da Morgan Stanley.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll


a meu ver, só boas noticias.
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o pior ainda está para vir

por Clinico » 2/9/2008 20:41

Esta ainda me preocupa mais :

http://www.bloomberg.com/apps/news?pid= ... refer=home

É que depois desta euforia toda inicial nos States, deu-lhes para a depressão! Entendem que o S&P já foi longe de mais!

Cá por mim há uma ou duas que estão debaixo de olho, quando estiverem bem apetitosas: a Google, PBR, a Apple e a Microsoft (não sei porquê a Yahoo não me diz nada)

Isto ainda vai dar queda...
Abraço
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por luiz22 » 2/9/2008 19:47

Wall Street poderá ter já vivido os melhores dias do ano
2008-09-02 16:00

Analistas notam que elevado preço das acções poderá significar o fim da recuperação dos mercados
Os especialistas notam que as acções do índice accionista de referência Standard & Poor's 500 (S&P500) estão a ser transaccionadas actualmente a 25,8 vezes os resultados apresentados, naquela que é a avaliação mais elevada dos últimos cinco anos, e que poderá levar a uma forte correcção em baixa dos preços dos títulos.

Pedro Duarte

Segundo os especialistas contactados pela agência Bloomberg, da última vez que as acções do índice S&P500 foram negociadas a um valor superior em 25 vezes os seus resultados, o índice perdeu 38% do seu valor.

Para os peritos da Federated Investors Inc., Russell Investments e Morgan Asset Management, os ganhos dos mercados accionistas norte-americanos não podem durar porque os resultados das empresas não irão conseguir acompanhar as estimativas dos analistas.

Segundo dados da S&P, os analistas esperam que os lucros das maiores empresas dos Estados Unidos cresçam nos últimos três meses de 2008 no valor recorde de 62%.

"O mercado está a descontar as expectativas de um bom trimestre, mas nós simplesmente não os vemos", disse à Bloomberg o gestor de fundos da Federated Philip Orlando. Este especialista nota que "os fundamentais [da Economia] vão ser pobres, os resultados irão ser mais, e vamos assistir a enormes amortizações de activos. Acreditamos que as acções precisam de descer entre 5 a 10% no próximo mês ou dois."


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por luiz22 » 2/9/2008 19:39

Morgan Stanley diz que crise económica ainda agora começou


02/09/2008


A desaceleração económica global ainda agora começou, já que os Estados Unidos estão perto de uma "trajectória de recessão" e o impacto da crise do crédito está ainda por ser plenamente sentido, segundo Stephen Roach, "chairman" do Morgan Stanley Asia.

“Há mais neste momento macroeconómico do que apenas o contágio do mercado do crédito”, afirmou Roach numa entrevista à Bloomberg TV. “Talvez dois terços desses efeitos estejam já para trás, mas os impactos do lado real da economia norte-americana e da economia mundial estão ainda numa fase inicial”, acrescentou.

A expansão nos Estados Unidos, maior economia do mundo, deverá enfraquecer na segunda metade do ano, depois de um segundo trimestre mais forte do que o esperado devido às compras dos consumidores. Isso abrandará as exportações europeias e asiáticas e penalizará o crescimento global, declarou Roach.

“Estamos em fases iniciais da inversão de tendência nos EUA e no ciclo económico global”, salientou.

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por luiz22 » 2/9/2008 1:32

Análise BPI 2008-08-29 11:10

Crise do crédito longe do fim

O sentimento de mercado volta a situar-se do lado negativo. As debilidades que o sector financeiro continua a apresentar, o abrandamento da actividade económica e o falhanço do tesouro norte-americano em transmitir confiança ao mercado suportam o actual cenário.

João Sousa, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI

Quando o Tesouro norte-americano revelou o seu plano de suporte às empresas Fannie Mae e Freddie Mac – que possuem ou seguram cerca de metade do mercado hipotecário norte-americano – esperava que este tivesse um efeito de acalmia sobre os mercados. Ao invés, a possibilidade em aberto de o Tesouro nacionalizar as duas empresas fez com que as empresas vissem o seu valor accionista descer continuamente ao longo do último mês, sinal de que os investidores acreditam na possibilidade de que tal venha a acontecer. A garantia explícita dada pelo Tesouro às duas empresas deveria, também, ter resultado numa diminuição do custo de financiamento mas a ausência do mercado dos habituais investidores fez com que o custo aumentasse.

As instituições financeiras continuam a enfrentar dificuldades ao desenvolvimento normal da sua actividade. Desde o início de 2007, estas instituições já registaram mais de USD 500 MM em perdas relacionadas com o subprime, aproximando-se da estimativa do FMI de USD 945 MM. O registo de perdas relacionadas com o crédito deverá, assim, continuar, levando a um aumento das necessidades de financiamento dos bancos.


A falta de confiança existente entre os participantes do sistema bancário e sobre a qual assenta o seu normal funcionamento é um dos principais factores impeditivos ao normal funcionamento dos mercados financeiros. Assim, as taxas de juro do mercado interbancário encontram-se ainda bem acima das taxas de juro de referência dos bancos centrais, elevando os custos de financiamento das instituições bancárias. Mais ainda, os spreads de crédito das instituições financeiras continuam a situar-se, quer, acima dos spreads das instituições não financeiras, quer, acima dos níveis pré-crise. Consequentemente, o aumento das necessidades de financiamento irá realizar-se num contexto adverso à angariação de capital e resultará em custos de financiamento superiores.


Estes custos deverão repercutir-se na actividade bancária através de restrições nas condições e no acesso ao crédito. O último inquérito realizado pela Fed ao sector bancário mostra que os bancos estão a restringir o acesso ao crédito às famílias e ao sector empresarial à medida que a taxa de delinquência nos empréstimos aumenta. Estas dificuldades de acesso ao crédito deverão conduzir a um crescimento da actividade económica mais lento.


Para além das dificuldades provocadas ao sector financeiro, o arrefecimento da actividade económica nos EUA e na Europa provocará dificuldades às empresas do sector não financeiro. Embora ainda não atingindo os níveis de Março, os spreads de crédito têm vindo a elevar-se e à medida que a economia abranda um maior número de empresas terá de recorrer a financiamento. Tal como as instituições financeiras, as condições de financiamento serão adversas e por conseguinte espera-se que o número de falências aumente nos próximos meses.


Uma melhoria das condições de mercado está dependente da recuperação do mercado imobiliário norte-americano e consequente recuperação da actividade económica. E, apesar dos últimos indicadores mostrarem sinais positivos, a recuperação deverá ser prolongada pelo que a normalização do funcionamento dos mercados financeiros não deverá acontecer nos próximos meses.



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por Capitão Nemo » 2/9/2008 0:54

As perspectivas para o último trimestre do ano não são nada animadoras, segundo um relatório do Banco BIS


Turbulência financeira deverá persistir por mais tempo

O mercado financeiro deverá continuar sob pressão.

Quem o diz é o Banco Internacional de Pagamentos (BIS) que prevê que a turbulência no mercado interbancário continue por mais tempo .


Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O mercado financeiro deverá continuar sob pressão. Quem o diz é o Banco Internacional de Pagamentos (BIS) que prevê que a turbulência “no mercado interbancário continue por mais tempo”.

A instituição acrescenta que os bancos estão a ser mais cautelosos na hora de emprestar dinheiro a outras entidades financeiras devido à actual conjuntura. Um cenário que poderá trazer novas complicações no final do ano, altura em que os bancos voltam a necessitar de refinanciamento.

O BIS, no relatório trimestral sobre o sector bancário e os desenvolvimentos dos mercados financeiros, prevê que a instabilidade continue, revelando que os derivados das taxas de juro sugerem que os bancos estão cada vez mais cautelosos na hora de emprestar dinheiro a outras instituições financeiras, devido aos receios relacionados com as perdas financeiras. Os “spreads” dos empréstimos interbancários estavam ontem em 78 pontos base, o que compara com os 8 pontos registados antes do início da crise.

A crise que se instalou nos mercados foi despoletada pela crise de crédito nos EUA. Muitos bancos começaram a ter mais necessidades de financiamento para cobrirem perdas associadas ao mercado de crédito. E no final, muitos tiveram de realizar aumentos de capital e amortizar os valores dos activos, sendo ainda cedo para visionar o fim da crise.

O relatório ontem divulgado revela que há dados que sugerem “alguma redução da incerteza sobre a necessidade de financiamento de alguns bancos no curto-prazo”. Contudo, também sugere que os bancos estão a ser mais restritivos na hora de emprestarem dinheiro, o que poderá trazer novos problemas ao mercado, essencialmente no final do ano. De acordo com um gestor contactado pela Bloomberg, os bancos poderão necessitar de cerca de 88 mil milhões de dólares de refinanciamento no final do ano.

Quanto às políticas monetárias, as perspectivas apontam para que os bancos centrais mantenham estratégias “mais acomodatícias do que o normal para conter os riscos para o crescimento económico, num ambiente em que os mercados financeiros estão sob ‘stress’”.

Ainda ontem, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, afirmou que os riscos associados ao crédito aumentaram e que “alguns desenvolvimentos recentes sugerem o retorno da intensificação de ‘stress’ em alguns mercados”.

“Dentro da Zona Euro, os riscos de crédito aumentaram”, disse o responsável, considerando que as perspectivas futuras vão depender da interacção dos desenvolvimentos económicos e financeiros e em como os bancos respondem aos desafios que vivem actualmente. Ainda assim, Papademos diz que “não vemos qualquer evidência real de restrições” na oferta, mas “a incerteza em torno da estabilidade é elevada e aumentou”, acrescentou o responsável.

Emissão de dívida triplica


Apesar da instabilidade que se tem vivido nos mercados financeiros, as emissões de dívida triplicaram, regressando aos níveis registados antes da crise de crédito se ter instalado. Segundo o relatório do BIS, as empresas e os bancos aumentaram as emissões de dívida para cerca de um bilião de dólares no segundo trimestre do ano, “substancialmente acima dos 371 mil milhões de dólares no primeiro trimestre”, recuperando praticamente “para o nível registado mesmo antes da recente turbulência começar”.

Foram as emissões denominadas em euros que mais contribuíram para este aumento, registando um acréscimo superior a quatro vezes no segundo trimestre quando comparado com os três meses anteriores. Este movimento foi sustentado, em grande parte, pelas instituições privadas, com Espanha, França e Bélgica a liderarem o aumentos de emissões.

O relatório acrescenta que os empréstimos conseguidos “através de instrumentos do mercado financeiro permaneceram activos, apesar das emissões líquidas terem caído do recorde do trimestre anterior”.



Fonte Jornal de Negócios http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=329598
Cumprimentos,

Cap. Nemo
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por Rabbi » 27/8/2008 20:16

- GOE - Escreveu:
Rabbi Escreveu:Olá Amigos,

Em este momento tenho informações
Que por parte dos EUA, não
Não vai haver qualquer degradação
na relações futuras para com a
Rússia.
Israel é Terra Santa
essa tem de ser protegida
Perigoso é as ameaças dos
Persas. :oops:


Já estou mais descansado, é que metade do mundo teme uma nova guerra fria mas se o caro amigo Rabbi tem informações que não vai haver uma deterioração da situação então penso que podemos estar descansados... :roll:

Quanto ao tema em especifico penso que seja inevitável uma nova guerra.. As economias precisam de um novo alento que possivelmente uma guerra irá trazer..

Senão for USA / Russia penso que será infelizmente outra qualquer... :?

Bons negócios :wink:


Por vezes o péssimismo ou uma ideia
errada
por parte dos investidores
provocam pânico nos mercados.
Essa situação é vista quando
toda gente está a vender antes de nós.

Hoje em dia não faz sentido uma
nova guerra fria.
Porquê?
Porque os problemas especificos do passado
já lá vão...

Agora e para o futuro o que é importante é
a Paz
e a defesa do Estado de Israel.
Assim,
qualquer ameaça em torno dessa palavra
põe em perigo toda uma região rica em
petróleo, e este.
ainda nos é tão... importante...

O resto é conversa. :)
http://www.youtube.com/watch?v=enBJKmoQepk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.

Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
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por - GOE - » 27/8/2008 20:07

Rabbi Escreveu:Olá Amigos,

Em este momento tenho informações
Que por parte dos EUA, não
Não vai haver qualquer degradação
na relações futuras para com a
Rússia.
Israel é Terra Santa
essa tem de ser protegida
Perigoso é as ameaças dos
Persas. :oops:


Já estou mais descansado, é que metade do mundo teme uma nova guerra fria mas se o caro amigo Rabbi tem informações que não vai haver uma deterioração da situação então penso que podemos estar descansados... :roll:

Quanto ao tema em especifico penso que seja inevitável uma nova guerra.. As economias precisam de um novo alento que possivelmente uma guerra irá trazer..

Senão for USA / Russia penso que será infelizmente outra qualquer... :?

Bons negócios :wink:
 
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por Rabbi » 27/8/2008 19:58

Olá Amigos,

Em este momento tenho informações
Que por parte dos EUA, não
Não vai haver qualquer degradação
na relações futuras para com a
Rússia.
Israel é Terra Santa
essa tem de ser protegida
Perigoso é as ameaças dos
Persas. :oops:
http://www.youtube.com/watch?v=enBJKmoQepk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.

Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
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