Avião despista-se no aeroporto de Barajas, Madrid
Os telejornais da ontem da SIC e da SICnotícias resolveram brindar-nos com uma " pérola " do jornalismo: turbina com marcha atrás ligada.
Valha-nos Deus. Se a ignorância pagasse imposto, o jornalismo português eliminava o deficit num piscar de olhos.
Cumprimentos,
Valha-nos Deus. Se a ignorância pagasse imposto, o jornalismo português eliminava o deficit num piscar de olhos.

Cumprimentos,
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...
Bom trabalho, Marco! Lançaste, de facto, objectividade no assunto.
Ao longo da minha vida, só viajei de avião uma meia dúzia de vezes. Nunca apanhei nenhum susto, mas confesso que vou sempre apreensivo. É aquela sensação de impotência, de nada poder fazer, se algo corre mal.
É verdade que o avião é muito mais seguro que o automóvel mas, quando conduzo, tenho alguma sensação de segurança (falsa segurança, é claro), porque sinto que tenho algum controlo sobre a situação e poderei sempre fazer qualquer coisa que me permita escapar em caso de perigo iminente.
Os números que apresentaste mostram, efectivamente, que a mortalidade por acidente aéreo é insignificante (dezenas de mortos por milhão de partidas), quando comparada com a mortalidade rodoviária. Mas eu, a propósito, recordo-me de uma pequena história do meu avô:
Em 1996, ele era para ser operado a uma hérnia abdominal. Na consulta preparatória para a cirurgia (uns dias antes do dia aprazado), o médico, notando-o nervoso e preocupado, tentou tranquilizá-lo dizendo-lhe:
- Oh sr. Joaquim, você não esteja para aí a sismar, vai correr tudo bem! Isto é uma cirurgia muito simples...em cada mil cirurgias destas, morre um.
Retorquiu logo o meu avô:
- Ai é?! Pois agora é que já não quero mesmo ser operado. Sei lá se o número mil não sou eu.
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Bom trabalho, Marco! Lançaste, de facto, objectividade no assunto.
Ao longo da minha vida, só viajei de avião uma meia dúzia de vezes. Nunca apanhei nenhum susto, mas confesso que vou sempre apreensivo. É aquela sensação de impotência, de nada poder fazer, se algo corre mal.
É verdade que o avião é muito mais seguro que o automóvel mas, quando conduzo, tenho alguma sensação de segurança (falsa segurança, é claro), porque sinto que tenho algum controlo sobre a situação e poderei sempre fazer qualquer coisa que me permita escapar em caso de perigo iminente.
Os números que apresentaste mostram, efectivamente, que a mortalidade por acidente aéreo é insignificante (dezenas de mortos por milhão de partidas), quando comparada com a mortalidade rodoviária. Mas eu, a propósito, recordo-me de uma pequena história do meu avô:
Em 1996, ele era para ser operado a uma hérnia abdominal. Na consulta preparatória para a cirurgia (uns dias antes do dia aprazado), o médico, notando-o nervoso e preocupado, tentou tranquilizá-lo dizendo-lhe:
- Oh sr. Joaquim, você não esteja para aí a sismar, vai correr tudo bem! Isto é uma cirurgia muito simples...em cada mil cirurgias destas, morre um.
Retorquiu logo o meu avô:
- Ai é?! Pois agora é que já não quero mesmo ser operado. Sei lá se o número mil não sou eu.
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Já agora, uma curta opinião pessoal: esta matéria dos acidentes de aviação, é na minha opinião, um tipo de evento onde o efeito psicológico e aspectos subjectivos (não objectivos) têm um peso determinante na nossa percepção. A gravidade e a proximidade do acidente é algo que penso ser particularmente determinante. A nossa percepção depende do impacto psicológico da notícia/evento, essencialmente...
Não quero parecer insensível (na verdade o que quero apontar é a nossa falta de sensibilidade para outras situações comparáveis):
Exemplo 1: hoje mesmo tivemos um acidente de aviação com sensivelmente metade das vitimas de Espanha, mas num país com que provavelmente nos identicamos menos, mais afastado geograficamente, etc. Não mereceu nem tão pouco uma atenção comparável ao acidente do nosso país vizinho.
Exemplo 2: em Espanha ocorrem por ano aproximadamente 4.000~5.000 mortos nas estradas; num só mês ocorre o equivalente ao dobro dos mortos provocados por este recente acidente de aviação.
Este acidente foi "um acidente". Um acontecimento esporádico, anormal, raro. Na estrada morrem "todos os meses" o equivalente a dois acidentes como este.
Reparei por exemplo que se fizeram minutos de silêncio em Espanha em memória dos que pereceram no acidente de aviação. O mesmo não ocorre face a "dois grandes acidentes de avião por mês nas estradas espanholas", contudo.
Portanto, pretendo apenas sublinhar como nos tornamos insensíveis a certos eventos que já encaramos com a maior das normalidades. O país não pára para lamentar 300 a 400 mortos nas estradas todos os meses, mês após mes, mas pára para meditar sobre "um acidente raro" onde morreram cerca de 150 pessoas.
Obviamente digo-o com todo o respeito pelos que pereceram neste acidente. Mas, os outros, mereciam o mesmo pesar...
Por isso, como disse no início, somos claramente influenciados pelo impacto psicológico que estes eventos têm. Quando os sujeitamos a uma análise mais fria dos números (quer históricos, quer comparativos com outras realidades paralelas) talvez fiquemos com uma perspectiva bastante diferente.
Não quero parecer insensível (na verdade o que quero apontar é a nossa falta de sensibilidade para outras situações comparáveis):
Exemplo 1: hoje mesmo tivemos um acidente de aviação com sensivelmente metade das vitimas de Espanha, mas num país com que provavelmente nos identicamos menos, mais afastado geograficamente, etc. Não mereceu nem tão pouco uma atenção comparável ao acidente do nosso país vizinho.
Exemplo 2: em Espanha ocorrem por ano aproximadamente 4.000~5.000 mortos nas estradas; num só mês ocorre o equivalente ao dobro dos mortos provocados por este recente acidente de aviação.
Este acidente foi "um acidente". Um acontecimento esporádico, anormal, raro. Na estrada morrem "todos os meses" o equivalente a dois acidentes como este.
Reparei por exemplo que se fizeram minutos de silêncio em Espanha em memória dos que pereceram no acidente de aviação. O mesmo não ocorre face a "dois grandes acidentes de avião por mês nas estradas espanholas", contudo.
Portanto, pretendo apenas sublinhar como nos tornamos insensíveis a certos eventos que já encaramos com a maior das normalidades. O país não pára para lamentar 300 a 400 mortos nas estradas todos os meses, mês após mes, mas pára para meditar sobre "um acidente raro" onde morreram cerca de 150 pessoas.
Obviamente digo-o com todo o respeito pelos que pereceram neste acidente. Mas, os outros, mereciam o mesmo pesar...
Por isso, como disse no início, somos claramente influenciados pelo impacto psicológico que estes eventos têm. Quando os sujeitamos a uma análise mais fria dos números (quer históricos, quer comparativos com outras realidades paralelas) talvez fiquemos com uma perspectiva bastante diferente.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mais um dado, um estudo da Boeing para o periodo 1959-2007 especificamente dedicado a voos comerciais.
http://www.boeing.com/news/techissues/pdf/statsum.pdf
Inclui horas de voo e partidas para 2005, 2006 e 2007 e confirma-se a continuação da tendência crescente.
http://www.boeing.com/news/techissues/pdf/statsum.pdf
Inclui horas de voo e partidas para 2005, 2006 e 2007 e confirma-se a continuação da tendência crescente.
- Anexos
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bom, tive de sair entretanto por isso aqui fica agora o dado que "faltava". Não está completo e faltam os numeros para 2005/2006/2007...
http://www.airdisaster.com/statistics/yearly.shtml
Mas são o suficiente para ver que os voos aumentaram de forma bastante progressiva entre 1970 e 2000 e que depois do efeito "11 de Setembro" parece ter retomado essa tendência crescente.
Assim, a taxa de acidentes em função da quantidade de voos tem baixado de forma muito significativa e passamos de 10 acidentes fatais por milhão de partidas no inicio da década de 70 para cerca de 1 acidente fatal por milhão de partidas. Passamos de cerca de 300 mortos por milhão de partidas para poucas dezenas de mortos por milhão de partidas, actualmente.
Em geral, estas taxas diminuiram para cerca de 10 vezes menos e pelos dados que coloquei antes, 2007 e 2008 mantêm a tendência e são anos "bons".
http://www.airdisaster.com/statistics/yearly.shtml
Mas são o suficiente para ver que os voos aumentaram de forma bastante progressiva entre 1970 e 2000 e que depois do efeito "11 de Setembro" parece ter retomado essa tendência crescente.
Assim, a taxa de acidentes em função da quantidade de voos tem baixado de forma muito significativa e passamos de 10 acidentes fatais por milhão de partidas no inicio da década de 70 para cerca de 1 acidente fatal por milhão de partidas. Passamos de cerca de 300 mortos por milhão de partidas para poucas dezenas de mortos por milhão de partidas, actualmente.
Em geral, estas taxas diminuiram para cerca de 10 vezes menos e pelos dados que coloquei antes, 2007 e 2008 mantêm a tendência e são anos "bons".
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Os numeros estão a baixar e em 2008, para já aponta para a continuação dessa tendência, já incluindo estas ocorrências dos ultimos dias.
No quadro abaixo, 2008 é a projecção/estimativa que fiz para o ano todo com base nas ocorrências até agora (99) e número de mortos até agora (542). Não sei até que ponto os valores são "uniformes" ao longo do ano, mas já nos permite ter uma ideia:
Ocorrencias Mortos Acidentes
2008 (~150) (~830)
2007 ...157 ....968 ...138
2006 ...179 ..1293 ...165
2005 ...181 ..1455 ...184
2004 ...163 ....766 ...165
2003 ...194 ...1224 ...198
2002 ...202 ...1401 ...181
2001 ...186 ...1535 ...188
2000 ...176 ...1567 ...179
1999 ...193 ...1130 ...198
A tabela reune dados dos dois sites apresentados como ocorrencias de segurança, numero de mortos e crashes/acidentes.
Os dois sites não seguem os mesmos critérios mas os dados são relativamente consistentes entre si.
De registar que os números são muito mais altos nas décadas de 60, 70 e 80 apesar de o numero de milhas por ano ser obviamente mais baixo (esse é um dado que gostaria de colocar aqui também para os últimos 10 anos mas ainda não o tenho).
Estes números também são mais baixos que os da década de 90 (embora esta não seja das piores, não seja tão má como as que referi atrás).
Resumindo, esta década está a ser a "melhor" das últimas 5 décadas e 2008 mantém a tendência de melhoria.
No quadro abaixo, 2008 é a projecção/estimativa que fiz para o ano todo com base nas ocorrências até agora (99) e número de mortos até agora (542). Não sei até que ponto os valores são "uniformes" ao longo do ano, mas já nos permite ter uma ideia:
Ocorrencias Mortos Acidentes
2008 (~150) (~830)
2007 ...157 ....968 ...138
2006 ...179 ..1293 ...165
2005 ...181 ..1455 ...184
2004 ...163 ....766 ...165
2003 ...194 ...1224 ...198
2002 ...202 ...1401 ...181
2001 ...186 ...1535 ...188
2000 ...176 ...1567 ...179
1999 ...193 ...1130 ...198
A tabela reune dados dos dois sites apresentados como ocorrencias de segurança, numero de mortos e crashes/acidentes.
Os dois sites não seguem os mesmos critérios mas os dados são relativamente consistentes entre si.
De registar que os números são muito mais altos nas décadas de 60, 70 e 80 apesar de o numero de milhas por ano ser obviamente mais baixo (esse é um dado que gostaria de colocar aqui também para os últimos 10 anos mas ainda não o tenho).
Estes números também são mais baixos que os da década de 90 (embora esta não seja das piores, não seja tão má como as que referi atrás).
Resumindo, esta década está a ser a "melhor" das últimas 5 décadas e 2008 mantém a tendência de melhoria.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Deixo aqui dois sites com bases de dados que permitirão uma análise mais objectiva:
Aircraft Crashes Record Office
> http://www.baaa-acro.com/
Aviation Safety Network
> http://aviation-safety.net/index.php
Estou aqui a compilar alguns números e depois coloco um resumo.
Aircraft Crashes Record Office
> http://www.baaa-acro.com/
Aviation Safety Network
> http://aviation-safety.net/index.php
Estou aqui a compilar alguns números e depois coloco um resumo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Postei aqui esta sequência de notícias, todas referentes a ocorrências aéreas deste fim-de-semana, para contextualizar algumas questões que me parecem pertinentes:
- Com os avanços tecnológicos impressionantes a que temos assistido nas últimas décadas, não seria de esperar que a segurança no transporte aéreo tivesse evoluído da mesma forma?
- Estaremos a assistir a uma série de coincidências ou isto será o resultado de um afrouxar nas normas de segurança com a finalidade de cortar custos, neste tempo de crise em que sobrevivem as companhias aéreas?
- Não se perspectivam soluções alternativas inovadoras que possibilitem incrementar a segurança, particularmente nos momentos considerados mais perigosos de uma viagem aérea (levantar voo e aterrar)?
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Postei aqui esta sequência de notícias, todas referentes a ocorrências aéreas deste fim-de-semana, para contextualizar algumas questões que me parecem pertinentes:
- Com os avanços tecnológicos impressionantes a que temos assistido nas últimas décadas, não seria de esperar que a segurança no transporte aéreo tivesse evoluído da mesma forma?
- Estaremos a assistir a uma série de coincidências ou isto será o resultado de um afrouxar nas normas de segurança com a finalidade de cortar custos, neste tempo de crise em que sobrevivem as companhias aéreas?
- Não se perspectivam soluções alternativas inovadoras que possibilitem incrementar a segurança, particularmente nos momentos considerados mais perigosos de uma viagem aérea (levantar voo e aterrar)?
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23-08-2008 - 13:46h
Avião aterra de emergência em Londres
Já estava a voar há uma hora quando o problema foi detectado
Um avião da companhia Virgin Atlantic foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência no aeroporto de Gatwick, em Londres, depois de o piloto detectar um problema técnico durante o voo, explicou um porta-voz do terminal aéreo, de acordo com o site Globo.com.
O avião, tinha descolado de Gatwick e seguia para a ilha de Barbados nas Caraíbas, mas retornou ao aeroporto britânico assim que o comandante percebeu o problema. Segundo a BBC, o avião já tinha uma hora de voo quando o contratempo foi detectado.
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Avião aterra de emergência em Londres
Já estava a voar há uma hora quando o problema foi detectado
Um avião da companhia Virgin Atlantic foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência no aeroporto de Gatwick, em Londres, depois de o piloto detectar um problema técnico durante o voo, explicou um porta-voz do terminal aéreo, de acordo com o site Globo.com.
O avião, tinha descolado de Gatwick e seguia para a ilha de Barbados nas Caraíbas, mas retornou ao aeroporto britânico assim que o comandante percebeu o problema. Segundo a BBC, o avião já tinha uma hora de voo quando o contratempo foi detectado.
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Mais uma aterragem de emergência
23/08/08 15h 26m
Fumo na cabine esteve na origem da interrupção do voo com destino a Sardenha, Itália
Um Boeing 737 da companhia Easyjet que fazia a ligação entre Londres e Cagliari (Sardenha, Itália) teve que interromper o voo e aterrar em Nice, no sudeste da França, depois de ter registado um incidente técnico ainda indeterminado, explicou Philippe Bellissent, porta-voz do aeroporto, de acordo com a France Presse (AFP).
Bellissent destacou que uma hospedeira da Easyjet foi hospitalizada em Nice depois de «uma intoxicação de tipo respiratório» devido ao aparecimento de fumo na cabine. Uma segunda hospedeira foi também afectada mas não chegou a ser hospitalizada.
O porta-voz afirmou que o piloto e o co-piloto do avião, inicialmente apresentado como sendo um Airbus, tinham também sido incomodados por uma invasão de fumo na cabine. Os cerca de 130 passageiros foram retirados do avião e orientados para o terminal do aeroporto onde esperaram por outro voo com destino a Cagliari.
É provável que um «problema elétrico« tenha provocado o incidente, informaram os bombeiros. «Quando os socorros chegaram, já não havia mais fumo», destacaram.
Bellissent afirmou à AFP que o avião não voltará a descolar antes que a causa do incidente seja determinada.
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23/08/08 15h 26m
Fumo na cabine esteve na origem da interrupção do voo com destino a Sardenha, Itália
Um Boeing 737 da companhia Easyjet que fazia a ligação entre Londres e Cagliari (Sardenha, Itália) teve que interromper o voo e aterrar em Nice, no sudeste da França, depois de ter registado um incidente técnico ainda indeterminado, explicou Philippe Bellissent, porta-voz do aeroporto, de acordo com a France Presse (AFP).
Bellissent destacou que uma hospedeira da Easyjet foi hospitalizada em Nice depois de «uma intoxicação de tipo respiratório» devido ao aparecimento de fumo na cabine. Uma segunda hospedeira foi também afectada mas não chegou a ser hospitalizada.
O porta-voz afirmou que o piloto e o co-piloto do avião, inicialmente apresentado como sendo um Airbus, tinham também sido incomodados por uma invasão de fumo na cabine. Os cerca de 130 passageiros foram retirados do avião e orientados para o terminal do aeroporto onde esperaram por outro voo com destino a Cagliari.
É provável que um «problema elétrico« tenha provocado o incidente, informaram os bombeiros. «Quando os socorros chegaram, já não havia mais fumo», destacaram.
Bellissent afirmou à AFP que o avião não voltará a descolar antes que a causa do incidente seja determinada.
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domingo, 24 de Agosto de 2008 | 18:11
Avião despenha-se no Quirguistão com mais de 100 a bordo
Um avião da companhia aérea quirguize Itek Air despenhou-se este domingo instantes após a descolagem no aeroporto de Bichkek, capital do Quirguistão. O aparelho, um Boeing 737, levava mais de 100 passageiros a bordo.
O voo destinava-se ao Irão e despenhou-se perto do aeroporto de Bichkek. No local encontram-se já numerosos meios de resgate, incluindo ambulâncias e viaturas dos bombeiros.
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Avião despenha-se no Quirguistão com mais de 100 a bordo
Um avião da companhia aérea quirguize Itek Air despenhou-se este domingo instantes após a descolagem no aeroporto de Bichkek, capital do Quirguistão. O aparelho, um Boeing 737, levava mais de 100 passageiros a bordo.
O voo destinava-se ao Irão e despenhou-se perto do aeroporto de Bichkek. No local encontram-se já numerosos meios de resgate, incluindo ambulâncias e viaturas dos bombeiros.
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domingo, 24 de Agosto de 2008 | 14:24
Avião da Spanair faz aterragem de emergência em Málaga
Um avião da Spanair, que fazia a rota entre Barcelona (noroeste de Espanha) e a ilha canária de Lanzarote, aterrou hoje em Málaga (sul do país), ao ser detectado um problema técnico, informou uma porta-voz da companhia.
A porta-voz da Spanair, proprietária do avião que se despistou quarta-feira no aeroporto de Madrid-Barajas num acidente que provocou a morte a 154 pessoas, não forneceu mais dados sobre o problema técnico e disse que o aparelho aterrou com normalidade.
O avião não seguiu viagem e os 141 passageiros que iam a bordo foram alojados num hotel de Málaga, aguardando a reprogramação do seu voo o mais depressa possível, sublinhou a porta-voz.
O avião levantou voo de Barcelona às 8h00 hora locais e, após aterrar em Lanzarote, deveria prosseguir viagem rumo a Bilbau (norte de Espanha) com outros 167 passageiros a bordo, acrescentou a fonte.
Diário Digital / Lusa
Avião da Spanair faz aterragem de emergência em Málaga
Um avião da Spanair, que fazia a rota entre Barcelona (noroeste de Espanha) e a ilha canária de Lanzarote, aterrou hoje em Málaga (sul do país), ao ser detectado um problema técnico, informou uma porta-voz da companhia.
A porta-voz da Spanair, proprietária do avião que se despistou quarta-feira no aeroporto de Madrid-Barajas num acidente que provocou a morte a 154 pessoas, não forneceu mais dados sobre o problema técnico e disse que o aparelho aterrou com normalidade.
O avião não seguiu viagem e os 141 passageiros que iam a bordo foram alojados num hotel de Málaga, aguardando a reprogramação do seu voo o mais depressa possível, sublinhou a porta-voz.
O avião levantou voo de Barcelona às 8h00 hora locais e, após aterrar em Lanzarote, deveria prosseguir viagem rumo a Bilbau (norte de Espanha) com outros 167 passageiros a bordo, acrescentou a fonte.
Diário Digital / Lusa
Nao é comum, mas acontece os avioes voltarem ao stand para vistorias tecnicas, logo isso pode ser uma coincidencia por isso n adianta especular sem dados concretos.
Quanto ao acidente propriamente dito, o facto de haver uma explosao no reactor do aviao(?), e dado ao tipo de aviao q é, é o suficiente para o q aconteceu.
Os MD`s tem os reactores na parte traseira da fuselagem, uma explosao implicaria danos na fuselagem e mto provavelmente no estabilizador, o q explicaria o q aconteçeu apos a descolagem.
Daqui a 1 ano logo se sabe o q aconteçeu ao certo, ate la deveremos ter provaveis explicaçoes.
Cmpts
Quanto ao acidente propriamente dito, o facto de haver uma explosao no reactor do aviao(?), e dado ao tipo de aviao q é, é o suficiente para o q aconteceu.
Os MD`s tem os reactores na parte traseira da fuselagem, uma explosao implicaria danos na fuselagem e mto provavelmente no estabilizador, o q explicaria o q aconteçeu apos a descolagem.
Daqui a 1 ano logo se sabe o q aconteçeu ao certo, ate la deveremos ter provaveis explicaçoes.
Cmpts
PIKAS Escreveu:Pelos corredores de Lisboa, começam a aparecer algumas informações que têm credibilidade.
A avaria detectada e que determinou o atraso era a inexistência de dados fornecidos pelo EGT ( exaust gas temperature ).
A manutenção pô-lo a funcionar e a facultar dados.
Na saída fatidica, os espanhóis dizem que o motor esquerdo explodiu e que a explosão levou grande parte do estabilizador horizontal, fazendo o avião rodopiar que nem uma pedra.
Cumprimentos
inexistencia?! em espanha falam em sobre-aquecimento de conduta de ar do motor!
El Pais Escreveu:El subdirector general de Operaciones de la compañía, Javier Mendoza, ha confirmado que el comandante del vuelo JK 5022 retornó la aeronave a la puerta de embarque antes de iniciar la carrera para efectuar el despegue tras detectar e informar del "calentamiento excesivo en una toma de aire", por lo que, una vez aislado el problema, se le autorizó a que volviera a la pista de despegue al no detectar más anomalías.
"ATÉ AO INFINITO E MAIS ALÉM!" - Buzz Lightyear in Toy Story;)
Pelos corredores de Lisboa, começam a aparecer algumas informações que têm credibilidade.
A avaria detectada e que determinou o atraso era a inexistência de dados fornecidos pelo EGT ( exaust gas temperature ).
A manutenção pô-lo a funcionar e a facultar dados.
Na saída fatidica, os espanhóis dizem que o motor esquerdo explodiu e que a explosão levou grande parte do estabilizador horizontal, fazendo o avião rodopiar que nem uma pedra.
Cumprimentos
A avaria detectada e que determinou o atraso era a inexistência de dados fornecidos pelo EGT ( exaust gas temperature ).
A manutenção pô-lo a funcionar e a facultar dados.
Na saída fatidica, os espanhóis dizem que o motor esquerdo explodiu e que a explosão levou grande parte do estabilizador horizontal, fazendo o avião rodopiar que nem uma pedra.
Cumprimentos
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- Registado: 23/8/2006 18:53
- Localização: Alcabideche
Não acredito que o acidente esteja relacionado com essa avaria. Seria um escandalo se a pressão comercial tivesse feito o piloto descolar sem estarem garantidas todas as normas de segurança.
É "normal" os aviões terem pequenas reparações entre voos. O fazer-se à pista e abortar a descolagem já não sei se será normal.
Num tiro no escuro diria que lixo na pista, à passagem do avião, terá entrada no motor esq e feito explodir esse motor. Os motores deste modelo estao colocados no final da cauda, atras das assas. Seria um acidente semelhante ao do concorde da Air France.. uma simples avaria do motor não era suficiente para o avião cair já que é possivel fazer a descolagem (e voar) com apenas um motor. Obviamente mto mais dificil pilotar mas os pilotos são treinados para isso e além disso o avião partiu-se ao meio antes de colidir com o solo. Grande parte dos sobreviventes têm fracturas multiplas e não extensas areas queimadas. Parece que o aviao partiu e essas pessoas cairam do aviao nao sofrendo as consequências da explosao e incendio apos colisão no solo.
Há muitas " istórias " acerca da pressão comercial sobre os tripulantes mas normalmente, pelo menos na europa, não passam disso: " istórias " do diz que se disse.
Aliás, em acidentes deste género há sempre viúvas de pilotos e os pilotos a última coisa que querem é deixar viúva e orfãos.
E dizer que não á companhia não custa porque, pelo menos a nível de pilotos-comandantes, há uma procura enorme. Não há desemprego.
Iniciar a corrida e abortar acontece. O que acontece é que só se pode abortar antes de V1 e à velocidade a que se faz a corrida este ponto chega muito depressa. A partir daí, aconteça o que estiver a acontecer, têm que ir para cima. No próprio concorde, o capt. sabia que estava a arder mas como já tinha passado teve que descolar e tentar aterrar em Le Bourget. Não chegou lá.
É cedo para tirar conclusões.
Parece óbvio que há uma quebra total e repentina de potência de um dos motores.
A poucos metros do solo é razão suficiente para o acidente.
A corrida é feita com os 2 motores a debitarem a quase totalidade da potência possível e o avião é por natureza instável. Na subida, quando se encontra a poucos metros do solo, se houver uma paragem repentina de um dos motores, o avião vai ter tendência para guinar bruscamente para o lado do motor que está em aceleração. Em altitude, isto não é grave, dá um ligeiro desvio e corrige-se e até os próprios automáticos corrigem-na. Agora a poucos metros, pilotado à mão, o segundo ou dois que demora a correcção, é o suficiente para bater com uma asa no chão, o avião parte-se e porque têm algumas toneladas de combustível o incêndio é inevitável. Neste caso, parece que uma das partes que se partiu foi projectada para longe. As outras incêndiaram-se, nomeadamente a zona da cauda.
Neste vídeo, de um 757 ThomsonFly, em Manchester, e que é um clássico do bird-strike, há que reparar que após o pássaro entrar no motor e destruir algumas fan blades, as próprias blades vão ser projectadas sobre as outras, destruindo-as e arrasando por completo o motor. O pormenor é que enquanto este processo decorre, o motor continua a gerar potência, intermitente é um facto, mas gera propulsão. Não morre abruptamente e só pára de gerar quando é desligado, muito depois de mayday.
http://br.youtube.com/watch?v=9KhZwsYtNDE
Cumprimentos,
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- Registado: 23/8/2006 18:53
- Localização: Alcabideche
Por experiência própria, há muitos anos atrás, tentámos fazer por 2 vezes a descolagem de Lisboa em direcção ao Porto, num Boeing 727 da TAP, sem sucesso. O avião acelerava, levantava o nariz e não conseguia tirar as rodas do chão. Até que o Cmdte. informou que teríamos que mudar de avião e fomos então para um Boeing 707. Estamos a falar de finais dos anos 70, início dos anos 80.
O que terá aqui acontecido? Daqui a algum o tempo o saberemos. Mas é também certo e sabido o que tem sofrido algumas alterações ao longo dos últimos anos. Basta estar atento às notícias e ler alguns e-mails (com fotografias) que vão circulando.
Um abraço,
MozHawk
O que terá aqui acontecido? Daqui a algum o tempo o saberemos. Mas é também certo e sabido o que tem sofrido algumas alterações ao longo dos últimos anos. Basta estar atento às notícias e ler alguns e-mails (com fotografias) que vão circulando.
Um abraço,
MozHawk
Re: Spanair
Razão Pura Escreveu:Bom dia,
Resta saber se foi apenas um infeliz acidente ou se foi outra coisa menos dependente do acaso.
De manhã ouvi na rádio que o avião falhou a 1ª descolagem e teve que voltar à pista. O acidente deu-se na tentativa de voltar a descolar.
R.P.
Não acredito que o acidente esteja relacionado com essa avaria. Seria um escandalo se a pressão comercial tivesse feito o piloto descolar sem estarem garantidas todas as normas de segurança.
É "normal" os aviões terem pequenas reparações entre voos. O fazer-se à pista e abortar a descolagem já não sei se será normal.
Num tiro no escuro diria que lixo na pista, à passagem do avião, terá entrada no motor esq e feito explodir esse motor. Os motores deste modelo estao colocados no final da cauda, atras das assas. Seria um acidente semelhante ao do concorde da Air France.. uma simples avaria do motor não era suficiente para o avião cair já que é possivel fazer a descolagem (e voar) com apenas um motor. Obviamente mto mais dificil pilotar mas os pilotos são treinados para isso e além disso o avião partiu-se ao meio antes de colidir com o solo. Grande parte dos sobreviventes têm fracturas multiplas e não extensas areas queimadas. Parece que o aviao partiu e essas pessoas cairam do aviao nao sofrendo as consequências da explosao e incendio apos colisão no solo.
"ATÉ AO INFINITO E MAIS ALÉM!" - Buzz Lightyear in Toy Story;)
Spanair
Bom dia,
Resta saber se foi apenas um infeliz acidente ou se foi outra coisa menos dependente do acaso.
De manhã ouvi na rádio que o avião falhou a 1ª descolagem e teve que voltar à pista. O acidente deu-se na tentativa de voltar a descolar.
R.P.
Resta saber se foi apenas um infeliz acidente ou se foi outra coisa menos dependente do acaso.
De manhã ouvi na rádio que o avião falhou a 1ª descolagem e teve que voltar à pista. O acidente deu-se na tentativa de voltar a descolar.
R.P.
Trade the trend.
PIKAS Escreveu:Para além da tragédia que dispensa comentários, tão negro é o cenário, penso que foi a estocada final na companhia que estava à venda mas a sofrer imensas dificuldades.
Para além dos que partiram, os que cá ficam (trabalhadores da companhia) vão ter a vida muito dificultada profissionalmente.
Jiboia
O avião era propriedade do lessor GECAS.
Logo a Spanair não vai, em termos meramente financeiros ou patrimoniais, ser grandemente prejudicada.
A situação da Spanair já não era boa, tal como não é em toda a industria de transporte aéreo, mas também pode acontecer que perante a tragédia completamente inesperada e, à partida, resultante de um infeliz acidente, haja o efeito inverso: Os espanhóis unirem-se em torno da companhia.
Não seria o primeiro caso.
Cumprimentos,
PIKAS,
Não falo só do prejuízo financeiro. Os danos psicológicos e de imagem vão muito para além do dia de hoje. Já o senti numa companhia que passou pelo mesmo.
A SAS (detentora da maioria do capital da Spanair) há muito que está vendedora da sua posição e não há meio de arranjar comprador.
Agora mais difícil ficou...
Abraço
Jiboia
Para além da tragédia que dispensa comentários, tão negro é o cenário, penso que foi a estocada final na companhia que estava à venda mas a sofrer imensas dificuldades.
Para além dos que partiram, os que cá ficam (trabalhadores da companhia) vão ter a vida muito dificultada profissionalmente.
Jiboia
O avião era propriedade do lessor GECAS.
Logo a Spanair não vai, em termos meramente financeiros ou patrimoniais, ser grandemente prejudicada.
A situação da Spanair já não era boa, tal como não é em toda a industria de transporte aéreo, mas também pode acontecer que perante a tragédia completamente inesperada e, à partida, resultante de um infeliz acidente, haja o efeito inverso: Os espanhóis unirem-se em torno da companhia.
Não seria o primeiro caso.
Cumprimentos,
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Al menos 146 muertos en Barajas
El número de muertos en el accidente sufrido por un vuelo de Spanair en el aeropuerto madrileño de Barajas asciende al menos a 146 personas. En el avión viajaba un total de 173 personas, de los que 166 eran pasajeros y siete tripulantes. La más de una veintena de heridos han sido atendidas por los medios sanitarios. El siniestro ha tenido lugar a la hora de despegar el aparato. La nave, un modelo MD-87, tenía como destino la isla de Gran Canarias.
El número de muertos en el accidente sufrido por un vuelo de Spanair en el aeropuerto madrileño de Barajas asciende al menos a 146 personas. En el avión viajaba un total de 173 personas, de los que 166 eran pasajeros y siete tripulantes. La más de una veintena de heridos han sido atendidas por los medios sanitarios. El siniestro ha tenido lugar a la hora de despegar el aparato. La nave, un modelo MD-87, tenía como destino la isla de Gran Canarias.
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Lion_Heart
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Para além da tragédia que dispensa comentários, tão negro é o cenário, penso que foi a estocada final na companhia que estava à venda mas a sofrer imensas dificuldades.
Para além dos que partiram, os que cá ficam (trabalhadores da companhia) vão ter a vida muito dificultada profissionalmente.
Jiboia
Para além dos que partiram, os que cá ficam (trabalhadores da companhia) vão ter a vida muito dificultada profissionalmente.

Jiboia
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