Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Lá Irão este Verão?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por cest » 13/1/2009 13:56

vou terminar porque como é evidente isto é uma troca de ideias que não vai levar a nada, deixo só uma pequena pergunta:

Os EUA deveriam ser entregues aos indios?

É que por legitimidade as terras pertenciam-lhes.

No entanto, caso nenhum europeu lá entrasse, ainda hoje andavam de piroga.

Abraço e desejos sinceros de um bom dia.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 190
Registado: 29/11/2007 2:36

por fsma » 13/1/2009 13:33

Cest

Ignora que o Hamas tenha ganha as eleições em 2006 e que posteriormente houve uma "guerra cívil" entre o Hamas e a Fatha e que isso deu origem à situação actual? Hamas em Gaza e Fatha na Ci-Jordánia!

Claro que o Hamas tem o apoio do Irão como Israel tem o apoio dos EUA e ...?!

Quem são os verdadeiros representantes dos palestinianos!? Aqueles que Israel reconhecer como tal!? O Mamoud Habas? Claro que sei que há palestinianos a trabalhar em Israel mas não se pense que eles tem liberdade de movimentos...se assim fosse já teriam acontecidos ataques "terroristas" como lhes chamam...

Dizer que Israel manda rios de dinheiro seria o mesmo que afirmar que a ONU mandava rios de dinheiro ao Saddam aquando do embargo ( programa petróleo por alimentos). O Hamas tem a receber dinheiro pelo Gaz que é explorado ao largo da sua costa no entanto Israel não o permite!
Sou ateu pelo que fundamentalismos não me atraem no entanto não gosto de ser enganado por propaganda por mais sofisticada que seja.

Enquanto Israel assassinar "selectivamente" líderes palestinianos os palestinianos não terão condições para se desenvolver. Aliás, essas matanças não permitiriam a qualquer povo ter a paz de espírito para pensar noutra coisa que não a vingança!

Se não há mortes no lado israelita é porque as condições de segurança impostas aos palestinianos são draconianas...estes vivem numa situação de apartheid e são controlados por terra, ar e mar...O objectivo de longo prazo de Israel é eliminar os palestinianos através da pobreza, subdesenvolvimento e imigração! Daqui a 20 os palestinianos estarão confinados a reservas de indios dentro de Israel e entretanto ter-se-á esquecido como é que os israelitas o conseguiram. Dos vencidos não reza a história...os vencedores têm sempre razão simplesmente porque os argumentos dos vencidos são apagados! Nós seres humanos que neste momento vivemos neste planeta não somos descendentes dos éticamente melhores mas dos mais cruéis e avançados técnicamente seres humanos que já existiram! Somos filhos de Caim e não de Abel! Somos filhos do assassino e não da vítima!
 
Mensagens: 67
Registado: 4/12/2007 1:07

por cest » 13/1/2009 13:32

O/a fsma disse ainda o seguinte: "...Um estado islámico em todo o mundo!? Alguém anda a delirar!..."

Ok, então peço-lhe para entrar em:

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1320942

Onde está escrito o que passo a citar:

"Médio Oriente
Presidente palestiniano acusa Hamas de ter ajudado a al-Qaeda a implantar-se em Gaza
27.02.2008 - 10h52 AFP"

Ora bem, então se quiser ou quiserem perceber melhor a afirmação basta irem ao seguinte site:

http://www.sis.pt/pt/actividades/grupos ... ?print=sim

Onde poderão ler o que passo tambem a citar:


"Al Qaida – A Base alias “Exército Islâmico” alias “Organização de Usama bin Ladin” alias “Frente Islâmica Mundial para a Jihad Contra os Judeus e Cruzados”

Fundada inicialmente no Sudão e posteriormente baseada no Afeganistão, é liderada por Usama bin Ladin e por Ayman al Zawahiri. Trata-se de uma organização que se apoia fundamentalmente numa rede informal e numa panóplia de grupos confederados. O termo “movimento” será o que melhor a poderá qualificar, tendo em conta o seu papel enquanto movimento ideológico de matriz salafista jihadista. O seu objectivo passa pela retirada das Forças norte-americanas da Península Arábica, a destruição de Israel e o restabelecimento do Califado em todo o mundo. Usama bin Ladin funciona como inspiração e líder espiritual para outras redes terroristas que partilham os mesmos ideais anti-ocidentais, às quais ele também dá apoio."

Pois é, leu bem, O RESTABELECIMENTO DO CALIFADO EM TODO O MUNDO.

...e por aqui me fico.

BONS NEGÓCIOS A TODOS.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 190
Registado: 29/11/2007 2:36

por mais_um » 13/1/2009 13:11

fsma Escreveu:
As suas afirmações valem o que valem!!!



Sabe que o Hamas não reconhece o direito de israel existir?
Sabe que a Siria não reconhece o direito de israel existir?
Sabe que o Irão não reconhece o direito de israel existir?
Sabe que o Hezbolhah não reconhece o direito do estado de israel existir?

Sabe que israel devolveu todos os territorios arabes ocupados aos estados arabes que reconheceram esse direito e tem relações normais com esses estados?

Acha normal um estado, seja ele qual for permitir que na suas fronteiras se instale uma força que defende a sua destruição e que na 1ª oportunidade que tiver para o fazer não hesitará?

Cumprimentos,

Alexandre Santos
Editado pela última vez por mais_um em 13/1/2009 15:24, num total de 1 vez.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por cest » 13/1/2009 12:55

O/a fsma disse: "...Se fizesse parte de um governo (Hamas) eleito democráticamente..."

Democráticamente à força é o que poderá querer dizer. Há tão pouco andavam a massacrar a fatha e a europa até ignorou pelo que me apercebi. Tomaram o poder à força e como deve saber nem os seu próprio povo os apoia já neste momento. Semearam um clima de terror inadmissível.

Tem de perceber que o Hamas não representa o povo palestiniano mas sim uma facção xiita que é apoiada pelo Irão. Assim sendo deveria tambem com todo o respeito saber qual o objectivo deste movimento pró-Iraniano. Pesquise e depois diga-me se tem diferenças substanciais relativamente ao Hezbollah que tambem ele quer ter o poder à força no Líbano.

Devia de saber que havia acordos estabelecidos entre Israel e os verdadeiros representantes da palestina e do seu povo que foram furados pelo hamas. Deveria saber tambem que existem milhares de palestinianos a trabalhar em Israel.

Mais ainda, deveria saber que Israel manda rios de dinheiro para desenvolvimento daquele território que só não se desenvolve e não tem paz, precisamente por culpa desse grupozinho de terroristas que luta pelo Irão e não pelo seu próprio povo.

Poderia dizer muito mais, mas era necessário que primeiro se informasse melhor, entre as diferenças existentes entre um palestiniano e um qualquer militante do Hamas ou do Hezbollah.

era bom que pesquizasse tambem acerca do porquê de o Egipto não estar tambem de acordo com este grupo de assassinos.

Para lhe dar uma dica, repare no mapa entre o Irão e Israel, diga-me quais os paises que neste momento são dominados pelos Xiitas e depois ficará a saber o que se está a passar por ali.

Com toda a certeza é bem mais do que a luta de um povo pelo território que há muito lhe foi entregue.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 190
Registado: 29/11/2007 2:36

por fsma » 13/1/2009 12:20

Cest

As suas afirmações valem o que valem!!!

Deixou-lhe algumas perguntas:

Se fosse palestiniano e estivesse impedido de se abastecer, seja de alimentos, medicamentos, tabaco, armas, etc, o que faria? Certamente que faria túneis que passassem por baixo da barreira que o impede de chegar ao Egipto! Agora diga que os palestinianos em Gaza não têm estado impedidos de se abastecer!

Se fizesse parte de um governo (Hamas) eleito democráticamente não procuraria através do contrabando armar a sua polícia e o seu "exército"?! Vai-me dizer que os Israelitas permitem que as forças da ordem da Faxa de Gaza importem armas como qualquer governo legítimo!

Se fosse um palestiniano pertencente às forças da ordem ou aos quadros do Hamas, movido pelo desejo de construir uma "nação" ou mesmo de vingança por ver os seus famíliares e líderes serem massacrados pelos israelitas, deixaria de dormir na sua casa!? Deixaria de lutar a partir da zona onde mora e iria para um descampado!?

Um estado islámico em todo o mundo!? Alguém anda a delirar!

Quando os "primeiros" lutadores (séc. 19 - EUA) pela abolição da escravatura começaram a dar a cara por essa ideia surgiram muitos a afirmar que tal significaria que os negros massacrariam os brancos. Os defensores do Apartheid na África do Sul sugeriam o mesmo, aliás o Nelson Mandela na boca dessa gente era um perigoso terrorista!

Já conheça essa doutrina de "Choque e Pavor"...semeia-se o medo evocando ameaças absurdas para justificar a implementação de medidas que de outra forma não seriam aceites.
Até na economia está a ser implementada esta doutrina...só assim se compreende que aceite-mos estes apoios estatais!
O medo é inimigo da racionalidade e há quem o saiba manejar muito bem!

Israel tem eleições em Fevereiro e é necessário criar este clima de tensão para que os eleitores israelitas criem um laço especial com o actual governo...o inímigo externo é sempre favorável aos governos...se o Hamas sobreviver também benificiará deste fenómeno sociológico! Os extremos atraem-se!
 
Mensagens: 67
Registado: 4/12/2007 1:07

por cest » 13/1/2009 9:34

Quem será ávido de violência? Quem entrou agora em Gaza e provou haver tuneis de contrabando de armamento, ou quem mandou milhares de rockets durante os ultimos anos com a passividade daqueles que agora parecem donzelas ofendidas?

Quem será mais ávido de violencia? Aquele que quer impor uma doutrina ou aquele que deixa que de forma livre se escolha partido ou religião?

Quem será mais ávido da tal violencia? Aquele que coloca crianças e mulheres indefesas em zonas estrategicas de forma a condicionar qualquer ataque ou aquele que na realidade ataca esse mesmo alvo?

Quem é mais ávido de violencia? Aquele que ataca uma mesquita ou um hospital ou aquele que monta um centro de comando numa sala de cirurgia?

Quem é mis ávido? O que esconde armas numa mesquita ao abrigo da religião ou o que ataca a mesquita?

Aquele que coloca crianças a brincarem na rua perto de terroristas ou o que ataca esses mesmos terroristas?

Já agora, para terminar, terrorista na realidade são todos aqueles que durante anos, camuflaram na imprensa os ataques que eram efecuados a território israelita, depois de estes terem retirado (e bem) o seu próprio povo dos colonatos, afim de se dar início ao processo de paz que tantos desejam e tão poucos fazem por isso.

Não se pode, por ser impossível, negociar com aqueles que a unica pretensão é a destruição do estado de Israel e a implantação de um estado islamico em todo o mundo.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 190
Registado: 29/11/2007 2:36

por Crómio » 12/1/2009 16:31

fsma Escreveu:Camisa roxa

Suponho que aquele ricochete de bala ao minuto 03:04 é uma cuspidela de um palestiniano!?

É tão fácil enganar os preconceituosos e os ávidos de violência !

Por acaso também reparei na bala a atingir o chão a uns metros dos rapazes quando estavam a tentar evacuar o ferido.
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2745
Registado: 2/11/2007 16:52

por fsma » 12/1/2009 16:22

Camisa roxa

Suponho que aquele ricochete de bala ao minuto 03:04 é uma cuspidela de um palestiniano!?

É tão fácil enganar os preconceituosos e os ávidos de violência !
 
Mensagens: 67
Registado: 4/12/2007 1:07

por cest » 12/1/2009 14:20

Pois é...lembram-se daquelas celebres imagens do pai palestiniano com o filho alegadamente morto por soldados israelitas ao colo que correu mundo e ainda corre?

Tambem vi um documentário em que se prova que a mesma foi morta por fogo palestiniano para que podesse servir de mártir e consequentemente influenciar a opinião publica.

Já repararam nas imagens que se vê do actual conflito na faixa de Gaza? A intenção é só de filmar crianças e mulheres para que tudo pareça uma barbaridade. Era bom que tambem dissessem que as crianças e as mulheres são postas em locais estrategicos pelo Hamas afim de condicionar os ataques de israel. Só que desta vez ao que parece eles estão-se pouco lixando para isso e ainda bem.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 190
Registado: 29/11/2007 2:36

por Camisa Roxa » 12/1/2009 13:34

toda a verdade sobre a vergonhosa fabricação de imagens do conflito palestiniano:

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/c1oq7oGO_N8&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_embedded&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/c1oq7oGO_N8&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por cest » 12/1/2009 9:36

Espantoso este artigo.

De uma coisa tenho a certeza, é que o "amigo" Obama vai ficar com o menino nas mãos.

Aliás, uma coisa é campanha, outra é a realidade, e dentro dessa realidade, o que faria o Obama se sofresse um ataque como o 11 de Setembro?

Muita promessa vai falhar para tristeza da grande maioria dos europeus, nos EUA o presidente não passa de uma figura simbólica e nada mais.

Para começar, ontem já foi noticiado que o novo presidente dos States, não vai poder cumprir com a promessa de encerramento de Guantanamo em 100 dias como tinha prometido derivado ao dossier ser mais complexo do que ele esperava.

Promessas, e de promessas está o mundo farto.

Quanto ao Irão, vamos a ver se não vão chorar ainda muito pelo Bush.

Abraço e bons negócios a todos.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 190
Registado: 29/11/2007 2:36

por atomez » 11/1/2009 13:50

Agora é que as coisas começam a vir ao de cima...

NY Times Escreveu:U.S. Rejected Aid for Israeli Raid on Iranian Nuclear Site

WASHINGTON — President Bush deflected a secret request by Israel last year for specialized bunker-busting bombs it wanted for an attack on Iran’s main nuclear complex and told the Israelis that he had authorized new covert action intended to sabotage Iran’s suspected effort to develop nuclear weapons, according to senior American and foreign officials.

White House officials never conclusively determined whether Israel had decided to go ahead with the strike before the United States protested, or whether Prime Minister Ehud Olmert of Israel was trying to goad the White House into more decisive action before Mr. Bush left office. But the Bush administration was particularly alarmed by an Israeli request to fly over Iraq to reach Iran’s major nuclear complex at Natanz, where the country’s only known uranium enrichment plant is located.

The White House denied that request outright, American officials said, and the Israelis backed off their plans, at least temporarily. But the tense exchanges also prompted the White House to step up intelligence-sharing with Israel and brief Israeli officials on new American efforts to subtly sabotage Iran’s nuclear infrastructure, a major covert program that Mr. Bush is about to hand off to President-elect Barack Obama.

This account of the expanded American covert program and the Bush administration’s efforts to dissuade Israel from an aerial attack on Iran emerged in interviews over the past 15 months with current and former American officials, outside experts, international nuclear inspectors and European and Israeli officials. None would speak on the record because of the great secrecy surrounding the intelligence developed on Iran.

Several details of the covert effort have been omitted from this account, at the request of senior United States intelligence and administration officials, to avoid harming continuing operations.

The interviews also suggest that while Mr. Bush was extensively briefed on options for an overt American attack on Iran’s facilities, he never instructed the Pentagon to move beyond contingency planning, even during the final year of his presidency, contrary to what some critics have suggested.

The interviews also indicate that Mr. Bush was convinced by top administration officials, led by Defense Secretary Robert M. Gates, that any overt attack on Iran would probably prove ineffective, lead to the expulsion of international inspectors and drive Iran’s nuclear effort further out of view. Mr. Bush and his aides also discussed the possibility that an airstrike could ignite a broad Middle East war in which America’s 140,000 troops in Iraq would inevitably become involved.

Instead, Mr. Bush embraced more intensive covert operations actions aimed at Iran, the interviews show, having concluded that the sanctions imposed by the United States and its allies were failing to slow the uranium enrichment efforts. Those covert operations, and the question of whether Israel will settle for something less than a conventional attack on Iran, pose immediate and wrenching decisions for Mr. Obama.

The covert American program, started in early 2008, includes renewed American efforts to penetrate Iran’s nuclear supply chain abroad, along with new efforts, some of them experimental, to undermine electrical systems, computer systems and other networks on which Iran relies. It is aimed at delaying the day that Iran can produce the weapons-grade fuel and designs it needs to produce a workable nuclear weapon.

Knowledge of the program has been closely held, yet inside the Bush administration some officials are skeptical about its chances of success, arguing that past efforts to undermine Iran’s nuclear program have been detected by the Iranians and have only delayed, not derailed, their drive to unlock the secrets of uranium enrichment.

Late last year, international inspectors estimated that Iran had 3,800 centrifuges spinning, but American intelligence officials now estimate that the figure is 4,000 to 5,000, enough to produce about one weapon’s worth of uranium every eight months or so.

While declining to be specific, one American official dismissed the latest covert operations against Iran as “science experiments.” One senior intelligence official argued that as Mr. Bush prepared to leave office, the Iranians were already so close to achieving a weapons capacity that they were unlikely to be stopped.

Others disagreed, making the point that the Israelis would not have been dissuaded from conducting an attack if they believed that the American effort was unlikely to prove effective.

Since his election on Nov. 4, Mr. Obama has been extensively briefed on the American actions in Iran, though his transition aides have refused to comment on the issue.

Early in his presidency, Mr. Obama must decide whether the covert actions begun by Mr. Bush are worth the risks of disrupting what he has pledged will be a more active diplomatic effort to engage with Iran.

Either course could carry risks for Mr. Obama. An inherited intelligence or military mission that went wrong could backfire, as happened to President Kennedy with the Bay of Pigs operation in Cuba. But a decision to pull back on operations aimed at Iran could leave Mr. Obama vulnerable to charges that he is allowing Iran to speed ahead toward a nuclear capacity, one that could change the contours of power in the Middle East.

An Intelligence Conflict

Israel’s effort to obtain the weapons, refueling capacity and permission to fly over Iraq for an attack on Iran grew out of its disbelief and anger at an American intelligence assessment completed in late 2007 that concluded that Iran had effectively suspended its development of nuclear weapons four years earlier.

That conclusion also stunned Mr. Bush’s national security team — and Mr. Bush himself, who was deeply suspicious of the conclusion, according to officials who discussed it with him.

The assessment, a National Intelligence Estimate, was based on a trove of Iranian reports obtained by penetrating Iran’s computer networks.

Those reports indicated that Iranian engineers had been ordered to halt development of a nuclear warhead in 2003, even while they continued to speed ahead in enriching uranium, the most difficult obstacle to building a weapon.

The “key judgments” of the National Intelligence Estimate, which were publicly released, emphasized the suspension of the weapons work.

The public version made only glancing reference to evidence described at great length in the 140-page classified version of the assessment: the suspicion that Iran had 10 or 15 other nuclear-related facilities, never opened to international inspectors, where enrichment activity, weapons work or the manufacturing of centrifuges might be taking place.

The Israelis responded angrily and rebutted the American report, providing American intelligence officials and Adm. Mike Mullen, the chairman of the Joint Chiefs of Staff, with evidence that they said indicated that the Iranians were still working on a weapon.

While the Americans were not convinced that the Iranian weapons development was continuing, the Israelis were not the only ones highly critical of the United States report. Secretary Gates, a former director of the Central Intelligence Agency, said the report had presented the evidence poorly, underemphasizing the importance of Iran’s enrichment activity and overemphasizing the suspension of a weapons-design effort that could easily be turned back on.

In an interview, Mr. Gates said that in his whole career he had never seen “an N.I.E. that had such an impact on U.S. diplomacy,” because “people figured, well, the military option is now off the table.”

Prime Minister Olmert came to the same conclusion. He had previously expected, according to several Americans and Israeli officials, that Mr. Bush would deal with Iran’s nuclear program before he left office. “Now,” said one American official who bore the brunt of Israel’s reaction, “they didn’t believe he would.”

Attack Planning

Early in 2008, the Israeli government signaled that it might be preparing to take matters into its own hands. In a series of meetings, Israeli officials asked Washington for a new generation of powerful bunker-busters, far more capable of blowing up a deep underground plant than anything in Israel’s arsenal of conventional weapons. They asked for refueling equipment that would allow their aircraft to reach Iran and return to Israel. And they asked for the right to fly over Iraq.


Mr. Bush deflected the first two requests, pushing the issue off, but “we said ‘hell no’ to the overflights,” one of his top aides said. At the White House and the Pentagon, there was widespread concern that a political uproar in Iraq about the use of its American-controlled airspace could result in the expulsion of American forces from the country.

The Israeli ambassador to the United States, Sallai Meridor, declined several requests over the past four weeks to be interviewed about Israel’s efforts to obtain the weapons from Washington, saying through aides that he was too busy.

Last June, the Israelis conducted an exercise over the Mediterranean Sea that appeared to be a dry run for an attack on the enrichment plant at Natanz. When the exercise was analyzed at the Pentagon, officials concluded that the distances flown almost exactly equaled the distance between Israel and the Iranian nuclear site.

“This really spooked a lot of people,” one White House official said. White House officials discussed the possibility that the Israelis would fly over Iraq without American permission. In that case, would the American military be ordered to shoot them down? If the United States did not interfere to stop an Israeli attack, would the Bush administration be accused of being complicit in it?

Admiral Mullen, traveling to Israel in early July on a previously scheduled trip, questioned Israeli officials about their intentions. His Israeli counterpart, Lt. Gen. Gabi Ashkenazi, argued that an aerial attack could set Iran’s program back by two or three years, according to officials familiar with the exchange. The American estimates at the time were far more conservative.

Yet by the time Admiral Mullen made his visit, Israeli officials appear to have concluded that without American help, they were not yet capable of hitting the site effectively enough to strike a decisive blow against the Iranian program.

The United States did give Israel one item on its shopping list: high-powered radar, called the X-Band, to detect any Iranian missile launchings. It was the only element in the Israeli request that could be used solely for defense, not offense.

Mr. Gates’s spokesman, Geoff Morrell, said last week that Mr. Gates — whom Mr. Obama is retaining as defense secretary — believed that “a potential strike on the Iranian facilities is not something that we or anyone else should be pursuing at this time.”

A New Covert Push

Throughout 2008, the Bush administration insisted that it had a plan to deal with the Iranians: applying overwhelming financial pressure that would persuade Tehran to abandon its nuclear program, as foreign enterprises like the French company Total pulled out of Iranian oil projects, European banks cut financing, and trade credits were squeezed.

But the Iranians were making uranium faster than the sanctions were making progress. As Mr. Bush realized that the sanctions he had pressed for were inadequate and his military options untenable, he turned to the C.I.A. His hope, several people involved in the program said, was to create some leverage against the Iranians, by setting back their nuclear program while sanctions continued and, more recently, oil prices dropped precipitously.

There were two specific objectives: to slow progress at Natanz and other known and suspected nuclear facilities, and keep the pressure on a little-known Iranian professor named Mohsen Fakrizadeh, a scientist described in classified portions of American intelligence reports as deeply involved in an effort to design a nuclear warhead for Iran.

Past American-led efforts aimed at Natanz had yielded little result. Several years ago, foreign intelligence services tinkered with individual power units that Iran bought in Turkey to drive its centrifuges, the floor-to-ceiling silvery tubes that spin at the speed of sound, enriching uranium for use in power stations or, with additional enrichment, nuclear weapons.

A number of centrifuges blew up, prompting public declarations of sabotage by Iranian officials. An engineer in Switzerland, who worked with the Pakistani nuclear black-marketeer Abdul Qadeer Khan, had been “turned” by American intelligence officials and helped them slip faulty technology into parts bought by the Iranians.

What Mr. Bush authorized, and informed a narrow group of Congressional leaders about, was a far broader effort, aimed at the entire industrial infrastructure that supports the Iranian nuclear program. Some of the efforts focused on ways to destabilize the centrifuges. The details are closely held, for obvious reasons, by American officials. One official, however, said, “It was not until the last year that they got really imaginative about what one could do to screw up the system.”

Then, he cautioned, “none of these are game-changers,” meaning that the efforts would not necessarily cripple the Iranian program. Others in the administration strongly disagree.

In the end, success or failure may come down to how much pressure can be brought to bear on Mr. Fakrizadeh, whom the 2007 National Intelligence Estimate identifies, in its classified sections, as the manager of Project 110 and Project 111. According to a presentation by the chief inspector of the International Atomic Energy Agency, those were the names for two Iranian efforts that appeared to be dedicated to designing a warhead and making it work with an Iranian missile. Iranian officials say the projects are a fiction, made up by the United States.

While the international agency readily concedes that the evidence about the two projects remains murky, one of the documents it briefly displayed at a meeting of the agency’s member countries in Vienna last year, from Mr. Fakrizadeh’s projects, showed the chronology of a missile launching, ending with a warhead exploding about 650 yards above ground — approximately the altitude from which the bomb dropped on Hiroshima was detonated.

The exact status of Mr. Fakrizadeh’s projects today is unclear. While the National Intelligence Estimate reported that activity on Projects 110 and 111 had been halted, the fear among intelligence agencies is that if the weapons design projects are turned back on, will they know?
Editado pela última vez por atomez em 12/1/2009 20:10, num total de 1 vez.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

por limpaesgotos » 8/1/2009 14:46

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1030087

2009-01-08 08:11

Ofensiva

Lançados rockets do Líbano contra Israel

A resposta israelita foi imediata com a artilharia a disparar contra os locais de onde terá vindo o ataque.

Vários rockets lançados do Líbano caíram, esta quinta-feira de manhã, no Sul de Israel, ferindo duas pessoas. Esta é a primeira vez desde a guerra de 2006 que se verificam ataques vindos daquele país contra território israelita.

A resposta foi imediata com a artilharia de Israel a disparar contra os locais de onde terá vindo o ataque. Esta acção, presumivelmente atribuída ao grupo Hezbollah, pode indicar que o conflito em Gaza irá alargar-se.

Israel continuou os bombardeamentos esta quinta-feira de madrugada. Mais de 20 ataques aéreos foram retaliados antes do nascer do sol. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 10 ficaram feridas. Só na quarta-feira foram mortos 29 palestinianos.

Há notícia de que, já esta quinta-feira, forças blindadas israelitas e militantes do Hamas estão envolvidos em fortes combates no Sul de Gaza. Israel diz que capturou 120 guerrilheiros.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por JPtuga » 8/1/2009 13:36

Quanto á France 2, o que dizer... Os franceses desde o tempo de Degaulle e a guerra dos 6 dias, têem sempre "alinhado" pelo lado àrabe, tentando proteger os seus interesses estratégicos e comerciais na região. Não esquecer que, a par dos Russos, tradicionalmente são boms fornecedores de blindados, aviões de caça e bombardeio, etc. etc de vários paises Arabes, e o petróleo também conta.

A "Diabolização" dos Israelitas nos media franceses já vem de longa data, em consonância com a politica externa de sucessivos governo, logo não merecem qualquer credibilidade, em comparação com outros media Europeus e Internacionais, precisamente pelo seu faccionismo.

Curioso é verificar que até a guerra dos 6 dias, os Franceses foram os maiores fornecedores militares de Israel, sendo inclusive seus parceiros, em conjunto com os Ingleses na guerra do Suez de 1956..
 
Mensagens: 205
Registado: 29/3/2007 12:40
Localização: Odivelas

por Camisa Roxa » 8/1/2009 12:42

JPTuga, de facto esse site está associado fortemente a posições israelitas, apenas o postei porque é o que tem 1 apresentação multimedia que demonstra melhor o que se passou

basta googlares que encontras a mesma notícia em vários órgãos de informação "credíveis" bem como o próprio pedido de desculpas da Reuters...

a fraude da France2 também já foi admitida pela estação que já em 2000 tinha sido apanhada a falsificar notícias contra Israel...
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por JPtuga » 8/1/2009 11:19

Camisa Roxa,

Que, num conflito, a verdade é a 1ª baixa, já nós sabemos.
Que efectivamente, as fotos são muitas vezes adulteradas para exagerar os efeitos de bomardeamentos, também não é novidade, e devem ser condenados e expostos, especialmente se são divulgados por agências de renome como a Reuters ou a Associated Press.

Daí a dizer que a Reuters é conotada com a esquerda, já acho um exagero... A Reuters quer é facturar, e por vezes exagera para tirar dividendos, tipo 1ª página de Jornal, e por outras vezes utiliza correspondentes no terreno, de qualidade "duvidosa" e esses sim, claramente ligados a esses movimentos, como o Hamas ou o Hizbollah, e depois é claros, as fotos são "apetitosas" e seguem para as manchetes de jornal.

Já agora, embora não duvide do link que postaste, nem da exposição das fraudes, é de lembrar que esse site também é fortemente ligado a um dos lados do conflito, e como tal, nem sempre todas as noticias e artigos serão neutrais ou precisos.
Nestes casos, há sempre que desconfiar, de ambos os lados.
Acredito muito mais na informação emitida pelos Israelitas, mas não cegamente. Aliás, estes têem os meios para manipular a informação muito mais eficientemente e discretamente.
 
Mensagens: 205
Registado: 29/3/2007 12:40
Localização: Odivelas

por Camisa Roxa » 7/1/2009 16:58

dirty media coverage:

we also have the story of France2 (the TV station involved in the infamous Mohammed Al-Dura case) admitting that ... ahem ... they made a mistake in some photographs they displayed prominently.

It would appear that the dead civilians and Hamas operatives got to be that way because of a truck with explosives detonated in 2005 in a refugee camp and not because Israel bombed the place in 2009. I suppose, as we were told during the row over Qana, they are dead and that's what matters. How and why are luxuries.


isto para além de casos comprovados de fraude em fotos da Reuters (photoshopanço) etc. existem muitos meios de comunicação conotados com a esquerda que mentem com todos os dentes nas coberturas noticiosas...
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por limpaesgotos » 5/1/2009 22:39

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=366142

Irão confirma detenção de blogger pioneiro no país

Um blogger irano-canadiano foi detido, de acordo com uma fonte judicial do Irão, que confirmou que o caso está agora sob investigação. Hossein Derakhshan terá sido preso no dia 1 de Novembro, durante uma visita ao seu país natal.
Conhecido por «Blogfather», pelo seu papel pioneiro na revolução dos blogs, o homem actualizou os seus comentários pela última vez em Outubro, tendo sido detido sob acusação de espionagem para Israel, um país que o Irão não reconhece.

A iraniana Shirin Ebadi, vencedora do Nobel da Paz e advogada de direitos civis, fez uma campanha no início de Dezembro pela libertação de Derakhshan, ainda que tenha admitido, naquele momento, que não podia confirmar se o jornalista estaria realmente encarcerado em Teerão.

Derakhshan, de 33 anos, trabalhou como jornalista em Teerão, antes de se mudar para Toronto, no Canadá, no ano 2000. Ganhou reconhecimento ao publicar instruções sobre como utilizar programas de criação de blogs para publicar textos em persa, o que provocou uma expansão do meio de comunicação no idioma iraniano.
Cumprimentos.


" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1262
Registado: 16/2/2008 22:43
Localização: Portugal

por Crómio » 3/1/2009 21:51

E no seguimento do artigo anterior...


####################################################################
Tropas israelitas entram na Faixa de Gaza

As forças terrestres israelitas entraram esta noite na Faixa de Gaza.

Regista-se uma intensa troca de fogo na zona norte do território.

A operação militar vai durar «muitos dias», adianta o exército. A União Europeia considera a acção israelita um acto «defensivo, e não ofensivo»


Segundo a Associated Press e a imprensa israelita, as tropas atravessaram a fronteira de Gaza cerca das 18h de Lisboa. Fontes militares confirmam que «está em marcha a segunda fase da operação» contra o Hamas.

«O objectivo é destruir a infraestrutura terrorista do Hamas», declarou ao jornal Haaretz a major Avital Leibovitch, porta-voz das forças armadas.

«Vamos ocupar algumas das áreas usadas pelo Hamas no lançamento dos seus rockets», afirmou, adiantando que a operação pode durar «muitos dias», sem precisar quantos.

'Desejamos a paz'

«Não desejamos a guerra, mas não podemos permitir que civis israelitas continuem permanentemente sob ameaça do terrorismo», declarou esta noite o ministro da Defesa Ehud Barak.

«Desejamos a paz, aguentamos esta ameaça durante muitos anos, mas chegou o tempo de proteger aquilo a que qualquer cidadão do mundo tem direito, a sua segurança», disse Barak.

Um comunicado das forças israelitas sublinha que o seu alvo é o Hamas, e não a população palestiniana. O exército remete mais informações para um balanço a ser feito no domingo, impondo até lá um rigoroso controlo noticioso.

Hamas alerta para 'armadilha'

Um outro comunicado, desta feita do Hamas, alerta que «Israel vai pagar um preço elevado» pela operação terrestre, enquanto uma fonte do movimento garante que já foram abatidos «vários» soldados israelitas.

Um SMS enviado por fonte das Brigadas Al-Qassam (braço militar do Hamas) anuncia que «os sionistas aproximam-se da armadilha que os nossos guerreiros prepararam».

Estima-se em cerca de 15 mil o número de combatentes prontos a enfrentar as forças israelitas em Gaza, e especula-se sobre a possibilidade do Hezbollah, no Líbano, lançar uma nova campanha de rockets em solidariedade para com o Hamas.

Milhares de reservistas chamados

Um vasto número de elementos da infantaria israelita, da artilharia e serviços secretos, todos munidos com óculos de visão nocturna, entrou no território cerca das 18h de Lisboa, apoiado pela força aérea e a marinha. Um grande número de tanques também entrou na faixa.

As forças armadas estão a chamar dezenas de milhares de reservistas, adianta o gabinete do ainda primeiro-ministro israelita Ehud Olmert.

O Canal 10 israelita indica ainda que estão a ser disparados tiros de artilharia ao longo de toda a fronteira para detonar os explosivos e as minas deixadas pelos militantes do Hamas.

Tiros de artilharia antecederam, durante a tarde de sábado, a invasão terrestre. A cúpula máxima do Hamas encontra-se incontactável. A Cidade de Gaza, onde vivem cerca de um milhão de pessoas, está às escuras.

Vítimas civis a norte de Gaza

Em Beit Lahiya, na zona norte da Faixa de Gaza, há notícia de várias vítimas civis, às quais as equipas de emergência não conseguem chegar devido à troca de tiros entre elementos do Hamas e tropas israelitas.

Nesta mesma localidade, pelo menos 13 pessoas morreram este sábado após um ataque aéreo.

No outro lado da fronteira, a protecção civil israelita recomendou às populações mais próximas de Gaza que se preparem para ficar em abrigos durante 48 horas.

Semana de bombardeamento

A operação militar em curso representa o culminar de uma semana de intenso bombardeamento por parte da aviação israelita a alvos do movimento islamita Hamas, acusado de disparar centenas de rockets contra zonas habitacionais judaicas.

A comunidade internacional tem apelado à contenção das duas partes e condenado tanto os disparos do Hamas como a forte resposta militar israelita, que já vitimou mortalmente mais de 400 palestinianos (ler mais). Teme-se que pelo menos um quarto do número total de vítimas sejam civis.

Protestos em todo o mundo

A invasão da Faixa de Gaza acontece a seis semanas das eleições legislativas em Israel, onde este sábado decorreram manifestações de apoio mas também de oposição à guerra.

Um pouco por todo o mundo, o cenário repetiu-se, mas com uma prevalência para manifestações contra a operação militar. Milhares de pessoas protestaram em cidades como Nova Iorque, Londres e também Paris, onde se registaram confrontos, detenções e a destruição de veículos.

União Europeia não condena Israel

Este sábado, a presidência checa da União Europeia, citada pelo Canal 2 israelita, e não Durão Barroso, como foi inicialmente indicado, afirmou que a operação terrestre em curso em Gaza é um acto «defensivo, e não ofensivo».

O governo britânico, no entanto, informou que Gordon Brown pediu a Ehud Olmert que decrete imediatamente um cessar-fogo.

A Síria, por iniciativa do presidente Bashar al-Assad, contactou este sábado o Irão e a Rússia para analisar a situação em Gaza.

SOL com agências
#############################################################
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2745
Registado: 2/11/2007 16:52

por Crómio » 3/1/2009 17:56

Muito interessante ponto de vista...

Obrigado pelo post Camisa.

Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2745
Registado: 2/11/2007 16:52

por Camisa Roxa » 3/1/2009 16:28

Late Saturday, thousands of Gazans received Arabic-language cell-phone messages from the Israeli military, urging them to leave homes where militants might have stashed weapons. -- Associated Press, Dec. 27

WASHINGTON -- Some geopolitical conflicts are morally complicated. The Israel-Gaza war is not. It possesses a moral clarity not only rare but excruciating.

Israel is so scrupulous about civilian life that, risking the element of surprise, it contacts enemy noncombatants in advance to warn them of approaching danger. Hamas, which started this conflict with unrelenting rocket and mortar attacks on unarmed Israelis -- 6,464 launched from Gaza in the last three years -- deliberately places its weapons in and near the homes of its own people.

This has two purposes. First, counting on the moral scrupulousness of Israel, Hamas figures civilian proximity might help protect at least part of its arsenal. Second, knowing that Israelis have new precision weapons that may allow them to attack nonetheless, Hamas hopes that inevitable collateral damage -- or, if it is really fortunate, an errant Israeli bomb -- will kill large numbers of its own people for which, of course, the world will blame Israel.

For Hamas the only thing more prized than dead Jews are dead Palestinians. The religion of Jew-murder and self-martyrdom is ubiquitous. And deeply perverse, such as the Hamas TV children's program in which an adorable live-action Palestinian Mickey Mouse is beaten to death by an Israeli (then replaced by his more militant cousin, Nahoul the Bee, who vows to continue on Mickey's path to martyrdom).

At war today in Gaza, one combatant is committed to causing the most civilian pain and suffering on both sides. The other combatant is committed to saving as many lives as possible -- also on both sides. It's a recurring theme. Israel gave similar warnings to Southern Lebanese villagers before attacking Hezbollah in the Lebanon war of 2006. The Israelis did this knowing it would lose for them the element of surprise and cost the lives of their own soldiers.

That is the asymmetry of means between Hamas and Israel. But there is equal clarity regarding the asymmetry of ends. Israel has but a single objective in Gaza -- peace: the calm, open, normal relations it offered Gaza when it withdrew in 2005. Doing something never done by the Turkish, British, Egyptian and Jordanian rulers of Palestine, the Israelis gave the Palestinians their first sovereign territory ever in Gaza.

What ensued? This is not ancient history. Did the Palestinians begin building the state that is supposedly their great national aim? No. No roads, no industry, no courts, no civil society at all. The flourishing greenhouses that Israel left behind for the Palestinians were destroyed and abandoned. Instead, Gaza's Iranian-sponsored rulers have devoted all their resources to turning it into a terror base -- importing weapons, training terrorists, building tunnels with which to kidnap Israelis on the other side. And of course firing rockets unceasingly.

The grievance? It cannot be occupation, military control or settlers. They were all removed in September 2005. There's only one grievance and Hamas is open about it. Israel's very existence.

Nor does Hamas conceal its strategy. Provoke conflict. Wait for the inevitable civilian casualties. Bring down the world's opprobrium on Israel. Force it into an untenable cease-fire -- exactly as happened in Lebanon. Then, as in Lebanon, rearm, rebuild and mobilize for the next round. Perpetual war. Since its raison d'etre is the eradication of Israel, there are only two possible outcomes: the defeat of Hamas or the extinction of Israel.

Israel's only response is to try to do what it failed to do after the Gaza withdrawal. The unpardonable strategic error of its architect, Ariel Sharon, was not the withdrawal itself but the failure to immediately establish a deterrence regime under which no violence would be tolerated after the removal of any and all Israeli presence -- the ostensible justification for previous Palestinian attacks. Instead, Israel allowed unceasing rocket fire, implicitly acquiescing to a state of active war and indiscriminate terror.

Hamas' rejection of an extension of its often-violated six-month cease-fire (during which the rockets never stopped, just were less frequent) gave Israel a rare opportunity to establish the norm it should have insisted upon three years ago: no rockets, no mortar fire, no kidnapping, no acts of war. As the U.S. government has officially stated: a sustainable and enduring cease-fire.

If this fighting ends with anything less than that, Israel will have lost again. It can ill afford to lose any more wars. Fonte
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

com a brincadeira

por tarzan tchetcheno » 1/8/2008 16:05

dos Israelitas dizerem que o Irão tem a bomba quase pronta, o PETROMAX saltou 4 dólares. É sempre bom sabermos que ninguém quer o petróleo a crashar... muito menos os Judeus que consta que dominam os futuros do crude e que são os maiores especuladores do planeta terra, a seguir ao mair do Universo--- o grande JOE BERARDO. A esse ninguém o engana (excepto o tdu man, os BCP cota's, os bacalhoa provadores, e mais meia dúzia de gatunos que são uns autênticos pilantras.

Joe mostra-lhes como é (com boina)...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 688
Registado: 19/3/2008 20:29

por Camisa Roxa » 1/8/2008 14:17

Gaza summer camps teach kids to fire rockets

Palestinian children on annual vacation can choose between Hamas or Islamic Jihad summer camps, both of which boast militia-style training, Koran classes, lessons on political prisoners[url=http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3575660,00.html]Fonte[/url
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

por Camisa Roxa » 29/7/2008 15:09

não percebo como é que pode haver pessoas a pactuar com selvajarias deste tipo:

Assud the rabbit vows to “kill and eat Jews” and glorifies the maiming of “infidels” on the Palestinian children’s show Tomorrow’s Pioneers.


http://www.youtube.com/watch?v=Jm8w7_P8wZ0
Imagem
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2475
Registado: 5/11/2002 11:27
Localização: Leiria

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Crosses, Google [Bot], Google Adsense [Bot], itisi1000, PacoNasssa, trilhos2006, yggy e 170 visitantes