Caldeirão da Bolsa

Descida do IVA... era óptimo!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 7/7/2008 18:10

gfrmartins Escreveu:concordo com a o IVA de 5% nas fraldas, na minha opinião nos dias que correm é um bem de 1º necessidade para muitas familias e é um pequeno apoio à natalidade


Parece que é um apoio à natalidade. Mas de facto não é. Porque ninguém garante que o preço final não fica igual depois de o IVA baixar.

Veja-se a escandaleira que se passou com os ginásios há pouco tempo: baixou o IVA de 21 para 5, mas em muitos ginásios o preço final ficou o mesmo.

Ou seja,E o Douro? Continuas a não me responder sobre o Douro. Em tua opinião as barragens do Douro têm ou não potencialidades turísticas? E estão ou não a ser aproveitadas?

Resultado: baixando o IVA, perde o Estado (16%) e ganha o comerciante (16%); o consumidor final fica na mesma (ou fica mais contente a pensar que tem um incentivo à natalidade)
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por gabrielfrmartins » 7/7/2008 17:57

Peço desculpa Cromio se não me expressei da forma mais clara.

Mas penso que primeiro se devia incentivar a produção de fraldas menos agressivas para o ambiente, sejam biodegradaveis sejam outra opção igualmente viavel.

Mas enquanto isso não acontece concordo com a o IVA de 5% nas fraldas, na minha opinião nos dias que correm é um bem de 1º necessidade para muitas familias e é um pequeno apoio à natalidade, um dos grandes problemas que a sociedade moderna enfrenta!

Quando os governantes tomarem medidas sérias, e houverem alternativas concretas e viaveis às fraldas descartaveis ai sim taxarem as mais poluentes com taxas mais elevadas.

Cumprimentos
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 244
Registado: 29/11/2007 3:36
Localização: 16

Farsa

por rufa » 7/7/2008 17:55

Se algúem do governo ler estes posts :wink: Diz ó "ZÉ" a malta está dividida é melhor não descer o IVA em nenhum produto :twisted: Eles não querem saber de contas discutem é se o produto é de primeira..... ou se é biodegradável...... ou..... :?: olha "ZÉ" põe lá num jornal "amigo" que o ronaldinho vai para o SCP, e vamos contar mas é o dinheiro dos impostos. :roll:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1386
Registado: 29/11/2007 12:52

por Elias » 7/7/2008 17:33

lemor Escreveu:São?
Já agora podes partilhar os números aqui com a malta ?


Até já existem empresas que fabricam e vendem máquinas para produzir fraldas descartáveis!

Esta aqui é do Brasil:

A Fábrica das Fraldas é uma empresa mineira, que atua na distribuição de matérias-primas, máquinas e assistência técnica para fabricantes de fraldas descartáveis.
Nossa empresa foi fundada em 2000 trabalhando sempre com seriedade e competência proporcionando aos nossos clientes uma excelência em qualidade de nossos produtos e serviços.
Hoje já atendemos em todo o Brasil distribuindo as melhores máquinas do mercado, com qualidade, garantia e preço. A linha de nossos produtos abrange todo o material para a confecção de fraldas descartáveis infantis e geriátricas. Nosso estoque nos permite atender de pequenos pedidos até grandes quantidades.
Essa é uma empresa em constante renovação, que traz sempre em primeira mão para nossos clientes as novidades do mercado de fraldas descartáveis.
É uma grande oportunidade pra quem deseja iniciar seu próprio negócio aumentando a renda familiar, ou até como exclusiva fonte de renda. Chegou a hora de conquistar a sua independência financeira trabalhando em casa, sendo seu próprio patrão.
Nossa sede fica no coração de Belo Horizonte, em uma localização de fácil acesso. Seja você também nosso cliente!
Não espere mais, inicie agora mesmo sua fábrica de fraldas descartáveis. Temos equipe treinada para dar todo o suporte necessário para o sucesso de seu empreendimento.


in: http://www.fabricadasfraldas.com.br/apresenta.htm

Não tenho números para apresentar, mas acho que este site ilustra bem a expansão do negócio.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por Crómio » 7/7/2008 17:33

Martins,

Assim já nos podemos entender melhor, a evolução não é o aumento de desperdício e pode passar pela obrigatoriedade ou incentivo à biodegradação das fraldas.

Mais interessante que o biodegradável (que não cura o problema da constante produção em massa) achei no artigo a referência a uma evolução das fraldas de algodão, com várias camadas de absorção, anatómicamente ajustáveis e continuando a ser 100% recicláveis.

Isso seria bem melhor do que o mastiga e deita fora tipo Chiclete...

Grande banda também...

Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2745
Registado: 2/11/2007 16:52

por Elias » 7/7/2008 17:28

gfrmartins Escreveu:IVA a 5% nas fraldas "amigas do ambiente" aí já era mais consensual não?


Em minha opinião seria mais apropriado. Em termos de desenvolvimento sustentável.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por macumba » 7/7/2008 17:21

a alimentação é de certeza um bem de primeira necessidade,sem qualquer discussão.

no entanto porque é que alguns são taxados a 20%,quando nem existem alternativas?

por ex,iogurte é taxado a 5%,mas iogurte de soja que é a unica alternativa ao iogurte,com todos os seus beneficios,para quem é por ex alérgico à lactose ou simplesmente porque não consome produtos animais,leva com taxa de 20%:mas que leis são estas?e existem muitos outros exemplos,como o leite e outros.

é tudo politica e dinheiro:saude dos consumidores,bem estar não contam para os politicos,isso é certo.
 
Mensagens: 362
Registado: 7/2/2006 1:25
Localização: tomar

por lemor » 7/7/2008 17:14

São?
Já agora podes partilhar os números aqui com a malta ?
 
Mensagens: 279
Registado: 8/3/2007 15:37
Localização: Europa

por gabrielfrmartins » 7/7/2008 17:13

"e em alguns casos, graças a deus que sim!"

"Há trinta anos as fraldas descartáveis eram um produto de Luxo, hoje são consideradas por muitos um produto de 1ª necessidade. Até onde pode ir o desperdício aliado ao comodismo nos dias de hoje?"

Evolução!

Quanto à outra parte do teu comentário, como dizes existem vantagens e desvantagens dos dois lados.

Agora é evoluir e tornar as descartaveis Biodegradaveis, já não deve faltar muito, Incentive-se.

IVA a 5% nas fraldas "amigas do ambiente" aí já era mais consensual não?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 244
Registado: 29/11/2007 3:36
Localização: 16

por Elias » 7/7/2008 17:09

Concordo Crómio. O ciclo de vida de muitos produtos (fraldas descartáveis incluídas) é este:

- primeiro não existem logo não fazem falta
- depois aparecem os primeiros mas são um luxo muito caro, acessível a poucos
- seguidamente o preço baixa e passa a ser uma comodidade acessível a muitos
- depois o preço baixa ainda mais e passam a ser um bem dito de 1ª necessidade
- nessa altura, e porque aquilo que dantes não existia nem fazia falta passou a representar uma fatia importante do orçamento de muita gente, começa a ser exigido o IVA a 5%
- depois aparece um substituto qualquer e o produto torna-se obsoleto

É engraçado que no caso da gasolina haja tantas manifestações contra o lucro das gasolineiras e poucas ou nenhumas contra os elevados impostos (mais de 60!) que pagamos cada vez que abastecemos, mas no caso das fraldas as pessoas manifestam-se contra os impostos elevados (21%) e ninguém abre o bico contra os lucros elevados dos fabricantes de fraldas descartáveis (que, quer queiramos que não, são um GRANDE negócio). Paradoxos?
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por Crómio » 7/7/2008 17:06

gfrmartins Escreveu:Cromio,

Cito uma grande banda!

It´s evolution baby!


Os tempos mudam, as coisas evoluem, e em alguns casos, graças a deus que sim!


Cumprimentos


Martins,

Leste o artigo ou rezaste um terço?

A desflorestação da Amazónia também é evolução...

Aconselho-te a leres o artigo para poderes opinar melhor.

Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2745
Registado: 2/11/2007 16:52

por gabrielfrmartins » 7/7/2008 17:03

Cromio,

Cito uma grande banda!

It´s evolution baby!


Os tempos mudam, as coisas evoluem, e em alguns casos, graças a deus que sim!


Cumprimentos
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 244
Registado: 29/11/2007 3:36
Localização: 16

por Crómio » 7/7/2008 17:00

Caros,

Há trinta anos as fraldas descartáveis eram um produto de Luxo, hoje são consideradas por muitos um produto de 1ª necessidade.

Até onde pode ir o desperdício aliado ao comodismo nos dias de hoje?

Disfrutem...

Naturlink Escreveu:Fraldas de algodão ou fraldas descartáveis, que opção utilizar?

Uma criança usa mais de 6000 fraldas até aos 2 anos. Se forem fraldas descartáveis, isto corresponde a mais de 5 árvores abatidas, para uma utilização por um período inferior a 2 horas, que cria um resíduo com mais de 500 anos de persistência.

Maria Carlos Reis


Apesar do início da produção massiva das fraldas descartáveis datar de 1961, o conceito surgiu muito antes, quando em 1946 foi colocada uma protecção de nylon à volta de uma fralda de algodão. Todavia, esta solução milagrosa para a maioria das mães só viria a singrar nos anos 70 e 80, quando as novas fraldas passaram de produtos ocasionais para produtos de utilização praticamente exclusiva na higiene dos bebés. Nasceu, assim, um dos produtos que revolucionou a vida doméstica, principalmente nos países industrializados, integrado no contexto de simplificação de hábitos e tarefas.

No entanto, nos finais dos anos 80, os produtos de "deitar fora depois de usados" tornaram-se um símbolo da degradação ambiental. As fraldas descartáveis foram dos alvos mais atingidos pelos activistas, que as encararam como o emblema de uma sociedade consumista e como uma das maiores fontes individuais de resíduos acumulados em lixeiras e aterros.

O debate entre defensores de fraldas descartáveis e de algodão tem decorrido desde então, mas aparentemente chegou a um impasse, resultante de conclusões contraditórias extraídas de inúmeros estudos realizados. Apesar deste aparente beco sem saída, os fabricantes, por um lado, e os ambientalistas (agora auxiliados pelas lavandarias de fraldas, que conquistam terreno em muitos países) por outro, não se poupam a esforços para fazerem da sua perspectiva a mais aceite. É que numa sociedade de consumo, controlada pela publicidade, o poder de argumentação revela-se fundamental para o sucesso de qualquer actividade ou iniciativa.

Uma análise que pode auxiliar no esclarecimento desta questão é a "avaliação do ciclo de vida" dos produtos. É uma tentativa de quantificar todos os benefícios e prejuízos por que um produto pode ser responsável ao longo de toda a sua existência, analisando todos os recursos utilizados, a energia consumida e os desperdícios originados, desde a produção dos materiais, passando pela utilização, até à deposição final ou eliminação. Pode-se imaginar que esta não é uma tarefa fácil, tanto no caso das fraldas de algodão, como no das descartáveis, já que se tem de examinar a cultura do algodão e a produção da pasta de papel e do plástico, respectivamente. No primeiro caso, por exemplo, há que contabilizar a produção de fertilizantes químicos e pesticidas, a extracção e transporte da água para irrigação, os fornecimentos de energia para o cultivo e a colheita, o processamento das matérias primas, o fabrico, a manutenção (lavagem), a deposição (em estações de compostagem, aterros, incineradores, etc.), os custos do transporte entre qualquer estágio e a energia requerida para cada um deles. Algumas destas análises revelam não existir qualquer diferença, em termos ambientais, de um produto sobre o outro, pois as fraldas são sempre prejudiciais, embora qualquer um dos sistemas possa ser melhorado.

Mas vamos conhecer alguns dos argumentos e contra-argumentos utilizados nesta questão. Os proponentes das fraldas de tecido trazem para a discussão motivos relacionados com as enormes quantidades de resíduos sólidos produzidos. Se pensarmos que uma criança até aos 30 meses utiliza mais de 6000 fraldas, é fácil perceber a dimensão do problema. Uma vez que estas fraldas apresentam como tempo de decomposição mais de 500 anos em aterros sanitários (pois 30% da sua constituição é plástico), a proporção de fraldas descartáveis só tende a aumentar. Mesmo as fraldas descartáveis biodegradáveis, nas quais é adicionado amido ao plástico para aumentar a sua fragmentação, não são a solução. É que, apesar de reduzido em partículas mais pequenas, a quantidade de plástico e o seu volume continua a ser o mesmo. Para além disso, alguns plásticos que poderiam entrar em processos de reciclagem, deixam de poder sê-lo quando misturados com o açúcar, já que este interfere no processo, deteriorando a qualidade e consistência dos produtos reciclados. Nestes casos, a designação de "biodegradável" não tem qualquer consequência em termos ambientais.

A contaminação por que uma fralda usada pode ser responsável é também citada como potencial problema. Os materiais fecais humanos contêm bactérias e vírus responsáveis por perturbações intestinais e doenças, como a poliomielite. Apesar de actualmente pouco comum, o vírus da poliomielite desprende-se do intestino de qualquer bebé que tenha recebido a vacina contra a doença. A deposição destes materiais pode conduzir à contaminação das reservas de água subterrâneas, assim como atrair insectos vectores de doenças, problema mais preocupante nos países em desenvolvimento.


Todas estas questões referem-se à fase terminal do ciclo de vida do produto, mas a fase de produção é igualmente problemática, já que estamos a falar de produtos fabricados à base de papel e plástico, ou seja, que têm como matéria prima recursos como a celulose (o que implica o abate de árvores) e o petróleo.

É quando se fala no consumo de recursos que os defensores das fraldas descartáveis apontam para o dispêndio de água na lavagem das fraldas reutilizáveis, para além dos detergentes e branqueadores, muitos dos quais contendo substâncias tóxicas como o cloro. Mas aqui os ambientalistas podem contra-argumentar, já que muita água, energia, branqueadores e outras substâncias químicas poluentes são utilizadas na produção da pasta celulósica e do plástico. Para além deste aspecto, as novas máquinas industriais das lavandarias já consomem menores quantidades de água e energia, utilizando, muitas vezes, detergentes biodegradáveis sem fosfatos.


Uma análise de custos pode, ainda, ser importante. Muitos pais têm a possibilidade de comparar as despesas associadas à utilização dos dois tipos de produtos e parece não haver dúvidas de que a reutilização sai bem mais "em conta", mesmo com os custos da lavagem (água e energia) e dos detergentes. No entanto, existe sempre o factor tempo, cada vez mais considerado, e que pode fazer recair a escolha nas fraldas descartáveis.

Mas não nos esqueçamos que um dos aspectos principais é o bem-estar e a segurança da criança. Neste sentido, são também levantadas inúmeras justificações. Por exemplo, muitos dos aditivos utilizados para melhorar as qualidades anti-alérgicas e de suavidade das fraldas descartáveis, são puramente artifícios de marketing. Existem, também, alguns relatórios que indicam que alguns corantes e fragrâncias aplicadas podem originar dores de cabeça, tonturas, irritações e erupções cutâneas, para além de casos, felizmente mais esporádicos, de queimaduras e intoxicações. Registos de bebés que conseguem arrancar fragmentos de plástico das fraldas, colocando-os na boca e nariz, correndo o risco de asfixia e outros de ferimentos provocados pela fricção de plástico na pele, já ocorreram igualmente.

Para além de todos estes problemas graves, as frequentes "dermatites da fralda", devidas à humidade excessiva e prolongada e à falta de arejamento, sofreram um aumento com a crescente utilização das fraldas descartáveis. É que com a utilização de géis ultra absorventes, a segurança de que a criança não se vai sentir molhada, prolonga o tempo de mudança da fralda e, deste modo, o tempo de contacto com a urina, e a capacidade de absorção destes polímeros pode ser prejudicial por retirar a humidade natural da pele. Contudo, parece estar provado que a utilização das fraldas tradicionais em infantários e enfermarias aumenta a proliferação de infecções, já que nestes casos, apesar de lavadas, as fraldas são usadas por mais do que uma criança. É por este motivo que muitas instituições exigem a utilização de fraldas descartáveis, o que se revela um problema para pais que optem por outra alternativa.

Assiste-se, hoje, ao desenvolvimento de soluções mistas, como o de fraldas de algodão cujo interior é revestido por uma película absorvente descartável. Aliás, as actuais fraldas de algodão já nada têm a ver com as tradicionais - são formadas por várias camadas de tecido para aumentar a capacidade de absorção, dispensaram os alfinetes e aderiram aos velcros, abandonaram os formatos inespecíficos e adquiram formas anatómicas e até se especializaram nas diferentes idades dos destinatários.

Depois de tudo isto, parece não existir uma única resposta para a questão inicial: "O que é preferível, fraldas de algodão ou descartáveis?". Existem pais que utilizam ambos os produtos, dependendo da situação, mas parece que o mais lógico será pensar no tipo de problemas ambientais (a falta de água ou a acumulação de resíduos) que cada região enfrenta e fazer a escolha em sua função. O que é evidente é a inexistência de qualquer recomendação a nível governamental no sentido de orientar as atitudes individuais.


Abraço
There are two kinds of investors: those who don't know where the market is headed, and those who don't know that they don't know.

William Bernstein
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2745
Registado: 2/11/2007 16:52

por lemor » 7/7/2008 17:00

Com 36 anos de vida sei o que os meus pais passaram quando não havia fraldas descartáveis ou era muito caras.

Também estou vivinho mas como eles mesmo dizem era outros tempos e havia mais tempo para cuidar da família.

Em ralação às fraldas de pano o IVA até pode ser de 100%. Ainda assim ao fim de 1 ano saem mais baratas que as fraldas descartáveis.


Flying Turtle Escreveu:
lemor Escreveu:Experimentem imaginar um inverno com fraldas de pano....


Caro(a) lemor,

Não preciso de imaginar: Com os meus filhos foi assim, de Verão e de Inverno. Estão vivinhos e de boa saúde felizmente. Admito mesmo que haja muita gente (possivelmente cada vez mais) a recorrer às fraldas de pano por razões financeiras. A propósito.. as fraldas de pano são taxadas a 21%, imagino?

Abraços
FT
 
Mensagens: 279
Registado: 8/3/2007 15:37
Localização: Europa

por Flying Turtle » 7/7/2008 16:53

lemor Escreveu:Experimentem imaginar um inverno com fraldas de pano....


Caro(a) lemor,

Não preciso de imaginar: Com os meus filhos foi assim, de Verão e de Inverno. Estão vivinhos e de boa saúde felizmente. Admito mesmo que haja muita gente (possivelmente cada vez mais) a recorrer às fraldas de pano por razões financeiras. A propósito.. as fraldas de pano são taxadas a 21%, imagino?

Abraços
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3240
Registado: 25/10/2002 17:26
Localização: Oeiras/Lisboa

por PJBM2 » 7/7/2008 16:48

Elias Escreveu:Bem, os exemplos que eu dei são um bem de 1ª necessidade para a esmagadora maioria... ou não?


Para muitos africanos, seriam um luxo :wink:
Paulo Moreira
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1037
Registado: 17/1/2003 19:11
Localização: Porto

por Elias » 7/7/2008 16:44

Claro que sim...

Tal como o exemplo que dei acima do vestuário... todos temos que nos vestir, por isso o vestuário é um bem de 1ª necessidade.

Repara que eu não estou a dizer que acho mal que as fraldas paguem 5%, mas apenas a frisar que não percebo que se reduza o IVA nas fraldas e não noutros artigos que são tão ou mais indispensáveis (e que, por isso, deveriam ser abrangidos pelo mesmo critério e deviam igualmente pagar 5%).
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por CerealKiler » 7/7/2008 16:40

Elias Escreveu:CerealKiller, pela mesma lógica que taxas achas que devia ser aplicado ao papel higiénico?


a quastão das fraldas, vai para além da utilidade, mas da questão da indispensabilidade nos dias de hoje, na questão da natalidade e no apoio
às jovens familias,...etc.

já do papel higienico. como artigo de limpeza é taxado a 21.

mas pela lógica da batata, não existem dúvidas de ser um bem de 1 necessidade, queria ver um ministro dizer que é dispensável.!!!
 
Mensagens: 824
Registado: 1/4/2008 17:29
Localização: Aveiro

por Elias » 7/7/2008 16:35

CerealKiller, pela mesma lógica que taxas achas que devia ser aplicado ao papel higiénico?
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por CerealKiler » 7/7/2008 16:33

eu até acho que deveriam ser isentas para incentivar à natalidade...mas não, mesmo quando um bebe faz as necessidades, o estado tem de ganhar dinheiro..ahahah
 
Mensagens: 824
Registado: 1/4/2008 17:29
Localização: Aveiro

por lemor » 7/7/2008 16:31

epah podemos ficar aqui horas a discutir isso.

Tens que perguntar então ao governo por que as fraldas tem o IVA de 5%.
 
Mensagens: 279
Registado: 8/3/2007 15:37
Localização: Europa

por Elias » 7/7/2008 16:27

lemor Escreveu:Deves estar a brincar...

Como pai de uma criança de 3 anos digo com certeza que fraldas descartáveis são muito mais necessárias do que uma máquina de lavar loiça.

Qualquer pai/mãe concordará comigo.

Experimentem imaginar um inverno com fraldas de pano....


Então em vez da máquina de lavar loiça falemos da máquina de lavar roupa. Imagina um Inverno sem máquina de lavar roupa. O que me dizes? É ou não é um bem de 1ª necessidade?
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por gabrielfrmartins » 7/7/2008 16:23

Talvez visto como uma medida de "apoio" à natalidade!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 244
Registado: 29/11/2007 3:36
Localização: 16

por lemor » 7/7/2008 16:21

Deves estar a brincar...

Como pai de uma criança de 3 anos digo com certeza que fraldas descartáveis são muito mais necessárias do que uma máquina de lavar loiça.

Qualquer pai/mãe concordará comigo.

Experimentem imaginar um inverno com fraldas de pano....
 
Mensagens: 279
Registado: 8/3/2007 15:37
Localização: Europa

por Elias » 7/7/2008 16:18

Claro que podemos questionar se a máquina de lavar loiça é um bem de 1ª necessidade.

Tal como as fraldas descartáveis.

Ambos os produtos são uma comodidade dos dias de hoje, que não havia no tempo dos nossos avós.

Ambos os produtos permitem poupar bastante tempo.

Algum deles é mais essencial que o outro?
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], LCRLCR, PAULOJOAO e 69 visitantes