Exames nacionais - Matemática
Relativamente a matemática, apesar de nao ter pfoundo conhecimento, tenho varios amigos no 12º e que não sao bons a matematica...e tiraram 18's.
Quando lhes perguntei sobre o que acharam da prova uma das respostas foi "achei-me incompetente, aquilo era facílimo".
Relativamente a alguém que mencionou o facilitismo dos EUA discordo. Eu próprio tambem la estudei e aprendi la mais matematica que cá, se bem que a nossa exigencia cá, faz com que qualquer pessoa la fora, DESDE QUE TRABALHE (porque lá dao um peso muito grande a' componente prática/avaliação continua) faz com uma perna as costas...
Sempre fomos autorizados a usar máquina, quando ca' nas universidades etc nem podemos usar máquinas o que acho uma estupidez. Ja' dizia o meu professor "To use the calculator you need to know Math, otherwise it will just be a bunch of numbers in a pretty display"
Quando lhes perguntei sobre o que acharam da prova uma das respostas foi "achei-me incompetente, aquilo era facílimo".
Relativamente a alguém que mencionou o facilitismo dos EUA discordo. Eu próprio tambem la estudei e aprendi la mais matematica que cá, se bem que a nossa exigencia cá, faz com que qualquer pessoa la fora, DESDE QUE TRABALHE (porque lá dao um peso muito grande a' componente prática/avaliação continua) faz com uma perna as costas...
Sempre fomos autorizados a usar máquina, quando ca' nas universidades etc nem podemos usar máquinas o que acho uma estupidez. Ja' dizia o meu professor "To use the calculator you need to know Math, otherwise it will just be a bunch of numbers in a pretty display"
Desperdicio de dinheiro ?
Eu uso uma ferramenta grátis á muito e chama-se Google !
http://www.pplware.com/2008/07/11/ephor ... er-cabula/
Ephorus - Combate à ciber-cábula
Está a ser introduzido nas escolas de Portugal uma ferramenta informática - o Ephorus - que auxilia os professores na caça aos trabalhos plagiados, retirados da Internet.
Escolas e faculdades estão agora sob a atenta vigilância deste software que ao receber a informação inicia uma pesquisa comparativa entre o texto de origem e milhões de outros trabalhos disponíveis na Internet.
O processo começa por comparar com trabalhos realizados por antigos alunos, daquela escola ou faculdade.
A prevenção de plágio poupará tempo até mesmo com o recebimento dos trabalhos, graças a opção de integração de serviços que o Ephorus oferece. Ter um campo para o envio de trabalhos dos alunos no site de sua instituição, por exemplo, pode ser extremamente útil. Os estudantes podem submeter os seus trabalhos digitalmente, estes serão de imediato vistoriados de forma invisível pelo Ephorus.
Detectado o plágio, o docente receberá uma notificação no e-mail. O software poderá ser configurado ao nível da sensibilidade para alarme anti-plágio. Isto significa que o docente só receberá uma notificação quando as semelhanças encontradas forem maiores que o valor determinado.
Outras opções também estão disponíveis, por exemplo : pesquisa personalizada baseada no número de alunos, nome, ano. Deste modo o docente terá acesso imediato a todos os documentos que um estudante enviou ao longo da sua vida académica.
A universidade Lusófona foi a primeira a ter este software em teste, segundo os seus responsáveis, os resultados foram excelentes, tendo mesmo já sido apanhados alguns cábulas cibernéticos.
Espera-se que em breve outros estabelecimentos de ensino, também sejam equipados com esta ferramenta.
http://www.pplware.com/2008/07/11/ephor ... er-cabula/
umprimentos
Eu uso uma ferramenta grátis á muito e chama-se Google !
http://www.pplware.com/2008/07/11/ephor ... er-cabula/
Ephorus - Combate à ciber-cábula
Está a ser introduzido nas escolas de Portugal uma ferramenta informática - o Ephorus - que auxilia os professores na caça aos trabalhos plagiados, retirados da Internet.
Escolas e faculdades estão agora sob a atenta vigilância deste software que ao receber a informação inicia uma pesquisa comparativa entre o texto de origem e milhões de outros trabalhos disponíveis na Internet.
O processo começa por comparar com trabalhos realizados por antigos alunos, daquela escola ou faculdade.
A prevenção de plágio poupará tempo até mesmo com o recebimento dos trabalhos, graças a opção de integração de serviços que o Ephorus oferece. Ter um campo para o envio de trabalhos dos alunos no site de sua instituição, por exemplo, pode ser extremamente útil. Os estudantes podem submeter os seus trabalhos digitalmente, estes serão de imediato vistoriados de forma invisível pelo Ephorus.
Detectado o plágio, o docente receberá uma notificação no e-mail. O software poderá ser configurado ao nível da sensibilidade para alarme anti-plágio. Isto significa que o docente só receberá uma notificação quando as semelhanças encontradas forem maiores que o valor determinado.
Outras opções também estão disponíveis, por exemplo : pesquisa personalizada baseada no número de alunos, nome, ano. Deste modo o docente terá acesso imediato a todos os documentos que um estudante enviou ao longo da sua vida académica.
A universidade Lusófona foi a primeira a ter este software em teste, segundo os seus responsáveis, os resultados foram excelentes, tendo mesmo já sido apanhados alguns cábulas cibernéticos.
Espera-se que em breve outros estabelecimentos de ensino, também sejam equipados com esta ferramenta.
http://www.pplware.com/2008/07/11/ephor ... er-cabula/
umprimentos
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
MarcoAntonio Escreveu:Duarte Escreveu:Na minha altura eram chamadas de provas especificas (12º ano), já fiz à uns 15 anos, mas nessa altura, sejamos francos, era um absurdo de prova (estou a falar concretamente de matemática).
As questões eram tão dificeis que acho que uma boa percentagem dos professores não as conseguiria resolver. Já para não falar do programa, que era tão extenso que as ultimas questões da especifica, a maioria dos alunos nem sequer as tinham dado.
Mas parece que agora passamos do 80 para o 8.
Naquela altura a média de notas deveria andar na casa dos 20% , eu lembro-me que tive uns 30%, mas depois na faculdade tive várias matemáticas e tive sempre notas razoáveis, acho que estava minimamente preparado...
Eu recordo-me dessas provas e também passei por elas. No meu ano, a minha prova estava no top ten do Porto e fiquei-me pelos 67% (era aluno de 18/19 até ao 12º ano). Fiquei com a ideia de que me queriam humilhar naquela prova...
Na altura também tive de realizar uma prova específica de Física mas os critérios não tinham comparação (aliás, ainda me sobrou tempo na de Física enquanto que na de Matemática no tempo dado não consegui pegar em todas as questões). Para termo de comparação, tive mais de 90% na de física, salvo erro 93 e era igualmente aluno de 18/19 até ao 12º ano.
Nunca cheguei a perceber porque é que faziam uma prova específica de matemática absurdamente tão exigente.
As minhas foram feitas em 1991, vão 17 anos, portanto é mais ou menos a mesma altura e pelos vistos não foi só no meu ano então...
De qq das formas agora passaram para o polo oposto e os alunos nem precisam de perceber correctamente o que é o númerador e o denominador de uma fracção, podem baralhar os dois que é considerado sempre certo.
Boas,
Como tambem fiz as especificas no mesmo ano identifico-me e de que maneira com a dificuldade e para mais os meus valores eram bem abaixo dos seus; e o descrétido é de tal ordem que pude confirmar com a minha "antiga" professora de matemática que o nível de exigência era de tal ordem diferente que hoje a motivação profissional está de rastos,pois as directivas impoêm-se aquilo que matematicamente falando seria exigido como mínimos.
cumps
Duarte Escreveu:Na minha altura eram chamadas de provas especificas (12º ano), já fiz à uns 15 anos, mas nessa altura, sejamos francos, era um absurdo de prova (estou a falar concretamente de matemática).
As questões eram tão dificeis que acho que uma boa percentagem dos professores não as conseguiria resolver. Já para não falar do programa, que era tão extenso que as ultimas questões da especifica, a maioria dos alunos nem sequer as tinham dado.
Mas parece que agora passamos do 80 para o 8.
Naquela altura a média de notas deveria andar na casa dos 20% , eu lembro-me que tive uns 30%, mas depois na faculdade tive várias matemáticas e tive sempre notas razoáveis, acho que estava minimamente preparado...
Eu recordo-me dessas provas e também passei por elas. No meu ano, a minha prova estava no top ten do Porto e fiquei-me pelos 67% (era aluno de 18/19 até ao 12º ano). Fiquei com a ideia de que me queriam humilhar naquela prova...
Na altura também tive de realizar uma prova específica de Física mas os critérios não tinham comparação (aliás, ainda me sobrou tempo na de Física enquanto que na de Matemática no tempo dado não consegui pegar em todas as questões). Para termo de comparação, tive mais de 90% na de física, salvo erro 93 e era igualmente aluno de 18/19 até ao 12º ano.
Nunca cheguei a perceber porque é que faziam uma prova específica de matemática absurdamente tão exigente.
As minhas foram feitas em 1991, vão 17 anos, portanto é mais ou menos a mesma altura e pelos vistos não foi só no meu ano então...
De qq das formas agora passaram para o polo oposto e os alunos nem precisam de perceber correctamente o que é o númerador e o denominador de uma fracção, podem baralhar os dois que é considerado sempre certo.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Nem tudo são coisa más:
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/363901
Jaime Carvalho e Silva, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi eleito para o cargo de secretário-geral da Comissão Internacional de Instrução Matemática (ICMI), a maior associação mundial dedicada ao ensino da disciplina.
Jaime Carvalho e Silva é o primeiro português a ocupar o cargo.
A eleição, em que votaram representantes dos professores de matemática a nível mundial, decorreu quarta-feira em Monterrey, no México.
O professor português faz parte da Comissão Executiva da ICMI, é coordenador da Subcomissão da ICMI Portugal e investigador de Análise e História e Metodologia da Matemática do Centro de Matemática da Universidade de Coimbra (CMUC).
Jaime Carvalho e Silva venceu em 2005 o prémio José Sebastião e Silva, pelo livro "Matemática 7" e já tinha recebido uma menção honrosa do mesmo prémio, em 2000, pelo livro "Matemática 8".
A ICMI foi estabelecida pela primeira vez no Congresso Internacional de Matemáticos de Roma em 1908, sob sugestão do matemático e historiador da matemática David Eugene Smith.
LUSA
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/363901
Cumprimentos
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/363901
Jaime Carvalho e Silva, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi eleito para o cargo de secretário-geral da Comissão Internacional de Instrução Matemática (ICMI), a maior associação mundial dedicada ao ensino da disciplina.
Jaime Carvalho e Silva é o primeiro português a ocupar o cargo.
A eleição, em que votaram representantes dos professores de matemática a nível mundial, decorreu quarta-feira em Monterrey, no México.
O professor português faz parte da Comissão Executiva da ICMI, é coordenador da Subcomissão da ICMI Portugal e investigador de Análise e História e Metodologia da Matemática do Centro de Matemática da Universidade de Coimbra (CMUC).
Jaime Carvalho e Silva venceu em 2005 o prémio José Sebastião e Silva, pelo livro "Matemática 7" e já tinha recebido uma menção honrosa do mesmo prémio, em 2000, pelo livro "Matemática 8".
A ICMI foi estabelecida pela primeira vez no Congresso Internacional de Matemáticos de Roma em 1908, sob sugestão do matemático e historiador da matemática David Eugene Smith.
LUSA
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Cumprimentos
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" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Se colocarmos um exame nacional de hà 10 anos nas mãos de um destes novos "génios da matemática", a realidade será um pouco diferente. Este novo "génio" não irá além de um 4 ou 5V no exame.
Na minha altura eram chamadas de provas especificas (12º ano), já fiz à uns 15 anos, mas nessa altura, sejamos francos, era um absurdo de prova (estou a falar concretamente de matemática).
As questões eram tão dificeis que acho que uma boa percentagem dos professores não as conseguiria resolver. Já para não falar do programa, que era tão extenso que as ultimas questões da especifica, a maioria dos alunos nem sequer as tinham dado.
Mas parece que agora passamos do 80 para o 8.
Naquela altura a média de notas deveria andar na casa dos 20% , eu lembro-me que tive uns 30%, mas depois na faculdade tive várias matemáticas e tive sempre notas razoáveis, acho que estava minimamente preparado...
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- Registado: 22/6/2007 16:32
- Localização: Zona Centro
Outro a dizer o mesmo: o nosso ensino está a ser desvirtuado e cada vez se sabe menos...
O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, criticou esta quarta-feira o facilitismo no acesso a alguns cursos de engenharia, após um ensino secundário onde a formação nas áreas da matemática, física e química é insuficiente, noticia a Lusa.
Segundo Fernando Santo, devido à falta de formação básica nas áreas de engenharia nos ensinos básico e secundário, «as universidades e os politécnicos têm pela frente um problema».
«Ou mantêm as regras de exigência adequadas às formações e exigências que querem garantir no final dos cursos aos seus alunos - e então terão muitos poucos alunos e estará em causa a sua sobrevivência -, ou têm de abrir as portas para adequar as exigências à falta de formação nivelando por baixo e, infelizmente, é isso o que está a suceder em muitas escolas», afirmou, em declarações à Lusa no dia em que foram conhecidas as vagas no ensino superior público para o próximo ano lectivo.
O bastonário realçou que no ano passado «apenas quatro Institutos Politécnicos exigiam matemática como cadeira específica» para cursos de engenharia, de forma que «os alunos poderiam entrar nos outros politécnicos sem matemática, porque não era exigida».
«É por esta via do facilitismo que estamos a encher o número de vagas, que são desejáveis a nível do país, mas que tem aqui um handicap grave em termos de formação base», realçou.
Fernando Santo salientou que, quanto aos engenheiros, não há excesso de vagas, porque o mercado do país tem capacidade de absorver estes profissionais.
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Estão a pensar na matemática como ciência de fazer contas...
No entanto a matemática vai muito além disso. Para além de ensinar a fazer contas, ajuda a ter raciocínios estruturados, ajuda a ser-se coerente na linha de raciocínio e acima de tudo, dota os estudantes de capacidade de abstracção.
IMHO acho que é uma ciência essencial para o crescimento intelectual de um indivíduo e como tal além de obrigatória, acho que está a ser leccionada cada vez mais levianamente.
No entanto a matemática vai muito além disso. Para além de ensinar a fazer contas, ajuda a ter raciocínios estruturados, ajuda a ser-se coerente na linha de raciocínio e acima de tudo, dota os estudantes de capacidade de abstracção.
IMHO acho que é uma ciência essencial para o crescimento intelectual de um indivíduo e como tal além de obrigatória, acho que está a ser leccionada cada vez mais levianamente.

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- Registado: 7/7/2008 15:24
- Localização: 16
Re: Diz-se "passaste" R.Martins,
bboniek00 Escreveu:"passas-te" quer dizer outra coisa: acontece quando dizemos qualquer coisa indevida, por exemplo.
Coitadas ee das criancas entregues aos que, pelo facilitismo, as vao lancar em "operadores de call-center" nos proximos 35 anos...
Pela lição de português o meu obrigado...
Mas se não apreendi no passado penso que agora já é tarde, como a matemática.
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
crg Escreveu:R. Martins Escreveu:Gncl_C Escreveu:R. Martins, a matemática não é só fazer contas, estrutura a cabeça das pessoas , fazendo-as mais racionais, com um racíocinio melhor.
Eu não tenho conhecimentos para definir se os portugueses não sabem apreender matemática ou se os professores não sabem ensinar matemática em Portugal.
Estou mais inclinado que o sistema de ensino não será o melhor para os portugueses tendo em conta o baixo numero de pessoas que são bons em matemática.
Parece-me no entanto que continuamos a bater numa tecla velha e gasta de nos auto intitularmos incompetentes pelo facto de que os nossos resultados nacionais serem baixos na matéria. Desde há séculos diria eu que vimos batendo na da matemática e os resultados não melhoraram.
Se eu pode-se decidir, influenciar quem de direito, propunha que nos calássemos um ou dois anos com o tema e fazer depois um balanço.
Rmartins
Custa-me ver alguém a falar/escrever sobre algo que desconhece, neste caso até reconhece. Como se não bastasse, vem aqui propor que “nos calássemos um ou dois anos”!!
Francamente, fiquei sem vontade de dizer mais nada…
Um abraço.
crg
Se és um grande matemático deves compreender que os outros portugueses o não são...
Vamos ficar a considerar toda a vida a nossa incompetência em matemática?...
Se a matemática me desse comida a mim e aos portugueses já tínhamos morrido de fome. Olha que tu também...
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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R. Martins Escreveu:Gncl_C Escreveu:R. Martins, a matemática não é só fazer contas, estrutura a cabeça das pessoas , fazendo-as mais racionais, com um racíocinio melhor.
Eu não tenho conhecimentos para definir se os portugueses não sabem apreender matemática ou se os professores não sabem ensinar matemática em Portugal.
Estou mais inclinado que o sistema de ensino não será o melhor para os portugueses tendo em conta o baixo numero de pessoas que são bons em matemática.
Parece-me no entanto que continuamos a bater numa tecla velha e gasta de nos auto intitularmos incompetentes pelo facto de que os nossos resultados nacionais serem baixos na matéria. Desde há séculos diria eu que vimos batendo na da matemática e os resultados não melhoraram.
Se eu pode-se decidir, influenciar quem de direito, propunha que nos calássemos um ou dois anos com o tema e fazer depois um balanço.
Rmartins
Custa-me ver alguém a falar/escrever sobre algo que desconhece, neste caso até reconhece. Como se não bastasse, vem aqui propor que “nos calássemos um ou dois anos”!!
Francamente, fiquei sem vontade de dizer mais nada…
Um abraço.
“A elevação dos pensamentos denuncia a nobreza dos sentimentos.”
Diz-se "passaste" R.Martins,
"passas-te" quer dizer outra coisa: acontece quando dizemos qualquer coisa indevida, por exemplo.
Coitadas ee das criancas entregues aos que, pelo facilitismo, as vao lancar em "operadores de call-center" nos proximos 35 anos...
Coitadas ee das criancas entregues aos que, pelo facilitismo, as vao lancar em "operadores de call-center" nos proximos 35 anos...


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Re: Ha por aii muita gente que soo pretende...
bboniek00 Escreveu:...puxar pela cabeca das criancas, a todo o preco, capazes de lhes arrebentar o cerebro de tanto esforco que lhes pedem, insensiveis ao sofrimento que o trabalho causa no Individuo, sem cuidar nos traumatismos psicologicos que os jovens vao carregar ao longo da Vida. Isto ee gente que nao quer saber de nada, acha que o que ee importante ee aprender, ser instruido, sem se preocupar seriamente com as sequelas que o Ensino deixa nas criancinhas.
Isso nao ee Amor ! Ee o Egoismo mais vil que se pode exercer sobre o semelhante, ainda mais tratando-se de seres ainda debeis na sua formacao psiquica, jovens de apenas 14 ou 17 anos, ali sujeitos aas sevicias dos "educadores' sem escrupulos que soo pensam em instruir, instruir, sem olhar aas consequencias que deixam milhares de criaturas estropiadas.
Paciencia ! Quem nao souber fazer contas tambem pode ser Feliz ! Olha Jesus (Pessoa dixit) que, ignorante das Matematicas, deixou um espolio humanista sem igual.
bboniek00
Pelo teu comentário, deves ter sido daqueles que nunca passas-te na matéria...
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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Gncl_C Escreveu:R. Martins, a matemática não é só fazer contas, estrutura a cabeça das pessoas , fazendo-as mais racionais, com um racíocinio melhor.
Eu não tenho conhecimentos para definir se os portugueses não sabem apreender matemática ou se os professores não sabem ensinar matemática em Portugal.
Estou mais inclinado que o sistema de ensino não será o melhor para os portugueses tendo em conta o baixo numero de pessoas que são bons em matemática.
Parece-me no entanto que continuamos a bater numa tecla velha e gasta de nos auto intitularmos incompetentes pelo facto de que os nossos resultados nacionais serem baixos na matéria. Desde há séculos diria eu que vimos batendo na da matemática e os resultados não melhoraram.
Se eu pode-se decidir, influenciar quem de direito, propunha que nos calássemos um ou dois anos com o tema e fazer depois um balanço.
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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É-me impossível ficar indiferente ao ver esta autêntica engenharia de excel.
Uma coisa é o que se passa na realidade, outra coisa são os números que são apresentados.
Este Governo propôs-se a aumentar o nível de qualificações dos Portugueses e é isso que está a fazer. Há menos "analfabetos", há cada vez mais pessoas com mais qualificações.
Importa agora é averiguar a qualidade dessas qualificações. Se compararmos as notas obtidas nos exames, veremos que estas têm subido. É giro, em termos de excel... Se colocarmos um exame nacional de hà 10 anos nas mãos de um destes novos "génios da matemática", a realidade será um pouco diferente. Este novo "génio" não irá além de um 4 ou 5V no exame.
Quero com isto dizer que o problema aqui é mesmo o grau de exigência, que tem vindo a cair abruptamente. Se eu senti notóriamente que estava mal preparado para o ensino superior (e na altura o grau de exigência era bastante superior do que actualmente), estes novos candidatos ao ensino superiore ainda vão sentir mais dificuldades. Isto obriga as universidades a serem menos exigentes e rigorosas. No fim, os licenciados têm cada vez menos competências e menos habilitações reais.
Foi aqui referenciado "é necessário tanta exigência?". A resposta não é simples,mas resume-se a uma palavra. "Depende".
Se quisermos ficar neste país, não, não vale a pena. Senti quando saí da faculdade que o que eu me esforcei na faculdade foi para deitar para o lixo. Para obter um desempeho considerado brilhante, necessitava apenas de me esforçar 10% do que me esforçava na faculdade.
Para ir lá para fora? Ai sim, sem dúvida que vale a pena! Além da qualidade, a capacidade dos Portugueses (que desejem de facto trabalhar) sai muito beneficiada com os níveis de exigencia e com a abrangência mais lata dos programas.
Em suma, projectando isto para o futuro, algures em 2050, para se ser licenciado só é necessário saber o alfabeto completo.Não é necessário saber conjugar as letras...

Uma coisa é o que se passa na realidade, outra coisa são os números que são apresentados.
Este Governo propôs-se a aumentar o nível de qualificações dos Portugueses e é isso que está a fazer. Há menos "analfabetos", há cada vez mais pessoas com mais qualificações.
Importa agora é averiguar a qualidade dessas qualificações. Se compararmos as notas obtidas nos exames, veremos que estas têm subido. É giro, em termos de excel... Se colocarmos um exame nacional de hà 10 anos nas mãos de um destes novos "génios da matemática", a realidade será um pouco diferente. Este novo "génio" não irá além de um 4 ou 5V no exame.
Quero com isto dizer que o problema aqui é mesmo o grau de exigência, que tem vindo a cair abruptamente. Se eu senti notóriamente que estava mal preparado para o ensino superior (e na altura o grau de exigência era bastante superior do que actualmente), estes novos candidatos ao ensino superiore ainda vão sentir mais dificuldades. Isto obriga as universidades a serem menos exigentes e rigorosas. No fim, os licenciados têm cada vez menos competências e menos habilitações reais.
Foi aqui referenciado "é necessário tanta exigência?". A resposta não é simples,mas resume-se a uma palavra. "Depende".
Se quisermos ficar neste país, não, não vale a pena. Senti quando saí da faculdade que o que eu me esforcei na faculdade foi para deitar para o lixo. Para obter um desempeho considerado brilhante, necessitava apenas de me esforçar 10% do que me esforçava na faculdade.
Para ir lá para fora? Ai sim, sem dúvida que vale a pena! Além da qualidade, a capacidade dos Portugueses (que desejem de facto trabalhar) sai muito beneficiada com os níveis de exigencia e com a abrangência mais lata dos programas.
Em suma, projectando isto para o futuro, algures em 2050, para se ser licenciado só é necessário saber o alfabeto completo.Não é necessário saber conjugar as letras...

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Pautas confirmam subida na Matemática e descida no Português
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0
Conclusao: sabem usar a calculadora mas nao sabem escrever.
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0
Conclusao: sabem usar a calculadora mas nao sabem escrever.
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- Registado: 7/10/2007 21:58
Somos os maiores...
Cuidado...os Finlandeses que se cuidem...O primeiro lugar é nosso...A média no décimo segundo ano Matemática A foi de 14 Valores!!!!!!!!
Conheço um aluno que demorou algum tempo a responder às questões de escolha múltipla porque estava a desconfiar das respostas porque eram demasiado obvias...
A quem serve estes resultados?
Ao governo, à Ministra da Educação, a muitos pais e alunos. Mas que alunos?
Os maus alunos e os que andam em colégios privados que têm as suas notas INFLACCIONADAS(não falo de Cor
).
Os exames serviam para colocar todos os alunos nas mesma condições pois devido ao seu grau de dificuldade só os melhores alcançavam o sucesso.
Agora todos obtêm bons resultados!!! Logo serão as notas do final do período que irão contribuir em muito para colocar o filhote na universidade ESTATAL.



Conheço um aluno que demorou algum tempo a responder às questões de escolha múltipla porque estava a desconfiar das respostas porque eram demasiado obvias...


A quem serve estes resultados?
Ao governo, à Ministra da Educação, a muitos pais e alunos. Mas que alunos?
Os maus alunos e os que andam em colégios privados que têm as suas notas INFLACCIONADAS(não falo de Cor

Os exames serviam para colocar todos os alunos nas mesma condições pois devido ao seu grau de dificuldade só os melhores alcançavam o sucesso.
Agora todos obtêm bons resultados!!! Logo serão as notas do final do período que irão contribuir em muito para colocar o filhote na universidade ESTATAL.
Para que haja um vencedor tem que haver um perdedor.
panizzi,
pois é o que eu penso... que esse facilitismo não é so cà!
por isso que seja o mesmo nivel de facilitismo para todos na europa.para que as estatisticas sejam feitas com base nos mesmos graus de exigência.
é verdade que quando acabei o 2° ano do complementar à muiiiiiitos anos não havia essas coisas da escolha multipla,que eu me lembre so fiz disso para a carta de condução por essa altura...e não acho que seja o bom método.
nem as maquinas de calcular nas salas para o secundàrio.Para ver se espevitam o calculo mental mesmo aqueles que não vão para doutores!
uma boa noite para todos
pois é o que eu penso... que esse facilitismo não é so cà!
por isso que seja o mesmo nivel de facilitismo para todos na europa.para que as estatisticas sejam feitas com base nos mesmos graus de exigência.
é verdade que quando acabei o 2° ano do complementar à muiiiiiitos anos não havia essas coisas da escolha multipla,que eu me lembre so fiz disso para a carta de condução por essa altura...e não acho que seja o bom método.
nem as maquinas de calcular nas salas para o secundàrio.Para ver se espevitam o calculo mental mesmo aqueles que não vão para doutores!
uma boa noite para todos
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- Registado: 29/11/2007 3:16
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Ha por aii muita gente que soo pretende...
...puxar pela cabeca das criancas, a todo o preco, capazes de lhes arrebentar o cerebro de tanto esforco que lhes pedem, insensiveis ao sofrimento que o trabalho causa no Individuo, sem cuidar nos traumatismos psicologicos que os jovens vao carregar ao longo da Vida. Isto ee gente que nao quer saber de nada, acha que o que ee importante ee aprender, ser instruido, sem se preocupar seriamente com as sequelas que o Ensino deixa nas criancinhas.
Isso nao ee Amor ! Ee o Egoismo mais vil que se pode exercer sobre o semelhante, ainda mais tratando-se de seres ainda debeis na sua formacao psiquica, jovens de apenas 14 ou 17 anos, ali sujeitos aas sevicias dos "educadores' sem escrupulos que soo pensam em instruir, instruir, sem olhar aas consequencias que deixam milhares de criaturas estropiadas.
Paciencia ! Quem nao souber fazer contas tambem pode ser Feliz ! Olha Jesus (Pessoa dixit) que, ignorante das Matematicas, deixou um espolio humanista sem igual.
Isso nao ee Amor ! Ee o Egoismo mais vil que se pode exercer sobre o semelhante, ainda mais tratando-se de seres ainda debeis na sua formacao psiquica, jovens de apenas 14 ou 17 anos, ali sujeitos aas sevicias dos "educadores' sem escrupulos que soo pensam em instruir, instruir, sem olhar aas consequencias que deixam milhares de criaturas estropiadas.
Paciencia ! Quem nao souber fazer contas tambem pode ser Feliz ! Olha Jesus (Pessoa dixit) que, ignorante das Matematicas, deixou um espolio humanista sem igual.


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- Registado: 22/4/2003 23:12
silvaxico Escreveu:Pazinni,
viste os exames? Foste comparar o deste ano com os do ano passado (e com os do ano anterior)?
Em teoria o que se passou foi que toda a gente trabalhou muitíssimo melhor, os alunos estudaram muito mais horas, os professores deram aulas espectaculares, etc.
Na prática o que se vê é o que qualquer pessoal pode ver se se der ao trabalho de olhar para os exames. Estão cada vez mais fáceis.
Uma alteração simples que foi feita (acho que já foi o ano passado) foi que as questões de escolha múltipla passaram a não descontar.
Antes, fazer essas questões à sorte dava 0 pontos (o desconto nas erradas iria anular aquelas que se acertaram por sorte). Hoje, responder à sorte a essas questões dá cerca de 2 valores...
Estar a usar neste caso a demagogia dos nossos políticos vai custar caro ao país daqui a alguns anos... eu aceitaria o argumento de que lá fora também é assim, se os nossos alunos ficassem minimamente bem colocados quando se fazem avaliações a nível internacional, o que claramente não acontece.
Responde á sorte dá 2 valores como ? Se antes havia quem conseguisse passar por sorte , hoje também só passam com sorte.
Não venham com coisas da sorte , se for para ter sorte , dava antes , como dá agora. Pode acontecer.
Dou-te um exemplo extremamente prático , será que alguém aqui sabe como se processam os exames finais em medicina em Portugal ?
Futuros médicos que têm acesso ao conteúdo do exame muito antes , pessoas que têm a sorte de ter alguém ao lado que estudou e é só assinalar as mesmas respostas , exames com erros , muito pouco prático sobre teorias que nem estão adaptadas ao nosso sistema de saúde mas sim ao americano e sei lá que mais.50 escolhas múltiplas ou mais , já nem sei.
Imaginem agora vocês numa consulta com um médico que passou no exame com sorte..... ou porque ficou sentado ao lado de um realmente bom médico , ou porque arranjou umas cunhas , ou porque ..... fez totoloto e saiu.
A pensar assim chegamos longe , chegamos.
Portanto , falamos de futuros médicos e de um exame de admissão para poderem exercer.
E vocês falam dos exames do Secundário ?
Se os nossos problemas fossem esses e da escolha múltipla não descontar..... agora admito que haja algum facilitismo , mas não é só cá , certamente.
Lá fora estão mais preocupados com o bem estar social das pessoas, do que com os exames de matemática.
Se o desenvolvimento de Portugal dependesse dos conhecimentos de matemática que os portugueses deram provas na escola estaríamos todavia na idade da pedra.
Os espanhóis vão para medicina com 14 e provavelmente são bons médicos.
Os portugueses vão para medicina com 20 e provavelmente são médicos com 10 no fim dos cursos e provavelmente tão bons médicos como os espanhóis.
Aqui em Portugal são quase mais os médicos espanhóis que os portugueses
Não estou a dizer que não se deva ser exigente, mas essa dos professores de que comigo foram exigentes e eu devo selo com os estudantes de hoje é vingança. Os povos apreendem a desenvolver-se no quotidiano das tarefas de cada um, não com dificuldades em exames de matemática.
Sempre que não me deixe enganar no Multibanco, penso que a matemática já estará ao nível dos outros povos.
Depois com os ordenados portugueses, já temos tão pouco para contar…
Rmartins
Se o desenvolvimento de Portugal dependesse dos conhecimentos de matemática que os portugueses deram provas na escola estaríamos todavia na idade da pedra.
Os espanhóis vão para medicina com 14 e provavelmente são bons médicos.
Os portugueses vão para medicina com 20 e provavelmente são médicos com 10 no fim dos cursos e provavelmente tão bons médicos como os espanhóis.
Aqui em Portugal são quase mais os médicos espanhóis que os portugueses
Não estou a dizer que não se deva ser exigente, mas essa dos professores de que comigo foram exigentes e eu devo selo com os estudantes de hoje é vingança. Os povos apreendem a desenvolver-se no quotidiano das tarefas de cada um, não com dificuldades em exames de matemática.
Sempre que não me deixe enganar no Multibanco, penso que a matemática já estará ao nível dos outros povos.
Depois com os ordenados portugueses, já temos tão pouco para contar…
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
Pazinni,
viste os exames? Foste comparar o deste ano com os do ano passado (e com os do ano anterior)?
Em teoria o que se passou foi que toda a gente trabalhou muitíssimo melhor, os alunos estudaram muito mais horas, os professores deram aulas espectaculares, etc.
Na prática o que se vê é o que qualquer pessoal pode ver se se der ao trabalho de olhar para os exames. Estão cada vez mais fáceis.
Uma alteração simples que foi feita (acho que já foi o ano passado) foi que as questões de escolha múltipla passaram a não descontar.
Antes, fazer essas questões à sorte dava 0 pontos (o desconto nas erradas iria anular aquelas que se acertaram por sorte). Hoje, responder à sorte a essas questões dá cerca de 2 valores...
Estar a usar neste caso a demagogia dos nossos políticos vai custar caro ao país daqui a alguns anos... eu aceitaria o argumento de que lá fora também é assim, se os nossos alunos ficassem minimamente bem colocados quando se fazem avaliações a nível internacional, o que claramente não acontece.
viste os exames? Foste comparar o deste ano com os do ano passado (e com os do ano anterior)?
Em teoria o que se passou foi que toda a gente trabalhou muitíssimo melhor, os alunos estudaram muito mais horas, os professores deram aulas espectaculares, etc.
Na prática o que se vê é o que qualquer pessoal pode ver se se der ao trabalho de olhar para os exames. Estão cada vez mais fáceis.
Uma alteração simples que foi feita (acho que já foi o ano passado) foi que as questões de escolha múltipla passaram a não descontar.
Antes, fazer essas questões à sorte dava 0 pontos (o desconto nas erradas iria anular aquelas que se acertaram por sorte). Hoje, responder à sorte a essas questões dá cerca de 2 valores...
Estar a usar neste caso a demagogia dos nossos políticos vai custar caro ao país daqui a alguns anos... eu aceitaria o argumento de que lá fora também é assim, se os nossos alunos ficassem minimamente bem colocados quando se fazem avaliações a nível internacional, o que claramente não acontece.
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- Registado: 30/11/2007 21:12
- Localização: Leiria
Claro ferfre , isto é assim em todo o lado , mas pronto.....
Só para ter uma ideia um estudande russo chega em média aos 16 anos á faculdade e não me venham com tretas que eles conseguem evoluír mais rápido e que aprendem coisas muito mais complicadas.
Ingleses a mesma coisa , 16-17 , entram para a faculdade e ainda fazem aquele ano de férias antes do ensino superior que agora pela hora me escapa o nome.
Existem vários exemplos desses por ai fora.
Não podemos cair em facilitismos , mas o que acontece é que houve uma uniformização muito grande e agora por estarmos em crise e a precisar de mão-de-obra qualificada , bem qualificada , manda-se estas postas de pescada , dando a ideia que nós é que estamos a fazer mal , mas não somos só nós , embora precisemos de mais "qualificação qualificada" , se é que me entende , que a maior parte da Europa.
O que é fácil para uns , é dificil para outros .....
Eu por exemplo lembro-me de no meu Secundário , terem enormes dificuldades com probabilidades , combinatórias e por ai fora e aquilo para mim era matéria de 7º ano e fazia com uma perna ás costas... Ao mesmo tempo outros adoravam trignometria e eu achava aquilo uma c*g*da total e não mandava uma para a caixa.
No fundo , ninguém sabe o que significa "mais fácil".
E já agora , com os mitos lançados de que a Matemática de secundário era só para alguns ( o que não acho , uns com mais esforço , outros com menos ) , levou a uma aposta muito mais forte de todos os alunos , bem como teve que subir os niveis de exigência do corpo de apoio. Entenda-se por corpo de apoio , desde professores a darem aulas ..... até aos explicadores que limpam os bolsos a muito boa gente , mas que tiveram que aumentar o nível para até criarem um certo "estatuto" dentro do ramo.
Haviam era de perguntar o seguinte aos alunos , em vez se é mais fácil ou mais dificil que é o seguinte:
A qual disciplina se dedicaram mais durante o ano lectivo ? A média de horas que gastaram a estudar durante o ano ? O número de aulas/explicações ?
Não tenho dúvidas nenhumas que a Matemática estaria no cimo do TOP .... e bem destacada.
Facilmente iriam reparar que houve um grande crescimento quantitativo e qualificativo no estudo da matemática e essa é que é a resposta. O que acontece é que agora não podemos comparar com o passado porque não houve nenhum daqueles jornalistas iluminados que se tenha lembrado de perguntar isso.
Agora o que parece fácil , já foi dificil ..... e só não o é , porque os portugueses só funcionam depois de serem avisados ou quando comecam a ver que a sua vida pode ficar em risco ( Neste caso a ida para a faculdade e blá blá).
Só para ter uma ideia um estudande russo chega em média aos 16 anos á faculdade e não me venham com tretas que eles conseguem evoluír mais rápido e que aprendem coisas muito mais complicadas.
Ingleses a mesma coisa , 16-17 , entram para a faculdade e ainda fazem aquele ano de férias antes do ensino superior que agora pela hora me escapa o nome.
Existem vários exemplos desses por ai fora.
Não podemos cair em facilitismos , mas o que acontece é que houve uma uniformização muito grande e agora por estarmos em crise e a precisar de mão-de-obra qualificada , bem qualificada , manda-se estas postas de pescada , dando a ideia que nós é que estamos a fazer mal , mas não somos só nós , embora precisemos de mais "qualificação qualificada" , se é que me entende , que a maior parte da Europa.
O que é fácil para uns , é dificil para outros .....
Eu por exemplo lembro-me de no meu Secundário , terem enormes dificuldades com probabilidades , combinatórias e por ai fora e aquilo para mim era matéria de 7º ano e fazia com uma perna ás costas... Ao mesmo tempo outros adoravam trignometria e eu achava aquilo uma c*g*da total e não mandava uma para a caixa.
No fundo , ninguém sabe o que significa "mais fácil".
E já agora , com os mitos lançados de que a Matemática de secundário era só para alguns ( o que não acho , uns com mais esforço , outros com menos ) , levou a uma aposta muito mais forte de todos os alunos , bem como teve que subir os niveis de exigência do corpo de apoio. Entenda-se por corpo de apoio , desde professores a darem aulas ..... até aos explicadores que limpam os bolsos a muito boa gente , mas que tiveram que aumentar o nível para até criarem um certo "estatuto" dentro do ramo.
Haviam era de perguntar o seguinte aos alunos , em vez se é mais fácil ou mais dificil que é o seguinte:
A qual disciplina se dedicaram mais durante o ano lectivo ? A média de horas que gastaram a estudar durante o ano ? O número de aulas/explicações ?
Não tenho dúvidas nenhumas que a Matemática estaria no cimo do TOP .... e bem destacada.
Facilmente iriam reparar que houve um grande crescimento quantitativo e qualificativo no estudo da matemática e essa é que é a resposta. O que acontece é que agora não podemos comparar com o passado porque não houve nenhum daqueles jornalistas iluminados que se tenha lembrado de perguntar isso.
Agora o que parece fácil , já foi dificil ..... e só não o é , porque os portugueses só funcionam depois de serem avisados ou quando comecam a ver que a sua vida pode ficar em risco ( Neste caso a ida para a faculdade e blá blá).
LS Escreveu:Por este andar, qualquer dia até o Gervásio tira o 12º ano.
Ele até já aprendeu a separar o lixo.
Em ultimo caso, tem sempre as Novas Oportunidades...
Eheh, o Gervásio

Até há 4 anos atrás, quando eu fiz exame a matemática, a escolha múltipla quando se falhava descontava, no ano seguinte ou no ano a seguir a esse isso deixou de ter efeito.
Concluindo, como há 10 perguntas de escolha múltipla( 1 valor cada , se não estou em erro ) , podem ver o quanto foram beneficiados os alunos que fizeram exame já com estas " novas regras ".
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