Empresas de Miguel Paes Amaral investigadas na Oper. Furacão
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Empresas de Miguel Paes Amaral investigadas na Oper. Furacão
03 Julho 2008 - 00h30
‘Operação Furacão’: Em causa estão aquisições anteriores a 2005
Media Capital alvo de buscas
Os magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) estiveram ontem a fazer buscas no grupo Media Capital e na casa do ex-administrador Miguel Pais de Amaral no âmbito da ‘Operação Furacão’. Segundo apurou o CM, as diligências estão relacionadas com o processo de aquisição de diversas empresas antes de 2005 e respectivo enquadramento fiscal com recurso à utilização de offshore. A Media Capital não tem processos de execução fiscal activos e tem cumprido a tempo o pagamento dos impostos.
Fonte próxima de Miguel Pais do Amaral não quis fazer comentários às buscas realizadas ontem, adiantando que o ex-patrão da Media Capital se encontra fora do País.
Em comunicado dirigido à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Media Capital confirma as buscas a diversas empresas do grupo e refere que a "sociedade está a prestar colaboração".
Cerca de trinta elementos da Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR), da Inspecção Tributária e magistrados do DCIAP iniciaram as buscas por volta das 10h00, recolhendo diversos elementos contabilísticos.
O grupo Media Capital – actualmente detido maioritariamente pela Vertix SGPS, do grupo Prisa – foi fundado em 1992 por Miguel Pais do Amaral e inicialmente dedicava-se exclusivamente à imprensa, com o semanário ‘O Independente’.
O grupo adquiriu depois diversas publicações e em 1997 começou a comprar algumas estações de rádio. A Rádio Comercial, FM nacional e a Rádio Nostalgia (que deu origem ao actual Rádio Clube Português).
Em 1998 o grupo realizou um investimento estratégico na área televisiva com a aquisição de uma participação de trinta por cento na TVI.
Em Novembro de 2005, o Grupo Prisa tornou-se o maior accionista do grupo Media Capital.
APONTAMENTOS
4 ANOS DE ‘FURACÃO'
A ‘Operação Furacão’ (contra a fuga fiscal e o branqueamento de capitais) iniciou-se em Outubro de 2004.
EDITORAS VISITADAS
A Porto Editora, propriedade de Pais do Amaral, também já foi visitada no âmbito da ‘Operação Furacão’.
PRIMEIRO PROCESSO
A procuradora Cândida Almeida garante que um primeiro processo do ‘Furacão’ ficará concluído este ano, mas haverá novas investigações.
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