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Caldeirão da Bolsa

Off -Topic - Mulheres que abortam recebem subsídio

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por asrael » 31/12/2012 0:53

VirtuaGod Escreveu:
A-330 Escreveu:Acho que de todas as taras sexuais não há nenhuma mais estranha que a abstinência.


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Também deve haver alguém que acha estranho existirem pessoas ninfomaniacas ou Satiríases.
Nunca digas nunca.

Abraço
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por VirtuaGod » 30/12/2012 22:54

A-330 Escreveu:Acho que de todas as taras sexuais não há nenhuma mais estranha que a abstinência.


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por Elias » 30/12/2012 22:12

Macedo trava taxa no aborto

30 de Dezembro, 2012
por Helena Pereira

PSD e CDS enfiaram na gaveta a proposta de taxas moderadoras nos abortos devido à oposição do ministro da Saúde.

PSD e CDS desistiram de introduzir taxas moderadoras nos abortos. O anúncio tinha sido feito em Junho e as propostas dos dois partidos deveriam ter sido consensualizadas e entregues na Assembleia da República para discussão na abertura dos trabalhos parlamentares em Setembro. Afinal, isso não aconteceu, nem vai acontecer tão cedo.

O CDS diz que, «por enquanto, não há mudanças» e o PSD considera que «há outras prioridades». São as respostas sucintas dos deputados responsáveis pela área da Saúde em cada um dos partidos, Teresa Caeiro e Nuno Reis.

Na verdade, soube o SOL, o ministro da Saúde pediu aos deputados estabilidade jurídica para se fazer a ponderação dos efeitos do regime legal das taxas moderadoras que entrou em vigor há um ano, ou seja, os mais recentes aumentos. E os partidos da maioria recuaram nas suas apregoadas intenções.

O CDS queria introduzir taxas moderadoras em todos os abortos realizados no Serviço Nacional de Saúde. O PSD achava que apenas deviam ser pagos os abortos reincidentes, um conceito difícil de determinar, uma vez que nem sequer existe conexão de dados dos utentes entre os vários hospitais públicos.

A primeira vez que o ministro da Saúde se pronunciou sobre esta questão, no Verão do ano passado, foi logo com grande cautela, remetendo para mais tarde qualquer alteração.

O tema do aborto é uma questão sensível na maioria. O CDS foi contra a despenalização das interrupções voluntárias de gravidez. Já o PSD dividiu-se muito na votação. O presidente da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Oliveira e Silva, defende «um limite para os abortos gratuitos». «O aborto recorrente está a tornar-se um grande problema de saúde pública», afirma.

Enquanto isso, está a correr uma petição precisamente a pedir o fim dos abortos gratuitos nos hospitais públicos. «Neste momento de crise nacional, com aumento brutal de impostos, cortes de subsídios, cortes de ordenados e aumento das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, o Governo tenta diminuir a despesa pública e aumentar a receita. Assim, torna-se incoerente e ilógico haver aborto gratuito e pagamento de até um mês de subsídio de maternidade a 100% para quem quer abortar quando e quantas vezes quiser, tudo isto às custas do Estado», diz o texto, que conta com cerca de 2.100 assinaturas.

helena.pereira@sol.pt
 
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por Elias » 21/7/2012 14:22

Parlamento discute petição que quer acabar com benefícios legais do aborto
04-07-2012 às 16:150

O Parlamento discute quinta-feira uma petição da Fundação Portuguesa pela Vida, que visa alterar a regulamentação da lei do aborto, no sentido de acabar com a sua “subsidiação” e com os benefícios legais dados às mulheres que o praticam.

A petição, que “solicita a avaliação da realidade do aborto em Portugal”, é uma iniciativa da Federação Portuguesa pela Vida (FPV), entregue na Assembleia da República a 9 de fevereiro de 2011 com mais de cinco mil assinaturas.

Os principais pontos que a FPV quer ver alterados relativamente às mulheres que fazem um aborto são o direito a um subsídio de maternidade e a ficar de baixa um mês com vencimento por inteiro, e a comparticipação do aborto, quando este é “uma questão de opção e não de necessidade”, explicou à Lusa a presidente da federação, Isilda Pegado.
Lembrando que os portugueses votaram a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez e não a sua “subsidiação e oferta gratuita”, Isilda Pegado defende que, por princípio, este ato médico não deve ser pago, exceto em situações de grave carência económica.

Relativamente à petição, enquanto instrumento de participação cívica e política, a presidente da FPV destaca o facto de esta ter sido a primeira petição em que “houve um trabalho sério do parlamento”, com várias audições efetuadas e um relatório final de mais de cem páginas.

“A democracia sai reforçada deste processo de análise impulsionado por esta petição entregue há mais de um ano”, acrescenta Isilda Pegado, que não se detém mais nas questões formais e avança que o objeto da petição é a “situação lamentável existente no país, por via da regulamentação da prática do aborto após o referendo”.

Nesta petição, a FPV pede que se faça uma avaliação dessa prática e, em consonância, que “dessa situação lamentável” seja alterada a portaria de regulamentação da lei do aborto.

Esse retrato que a presidente da FPV classifica de “lamentável” é produzido através dos dados disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde e da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e revela estar-se “perante um caso alarmante daquilo que é a gestão dos dinheiros públicos e a defesa de interesse publico”.

A responsável aponta como factos resultantes da lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) o crescente número de abortos realizados, a diminuição da taxa de natalidade em Portugal e o custo acrescido da prática do aborto, pela equiparação que se faz com a maternidade”.

A falta de acompanhamento prévio ao aborto, a falta de planeamento familiar, a não apresentação de alternativas ao aborto e o afastamento “ditatorial”, deste processo, dos médicos que sejam objetores de consciência e que tenham acompanhado as mulheres no processo clinico, são outros aspetos que a FPV considera estarem a falhar.

Para Isilda Pegado, todas estas “situações gritantes” que o país foi tendo implicam a revogação da lei ou, pelo menos, e por enquanto é o que a federação pede, a alteração da regulamentação da lei.

Diário Digital com Lusa
 
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por BlitzFerr » 9/5/2012 0:24

Já que o tópico ressurgiu.

Perto de 500 mulheres fizeram mais do que 1 aborto em 2011:

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedad ... id=2456653

Realmente... até porque sai mais barato abortar do que a pílula do dia seguinte, os portugueses estão mesmo habituados a fazer contas à vida...

A maioria dos países europeus reconhecem o seu problema de natalidade e de população envelhecida e respondem com estímulos à natalidade. Em Portugal há mais apoios para não ter filhos do que para ter.
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por alexandre7ias » 8/5/2012 22:24

08.05.2012 - 20:42 Romana Borja-Santos

Foto: João Guilherme

O relatório tem em conta a licença de maternidade e o tempo para amamentar

Uma mulher portuguesa que seja mãe agora tem grandes probabilidades de ter estudado 16 anos, em 83% dos casos terá utilizado métodos contraceptivos e a sua esperança média de vida à nascença é de 83 anos.

Após o parto terá uma licença de maternidade de 120 a 150 dias, com 80% a 100% do vencimento, e em 90% dos casos vai amamentar. Estes são alguns dos dados que levaram o relatório State of the World’s Mothers 2012, publicado ontem pela organização internacional humanitária Save The Children, a considerar que Portugal é o 15.º melhor país para se ser mãe, num total de 165 países analisados.

O topo da lista é ocupado em grande maioria por países do Norte da Europa, num ranking liderado pela Noruega, seguido da Islândia, Suécia, Nova Zelândia, Dinamarca, Finlândia, Austrália, Bélgica, Irlanda, Holanda, Reino Unido, Alemanha, Eslovénia e França. Logo a seguir a Portugal surge Espanha, depois a Estónia, Suíça, Canadá, Grécia e Itália. Os Estados Unidos aparecem apenas no 25.º lugar e a Áustria em 27.º.

No mesmo relatório publicado no ano passado, Portugal ocupava o 14.º lugar, mas em 2010 estava em 19.º. O documento deste ano indica que a probabilidade de uma mulher morrer hoje em Portugal por problemas associados à gravidez é de um em cada 9800 nascimentos e refere que, no trabalho, têm um horário diário para poder amamentar. Também o bebé é muito pouco provável que morra antes dos cinco anos e tem mais de 80% de probabilidade de frequentar o ensino pré-primário.

A investigadora Sofia Aboim, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, em comentário ao relatório, salienta ao PÚBLICO que o ranking tem sobretudo em consideração “os indicadores de saúde” e áreas como as licenças de parentalidade e o acesso ao ensino pré-escolar.

Nesse sentido, a especialista em temáticas sobre a família explica que, apesar de a opinião pública nem sempre percepcionar as mudanças, “a verdade é que Portugal, nos últimos anos, conseguiu transformar a licença de maternidade numa licença de parentalidade e alargá-la, com um consenso que não acontece em todos os países”.

Sofia Aboim destaca também os bons indicadores de saúde do país – “que teve uma redução histórica da mortalidade infantil” – e o “recente aumento do número de lugares em creches públicas, que contribui para a qualidade de vida das mães e compatibilização” da família com o trabalho. Por oposição, aponta países como os Estados Unidos que, apesar de desenvolvidos, “têm o acesso à saúde muito dificultado, atingindo mortalidades durante a gravidez e parto de uma em cada 2100 mulheres”.

Na Noruega, país vencedor, a licença de maternidade varia entre os nove e os 12 meses, só há uma morte por cada 7600 gravidezes e morrem apenas três crianças até aos cinco anos por cada 1000 nascimentos.

Na cauda da lista estão países em desenvolvimento, com o Níger a ocupar o lugar de pior país do mundo para se ser mãe, com uma em cada 16 mulheres a morrer por problemas na gravidez ou parto, que só em pouco mais de 30% dos casos conta com um profissional de saúde. Naquele país, só 5% das mulheres usam contraceptivos e morrem 143 em cada 1000 crianças até aos cinco anos e um terço estão subnutridas. Antes surgem países como o Afeganistão, Iémen, Guiné-Bissau, Mali, Eritreia e Chade, Sudão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo.
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por Nyk » 4/5/2012 11:05

mfsr1980 Escreveu:Conheço casais que em vez de procriarem, coisa natural para a juventude, adoptam um animal de estimação e tratam-no como se fosse um "filho"! :-k
Estes comportamentos estão a levar-nos a um beco sem saida e deveriam ser corrigidos!


É verdade, são mentalidades...e da maneira que este país anda...no futuro o tuga irá desaparecer... extinguir-nos-emos...e outros povos implantar-se-ão no nosso quintal... :(
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por A330-300 » 4/5/2012 10:44

Uma outra questão é que muitos jovens crescem a ver filmes pornográficos e depois querem mimetizar não só as posições, mas também as práticas pouco seguras.


Enquanto eles são muito jovens ficam só nos filmes,não engravidam ninguém a não ser as próprias mãos.

Quando crescem mais um pouco querem por em prática todo o conhecimento teórico adquirido.Faz sentido , não??

Ou é só em algumas posições mais acrobáticas que se apanham DSTs e gravidezes indesejadas?

Para rematar, gostaria de dizer que o melhor método para evitar a gradivez e as DST é a abstinência sexual. Mas nisso pouca gente fala...


:shock: :shock: :shock:
Há uns de batinha que até falam que se abstém e tal , mas eu... , não vou nessas conversas...
Não confio em homens de batinha...Falam tanto que acabam com o seu estoque de verdades !!

Os que não usam batinha nem querem ouvir falar disso.
Prefiro uma gravidez indesejada ou uma DST do que a abstenção!!

Acho que de todas as taras sexuais não há nenhuma mais estranha que a abstinência.

A330
Editado pela última vez por A330-300 em 4/5/2012 13:22, num total de 1 vez.
 
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por mfsr1980 » 4/5/2012 10:16

Conheço casais que em vez de procriarem, coisa natural para a juventude, adoptam um animal de estimação e tratam-no como se fosse um "filho"! :-k
Estes comportamentos estão a levar-nos a um beco sem saida e deveriam ser corrigidos!
 
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por AVMac » 3/5/2012 21:24

Uma gravidez resulta de uma relação desprotegida, relação desprotegida essa que pode ter implicado transmissão de HIV, HPV, hepatites, entre outras doenças sexualmente transmissíveis.

Perante o esforço do SNS que disponibilizava, e penso que ainda disponibiliza, consultas de planeamento familiar com distribuição gratuita de preservativos e pílulas, penso que só engravida quem quer ou é inconsequente nos seus comportamentos.

No mercado temos uma variedade tão grande métodos de proteção, nomeadamente a nível de preservativos, que o seu uso até pode ser visto, não como um empecilho, mas sim, como uma forma de experimentar novas sensações.

Uma outra questão é que muitos jovens crescem a ver filmes pornográficos e depois querem mimetizar não só as posições, mas também as práticas pouco seguras.

Para rematar, gostaria de dizer que o melhor método para evitar a gradivez e as DST é a abstinência sexual. Mas nisso pouca gente fala...
 
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por Pata-Hari » 3/5/2012 18:05

A IG em mulheres com menos de 20 anos mantém uma tendência decrescente (11,7% em 2011 e 12,1% em 2010), o que se deveu à diminuição de casos no grupo das menores de 15 anos. Ainda assim, 82 mulheres que interromperam a gravidez no ano passado tinham menos de 15 anos.
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por rmachado » 3/5/2012 11:00

Ui...

Isto está bonito.

Em 1º lugar gostava de saber com exatidão os números de Loures, e qual a incidência de casos de 2ª e/ou mais vezes.

É que pode ser uma minoria estatistica (que existe sempre).

Em segundo lugar a lei deve ser aperfeiçoada e para mim e como diz o povo, a primeira todos caem a segunda só cai quem quer e a terceira só os burros... dito isto deviam ser imputados os custos totais ou parciais de segundas e terceiras vezes and so on se as mesmas ocorrerem em espaço de tempo curto (diria um ano).

Acho que a maior parte das mulheres não o faz de animo leve e garanto que deixa em muitas sequelas para a vida.

Mas tb acho que em alguns casos o estado poupa mais em "autorizar" a IVG do que no sistema antigo que em muitos casos provocava complicações que eram resolvidas no sistema de saúde com muito mais custos.

Neste assunto recomendava a leitura do livro Freakanomics e do capitulo sobre a IVG nos "states"..

Quanto ao subsidio não sei se a lei já foi alterada mas se não foi devia... até em cirurgias de outro tipo já se faz tudo em ambulatório e reduziu-se os gastos... e pq não nesta tb?

Tb conheço casos de pessoas com más formações no seu feto que quase foram acusadas de assasinas e tratadas com uma desumanidade que ng merece.

Infelizmente teremos de tudo...
 
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por A330-300 » 3/5/2012 8:57

Mas não tens que concordar com o que se passa com cada um de nós. Só tens que decidir se te tocar a ti. Imagina que era eu quem decidia se a tua filha de 15 tinha uma criança ou não. O o oposto.


Depende do sentido com que você diz isto.

Conforme disse anteriormente eu não condeno a pessoa de todo , porque reconheço que o assunto é polémico.Tenho pessoas próximas que já o fizeram ,disse-lhes que eu não faria mas que as entendia e continuo a gostar delas exatamente da mesma forma.

Agora se o que você quer dizer é que eu deveria concordar com a legalização do aborto por não ter o direito de decidir sobre a vida da filha de outra pessoa não concordo.Se assim for podemos acabar com as leis que protegem os maus tratos infantis (o filho é meu ,faço o que quero), ou até , quem sabe, como ninguém tem nada a ver com a minha vida vou abortar aos 9 meses e até quem sabe matá-lo depois de nascer caso fique desempregado.Não é bem assim.
Ah , e já agora , quando alguém tiver no alto de um prédio a pensar se se atira , é deixar-lo lá que afinal ninguém tem nada a ver com a vida do homem e nem lhe vai pagar as contas.

Quanto às comunidades paupérrimas e ao crescimento dessas crianças.Provavelmente não serão doutores , mas também poderão ser úteis à nossa sociedade na medida em que vivemos em um país com muitos doutores e poucos técnicos.

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por Pata-Hari » 3/5/2012 8:03

Mas não tens que concordar com o que se passa com cada um de nós. Só tens que decidir se te tocar a ti. Imagina que era eu quem decidia se a tua filha de 15 tinha uma criança ou não. O o oposto.

Dito isto, eu admito(e até concordo) que não seja pago pela SS (embora seja certamente mais barato sponsorizar um aborto que uma criança sem condições). A questão que se discute não são os custos e quem os suporta. É o direito a poder escolher por si e para si. E, sabendo que quer seja legal, quer seja ilegal, que vai haver quem opte por abortar. Optando, se o pode fazer em condições más de clandestinidade ou em condições médicas "normais" .

No tema dos custos e dos hospitais: o hospital de loures é o exemplo perfeito de uma comunidade paupérrima onde a pobreza traz este tipo de situações. Imaginem estas crianças nascidas nestes meios paupérrimos, as condições e meios que terão e o que custarão ao estado. Isto é pegar exactamente no caso extremo. Este tema de Loures é muito mais alargado e estende-se muito para além do sintoma da interrupções de gravidez.
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por A330-300 » 3/5/2012 6:11

TP1 Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:TP, quantos casos conheces de homens que tenham levado a tribunal uma mulher que tenha abortado? e quantas mulheres conheces que tenha criado filhos sem apoio de homens ou que se tenham que bater em tribunal para que os pais participem na educação e na sobrevivência dos filhos? não me parece que a preocupação dos pais tenha em algum momento sido algo que tenha sido nem estatisticamente relevante, quanto mais socialmente. E, tal como foi dito, a lei do aborto está finalmente aprovada. Tiveste o teu momento de votar contra.


Não conheço caso nenhum, de nenhum caso. Não acho que a estatística seja relevante. Basta haver um caso em tribunal e fazer jurisprudência, para o caos se instalar. Estes casos, estão no espírito do legislador?
A preocupação do Pai não é relevante? Não posso aceitar.
Para terminar, a mulher é dona do seu corpo, mas nunca foi nem nunca será, dona da vida que possa trazer dentro de si.

Abraço!


Uii !! Que o assunto é sensível !!

Por acaso não estou a favor do aborto.E votei contra. Não contra qualquer aborto. Como no Brasil , sou a favor do aborto em que se prevejam má formações ,casos de violações , etc.

Agora , há muita gente que já abortou várias vezes só porque não lhe apetece cuidar-se.

Quanto aos homens mauzões que engravidaram as coitadinhas?? Há contraceptivos para homens e mulheres. Não saber da existência deles hoje em dia é o mesmo que não saber que fumar faz mal.

E nem venham com histórias de que a pílula falha.Todas as minhas ex tomavam , umas se esqueciam , outras tomavam com fusos horários de horas em cima para leste e oeste e nunca ouve nem sustos.

Não me dou ao trabalho de condenar quem o faz, de todo , mas daí a aprovar novos,ou ser conivente com algo que discordo , não.Reconheço que é um assunto polémico e que apesar de não acreditar que as pessoas não saibam como se evita uma gravidez , acredito que muita gente não saiba que está a matar um ser já com vida.
E quase todos tem a consciência de que não é nada de bom , ou que pode não ser bom ,ou não haveria tanta polèmica sobre o assunto e o aborto em si não seria sempre uma decisão tão difícil de tomar . Aliás só um parênteses , sou mais a favor da eutanásia se decidida pelo próprio do que do aborto , porque aí sim estamos a decidir sobre a nossa vida e não de outrem.

Conheço vários casos de sucesso.Passaram por momentos difíceis ao engravidarem pelos 16 anos ,foram criando os filhos com ajuda de pais a princípio e hoje tem 37 anos e um filho de 20. Até acho isso o máximo.Uma pessoa ser nova, ter um filho criado e até ir para os copos com ele ou ela.

Muitas vezes na vida aquilo que parece um grande problema , depois vem a verificar-se uma coisa relativamente fácil de contornar. Não se pode é matar um ser por antecipação,apenas por medo de.Porque está mais do que provado que é um assassinato , floreiem como quiserem.

Como tudo na vida ,temos que assumir a responsabilidade pelos nossos atos e as suas consequências.
Não acredito que aos 15 anos ainda haja alguém que pense que são as cegonhas que trazem as criancinhas.

E para voltar ao assunto que se discutia , acho totalmente incoerente que em um país em que a taxa de natalidade decresce a olhos vistos , se dê mais apoios a quem quer abortar do que a quem quer ter um filho.

Se não querem acabar com o aborto, pelo menos que aumentem os subsídios e ajudas a quem os quer ter.

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por mcarvalho » 3/5/2012 0:54

hei caro Tuga.. o que tu foste descobrir :mrgreen:
mcarvalho
 
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por L.S.S » 3/5/2012 0:34

Há mais procura no Hospital de Loures para abortar do que para ter filhos

Há mais pessoas a procurar o Hospital de Loures para realizarem abortos do que a marcarem consultas para terem filhos, afirmou esta quarta-feira Isabel Vaz, responsável pela Espírito Santo Saúde, entidade que gere aquela unidade hospitalar.


"Tivemos mais consultas de interrupção voluntária da gravidez do que de obstetrícia [para terem filhos]. E algumas das pessoas a repetirem segunda e terceira vez", sublinhou Isabel Vaz, em Fátima, durante a sua intervenção no XXIV Encontro Nacional da Pastoral Social.
À agência Lusa, Isabel Vaz notou que estes são os primeiros números desde que iniciaram a gestão em Fevereiro e dizem respeito a Março.
"Isto não tem nada a ver com ser ou não católico", destacou a responsável daquela entidade do Grupo Espírito Santo, lembrando que "a cobertura universal dos cuidados de saúde não é possível".
Isabel Vaz sustentou que uma das "discussões sérias que tem que ser feita" é "sobre o que deve ser de facto pago por todos nós", porque "não há dinheiro para pagar tudo". Ou seja, "há que fazer escolhas", defendeu.
A responsável explicou que "não vale a pena fazer declarações de amor ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)". O que é imperioso, sustentou, é "gerir melhor".
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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por EyeHawk » 30/6/2008 15:24

Eh pá.... :shock:

Sou homem...
Existem aqui muitos argumentos para comentar, rebater e eventualmente destruir...

Estou perplexo com certas opiniões, autênticos "clichés" deja vu de origem institucional, como por exemplo, a Igreja Católica e alas mais à direita e conservadoras do Estado e espectro político português...

Para concluir porque o tempo não é muito:
1) Chego à conclusão que continuam a existir muitos "carneiros" incapazes de pensarem pela própria cabecinha e que vão atrás dos "pastores", (o que em alta finança até é bom para os outros que não seguem nenhum "pastor" :mrgreen: )
2) Ou então sabem muito bem o alcance do que defendem e concluo que a má fé continua a "carburar". Neste caso razão teve Sócrates para excluir do acto legislativo do aborto aqueles grupos parlamentares que votaram contra a descriminalização do aborto.



Quanto à noticia:

26 Junho 2008 - 17h33
Governo confirma decreto-lei
Mulheres que abortam recebem subsídio

O Governo confirmou esta quinta-feira a atribuição de um subsídio nos casos de interrupção voluntária da gravidez. A medida está inserida no subsídio social de maternidade, cujo decreto-lei já foi publicado.

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, defendeu que não existe qualquer alteração à anterior lei do subsídio de maternidade. “Os subsídios sempre incluíram as situações de aborto, não é nenhuma inovação. Está na lei. Se a lei não incluísse estaria a fazer uma discriminação relativamente a estas situações agora cobertas pelo subsídio social de maternidade.

Vieira da Silva adiantou que a única inovação é o alargamento para o caso das mulheres que não tinham carreira contributiva suficiente para o receber e a duração temporal que também foi alterada.

Para a Associação Juntos pela Vida, esta medida promove a prática da interrupção voluntária da gravidez e é um “escândalo”.



Existe (como é hábito), um argumento FALSO, PARCIAL, TENDENCIOSO E MANIPULADOR:
«(...) esta medida promove a prática da interrupção voluntária da gravidez e é um “escândalo”.»

Esta medida, NÃO PROMOVE A PRÁTICA DO ABORTO logo NÂO É ESCÂNDALO.
Só um atrasado(a) mental ou um(a) inteligente de má fé, é que defende tal DISPARATE.



A "Associação Juntos pela Vida", mais uma vez, mostra a DESONESTIDADE INTELECTUAL a que nos habituou.
 
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por leazinho » 30/6/2008 15:16

DWER escreveu:
A questão do subsídio é paradigmática. Tem uma resposta óbvia, mas levanta uma tempestade de emoções que impede uma discussão racional.
Há que explicar porque é que o subsídio é atribuído mas também há que tentar perceber porque é que causa tanto escândalo.
Ok vamos ouvi-los, mas se ler o meu primeiro pos’t verá que não concordo, pelo menos, com o nome do subsidio, mas até ser fundamentalista vai um grande caminho, penso que não há ninguém em Portugal que goste de fazer uma IVG, mas todos os anos se fazem algumas é a realidade por isso tem que ser dado condições a quem tem essa opção só falta alguém aqui dizer morreu? Azar, mas depois ai que D’el-rei que o estado não faz nada por essas mulheres que em acto de desespero recorreram a alguma “curiosa”que ainda por cima ganha uns cobres ilegalmente. É que apesar da IVG ser legal ainda há muitas mulheres que por vergonha ao pudor e medo do vexame ainda recorrem ás tais “curiosas”, isto é que nos devia preocupar.
Cumprimentos
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por Pirronico » 30/6/2008 14:57

a solução é acabar com o estado social e privatizar a saúde e a segurança social e a partir daí cada um faz as escolhas que lhe convém e deixa de se exigir que os outros nos paguem as nossas contas.


A privatização da Saúde e da SS parece-me muitíssimo perigosa. Suspeito q se isso acontecesse estaríamos a condenar centenas de milhar de portugueses à pobreza extrema. É certo q mt pessoas nunca descontaram 1 cêntimo na vida, mas julgo q ninguém aqui defende um SNS como nos EUA, pois não? Aliás, nós, os portugueses, q nos estamos sempre a queixar de tudo e mais alguma coisa, nem sequer temos um SNS tão mau qt isso...
 
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por Dwer » 30/6/2008 14:55

Camisa Roxa Escreveu:
Pirronico Escreveu:Seja como for, estamos a falar de um valor irrelevante dentro do Orçamento da Saúde, pelo q isso é uma falsa questão.


de valor irrelevante em valor irrelevante chegamos aos biliões do orçamento da saúde...

Vamos deixar-nos definitivam/ desta cultura de minifúndio q tão mal tem feito ao País e, já agora, de de termos fobia à mudança!


a filosofia de um estado social é esta: se eu pago os impostos como os outros quero ser servido como os outros; se os outros têm maternidades à porta de casa porque é que eu não posso ter?

a solução é acabar com o estado social e privatizar a saúde e a segurança social e a partir daí cada um faz as escolhas que lhe convém e deixa de se exigir que os outros nos paguem as nossas contas


E há que evitar fazer desta questão um podium para propaganda de ideários que são laterais ao assunto.
Abraço,
Dwer

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Re: VOU SER DURO!!!!!

por Dwer » 30/6/2008 14:53

leazinho Escreveu:Caríssimos, há pessoas que frequentam este fórum que não tem o mínimo de inteligência, inteligência sim, porque eu penso que respeitar os outros é sinal de inteligência, agora compreendo porque é que se fazem perguntas no género “ a bolsa desce porque é manipulada” ou “ a bolsa sobe porque é manipulada”, mas o que é isto? Li algures que quem frequenta estes fóruns é pessoal universitário e tal, mas é com gente desta estripe que Portugal vai para a frente? Nã isso é conversa da treta, aqui se vê o fundamentalismo de alguns quem não concorda “com as minha ideias” ou é burro, louco, antiquado etc.. Será esta juventude que iram ser os homens de amanhã? Não me parece. PATA por favor tranca o tópico não vale a pena dar a palavra a quem não a merece, alias eu foi um dos que pedi á Pata para repor o tópico mas já estou arrependido não há condições para manter um tópico onde alguns se limitam a despejar o seu ódio para com os outros só porque tem ideias diferentes. Vamos falar mas é de bolsa que ai ao menos estamos todos em sintonia “isto ainda vem mais para baixo”, agora não venha dizer que eu estou a manipular a bolsa….. Cumprimentos


O bloqueio não é solução. Isso é tenta fechar os olhos à realidade. É dizer que se não os ouvirmos não existem. Há que os ouvir. E há que destrinçar entre o que são emoções e o que são razões. E não pondo a emoção de lado, tentar que a argumentação seja racional. E principalmente tentar lançar pontes onde o entendimento seja possível.
A questão do subsídio é paradigmática. Tem uma resposta óbvia, mas levanta uma tempestade de emoções que impede uma discussão racional.
Há que explicar porque é que o subsídio é atribuido mas também há que tentar perceber porque é que causa tanto escândalo.
Abraço,
Dwer

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por Camisa Roxa » 30/6/2008 14:48

Pirronico Escreveu:Seja como for, estamos a falar de um valor irrelevante dentro do Orçamento da Saúde, pelo q isso é uma falsa questão.


de valor irrelevante em valor irrelevante chegamos aos biliões do orçamento da saúde...

Vamos deixar-nos definitivam/ desta cultura de minifúndio q tão mal tem feito ao País e, já agora, de de termos fobia à mudança!


a filosofia de um estado social é esta: se eu pago os impostos como os outros quero ser servido como os outros; se os outros têm maternidades à porta de casa porque é que eu não posso ter?

a solução é acabar com o estado social e privatizar a saúde e a segurança social e a partir daí cada um faz as escolhas que lhe convém e deixa de se exigir que os outros nos paguem as nossas contas
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por Pirronico » 30/6/2008 14:40

Uma das razões pelas quais o Estado paga a IVG é p depois não pagar c gastos na SS. Seja como for, estamos a falar de um valor irrelevante dentro do Orçamento da Saúde, pelo q isso é uma falsa questão.
Em relação ao facto de haver mulheres a terem bebés na ambulância isso acontece em todos os países do mundo. E temos q aceitar q se fechem maternidades pq não não podemos as podemos ter em todos os concelhos do país.
Vamos deixar-nos definitivam/ desta cultura de minifúndio q tão mal tem feito ao País e, já agora, de de termos fobia à mudança!
 
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por Camisa Roxa » 30/6/2008 14:38

no país dos subsídios já nada mais me espanta, sinceramente!

somos 10 milhões de subsídio-dependentes! Onde é que é a clínica de desintoxicação mais próxima?

PS: o descambar para o eterno debate do aborto não leva a nada, especialmente para os que pensam que são donos da razão e apelidam os outros de incultos, ignorantes e medievais...

a essência do assunto é na verdade uma questão de calendário: a partir de quando se considera que há vida humana.

Neste momento o nosso Estado diz que antes das 10 semanas não há vida humana e por isso é legal abortar
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