Funcionários públicos a menos?
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Funcionario publico, nao sou.
barnabe447 Escreveu:Para teceres um comentário com este das duas: ou não tens ideia do actual estado de precariedade ou és funcionário público. Não entendes o profundo desequilibro que o peso estado introduz na economia;
Que entramos num ciclo vicioso em que o estado necessita cada vez de maior receita e caí implacavelmente sobre a população que já nada tem para lhe dar?
Não percebes que se não surgirem medidas urgentes o motor vai mesmo gripar? Que actualmente existe muito boa gente neste País a viver miseravelmente? Pessoas que trabalham e que tinham um vida decente a apenas um anos atrás? Sei bem do que falo, pois conheço alguns casos.. Que nos últimos anos o Pais e a população têm vindo a empobrecer e que perdemos qualidade de vida de ano para ano. Que a perda de competitividade fiscal do País está a destruir aos poucos as empresas? Que as pessoas com mais formação estão a emigrar pois o País não encontram aqui oportunidade? Que esta emigração é muito mais devastadora que as anteriores? Que agora estamos a exportar engenheiros, médicos, arquitectos, advogados, veterinários, etc..
Que as consequências a médio-prazo desta tendência são catastróficas?
Mas o que eu sou nao ee relevante pois nao barnabe447 ? Como nao ee relevante o que o barnabe447 ee ou nao ee, pois nao ? Acho que nao.
Quanto ao que tem destruido o Pais... entao fiquemos pelo excesso de funcionarios publicos como a causa principal, esquecamos uma Educacao miseravel, uma mentalidade retrogada quer de trabalhadores quer de empresarios, e uma corrupcao incontrolada.
Isto estaa assim porque ha "Estado a mais". Olha que coisa tao facil de resolver ! Ee soo despedir mais uns milhares de FPs e pronto ! Temos a Economia expurgada da gatunagem que lhe chupa o sangue, a economia paralela, a fuga de capitais, a roubalheira generalizada dos bens publicos.
Acho ee que temos "empresarios a mais", pobres a mais, "licenciados" analfabetos a mais, estadios de futebol a mais. Isso mesmo.


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Resina Escreveu:GodsDead_JNEG Escreveu:Resina Escreveu:Não temos funcionarios publicos a menos, temos é população a mais...
Se houvesse menos população a media já era ajustada a dos outros países da Ue...
Economistas esses, não sabem é dizer a verdade...![]()
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É ao contrário companheiro... População a menos!
Cumps
Edit: Para os rácios de FP ficar iguais aos dos outros "gajos".
Se tivessemos menos população o racio aumentava!!! Não foi o que eu disse!?
Abraço
OK, acho que confundi isto um pouco.
Tu estvas a falar na noticia do silvaxico (do DN) e eu estava a pensar nos dados do Keyser Soze.
(Já só me fica na retina os gráficos. Serão efeitos secundários dos mercados?

Cumps!
GodsDead_JNEG Escreveu:Resina Escreveu:Não temos funcionarios publicos a menos, temos é população a mais...
Se houvesse menos população a media já era ajustada a dos outros países da Ue...
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É ao contrário companheiro... População a menos!
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Edit: Para os rácios de FP ficar iguais aos dos outros "gajos".
Se tivessemos menos população o racio aumentava!!! Não foi o que eu disse!?
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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És fraco, junta-te aos fortes!
Resina Escreveu:Não temos funcionarios publicos a menos, temos é população a mais...
Se houvesse menos população a media já era ajustada a dos outros países da Ue...
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Edit: Para os rácios de FP ficar iguais aos dos outros "gajos".
Não temos funcionarios publicos a menos, temos é população a mais...
Se houvesse menos população a media já era ajustada a dos outros países da Ue...
Economistas esses, não sabem é dizer a verdade...

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Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
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Para o PCP toda a gente devia ser funcionário público 

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Que entramos num ciclo vicioso em que o estado necessita cada vez de maior receita e caí implacavelmente sobre a população que já nada tem para lhe dar?
Não percebes que se não surgirem medidas urgentes o motor vai mesmo gripar? Que actualmente existe muito boa gente neste País a viver miseravelmente? Pessoas que trabalham e que tinham um vida decente a apenas um anos atrás? Sei bem do que falo, pois conheço alguns casos.. Que nos últimos anos o Pais e a população têm vindo a empobrecer e que perdemos qualidade de vida de ano para ano. Que a perda de competitividade fiscal do País está a destruir aos poucos as empresas? Que as pessoas com mais formação estão a emigrar pois o País não encontram aqui oportunidade? Que esta emigração é muito mais devastadora que as anteriores? Que agora estamos a exportar engenheiros, médicos, arquitectos, advogados, veterinários, etc..
Que as consequências a médio-prazo desta tendência são catastróficas?
Que entramos num ciclo vicioso em que o estado necessita cada vez de maior receita e caí implacavelmente sobre a população que já nada tem para lhe dar?
Não percebes que se não surgirem medidas urgentes o motor vai mesmo gripar? Que actualmente existe muito boa gente neste País a viver miseravelmente? Pessoas que trabalham e que tinham um vida decente a apenas um anos atrás? Sei bem do que falo, pois conheço alguns casos.. Que nos últimos anos o Pais e a população têm vindo a empobrecer e que perdemos qualidade de vida de ano para ano. Que a perda de competitividade fiscal do País está a destruir aos poucos as empresas? Que as pessoas com mais formação estão a emigrar pois o País não encontram aqui oportunidade? Que esta emigração é muito mais devastadora que as anteriores? Que agora estamos a exportar engenheiros, médicos, arquitectos, advogados, veterinários, etc..
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barnabé
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um "remador da república"
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Ele haa pra aii gente que...
...quer Servico Publico SEM Funcionarios Publicos.
A ideia em si ee boa pois revela uma apurada nocao de produtividade laboral. Penso mesmo que existem alguns portugueses que gostaria mesmo era de nao haver senao o Presidente da Republica, um GNR e um cavalo publicos. Tudo o resto seria gerido pela iniciativa privada. Ora este sim, seria um Mundo Perfeito em que os impostos apenas teriam que cobrir o fato do Presidente, algum papel Higienico para as necessidades elementares do Palacio de Belem (este seria privado claro, explorado por um grupo hoteleiro de renome), a farda do guarda e racao pro animal (estou a falar do cavalo).
Bem perto do Imposto = 0, Portugal seria um exemplo de perfeicao socio-economica para a Europa, em particular, mas igualmente para todo o Mundo.
Ele haa portugueses que deviam ter seguido a politica e ter-se-iam auto-destruido neste fantastico processo de reducao da despesa publica. Mas este Pais seria uma Paraiso Privado, ele era jardins privados, hospitais privados, urinois privados, estradas privadas, transportes colectivos privados, policia privada, futebol privado, marinha e exercito privados, enfim... era mesmo soo um PR, um GNR e um cavalo.
Companheiros de todo o Mundo Uni-vos !
e Privatizai ! Privatizai ! Privatizai !
A ideia em si ee boa pois revela uma apurada nocao de produtividade laboral. Penso mesmo que existem alguns portugueses que gostaria mesmo era de nao haver senao o Presidente da Republica, um GNR e um cavalo publicos. Tudo o resto seria gerido pela iniciativa privada. Ora este sim, seria um Mundo Perfeito em que os impostos apenas teriam que cobrir o fato do Presidente, algum papel Higienico para as necessidades elementares do Palacio de Belem (este seria privado claro, explorado por um grupo hoteleiro de renome), a farda do guarda e racao pro animal (estou a falar do cavalo).
Bem perto do Imposto = 0, Portugal seria um exemplo de perfeicao socio-economica para a Europa, em particular, mas igualmente para todo o Mundo.
Ele haa portugueses que deviam ter seguido a politica e ter-se-iam auto-destruido neste fantastico processo de reducao da despesa publica. Mas este Pais seria uma Paraiso Privado, ele era jardins privados, hospitais privados, urinois privados, estradas privadas, transportes colectivos privados, policia privada, futebol privado, marinha e exercito privados, enfim... era mesmo soo um PR, um GNR e um cavalo.
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O número de pessoas dependentes do estado em Portugal é MUITO mais elevado que nos outros países. Os governos fingem resolver o problema dos números alterando a forma de contrato, criando institutos, metendo desempregados em estágios e acções de formação, e outros "esquemas" . Só quem nunca saiu de Portugal é que ainda acredita nestas histórias.. Serve e serviu para escamotear a elevadíssima taxa de desemprego. Estes números só não são piores porque um boa parte da população activa já emigrou..
Agora todo o sistema está a entrar em colapso porque não há receita para alimentar o monstro. Estamos a mergulhar numa profunda crise que vai ameaçar inclusive a estabilidade política - basta pensarmos o que vai acontecer nas próximas eleições..
«futurologia»
O BE vai subir a 3º partido com uma percentagem impensável apenas há 2 anos atrás.. e quem quiser governar vai ter que fumar o cachimbo da paz com a ovelha negra.. mais não digo!
Agora todo o sistema está a entrar em colapso porque não há receita para alimentar o monstro. Estamos a mergulhar numa profunda crise que vai ameaçar inclusive a estabilidade política - basta pensarmos o que vai acontecer nas próximas eleições..
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O BE vai subir a 3º partido com uma percentagem impensável apenas há 2 anos atrás.. e quem quiser governar vai ter que fumar o cachimbo da paz com a ovelha negra.. mais não digo!
barnabé
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Miguel Frasquilho
Número de funcionários públicos: A confirmação de uma certeza
O número de funcionários públicos no nosso país é uma das questões sistematicamente referidas quando o problema do défice público é abordado. O peso das despesas com o pessoal das Administrações Públicas no PIB indicia que o número de funcionários públicos em Portugal é excessivo quando comparado com a realidade europeia: é isto, pelo menos, o que se pode concluir quando se comparam os cerca de 14% que pesa na nossa economia a folha salarial da função pública contra os cerca de 10.5% que pesa na UE-25 ou os 10% que pesa na Zona Euro.
E sabe-se igualmente que, entre 1996 e 2000, foram contratados mais de 130 mil novos funcionários (em termos líquidos, isto é, descontando já aqueles que saíram ou se reformaram), num período que contribuiu decisivamente para a deterioração das nossas contas públicas e para o problema (de um défice excessivo) que, ainda hoje, continua por resolver (já agora: quem estava no Governo nessa altura, quem estava?...).
Porém, até agora, dada a escassez de estatísticas credíveis que pudessem comparar o número de funcionários públicos em Portugal com o resto da Europa, íamo-nos ficando pelos indícios ou pelas sensações. Mas isso foi até ao mês passado. É que uma reportagem - por sinal muito bem conseguida - do jornal "Correio da Manhã" do passado dia 20 de Novembro, com base em dados do Eurostat, prova, preto no branco, que no universo da Administração Pública Central (isto é, o Estado Central e excluindo as Administrações Locais e Regionais), a tese do número de funcionários públicos em excesso é mesmo real. Os dados da figura em anexo são (assustadoramente) reveladores.
A coluna do número de funcionários públicos do Estado Central em cada país diz, evidentemente, pouco ao leitor, pois este indicador é pouco revelador quando tomado em termos absolutos. O caso é, porém, diferente, se compararmos o número de habitantes em cada país com o número de funcionários públicos. É esta realidade que as barras horizontais à direita, seguidas do respectivo número e ordenadas por ordem crescente, mostram. Naturalmente, e em princípio, quanto mais elevado for o número de habitantes por funcionário público, melhor: maior será a eficiência e a organização na Administração Pública de um país (além dos menores custos - leia-se, menores impostos - que daí resultam para todos os contribuintes).
Do mesmo modo, quanto mais baixo for o rácio acima referido, pior. Ora, o que se constata é que, infelizmente, Portugal surge em primeiro lugar, ou seja, é o país em que este indicador é mais baixo: apenas cerca de 18 habitantes por funcionário público, logo seguido pelo Luxemburgo com 19. Na Europa (UE-25) existem, em média, cerca de 31 habitantes por cada funcionário público da Administração Central, na vizinha Espanha este rácio é quase o dobro do nosso (36) e nas três primeiras posições surgem a Finlândia (com 46.5), a Lituânia (44.7) e a Polónia (com 42.3).
É certo que não foi possível conhecer as estatísticas relativas às Administrações Locais e Regionais, mas também é verdade que é na Administração Central que se concentra o maior número de funcionários públicos (como se pode constatar pelo caso português, em que, de acordo com o Governo, as Administrações Públicas empregam pouco menos de 778 mil funcionários, dos quais 568 mil se encontram no Estado Central) - pelo que esta realidade é já muito reveladora.
Estas estatísticas provam, assim, a urgência de uma reforma da Administração Pública em Portugal - e, nomeadamente, de uma reforma da Administração Central. Apesar de estar (muito) atrasado, o Governo prevê que o famoso PRACE comece a ser aplicado em 2007. Sinceramente, espero bem que tal aconteça? mesmo! É que a sua entrada em vigor estava prevista ainda para 2006 - mas só no final de Outubro foram publicadas em Diário da República as leis orgânicas dos Ministérios com as novas macroestruturas, para as quais se continua a desconhecer que poupanças deverão gerar, se é que deverão gerar algumas poupanças de todo... até porque, ainda recentemente, o Ministro das Finanças declarou, a propósito deste assunto, que "ninguém ficará a perder no processo de revisão de carreiras, vínculos e remunerações" na Administração Central do Estado. Isto para além de, em várias ocasiões, ter repetido que tinha "sérias dúvidas de que existissem funcionários públicos a mais". Depois dos números atrás apresentados, se não é uma brincadeira de mau gosto, parece?
Enfim, uma palavra ainda para as reacções dos sindicatos da função pública à reportagem do "Correio da Manhã" (e na posse dos dados do Eurostat): a coordenadora da Frente Comum referiu que "até hoje ninguém conseguiu provar que há funcionários públicos em excesso"; um dirigente da Frente Sindical da Administração Pública afirmou que "este é mais um problema político do que real"; um dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado disse que "aquilo que queremos é que o país tenha um melhor serviço público, isso é que é fundamental" e frisou que "Portugal está na cauda da União Europeia em matéria de número de funcionários".
Mais palavras para quê?!... A não ser que os dados do Eurostat estejam absolutamente desfasados da realidade, confesso que nem queria acreditar no que lia no "Correio da Manhã"?
Portugal está, de facto, num dos extremos da União Europeia no número de funcionários públicos - mas infelizmente está no pior extremo. E sem dúvida que o problema é político: pois se foram os vários governantes (uns mais, outros menos?) que ao longo dos anos contrataram todos os funcionários públicos hoje existentes, é também a eles que compete enfrentar e resolver o problema. Espero pois que quem governa neste momento tenha coragem para promover as alterações necessárias (e que há tanto tempo têm vindo a ser adiadas?), mas todos os sinais que vão sendo transmitidos deixam muitas dúvidas que desta vez seja "a sério". Além das declarações que vão sendo emitidas (e a que já acima fiz referência), basta lembrar, por exemplo, o desprezo com que a proposta das rescisões amigáveis (devidamente negociada com Bruxelas e com recurso à emissão de dívida pública), efectuada pelo presidente do PSD em Maio deste ano, foi recebida? E já agora: o país da Europa melhor classificado nesta matéria é, como se viu, a Finlândia - que é muitas vezes citado como exemplo a seguir em várias áreas pelo primeiro-ministro. Pois aqui fica uma sugestão ao engenheiro Sócrates: faça lá também da Finlândia um modelo a seguir nesta matéria. Isso é que era!...
Quanto aos que fingem não ver o que se passa e assobiam para o lado - como acontece com as organizações sindicais atrás citadas -, acabam por fazer mais parte do problema do que da solução...
Os dados do Eurostat vêm confirmar a certeza que já se tinha: existem funcionários públicos a mais em Portugal. É mais do que tempo de agir em conformidade.
NOTA: Encontrando-se o meu próximo texto agendado para o dia 26 de Dezembro, quero nesta oportunidade desejar-lhe a si, caro leitor, e a todos os seus, um Santo e Feliz Natal de 2006.
Deveriam haver aqueles que são necessários para prestar um bom serviço e apenas isso.
O único critério utilizado por este governo na redução dos funcionários públicos é o da ecónomia dos custos com os salários.
Mas quem contribui mais para que a parcela dos vencimentos seja alta, são funcionários que nunca são falados e também são pagos por verbas do orçamento de estado.
Sabem quanto ganha um médico e quantas horas trabalha em serviço do estado?
E um professor universitário? sabem que um professor catedrático raramente dá uma aula, chegando a passar várias semanas sem ir ao local de trabalho e ganha bem mais que a média.
E os juizes e magistrados do ministério público?
E os diplomatas, políticos, acessores, membros de gabinetes, etc
Não quero dizer que não devam ganhar bem, acho que sim devem, mas não passem a mensagem que o tipo que está atrás de um balcão de um serviço público, ganha bem.
È a tal história se eu comer um frango e tu nada, em média comemos 1/2 frango cada um mas tu ficas com mais fome que eu
Além do mais, este governo começou por criar as condições para proceder a estas reformas com uma campanha de denegrição dos funcinários públicos, para ter a opinião pública do seu lado, como é visível.
Mas esqueceu-se que o Estado também são os funcionários públicos, aliás são eles a face do Estado que o cidadão comum vê.
Quando quiser impor a autoridade do Estado como vai fazer? Já ninguém respeita o Polícia, o funcionário das finanças, do Tribunal ou qualquer outro, só vê ali um tipo que "ganha bem", sai cedo, não faz nada e é o grande culpado dos males da economia portuguesa.
O único critério utilizado por este governo na redução dos funcionários públicos é o da ecónomia dos custos com os salários.
Mas quem contribui mais para que a parcela dos vencimentos seja alta, são funcionários que nunca são falados e também são pagos por verbas do orçamento de estado.
Sabem quanto ganha um médico e quantas horas trabalha em serviço do estado?
E um professor universitário? sabem que um professor catedrático raramente dá uma aula, chegando a passar várias semanas sem ir ao local de trabalho e ganha bem mais que a média.
E os juizes e magistrados do ministério público?
E os diplomatas, políticos, acessores, membros de gabinetes, etc
Não quero dizer que não devam ganhar bem, acho que sim devem, mas não passem a mensagem que o tipo que está atrás de um balcão de um serviço público, ganha bem.
È a tal história se eu comer um frango e tu nada, em média comemos 1/2 frango cada um mas tu ficas com mais fome que eu

Além do mais, este governo começou por criar as condições para proceder a estas reformas com uma campanha de denegrição dos funcinários públicos, para ter a opinião pública do seu lado, como é visível.
Mas esqueceu-se que o Estado também são os funcionários públicos, aliás são eles a face do Estado que o cidadão comum vê.
Quando quiser impor a autoridade do Estado como vai fazer? Já ninguém respeita o Polícia, o funcionário das finanças, do Tribunal ou qualquer outro, só vê ali um tipo que "ganha bem", sai cedo, não faz nada e é o grande culpado dos males da economia portuguesa.
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Camisa Roxa Escreveu:macumba Escreveu:estudos como este já são velhotes.
eles não consideram como empregados publicos funcionários das autarquias e outras administrações locais.
se o fizessem passávamos logo para os primeiros lugares!!
exacto, dou o exemplo dos institutos públicos que já quase não têm funcionários públicos, apenas pessoal com contrato individual de trabalho e por isso não contam para o nº de funcionários públicos; os avençados, os contratados, etc. etc. em Câmaras, empresas municipais, institutos, museus etc. etc.
Mas lá fora não se faz o mesmo?
Ou os números não são mesmo comparáveis?
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macumba Escreveu:estudos como este já são velhotes.
eles não consideram como empregados publicos funcionários das autarquias e outras administrações locais.
se o fizessem passávamos logo para os primeiros lugares!!
exacto, dou o exemplo dos institutos públicos que já quase não têm funcionários públicos, apenas pessoal com contrato individual de trabalho e por isso não contam para o nº de funcionários públicos; os avençados, os contratados, etc. etc. em Câmaras, empresas municipais, institutos, museus etc. etc.

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Não existem funcionários publicos a menos, existe sim é papeis e burocracia a mais. Dantes só havia os papeis, agora temos os papeis e os computadores. Se não acabaram com os primeiros, significa que existe hoje mais trabalho.
Cumprimentos
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" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Re: Funcionários públicos a menos?
silvaxico Escreveu:Será que temos de aumentar o número de funcionários públicos?
e pagar AINDA mais impostos? não obrigado
inlcino-me mais para o estudo do Compromisso Portugal que aponta para a necessidade de reduzirmos 200 000 funcionários públicos

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Funcionários públicos a menos?
Será que temos de aumentar o número de funcionários públicos?
retirado do dn.pt
Estudo. O número excessivo de funcionários públicos tem sido apresentado nos últimos anos como um entrave ao equilíbrio das contas públicas. Eugénio Rosa, economista da CGTP, contesta que o País tenha demasiados funcionários quando comparado com alguns dos mais destacados parceiros da UE
França e Suécia são campeões nos funcionários
"O número de trabalhadores da Função Pública portugueses não é excessivo", frisa Eugénio Rosa, economista da CGTP - que nos últimos anos tem integrado a bancada do PCP durante os debate do Orçamento do Estado -, considerando que os dados contrariam "o pretende fazer crer o Governo e toda a direita".
A análise dos números revela que " dos dez países europeus constantes, apenas dois, a Alemanha e Espanha, apresentam percentagens inferiores à de Portugal. Dois outros países - França com 28% e Suécia com 31,5% - apresentam percentagens que são o dobro da percentagem portuguesa, que é de 13,4%.
O economista frisa que no próprio site da Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público, do Ministério das Finanças, está disponível um "Estudo Comparado de Regimes de Emprego Público de países europeus" realizado pelo Instituto Nacional da Administração, que desmente, assim , a tese defendida pelo Executivo do PS.
Eugénio Rosa lembra que "dois países normalmente apresentados pelo Governo como exemplos que Portugal devia seguir têm percentagens de emprego público muito mais elevadas do que a portuguesa. É o caso da Irlanda, em que 17,9% do emprego total é emprego público, e a Finlândia com 22,9%".
Para Eugénio Rosa "a afirmação do Governo de que é necessário reduzir o número de trabalhadores na Administração Pública para que o País se desenvolva é falsa, pois a experiência destes países prova precisamente o contrário".
Também a questão do vínculo público ser apresentada pelo Executivo de José Sócrates como " um privilégio incompatível com uma Administração Pública eficiente e de qua- lidade" é condenado por Eugénio Rosa. Citando o mesmo estudo realizado pelo INA, a pedido da DGAEP do Ministério das Finanças, em países muito mais desenvolvidos do que Portugal, o vínculo de nomeação é maioritário. É esse o caso da Espanha, em que os trabalhadores "nomeados" representam 60% do emprego público, enquanto em França representam 55% e na Irlanda correspondem a 58,7%.
Segundo refere "o vínculo de nomeação dá mais segurança ao trabalhador, defendendo-o contra pressões e chantagens, quer das chefias partidárias quer dos grupos de interesses", pelo que contesta a política do Governo que "pretende destruir o vínculo de nomeação em relação a mais de 80% dos trabalhadores da Administração Pública".
retirado do dn.pt
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