Caldeirão da Bolsa

Para a aclaração dos adeptos das teorias da conspiração

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 19/6/2008 16:33

Isto aqui não é nenhuma guerra. Os termos que utilizaste são inadmissíveis para um fórum. E nestas questões de moderação somos absolutamente inflexíveis. Se quiseres continuar a discussão sobre esta questão podes fazê-lo po MP ou via mail.
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por jotabilo » 19/6/2008 16:23

Caro Ulisses

Não fui eu que comecei a grosseria. Sabes bem que não.
Não gosto que as pessoas sejam imprecisas naquilo que dizem e ainda se sintam ofenddos quando se lhes chama a atenção.
É a mesma imprecisão que se utiliza na expressão "nesta matéria"...de tal modo que num curso que frequentei era motivo de exclusão irremediável...a mesma coisa para essa expressão da "estratégia" e respectivas "ferramentas".
.Não faz sentido nenhum ..é uma questão de escala...e não é aceitavel que se escondam na massa do coro de vozes..para sairem certos da sua asneira.
Lamento o teu procedimento duplo....quando sou bombardeado com textos em inglês extensos e propagandisticos...nunca te vi sair à estacada.
Agora vens com ameças subliminares em vez de corrigires as pessoas.
Sabes bem que eu tenho razão. Ou precisaras de comandamento?.
Não podia ficar-me. É como a guerra ....a ascenção aos extremos.
Tens de compreender.

cumps
 
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por Ulisses Pereira » 19/6/2008 14:11

jotabilo, o teu último post excede todos os limites permitidos no Caldeirão. É de um mau gosto terrível e é a segunda vez que usas essa expressão para insultar alguém. Peço-te que não o voltes a fazer porque o Caldeirão ainda não é nenhum daqueles cinemas antigos em que alguns filmes eram um sucesso. Pode ter piada noutros fóruns. Não aqui.

Um abraço,
Ulisses
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por Resina » 19/6/2008 14:04

artista Escreveu:
Resina Escreveu:Isto está a ficar agreste...
Os mercados estão a tombar que nem uns loucos, e pessoal já começou a agredir verbalmente...
Tenham calma, não há necessidade...


Resina, no meu caso isto não tem nada a ver com os mercados, estas quedas beneficiam-me mais do que me prejudicam... eu até sou bastante moderado mas também não posso ficar calado perante acusações e comentários despropositados sem sentido!

cps

artista

Artista tu beneficias com as quedas porque provavelmente só deves estar curto, mas aredito que a maioria dos que frequentam o forum só sabem o que é comprar acções, e que neste momento perdem bastante....
Mas a vida é assim, ganham uns perdem os outros, o pior é quem tem mau perder...
É obvio que se por um lado estás contente com as quedas, porque te beneficiam, quem está longo vem para aqui disparatar e ofender...
Não estou a dirigir-me a nenhum forense, mas compreendo o que é estar a perder, quando outros estão a ganhar...
Estou out, para mim é indiferente o mercado cair ou subir, mas as quedas sempre me deram vontade de rir, porquê!? Isso não sei, mas que me dá vontade de rir dá... Não pela desgraça dos outros, mas talvez porque saí dos mercados e eles continuam em queda...
De vez em quando faço uns negócios, mas nada mais que isso...
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por artista_ » 19/6/2008 12:39

Resina Escreveu:Isto está a ficar agreste...
Os mercados estão a tombar que nem uns loucos, e pessoal já começou a agredir verbalmente...
Tenham calma, não há necessidade...


Resina, no meu caso isto não tem nada a ver com os mercados, estas quedas beneficiam-me mais do que me prejudicam... eu até sou bastante moderado mas também não posso ficar calado perante acusações e comentários despropositados sem sentido!

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por lutav » 19/6/2008 12:24

Resina Escreveu:Isto está a ficar agreste...
Os mercados estão a tombar que nem uns loucos, e pessoal já começou a agredir verbalmente...
Tenham calma, não há necessidade...


deixa-os... a malta tem de se distrair.... :mrgreen:

(mas com regras...)
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por Resina » 19/6/2008 12:23

Isto está a ficar agreste...
Os mercados estão a tombar que nem uns loucos, e pessoal já começou a agredir verbalmente...
Tenham calma, não há necessidade...
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
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por artista_ » 19/6/2008 12:19

Jotabilo, parece-me que só tu é que estás bem, todos aqui dizem o contrário mas tu implicas é comigo, escolhe outro que eu sinceramente já estou farto de te aturar, sou uma pessoa calma e paciente mas também tenho os meus limites...

Vens para aqui com conversa da treta, com palavras de "sete e quinhentos", escritura em forma de poesia e ainda te dás ao luxo de escrever coisas do género "passando logo para eses conceitos para mostrarem sabedoria perante o gáudio."?!?!

Não houve mais gente que defendeu que a palavra estratégia está correctamente usada?? aliás eu até nem me meti mais na conversa porque já estava farto dela... então porque não implicas com os outros?! tens algum problema comigo?!

Essa teimosia filosófica sobre o significado da palavra "estratégia" é o teu grande contributo para o forum?! ultrapassa isso pá... e escreve como toda a gente, sem poesia, dá um erro ou outro de vez em quando também!

Agora, para mim isto está acabado, não vou mais escrever nada em relação a ti, não o fiz agora, nem o pretendi fazer, por isso peço-te que o faças também, respeito pelos outros fica bem a toda a gente...

há com cada um....

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por jotabilo » 19/6/2008 11:03

Oh Caro artista

Tens de ver o filme a garganta funda para teres visto que colhi essa piada.
Tu és de facto o homem das ferramentas sem tacticas.

cumps
 
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por artista_ » 19/6/2008 10:42

A indirecta era para mim...

Pelos vistos nem sequer percebeu que as minhas gargalhadas tiveram apenas a ver com a interpretação erótica que o pvg fez do comentário do Ulisses... enfim!

cps

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por jotabilo » 19/6/2008 10:38

Caro Camisa

Não queíras que eu te explique.
Mas há por aqui uns arrivistas e ajudantes de festa que aparecem a ajudar um regedor-mor quando o mesmo aparece, julgando com isso colocar-se do lado certo do mercado. E depois falam em ferramentas para definir "estratégias" e "geoestratégias" sem passar pelas tácticas.
Esquecem-se dos métodos, das linha de acção....passando logo para eses conceitos para mostrarem sabedoria perante o gáudio.
Passam das "ferramentas" como a minha mulher a dias ensimesmada, medita sobre a melhor estratégia para limpar a casa. Mas aquilo são métodos apenas de abordar o esfergar o chão e as paredes.
Quanto ao coro...como sabes....é um lugar situado na parte de trás de uma igreja e para onde vão assistir as pessoas menos preparadas para a cerimónia da missa....quase o lugar do publicano se souberes os evangelhos.
Agora mistura os dados e tira as tuas ilacções.
Penso que não farás parte dos acólitos da festa.

cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 19/6/2008 11:11, num total de 3 vezes.
 
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por Camisa Roxa » 19/6/2008 10:13

o jotabilo deve falar por parábolas porque não percebo 90% dos posts dele!
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Re: comentário

por atomez » 18/6/2008 22:05

jotabilo Escreveu:O que me admira é o Caro das ferramentas e das estratégias sem tácticas, fazer parte do coro do regedor...e para o coro iam os homens que não faziam a barba no domingo....sempre era um lugar mais discreto.
Afinal todos viram a garganta funda.


Poderia repetir em português, por favor?

O meu QI não atinge...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por jotabilo » 18/6/2008 21:51

O que me admira é o Caro das ferramentas e das estratégias sem tácticas, fazer parte do coro do regedor...e para o coro iam os homens que não faziam a barba no domingo....sempre era um lugar mais discreto.
Afinal todos viram a garganta funda.

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por artista_ » 18/6/2008 21:38

pvg80713 Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:Há coisas que não podemos ultrapassar: A língua e o tamanho é uma delas....

Um abraço,
Ulisses


Marta Crawford no seu melhor, diria o mesmo.


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por atomez » 18/6/2008 21:31

SirPatrickBateman Escreveu:"...inelutavelmente soçobrar."
é só para dar algum bom aspecto a isto :mrgreen:
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por SirPatrickBateman » 18/6/2008 18:46

"...inelutavelmente soçobrar."

:shock: :shock: :shock: :shock:

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por pvg80713 » 18/6/2008 18:30

Ulisses Pereira Escreveu:Há coisas que não podemos ultrapassar: A língua e o tamanho é uma delas....

Um abraço,
Ulisses


Marta Crawford no seu melhor, diria o mesmo.

um abraço
 
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por atomez » 18/6/2008 18:28

Não tenho pachorra nem QI suficientes para ler os textos, mas em diagonal deu para perceber do que se trata. Aliás, vindo do Le Monde não era de esperar outra coisa.

Nada de novo. Bater um bocado na escola económica austríaca (Friedrich Hayek, Ludwig von Mises) e no liberalismo em geral.

Ayn Rand é uma seguidora, mas mais populista e menos cientificamente rigorosa.

Já nos anos 30 do séc XX Hayek demonstrou porque é que as economias planificadas centralmente (na altura os emergentes nazi/fascismo e comunismo) não tinham futuro e iriam inelutavelmente soçobrar.

A História veio provar que estava totalmente correcto.

A França, a continar assim, é uma espécie de União Soviética em câmara lenta.

The Economic Calculation Problem

Hayek was one of the leading academic critics of collectivism in the 20th century. Hayek believed that all forms of collectivism (even those theoretically based on voluntary cooperation) could only be maintained by a central authority of some kind. In his popular book, The Road to Serfdom (1944) and in subsequent works, Hayek claimed that socialism required central economic planning and that such planning in turn had a risk of leading towards totalitarianism, because the central authority would have to be endowed with powers that would have an impact on social life as well, and because the scope of knowledge required for central planning is inherently decentralized.

Building on the earlier work of Mises and others, Hayek also argued that while, in centrally-planned economies, an individual or a select group of individuals must determine the distribution of resources, these planners will never have enough information to carry out this allocation reliably. The efficient exchange and use of resources, Hayek claimed, can be maintained only through the price mechanism in free markets (see economic calculation problem). In The Use of Knowledge in Society (1945), Hayek argued that the price mechanism serves to share and synchronize local and personal knowledge, allowing society's members to achieve diverse, complicated ends through a principle of spontaneous self-organization. He used the term catallaxy to describe a "self-organizing system of voluntary co-operation."

In Hayek's view, the central role of the state should be to maintain the rule of law, with as little arbitrary intervention as possible.
Editado pela última vez por atomez em 18/6/2008 18:51, num total de 3 vezes.
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por Dwer » 18/6/2008 18:26

"Voilà l’ « économie communiste de marché »
Alain Supiot, Le Monde, 25 janvier 2008
La Cour de justice européenne détient une part essentielle du pouvoir législatif dans l’Union.

A la différence de nos juridictions, elle statue pour l’avenir par disposition générale et à l’égard de tous, comme la loi elle même.

Par deux arrêts, capitaux pour le devenir de “l’Europe sociale”, elle vient de trancher la question de savoir si les syndicats ont le droit d’agir contre des entreprises qui utilisent les libertés économiques garanties par le traité de Rome pour abaisser les salaires ou les conditions de travail.

Dans l’affaire Viking, une compagnie finlandaise de navigation souhaitait faire passer l’un de ses ferrys sous pavillon de complaisance estonien, afin de le soustraire à la convention collective finlandaise.

L’affaire Laval concernait une société de construction lettonne, qui employait en Suède des salariés lettons et refusait d’adhérer à la convention collective suédoise.

Dans les deux cas, les syndicats avaient recouru à la grève pour obtenir le respect de ces conventions, et la Cour était interrogée sur la licéité de ces grèves.

Le droit de grève étant explicitement exclu du champ des compétences sociales communautaires, un juge européen respectueux de la lettre des traités se serait déclaré incompétent.

Mais la Cour juge depuis longtemps que rien en droit interne ne doit échapper à l’empire des libertés économiques dont elle est la gardienne.

Elle s’est donc reconnue compétente.

L’arrêt Laval interdit aux syndicats d’agir contre les entreprises qui refusent d’appliquer à leurs salariés détachés dans un autre pays les conventions collectives applicables dans ce pays.

Au motif qu’une directive de 1996 accorde à ces salariés une protection sociale minimale, la Cour décide qu’une action collective visant à obtenir, non pas seulement le respect de ce minimum, mais l’égalité de traitement avec les travailleurs de cet Etat, constitue une entrave injustifiée à la libre prestation de services.

L’arrêt Viking affirme que le droit de recourir à des pavillons de complaisance procède de la liberté d’établissement garantie par le droit communautaire.

Il en déduit que la lutte des syndicats contre ces pavillons est de nature à porter atteinte à cette liberté fondamentale.

La Cour reconnaît certes que le droit de grève fait “partie intégrante des principes généraux du droit communautaire”.

Mais elle interdit de s’en servir pour obliger les entreprises d’un pays A qui opèrent dans un pays B à respecter l’intégralité des lois et conventions collectives de ce pays B.

Sauf “raison impérieuse d’intérêt général”, dont la Cour se déclare seule juge, les syndicats ne doivent rien faire qui serait “susceptible de rendre moins attrayant, voire plus difficile” le recours aux délocalisations ou aux pavillons de complaisance.

Cette jurisprudence jette une lumière crue sur le cours pris par le droit communautaire.

Il échappait déjà à peu près complètement aux citoyens, tant en raison de l’absence de véritable scrutin à l’échelle européenne que de la capacité des Etats à contourner les résistances électorales lorsqu’elles s’expriment dans des référendums nationaux.

L’apport des arrêts Laval et Viking est de le mettre également à l’abri de l’action syndicale.

A cette fin, les règles du commerce sont déclarées applicables aux syndicats, au mépris du principe de “libre exercice du droit syndical”, tel que garanti par la convention 87 de l’Organisation internationale du travail (OIT).

Le droit de grève et la liberté syndicale sont le propre des vraies démocraties, dans lesquelles l’évolution du droit n’est pas seulement imposée d’en haut, mais vient aussi d’en bas, de la confrontation des intérêts des employeurs et des salariés.

Le blocage progressif de tous les mécanismes politiques et sociaux susceptibles de métaboliser les ressources de la violence sociale ne pourra bien sûr engendrer à terme que de la violence, mais ce sont les Etats membres et non les institutions communautaires qui devront y faire face.

L’Europe est ainsi en passe de réaliser les projets constitutionnels de l’un des pères du fondamentalisme économique contemporain : Friedrich Hayek.

Hayek a développé dans son oeuvre le projet d’une “démocratie limitée”, dans laquelle la répartition du travail et des richesses, de même que la monnaie, seraient soustraites à la décision politique et aux aléas électoraux.

Il vouait une véritable haine au syndicalisme et plus généralement à toutes les institutions fondées sur la solidarité, car il y voyait la résurgence de “l’idée atavique de justice distributive”, qui ne peut conduire qu’à la ruine de “l’ordre spontané du marché” fondé sur la vérité des prix et la recherche du gain individuel.

Ne croyant pas à “l’acteur rationnel” en économie, il se fiait à la sélection naturelle des règles et pratiques, par la mise en concurrence des droits et des cultures à l’échelle internationale.

Cette faveur pour le darwinisme normatif et cette défiance pour les solidarités syndicales se retrouvent dans les arrêts Laval et Viking

"Le succès des idées de “démocratie limitée” et de “marché des produits législatifs” doit moins toutefois aux théories économiques, qu’à la conversion de l’Europe de l’Est et de la Chine à l’économie de marché.

Avec leur arrogance habituelle, les Occidentaux ont vu dans ces événements, et l’élargissement de l’Union qui en a résulté, la victoire finale de leur modèle de société, alors qu’ils ont donné le jour à ce que les dirigeants chinois appellent aujourd’hui “l’économie communiste de marché”.

On aurait tort de ne pas prendre au sérieux cette notion d’allure baroque, car elle éclaire le cours pris par la globalisation.

Edifié sur la base de ce que le capitalisme et le communisme avaient en commun (l’économisme et l’universalisme abstrait), ce système hybride emprunte au marché la compétition de tous contre tous, le libre-échange et la maximisation des utilités individuelles, et au communisme la “démocratie limitée”, l’instrumentalisation du droit, l’obsession de la quantification et la déconnection totale du sort des dirigeants et des dirigés.

Il offre aux classes dirigeantes la possibilité de s’enrichir de façon colossale (ce que ne permettait pas le communisme) tout en se désolidarisant du sort des classes moyennes et populaires (ce que ne permettait pas la démocratie politique ou sociale des Etats-providence).

Une nouvelle nomenklatura, qui doit une bonne part de sa fortune soudaine à la privatisation des biens publics, use ainsi de la libéralisation des marchés pour s’exonérer du financement des systèmes de solidarité nationaux.

Cette “sécession des élites” (selon l’heureuse expression de Christopher Lasch) est conduite par un nouveau type de dirigeants (hauts fonctionnaires, anciens responsables communistes, militants maoïstes reconvertis dans les affaires) qui n’ont plus grand-chose à voir avec l’entrepreneur capitaliste traditionnel.

Leur ligne de conduite a été exprimée il y a peu avec beaucoup de franchise et de clarté par l’un d’entre eux : il faut “défaire méthodiquement le programme du Conseil national de la Résistance”.

En tête de ce programme figuraient “l’établissement de la démocratie la plus large (…), la liberté de la presse et son indépendance à l’égard des puissances d’argent, (…) l’instauration d’une véritable démocratie économique et sociale, impliquant l’éviction des grandes féodalités économiques et financières de la direction de l’économie, (…) la reconstitution, dans ses libertés traditionnelles, d’un syndicalisme indépendant”.

Rien de tout cela n’est en effet compatible avec l’économie communiste de marché.
Abraço,
Dwer

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por Ulisses Pereira » 18/6/2008 18:11

Jotabilo, não compliquemos. :) Basta pegares no texto e, à mão, colocares os parágrafos nos sítios devidos. ;)

Um abraço,
Ulisses
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por jotabilo » 18/6/2008 18:05

Sim..Caro ulisses

Mas não sei como fazer isso....essa de colocar parágrafos...fiz um copy paste. Deve haver um processo para o efeito, mas não sei como isso de faz.
Salientei em bold um ligeiro corolário daquilo que se diz.
O francês não é daquele arrevezado dos romances...e não fiz isso por galanicie...por mim li-o duas vezes para o entender melhor....como faço com o inglês dado que nunca estive em inglaterra ou USA nem em frança...já percorri meio mundo e os silicatos são todos iguais em qualquer parte...andei mais pela macronésia e pelas áfricas.
cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 18/6/2008 18:32, num total de 1 vez.
 
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por Ulisses Pereira » 18/6/2008 17:40

Há coisas que não podemos ultrapassar: A língua e o tamanho é uma delas. Mas a forma como apresentamos os textos pode ser alterada. E o que queria sublinhar é que o uso de parágrafos é essencial para que a maior parte das pessoas leia um post do princípio ao fim...

Um abraço,
Ulisses
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Re: comentário

por Dwer » 18/6/2008 17:35

jotabilo Escreveu:Caro Dwer

Deixa de ser vulgar....e vai pensando.


cumps


Ah chère Bilo, ne t'en fais pas. Une larme d'humeur, c'est tout.
Abraço,
Dwer

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por jotabilo » 18/6/2008 17:17

Caro Ulisses

O texto não é assim tão extenso e o francês está mais proximo de nós...e o texto merece um esforço.
A França ainda pensa....apesar do atamancanço das normas que os "gordos" querem fazer da racionalidade de todos os homens da europa.
Vale a pena ler...é uma inquietação na qual vale a pena determo-nos por momentos.
Por achar que é um texto significativo sobre um modo de ver sobre o que se está a passar na europa e no mundo é que achei que o deveria salientar.

De qualquer modo ele está referido num artigo de opinião do jornal de negócios.

cumps
 
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