Fundos de Investimento - Porquê?
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Boas Tardes:
Uma pergunta:
Para quando começar a apostar nos fundos que invistam em acções do sector financeiro?
Não acham que será um bom momento?
Ou este sector ainda vai ficar mais negro e com possíveis falências?
Cumprimentos e bons negócios,
Uma pergunta:
Para quando começar a apostar nos fundos que invistam em acções do sector financeiro?
Não acham que será um bom momento?
Ou este sector ainda vai ficar mais negro e com possíveis falências?
Cumprimentos e bons negócios,
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Boas Noites:
Aqui fica um "raio x" à minha carteirinha...[/quote]
Neste momento as rentabilidades são as seguintes:
Parworld Agriculture, subscrito em meados de Janeiro 2008 - (+) 8,9%;
Black Rock Global Funds - World Minning E2 Eur, subscrito em meados de Fevereiro 2008 - (+) 2,3%;
CAAM Funds Volatility Euro Equities S, subscrito em meados de Fevereiro de 2008 - (+) 0,7%
DWS Brazil Acc, subscrito em meados de Abril de 2008 - (+) 4%;
JPMorgan Eastern Europe Equity Eur D Acc, subscrito em inícios de Junho de 2008 - (+) 1,6%;
Neste momento a carteira não corre mal e os fundamentais que me levaram a investir nela mantêm-se.
É evidente que são apostas de longo prazo e que não devem ser encaradas como negociações em acções ou ETFs.
Gostaria de receber críticas, comentários ou sugestões a esta carteira.
Obrigado e bons negócios,
Aqui fica um "raio x" à minha carteirinha...[/quote]
Neste momento as rentabilidades são as seguintes:
Parworld Agriculture, subscrito em meados de Janeiro 2008 - (+) 8,9%;
Black Rock Global Funds - World Minning E2 Eur, subscrito em meados de Fevereiro 2008 - (+) 2,3%;
CAAM Funds Volatility Euro Equities S, subscrito em meados de Fevereiro de 2008 - (+) 0,7%
DWS Brazil Acc, subscrito em meados de Abril de 2008 - (+) 4%;
JPMorgan Eastern Europe Equity Eur D Acc, subscrito em inícios de Junho de 2008 - (+) 1,6%;
Neste momento a carteira não corre mal e os fundamentais que me levaram a investir nela mantêm-se.
É evidente que são apostas de longo prazo e que não devem ser encaradas como negociações em acções ou ETFs.
Gostaria de receber críticas, comentários ou sugestões a esta carteira.
Obrigado e bons negócios,
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CARTEIRA.pdf
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Pata-Hari Escreveu:Rui, os fundos podem estar cotados em euros mas não fazerem cobertura cambial. Ou seja, estás igualmente exposto ao risco cambial. É preciso ver qual é a politica de investimento, um a um . Ah, e mesmo com cobertura, é preciso saber como é feita (por isso muita gente prefere comprar na moeda local e gerir a sua própria cobertura para ter a certeza que sabe como é feita).
Ora, cá está... Não digo que estamos sempre a aprender?
Obrigado Pata... Vou estar mais atento e estudar este assunto melhor...
Bons negócios,
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Rui, os fundos podem estar cotados em euros mas não fazerem cobertura cambial. Ou seja, estás igualmente exposto ao risco cambial. É preciso ver qual é a politica de investimento, um a um . Ah, e mesmo com cobertura, é preciso saber como é feita (por isso muita gente prefere comprar na moeda local e gerir a sua própria cobertura para ter a certeza que sabe como é feita).
Rui,
O gestor desse fundo que falei (AMEX Global Energy) foi durante muitos anos geólogo ligado às industrias petrolíferas e parece estar bastante por dentro dessa problemática da bolha do petróleo.
E por isso é que vai dizendo que tem vindo a reduzir a exposição do fundo às empresas petrolíferas "trocando-as" pelas empresas de gás natural.
Mas também é certo que os fundos não conseguem fazer essas trocas rapidamente.
Uma pessoa que trabalhou na prospecção do petróleo e tem esta linha de pensamento, quanto a mim só vem reforçar a ideia generalizada da bolha do petróleo.
Ao olhar para o gráfico deste fundo vê-se que desde Março desde ano até hoje já subiu cerca de 35%, que é quase o tanto quanto a sua rentabilidade anual neste momento que está nos 40,9%
Por isso também concordo que o estouro pode estar para breve...
O gestor desse fundo que falei (AMEX Global Energy) foi durante muitos anos geólogo ligado às industrias petrolíferas e parece estar bastante por dentro dessa problemática da bolha do petróleo.
E por isso é que vai dizendo que tem vindo a reduzir a exposição do fundo às empresas petrolíferas "trocando-as" pelas empresas de gás natural.
Mas também é certo que os fundos não conseguem fazer essas trocas rapidamente.
Uma pessoa que trabalhou na prospecção do petróleo e tem esta linha de pensamento, quanto a mim só vem reforçar a ideia generalizada da bolha do petróleo.
Ao olhar para o gráfico deste fundo vê-se que desde Março desde ano até hoje já subiu cerca de 35%, que é quase o tanto quanto a sua rentabilidade anual neste momento que está nos 40,9%
Por isso também concordo que o estouro pode estar para breve...
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Luís 19:
Francamente, não tenho nenhuma bola de cristal que me diga se serão boas apostas ou não os fundos ligados ao sector energético.
Porém:
1. Neste momento os fundos ligados ao sector energético suponho estarem investidos, maioritariamente, em petróleo e afins.
2. Sucede que o petróleo poderá estar perto de uma "bolha", isto porque tem subido muito nos últimos tempos, bem para além do previsível (mau grado os contratos de futuros estarem a ser negociados a valores impensáveis!).
3. Face a isto, este não será o "timming" ideal para entrar nestes fundos. Convém não esquecer que os fundos são "pesados", ou seja, não mudam de estratégia facilmente, nem podem, de um momento para o outro, vender todos os seus activos e investi-los noutro lado.
4. Quando se fala muito numa coisa tenho por hábito não investir nela. Prefiro investir naquilo que se irá falar no futuro e não no presente.
5. Como vê, não me baseio em nada de fundamental a não ser o meu próprio feeling e a minha percepção da evolução dos mercados.
Por isto é que os foruns são interessantes. Cada um pode expor as suas opiniões e poderemos aprender bastante uns com os outros e com os erros (tantos nosso como dos outros).
Espero ter ajudado,
Cumprimentos e bons negócios.
PS: Vou aqui postar a minha carteirinha de fundos e a sua evolução para poder colher a vossa opinião.
Francamente, não tenho nenhuma bola de cristal que me diga se serão boas apostas ou não os fundos ligados ao sector energético.
Porém:
1. Neste momento os fundos ligados ao sector energético suponho estarem investidos, maioritariamente, em petróleo e afins.
2. Sucede que o petróleo poderá estar perto de uma "bolha", isto porque tem subido muito nos últimos tempos, bem para além do previsível (mau grado os contratos de futuros estarem a ser negociados a valores impensáveis!).
3. Face a isto, este não será o "timming" ideal para entrar nestes fundos. Convém não esquecer que os fundos são "pesados", ou seja, não mudam de estratégia facilmente, nem podem, de um momento para o outro, vender todos os seus activos e investi-los noutro lado.
4. Quando se fala muito numa coisa tenho por hábito não investir nela. Prefiro investir naquilo que se irá falar no futuro e não no presente.
5. Como vê, não me baseio em nada de fundamental a não ser o meu próprio feeling e a minha percepção da evolução dos mercados.
Por isto é que os foruns são interessantes. Cada um pode expor as suas opiniões e poderemos aprender bastante uns com os outros e com os erros (tantos nosso como dos outros).
Espero ter ajudado,
Cumprimentos e bons negócios.
PS: Vou aqui postar a minha carteirinha de fundos e a sua evolução para poder colher a vossa opinião.
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Rui,
Podes expor os motivos que te levam a ter cuidado com os fundos que invistam em energia?
Por acaso, apesar de estar a ganhar uns trocos no AMEX Global Energy ando a pensar seriamente em resgatá-lo, ainda que a entrevista do gestor desse fundo publicada ontem no Jornal de Negócios e que postei aqui hoje o link num tópico próprio, me tenha deixado ainda mais na dúvida se devo manter ou resgatar.
Cumprimentos.
Podes expor os motivos que te levam a ter cuidado com os fundos que invistam em energia?
Por acaso, apesar de estar a ganhar uns trocos no AMEX Global Energy ando a pensar seriamente em resgatá-lo, ainda que a entrevista do gestor desse fundo publicada ontem no Jornal de Negócios e que postei aqui hoje o link num tópico próprio, me tenha deixado ainda mais na dúvida se devo manter ou resgatar.
Cumprimentos.
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Re: Fundos de Investimento - Porquê?
Muito Obrigado pela recepção, Ulisses.
Os fóruns são sempre óptimos pontos de discussão e espero poder aprender bastante aqui.
Invisto apenas em fundos de investimento muito por falta de conhecimentos e €€€€ para poder abalançar-me nas acções.
Já me atrevi num ETF mas não está a correr bem... Mas para aprender também é preciso errar.
Espero não dar informações erradas, mas depende se o fundo estiver cotado em dólares ou euros.
Ou seja:
Se o fundo estiver cotado em dólares:
Se o fundo estiver cotado em dólares, ao investirmos em euros temos de considerar duas variáveis.
Por um lado a valorização/desvalorização do(s) activo(s) subjacente(s) ao fundo;
Por outro lado a valorização/desvalorização do dólar face ao euro.
Neste momento, quem acredite que o dólar vai valorizar e que alguma commoditie vai valorizar, pode ganhar duplamente ao apostar no respectivo fundo.
Se o fundo estiver cotado em euros
Neste caso apenas valorizará/desvalorizará em função dos activos em que o fundo negoceie.
Pessoalmente prefiro os fundos cotados em euros porque apenas temos de "controlar" uma variável. Já os fundos cotados em dólares obrigam a fazer mais contas.
Por outro lado penso existirem fundos que fazem protecção cambial independentemente de estarem cotados em dólares.
Mas aí o ideal é investigar um fundo e estudá-lo bem antes de investir.
Na minha opinião, neste momento, cuidado com os fundos que invistam em energia.
Cumprimentos a todos e bons negócios,[/b]
Os fóruns são sempre óptimos pontos de discussão e espero poder aprender bastante aqui.
Invisto apenas em fundos de investimento muito por falta de conhecimentos e €€€€ para poder abalançar-me nas acções.
Já me atrevi num ETF mas não está a correr bem... Mas para aprender também é preciso errar.
Luis19 Escreveu:Foristas,
No caso dos fundos de investimento directamente relacionados com commodities, na vossa opinião qual influencia mais fortemente a valorização desses fundos, a valorização do preço dessas commodities ou a variação do par EUR/Dollar?
Espero não dar informações erradas, mas depende se o fundo estiver cotado em dólares ou euros.
Ou seja:
Se o fundo estiver cotado em dólares:
Se o fundo estiver cotado em dólares, ao investirmos em euros temos de considerar duas variáveis.
Por um lado a valorização/desvalorização do(s) activo(s) subjacente(s) ao fundo;
Por outro lado a valorização/desvalorização do dólar face ao euro.
Neste momento, quem acredite que o dólar vai valorizar e que alguma commoditie vai valorizar, pode ganhar duplamente ao apostar no respectivo fundo.
Se o fundo estiver cotado em euros
Neste caso apenas valorizará/desvalorizará em função dos activos em que o fundo negoceie.
Pessoalmente prefiro os fundos cotados em euros porque apenas temos de "controlar" uma variável. Já os fundos cotados em dólares obrigam a fazer mais contas.
Por outro lado penso existirem fundos que fazem protecção cambial independentemente de estarem cotados em dólares.
Mas aí o ideal é investigar um fundo e estudá-lo bem antes de investir.
Na minha opinião, neste momento, cuidado com os fundos que invistam em energia.
Cumprimentos a todos e bons negócios,[/b]
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Boas Tardes:
Antes de mais os meus cumprimentos a todos.
Esta é a primeira vez que participo neste forum.
tendo achado interessante este tema, aqui fica a minha contribuição:
Regra geral, grande parte dos fundos comercializados em Portugal, sejam nacionais ou internacionais, têm uma "dilação" de subscrição e de resgate, ou seja:
em regra a subscrição é feita num certo dia, mas o valor da unidade de participação que irá servir de ponto de partida apenas será o existente passado um ou dois dias da subscrição.
O mesmo se passa com o resgate, que será efectuado num certo dia, mas a liquidação efectiva (com a correspondente subida ou descida do valor da unidade de participação) apenas ocorrerá passado um mínimo de dois dias até um máximo de 5 dias.
Isto associado ao facto de as cotações que nos chegam, diariamente, não corresponderem às cotações desse dia, mas sim às cotações do dia anterior ou de dois dias antes, leva a que este produto não possa ser encarado, de forma alguma, como as acções ou até mesmo os ETFs.
Só este facto, por si só, impede, de imediato, a negociação em moldes idênticos às acções.
Mas como também os fundos de investimento são um produto bem diferente das acções, desde que se tenha consciência deste facto, não existirão problemas.
Para quem já negoceia em acções esta "limitação" certamente que não será agradável.
Para evitar este facto existem os ETFs, que são fundos cotados e que permitem a negociação em moldes idênticos aos das acções.
Os fundos de investimento serão, certamente, o meio mais adequado para quem se inicia no mundo dos investimentos.
Por um lado são de simples acesso e compreensão.
Permitem ainda "entrar" no mundo dos investimentos de modo a compreender os mercados, as suas evoluções, as suas características, o seu sentimento.
Permitem investir globalmente (tanto a nível geográfico, como sectorial).
Não necessitam de um acompanhamento diário (embora seja conveniente).
Por outro lado, permitem, com um reduzido investimento, começar neste fascinante mundo.
Digo com um reduzido investimento pelo seguinte:
Para se construir uma carteira de fundos, minimamente diversificada (aqui como nas acções isso também é importante), talvez € 5 000 sejam suficientes.
Já para construír uma carteira de acções, também minimamente diversificada, será necessário compôr um cabaz de 7 acções.
Tendo em conta que o investimento mínimo em cada papel deverá ser de, pelo menos, € 1 500 (de forma a que as comissões cobradas pelos bancos ou corretoras não "comam" os eventuais lucros), teremos um investimento inicial de € 10 500 (mais do dobro).
Nos fundos de investimento as comissões já estão englobadas na unidade de participação, pelo que o investidor nem sente o seu peso, ao passo que nas acções as comissões são determinantes.
Finalmente, também as acções exigem um conhecimento maior acerca do funcionamento dos mercados e das empresas em quem se aposta, conhecimento esse que não nasce com as pessoas mas que tem de se ir aprendendo. Ora, nada melhor para ir aprendendo do que os fundos. Aqui dou razão ao tiagoandre pois, certamente que muitas pessoas que começam nos fundos, inevitavelmente, acabam por ir parar às acções.
No meu caso, até já me sinto tentado a entrar nos ETFs e talvez, com uma carteira mais recheada e mais coragem, possa chegar às acções!!
Assim sendo, para ir apalpando o pulso ao mercado nada melhor do que começar pela "porta dos fundos"!!
Finalmente:
Em Bull Market tudo dá.
Em Bear Market é necessário fazer uma escolha refinada, sejam de acções, ETFs ou até mesmo fundos de investimento.
Obrigado a todos e bons negócios,
Antes de mais os meus cumprimentos a todos.
Esta é a primeira vez que participo neste forum.
tendo achado interessante este tema, aqui fica a minha contribuição:
Regra geral, grande parte dos fundos comercializados em Portugal, sejam nacionais ou internacionais, têm uma "dilação" de subscrição e de resgate, ou seja:
em regra a subscrição é feita num certo dia, mas o valor da unidade de participação que irá servir de ponto de partida apenas será o existente passado um ou dois dias da subscrição.
O mesmo se passa com o resgate, que será efectuado num certo dia, mas a liquidação efectiva (com a correspondente subida ou descida do valor da unidade de participação) apenas ocorrerá passado um mínimo de dois dias até um máximo de 5 dias.
Isto associado ao facto de as cotações que nos chegam, diariamente, não corresponderem às cotações desse dia, mas sim às cotações do dia anterior ou de dois dias antes, leva a que este produto não possa ser encarado, de forma alguma, como as acções ou até mesmo os ETFs.
Só este facto, por si só, impede, de imediato, a negociação em moldes idênticos às acções.
Mas como também os fundos de investimento são um produto bem diferente das acções, desde que se tenha consciência deste facto, não existirão problemas.
Para quem já negoceia em acções esta "limitação" certamente que não será agradável.
Para evitar este facto existem os ETFs, que são fundos cotados e que permitem a negociação em moldes idênticos aos das acções.
Os fundos de investimento serão, certamente, o meio mais adequado para quem se inicia no mundo dos investimentos.
Por um lado são de simples acesso e compreensão.
Permitem ainda "entrar" no mundo dos investimentos de modo a compreender os mercados, as suas evoluções, as suas características, o seu sentimento.
Permitem investir globalmente (tanto a nível geográfico, como sectorial).
Não necessitam de um acompanhamento diário (embora seja conveniente).
Por outro lado, permitem, com um reduzido investimento, começar neste fascinante mundo.
Digo com um reduzido investimento pelo seguinte:
Para se construir uma carteira de fundos, minimamente diversificada (aqui como nas acções isso também é importante), talvez € 5 000 sejam suficientes.
Já para construír uma carteira de acções, também minimamente diversificada, será necessário compôr um cabaz de 7 acções.
Tendo em conta que o investimento mínimo em cada papel deverá ser de, pelo menos, € 1 500 (de forma a que as comissões cobradas pelos bancos ou corretoras não "comam" os eventuais lucros), teremos um investimento inicial de € 10 500 (mais do dobro).
Nos fundos de investimento as comissões já estão englobadas na unidade de participação, pelo que o investidor nem sente o seu peso, ao passo que nas acções as comissões são determinantes.
Finalmente, também as acções exigem um conhecimento maior acerca do funcionamento dos mercados e das empresas em quem se aposta, conhecimento esse que não nasce com as pessoas mas que tem de se ir aprendendo. Ora, nada melhor para ir aprendendo do que os fundos. Aqui dou razão ao tiagoandre pois, certamente que muitas pessoas que começam nos fundos, inevitavelmente, acabam por ir parar às acções.
No meu caso, até já me sinto tentado a entrar nos ETFs e talvez, com uma carteira mais recheada e mais coragem, possa chegar às acções!!
Assim sendo, para ir apalpando o pulso ao mercado nada melhor do que começar pela "porta dos fundos"!!
Finalmente:
Em Bull Market tudo dá.
Em Bear Market é necessário fazer uma escolha refinada, sejam de acções, ETFs ou até mesmo fundos de investimento.
Obrigado a todos e bons negócios,
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Luis19,
Neste tópico
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=55284
tens uma discussão onde poderás ler sobre algumas particularidades dos fundos de investimento e dos ETF's.
Neste tópico
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=55284
tens uma discussão onde poderás ler sobre algumas particularidades dos fundos de investimento e dos ETF's.
"Live and learn!! Life's a lesson!!", DMX
Luis19 Escreveu:Foristas,
Tomei a liberdade de abrir um novo tópico com o objectivo de tentar perceber, através da partilha de opiniões / experiências o que vos motiva a subscrever Fundos de Investimento.
Considero os FI excelentes instrumentos de investimento num Bull Market, nomeadamente, para quem não tem muitos euros para investir. Penso ser melhor pegar em 10000 ou 20000 euros e comprar 2 ou 3 fundos
do que tentar fazer directamente um cabaz de acções.
Até Agosto de 2007 havia muitos fundos a dar 20, 30, 50% ao ano. Para quem não ambiciona mais, são um bom mecanismo. Até porque pode investir em acções de diferentes países/sectores.
No entanto, neste momento dos mercados, não acho que os fundos sejam adequados.
A meu ver têm dois grandes problemas:
1) o tempo que decorre entre a colocação da ordem de compra/venda e a sua execução.
2) as cotações só são actualizadas no dia seguinte
Isto diminui o tempo de resposta do investidor e por outro lado pode levar a algum desleixo no acompanhamento do investimento.
Uma alternativa aos fundos tradicionais são os exchange trade funds (ETF), são na mesma cabazes de acções, têm uma cotação em tempo real e são negociados como as acções, para além disso existem também ETF para shortar.
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- Registado: 5/2/2008 12:03
- Diversificação, diversificação, diversificação;
- diversificação, diversificação, diversificação
- facilidade de entrada e saída (ou seja, não há problemas de liquidez ou são menores do que detendo algumas acções menos líquidas);
- hipotese de escolha de sectores especificos de investimento sem que eu tenha que ter a expertise de fazer a escolha das acções (china, emergentes, mineiras, etc...)
- Em alguns casos, a gestão profissional é uma vantagem (mas até para se saber se efectivamente a gestão profissional bate o mercado, é preciso analisar e estudar cada um dos fundos - e não há garantia que o gestor se mantenha....)
há certamente muitos outros mas agora não me recordo deles! ah! diversificação!
- diversificação, diversificação, diversificação
- facilidade de entrada e saída (ou seja, não há problemas de liquidez ou são menores do que detendo algumas acções menos líquidas);
- hipotese de escolha de sectores especificos de investimento sem que eu tenha que ter a expertise de fazer a escolha das acções (china, emergentes, mineiras, etc...)
- Em alguns casos, a gestão profissional é uma vantagem (mas até para se saber se efectivamente a gestão profissional bate o mercado, é preciso analisar e estudar cada um dos fundos - e não há garantia que o gestor se mantenha....)
há certamente muitos outros mas agora não me recordo deles! ah! diversificação!
Fundos de Investimento - Porquê?
Foristas,
Tomei a liberdade de abrir um novo tópico com o objectivo de tentar perceber, através da partilha de opiniões / experiências o que vos motiva a subscrever Fundos de Investimento.
Quais os factores que têm em conta durante o processo de tomada de decisão?
- Sector envolvido?
- AT e/ou AF das empresas que constituem esse fundo de investimento?
- Conjuntura mundial?
- Gestão profissional dos fundos de investimento?
- Falta de tempo / paciência para gerir uma carteira de acções?
- Outros factores? Quais?
No caso dos fundos de investimento directamente relacionados com commodities, na vossa opinião qual influencia mais fortemente a valorização desses fundos, a valorização do preço dessas commodities ou a variação do par EUR/Dollar?
Tomei a liberdade de abrir um novo tópico com o objectivo de tentar perceber, através da partilha de opiniões / experiências o que vos motiva a subscrever Fundos de Investimento.
Quais os factores que têm em conta durante o processo de tomada de decisão?
- Sector envolvido?
- AT e/ou AF das empresas que constituem esse fundo de investimento?
- Conjuntura mundial?
- Gestão profissional dos fundos de investimento?
- Falta de tempo / paciência para gerir uma carteira de acções?
- Outros factores? Quais?
No caso dos fundos de investimento directamente relacionados com commodities, na vossa opinião qual influencia mais fortemente a valorização desses fundos, a valorização do preço dessas commodities ou a variação do par EUR/Dollar?
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