Grandes investidores viram costas a Israel

[EALM]

Bem...

Acho isso espantoso Luar Azul... Se calhar vou requisitar os teus serviços para análise de espectros.. Ok, mais a sério, não digo que não, às vezes há coisas na Natureza que não têm explicação fácil, pelo menos com o conhecimento actual, e não vou duvidar que possas sentir o que descreves.

Devo salientar-te no entanto que podes continuar a usar Wireless. Faz o teste com equipamento da norma 802.11a (o "a" é importante), pois esta norma usa os 5 GHz e não os 2.4 GHz. Esta frequência é muito pouco usada e é difícil encontrar equipamento, mas ele existe (no ebay por exemplo). A atenuação é brutal, o alcance é muito mais reduzido, logo também os tais potenciais efeitos.

Ok, mas surgiu-me uma questão: como distingues a radiação Wi-Fi (que trabalha na banda ISM dos 2.4 GHz) dos emissores caseiros de vídeo? e de alguns alarmes? e de câmaras de televigilância ? E equipamento científico e médico que usa essa banda ?
Para já não falar dos mesmíssimos portáteis que podes estar a usar actualmente, pois caso tenham Bluetooth emitem radiação nessa mesma banda. E ainda temos os telemóveis com buetooth também...

Isto tudo para dizer que... só vais conseguir estar livre de exposição a radiação se viveres... numa gaiola de Faraday.
Mas nem sequer é certo que isso te fizesse bem, pois como já disse atrás, o Homem evoluiu a receber doses de radiação em toda a faixa do espectro, quanto mais não seja através da Luz solar. Nós somos assim, estamos num Universo com essas coisas, e - sem duvidar que te possas sentir mal - tenho as minhas dúvidas que estejas livre de radiação quando pensas que estás...

Abraço,

[LuarAzul]

Bem, aqui posso falar por experiência própria.

Aqui há coisa de dois anos pusemos wi-fi cá em casa! Era excelente, net em todo o lado, com os portáteis de um lado para o outro (que saudades)! Ao fim de uns meses comecei a notar que andava sempre com stress, comecei a lembrar-me como era a casa ao princípio, parecia que havia um "silêncio" onde sabia bem pensar.

Ora, seria do wi-fi? Fui experimentar, desliguei o wi-fi - uahuu -, ao fim de um minuto ou dois, grande paz mental! e desligar o telefone sem fios ainda aumentou mais o silêncio (mas aqui a diferença foi menor). Resultado: desligando ambas as coisas o "silêncio" original voltou!

Felizmente não temos vizinhos com wi-fi. Entretanto já demos o nosso router e adaptadores. O pessoal que recebeu ficou contente, mas sempre que vou lá a casa sinto o desconforto.

Agora, isto depende mesmo muito de pessoa para pessoa, eu também me sinto esquisito com os micro-ondas. Já a minha Princesa não vê grande diferença em nada disto e, posso dizê-lo, ainda não conheci mais ninguém que me disses que se sentia verdadeiramente incomodado com estas radiações (acho que quando desligam é mais por medo que faça mal à saúde, etc - mas também é verdade que isto raramente calha em conversa).

Já agora devo dizer que também não gosto de relógios que façam barulho, daqueles transformadores com zunidos de 50 Hz, etc. Acho que o wi-fi tem uma influência ainda mais subtil do que qualquer uma destas coisas.

Agora, quando estamos a ler concentrados um texto (por exemplo numa biblioteca) aí de certeza que faz diferença a quem quer que seja capaz de se concentrar nas ínfimas subtilezas das meditações Cartesianas, ou de um livro do Tim Burton, por exemplo.

http://homepage.eircom.net/~sebulbac/burton/

Seria incapaz de trabalhar a sério numa biblioteca com wireless.

[silvaxico]

Alguém tem milho por aí?

Não. Tá caro pá. O milho agora é só pra gasoil

Este problema parece mais uma questão psiquica do que reais efeitos do Wireless. A cisma é a pior doença que existe.

Não digo que não, JAM, mas quem subscreve este alerta são vários cientistas...

O que tenho feito é reduzir a exposição dos meus filhos a telemóveis. Do Wi-Fi não me consigo livrar porque está em todo o lado... mas em casa estou a pensar manter tudo sem wireless (como é uma vivenda não tenho de levar com o wireless do vizinho de cima...)

[Sei lá]

Alguém tem milho por aí?

Não. Tá caro pá. O milho agora é só pra gasoil

Este problema parece mais uma questão psiquica do que reais efeitos do Wireless. A cisma é a pior doença que existe.

[silvaxico]

Parece relativamente fácil verificar se os vídeos são verdadeiros ou não.

Alguém tem milho por aí?

[charles]

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mais grave ainda

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/puEPl8wPXNE&hl=pt-br"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/puEPl8wPXNE&hl=pt-br" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="344"></embed></object>

[silvaxico]

Claro que faz mal. Penso que todos tentamos evitar respirar ar poluído. Mas quantos de nós evitamos os telemóveis?

Quantos de nós evitamos que os nossos filhos os utilizem?

Mais importante ainda: quem tem a certeza de que não fazem mal?

[redhot]

Então e os "tubos de escape" dos carros. Esse lixo venenoso que engolimos todos os dias, não causa mal estar a nínguêm?...

[silvaxico]

Isto não é Wi-Fi, mas é outra coisa que toda a gente acha que não faz mal...

Cientistas alertam para perigos dos telemóveis

Vinte cientistas de vários países lançaram hoje um alerta, na imprensa francesa, contra os perigos do uso de telemóveis. A proibição do uso dos aparelhos por crianças com menos de 12 anos a não ser em caso de emergência e utilização de sistemas de alta voz ou auriculares sem fios são algumas das recomendações.

O alerta, coordenado por David Servan-Schreiber, professor de psiquiatria na Universidade de Pittsburgh e conhecido pelo sucesso do seu livro «A Cura», de 2003, apresenta dez recomendações principais:

Aparelhos não devem ser usados por crianças com menos de 12 anos, a não ser em caso de emergência.

Aparelhos devem ser mantidos a pelo menos um metro do corpo, mesmo quando estão em repouso.

É aconselhado o uso do sistema de alta voz ou auriculares sem fios.

SMS são preferíveis à conversação porque a exposição e a proximidade ao telemóvel são menores.

Os cientistas afirmam-se de acordo no princípio de que se, por um lado, não está formalmente provado que o telemóvel é nocivo, por outro lado existe um risco de que ele favoreça o surgimento de cancro em caso de exposição a longo prazo.

«Estamos hoje na mesma situação que há 50 anos com o amianto e o tabaco. Ou não se faz nada e se aceita um risco ou se admite que há um leque de argumentos científicos inquietantes», afirma Thierry Bouillet, especialista em cancro no hospital Avicenne de Bobigny e signatário do alerta.

O documento inclui ainda nomes como Bernard Asselain, chefe do serviço de bioestatística do cancro no Instituo Curie, Franco Berrino, director do departamento de medicina preventiva do Instituto Nacional do Cancro de Milan, Thierry Bouillet, director do Instituto de Radioterapia do Hospital Avicenne de Bobigny, e Jacques Marilleau, engenheiro e antigo físico da Comissão de Energia Atómica.

Retirado de diariodigital.pt

[EALM]

Eu penso que estas notícias são sobretudo fruto de ignorância e de medo do desconhecido.

A radiação electromagnética funciona como os venenos/ antídotos. O que separa um do outro é a dose. Lembro por exemplo o caso da Luz, que é a onda electromagnética mais banal. Em doses moderadas é benéfica para a saúde, se exagerarmos pode provocar doenças. Mas há mais: desde o princípio do Universo que estamos a levar com radiação cósmica, em doses reduzidas claro, e até das rochas e de muitos elementos terrestres recebemos radiações de pequena escala todos os dias.

Mas gostava de tocar no tópico da psicose. Há uns anos um colega meu que trabalhava numa operadora nacional de comunicações móveis instalou um "site" em cima dum prédio, com antenas bem visíveis para toda a redondeza. Rapidamente começaram a chover telefonemas e reclamações sobre dores de cabeça dos vizinhos. Acontece que o "site" recém-instalado ainda nem tinha ligação eléctrica à EDP e portanto não estava a funcionar. Muitos mais casos como este aconteceram por essa Europa fora, e é muito difícil distinguir casos de sugestão de casos de verdadeira influência. Agora alguns pormenores técnicos:

A radiação diminui com o quadrado da distância. Pela lógica de quem se queixa, é muito mais perigoso falar com o telemóvel encostado à cabeça do que estar a 100m de uma Antena de um site. Afastar o telemovel da orelha de 1cm para 10cm reduz a energia recebida 100 vezes. Um telemóvel no maximo emite perto de 1 W. Um site 20W. Agora o mais engraçado:
- Estação de rádo local FM: 5000 a 25000 W
- Emissor de TV: 100 kW
- Emissor rádio AM: pode chegar aos 500 kW, existindo na Europa alguns de MegaWatts.
- Forno Microondas: 500 ~700W ou mais
- Router Wireless: máximo 0.1 W

Podem ver como há por aí fontes de sinal com potências muitíssimo maiores e não vejo ninguém queixar-se das radios locais...

Obviamente que a frequência também é um factor importante, sendo a radiação tanto mais energética quanto mais elevada for a frequência, sendo portanto menos problemáticas emissões de alta potência a menores frequências. Mas penso (isto ainda está em estudo) que o verdadeiro problema está na frequência de ressonância da molécula da água, à qual as moleculas reagem fazendo aquecer o corpo que constituem (principio dos formos microondas). Nesta frequência é preciso ter cuidado, já que o nosso corpo é constituido maioritariamente por àgua. Se não estou em erro essa frequência é 2.5 GHz.

O Wi-fi trabalha perto, nos 2.4 Ghz, mas como ja indiquei a potencia é muitissimo inferior (0.1 W vs 700W do Micro-ondas)
Já os telemóveis como sabem funcionam nos 900MHz e 1800 MHz.

Termino só com o exemplo do emissor de TV do Monte da Virgem em V.N. Gaia. O que criará maior campo naquela zona, um site de telemóvel com 20 W @ 900MHz ou o sinal de TV da SIC com 100 kW @ 720 MHz ?

Abraço,

[silvaxico]

Não nos podemos esquecer que os televisores estão presentes nos nossos lares há mais de 50 anos, emitem exactamente o mesmo tipo de radiação, e dos numerosos estudos já realizados ao longo deste tempo todo, nenhum, que me lembre, comprovou efeitos nefastos sobre a saúde dos utilizadores.

Não sei se o nível de radiação emitido por um televisor pode ser comparável ao de um router wi-fi. Dúvido que à noite, com a TV desligada, a radiação continue.

Com o Wi-Fi (que só agora está a ser massificado) teremos os nossos filhos a levar com radiação durante toda a noite... não é bem a mesma coisa.


Claro que isto pode ser apenas o normal medo do desconhecido, mas que a mim me faz alguma confusão, lá isso faz.

Um abraço

[Be Cool]

Silvaxico, o estudo que mencionei acima é apenas um entre vários que mostram que os níveis de radiação emitida pelos routers são bastante baixos.

É um facto que telemóveis e routers são dispositivos electrónicos muito recentes. Mas isso não significa que o efeito das suas radiações (electromagnéticas não ionizantes) não esteja já bastante estudado.

Não nos podemos esquecer que os televisores estão presentes nos nossos lares há mais de 50 anos, emitem exactamente o mesmo tipo de radiação, e dos numerosos estudos já realizados ao longo deste tempo todo, nenhum, que me lembre, comprovou efeitos nefastos sobre a saúde dos utilizadores.
Naturalmente, deveremos estar atentos e ter a certeza de que os níveis de radiação emitida não estão a ultrapassar os limiares indicados pela OMS. Mas só em situações de excepção é possível tal acontecer... e os aparelhos em causa estão muito longe disso.
...

[silvaxico]

Como todos nós, eu também não sei se o Wi-Fi faz mal. O problema é diferente do caso dos telemóveis, porque no caso do Wi-Fi, temos os emissores muito mais perto de nós.

Mas conheço vários informáticos que desligam o "sem fios" à noite, quando os filhos estão a dormir...

Como também tenho fios, estou na dúvida se vou ligar uma coisa dessas aqui em casa ou se vou espanhar mais fio pelas paredes. É que a existirem efeitos negativos para a saúde eles serão notados principalmente nos mais novos.

Já agora, quantos anos foram necessários para se conseguirem provar os efeitos negativos do tabaco?

Estas tecnologias novas não têm tempo de teste suficiente para se poder garantir que são seguras.

[Be Cool]

Diário Digital

15 de outubro de 2007 - 15.15 h

Um estudo conduzido por universidades inglesas e acompanhado por autoridades públicas inocentou o Wi-Fi.

Desde agosto deste ano, a radiação emitida por routers Wi-Fi tornou-se tema de debate público no Reino Unido.

A polémica começou quando o sindicato nacional do professores questionou a segurança dos routers, que estão presentes em mais de 80% das escolas britânicas.

Os professores argumentavam que não existia nenhum estudo sério sobre a segurança de espalhar routers sem fio nas escolas e não havia análises sobre o impacto da radiação destes sistemas eletrónicos sobre os estudantes e funcionários dos colégios.

Durante 45 dias, a Health Protection Agency, um órgão vinculado à Health Secretary (o equivalente ao ministério da Saúde), analisou os níveis de radiação dos equipamentos usados nas escolas do Reino Unido.

A conclusão do estudo afirma que os aparelhos são seguros e os níveis de radiação emitidos pelos routers são muito baixos, inferiores, por exemplo, à radiação emitida por telefones celulares.

Segundo a análise, as redes Wi-Fi emitem radiação muito abaixo do tolerável para seres humanos, de acordo com definições da International Commission on Non-Ionizing Radiation (ICNIRP)

O coordenador da pesquisa, o professor Jan Troop, anotou que todas as medições indicam que não há nenhuma evidência científica para banir as redes sem fio das escolas britânicas.

...

[MarcoAntonio]

Mas que disparate.

A ligação Wi-Fi já é utilizado há uma data de anos. É a primeira vez que ouço falar de "violentos sintomas de mal-estar"...

Não é estranho que tenham começado a fechar bibliotecas precisamente depois de um artigo num jornal francês sobre um suposto efeito de tonturas e etc?

As pessoas matutam sobre o efeito dos telemóveis, sobre o efeito do wi-fi e mais uma data de tretas.

Mas depois vão para a praia tostar ao sol até ficarem cor de chocolate e têm aparelhos em casa que emitem muito mais radiação que estes aparelhos das novas tecnologias. Nem é preciso pegar no exemplo de um micro-ondas. Basta pegar num banalíssimo televisor convencional de tubos de raios catódicos.

Enfim...

[blackjack_CALD]

Fara tao mal como as redes de telemoveis (muito mais potentes). Os srs da bilioteca tb querem desligar as redes moveis?

[silvaxico]

O Wi-Fi é daquelas coisas que ainda podemos controlar. Os trabalhadores daquela biblioteca de Paris conseguiram controlá-lo...

E eu que estava a pensar comprar um router wireless...

[vold]

nós tamos sempre a "levar" com ondas electromagnéticas seja pelas antenas, seja pelo wi-fi, seja pelo telemovel do vizinho ou pelo telefone portátil.

actualmente quem se preocupa com isso tem que eliminar quase toda a tecnologia que o rodeia, quem tem playstation3 nem pode usar os comandos sem fios

já agora, em relação a radiações, o que faz mal é olhar para o microondas. como emite todos os modos de radiação, independentemente da direcção em que olham, prejudica-vos os olhos. se meterem um ovo no microondas percebem porque, é mais ou menos o mesmo.

[silvaxico]

Uma biblioteca de Paris desligou o Wi-Fi.

Que não deve fazer bem acho que todos concordamos, mas se fizer mal... quase toda a gente leva com esta radiação todo o dia...


Retirado do diario.pt

Biblioteca de Paris desliga Wi-Fi devido a «mal-estar»

A biblioteca de Sainte-Geneviève, em Paris, decidiu desactivar, de modo permanente, o seu sistema Wi-Fi, após suspeitas de que os «violentos sintomas de mal-estar» por parte de um funcionário poderiam ter origem nos campos magnéticos da rede sem fios.

Esta é a quinta biblioteca a desligar o sistema wireless desde Dezembro, quando o jornal Le Monde publicou um artigo sobre o «mal do Wi-Fi», que, alegadamente relacionado com este método de comunicação, causava tonturas, náuseas, insónias, dores de cabeça e dores musculares.

Na Biblioteca de Sainte-Geneviève, em Place du Pantheon, os colaboradores entregaram uma petição à administração, exigindo, «para o mais breve possível», uma Comissão de Higiene e Segurança, com a presença do Inspector de Higiene e Segurança do Ministério da Educação Superior e Pesquisa, uma vez que o local pertence à Universidade Paris 3.